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COMO AGEM OS FARMACOS - RESUMO

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Resumo de farmacologia – 2 bimestre prova 1.
COMO AGEM OS FÁRMACOS: ASPECTOS MOLECULARES
Proteínas alvo dos fármacos: canais iônicos, enzimas e moléculas carreadoras.
Canal iônico: molécula proteica que forma um poro que atravessa a bicamada lipídica. Contem agua no seu interior, pode estar aberto ou fechado. Aberto propiciará a passagem de íons. 
Direção dos íons sempre será por transporte PASSIVO. (depende do gradiente de concentração e do gradiente elétrico – gradiente eletroquímico)
O tamanho do canal, o formato do canal iônico e a presença de carga elétrica dentro do canal geram uma certa SELETIVIDADE, o que os caracterizará como canais de cátions e canais de ânions.
Canais não seletivos de cátion e ânions passam qualquer íon daquele tipo.
Canal de ânion mais importante: Canal de CLORO. (É o ânion em maior quantidade no meio extra-celular)
Cloro = 
Potássio = 
Sódio = 
Cálcio = 
Os canais podem ser controlados por voltagem ou por ligantes. Uma célula sempre terá esses dois tipos de canais.
Canais controlados por voltagem: se abrem mediante a despolarização da membrana.
Canais controlados por ligantes: dependem de um ligante químico.
O canal controlado por ligante é ativado antes do canal controlado por voltagem. Ocorre a conexão de um elemento transmissor (como o Glutamato, por exemplo), e a abertura do canal controlado por ligantes, que permitirá a entrada de íons na célula (no caso do glutamato, íons de cálcio e de sódio). Assim, com a entrada desses íons, ocorre a despolarização da membrana, o que desencadeará a abertura dos canais controlados por voltagem, que se abrirão para maior entrada de íons que estavam entrando antes.
*GABA – neutrotransmissor que estimula o canal iônico de CLORO à se abrir. 
*Benzodiazepínicos: agonista alostérico que estimula a conectividade do neurotransmissor GABA com a célula.
Hiperpolarizar: quando o potencial de membrana está mais negativo que o potencial de membrana (por excesso de íons negativos dentro da mesma).
Interação direta: quando envolve o fármaco e o canal iônico para gerar uma resposta.
Interação indireta: quando depende-se de outros mensageiros químicos (principal: Proteína G).
Canais de Potássio ativados por excesso de íons de cálcio: Potássio é o íon em maior concentração no meio intracelular, logo, quando o canal de potássio se abre, o potássio sai. Um excesso de íons de cálcio no meio intracelular causa uma toxicidade excessiva na mesma, por despolarização excessiva na célula. Como o potássio também é positivo, a saída do potássio diminui a despolarização excessiva na mesma.
Canais de potássio sensíveis à pouco ATP intracelular: menos potássio dentro da célula faz com que a célula se torne mais polarizada, o que a deixa menos ativa. É o ideal em casos de pouco ATP na célula.
COC – Cicloxigenase. Impede que o ácido araquidônico se transforme em prostaglandina, o que impede o estímulo doloroso.
Inibição competitiva: o fármaco e o substrato competem pelo sítio ativo da enzima.
Inibição não-competitiva: o fármaco se ligará em um outro sítio na mesma enzima que o substrato se ligará. O fármaco age diretamente sobre a enzima, diminuindo a atividade da mesma.
Substrato análogo – ação do fármaco em agir semelhantemente a um substrato.
Metabólitos anômalos: metabólitos formados por substratos errados ligados a certas enzimas.
Moléculas transportadoras:
o O neurônio que libera acetilcolina (neurônio colinérgico) tem moléculas transportadoras para a captação do PRECURSOR desta, a ‘colina’. 
o Transporte associado à íons: no carreamento de íons para dentro da célula por difusão, ao íon se conectar à proteína carreadora, elementos com o GLUTAMATO, por exemplo, se conectam à sítios vizinhos da mesma proteína e são carreados juntamente aos íons pela proteína carreadora.
Tipos de receptores: 
RECEPTORES TIPO I
Receptor ionotrópico: canal iônico dependente de ligante.
É a resposta mais rápida que nós teremos.
Sítio de ligação voltada para o meio extracelular.
Alteram o potencial da membrana ao ponto da despolarização ou o reverso.
PROTEINOCINASES: Alteram a conformação do canal iônico, através da adição do fosfato (fosforilação) 
RECEPTORES TIPO II (Metabotrópicos).
resposta mais lenta.
Receptores de membrana acoplados à sistemas efetores por uma pt G. (antes gerar uma resposta eles se ligam a uma pt G).
A substância chega no receptor mas ele não gera uma resposta imediatamente, qdo ativado sofre alteração na forma, expondo um domínio de intracelular ligação a pt G. Uma vez ativada a pt G vai continuar a propagação da mensagem, ela vai atuar em enzimas ou CI para gerar a resposta, ou seja, resposta do tipo indireta.
Ex: receptores para vários hormônios; receptores muscarínicos da acetilcolina; receptores adrenérgicos; receptores de opióides; receptores de aa (GABAb, glutamato).
Estrutura Molecular:
1 única cadeia polipeptídica heptaelicoidal (atravessa a membrana da cél. Sete vezes na forma de alfa hélices).
Domínio de ligação extracelular: N terminal. (amino) – substância se liga.
Domínio de ligação intracelular: C terminal. (carboxi) – proteína G se liga.
As pt G englobam uma família de proteínas ancoradas a uma membrana da cél. Elas são 4 tipos. A função delas é atuar como transdutores celulares (propagar uma mensagem). Deve ser capaz de reconhecer um receptor metabotrópico ativado para então ela se ligar a ele , e qdo se liga tb é ativada, então ela começa a propagar uma mensagem para que seja gerada uma resposta. Resposta que envolve CI.
Qdo a pt G está em repouso ela está ancorada na superfície interna da membrana, juntamente com as três subunidades (alfa, beta e gama) + a molécula de GDP ligada a subunidade alfa. Essa é a sua característica de repouso.
Os alvos da pt G são as proteínas efetoras. (CI e enzimas).
Subs se liga ao receptor pelo dominio extracelular (n terminal) ativando este receptor. Ele então qdo ativado sofre alteração de formato para expor o dominio intracelular (c terminal) qdo a pt G vem e se liga ao receptor. Qdo ela se liga ela é ativada. Qdo ativada a molécula de GDP é liberada, e no lugar dela vai se ligar uma mol de GTP , qdo GTP se liga a subunidade alfa faz com que a pt G seja quebrada em duas partes (complexo alfaGTP e complexo betagama – sofrem difusão através da membrana e vão atuar em enzimas ou canais iônicos).
De acordo com o local em que a pt G atuar será a resposta.
Os 4 tipos de proteína G:
GS: ativa adenilato ciclase aumentando a formação de AMPc (mediador da informação) e ativa uma proteinacinase A.
GI: inibe adenilato ciclase, diminuindo a formação de AMPc.
GO: atua geralmente em canal de potássio (sai para meio extracelular e repolariza a célula). - betagama. E canais de cálcio.
GQ: ativa fosfolipase C formando Inositol Trifosfato e Diacilglicerol.
Alvos das proteínas G: adenilato ciclase; fosfolipase C, canais iônicos.
Dependendo da enzima ativada forma um tipo de segundo mensageiro.
AMPc: nucleotídeo sintetizado no interior da célula a partir do ATP por ação da enzima ancorada 
a membrana adenilato ciclase (ela hidrolisa ATP formando AMPc). Ativa proteinocinase A.
Inativação: fosfodiesterases (enzimas presentes no citoplasma da célula que hidrolisam o AMPc)
e proteínas presentes na membrana da célula (elas pegam o AMPc e transportam para fora da célula).
O AMPc regula mtos aspectos da função celular:
Enzimas do metabolismo energético.
Divisão e diferenciação celular.
Transporte de íons.
Canais iônicos.
Proteínas contráteis no músculo liso.
Proteinacinase ativa canal iônico ou enzima adicionando fosfato. Cinase sempre atua adicionando fosfato. Fosfatase retira fosfato.
SUBSTANCIA – RECEPTOR METABOTRÓPICO – PROTEINA Gs – ADENILATO CICLASE – AMPc – PROTEINACINASE A – CANAL IÔNICO – CANAL SE ABRE.

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