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CINÉTICA QUÍMICA Química das Transformações 1º Semestre 2016 Lei de Velocidade É uma relação matemática entre velocidade e concentração dos reagentes A → B + C v ∝ (PA) x (reações em fase gasosa) Para converter uma proporcionalidade (∝) numa igualdade (=), usa-se uma constante k é a constante de velocidade k é específica para cada reação k não depende da concentração dos reagents, mas depende da temperatura v ∝ [A]x v = k [A]x Ordens da Reação nas Leis de Velocidade Em geral, para uma reação a A + b B → x X com um catalisador C v = k [A]m[B]n[C]p m, n, e p são as ordens da reação com respeito a A, B e C, respectivamente, e NÃO TÊM RELAÇÃO COM OS COEFICIENTES ESTEQUIOMÉTRICOS a e b, a não ser em casos específicos m, n e p podem assumir valores inteiros (0, 1, etc.) ou fracionários. As ordens da reação devem ser determinadas experimentalmente A ordem global da reação é igual a m + n + p Variação da Concentração no Tempo Podemos obter a concentração de um dado reagente ou produto num dado instante, durante uma reação? Quanto tempo leva para um poluente decompor? Quanta penicilina sobrará em uma formulação após 1 ano na prateleira da farmácia? Com a ajuda da matemática podemos converter leis de velocidade em expressões que mostram a variação da concentração no tempo Variação da Concentração no Tempo A → B + C x]A[k t ]A[ v Transformação da lei de velocidade na equação de uma reta y = a + bx b é a inclinação da reta Métodos Há vários métodos para converter uma lei de velocidade numa expressão que nos forneça a variação da concentração no tempo Método do Isolamento Método das Velocidades Iniciais Método da Diferenciação Método da Integração Método da Integração Admite-se, previamente, uma ordem para a reação e integra-se a lei de velocidade. A seguir, verifica-se se os dados experimentais obedecem a lei integrada A → B + C Lei de velocidade: Variação infinitesimal de tempo: x]A[k t ]A[ v x]A[k dt ]A[d INTEGRAÇÃO Atribuição da ordem, por tentativa, (x = 0,1, 2, etc...) Teste para Ordem Zero A → B + C v = k [A]x, x = 0: 0]A[k dt ]A[d v dtk]A[d ]A[ 1 0 t 0 ]A[ ]A[ dtk]A[d t o [A] = [A]o – k t y = a - bx dtk]A[d )0t(k]A[]A[ ot 0 1 2 3 4 5 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 [A ]/m ol. L-1 tempo/s [A] = [A] o -kt inclinação reta = -0,1 mol.L -1 .s -1 =- k tempo/s [A]/mol.L-1 0 1,0 1 0,9 2 0,8 3 0,7 4 0,6 5 0,5 Com os dados experimentais, constrói-se um gráfico de [A] versus t.. Se for obtida uma reta, infere-se que a reação é de ordem zero com respeito ao reagente A. Por que? Dados Experimentais equação de uma reta kt]A[]A[ ot equação de uma reta Exemplo de Reação de Ordem Zero 2NH3 (g) → N2(g) + 3H2(g) [N H 3 ] tempo v = k [NH3] x, x = 0 0 3 3 ]NH[k dt ]NH[d v dtk]NH[d ]NH[ 1 30 3 t 0 ]NH[ ]NH[ 3 dtk]NH[d t3 o3 [NH3] = [NH3]o – k t y = a - bx dtk]NH[d 3 )0t(k]NH[]NH[ o33 Mas se... a variação experimental de A em função do tempo para a reação A → B + C não for linear? 0 1 2 3 4 5 6 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 [A ]/m ol. L-1 tempo/s Testa-se x = 1!! v = k [A]x, x = 1: 1]A[k dt ]A[d v dtk]A[d ]A[ 1 t 0 ]A[ ]A[ dtk]A[d ]A[ 1 o )0t(k]Aln[]Aln[ o equação de uma reta Dados Experimentais kt]Aln[]Aln[ o y = a - bx tempo/s [A]/mol.L-1 0 0,80 1 0,40 2 0,20 3 0,10 4 0,05 5 0,03 Teste de Reação de 1a Ordem A → B + C 0 1 2 3 4 5 -4 -3 -2 -1 0 ln[A]=ln[A] o -kt ln [A ] tempo/s ln[A] o inclinação reta = -0,69 s -1 = -k Tempo/s [A]/mol.L-1 ln[A] 0 0,8 -0,223 1 0,4 -0,916 2 0,2 -1,609 3 0,1 -2,303 4 0,05 -2,996 5 0,03 -3,507 0 0,8 -0,223 Dados Experimentais Com os dados experimentais, constrói-se um gráfico de ln[A] versus t.. Se for obtida uma reta, infere-se que a reação é de primeira ordem com respeito ao reagente A Exemplo de Reação de 1a Ordem 2N2O5 (g) → 4NO2(g) + O2(g) 0 10 20 30 40 50 60 0 10 20 30 [N 2O 5]/ mm ol. L-1 tempo/min kt]ONln[]ONln[ o5252 Tempo/min [N2O5]/mmol/L ln[N2O5] 0 30 3,401 10 16 2,7726 15 11,5 2,4423 20 8 2,0794 25 5 1,6094 30 4 1,3863 40 2 0,6931 0 10 20 30 40 50 60 -1 0 1 2 3 4 ln [N 2O 5] tempo/min ln[N 2 O 5 ] =ln[N 2 O 5 ] o -kt inclinação reta = -0,069 s -1 = -k v = k [N2O5] x=1 Não é uma reta! Reação de 1a Ordem kt]Aln[]Aln[ o kt o e]A[]A[ ⇨ Forma Linearizada ⇨ Forma Exponencial 0 1 2 3 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 k grande k = 5 s -1 k = 0,5 s -1 [A] /m ol. L-1 tempo/s k pequeno Tempo de Meia-Vida t1/2 ~13600 s t1/2 ~ 27200 s acetonitrilaisonitrila de metila T = 200 oC Tempo de Meia-Vida Reação de Ordem Zero t1/2 é o tempo que a concentração do reagente diminui para a metade do valor inicial [A]1/2 = ½[A]o Provar que para uma reação de ordem zero k2 ]A[ t o 2/1 Tempo de Meia-Vida – Reação de 1a Ordem t1/2 é o tempo que a concentração do reagente diminui para a metade do valor inicial [A]1/2 = ½[A]o Provar que para uma reação de 1a ordem k 5,0ln t 2/1 Exercício O cloreto de sulfurila, SO2Cl2, se decompõe por uma cinética de primeira ordem com k =2,81 x 10-3 min-1 a uma certa temperatura. (a) Determine a meia-vida para a reação. (b) Determine o tempo necessário para a concentração de uma amostra de SO2Cl2 decrescer a 10% de sua concentração inicial. (c)Se uma amostra de 14,0 g de SO2Cl2 for selada em um recipiente de reação de 2500 L e aquecida à temperatura especificada, que massa restará após 1,5 h? FAZER EM CASA! t1/2 = 247 min t10% = 819 min m = 10,9 g Reação de 2a Ordem 2NO2(g) → 4NO(g) + O2(g) v = k [NO2] x Se x ≠ 0 e x ≠ 1, Testar x =2!! 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 10 20 30 40 50 60 [N O 2 ]/m mo l.L -1 tempo/min 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 ln[ NO 2] tempo/min x ≠ 0 x ≠ 1 Reação de 2a Ordem A → B + C kt ]A[ 1 ]A[ 1 o (1 /[A ])/ L. mo l-1 tempo/s 1/[A] = 1/[A] o +kt inclinação reta = k (L.mol -1 .s -1 ) y = a + bx v = k [A]x, x = 2 2]A[k dt ]A[d v dtk]A[d ]A[ 1 2 t 0 ]A[ ]A[ 2 dtk]A[d ]A[ 1 o )0t(k ]A[ 1 ]A[ 1 o Equação de reta kt ]A[ 1 ]A[ 1 o Tempo de Meia-Vida – Reação de 2a Ordem t1/2 é o tempo que a concentração do reagente diminui para a metade do valor inicial, isto é, para [A]o/2 [A]1/2 = ½[A]o Provar que para uma reação de 2a ordem o]A[k 1 t 2/1 Variação da Concentração no Tempo Método da Integração A → B + C Variação da Concentração no Tempo x]A[kv Lei da velocidade x]A[k dt ]A[d v dtk]A[d ]A[ 1 x t o ]A[ ]A[ x dtk]A[d ]A[ 1 o Variação da Concentração no Tempo t o ]A[ ]A[ x dtk]A[d ]A[ 1 t o A → B + C xk[A] dt d[A] v Método da Integração - Sumário Ordem Zero 1a Ordem 2a Ordem Lei de velocidade Forma Integrada Meia-vida Unidades de k kv k[A]v 2k[A]v k2 ]A[ t o 2/1 o]A[k 1 t 2/1 k 5,0lnt 2/1 [A] = [A]o-kt ln[A] = ln[A]o-kt [A] -1= [A]o -1 + kt s-1mol L -1 s-1 L mol-1 s-1 Variação da Concentração no Tempo Método da Integração - Sumário 1/ [A ] tempo ln[ A] tempo [A ] tempo Ordem Zero 1a Ordem 2a Ordem Exercício Decaimentos radioativos são sempre processo de 1a ordem 3H → -1 0e + 3He t1/2 = 12,3 anos Partindo de 1,50 mg de trítio, quanto restará após 49,2 anos? trítio elétron hélio Desafio Entregar em 14/06/2016 Empregando os dados experimentais abaixo, determinar a ordem da a constante de velocidade da mesma, construindo gráficos NO2 (g) → NO(g) + O2(g) Tempo/s [NO2]/mol.L -1 0 0,3000 5,0 0,0197 10,0 0,0100 15,0 0,0070 20,0 0,0052 25,0 0,0041 30,0 0,0035 Construa seus Gráficos Aqui!
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