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Apostila_QAG2 (1) 2022-1 (4)

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Prévia do material em texto

PROCEDIMENTOS PRÁTICOS 
 
 
 
QUÍMICA ANALÍTICA GERAL EXPERIMENTAL 
2022 
 
 
 
 
 
2 
 
Informações Gerais 
Preparação para laboratório 
• O aluno receberá o cronograma das aulas experimentais 
• Leia com antecedência o roteiro da aula a ser realizada 
Instruções para as aulas de laboratório 
O aluno deverá portar os seguintes materiais obrigatórios para frequentar as 
aulas práticas: 
• Avental 
• Caderno de laboratório 
• Roteiro do experimento a ser executada no dia 
As aulas práticas serão desenvolvidas por equipes de até 3 integrantes. Siga o 
roteiro do experimento, tomando todas as precauções para evitar acidentes, e tente 
aproveitar o máximo para desenvolver sua técnica e habilidade. 
 
AO FINAL DA AULA, DESCARTE EM RECIPIENTE ADEQUADO OS RESÍDUOS E LAVE 
TODA A VIDRARIA. EM GERAL, A VIDRARIA PODE SER LAVADA COM DETERGENTE E 
ESCOVA APROPRIADA. CONFIRA O MATERIAL UTILIZADO E RECOLOQUE EM SUAS 
BANDEJAS. LEMBRE-SE QUE ESTE MATERIAL SERÁ UTILIZADO POR SEU GRUPO AO 
LONGO DE TODO O SEMESTRE. 
Cuidados a serem observados no laboratório 
• Ao chegar ao laboratório lembre-se que este é um local de trabalho 
onde o cuidado e atenção são requisitos fundamentais para evitar 
acidentes. 
• Utilize sempre um avental, de preferência de algodão (os tecidos 
sintéticos podem grudar na pele, quando inflamados) e de manga 
comprida (para uma maior proteção). Evite usar shorts, bermudas, 
saias, sandálias ou chinelos; a pele fica melhor protegida com calças 
compridas e sapato ou tênis fechado. 
• Cabelos compridos deverão ser presos, para evitar o risco de se 
incendiarem quando próximos de um bico de gás. 
• Faça apenas as experiências indicadas. Caso tenha interesse em outras 
experiências, consulte o seu professor. EXPERIÊNCIAS NÃO 
AUTORIZADAS SÃO PROIBIDAS. 
• Comunique seu professor sobre qualquer acidente, por menor que seja. 
• Tenha cuidado com os materiais inflamáveis. Qualquer incêndio deve 
ser combatido imediatamente. Dessa forma, na primeira vez que entrar 
no laboratório procure se familiarizar com a localização dos extintores 
de incêndio, chuveiros, etc. 
3 
 
• Não jogue produtos ou soluções na pia ou no lixo. Descarte os resíduos 
conforme os procedimentos indicados pelo professor. 
• Leia com atenção o rótulo de qualquer frasco antes de usá-lo. Leia duas 
vezes para ter certeza de que pegou o frasco certo. Anote no Caderno 
de Laboratório os dados constantes nos rótulos dos reagentes. 
• Nunca use as espátulas de um frasco em outro para evitar 
contaminações. 
• Se um ácido ou outra solução em uso for derramado lave o local 
imediatamente com bastante água. Chame imediatamente o professor. 
• Não toque com os dedos os produtos químicos nem prove qualquer 
droga ou solução. 
• Não é recomendável tentar sentir o odor de uma substância. 
Entretanto, desde que o professor assim o permita, traga com as mãos 
pequenas porções do vapor em sua direção. 
• Deixe qualquer objeto quente esfriar por bastante tempo. Lembre-se 
que a aparência do objeto quente ou frio é a mesma. 
Manuseio de Produtos Químicos 
1. Nunca manuseie produtos sem o uso de equipamento de segurança 
adequado para cada caso. 
2. Esteja sempre consciente do procedimento a ser realizado. 
3. Comunicar qualquer acidente ou irregularidade ao seu superior. 
4. Não pipetar, principalmente, líquidos cáusticos ou venenosos com a 
boca. Use os aparelhos apropriados. 
5. Nunca armazenar produtos químicos em locais impróprios. 
6. Não fumar nos locais de estocagem e no manuseio de produtos 
químicos. 
7. Não transportar produtos químicos de maneira insegura, 
principalmente em recipientes de vidro e entre aglomerações de 
pessoas. 
8. Ler o rótulo antes de abrir a embalagem. 
9. Verificar se a substância é realmente aquela desejada. 
10. Considerar o perigo de reação entre substâncias químicas e utilizar 
equipamentos e roupas de proteção apropriadas. 
11. Abrir as embalagens em área bem ventilada. 
12. Tomar cuidado durante a manipulação e uso de substâncias químicas 
perigosas, utilizando métodos que reduzam o risco de inalação, ingestão 
e contato com pele, olhos e roupas. 
13. Fechar hermeticamente a embalagem após a utilização. 
14. Não comer, beber ou fumar enquanto estiver manuseando substâncias 
químicas. 
4 
 
15. Lavar as mãos e as áreas expostas regularmente. 
16. Tratar dos derramamentos utilizando métodos e precauções 
apropriadas para as substâncias perigosas. 
 
O trabalho num laboratório químico só é efetivo quando realizado conscientemente e 
com compreensão da sua teoria. Além disso, toda atividade experimental requer que o 
experimentador SEJA CUIDADOSO E ESTEJA ATENTO. Mesmo um experimento 
aparentemente inofensivo, pode resultar em consequências sérias quando planejado 
de maneira imprópria. 
 
LIMPEZA E AFERIÇÃO DE MATERIAL DE VIDRO VOLUMÉTRICO 
 Todo material de vidro utilizado em análise quantitativa deve estar 
rigorosamente limpo. Lave o material com água e detergente, enxágue 
exaustivamente com água de torneira e finalize a lavagem com porções de água 
destilada (5 a 10 mL). Se ainda for observada a presença de gordura (pequenas 
gotículas de água nas paredes), ou outro resíduo visualmente perceptível, trate o 
material com potassa-alcoólica 10%. Muito cuidado no manuseio deste material de 
limpeza é altamente corrosivo. Utilize a potassa alcoólica somente após o material 
estar previamente lavado com água e detergente, e escoado ao máximo. Nunca 
adicionar potassa alcoólica a um recipiente sujo. Jamais pipetar solução de limpeza 
aspirando com a boca. 
 Após período de contato, retorne completamente a potassa alcoólica para o 
seu frasco original. Lave o material com água corrente, seguida com água destilada. 
 Materiais volumétricos não devem ser secos em estufa. A secagem da pipeta 
deve ser feita por sucção a vácuo (trompa d'água). 
PESAGEM EM BALANÇAS ANALÍTICAS 
 As balanças analíticas são balanças de precisão que permitem a determinação 
de massas com erro absoluto na ordem de 0,1 mg. Por se tratar de instrumentos 
delicados e caros, seu manejo envolve a observância dos seguintes cuidados gerais: 
1. As mãos do operador devem estar limpas e secas. 
2. Durante as pesagens as portas laterais devem ser mantidas fechadas. 
3. Destravar e travar (inclusive a meia trava) com movimentos lentos; iniciar as 
pesagens com destravamento parcial (meia trava). 
4. Nunca pegar diretamente com os dedos o objeto que se vai pesar. Conforme o 
caso, usar uma pinça ou uma tira de papel impermeável. 
5. Nunca colocar ou retirar massas do prato sem antes ter travado a balança; retornar 
os pesos a zero e descarregar imediatamente a balança após a pesagem. 
5 
 
6. Para sucessivas pesagens no decorrer de uma análise, usar sempre a mesma 
balança. 
7. O recipiente e/ou a substância pesados devem estar em equilíbrio térmico com o 
ambiente. 
 
Uso da Balança1 
1. Coloque o recipiente no centro do prato da balança. 
2. Tare 2 o recipiente a receber a amostra. 
3. Coloque a amostra no recipiente e meça a massa resultante. 
 
Observações: 
1. Você pode encontrar mais informações sobre Balanças nas referências bibliográficas 
(especialmente Baccan et al, Química Analítica Quantitativa Elementar). Leia esse 
material, principalmente a respeito de balanças eletrônicas, que serão usadas nesta 
UC. 
2. Tarar significa zerar a balança mesmo com um peso colocado em seu prato. A 
balança eletrônica que você usará no curso faz isso automaticamente, selecionando o 
botão TARE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
AFERIÇÃO DE MATERIAL VOLUMÉTRICO 
 
Aferição de balão volumétrico de 100 mL 
Utilize a balança semi-analítica. Estando o balão limpo evite pegá-lo diretamente 
com as mãos. Após estar completamente seco, deve-se fechá-lo e sem tocá-lo 
diretamente com as mãos deve-se pesá-lo. Anota-se a massa. Complete o volume dobalão volumétrico com água destilada até o seu menisco. O balão preenchido deve ser 
pesado, anota-se a massa e a temperatura da água. O volume do balão é calculado por 
meio da multiplicação da massa de água obtida pelo fator de conversão tabelado 
correspondente à temperatura de trabalho. A aferição do material deve ser em 
triplicata, obtendo um desvio padrão dos volumes corrigidos menor ou igual a 0,08 mL. 
 
Aferição de pipeta de 10 mL 
 Utilize a balança analítica. A pipeta previamente limpa deve ser preenchida por 
aspiração com água destilada e o volume acertado pelo menisco; a extremidade deve 
ser limpa com papel absorvente. A pipeta deve ser esvaziada controlando-se a vazão 
cuidadosamente. O volume de água deve ser recolhido em béquer de 100 mL, 
previamente limpo e pesado em balança analítica. 
 O escoamento da pipeta no béquer deve ser efetuado controlando-se a vazão, 
considerando um tempo de escoamento de no mínimo: 30 segundos. A quantidade de 
líquido restante na ponta da mesma não deve ser soprada para o interior do 
recipiente. Em seguida pesa-se o conjunto béquer + água. A aferição do material deve 
ser feita em triplicata, obtendo um desvio padrão dos volumes corrigidos menor ou 
igual a 0,02 mL. 
 
Aferição da bureta 
Utilize a balança analítica. Feita a limpeza como descrito anteriormente, complete o 
volume da bureta tendo como referência o traço correspondente ao zero. Verifique a 
ausência de bolhas de ar na região da válvula, na ponta de escoamento da bureta. Se 
houver bolhas, elimine as mesmas mediante escoamento de líquido. Realinhe o nível 
na marca de zero. Deixe escoar lentamente a água da bureta num béquer de 100 mL 
previamente pesado. Faça a primeira medida com escoamento de 20 mL de água 
destilada, pese o béquer+água. Posteriormente repita o procedimento, fazendo no 
intervalo de 20 a 40 mL. É recomendável fazer cada medida em triplicada, obtendo um 
desvio padrão dos volumes corrigidos menor ou igual a 0,02 mL (0-20mL) e 0,03 mL 
(20-40mL). 
 
 
 
7 
 
Tratamento de dados 
 Os volumes de água descritos nas vidrarias serão tratados como “volume 
aparente” (ou nominal). O volume real é obtido em função da densidade e da variação 
de temperatura. Os pesos respectivos aos volumes de água medidos são calculados 
por: 
Massa de água = (massa do béquer + água) – (massa do béquer) 
Volume real = massa de água x fator de correção 
Erro = volume real – volume aparente 
Volume ocupado por 1,000 g de Água a várias temperaturas 
(D. Skoog e colaboradores, Fundamentos de Química Analítica, 1ª edição Pioneira Thonsom, 2006) 
 
 
8 
 
TITULAÇÃO 
 
Observações Gerais: 
• Providencie a limpeza adequada de sua bureta. Quando a bureta não está muito 
suja, o uso de detergente é suficiente. Em seguida, enxágue com água corrente e, 
posteriormente, água destilada. Manipule a bureta com cuidado! 
• Torneiras com êmbolo de vidro esmerilhado devem ser lubrificadas com graxa ou 
pasta de bureta, que não deve ser colocada em excesso. Desmonte a torneira para 
lubrificar. 
• Após a limpeza, lave a bureta com um pequeno volume da solução que será 
utilizada (inclusive a parte posterior à torneira) e descarte esse volume de lavagem. 
Verifique se não há vazamento. Nunca inicie uma titulação se a bureta estiver 
vazando. 
• Preencha a bureta com a solução que será utilizada, inclusive a parte posterior à 
torneira. Verifique se não há bolhas. Se houver, remova-as. Acerte o volume no 
ponto zero pela parte inferior do menisco para soluções transparentes; para soluções 
fortemente coloridas, considere pela parte superior. 
• No caso de titulação de soluções, retire uma alíquota da amostra 
HOMOGENEIZADA usando a PIPETA VOLUMÉTRICA previamente calibrada e transfira 
para um erlenmeyer. 
• No caso de titulação de amostra sólida, a massa recomendada deve ser medida 
em BALANÇA ANALÍTICA, usando um vidro de relógio ou o próprio erlenmeyer. Junte 
água para dissolução do sólido, quando este já estiver no erlenmeyer. 
• COLOQUE O INDICADOR quando for recomendado. Em alguns casos é necessário 
colocar um fundo branco sob o erlenmeyer para facilitar a visualização. 
• Comece a adição da solução da bureta no erlenmeyer de forma LENTA e contínua. 
Mantenha o erlenmeyer SOB AGITAÇÃO observando, cuidadosamente, o aspecto do 
material no erlenmeyer. 
• Interrompa a adição de solução quando ocorrer a VIRAGEM DO INDICADOR. Este 
é o PONTO FINAL da titulação. 
• Anote o VOLUME DO PONTO FINAL com precisão adequada. 
• Calcule a concentração do analito (na unidade solicitada), seguindo a PROPORÇÃO 
ESTEQUIOMÉTRICA DA REAÇÃO. Não calcule a média dos dados. Calcule o resultado 
médio. 
 
 
 
 
9 
 
TITULAÇÃO ÁCIDO-BASE: DETERMINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE HCl E 
ÁCIDO ACETILSALICÍLICO 
 
Preparação e padronização de solução de hidróxido de sódio 0,1 mol/L 
Prepare 500 mL de uma solução 0,1 mol/L de NaOH e transfira para frasco plástico 
previamente limpo e seco. O frasco deve ser rotulado com identificação da solução, do 
grupo, turma, curso e data. Deve-se ressaltar que, como a solução de NaOH será 
padronizada, os erros relativos à imprecisão volumétrica das vidrarias usadas podem 
ser, neste caso, desprezados. 
Proceda à padronização da solução de NaOH com o padrão primário 
hidrogenoftalato de potássio (biftalato de potássio, KHC8H4O4) já previamente 
dessecado em estufa a 120C até peso constante. A massa utilizada de 
hidrogenoftalato de potássio deve ser adequada para um volume gasto de titulante de 
aproximadamente 20 mL. Transfira para um erlenmeyer de 125 mL e adicione cerca de 
25 mL de água. Após dissolução, adicione 3 gotas de solução indicadora de 
fenolftaleína e titule com a solução de NaOH 0,1 mol/L até aparecimento de coloração 
rósea clara. Faça o procedimento em triplicata. 
 
Determinação da concentração de HCl 
Pipetar 10 mL do ácido clorídrico e transferir para um balão volumétrico de 100 mL, 
completar o volume com água e homogeneizar. Retirar uma alíquota de 10 mL desta 
solução e transferi-la para uma segunda diluição em balão volumétrico de 100 mL, 
completar o volume com água e homogeneizar. Retirar uma alíquota de 20 mL desta 
última solução e transferir para erlenmeyer de 250 mL e adicionar 20 mL de água 
destilada e 4 gotas do indicador ácido-base. Titular com solução de hidróxido de sódio, 
previamente padronizada, até a viragem do indicador. 
 Com os dados obtidos calcular a concentração de HCl em mol/L. Faça o 
procedimento em triplicata. 
 
Determinação de ácido acetilsalicílico (AAS) em medicamento 
Pese o comprimido de AAS (adulto). Coloque-o em um gral e triture-o com 
auxílio de um pistilo. Transfira todo o conteúdo da amostra para o erlenmeyer de 125 
mL e adicione 20 mL de etanol. Agite para dissolver. Em seguida, adicione cerca de 10 
mL de água destilada e 4 gotas do indicador ácido-base. Titule com solução de 
hidróxido de sódio, previamente padronizada, até a viragem do indicador. Calcule a 
massa (em mg) de AAS presente no comprimido. Faça o procedimento em triplicata. 
 
10 
 
Todas as titulações devem ser feitas em triplicata. Quando o resultado de uma 
replicata for claramente discrepante dos outros dois, uma quarta replicata deve ser 
feita e o dado discrepante rejeitado. 
 
TITULAÇÃO ÁCIDO-BASE: DETERMINAÇÃO DA ACIDEZ TOTAL EM 
VINAGRE (CONDUTOMÉTRICA) 
 
Para o dia: TRAZER PAPEL MILIMETRADO 
 
A condutância da solução deve ser acompanhada no decorrer da titulação e o 
ponto final da titulação verificado graficamente (na intersecção dos dois segmentos da 
reta). O volume do ponto final permite o cálculo da concentração de ácido acético na 
amostra. Para facilitar a observação dos pontos estequiométricos das titulações, 
deve-se registrar, durante a titulação, as leituras em um gráfico de condutância 
corrigida contra volume do titulante. A condutância corrigida é obtida pela 
multiplicação da condutância pelofator (V+v)/V, onde V é o volume inicial e v é o 
volume do titulante adicionado. De um modo geral, a titulação pode ser 
interrompida após se obter 4 ou 5 pontos além do ponto estequiométrico. O aluno 
deverá trazer o papel milimetrado para a confecção deste gráfico. Esta titulação 
deve ser feita apenas uma vez. 
 
Calibração do condutivímetro 
Antes de realizar a análise da amostra faça a calibração do condutivímetro, como 
segue: 
- Verifique a conexão da célula condutométrica ao condutivímetro; 
- Ligue o condutivímetro e lave a célula com água destilada; 
- Mergulhe a célula na solução eletrolítica padrão; 
- Siga as instruções de calibração do display do equipamento corretamente; 
- Anote a constante experimental da célula condutométrica; 
- Verifique a calibração do aparelho até que a leitura corresponda à condutividade da 
solução padrão (146,9 µS/cm); 
 
Preparo de amostra e determinação 
Pipete 10 mL da amostra para um balão volumétrico de 100 mL e completar com água. 
Transfira 20 mL desta última solução para um béquer de 250 mL, completando o 
volume da célula para 100 mL usando água destilada. Introduza no béquer a célula 
condutométrica e a barra magnética. Titule a amostra com solução de NaOH 0,1 mol/L 
adicionando-se incrementos idênticos de 0,5 mL do titulante. Meça a condutância da 
solução após cada adição da solução do titulante. Construir o gráfico de condutância 
11 
 
corrigida versus volume do titulante. Calcule a concentração de ácido acético presente 
na amostra. Este procedimento será realizado apenas uma vez. 
 
Cond. Corrigida= Condut. medida x (V+v) /V] 
Observação: medir o volume inicial 
 
DETERMINAÇÃO POTENCIOMÉTRICA DA CONCENTRAÇÃO DE ÁCIDO 
FOSFÓRICO EM COCA-COLA 
 
Para o dia: TRAZER PAPEL MILIMETRADO 
 
O teor ácido de muitos alimentos e bebidas contribui significativamente para o seu 
gosto. Refrigerantes geralmente contêm quantidades variáveis de ácidos diversos, que 
dão aos refrigerantes seu sabor azedo. Nos produtos de cola, estes ácidos são 
predominantemente ácido carbônico e ácido fosfórico. O limite máximo permitido 
pela legislação é de 0,06 g de H3PO4 em 100 mL de refrigerante. 
Qualquer ácido que tem mais de um próton ionizável é chamado de poliprótico. O 
ácido fosfórico é um ácido fraco, poliprótico, que sofre as seguintes reações na 
presença de uma base forte: 
H3PO4(aq) + NaOH(aq) H2O(l) + NaH2PO4(aq) 
H2PO4-(aq) + NaOH(aq) H2O(l) + Na2HPO4(aq) 
HPO42-(aq) + NaOH(aq) H2O(l) + Na3PO4(aq) 
Reação global: 
H3PO4(aq) + 3 NaOH(aq) H2O(l) + Na3PO4(aq) 
Em que: pK1 = 2,12; pK2 = 7,20 e pK3 = 12,3 
Neste experimento será realizada uma titulação para determinar a 
concentração de ácido fosfórico em Coca-Cola. Antes da titulação, o gás carbônico 
deve ser removido. 
 
Calibração do potenciômetro 
Antes de realizar a análise da amostra faça a calibração do potenciômetro, como 
segue: 
- Verifique a conexão de vidro ao potenciômetro; 
- Ligue o potenciômetro e deixe estabilizar durante 15 minutos; 
- Lave o eletrodo com água destilada e enxugue-o com papel absorvente (cuidado: 
membrana sensível); 
- Siga as instruções de calibração do display do equipamento corretamente; 
- Introduza o eletrodo na solução tampão de pH=7,0; 
12 
 
- Lave novamente o eletrodo e o introduza na solução tampão de pH=4,0; 
- Anote a porcentagem em relação ao slope do eletrodo; 
- Efetue a calibração do aparelho até que a leitura corresponda ao pH das soluções 
tampão. 
 
Preparo de amostra e determinação 
Pipetar 100mL da amostra e transferir para um béquer de 250 mL (onde se 
encontra uma barra magnética). Introduzir no béquer o eletrodo de vidro previamente 
calibrado e a barra magnética. Titular a amostra com solução de NaOH padronizada 
adicionando-se incrementos idênticos de 0,5 mL do titulante. Meça o valor do pH da 
solução após cada adição do titulante (espere o potenciômetro estabilizar por 10 
segundos a cada leitura). Construa o gráfico de pH x volume do titulante, faça o gráfico 
com a primeira e segunda derivada. Esse procedimento deverá deve ser feito apenas 
uma vez. 
 
ATENÇÃO: TOME CUIDADO COM O BULBO DO ELETRODO, DEVIDO AO MOVIMENTO 
DA BARRA MAGNÉTICA. NÃO DEIXE A BARRA MAGNÉTICA ENCOSTAR-SE AO BULBO. 
 
EXPERIMENTOS QUALITATIVOS: PRECIPITAÇÃO (Cl-, Br- e I-) 
 
Parte 1: Estudo comparativo das reações dos ânions com H2SO4 
(Obs.: utilize sais na forma de sódio ou potássio) 
 
Procedimento: 
1. Prepare dois tubos de ensaio com uma pequena quantidade do sal do ânion 
desejado (obs.: pequena quantidade = ponta de espátula); 
2. Adicione em um dos tubos de 3 a 6 gotas de H2SO4 diluído. No outro tubo adicione 
de 3 a 6 gotas de H2SO4 concentrado. 
3. Observe. 
4. Aqueça brandamente, e com muito cuidado, os dois tubos de ensaio. 
5. Observe. 
 
Anote observações em relação à liberação de gás, colorações, cheiro, etc. e 
preencha as reações na Tabela 1. Em caso de liberação de gás nas etapas 3 (a frio) 
e/ou 5 (sob aquecimento): 
 
1. Utilize papel indicador para avaliar a natureza do gás gerado. Não se esqueça de 
umedecer o papel com água antes; 
2. Aproxime do gás liberado um bastão de vidro úmido com NH4OH (conc.). Para 
umedecer o bastão você pode adicionar uma gota da solução desejada na ponta da 
bagueta. Escreva a reação envolvida. 
13 
 
Exemplo: NaCl(s) + H2SO4 X e X + NH4OH (conc.) 
 
Tabela 1. Reações dos sais dos ânions com H2SO4 
Ânion Reações 
Cl- 
KCl + H2SO4 (dil.) 
KCl + H2SO4 (conc.) 
Br- 
KBr + H2SO4 (dil.) 
KBr + H2SO4 (conc.) 
I- 
KI + H2SO4 (dil.) 
KI + H2SO4 (conc.) 
 
Parte 2: Estudo comparativo das reações dos ânions com Ag+ 
(Obs.: utilize sais na forma de sódio ou potássio em HNO3(dil.)) 
 
Procedimento: 
1. Prepare uma solução do ânion desejada. Alternativamente, pode-se utilizar uma 
solução pronta do kit-reagentário (5 a 10 gotas); 
2. Adicione de 3 a 6 gotas de HNO3 (dil.); 
3. Adicione de 3 a 6 gotas de AgNO3. Escreva as reações para os ânions (Tabela 2); 
4. Divida o precipitado em 4 tubos (tubo 1, tubo 2, tubo 3 e tubo 4); 
5. Deixe o tubo 1 descansar exposto a luz (fotólise) e observe; 
6. Ao tubo 2 adicione (NH4)2CO3 gota a gota. Aqueça e observe. 
7. Ao tubo 3 adicione NH4OH (solução concentrada ou diluída) gota a gota e observe; 
14 
 
8. Ao tubo 4 adicione Na2S2O3 gota a gota e observe. (Obs.: ao trabalhar com S2O32-, 
esteja ciente que este reagente se decompõe facilmente em meio ácido. Adicione o 
S2O32- e faça a observação imediatamente). 
9. Escreva as reações na tabela abaixo. 
 
Tabela 2. Reações dos sais dos ânions com AgNO3 
Ânion Reação 
Cl- 
NaCl + AgNO3 
 
 
Br- 
NaBr + AgNO3 
 
 
I- 
NaI + AgNO3 
 
 
 
Tabela 3. Teste de solubilidade 
Ânion Reações 
Cl- 
Fotólise (precipitado em repouso e exposto a luz): 
 
 
Solubilidade em (NH4)2CO3 (sob aquecimento): 
 
 
Solubilidade em NH4OH (conc.) e Solubilidade em NH4OH (dil.) 
 
 
Solubilidade em Na2S2O3: 
 
 
Br- 
Fotólise (precipitado em repouso e exposto a luz): 
 
 
Solubilidade em (NH4)2CO3 (sob aquecimento): 
 
 
15 
 
Solubilidade em NH4OH (conc.) e Solubilidade em NH4OH (dil.) 
 
 
Solubilidade em Na2S2O3: 
 
 
I- 
Fotólise (precipitado em repouso e exposto a luz): 
 
 
Solubilidade em (NH4)2CO3 (sob aquecimento): 
 
 
Solubilidade em NH4OH (conc.) e Solubilidade em NH4OH (dil.): 
 
 
Solubilidade em Na2S2O3: 
 
 
 
DETERMINAÇÃO DE CLORETO POR TITULAÇÃO POR PRECIPITAÇÃO 
 
Nesse experimento é preciso utilizar água desionizada (Milli-Q)! 
 
Padronização de solução de AgNO3 (Método de Mohr) 
 Padronize uma solução de 0,05 mol/L de AgNO3 previamente preparada. 
 Pese em balança analítica cerca de 0,08 g de NaCl e transfira quantitativamente 
para o erlenmeyer. A seguir, adicione 25 mL de água desionizada e 1 mL (~5 gotas) de 
solução indicadora de K2CrO4 a 5% (m/v). Titule lentamente, utilizando um fundo 
branco, com soluçãode AgNO3 sob agitação constante, até que a cor vermelha que se 
forma por adição de cada gota comece a desaparecer mais lentamente. Isto significa 
que a maior parte do cloreto precipitou. Continue a adição gota a gota até que ocorra 
uma fraca, mas distinta mudança de cor. Esta cor levemente marrom-avermelhada 
deve persistir após agitação rápida. Se o ponto final for ultrapassado aparecerá uma 
cor marrom-avermelhada forte. Faça o procedimento uma única vez. Para os cálculos 
considere a média da concentração de todos os grupos da sala. 
 Determine o branco com outro erlenmeyer com a adição de 1 mL do indicador e 
igual volume de água utilizada anteriormente. Adicione solução titulante até atingir 
semelhante coloração da titulação anterior. A correção do branco, que não deve 
exceder 0,1 mL de nitrato de prata, é deduzida do volume de nitrato de prata gasto na 
16 
 
titulação. Este branco é realizado devido à presença de cloreto na água utilizada para o 
preparo do procedimento. 
 
Padronização de solução de KSCN (Método de Volhard) 
 Padronize uma solução de 0,05 mol/L de KSCN previamente preparada. 
Use a solução de nitrato de prata 0,05 mol/L já preparada e padronizada. Transfira 
com uma pipeta 20 mL de AgNO3 0,05 mol/L em erlenmeyer, adicione 5 mL de ácido 
nítrico 6 mol/L e 1 mL da solução indicadora de Fe3+. Titule esta solução com KSCN. 
Produz-se, inicialmente, um precipitado branco leitoso. Cada gota adicionada produz 
uma turbidez marrom-avermelhada que desaparece rapidamente com agitação. É 
essencial manter agitação vigorosa durante a titulação para obter resultados corretos. 
Faça o procedimento uma única vez. Para os cálculos considere a média da 
concentração de todos os grupos da sala. 
 
Determinação de cloreto (Método de Volhard) 
Transfira uma alíquota de 10 mL de soro para um erlenmeyer. Em seguida, transfira 
para o mesmo erlenmeyer 20 mL da solução padrão de AgNO3 0,05 mol/L, adicione 5 
mL de ácido nítrico 6 mol/L e 1 mL (~5 gotas) da solução indicadora de Fe3+. Titule esta 
solução com KSCN. Produz-se, inicialmente, um precipitado branco leitoso. Cada gota 
adicionada produz uma turbidez marrom-avermelhada que desaparece rapidamente 
com agitação. É essencial manter agitação vigorosa durante a titulação para obter 
resultados corretos. Faça o procedimento em triplicata. 
 
Todas as titulações devem ser feitas em triplicata. Quando o resultado de uma 
replicata for claramente discrepante dos outros dois, uma quarta replicata deve ser 
feita e o dado discrepante rejeitado. 
 
EXPERIMENTOS QUALITATIVOS: ÓXIDO-REDUÇÃO 
 
Parte 1: Comportamento de haletos frente a água de cloro e peróxido de hidrogênio 
 
Procedimento: 
1. Prepare uma solução do ânion desejada (Br- e I-). Alternativamente, pode-se utilizar 
uma solução pronta do kit-reagentário (5 gotas); 
2. Adicione H2SO4 (dil.) até meio ácido (medir o pH). Agite a solução após a adição de 
cada gota; 
3. Adicione CHCl3 (ca. 2 mL) e agite a solução; 
17 
 
4. Adicione água de cloro (ou solução de NaClO) gota a gota até o excesso, agitando a 
solução. 
5. Repita os itens 1 a 3 e adicione H2O2 gota a gota o excesso, agitando a solução. 
6. Escreva as equações. 
7. Misture Br- (5 gotas) e I- (2 gotas) e faça o ensaio. 
 
Tabela 1. Reações de Br- e I- com água de cloro 
Ânion Reação 
Br- NaBr + Cl2  
Em excesso de Cl2: 
I- NaI + Cl2  
Em excesso de Cl2: 
Br- e I- 
 
Tabela 2. Reações de Br- e I- com H2O2 
Ânion Reação 
Br- NaBr + H2O2  
Em excesso de H2O2: 
I- NaI + H2O2  
Em excesso de H2O2: 
Br- e I- 
 
Parte 2: Comportamento de KMnO4 frente ao iodeto e peróxido de hidrogênio 
 
Procedimento: 
1. Prepare um tubo de ensaio com uma solução contendo permanganato de potássio. 
A solução pode ser preparada a partir do sal ou pode ser utilizada solução do kit-
reagentário (3 a 6 gotas); 
2. Condicione o meio, usando H2SO4(dil) e NaOH(dil). Verifique o pH. 
3. Adicione gota a gota KI. 
4. Repita os itens 1 e 2 e adicione H2O2 gota a gota. 
 
Tabela 3. Reações de permanganato com H2O2 e KI. 
Reação Meio ácido Meio neutro 
(levemente ácido) 
Meio básico 
H2O2 + MnO4- 
 
18 
 
 
Parte 3: Comportamento de K2Cr2O7 frente ao peróxido de hidrogênio 
Procedimento: 
1. Prepare dois tubos de ensaio com solução contendo dicromato de potássio. A 
solução pode ser preparada a partir do sal ou pode ser utilizada solução do kit-
reagentário (3 a 6 gotas); 
2. Condicione o meio, usando H2SO4(dil). Verifique o pH. 
3. Em um dos tubos adicione algumas gotas de éter. 
4. Adicione gota a gota H2O2. 
 
Tabela 4. Reação do H2O2 com dicromato 
 
TITULAÇÃO DE ÓXIDO-REDUÇÃO: DETERMINAÇÃO DE H2O2 EM SOLUÇÃO 
COMERCIAL 
 
Preparação e padronização de solução de KMnO4 0,02 mol/L 
Pese a quantidade necessária de permanganato de potássio e transfira para um 
béquer. Adicione 300 mL de água, cubra o béquer com vidro de relógio e aqueça a 
solução, mantendo em ebulição suave por 15 a 30 minutos. Deixe esfriar até 
temperatura ambiente, filtre e colete a solução em frasco de vidro âmbar limpo. 
Pese em balança analítica cerca de 0,25g de oxalato de potássio previamente seco 
diretamente em erlenmeyer e dissolva-o com cerca de 35 mL de água destilada. 
 
ATENÇÃO: anote exatamente a massa pesada. Adicione 15 mL de H2SO4 3,0 mol/L e 
titule a solução com KMnO4 0,02 mol/L. Com bureta adicione 90 a 95% da quantidade 
necessária de KMnO4, sob agitação lenta. Se necessário, aqueça suavemente o 
erlenmeyer a 55-60oC para acelerar a reação. Use um fundo branco para que haja 
contraste, adicionando o KMnO4 até o aparecimento de coloração levemente rósea, 
I- + MnO4- 
 
Reação Meio ácido Meio ácido na presença de éter 
H2O2 + Cr2O72- 
19 
 
persistente por uns 30 segundos, mesmo após o aquecimento suave. Faça o 
procedimento em triplicata. 
 
Análise de H2O2 pelo método visual 
 Transfira uma alíquota de 10,0 mL da solução mãe de peróxido de hidrogênio para 
balão de 100 mL. Desta solução diluída, transfira 10 mL para um erlenmeyer e adicione 
aproximadamente 25 mL de água destilada e 25 mL de H2SO4 3,0 mol/L. Titule com 
solução padronizada de KMnO4 0,02 mol/L até o aparecimento de coloração 
levemente rósea, persistente por uns 30 segundos. Faça o procedimento em triplicata. 
 
Todas as titulações devem ser feitas em triplicata. Quando o resultado de uma 
replicata for claramente discrepante dos outros dois, uma quarta replicata deve ser 
feita e o dado discrepante rejeitado. 
 
EXPERIMENTOS QUALITATIVOS: ÓXIDO-REDUÇÃO E COMPLEXAÇÃO 
(ALUMÍNIO, CROMO, COBALTO, FERRO, MANGANÊS E NÍQUEL) 
 
Parte 1: Comportamento dos cátions frente à base forte (NaOH) 
(Obs.: utilize sais na forma de cloreto ou nitrato, e em alguns casos, sulfato – Fe2+). 
Muitos sais apresentarão hidratados) 
 
Procedimento: 
1. Prepare um tubo de ensaio com uma solução contendo o cátion de interesse. A 
solução pode ser preparada a partir de sais na forma descrita acima e, 
alternativamente, podem ser utilizadas soluções do kit-reagentário (5 a 10 gotas); 
2. Adicione NaOH gota a gota até a precipitação; 
3. Adicione excesso de NaOH e observe. Obs.: em alguns casos ocorre a dissolução; 
 
Tabela 1. Reações de Fe3+; Fe2+; Cr3+; Al3+; Ni2+; Co2+ e Mn2+ com NaOH 
Cátion Reação 
Fe3+ 
 
 
Fe2+ 
 
 
 
Cr3+ 
 
 
Al3+ 
 
 
20 
 
Ni2+ 
 
 
Co2+ 
 
 
Mn2+ 
 
 
 
4. Adicione aos dois tubos H2O2. 
5. Aqueça a solução até eliminar todo o excesso de H2O2. Tome cuidado com a geração 
dos vapores. 
6. Adicione HCl(dil.) em um dos tubos. No outro tubo adicione H2SO4 (dil.). 
7. Observe e anote o resultado obtido. 
 
Tabela 2. Teste de solubilidade 
Cátion Reação 
Fe3+ 
HCl(dil.) 
H2SO4 (dil.). 
Fe2+ 
 
HCl(dil.) 
H2SO4 (dil.). 
Cr3+ 
 
HCl(dil.) 
H2SO4 (dil.). 
Al3+ 
 
HCl(dil.) 
H2SO4 (dil.). 
Ni2+ 
 
HCl(dil.) 
H2SO4 (dil.). 
Co2+ 
 
HCl(dil.) 
H2SO4 (dil.). 
Mn2+ 
 
HCl(dil.) 
H2SO4(dil.). 
 
Parte 2: Comportamento dos cátions frente à base fraca (NH4OH) 
(Obs.: utilize sais na forma de cloreto ou nitrato, e em alguns casos, sulfato – Fe2+). 
Muitos sais apresentarão hidratados) 
 
Procedimento: 
1. Prepare um tubo de ensaio com uma solução contendo o cátion de interesse. A 
solução pode ser preparada a partir de sais na forma descrita acima e, 
alternativamente, podem ser utilizadas soluções do kit-reagentário (5 a 10 gotas); 
21 
 
2. Adicione NH4OH gota a gota até a precipitação; 
3. Adicione excesso de NH4OH e observe. Obs.: em alguns casos ocorre a dissolução. 
 
Tabela 3. Reações de Fe3+; Fe2+; Cr3+; Al3+; Ni2+; Co2+ e Mn2+com NH4OH 
Cátion Reação 
Fe3+ 
 
 
 
Fe2+ 
 
 
 
Cr3+ 
 
 
Al3+ 
 
 
Ni2+ 
 
 
Co2+ 
 
 
Mn2+ 
 
 
4. Adicione aos dois tubos H2O2. 
5. Aqueça a solução até eliminar todo o excesso de H2O2. Tome cuidado com a geração 
dos vapores. 
6. Adicione HCl(dil.) em um dos tubos. No outro tubo adicione H2SO4 (dil.). 
7. Observe e anote o resultado obtido. 
 
Tabela 4. Teste de solubilidade 
Cátion Reação 
Fe3+ 
HCl(dil.) 
H2SO4 (dil.). 
Fe2+ 
 
HCl(dil.) 
H2SO4 (dil.). 
Cr3+ 
 
HCl(dil.) 
H2SO4 (dil.). 
Al3+ 
 
HCl(dil.) 
H2SO4 (dil.). 
Ni2+ 
 
HCl(dil.) 
H2SO4 (dil.). 
Co2+ HCl(dil.) 
22 
 
 H2SO4 (dil.). 
 
Parte 3: Provas específicas 
 
Co2+ 
(Obs.: utilize sais na forma de cloreto ou nitrato) 
 
1 - Tiocianato de amônio (SCN-) em meio ácido 
Procedimento: 
1. Prepare um tubo de ensaio com uma solução contendo Co2+. A solução pode ser 
preparada a partir do sal na forma de cloreto ou nitrato e, alternativamente, pode ser 
utilizada solução do kit-reagentário (5 a 10 gotas); 
2. Adicione três gotas de HCl(dil.); 
3. Adicione SCN- em excesso; 
4. Adicione acetona; 
5. Observe e anote o resultado obtido. 
 
Tabela 5. Reação de Co2+ com SCN-- em meio ácido 
Cátion Reação 
 
Co2+ 
 
Ni2+ 
(Obs.: utilize sais na forma de cloreto ou sulfato) 
 
1 -Dimetilglioxima (DMG) 
Procedimento: 
1. Prepare três tubos de ensaio com uma solução contendo Ni2+. A solução pode ser 
preparada a partir do sal na forma de cloreto ou sulfato e, alternativamente, pode ser 
utilizada solução do kit-reagentário (5 a 10 gotas); 
2. Mantenha o pH da solução entre 5 e 10; 
3. Adicione aos três tubos DMG e observe; 
4. Adicione ao precipitado do Tubo 1HCl(dil.), ao precipitado do Tubo 2 NH4OH em 
excesso e ao precipitado do Tubo 3 NaOH em excesso. 
 
Tabela 7. Reação de Ni2+ com DMG 
Cátion Reação 
 
Ni2+ 
23 
 
Fe3+ 
(Obs.: utilize sal na forma de cloreto) 
 
1 - Tiocianato de amônio (SCN-) em meio ácido 
Procedimento: 
1. Prepare um tubo de ensaio com uma solução contendo Fe3+. A solução pode ser 
preparada a partir do sal na forma de cloreto e, alternativamente, pode ser utilizada 
solução do kit-reagentário (5 a 10 gotas); 
2. Adicione três gotas de HCl(dil.); 
3. Adicione SCN- em excesso e observe; 
4. Adicione uma ponta de espátula de NaF(s); 
5. Observe e anote o resultado obtido. 
 
Tabela 8. Reação de Fe3+ com SCN- em meio ácido 
Cátion Reação 
 
Fe3+ 
 
2 - Identificação de Fe3+ e Co2+ em mesma solução 
 
Procedimento: 
1. Prepare um tubo de ensaio com uma solução contendo Fe3+ e Co2+. A solução pode 
ser preparada a partir dos sais na forma de cloreto e, alternativamente, podem ser 
utilizadas soluções do kit-reagentário (5 a 10 gotas); 
2. Adicione três gotas de HCl(dil.); 
3. Adicione SCN- em excesso e observe; 
4. Adicione uma ponta de espátula de NaF(s) e observe; 
5. Adicione acetona e observe. Anote o resultado obtido. 
 
3 - Ferrocianeto de potássio 
Procedimento: 
1. Prepare dois tubos de ensaio com uma solução contendo Fe3+. A solução pode ser 
preparada a partir do sal na forma de cloreto e, alternativamente, pode ser utilizada 
solução do kit-reagentário (5 a 10 gotas); 
2. Adicione [Fe(CN)6]4-; 
3. Observe; 
4. Adicione em dos tubos HCl(dil.). No outro tubo adicione NaOH; 
5. Observe e anote o resultado obtido. 
Tabela 9. Reação de Fe3+ com SCN- em meio ácido 
Cátion Reação 
 
24 
 
Fe3+ 
 
Fe2+ 
(Obs.: utilize sal na forma de sulfato) 
 
1 - Ferricianeto de potássio 
Procedimento: 
1. Prepare dois tubos de ensaio com uma solução contendo Fe2+. A solução pode ser 
preparada a partir do sal na forma de sulfato e, alternativamente, pode ser utilizada 
solução do kit-reagentário (5 a 10 gotas); 
2. Adicione [Fe(CN)6]3-; 
3. Observe; 
4. Adicione em dos tubos HCl(dil.). No outro tubo adicione NaOH; 
5. Observe e anote o resultado obtido. 
 
Tabela 10. Reação de Fe2+com SCN- em meio ácido 
Cátion Reação 
 
Fe2+ 
 
2 -Tiocianato de amônio 
Procedimento: 
1. Prepare um tubo de ensaio com uma solução contendo Fe2+. A solução pode ser 
preparada a partir do sal na forma de sulfato e, alternativamente, pode ser utilizada 
solução do kit-reagentário (5 a 10 gotas); 
2. Adicione SCN-; 
3. Observe e anote o resultado obtido. 
 
Tabela 11. Reação de Fe2+com SCN- 
Cátion Reação 
 
Fe2+ 
 
Mn2+ 
(Obs.: utilize sal na forma de cloreto ou sulfato) 
 
1 -Persulfato de amônio ou potássio - (NH4)2S2O8 
Procedimento: 
25 
 
1. Prepare um tubo de ensaio com uma solução contendo Mn2+. A solução pode ser 
preparada a partir do sal na forma de cloreto ou sulfato e, alternativamente, pode ser 
utilizada solução do kit-reagentário (5 a 10 gotas); 
2. Acidifique a solução com H2SO4 (dil.). 
ATENÇÃO: Por que não pode ser utilizado HCl? 
3. Aqueça a solução; 
4. Observe e anote o resultado obtido. 
ATENÇÃO: se nada for observado, adicione algumas gotas de AgNO3. A prata agirá 
como catalisador. 
 
Tabela 12. Reação de Mn2+com (NH4)2S2O8 
Cátion Reação 
 
Mn2+ 
 
Cu2+ 
(Obs.: utilize sal na forma de cloreto ou sulfato) 
 
1 – Iodeto de potássio 
Procedimento: 
1. Prepare um tubo de ensaio com uma solução contendo Cu2+. A solução pode ser 
preparada a partir do sal na forma de cloreto ou sulfato e, alternativamente, pode ser 
utilizada solução do kit-reagentário (5 a 10 gotas); 
2. Adicione gota-a-gota iodeto de potássio (ou uma ponta de espátula do sólido) 
3. Observe. 
4. Adicione excesso de tiossulfato de sódio. 
5. Observe e anote o resultado obtido. 
 
Tabela 13. Reação de Cu2+ 
Cátion Reação 
 
Cu2+ 
 
2 - Ferrocianeto de potássio 
Procedimento: 
1. Prepare dois tubos de ensaio com uma solução contendo Cu2+. A solução pode ser 
preparada a partir do sal na forma de cloreto ou sulfato e, alternativamente, pode ser 
utilizada solução do kit-reagentário (5 a 10 gotas); 
2. Adicione [Fe(CN)6]4-; 
3. Observe; 
4. Adicione em um dos tubos amônia. No outro tubo adicione NaOH; 
26 
 
5. Observe e anote o resultado obtido. 
 
Tabela 14. Reação de Cu2+ 
Cátion Reação 
 
Cu2+ 
 
Al3+ 
(Obs.: utilize sais na forma de cloreto ou nitrato) 
 
1–Fosfato de sódio 
Procedimento: 
1. Prepare dois tubos de ensaio com uma solução contendo o cátion de interesse. A 
solução pode ser preparada a partir de sais na forma descrita acima e, 
alternativamente, podem ser utilizadas soluções do kit-reagentário (5 a 10 gotas); 
2. Adicione aos dois tubos Na2HPO4 gota a gota até a precipitação; 
3. Aqueça a solução brandamente; 
4. Adicione HCl(dil.) em dos tubos. No outro tubo adicione ácido acético (HAc) (dil.). 
7. Observe e anote o resultado obtido. 
 
Tabela 15. Reação de Al3+ 
Cátion Reação 
 
Al3+ 
 
TITULAÇÃO DE COMPLEXAÇÃO 
DETERMINAÇÃO DE CÁLCIO NA CASCA DE OVO E MAGNÉSIO EM LEITE DE MAGNÉSIA 
 
Preparação e padronização de solução de EDTA 0,01 mol/L 
Pese a quantidade necessária do sal sódico de EDTA (Na2H2Y.2H2O) para fazer 250 
mL de solução. Inicialmente, adicione cerca de 50 mL de água até dissolução e, depois, 
complete o volume com água destilada. 
Pese com exatidão em balança analítica cerca de 0,12 g de carbonato de cálcio, 
previamente seco, e transfira para um balão volumétrico de 100 mL. Adicione 3 mL de 
HCl 1,0 mol/L(ou adicione até completa dissolução), homogeneize e complete o 
volume com água. Transfira 25 mL desta solução para um erlenmeyer e junte 25 mL de 
água. Neutralize a solução com NaOH 1,0 mol/L e adicione 2 mL de solução tampão 
NH3/NH4+. Acrescente uma ponta de espátula do indicador Negro de eriocromo T (~2 
gotas) e titule com EDTA. Faça o procedimento em triplicata. 
 
27 
 
Determinação de cálcio 
 Separe dos ovos apenas a casca (a clara e a gema devem ser desprezadas). Retire 
qualquer resíduo orgânico. Lave as cascas cuidadosamente com água e deixe secar ao 
ar por vários dias em um recipiente tampado ou em estufa a 110 oC por cerca de 1-2 
horas. Triture em almofariz até se obter um pó fino. Pese entre 0,03 e 0,04 g do pó 
triturado da casca de ovo (balança analítica). Transfira para um erlenmeyer e suspenda 
com aproximadamente 10 mL de H2O. Adicionar 3 mL de HCl 1,0 mol/L e aqueça 
brandamente até a fervura. Acrescente cerca de 25 mL de água destilada e mantenha 
sob ebulição até a completa dissolução da amostra. Resfrie, neutralize com solução de 
NaOH 1,0 mol/L, adicione 7,5 mL de solução tampão amônia (pH 10) e uma ponta de 
espátula de indicador eriocromo-T. Titule com solução padrão de EDTA 0,01 mol/L até 
que a cor da solução mude de vermelho para azul puro. Faça a titulação em triplicata. 
 
Todas as titulações devem ser feitas em triplicata. Quando o resultado de uma 
replicata for claramente discrepante dos outros dois, uma quarta replicata deve ser 
feita e o dado discrepante rejeitado. 
 
Determinação de magnésio 
Agite vigorosamente o frasco de leite de magnésia. Pese imediatamente, com o 
auxílio de um conta-gotas, não mais que 0,5 g (com exatidão) da amostra em um 
erlenmeyer de 125 mL. Adicione algumas gotas de HCl concentrado (apenas o 
necessário para completa dissolução). Adicione 2 mL de solução tampão amônia (pH 
10). Coloque uma gota do indicador eriocromo-T. Titular com solução padrão de EDTA 
0,01 mol/L até que a cor da solução mude de vinho para azul. Repita o procedimento 
pelo menos mais duas vezes. A diferença entre as concentrações das duplicatas não 
deve ultrapassar uma relação de 3:1000. O resultado final deverá ser expresso na 
relação massa/volume de hidróxido de magnésio no leite de magnésia Dados: d (leite 
de magnésia) = 2,38 g/mL 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
1. D. Harris, Análise Química Quantitativa, 6ª edição, LTC, 2003. 
2. D. Skoog e colaboradores, Fundamentos de Química Analítica, 1ª edição Pioneira 
Thonsom, 2006. 
3. J. Mendham e colaboradores, Vogel - Análise Química Quantitativa, 6ª edição, LTC, 
2002. 
28 
 
4. N. Baccan e colaboradores, Química Analítica Quantitaiva Elementar, 3ª edição, 
Edgard Blucher, 2001. 
5. G. D. Christian, Analytical Chemistry, 6th edition, John-Wiley & Sons, 2003. 
http://search.barnesandnoble.com/booksearch/results.asp?ATH=Gary+D.+Christian

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