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TUTELA Nadinne Callou, Me. CONCEITO “Encargo ou munus conferido a alguém para que dirija e administre os bens do menor de idade que não incide no poder familiar do pai ou da mãe.” (PEREIRA, Caio Mário) ESPÉCIES 1.Testamentária 1729 e 1730,CC Testamento, codicilo ou qq outro “doc. autêntico” (escritura pública, escrito particular) Ao tempo da morte, pai c/ poder familiar Sob condição, ou a termo E se pai nomeia um e mãe outro? 2. Legítima 1731,CC Parentes consanguíneos do menor 3. Dativa 1732, 1733, CC Caráter subsidiário Pessoa idônea Residente no domicílio do tutelado Irmãos órfãos: um só tutor (preferencialmente) INCAPAZES DE EXERCER A TUTELA 1735,CC Pessoa que não tenha livre administração bens Pessoa cujos interesses colidam com o do menor Inimigo pais/menor e pessoa excluída Pessoa condenada por crime patrimonial ou contra os costumes Pessoa que exerça função pública incompatível c/ boa adm. da tutela ESCUSAS VOLUNTÁRIAS 1736,CC Mulheres casadas > 60 anos Já tem sob sua autoridade 3 filhos Impossibilitados por enfermidade Habitar longe do lugar onde deva ser exercida a tutela Que já exerçam tutela/curatela Militares em serviço MANIFESTAÇÃO DO TUTELADO CC, 1740: recomenda após a nomeação ECA, 28 §1º: “sempre que possível, a criança ou adolescente deverá ser previamente ouvido e sua opinião devidamente considerada” REMUNERAÇÃO Regra: remuneração proporcional aos bens administrados 1752,CC Exceção: gratuita, “menores abandonados” 1734,CC GARANTIA DA TUTELA Termo especificado dos bens/valores, ainda que dispensado pelos pais Se patrimônio considerável caução Facultativa pelo juiz Dispensa reconhecida idoneidade tutor PROTUTOR 1742,CC Pessoa física ou jurídica Funções: Auxilia o juiz Fiscaliza atuação do tutor Informa ao juiz qualquer descuido ou malversação dos bens Gratificação (1752, §1º) Possibilidade de delegação parcial (1742) Aprovação do juiz A pessoa física ou jurídica Lugar distante domicílio EXERCÍCIO DA TUTELA Controle preventivo e repressivo pelo juiz Restrições ATOS RESTRIÇÃO 1747 não precisa de autorização judicial 1748 precisa de autorização judicial 1749 não podem ser praticados, ainda que com autorização 1. EM RELAÇÃO À PESSOA DO TUTELADO 1740,CC Assistência, educação, direção moral do pupilo Reclamar ao juiz que seja corrigida educação menor Outros deveres que normalmente competem aos pais, ouvindo, se for o caso, o tutelado Representar ou assistir o tutelado 2. EM RELAÇÃO AOS BENS DO TUTELADO SEM NECESSIDADE DE AUTORIZAÇÃO PRÉVIA DO JUIZ 1747,CC Administração e conservação Receber rendas, pensões e quantias devidas ao menor Alienar bens do menor destinados [naturalmente] a venda Arrendar bens de raiz COM NECESSIDADE DE AUTORIZAÇÃO PRÉVIA DO JUIZ 1748,CC Pagar dívidas do menor Aceitar heranças, legados ou doações, ainda que com encargos Transigir Vender móveis e imóveis de conservação dispendiosa/inconveniente Propor ações e defender o menor ATOS QUE NÃO PODEM SER PRATICADOS (NUNCA) 1749,CC Adquirir bens do tutelado Dispor dos bens do tutelado a título gratuito Constituir-se cessionário de crédito / direito em face do tutelado AÇÃO DE NOMEAÇÃO DO TUTOR 759/763, CPC Jurisdição voluntária Cumulação com pedido de destituição de poder familiar Compromisso 32, ECA Ouvida do tutelado, sempre que possível 28, §1º ECA 1745,CC Caução se: Patrimônio considerável Tutor não reputado pessoa idônea CESSAÇÃO 1763 e 1764,CC CESSA PARA O TUTELADO Maioridade/emancipação Sujeição 1ª poder familiar CESSA PARA O TUTOR Expirar o termo Sobrevir escusa legítima (1736 e 1738,CC) Remoção / Destituição Automática (92, CP) Perdas e danos Infração administrativa (249,ECA) Fim da apresentação !
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