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TUTELA, CURATELA E TOMADA DE DECISÃO APOIADA

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6
ISCA FACULDADES - INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS APLICADAS CURSO DE DIREITO
TRABALHO DE DIREITO DE FAMÍLIA
Kewilyn Barros da Silva
Limeira/SP 2019
Kewilyn Barros da Silva
TRABALHO DE DIREITO DE FAMÍLIA
Trabalho Acadêmico dedicado ao Estudo de direito real, turma do 8º semestre da Faculdade de Direito do ISCA Faculdades como requisito para compor a nota semestral.
Orientador: Prof. Antônio Francisco Montanagna
Limeira-SP 2019
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	.4
DA TUTELA	5
Da Guarda Unilateral	5
DA CURATELA	11
Da Presunção legal da paternidade	11
DA TOMADA DE DECISÃO APOIADA 	19
DA ADOÇÃO……………………………………………………………………….28
Titularidade do poder familiar	29
Conteúdo do poder familiar 	30
Extinção do poder familiar	31
Suspensão do poder familiar	32
Destituição do poder familiar	33
BIBLIOGRAFIA	36	
1. INTRODUÇÃO
O presentetrabalho versa sobreinstituiçõesprotetivas da pessoa e dos bens que detémlimitadacapacidade de agir, seja pela idadeou pela submissão a prévioprocesso de incapacitação, evitandoosriscos que essacarênciapossaimporaoexercícios das situaçõesjurídicass por parte de indivíduosjuridicamentevulneráveis. 
2. DA TUTELA 
A tutela consiste na representação do menor incapaz, em caso de ausência, falecimento ou perda do poder familiar pelos pais (art. 1.728). Trata-se de múnus público, de caráter assistencial, delegado pela lei a agente capaz, para a proteção do tutelado ou pupilo.
Art. 1.728. Os filhos menores são postos em tutela:
I - com o falecimento dos pais, ou sendo estes julgados ausentes;
II - em caso de os pais decaírem do poder familiar.
São estabelecidas formas ordinárias e extraordinárias de tutela. Na forma ordinária, as tutelas podem ser testamentária, legítima e dativa, conforme a fonte de origem. Constituem formas especiais de tutela, a tutela do menor abandonado, a tutela de fato ou irregular, a tutela ad hoc, provisóriaou especial e a tutela dos índios.
A tutela testamentária decorre da nomeação de tutor pelos pais, em conjunto, ou por um só deles, na falta do outro, por meio de testamento ou outro documento autêntico, como escritura pública ou codicilo (art. 1.729). 
Art. 1.729. O direito de nomear tutor compete aos pais, em conjunto.
Parágrafo único. A nomeação deve constar de testamento ou de qualquer outro documento autêntico.
Apenas os pais detentores de poder familiar podem fazer a nomeação (art. 1.730). A tutela legítima é a determinada pelo juiz, conforme a ordem legal dos tutores estabelecida no art. 1.731, em caráter preferencial, sendo todos parentes consanguíneos do menor: I – ascendentes, preferindo o de grau mais próximo ao mais remoto; II– colaterais até o terceiro grau, preferindo os mais próximos aos mais remotos, e, no mesmo grau, os mais velhos aos mais moços. Em que pese ser preferencial, não se trata de ordem absoluta, devendo o juiz nomear o representante segundo o melhor interesse do incapaz. 
Art. 1.730. É nula a nomeação de tutor pelo pai ou pela mãe que, ao tempo de sua morte, não tinha o poder familiar.
Art. 1.731. Em falta de tutor nomeado pelos pais incumbe a tutela aos parentes consangüíneos do menor, por esta ordem:
I - aos ascendentes, preferindo o de grau mais próximo ao mais remoto;
II - aos colaterais até o terceiro grau, preferindo os mais próximos aos mais remotos, e, no mesmo grau, os mais velhos aos mais moços; em qualquer dos casos, o juiz escolherá entre eles o mais apto a exercer a tutela em benefício do menor.
A tutela dativa é a que se constitui, em caráter subsidiário, na falta ou impedimento dos tutores testamentários ou legítimos, recaindo sobre pessoa estranha à família (art. 1.732).
Art. 1.732. O juiz nomeará tutor idôneo e residente no domicílio do menor:
I - na falta de tutor testamentário ou legítimo;
II - quando estes forem excluídos ou escusados da tutela;
III - quando removidos por não idôneos o tutor legítimo e o testamentário.
Em caso de irmãos órfãos deve ser nomeado preferencialmente um só tutor, entendendo-se, em caso de nomeação de vários no testamento, que serão chamados sucessivamente. Quem institui herdeiro ou legatário menor, pode nomear curador especial para os bens deixados (art. 1.733).
Art. 1.733. Aos irmãos órfãos dar-se-á um só tutor.
§ 1 o No caso de ser nomeado mais de um tutor por disposição testamentária sem indicação de precedência, entende-se que a tutela foi cometida ao primeiro, e que os outros lhe sucederão pela ordem de nomeação, se ocorrer morte, incapacidade, escusa ou qualquer outro impedimento.
§ 2 o Quem institui um menor herdeiro, ou legatário seu, poderá nomear-lhe curador especial para os bens deixados, ainda que o beneficiário se encontre sob o poder familiar, ou tutela.
A tutela do menor abandonado será exercida por pessoa nomeada pelo juiz, devendo o jovem ser incluído em programa de colocação familiar (art. 1.734). A tutela de fato ou irregular ocorre quando um sujeito, não tendo sido nomeado tutor, passa a cuidar do menor e de seus bens, não produzindo efeitos jurídicos. A tutela ad hoc, provisória ou especial consiste na nomeação de tutor para a prática de ato específico, em paralelo ao poder familiar dos pais. A tutela do índio, quando não plenamente integrado à comunhão nacional, é disciplinada na legislação especial (Lei n. 6.001/73), sendo exercida pela União, por meio do competente órgão federal de assistência aos silvícolas, qual seja a FUNAI.
Art. 1.734.  As crianças e os adolescentes cujos pais forem desconhecidos, falecidos ou que tiverem sido suspensos ou destituídos do poder familiar terão tutores nomeados pelo Juiz ou serão incluídos em programa de colocação familiar, na forma prevista pela Lei n o 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente.    (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) (Vigência)
Não podem exercer a tutela, por incapacidade ou inaptidão: I – aqueles que não tiverem a livre administração de seus bens; II – aqueles que possuírem obrigação para com o menor, ou tiverem que fazer valer direitos contra este; III – aqueles cujos pais, filhos ou cônjuges tiverem demanda contra o menor; IV – os inimigos do menor, ou de seus pais, ou que tiverem sido por estes expressamente excluídos da tutela; V – os condenados por crime de furto, roubo, estelionato, falsidade, contra a família ou os costumes, tenham ou não cumprido pena; VI – as pessoas de mau procedimento, ou falhas em probidade, e as culpadas de abuso em tutorias anteriores; VII – aqueles que exercerem função pública incompatível com a boa administração da tutela.
Art. 1.735. Não podem ser tutores e serão exonerados da tutela, caso a exerçam:
I - aqueles que não tiverem a livre administração de seus bens;
II - aqueles que, no momento de lhes ser deferida a tutela, se acharem constituídos em obrigação para com o menor, ou tiverem que fazer valer direitos contra este, e aqueles cujos pais, filhos ou cônjuges tiverem demanda contra o menor;
III - os inimigos do menor, ou de seus pais, ou que tiverem sido por estes expressamente excluídos da tutela;
IV - os condenados por crime de furto, roubo, estelionato, falsidade, contra a família ou os costumes, tenham ou não cumprido pena;
V - as pessoas de mau procedimento, ou falhas em probidade, e as culpadas de abuso em tutorias anteriores;
VI - aqueles que exercerem função pública incompatível com a boa administração da tutela.
Não cabe a recusa pelo tutor nomeado, salvo nas hipóteses de escusa previstas no art. 1.736: I – mulheres casadas; II – maiores de 60 anos; III – aqueles que tiverem sob sua autoridade mais de três filhos; IV – os impossibilitados por enfermidade; V – aqueles que habitarem longe do lugar onde se haja de exercer a tutela; VI – aqueles que já exercerem tutela ou curatela; VII – militares em serviço. A escusa, que consiste em faculdade conferida a certos sujeitos que ostentam capacidade para exercer a tutela, deve ser submetida à apreciação judicial (arts. 1.738 e 1.739).
Art. 1.736. Podem escusar-se da tutela:
I - mulheres casadas;II - maiores de sessenta anos;
III - aqueles que tiverem sob sua autoridade mais de três filhos;
IV - os impossibilitados por enfermidade;
V - aqueles que habitarem longe do lugar onde se haja de exercer a tutela;
VI - aqueles que já exercerem tutela ou curatela;
VII - militares em serviço.
Art. 1.737. Quem não for parente do menor não poderá ser obrigado a aceitar a tutela, se houver no lugar parente idôneo, consangüíneo ou afim, em condições de exercê-la.
Art. 1.738. A escusa apresentar-se-á nos dez dias subseqüentes à designação, sob pena de entender-se renunciado o direito de alegá-la; se o motivo escusatório ocorrer depois de aceita a tutela, os dez dias contar-se-ão do em que ele sobrevier.
Art. 1.739. Se o juiz não admitir a escusa, exercerá o nomeado a tutela, enquanto o recurso interposto não tiver provimento, e responderá desde logo pelas perdas e danos que o menor venha a sofrer.
O exercício da tutela aproxima-se de um poder familiar limitado e fiscalizado pelo juiz (art. 1.742). Constituem as principais obrigações do tutor: dirigir a educação, defender e prestar alimentos ao menor; reclamar ao juiz que aplique medidas corretivas ao menor; adimplir os demais deveres que normalmente cabem aos pais, ouvida a opinião do menor, se este já contar 12 anos de idade (art. 1.740). Deve, ainda, administrar os bens do tutelado, em proveito deste (art. 1.741). Eventual alienação de bem imóvel do menor sob tutela deve ser precedida de avaliação judicial e aprovação do juiz, quando se verificar manifesta vantagem (art. 1.750). Para a garantia da tutela, pode o juiz exigir do tutor a prestação de caução, real ou fidejussória (art. 1.745, parágrafo único). Estabelece também o legislador a responsabilidade do juiz, em caráter direto e pessoal, pela falta ou inoportunidade da nomeação do tutor, ou subsidiário, diante da dispensa de garantia legal ou não remoção de tutor suspeito (art. 1.744).
Art. 1.740. Incumbe ao tutor, quanto à pessoa do menor:
I - dirigir-lhe a educação, defendê-lo e prestar-lhe alimentos, conforme os seus haveres e condição;
II - reclamar do juiz que providencie, como houver por bem, quando o menor haja mister correção;
III - adimplir os demais deveres que normalmente cabem aos pais, ouvida a opinião do menor, se este já contar doze anos de idade.
Art. 1.741. Incumbe ao tutor, sob a inspeção do juiz, administrar os bens do tutelado, em proveito deste, cumprindo seus deveres com zelo e boa-fé.
Art. 1.742. Para fiscalização dos atos do tutor, pode o juiz nomear um protutor.
Art. 1.745. Os bens do menor serão entregues ao tutor mediante termo especificado deles e seus valores, ainda que os pais o tenham dispensado.
Parágrafo único. Se o patrimônio do menor for de valor considerável, poderá o juiz condicionar o exercício da tutela à prestação de caução bastante, podendo dispensá-la se o tutor for de reconhecida idoneidade.
Os tutores devem apresentar balances anuais (art. 1.756) e prestar contas de sua administração em juízo, bianualmente, quando solicitados ou ao deixar o exercício do múnus (art. 1.757). É inválida qualquer dispensa manifestada pelos pais em relação aos deveres de prestar contas (art. 1.755).
Art. 1.755. Os tutores, embora o contrário tivessem disposto os pais dos tutelados, são obrigados a prestar contas da sua administração.
Art. 1.756. No fim de cada ano de administração, os tutores submeterão ao juiz o balanço respectivo, que, depois de aprovado, se anexará aos autos do inventário.
Art. 1.757. Os tutores prestarão contas de dois em dois anos, e também quando, por qualquer motivo, deixarem o exercício da tutela ou toda vez que o juiz achar conveniente.
Parágrafo único. As contas serão prestadas em juízo, e julgadas depois da audiência dos interessados, recolhendo o tutor imediatamente a estabelecimento bancário oficial os saldos, ou adquirindo bens imóveis, ou títulos, obrigações ou letras, na forma do § 1 o do art. 1.753 .
Art. 1.753. Os tutores não podem conservar em seu poder dinheiro dos tutelados, além do necessário para as despesas ordinárias com o seu sustento, a sua educação e a administração de seus bens.
§ 1 o Se houver necessidade, os objetos de ouro e prata, pedras preciosas e móveis serão avaliados por pessoa idônea e, após autorização judicial, alienados, e o seu produto convertido em títulos, obrigações e letras de responsabilidade direta ou indireta da União ou dos Estados, atendendo-se preferentemente à rentabilidade, e recolhidos ao estabelecimento bancário oficial ou aplicado na aquisição de imóveis, conforme for determinado pelo juiz.
§ 2 o O mesmo destino previsto no parágrafo antecedente terá o dinheiro proveniente de qualquer outra procedência.
§ 3 o Os tutores respondem pela demora na aplicação dos valores acima referidos, pagando os juros legais desde o dia em que deveriam dar esse destino, o que não os exime da obrigação, que o juiz fará efetiva, da referida aplicação.
A obrigação de prestar contas transmite-se aos herdeiros e representantes do tutor, em caso de morte, ausência ou interdição (art. 1.759). A responsabilidade do tutor, com o término da tutela, subsiste até que as contas sejam aprovadas pelo juiz (art. 1.758).
Art. 1.758. Finda a tutela pela emancipação ou maioridade, a quitação do menor não produzirá efeito antes de aprovadas as contas pelo juiz, subsistindo inteira, até então, a responsabilidade do tutor.
Art. 1.759. Nos casos de morte, ausência, ou interdição do tutor, as contas serão prestadas por seus herdeiros ou representantes.
Cessa a tutela pela morte, maioridade, emancipação ou superveniência do poder familiar, em relação ao menor (art. 1.763). Cessa a função do tutor ao expirar o termo em que era obrigado a servir, sobrevir escusa legítima ou ser removido (art. 1.764). Será destituído o tutor, quando negligente, prevaricador ou incurso em incapacidade (art. 1.766).
Art. 1.763. Cessa a condição de tutelado:
I - com a maioridade ou a emancipação do menor;
II - ao cair o menor sob o poder familiar, no caso de reconhecimento ou adoção.
Art. 1.764. Cessam as funções do tutor:
I - ao expirar o termo, em que era obrigado a servir;
II - ao sobrevir escusa legítima;
III - ao ser removido.
Art. 1.765. O tutor é obrigado a servir por espaço de dois anos.
Parágrafo único. Pode o tutor continuar no exercício da tutela, além do prazo previsto neste artigo, se o quiser e o juiz julgar conveniente ao menor.
Art. 1.766. Será destituído o tutor, quando negligente, prevaricador ou incurso em incapacidade.
2.1. Da GuardaUnilateral 
A guarda unilateral, comoregrageral, éaquelaexercida por um dos genitores, decorrente de acordoestabelecido entre elesou por determinação judicial. De forma excepcional a guarda unilateral pode ser atribuída a terceiros, em
2.2. Guardapor aninhamentoounidação
Ultrapassada a guarda unilateral vale destacaros outros tipos de guardaadmitidosnadoutrina. O Deputado federal Tilden Santiago emprojeto de Lei 
Na
, formas de solucionarproblemas que reflitamnaausência de um dos pais.
2.4. GuardaCompartilhada
Com o fito de tentarsolucionaraausência de um dos genitores, o 
as conseqüências da distancia que poderá ser criada entre elas e um dos genitores com aaplicação da guarda unilateral. Com o término, seja do 
certo
3. DA CURATELA 
Entende-se por curatela o encargo conferido a sujeito capaz para a representação de maiores incapazes, na forma da lei. Eventualmente, a lei fixa curadoria em relação a menores, e mesmo o nascituro. Trata-se, assim como a tutela, de múnus público, de caráter assistencial, destinado à proteção de incapazes, razão pela qual se aplicam subsidiariamente à curatela as disposições concernentes à tutela (art. 1.774).
A disciplina da curatela foi profundamente alterada pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei n. 13.146/2015), com o objetivo de reconhecer a autonomia do deficiente, reforçando o caráter residual da incapacidade. O estabelecimento da curatela, em sua forma ordinária, deve ser feito por meio de ação judicial para a declaração da incapacidade e definiçãodos termos da curatela, diante da constatação de existência de hipótese de incapacidade relativa do art. 4º, com exceção da incapacidade por idade (art. 1.767). 
Observa-seque a deficiência em si deixa de ser considerada causa ou razão de incapacidade, transferindo-se o foco da análise para a verificação de limitações na aptidão para exprimir vontade. Ademais, no novo regime protetivo, a incapacidade, salvo por idade, será sempre relativa, criando-se para o juiz o encargo de detalhar para quais atos o incapaz precisa de representação, assistência ou pode atuar de maneira autônoma.
Prevê a lei a possibilidade de estabelecimento de curatela do nascituro, quando se nomeia um curador ao ventre para a defesa dos interesses daquele que já foi concebido mas ainda não nasceu, caso o pai tenha falecido e a mãe não tenha poder familiar (art. 1.779). A Lei não. 13.146/2015 revogou a segunda modalidade especial de curatela prevista: curatela do enfermo ou portador de deficiência física.
A ação de curatela consiste em procedimento especial de jurisdição voluntária, regulado entre os arts. 747 a 758, NCPC. São legitimados ativos para sua propositura I – o cônjuge ou companheiro; II – os parentes ou tutores; III – o representante da entidade em que se encontra abrigado o interditando; e IV – o Ministério Público (art. 747, NCPC).
Emregra, seránomeadocurador o cônjugeoucompanheiro, nãoseparadojudicialmenteou de fato. Na faltadestes, a curatelaincumbirá a qualquer dos pais. Nãopodendoospaisexercer o múnus, seránomeado o descendente que se mostrarmaisapto, osmaispróximosprecedendoosmaisremotos.
Pode haver a constituição de curatela dativa, quando o juiz nomeia pessoa idônea, na falta dos indicados pela lei, podendo inclusive ser estranha à família (art. 1.775). Pode o juiz estabelecer, ainda, curatela compartilhada (art. 1.775-A).
Sobre o exercício da curatela, aplicam-se no que couber as normas da tutela, com as limitações dos arts. 1.782 e 1.783, que estabelecem que a interdição do pródigo só afetará o exercício dos atos de disposição patrimonial e que fica dispensado da prestação de contas o cônjuge casado com o curatelado pelo regime da comunhão universal.
Em caso de recuperação da capacidade, deverá ser ajuizada ação para levantamento da interdição ou curatela, podendo o pedido ser manejado pelo incapaz, seu curador ou o Ministério Público (art. 756, NCPC).
3.1 Da Presunção legal de paternidade.
filho, o vínculo se denominapaternidadeoumaternidade.
3.2 
4. DA TOMADA DE DECISÃO APOIADA
A tomada de decisão apoiada constitui nova modalidade de auxílio no exercício dos direitos por pessoas em situação de vulnerabilidade, somando-se aos tradicionais institutos da tutela e curatela, ressignificados com o advento do Estatuto da Pessoa com Deficiência. Destina-se a promover o auxílio ao adequado exercício dos direitos por pessoas com deficiência sem, no entanto, restringir-lhes a capacidade civil.
Constitui-se mediante procedimento judicial por meio do qual a pessoa com deficiência elege pelo menos 2 pessoas idôneas, com as quais mantenha vínculos e que gozem de sua confiança, para prestar-lhe apoio na tomada de decisão sobre atos da vida civil, fornecendo-lhes os elementos e informações necessários para que possa exercer sua capacidade (art. 1.783-A).
Em caso de divergência entre apoiado e apoiadores, a questão será submetida a apreciação judicial, ouvido o Ministério Público (art. 1.783-A, § 6º).
4.1. Oposição quanto a maternidade
4.2. Reconhecimento irrevogável 
BIBLIOGRAFIA 
DONIZETE, Elpidio, CursoDidático de Direito, Elpidio Donizete;FelipeQuintela – 6. Ed. rev. e atual. - São Paulo: atlas – 2017.
Gonçalves, Carlos Roberto – Direito Civil Brasileiro, volume 6: direito de família – 8ª ed. – São Paulo: Saraiva, 2011 
LÔBO, Paulo. Direito Civil: famílias. São Paulo: Saraiva, 2008.
https://marcusmariot.jusbrasil.com.br/artigos/582458163/analise-da-tutela-curatela-e-a-tomada-de-decisao-apoiada. Acessoem: 21/10/2019

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