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DIREITO ADMINISTRATIVO III
Professor Camilo Machado 
Bibliografia:
1- ações constitucionais - Daniel Amorim assunção neves
2- direito administrativo - José dos Santos Carvalho Filho
3- o novo mandado de segurança - Eduardo Arruda Alvim
4-mandado de segurança - Hely Lopes Meireles 
 04/02
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE (concentrado/ espécies)
Previsão: art. 102, l, a, CR/88
Regulamentação: lei 9868/99
Efeitos da decisão:
Erga omnes
Ex tunc
Vinculante
Modulação (art. 27, lei 9868/99)
Requisitos:
2/3
Interesse social
Relevância jurídica 
Tramitação simultânea de 02 adi 
STF
TJ
Legitimação:
PGR
Presidente do 
Mesas: câmara federal e Senado
Conselho geral da oab 
Partidos políticos 
Mesas de assembléias legislativas 
Governadores
Entidades de classe de âmbito nacional 
Confederação sindical
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE DIFUSO 
O difuso, não consegue identificar, qualquer um pode exercer via reflexa. Não questiona a lei, mas que essa lei não pode produzir efeitos para minha pessoa. A lei não é inconstitucional, mas via reflexa é o controle de constitucionalidade. 
CONTROLE CONCENTRADO DE CONSTITUCIONALIDADE
Controle de constitucionalidade concentrado concentra-se em um tribunal de cúpula. É somente um tribunal, e o de única instância que manifesta a inconstitucionalidade ou não da lei. Qual tribunal? Se for cr é stf. Se for do estado, TJ. Não pode ser qualquer magistrado, é concentrado, em órgão de cúpula.
É legítimo o PGR, etc. Qualquer um que propor adin fora desses legitimados terá vicio pela legitimação. 
Nenhuma lei ordinária ou complementar pode alterar isso,a não ser emenda à cr. 
O objeto de uma adin: lei ou ato normativo. Lei é mais concreto. Ato normativo é mais genérico, são todos os outros atos que, ainda que não tenham passado por rito legislativo, tem uma abrangência com relação a seus efeitos. Ex. Resolução, tratados internacionais.
Pega a lei ou o ato normativo e fala que esta incompatível com art. da CR.
Pelo princípio da unicidade da CR, não há hierarquia entre um art e outro da cr. Por isso que não pode pegar um art. da cr e discutir s constitucionalidade dele em face de outro art. da cr. 
Todo projeto de lei vai para CCJ, e somente depois de aprovado que passa para a tramitação regular
Esse é o controle prévio, político. Vamos nos ater ao controle jurídico.
Também tem o controle administrativo.
Se tenta anular lei ou ato normativo, os efeitos são 3: erga omnes (para todos), ex tunc (se anulou, é como se nunca tivesse existido, então os efeitos retroagem como se não houvesse lei), vinculante (se é o STF, todos os integrantes do poder judiciário devem acatar a decisão).
Se for uma decisão de efeito vinculante, vou direto no órgão que vinculou que peço para que o agente judiciário cumpra. Ex. TJ não cumpriu decisão vinculante do STF. Vou direto ao STF e faço uma reclamação para que o TJ cumpra a decisão. 
Excepcionalmente, o STF pode modular a regra geral. Ex. Fala que aquela decisão terá efeito ex nunc, e não ex tunc. Vai valer só daqui um ano para ter um prejuízo menor. Para isso, deve fundamentar que tem interesse social e relevância jurídica. E, para isso, tem que ter uma votação de 2/3 da composição do tribunal para modular. 
Os 2/3 são sempre necessários,e pode fundamentar com interesse social ou relevância jurídica
Ex. Fundo rural. Em economia familiar, o proprietário contribui com parte da venda da sua produção rural. Mas estavam cobrando parcela da produção rural mesmo aos proprietários que tinha empregados e contribuíam. Então havia uma bitributacao. O STF, ao analisar o caso, viu que a lei era inconstitucional, logo, a união teria que devolver o dinheiro para todos. Mas isso iria dar um rombo para a união e gerar a inércia em outros ramos. Então a união modulou para interpartidários. Só vale para aquela parte que propôs a ação. Então, reconheceu o direito, mas todos tiveram que propor ação. 
Lei estadual pode estar com vício em face da cr, ou em face da constituição do estado de mg. 
Se tiver 2 adin tramitando com o mesmo objeto, uma no TJ e outra no STF, a do TJ vai ficar suspensa esperando a decisão do STF, e depois o TJ remete a decisão. Isso é quando a lei for estadual, porque quando for federal só cabe STF. 
O procurador geral da república tem uma legitimação universal. Qualquer fundamento ele pode questionar diante do STF, qualquer lei. 
Há a legitimação especial, ou seja, precisa ter pertinência temática. Não adianta haver lei federal que disciplina o sus e vem um sindicato dos professores que questionam a legalidade da lei. O sindicato só pode questionar uma lei que dispõe sobre a sua base de atuação. O dos professores poderiam questionar uma lei sobre educação.
Mas o PGR pode questionar tudo.
Confederação sindical é entidade de classe de âmbito nacional tem legitimação especial.
O presidente da república, mesas da câmara e do Senado, são legitimados universais
O conselho federal da oab, excepcionalmente, tem legitimação universal 
Partido político é legitimado universal se tiver representante no congresso nacional. Senão não terá repercução nacional.
Os governadores dos estados e as mesas das assembléias legislativas tem legitimação especial, tem que ter pertinência temática. 
Legitimado é mesa da câmara e do Senado. Renan Calheiros não pode propor uma adin como representante do congresso nacional, o CN não é legitimado para propor adin. Ele pode propor se a ação for da mesa do Senado. A mesa é ou da câmara ou do Senado, não é do congresso.
09/02
ADI- continuação 
Princípio da parcelaridade: 
O objeto do veto ou sanção do poder administrativo é a integralidade da lei
Na adin é o contrário pode analisar um enunciado e somente declarar a inconstitucionalidade de parte daquele enunciado.
Pode ter interpretação que gere ambiguidade, pode retirar a palavra não, a parava sim
Exceção: Não cabe que se retire parte de expressão que altere completamente o sentido original do enunciado
Então o poder judiciário tira parte somente para sanar a ambiguidade para deixar mais claro
Ex. Não pode haver em licitação carta convite (só toma ciência as pessoas que são convidadas, não há publicação geral). Não pode colocar: Pode haver em licitação carta convite. Muda completamente o sentido da frase. 
Princípio do arrastamento:
O STF ou TJ, ao analisar adin, somente pode analisar aquele instrumento especificamente colacionado no pedido. Não pode ter vários objetos aleatoriamente. 
Senão vira legislativo, pega um gancho no assunto e legisla.
Art. 406 CPC
Exceção: quando, ao analisar uma norma, só pode analisar a lei que está contida no pedido. Não pode anular uma lei e, por analogia, continência, etc. Anular outras. 
Mas, se anular uma lei, que é o objeto, anula também os decretos que a fundaram. 
Não cabe adin:
1- Entre norma constitucionais. 
O ordenamento jurídico tem hierarquia entre as normas 
Há o princípio da supremacia da constituição: as outras leis devem respeitar a CR
A CR previu a adin pra privar norma própria
Há o princípio da unicidade da constituição: não há hierarquia dentro da própria constituição 
Por isso não pode haver adin entre normas que tem o mesmo patamar hierárquico 
2- Normas anteriores a CR
O CPC, CPP, são anteriores a cr, não podem ser objeto de adin
A partir da promulgação da cr de 88, a norma é ou não recepcionada. 
Então não tem como normas anteriores a cr serem inconstitucionais. Se não estiverem de acordo com a CR ela não é recepcionada.
3- Normas secundárias
Uma norma secundária não tem a autonomia de uma lei stricto sensu
Via reflexa, no controle difuso de constitucionalidade, ela pode ser atacada, mas via adin não
Essa é a mesma razão de súmula de tribunal não poder ser objeto de adin, ela só vale para aquele tribunal. O juiz integrante do TJ não tem nada com a súmula do TRT.
Se o tribunal conferiu caráter vinculante, todos os integrantes dele, a administração pública direta indireta, os integrantesdo judiciário do Brasil, devem respeitar, mas não a população porque não é lei. Agora aquela parte da população que ingressa com ação com aquele objeto também está submetida a súmula 
Súmula não possui o efeito erga omnes que a adin tem
4- atos estatais não revestidos de abstração e generalidade 
A lei de efeito concreto só produz efeitos entre as partes. Ex. Lei que confere entidade pública só mediante a associação.
5- Em face de leis revogadas durante a apreciação da adin
6- Em face de lei ou ato municipal ou distrital
Uma decisão de adin é erga omnes, então aquela lei ou ato municipal só produz efeitos naquele território
Isso vale para leis distritais de características municipais. Lei distrital de caráter estadual pode ser objeto de adin
Não existe poder judiciário municipal. Não há federalismo em relação ao município, só formalmente
Município não tem autonomia
Uma lei municipal pode ser objeto de adin, mas só quando comparada com a constituição do estado, e não comparada a CR
Amicus Curiae
Alguém que é chamado a participar do processo
A diferença entre intervenção de terceiro é que, para esta, o terceiro deve ter interesse processual
A intervenção de terceiro é expressamente PROIBIDA numa adin
Art. 7 da lei 9868
A adin é controle concentrado de constitucionalidade. No controle difuso, toda parte tem interesse para agir. 
Na adin, os legitimados tem legitimidade para representar todas as pessoas. Então não pode entrar em casuísmo, ou a lei vale ou não vale. Não pode falar: aquela lei está afetando o Zé, o Joao, etc
Ninguém deve ter interesse para agir, para entrar tem que ser imparcial, pois isso muda muito as leis, o legislativo
Toda constitucionalidade deve ser arguida em tese, de forma genérica
O presidente da república não precisa mostrar porque afeta, o PGR também não
Amicus Curiae é uma exceção, terceiros são chamados a participar do processo sem nenhum interesse na causa. Ex. Programa nacional de biossegurança. Trata sobre transgênicos, etc. Como o STF julga isso se não tem conhecimento específico? Então traz especialistas para falar sobre o assunto.
Ele faz parte do processo, integra o processo para todos os atos: petição, direito a sustentação.
Decisão interlocutória (caso se prove interesse no Amicus Curiae, a decisão não será referendada, se torna ilegítima). 
Referendado por plenário: decisão irrecorrivel. 
11/02
PPEGAR AULA COM CINTHIA
Aula 11/02
ADIN 
Medida Cautelar
Previsão: arts. 10, 11, 21, lei 9.868/99
Objeto:
Quórum: 
- Sessão : 8 ministros (de 11)
- Deferimento : maioria absoluta (contada do total de membros) = 6
A concessão ocorre Após oitiva dos órgãos que emanam o ato (5 dias). Essa oitiva pode não ocorrer, desde que haja fundamentos para tal, haja já indícios suficientes para a decisão. Pode não ocorrer a oitiva excepcionalmente, pela gravidade de se demorar esses 5 dias, pelo risco de dano.
Efeitos da decisão :
Vinculante
Erga omnes
Ex nunc (Não é decisão definitiva de mérito) - pode ocorrer que, conforme a situação, esse efeito se torne ex tunc. Para medidas excepcionais, quórum maior.
Após a apreciação (oitiva: regra geral), vai haver uma decisão da cautelar. 
Pode-se requerer ainda a oitiva da AGU e da PGR por 3 dias (não tem interesse). Essa oitiva é uma FACULDADE do relator.
Publicação : após o deferimento da cautelar, o STF tem 10 dias
- Efeito repristinatório : decorre de uma intervenção para revogar/anular uma lei. A regra no nosso ordenamento jurídico é que não cabe esse efeito. 
É a revalidação de uma lei anterior que foi revogada sem interferência do judiciário, ocorre por conveniência legislativa. Precisa-se de 3 leis para que ocorra.
Ex: Lei A existe. A é revogada por lei B. Ai vem lei C e determina que B está revogada e volta valer a lei A.
Não cabe efeito repristinatório em ADI, porque nela há 2 leis e não 3. 
A repristinação é diferente. Sendo prevista em lei, pode haver.
Com a declaração de inconstitucionalidade de uma lei, a anterior volta a valer.
Interferência do judiciário.
Para entender o que ocorre com a ADIN tem que entender o Princípio da Nulidade. Um ato anulado nunca produziu efeito (caso da ADIN: anula-se uma lei). a lei anterior volta a viger, mas em decorrência de anulação da lei posterior.
Não cabe efeito repristinatório em ADIN . 
Vamos modificar um pouco o exemplo dado acima. Imaginemos que a Lei “A” seja revogada pela Lei “B”. Esta última não é revogada por lei alguma, mas a sua inconstitucionalidade é reconhecida, em sede de controle abstrato, no âmbito do Supremo Tribunal Federal. A declaração de inconstitucionalidade reconhece a nulidade do ato inconstitucional, negando-lhe eficácia jurídica. Assim, se a Lei “B” é nula, jamais possuiu eficácia, nunca chegou a revogar a Lei “A”, que volta a ser aplicada. É exatamente este o efeito repristinatório da declaração de inconstitucionalidade.
Conforme disposição do art. 11, § 2º, da Lei n.º 9.868/99 – a qual dispõe sobre o processo e julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) e da Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) perante o Supremo Tribunal Federal – a concessão da medida cautelar torna aplicável a legislação anterior acaso existente, salvo expressa manifestação em sentido contrário. Ou seja, o efeito repristinatório afigura-se automático, exigindo-se manifestação expressa apenas para o caso de se querer afastá-lo.
Regras procedimentais 
Conteúdo da incial: 
Ato normativo e fundamento
Pedido e suas especificações 
menciona-se o ato normativo e fundamenta-se porque ele é alvo da medida. Em seguida, pede-se que seja declarada a inconstitucionalidade (ADIN)
Ação de natureza Objetiva
Documentos que instituirão a peça: 
Procuração (se o legitimado a propor for um legitimado universal, não é necessário instrumento de procuração). Quem precisa de procuraçao: partido político, entidades de classe (entidade sindical)
Cópia do ato normativo que se está impugnando. Pode- se juntar essa cópia via site do planalto, ou diário oficial.
Cópia dos necessários : dependendo do caso.
Inépcia da Inicial : relator indefere a inicial por inépcia. Recurso: Nesse caso cabe agravo para o plenário 
Desistência da ação: se uma parte desistir da ação, ela vai prosseguir, pois há intensa público.
Quem irá dar seguimento à ADIN? qualquer dos legitimados. Se ninguém se manifestar, o PGR irá prosseguir.
Intervenção de terceiros: M
Atuação do AGU e PGR :
se o advogado geral da união se manifestar, o que não é obrigatório, será pela defesa do ato.
Procurador geral da república: pode manifestar-se pela defesa ou contrariamente.
Podem requerer dilação probatória.
Reclamação: 
Qualquer magistrado que decidir de forma contrária à uma ADIN julgada pelo STF, que descumprir, cabe reclamação.
Trânsito em julgado (súmula 734, STF)
Uma vez saneados todos os atos, o autor irá requerer pauta para jugalmento (STF). Pode haver sustentação oral.
O STF não está adstrito aos fundamentos invocados.
Ele só pode anular o mesmo dispositivo que foi impugando na inicial, todavia, por motivos e fundamentos diversos.
Se o STF decidir que a lei é constitucional ou inconstitucional, não pode-se propor nova ADIN para o mesmo dispositivo, ainda que se mude a fundamentação. Pois a fundamentação não é de tanta importância para o STF decidir, ele não está adstrito a ela.
23 /02
ACAO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE
Instituída pela EC 3 /93
Regulamentada 
Cabimento:
Efeitos da decisão
Caráter dúplice: art. 24 da lei 9868/98
Legitimidade
Comparada a uma avocatória parcial
Medida cautelar
Previsão: art. 21
Objeto: 
Quórum para concessão
Prazo de validade (art. 21, p. Único)
Efeitos: não foram explicitados em lei
Amicus Curiae: não há provisão legal
Intervenção de terceiro
Regras procedimentais:
Conteúdo da inicial (art. 14, p. Único)
Documentos que compõem a inicial: procuração, cópia do ato normativo, cópia de documentos necessários, 2 viasda inicial
Petição inicial inepta: recurso
Desistência da ação 
PGR: prazo de 15 dias para manifestação (art. 103, p. 1 cr)
AGU
Nova propositura de ADC com mesmo objeto
A ADC não foi prevista inicialmente pela cr
Entrou no ordenamento jurídico pela emenda constitucional e foi regulamentada pela mesma lei que regulamenta a adin
Para que declarar um ato normativo se ele já tem presunção de constitucionalidade e validade?
Pede liminar e suspende a tramitação de todo procedimento que versa sobre aquela lei, que tem como objeto o questionamento da lei ou ato normativo, até que se aprecie o ADC para evitar uma insegurança jurídica
O objeto é ato federal
Numa liminar, o ADC quer reforçar que aquela lei está válida. Todos os procedimentos que versarem sobre isso ficam suspensos até que o STF decida 
O objeto da liminar é que continue vigendo aquela lei até que se tenha a decisão final 
A ADC quer preservar a constitucionalidade do ato
A principal é reforçar a constitucionalidade do tributo 
À medida cautelar suspende qualquer outra impugnação sobre aquela lei em âmbito judiciário 
É para reforçar e não ter dúvida de que aquela lei é constitucional
Os efeitos de uma decisão de mérito são os mesmo de uma adin. Erga omnes, ex tunc e vinculante,
Na medida cautelar, que o objeto é suspender, os efeitos são erga omnes, ex nunc e vinculante
Então se tem um tributo controverso, aquele que pede liminar em sua constitucionalidade, isso vale para todos, todos os processos que estão em vigência ficam suspensos, mas sem anular os anteriores 
A partir do momento que saiu a medida cautelar, os processos ficam suspensos até 180 dias. Se o STF não julgar nesse prazo, os outros processos voltam a sua regular tramitação. 
Então, numa adin, a cautelar antecipa a decisão de mérito. Numa ADC, não é uma antecipação, mas uma suspensão dos processos já existentes. Não entra no mérito da discussão dos outros processos judiciais.
Caráter dúplice: 
Se a decisão final de mérito declarar a improcedência no pedido da ADC, é declarada a procedência da adin
O que vale para uma é o oposto da outra
Se propor uma adin junto com ADC não há litispendência por causa do objeto da liminar da ADC, que é de suspensão.
Legitimados:
 Os mesmo da adin
Art. 103 cr
Não cabe intervenção de terceiros na adin nem ADC
Não tem previsão de Amicus Curiae na ADC, mas entende que pode ter, já que não há prejuízo e tem os mesmos procedimentos da adin
Quórum é maioria absoluta, que são 6 ministros do STF, já que o total é 11. Na ADC, diferente da adin, não precisa ter 8 ministros presentes. 
Regras procedimentais
Praticamente as mesmas da adin
A inicial deve ser distribuída em 2 vias
Todas as petições e documentos devem ser em 2 vias
Partido político, confederações sindicais e entidades de classe de âmbito nacional precisam de procuração. Os agentes públicos não precisam. 
Na inicial, narra os fatos, fundamenta os fatos evidenciando s controvérsia, e pedido, para que seja declarada a constitucionalidade
Petição inicial inepta
Recurso cabível é o mesmo da adin, agravo
Desistência da ação
Não cabe desistência da ação, assim como na adin
A ação vai continuar prosseguindo independente de quem seja
O procurador da um prazo de 15 dias para o autor de manifestar sobre aquela ação
A lei não prevê prazo para AGU se manifestar porque é desnecessário, o ato já fala que é constitucional, senão ela somente irá reproduzir a inicial
Tem a decisão final de mérito, não há órgão superior ao STF, então não cabe apelação. Só cabe embargos de declaração.
Se julgou procedente ou não a ADC, não pode abrir novo processo com o mesmo objeto mas diferente tramitação, é coisa julgada. Também não pode ter de adin, porque um faz coisa julgada para o outro considerando o caráter dúplice.
DIFERENÇAS DA ADIN E ADC
Diferenças: efeitos da liminar, quorum para abertura de cessão e manifestação da AGU
Não cabe ADC antes da publicação da lei
Há controle concentrado em fase de projeto, mas controle administrativo, e não judiciário
É possível ADC nos estados, desde que cada estado preveja em sua constituição ADC. A maioria não tem porque as constituições estaduais são, em regra, de 89 e a ADC foi inserida em 93
25/02
ADIN POR OMISSÃO
Art 103, p. 2
Lei 9868/99
Finalidade da ADIN por omissão: 
- Combater a inefetividade das normas constitucionais 
Então existe uma norma constitucional, e ela está sendo inefetiva pela ausência de outra norma.
- Dar ciência ao poder público sobre a existência da omissão 
Classificação das normas com relação aos seus efeitos:
Eficácia plena, contida é limitada
A plena por si só produz efeitos eficazes
A contida, quando publicada e em vigência, produz seus efeitos
A limitada é aquela que é publicada, entra em vigência mas, para produzir efeitos. Está limitada a outra lei, será complementada. Não consegue produzir efeitos se não tiver outra lei superveniente, ou decreto. 
Objeto:
Leis de eficácia limitada, mas sem lei superveniente para conceder a eficácia. 
Então há a ausência de lei ou ato normativo para regulamentar a matéria 
Legitimação
Legitimado para propor adin por omissão são os mesmo da adin genérica. 
Havendo a omissão, qualquer dos legitimados pode propor direto ao STF adin por omissão para dar ciência ao poder público que está faltando aquela lei
Destinatário
Órgão legislativo ou autoridade administrativa responsável para edição da lei ou ato normativo 
Não é um réu, essa ação não tem réu, mas é o destinatário para dar ciência 
 
Natureza da sentença
Declaratória
O efeito de uma decisão declaratória nesse caso, se declarei que há omissão, a consequência é: nenhuma
Só declara que há a omissão e o legislativo criara a lei quando puder. O judiciário não pode vincular o legislativo.
Efeito vinculante: decisão do órgão judiciário que obriga todos os integrantes a ele subordinados. Vincula também os integrantes do executivo. 
O STF pode determinar que o órgão administrativo regulamente o ato em até 30 dias
Então o legislativo não está vinculado, mas o executivo está, pois deve criar o ato normativo em 30 dias
Se a questão for complexa, pode o STF conceder prazo superior a 30 dias
Então, para o executivo, a sentença é declaratória com efeitos condenatorios
A ausência de lei pode ser total ou parcial. Pode ter a lei, mas não contemplar totalmente o instituto. 
Intervenção de terceiro
Não cabe intervenção de terceiros na ADIN por omissão, nem na adin 
Qualquer um dos legitimados do artigo 103 podem ingressar da adin por omissão depois, supervenientemente 
Na adin genérica, é facultado mediante prévio requerimento ao relator
Na adin por omissão, pode ingressar sem requerimento
Se o autor é o PGR e o presidente da república quer ingressar, pode ingressar
Reforçando que não há intervenção de terceiro, mas intervenção de legitimado 
Amicus Curiae
Os legitimados que quiserem ingressar podem apresentar memorial, etc.
Não tem previsão expressa, mas como pode na adin, aplica-se na adin por omissão
Medida cautelar 
Art. 12, f da lei
Pode ter, desde que tenha, cumulativamente, excepcional urgência e matéria relevante 
A cautelar faz sentido quanto tem a omissão, mas é parcial
Se não tiver a lei, normal mente pode fazer analogia, aplicar princípios. Mas se a omissão é parcial fica mais complicado
O objeto da medida cautelar é suspensão/aplicação da lei por omissão e suspensão dos processos judiciais 
Este último é para evitar que o juiz 
Quórum para deferimento de cautelar
Quórum de instalação de 8 ministros
Quórum de 6 ministros para deferir a cautelar (maioria absoluta)
Oitiva do órgão responsável pela omissão- 5 dias
Oitiva do PGR em 5 dias também
Não há oitiva da agu. 
Mas ele pode se manifestar
Publicação 
Tem 20 dias para fazer a publicação no diário oficial
Regras procedimentais
Conteúdo:
Ausência de lei ou lei parcialmente omissa
Pede que seja declarada a omissão e que seja dada ciência ao poder público sobreomissão
Documentos da inicial:
...
Junta a norma constitucional que disciplina aquele objeto
Demonstra a lei no caso de omissão parcial ou a própria omissão
Inépcia da inicial
O relator indefere. Estando inepta, o recurso cabível é o agravo, no prazo de 20 dias.
Se o gravo tiver provimento, o relator deve receber e pese esclarecimentos para a autoridade responsável pela omissão
O PGR se manifesta do custos legis, se ele não for o autor
Não pode haver intervenção de terceiro
Não pode ter desistência da ação
O agu não tem oitiva, porque as vezes nem tem lei para que ele defenda. É mesmo que tenha não é obrigado.
Quórum de 8 ministros para decidir a adin
Pode ter prova pericial se o relator achar conveniente
Pode ter sustentação oral
O relator profere o acórdão, envia cópia para cada um dos ministros 
Cabe recurso, mas só embargos de declaração porque não tem órgão superior
QUESTAO 1:
A cautelar sim é ex nunc, mas em regra adi é ex tunc
Os efeitos são modulados por 2/3, e não por maioria absoluta
Maioria absoluta serve para decidir cautelar ou não. 
Expressamente, há sim efeito repristinatório, ou seja, retroage. Se tem lei A, ela é revogada pela lei B,e o STF decide que B é inconstitucional, a lei A volta a viger, nunca deixou de existir já que a outra era inconstitucional. Agora, se tem a lei 
QUESTAO 2:
Resolução não pode ser objeto, deve ser lei ou ato normativo federal ou estadual
Não é sindicato, é confederação sindical
CNJ não tem poder de apreciar constitucionalidade ou não 
Medida cautelar de ADC não é para suspender as decisões proferidas. Na verdade, suspende os processos com efeito ex nunc. Então não toca nas decisões que já se passaram, pega apenas os procedimentos em tramitação. E suspende por apenas 180 dias.
QUESTAO 3:
Não há prazo para o legislativo criar a lei. 
Se a adin é por omissão e há falta de lei complementar não há o que o agu defender. 
QUESTAO 4:
Nenhuma admite desistência 
QUESTAO 5:
Sindicato é que não pode
Se for sindicato tem que ser confederação
De âmbito nacional é associação
A confederação sindical é parte legítima desde que tenha pertinência temática. A b está certa, mas incompleta, a d está mais completa. 
QUESTAO 6
Qualquer um da população não pode propor adin, mas pode procurar quem te representa e solicitar. O procurador representa o povo.
Mas ele não é obrigado a propor.
04/03
Princípios sensíveis: art. 34, Vll
Intervenção da união nos estados: exceção
Se o entes tem autonomia, a intervenção é exceção
Ocorre por um juízo prévio político do chefe do executivo. Faz um decreto e depois o CN fala s e estava correta ou não a intervenção
ADIN INTERVENTIVA
Ou requisição interventiva
Quem intervém é sempre o chefe do executivo, mas a medida para intervir tem a legitimação única e exclusiva pelo procurador geral da república
Legitimação: procurador geral da república
Foro: cúpula do poder judiciário: STF
Cabimento: quando ocorrer violação à princípios sensíveis (art. 34, Vll, a) ou quando houver descumprimento de lei federal (art. 35)
Então essa hipótese é mais restrita que a intervenção federal comum. 
Objeto: regulamentado pela lei 12562/11
Ex. Pagamento de precatório. Frequentemente, os governadores estaduais não pagam precatório. 
O objeto pode ser tanto um ato quanto uma omissão. 
Ex. 2: um estado membro atenta contra o poder legislativo.
Se o STF julgar procedente, terá intervenção. Não cabe alternativa ao executivo.
Ai terá ausência do controle político do congresso nacional 
Presidente edita um decreto de intervenção nos moldes em que for determinado. Se cessou as condições da intervenção, ele sai de campo.
Pode ter intervenção estadual, o estado intervindo nos municípios. O legitimado é o procurador geral do estado
O controle político do CN tem apenas na intervenção comum, e não na din por intervenção. Se o STF já determina a intervenção não há controle do CN.
Sempre que for procedente decisão de intervenção, já na própria decisão está escrito o prazo máximo para o presidente intervir, de 15 dias
Não há nenhuma possibilidade de intervenção na união.
Para que haja adin interventiva, o PGR deve ir no STF propor, e este determina a intervenção ao presidente. Então o presidente não intervém porque quer, como a intervenção comum. Deve ser provocado pelo STF por meio do PGR. 
É um controle concentrado porque o descumprimento aos princípios sensíveis é uma inconstitucionalidade
Diferentemente dos outros controles, aqui se analisa o caso concreto. Não é uma lei em tese, mas uma situação, um caso.
Se for procedente, o objeto é a determinação de intervenção. A intervenção será só naquele estado, os efeitos são concretos. 
Efeitos: concretos. Gera efeitos apenas entre as partes. Não é erga omnes. 
Uma intervenção da Dilma no Maranhão não afeta mg,
Finalidades:
Jurídica: quando há descumprimento ao que está juridicamente estabelecido na constituição.
Política: havendo a procedência da adin interventiva, terá uma intervenção no chefe do executivo. Terá a ingerência de um ente federado sobre o outro. 
REGRAS PROCEDIMENTAIS
Lei 12562
Conteúdo na inicial: art. 3
Pedido: que o chefe do executivo intervenha
A decisão será nitidamente condenatória. E não declaratória como nas outras ADINs. Tanto que tem até prazo para cumprimento.
A inicial será instruída por 2 vias e cópia do ato
Instruo de acordo com o p. Único do art. 3
O relator faz o primeiro exame de adminissibilidade.
Se indeferir, o recurso é agravo, não há apelação porque não tem órgão hierarquicamente superior.
Prazo: 5 dias. Exceção ao prazo de 10 dias
Objeto de liminar:
Não é cabível em qualquer hipótese 
Não pode ser a intervenção liminar senão perde o objeto, se exaure a ação
Pede a suspensão da tramitação de todas as ações judiciais
Quórum:
Maioria absoluta. 6 ministros do STF.
É faculdade do relator ouvir as partes interessadas, que são os governadores, a agu, etc.
Tem prazos sucessivos de 5 dias.
O relator pede informações para autoridade responsavelmente que em tese está descumprindo a lei ou o princípio sensível
O prazo será sucessivo de 10 dias
Depois passa para agu ou age. 
E depois para o PGR ou PGE. Para que abrir de novo ao autor? Se ele se convencer que não há fundamento da inicial, manifesta a improcedência. Ele não pode desistir, mas se manifesta aceitando razões alentadas pela autoridade administrativa.
Na adin o prazo é de 30 dias, aqui é 10
Se o relator ainda continuar com dúvida, pode designar perito, que alguém opine
Depois de prestadas as informações, vai para julgamento.
O relator faz igual na adin. Produz seu relatório, envia cópia para cada um dos outros 10 ministros e pede pauta para julgamento. 
Para instalar a sessão de julgamento tem que quer quórum de instalação de 8 ministros.
É o quorum para julgamento é 6 ministros.
Se tinham 8 ministros, 4 são pela procedência e 4 pela improcedência, não acontece nada. Tem que ter 6 tanto pela procedência ou improcedência. Se não der instala outra sessão. Art. 10
Recorribilidade: é irrecorrivel a decisão 
Prazo para publicação é o mesmo da adin, de 10 dias. No diário da união e do judiciário
Tem como objeto da decisão judicialmente ué o chefe do executivo intervenha em 15 dias.
09/03
MANDADO DE INJUNÇÃO 
Previsão: Art. 5, LXXl CR
O termo a ser usado é impetrar
A injunção é concedida ou denegada
Continua sem regulamentação. Há norma constitucional, que prevê mandado de injunção, mas não há regulamentação
Há 2 perspectivas:
Art. 24, p. Único lei 8038/90: Aplica-se no que couber as disposições do mandado de segurança coletivo o mandado de injunção
STF aborda uma posição mais abrangente: art. 5, p 1. CR. Não pode esperar a inércia do executivo e legislativo. Essa norma diz que as normas e garantias fundamentais são autoaplicaveis. Aplicação imediata.
Parece muito com ADIN por omissão. 
Tem por objeto normas que a CR determina que sejam regulamentadas. 
O objeto sãonormas de eficácia limitadas. Foram previstas, mas precisam de outras para regulamentar.
Diferenças entre mandado de injunção e adin por omissão 
Na adin por omissão, pode ter por objeto qualquer norma de eficácia limitada que não foi regulamentada pela CR
Já o mandado de injunção tem por objeto a falta de norma regulamentados que tornou inviável direitos e liberdades constitucionais e prerrogativas de nacionalidade, soberania e cidadania.
O objeto do MI é mais restrito.
Objeto do MI: 
- Direitos e liberdades constitucionais
- Prerrogativas de: nacionalidade, soberania e cidadania 
Ex. Greve dos servidores públicos. Não tem lei para disciplinar greve dos servidores públicos. Não dá para utilizar a dos privados. 
Não basta simplesmente falar que todos têm direito à greve. Deve ter uma norma que regulamente isso. 
Pode haver mi nos estados membros? Depende de cada estado. Em MG pode. 
Art. 36, p. 8 da constituição de mg 
O objeto é falta de norma regulamentação que torne inviável o exercício do direito. Se por outro meio, puder exercer o direito, não cabe MI
Essa omissão do poder público deve ser injustificada
Se já houver projeto de lei em tramitação não pode alegar inércia do legislativo
Prerrogativa de nacionalidade: quem pode ser prejudicado com isso é o estrangeiro. Ex. O estrangeiro está aqui e quer se aposentar. 
Legitimados:
No MI, o rol é bem mais amplo que na adin por omissão.
No MI, pode ser qualquer pessoa física ou jurídica, estrangeiro ou nacional.
O objeto da MI é mais restrito, mas o rol é mais amplo. 
Direitos fundamentais e prerrogativas, objeto do MI, podem ser também objeto de adin por omissão, um não exclui o outro.
O estrangeiro pode também manejar MI.
Então até agora foram 3 diferenças: objeto mais restrito, legitimação mais ampla e possibilidade de estrangeiro impetrar.
 
Legitimação passiva:
Não é pessoa jurídica. 
O legitimado é sempre o órgão ou autoridade que deveria legislar e não o fez.
O objeto não é norma primária, lei em sentido estrito. É qualquer norma regulamentadora
Quando não vai caber:
Se a norma for autoexecutavel. Há norma regulamentando 
Se houver projeto de lei em tramitação. Assim o legislativo não está inerte
Para buscar interpretação mais justa. Não adianta ter o direito regulamentado e não concordar com ele. Precisa não ter norma que regulamente. 
Outra diferença: competência
O órgão competente para conhecer a adin é o STF
No MI, a competência é decorrente do órgão. Analisa não pelo órgão de cúpula, mas de acordo com a competência em razão da sua autoridade 
Art. 102, l, q da CR: rol de competência que vai para o STF
Art. 105, l, h CR: rol de competência que vai para o STJ
Art. 109: justiça federal
Efeitos da concessão do MI
Pode denegar ou conceder
Há 2 correntes: não concretista e concretista
1- Corrente não concretista
Se nega a dar uma definição ao caso concreto 
O STF se negava a dar solução no caso concreto em caso de omissão
A sentença tinha uma natureza meramente declaratória, para declarar o órgão responsável que tinha a omissão 
Mas esse efeito declaratório se parece muito com a adin por omissão. 
O STF recebeu muitas críticas, pois uma decisão declaratória para informar a omissão é a adin por omissão. Se o legislador criou 2 institutos diferentes, os efeitos deveriam ser diferentes também. 
Então os tribunais começaram a definir de forma concretista. 
2- Corrente concretista 
Os concretistas estão dentro dos pós positivistas
A concretista analisa o caso concreto, da uma solução 
1.1- Concretista individual 
Da a solução no caso concreto e os efeitos da decisão são inter partes 
Não é efeito vinculante, não tem como vincular todos se só concede efeito para aquela parte 
Geralmente os efeitos são ex nunc
1.2- Concretista geral
É a adotada pelo STF
Pega um caso concreto, soluciona, mas para evitar que toda a população no mesmo âmbito fique prejudicada e a justiça fica inundada pelos outros casos semelhantes.
Então pega um caso concreto, define, estende e joga os efeitos para todos.
Ex. Greve do servidor público. Reconheceu a omissão, e decidiu pela aplicação da lei de greve a todos os servidores públicos. Ampliou para todos. 
Isso é ativismo judicial? Politização do direito ou judiciarização da política?
A primeira é quando o direito interfere em todas as áreas, inclusive onde não poderia.
O segundo é o poder judiciário atuando na lacuna e somente naquele caso de lacuna.
Isso foi judiciarização da política. 
11/03
MANDADO DE INJUNÇÃO INDIVIDUAL
Art. 5, LXXl da CR
Noa há regulamentação até o momento do mandado de injunção
O STF utiliza como parâmetro a lei do mandado de segurança: lei 12016/09, art. 6
O conteúdo da inicial é o mesmo do mandado de segurança
Inicial e cópias com todos os documentos, em 2 vias
Polo passivo: autoridade 
Mas toda vem que envolve despesa, a autoridade é o chefe do executivo. Não é o CN.
Se a lei for de competência do congresso, será o órgão. Toda vez que a autoridade estiver vinculada a um órgão ou pessoa jurídica, tem que fazer remissão a unidade a que ela pertence 
A pessoa é cientificada. Se quiser se manifestar, passa a integrar o polo passivo.
Processou a inicial:
Pode ser que o relator ou juiz indefira. O tipo de recurso , se for de juiz singular, é apelação. Se for competência originária do tribunal, será agravo para o plenário. 
Art. 10, p. 1
Se há indeferimento da inicial por ausência de procuração juntada. Cabe renovação do mandado de injunção? Pode impetrar novamente, faz coisa julgada apenas formal.
Polo passivo: quem tem a competência para editar aquele ato. 
Pede informação para autoridade ou órgão que deveria emanar aquele ato. Prazo de 10 dias. Suponhamos que o impetrante não esteja com algum doc. o juiz ou relator pede que apresente nos autos em 10 dias. Isso é qualquer documento que seja necessário.
Ônus da prova e revelia
Situação: determinada associação impetra mandado de segurança para regulamentar direito de greve. Suponhamos que quem integre o polo passivo não preste informações no prazo. Tem revelia? A quem incumbe o ônus de provar que não há nada normatizado? Ao autor. O ônus da prova é exclusiva do autor. Se a autoridade ou órgão quiser ficar inerte não há problema. Não deve conceder a injunção se o sujeito passivo não faz nada. O autor que tem que provar que não há publicação alguma. 
É possível o autor desistir da ação?
Sim. Pode ter desistência a qualquer tempo por interpretações extensiva do art. 25 da lei do mandado de segurança. Não há condenação a honorários sucumbenciais. Se não há, pode desistir a qualquer momento, o judiciário não coloca nenhum ônus caso desista.
Se o autor desiste ele pode impetrar de novo, desde que não tenha coisa julgada material.
Participação do MP:
Participa como custus legis
Art. 12
O MP não é obrigado a manifestar, mas deve ser intimado sobre pena de nulidade
O MP manifestando ou não, os autos são conclusos para, em 30 dias, ser prolatada a sentença, após exaurido o prazo de 10 dias do MP
Antecipação dos efeitos da tutela:
Não pode ter. O STF tem jurisprudência consolidada.
Se concede a antecipação, o que ocorre quando é denegada ao final? Tira o direito concedido? Já que tem omissão legislativa, qualquer antecipação de tutela supriria o legislador primitivo. Principalmente porque a ação é muito séria.
Pode ser que algum advogado peça, e se acontecer de o juiz deferir, só cabe recurso para a parte passiva. Esse recurso seria para sanar um erro. 
Só cabe recurso de for deferida a tutela antecipada, ou seja, só para quem está no polo passivo. Se a antecipação de tutela é proibida, mas o advogado acaba pedindo e o juiz deferindo, só o polo passivo pode apresentar recurso, pois ela seria prejudicada por algo proibido. 
Sentença de mérito
Art. 24
Cabe recurso? Sim, apelação. 
Regra quando se fala em autoridade pública no polo passivo: obrigatoriedade do duplo grau de jurisdição. 
Se tiver concedida a injunção,necessariamente o órgão tem que propor recurso
Se for denegada, cabe ao autor ter iniciativa
Não cabe embargos de infringencia, nem na injunção nem no mandado de segurança: art. 25 e s. 598
Cabe embargos de declaração
Litigância de má fé: cabe condenação 
16/03
MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO 
Previsão: não tem previsão, mas as normas de direitos fundamentais sao auto regulamentáveis 
Aplica às regras do MS coletivo: art 24, p. Único da lei federal 8038/90
Objeto: Ambas combatem a inefetividade de normas constitucionais 
A constituição prevê, mas não pode gozar ou usufruir porque não há regulamentação
Cabe só em normas de efetividade limitada
O destinatário não usufrui na norma porque há sua falta ou é mal regulamentada
Diferença do MI e adin por omissão,:
Mi: art. 5: é mais restrito, só tem por objeto normas não regulamentadas que versem sobre direitos e liberdades constitucionais ou prerrogativas de cidadania, soberania e nacionalidade
Adin: art. 103. Pode regulamentar qualquer norma 
No individual, o sujeito ativo é uma pessoa só
No coletivo, quem está no polo ativo é uma coletividade de pessoas
A diferença é só quanto ao polo ativo, por enquanto está tudo igual o individual e o coletivo
Não cabimento:
normas de eficácia plena ou contida
Há em tramitação no congresso projeto de lei tramitando acerca do tema
Legitimação ativa:
Partido político, desde que tenha participação no CN. Pode representar todos os setores sociais. Não precisam demonstrar pertinência temática. É uma legitimação extraordinária, ad causam universo (não precisa de pertinência temática). 
Os seguintes tem legitimação ad causam restrita, devem mostrar pertinência temática. 
Organização sindical
Entidade de classes. Cada uma para os seus. CRO só para dentistas, OAB dos para advogados..
Associações legalmente constituídas há pelo menos 1 ano. São as únicas que tem como pre requisitos estarem pre constituídas há 1 ano.
Legitimado passivo: 
- Órgão ou autoridade que deveria editar o ato e não o fez 
Ex. De autoridade: chefe do executivo
Os particulares nunca podem figurar no polo passivo, não podem editar atos normativos públicos, nem em litosconsorcios
Competência: 
STF: art. 102, I, q
STJ: art. 105, i, h
Âmbito estadual: esta disciplinado em cada estado membro. STJ não pode regulamentar sobre o governador de estado. Se for o prefeito que deveria regulamentar vai no TJ, mas não significa que no Para será assim. A regulamentação se dá com base na constituição estadual. 
Teoria concretista geral:
Há a geral e a individual. O STF está julgando pela geral
Individual: só produz efeitos para aquela parte
Geral: tem efeito erga omnes, produz para todos que porventura estão naquela circunstância, e não apenas para quem impetrou ou esteja associado. 
2 efeitos para a sentença:
Declaratória: declara que realmente há a omissão, e essa omissão não possibilita o gozo de um direito constitucional
Constitutivo: o STF não pode legislar, mas indica a norma a ser aplicada até que o legislador crie lei sobre a matéria. 
18/03
MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO
A inicial deve vir 2 vezes, ambas com documentos
Deve fazer indicação ao órgão de representação daquela autoridade
Causas de não cabimento: norma de eficácia plena ou contida
Recursos cabiveis se tiver indeferimento de plano: depende de onde estiver sendo processado. Tribunal: agravo. Juiz singular: apelação. 
Pode haver renovação do mandado de injunção? Sim, na mesma forma que no mandado de segurança. A diferença é que neste há um prazo de 120 dias. Se nesse prazo tiver indeferimento, pode renovar. Mas no mandado de injunção não há prazo. No MI não há o ato ilegal efetivo, mas a ausência da regulamentação de um direito. 
Prazo para informação: 10 dias. O prazo não ê para citacao porque, a rigor, não tem réu. É um ato para informação do porque que não houve o ato.
Se a autoridade não se manifestar não acontece nada. Não há revelia ou intempestividade.
Quem alega a omissão é sempre o impetrante.
O MP, sendo custus legis, necessariamente será intimado para oitiva
O prazo para o MP se manifestar é de 10 dias, ele manifesta se quiser.
Liminar:
Não pode ter liminar. Não há nada previsto, mas se propor vai julgar e conceder direito para alguém, e depois como retirar? Dar direito a toda a população e depois tira? Não pode, vale para toda a população de acordo com a nova corrente do STF.
E se um juiz deferir liminar? Somente cabe recurso em sede de liminar se for deferida a liminar. Cabe para o órgão ou autoridade que estiver no polo passivo. O recurso é de agravo.
Durante esse recurso pode haver desistência do mandado de injunção. Na adin por omissão, se houver desistência qualquer dos legitimados podem integrar a lide. A ação nunca fica extinta, o MP, em último caso, tem que pegar.
Não há sucumbência: art. 25 da lei do MS
Mas, se comprovado que o autor estiver com litigância de má fé, cabe intimação
	
	Mandado de injunção 
	ADIN por omissão 
	Objeto
	Mais restrito (art. 5, LXXl)
Direitos ou liberdades constitucionais
Prerrogativas de nacionalidade, soberania e cidadania 
	Qualquer omissão 
	Legitimidade ativa 
	Qualquer pessoa (física, jurídica, nacional., estrangeiro)
	Rol do art. 103 CR
	Comp. julgamento 
	Diversos órgãos
	STF/TJ
É órgão de cúpula. Se a omissão for em face CR é STF, se em face constituição do estado membro é TJ.
	Desistência 
	Ok
	X
	Natureza da decisão
	Declaratória e constitutiva 
Declara a omissão e constitui.
Corrente concretista geral, que gera efeitos erga omnes e vinculante (quando quem tiver julgando for órgão de cúpula) 
	Declaratória 
 
23/03
 
HABEAS DATA
É denegado ou concedido
Apreciado está na própria constituição 
Foi regulamentada em 97, na lei 9507
Art. 5, LXXII
Aqui tem o objeto mais restrito do que o MS
Objeto:
	- Acesso a dados ou informações de orgão público ou órgão privado que presta serviços, retém informações de caráter público
	- Retificar dado informação que lá está, que estejam sob posse de órgão público ou entidade privada de caráter público
	- Anotação de nome positivado (não é negativado porque negativar é retirar. Anotação de informações que estejam corretas, mas que eu queira apresentar contestação de caráter explicativo. Ex. Alguém muda o sexo, era homem e virou mulher. Quer fazer uma explicação, e essa informação fica no registro. 
O habeas data sempre remete a um caráter personalíssimo. Se não for caráter personalíssimo, entra com outra ação. Não pode querer te acesso à informação de terceiro. Não pode sequer ao esposo, viúva, etc.
Direito personalíssimo: intimidade, honra (subjetiva e objetiva), privacidade 
Intimidade: é nosso conosco mesmo. Direito de não ter os pensamentos violados
Privacidade: contempla eu e minhas relações pessoais. Meu ciclo mais íntimo de amizade.
Honra subjetiva: impressões que eu tenho de mim mesmo. A forma como eu penso que os outros me vejam
Honra objetiva: o que a sociedade tem como imagem da minha pessoa
A pessoa que já morreu ainda detém a honra objetiva. Não pode querer saber sobre o que o estado estava investigando sobre determinada pessoa. A família queria saber se ele foi perseguido pelo estado para entrar na lei de anistia e gerar indenização para a família. Costuma negar nesses casos.
Ex. Eduardo Campos faleceu. Sabe-se que ninguém pode ter acesso às informações do inquérito, somente quem está nele e advogados. Mas se o nome dele estivesse sendo investigado, sua viúva poderia impetrar o habeas data se houver inquérito. Pode flexibilizar essa caso personalíssimo com o único legitimado para defender a honra, que seria a viúva. Se for negado pedido administrativo pode ter acesso. Mas isso é excepcional.
Titularidade:
Somente a pessoa que teve seu direito lesado. Apenas ele, é direito personalíssimo. 
Pode ser pessoa física ou jurídica, estrangeiro ou nacional, qualquer órgão que tenha sua moral, honra afetada ou sofra investigação 
Informaçõesprestados por órgão privado tem repercussão publica. Ex. SPC, CERASA
Somente a pessoa do investigado tem acesso. Esse é o sentido dos julgados dos tribunais.
NÃO CABIMENTO
	1- # caráter personalíssimo 
Só cabe habeas data se for referente a direito personalíssimo. Se só eu puder. Se não for, não cabe. Exceção do conjuge dita acima, em alguns casos 
	2- Informações de terceiro ou de interesse coletivo
Mesmo tendo interesse coletivo, não pode se for informação de terceiro. 
	3- Obtenção de certidão. Seria mandado de segurança, que não é o caso. 
Se quer tirar cópia do documento, não é contemplado por habeas data. Se quero uma certidão de que me foi negado o documento, cabe mandado de segurança.
LEGITIMAÇÃO ATIVA
A própria pessoa. Exceções: espólio e sucessores.
LEGITIMAÇÃO PASSIVA
Qualquer órgão público que me negue informação 
E órgão privado com caráter público
Pode ser banco, é amplo. Não dá para numerar
COMPETÊNCIA
É a regra comum de competência
STF:
Pode ser originária ou recursal. 
Originária (art. 102, l, d) 
Será se for o presidente da república, procurador geral da república... Etc 
Recursal: (art.m102, ll, a) 
Se tem decisão em única instância denegatoria de tribunal hierarquicamente inferior, o STF será segunda instância. Quando quem negar for qualquer tribunal superior: STJ, TST, TSE. Será recurso ordinário. Isso se deve ao direito ao duplo grau de jurisdição. 
STJ:
Originaria: (art. 105, l, B)
Recursal (102, ll, B)
TRF
Originária: 108, l, c
Recursal: 108, l, c
25/03
HABEAS DATA - REGRAS PROCEDIMENTAIS
Lei 9507/97
Objeto: retificação e anotação de dados ou informações
Anotação é de alguma informação verdadeira, mas quero colocar uma ressalva
Retificação é que é de informação não verdadeira 
Então antes de tentar um procedimento judicial tem que tentar o administrativo
É condição sobre pena de indeferimento de plano do habeas data o requerimento prévio 
Vou no órgão administrativo, faço requerimento formal. O órgão administrativo tem um prazo de 48 h para deferir ou indeferir meu pedido, meu requerimento
Se esse prazo e extrapolado, considera que houve negativa. Deve demonstrar o protocolo do requerimento e o lapso superior ao devido
O órgão tem um prazo de 24 h para comunicar o deferimento ou indeferimento. Esse prazo é para comunicar, é depois do prazo de 48 h de apreciação do pedido
Então ao todo tem que esperar 72 h
Se tiver deferimento, o órgão marca horário e data para eu ter acesso ou retificação
Se ele analisou em 48 h, em 24 h informou o deferimento, marcou data. A pessoa teve acesso às alterações, mas viu que elas estavam equivocadas. Se tiver que fazer retificação, eles terão o prazo de 10 dias para demonstrarem que foram retificadas as informações que eles já me deram acesso.
Então peço para ter acesso, e se concedido, tenho o acesso. Se quero retificar e eles negam, já tenho negativa para impetrar o habeas data.
A maior parte da doutrina, e consolidado, entende que o procedimento prévio é obrigatório. É sumulado.
Conteúdo da inicial:
Requisitos do 282 e 283
Deve comprovar o procedimento prévio administrativo sob pena de indeferimento de plano
Devo comprovar que quero acesso a dados ou informações, retificação ou informações de dados PESSOAS, se for de terceiro não cabe 
Se a inicial for indeferida de plano e não teve apreciação de mérito, posso fazer um novo pedido e impetrar nova ação, isso é desde que haja coisa julgada formal 
Se há indeferimento, o recurso cabível é de apelação
Se estiver no STF, o recurso será de agravo para o pleno, em 10 dias
Deferida a inicial, o juiz determina que a autoridade coatora apresente as informações em 10 dias
Pode ter liminar. Se houver, cabe recurso de agravo
Não há previsão de liminar, mas se demonstrar o requisitos pode requerer, é cabível
Oitiva do MP
Prazo de 5 dias para ele se manifestar
Ele não é obrigado a se manifestar, mas se quiser tem esse prazo
Há nulidade se não for oportunizada manifestação do MP
Essa nulidade deve ser arguida pela parte, até porque quem abre o prazo para oitiva é o juiz, então ele mesmo não poderia arguir
Conteúdo da sentença de mérito:
Nega porque a autoridade coatora não tem acesso às informações
Mas se provar que a autoridade tem o acesso a informação, concede o habeas data e, nesse caso, a própria sentença já faz o que deveria ser feito extrajudicialmente, marca data e horário para que a autoridade coatora disponibilize o acesso ao documento, ou demonstre sua retificação ou anotação
Essas informações podem ser prestadas por telegrama, telefone, de qualquer forma, desde que haja a demonstração para o juiz e ele reconheça firma.
Se porventura for denegado o habeas data, o recurso é APELAÇÃO
Se houver a concessão do habeas data, o recurso de apelação terá uma variante. 
Os efeitos do recurso de apelação são devolutivo e suspensivo.
No habeas data, em caso de concessão, a apelação só será recebida no efeito DEVOLUTIVO
Isso significa que ensejará no cumprimento de sentença. Independente de apelar ou não, já posso fazer o procedimento.
Se o tribunal receber esse recurso de apelação com efeito suspensivo, cabe recurso de agravo. Esse agravo é regimental, é do regimento interno dos tribunais.
O habeas data tem tramitação prioritária sobre todos os procedimentos do tribunal, só não tem prioridade quanto ao mandado de segurança e habeas corpus
O recurso de apelação é distribuído e, em 24 h, deve chegar ao relator
Art. 21 da lei do habeas data:
São gratuitos os procedimentos administrativos. Não há custo.
Mas e a ação de habeas data? Essa ação se tornou gratuita devido a esse artigo. Não há cobrança de taxa, multa ou emolumentos
E se uma das partes se torna sucumbente? Se a ação inicia gratuita também termina gratuita, então não há honorários sucumbenciais. 
Coloca valor da causa, mas não há condenação.
ESTUDO DIRIGIDO
08/04
MANDADO DE SEGURANÇA
É uma ação constitucional com natureza civil
Art. 5, LXIX cr
Lei 12016/09
Começou a ser utilizado quando para aquele caso não couber nenhum recurso. Quando não cabia mais anda utilizava mandado de segurança.
Hoje, está intrinsecamente ligado ao regime democrático. 
Sua essência é a proteção contra atos coatores
Objeto:
- Lesão ou ameaça de lesão (s. 266 STF)
Há o ms preventivo e o repressivo
Direito líquido e certo
Viés processual: não cabe no mandado de segurança dilação probatória. Provar de quem é a culpa, extensão do dado. Ou eu provo imediatamente ou não consigo impetrar o mandado de segurança. É um ônus exclusivo do autor demonstrar de plano seu direito líquido e certo.
Autoridade pública ou pessoa jurídica de direito privado 
A legitimação passiva não cabe ser pessoa privado. Deve ser autoridade pública, e é pessoa física. Dirigente de empresa, órgão, colegiado. Mas pode ser também pessoa jurídica de direito privado por autoridade que foi delegada ao ente privado, como concessionária. A autoridade coatora nesse caso é quem tem o poder de gestão. 
Ex. Milton Campos. É pessoa jurídica de direito privado, mas é delegada a ela atividade publica, que é a educação. Se eu formo e a diretora me impede de colar grau, cabe mandado de segurança. Lucia massara seria a autoridade coatora. 
O prazo de 120 dias não conta a partir do ato lesivo, mas a desde quando o agente toma ciência do ato lesivo praticado. 
E nos casos de uma omissão?
O prazo prescricional começa a correr a partir do momento em que tenho ciência da negativa administrativa 
Quem é a autoridade coatora? Quem tem o poder de rever a decisão, quem tem o poder de decisão em mãos. Não necessariamente é quem nega diretamente.
Se preciso de um medicamento é o chefe de gabinete nega, o agente passivo seria o secretário de saúde municipal, nesse caso. 
Não incumbe ao poder judiciário indicar quem é a autoridade coatora para emendar a inicial. Na prática isso acontece, mas, pela jurisprudência, o juiz pode indeferir a inicial de plano.
Lesão àdireito não é apenas ato lesivo, mas pode ser ato omissivo. 
Não cabimento
O MS tem uma característica peculiar. É residual. Então é bem delimitado.
1- Contra lei em tese
Lei tem efeito erga omnes, geral, vinculante. Mas há exceção: lei de efeito concreto ou ato administrativo. 
Ex. De lei de efeito concreto: lei que altera o nome de um logradouro público. Lei que autoriza a venda de um imóvel público, está sendo cedido a uma instituição privada. Nesse caso, é lei porque é lei autorizativa. Quem pratica o ato é o poder executivo, mas o poder administrativo autoriza. Essa lei que autoriza é lei de efeito concreto, autoriza que apenas aquele imóvel seja vendido. Então qualquer lesado pode impetrar o mandado de segurança. O lesado seria a coletividade.
2- Atos interna corpus 
São atos de gestão
Ex. Se quero anular uma questão de concurso público. 
Se for erro manifesto e patente consegue MS. Se tiver que provar teorias não cabe MS.
Não pode impetrar MS querendo interpretação mais justa.
3- Ato administrativo sujeito a recurso com efeito suspensivo - PARTE CONFUSA 
Se há possibilidade de recorrer administrativamente ainda não cabe mandado de segurança, ele é residual. 
Se interpus apelação e foi recebida só no efeito devolutivo, pode impetrar MS se não houver outro recurso ainda
Se recebe só no efeito devolutivo, cabe agravo de instrumento, e de não ser, agravinho.
Se couber qualquer recurso contra o efeito não pode. 
O recurso aqui é contra o efeito suspensivo.
Deve analisar sempre o ato. Manejei o recurso, a ilegalidade ainda continua sendo praticada? Os efeitos do recurso continuaram vedando eu ter acesso ao remédio?? Impetra MS.
Peço o remédio. Me negam. Administrativamente, posso recorrer, com prazo dias. Se couber recurso não posso impetrar mandado de segurança. Esse recurso é administrativo. Ou eu posso abrir mão do prazo recursal e impetrar mandado de segurança. Posso esperar os 30 dias (normalmente esse é o prazo do recurso administrativo) e impetrar o MS. 
Então ou recorre administrativamente ou espera terminar o prazo para o recurso administrativo e impetra MS.
Quanto a recurso judicial, pode impetrar MS, desde que não caiba mais nenhum recurso é observados todos os demais requisitos.
13/04
LEGITIMAÇÃO ATIVA
Impetra ms quem está com ameaça do direito ou já sofreu prejuízo
Pode ser pessoa física, jurídica (licitação, tributo indevidamente cobrado), órgãos (espólio, mesas legislativas)
TITULARIDADE
Exclusiva, é ordinária. Nos impetramos em nome próprio
Quando impetro ms em nome próprio, se em uma licitação algumas empresas foram cerceadas, dentre ela uma impetra ms. Pode formar litisconsórcio? Pode. Pode pedir que seja habilitado desde que seja antes do primeiro despacho válido. Pode começar com o litisconsórcio, mas se começa individual e depois outra empresa descobre e quer juntar, pode formar litisconsórcio ativo atro primeiro despacho
 
REGRA: legitimação ordinária
Impetro em meu nome
EXCEÇÃO: legitimação extraordinária. É alguém litigar em nome de terceiro. Ex. Recebeu a cobrança de um tributo, o locador não tem a obrigação de pagar, mas pode notificar o locatário para suspender aquele ato. O locador é obrigado contra a fazenda. Se o locador não pagar, terá contra o locatario uma ação de regresso. No contrato de locação, todas as despesas do imóvel recaem sobre o locador. PARTE CONFUSA, PEGAR COM ALGUÉM.
Tudo que cabe no ms cabe na ação ordinária. A diferença é que o ms é mais célere, mas também não pode precisar de provar algo.
Quem não integra a relação jurídica pode impetrar. Se ele for lesado. Ex. Locatário iria sofrer execução. Então notifica o locador passados 30 dias ingressa. 
LEGITIMIDADE PASSIVA 
O no órgão colegiado, contra quem impetra mandado de segurança? 
Sempre analisar quem exerce as atribuições de competência de rever os atos 
Buscar a figura de quem tem autoridade: dirigente máximo do órgão ou dirigente que tem o poder de rever a decisão
Quando é órgão colegiado, vai impetrar contra o órgão colegiado, e faz a observação: na pessoa de seu dirigente
Quando for autoridade coatora, como no exemplo do remédio, impetro diretamente contra o secretário de saúde. 
Há autoridade coatora que é por equiparação!
Se partido político fere direito líquido e certo pode impetrar ms. 
Dirigente de pessoa jurídica de direito privado. Ex. Milton Campos impede o aluno de colar grau. Seria Lúcia massara 
Administração de entidades autárquicas 
Temo que ter essas duas condicionantes:
Transferencia de atribuições pelo poder público. Ex. Milton Campos, educação
Ato impugnando ter ocorrido no exercício dessas atribuições 
Atos de gestão: de for empregado celetista, não é caso de mandado de segurança. 
Mero ato de gestão não há possibilidade de impetrar ms.
Regras de competência: 
São as regras básicas de todas as ações já vistas.
LIMINAR
A essência do ms é a liminar, prevista no art. 7, lll
Requisitos: fundamento relevante e mostrar que pode perder o objeto caso a medida não seja tomada
Objeto da liminar: suspensão do ato.
Se estiver em vias de Práticas, será a não autorização da prática do ato. 
E se for negativa de remédio? Pede que se suspenda o ato da autoridade coatora (de negar o remédio) em com isso, haverá o fornecimento do remédio
VEDAÇÃO DA CONCESSÃO DE LIMINAR
Art. 7, p. 2
1- Caso de compensação de créditos tributários 
Ex. Do fundo rural. Os tributos que eu pagava eu largo e vou compensando, peço isso em liminar. Se ao final mostrar que não havia bitributacao, como ela receberá de novo? 
O melhor é continuar pagando todos os tributos normalmente e os do fundo rural deposita em juízo. 
2- Entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior
Alguém vai na China, traz mercadorias e a polícia federal retém as mercadorias. O proprietário impetra ms, mas há dúvida contra a proveniência e ilicitude da mercadoria. Se o juiz deferir a liminar, o risco de depois ser demonstrada que era ilegal e reter de novo é muito baixo, comprometeria o objeto. 
3- Reclassificações ou equiparação de servidores públicos 
Entre 2 servidores públicos com cargos diferentes e mesma função, um impetra ms para equiparação salarial. Se o juiz deferir, o dano é muito grande. Se for equiparado, começa a receber a mais, contribui com o inss a mais, são várias mudanças. Se ao final dá a segurança, pede todas as contribuições de volta? O dano seria grande. 
4- Concessão de aumento ou extensão de vantagens ou pagamentos de qualquer natureza 
Mesma coisa.
15/04
Suspensão da liminar
Prazo: 48 h
Fundamento: grave lesão (ordem, segurança, saúde, economia popular)
Recurso em face de liminar
Recurso em face de suspensão
Regras proçedimentais:
Conteúdo da inicial: art. 6 da lei 12016/09
Prorrogaríamos do ms: prazo
Interrupção/ suspensão do prazo para propositura
SUSPENSÃO DA LIMINAR
Se referir a liminar, o recurso cabível é o agravo de instrumento para o órgão superior. 
A partir do momento que se refere uma liminar, o poder público é notificado. Em 48 h, a autoridade coatora deve remeter o autos 
A administração pública tem 48 h para requerer a suspensão da liminar
Ela interpõe agravo de instrumento, pleiteando o efeito suspensivo, mas ainda assim requer a suspensão em 48 h 
O fundamento da suspensão da liminar é a grave lesão à ordem, seringa, saúde e economia popular 
O autor pode interpor agravo regimental no prazo de 5 dias: não tem efeito suspensivo 
Situacao:
O autor pede uma liminar e ganha
Vem a AP e, sem prejuízo do agravo, pede a suspensão da liminar e consegue
Dessa suspensão, o autor interpõe o agravo regimental em 5 dias sem efeito suspensivo (então será mantida a suspensão da liminar). Se acolher, a AP ainda pode pedir uma nova suspensão para o tribunal superior. É muito poder para a AP.
A autoridade coatora é sempre pessoa física. 
É imprescindível que haja a ciência da pessoa jurídica a qual a autoridade coatora pertence, ela pode se defender, pedir a suspensão. Oupode não fazer nada.
CONTEÚDO DA INICIAL
Fala quem é a autoridade coatora e seus dados
Informar a qual pessoa jurídica ela pertence 
Entidades da AP direta pode ser parte? A união pode ser autora? Sim. 
INDEFERIMENTO DA INICIAL
Recurso de apelação
Se for competência originária de tribunal, e o relator indefere a inicial, interpõe agravo de instrumento para o plenário
E a decisão denegatoria em última instância? Seria o recurso ordinário constitucional. Se estava no STJ, vai para o STF.
Prazo para o ms: 120 dias. Esse prazo não sofre interrupção, suspensão ou prorrogação
Se há p recurso administrativo e não houve provimento, começa s correr o prazo de 120 dias. Se eu peço reconsideração, o prazo de 120 dias continua contando. Se acabar no domingo, deveria ter protocolado na sexta, não posterga.
O prazo é prescricional, e não decadencial.
Em caso de urgência, pode impetrar o ms por qualquer meio: fax simile, telegrama, carta, Sedex. Desde que em 5 dias úteis, vá na secretaria. E junte os originais.
Quando tem uma liminar indeferida, se o direito é liquido é certo, para evitar qualquer problema há uma tramitação prioritária 
Prazo para notificação da autoridade coatora: 10 dias
 
Se a utilidade coatora prestar esclarecimento fora do prazo ou não prestar:
Não há revelia 
O ônus da prova é exclusivo do autor, se ele não provar não há revelia ainda que não haja defesa nenhuma
Desistência da ação: art. 25 e sum. 512 do TST
Pode ter a qualquer momento, já que não há ônus de sucumbencia
Se focar caracterizado a litigância de má fé, há penalidade
Se tem o deferimento de uma liminar e a autoridade coatora requereu sua suspensão e não conseguiu, o autor que é o impetrante começa a postergar o feito, ou demora mais de 3 dias para dar cumprimento ao atos solicitados pelo juiz, a liminar é revogada. 
Pode ser de ofício pelo juiz ou apontado pelas partes. Art. 8
Depois da inicial é que a autoridade coatora presta esclarecimentos em 10 dias, o MP se manifesta como custos legis no prazo de 10 dias
É obrigatória a oportunidade de o MP se manifestaram mas ele não é obrigado a se manifestar 
A sentença será prolatada em 30 dias
Execução provisória da sentença
Pode haver, com exceção daqueles 4 casos em que não pode haver a liminar
Compensação de tributo, bens provenientes do exterior, equiparação a servidor público mói vantagem de qualquer natureza
Além dessas, há mais uma exceção. Quando numa execução a segurança conceder vantagem pecuniária a servidor público, ele pode proceder ao cumprimento de sentença. Mas para isso, só o fará daquela data em que a sentença foi publicada para frente. Então ele só começa a ganhar mais do que ele estava querendo daquela data para frente. Ex. Servidor passou para o concurso, e é jogado para outra unidade. Nesse caso, ele teria que esperar o trânsito em julgado para ter seu direito. 
Embargos infringentes (art. 25 e sum. 597 do stf) 
Da decisão final de mérito cabe embargos de declaração. Depois pode apelar, o duplo grau de jurisdição é obrigatório para a administração pública.
MAS OS EMBARGOS INFRINGENTES NÃO CABEM
22/04
MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO
Previsão: art. 5, LXX
Cabimento: art. 25, p. Único lei 12016/09
Preventivo e repressivo
Legitimados: ativos e passivos
Legitimados ativos:
Partidos políticos COM representação no congresso nacional, entidades sindicais, associações constituídas há mais de um ano e entidade de classe 
O rol é taxativo 
A rigor, somente os partidos políticos têm legitimidade universal. Os demais devem mostrar pertinência temática.
O STF tem decidido no sentido de flexibilizar isso, desde que esteja legitimamente constituída
A legitimação sempre será extraordinária: quando alguém pleiteia direito de outros
Se há um ms individual e outro coletivo, versando sobre o mesmo objeto, há litispendência? A princípio, não há litispendência. Eu tenho a prerrogativa de impetrar o meu individualmente. Mas, para isso, eu não posso ser beneficiado pelos dois. A partir do momento que sei disso, tenho até 30 dias para desistir do meu individual. 
Se não desiste, não haverá litispendência, mas não será beneficiado pro eventual decisão do ms coletivo
Senão, todos irão impetrar individualmente para ver se cola.
Se já estiver transitado em jogado o individual ele não pode se beneficiar do coletivo. Mas se estiver em fase recursal ainda, pode desistir. 
Dentre os legitimados ativos, apenas as associações tem a limitação de que devem estar constituídas há pelo menos um ano
Art. 12:
Direitos coletivos ou individuais/homogêneos
Direitos coletivos:
Inicia por meio de uma base jurídica comum
Tem co objeto uma coletividade de pessoas que não é possível mensurar individualmente.
Ex. Surge uma lei trabalhista falando que os metalúrgicos tem direito ao adicional de insalubridade. Todos os metalúrgicos são beneficiados, toda a categoria
Direito individual homogêneo
Em que pese todos serem beneficiados, consigo individualizar
Ex. Recall de carros que geraram defeitos. Houve uma lesão, mas não foi a todos os consumidores da volkswagen. Consigo distiguir.
Se a cemig não forneceu energia elétrica e houve a interrupção do serviços em buritis. Qual direito seria? Individual homogêneo. Isso porque não gerou dano a todos, dá para mensurar individualmente caso a caso. O grau de impacto em cada um é diferente.
Associação de moradores no Gutierrez. Pode impetrar ms individual ou coletivo. A associação impetra ms para beneficiar apenas parte dos seus associados. O STF decidiu que a associação não necessariamente tem que defender todos os associados, mas apenas parte.
Quando requer liminar em ms coletivo, tem que escutar o representante da pessoa jurídica que a autoridade coatora representa. Não é escutar a autoridade coatora. Se é o município, pede para a procuradoria municipal. 
A pessoa jurídica tem a oportunidade de se manifestar em até 72 h após a...
Se perde o objeto após esse prazo, ...
A cemig notifica que tem a suspensão da energia em 48 h. A cemig não avisou com antecedência. Se entra com ms nesse prazo, e marca audiencia em 72 h, perde o objeto. 
Tem que esperar o prazo do art. 22, p. 2
Pede a suspensão do ato. 
PEGAR AULA COM DAYSE
29/04
ACAO POPULAR 
O rito segue o procedimento ordinário em parte. O procedimento ordinário é supletivo. 
Pi tem os fundamentos do 282 e 283. Indicar o órgão, valor da causa
O ônus da prova é sempre do autor, quem junta a documentação é o autor
Mas como se trata de ação popular, caso o autor não esteja com os documentos, faz uma requisição de documentos na entidade antes de propor a ação
Se tiver recusa dos documentos, junta na inicial.
Pode ser que essa recusa seja feita com base no sigilo.
Caso isso ocorra, o judiciário pode ficar inerte.
O procedimento tramita sobre o segredo de justiça, mas ao fim da tramitação processual vão ser publicizados.
Prazo para propor
Art 21 da lei popular
5 anos, que começa a correr do fato ocorrido. Não é da ciência do autor
Pedido em ação popular:
Pede para anular ou declarar a nulidade daquele ato
Ato contínuo, se for nulo, é como se nuns tivesse produzido efeito
O juiz procede a cotação das partes e a oitiva do MP
Há o litisconsorcio passivo necessário. Quem integra é o poder público, agente político
Eles devem ser citados pessoalmente (poder público e agente político)
Os beneficiários serão citados por edital
Se é citado por edital e ele fica inerte, há a revelia, que nesse caso nomeia um curador especial para fazer uma defesa ainda que formal
Excepcionalmente, se o beneficiário for pessoa física, a cotação será pessoal e não por edital
Prazo singelo:
O prazo para contestar é de 20 dias
Se os réus alegarem que o processo é complexo, que há prejuízo à defesa, podem requerer ao juiz um novo prazo de 20 dias
O juiz não pode de ofício postergar o prazo
Prazo é singelo porque o poder público, de forma geral, da prazo em obro pra recorrer e quádruplo paracontestar
Revelia:
Art. 320, ll
Como se trata de direito indisponíveis, ano há revelia, incumbe ao cidadão o ônus de provar
O poder público só fornece documentos caso requisitado pelo juízo
Reconvenção:
Não cabe.
E se provar que na verdade é questão política, perseguição? Incumbe ao cidadão propor a ação. Se esta expressamente previsto,os cidadão não está expressamente no sujeito passivo. Não cabe por isso. O rol de litisconsórcio passivo necessário é o poder público, etc, cidadão não está nele
O art. 6, p. 4 da lei veda o MP de defender os atos impugnados
A imperturbadas sistemática do ordenamento jurídico, o art. 127 concede autonomia funcional ao MP
Então esse parágrafo não foi recepcionado
O MP pode defender ou atacar, tem independência funcional
Se o autor desistir da ação, o juiz, como versa sobre direitos indisponíveis, procede a um edital no prazo de citação de 20 dias para defesa, para quem quiser integrar o polo ativo, ficou vago.
Se ninguém integrar no polo ativo, o MP tem o prazo de 90 dias para integrar, e se ele não o fizer, será responsabilizado, é infração grave
Os autos serão conclusos para sentença, e o juiz terá o prazo de 15 dias para prolatar a sentença. O art. 7, inciso 6 diz que se o juiz não prolatar nesse prazo será penalizado, não será promovido por antiguidade ou reconhecimento.
É uma ação gratuita, com sucumbencia, e célere
Se o poder público perder, há sucumbencia. Se o cidadão perder, não pagar nada.
Se a pretensão do autor for improcedente, é obrigatório o duplo grau de jurisdição para que o tribunal ou superior hierárquico manifeste que de fato não há dano
Se o pedido for procedente, cabe apelação, mas será recebida nos efeitos devolutivo e suspensivo 
Art. 19

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