MANDADO DE SEGURANÇA

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MANDADO DE SEGURANÇA 
Cabimento: qualquer ato ou omissão de autoridade, 'Ilegal ou abusivo de 
poder, violador de direito líquido e certo não amparado por habeas corpus, 
sujeita-se à censura judicial através do mandado de segurança 
- caráter subsidiário, é o ultimo remédio constitucional, somente será impetrado 
se não couber nenhum outro (Habeas corpus, Habeas Data, Ação Popular, 
Ação Civil Pública) 
Finalidade: a proteção de um direito subjetivo (inerente a pessoa do 
impetrante) liquido e certo 
- ex. cliente que faz concurso, aprovado em 10º, chamou o 9º e depois o 11º, 
pulou o cliente, ele tem o direito de ser observada a ordem de classificação, 
caberá MS 
- ex. uma mãe precisa colocar a criança na creche e recebe uma recusa do 
poder publico, caberá MS. 
- ex. preciso de uma certidão que foi negada pelo órgão, será MS, não será 
Habeas Data, porque o Habeas Data nos garante o acesso a informação, e a 
certidão é a materialização desta informação, portanto uma vez negado, caberá 
MS e não HD. 
Direito liquido e certo: devemos analisar não o direito, mas os fatos, que 
devem ser comprovados de pronto, por meio de prova documental, pois não 
admitem dilação probatória (proibida pericia, testemunhas – se precisar destas 
provas não será cabível MS), prova pré-constituida, ou seja, uma prova já 
formada antes e fora do processo. 
Ex. um candidato a prova de oficial da policia militar, prestou o concurso e 
durante a pericia medica ficou constado que ele não tinha a audição 100% e foi 
excluído do concurso, neste caso caberia MS? Não, deve ser ação ordinária, 
porque será necessário pericia para comprovar que o fato dele não ter 100% 
da audição não irá prejudicar o exercício da função. 
- Atenção: Sumula 625 do STF: a controvérsia sobre matéria de direito não 
impede a concessão do mandado de segurança (o que demonstra que o direito 
liquido e certo, deve corresponder ao fato) 
Não cabe MS quando: 
- a existência do direito é duvidosa (o direito não é certo) 
- sua extensão não esta delimitada (não é liquido) 
- seu exercício depender de situações ou fatos ainda indeterminados. 
-art. 5º da lei nas seguintes hipóteses: 
- de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo 
independente de caução; (se os efeitos estão suspensos, não cabe MS) 
- de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo (se cabe 
recurso administrativo com efeito suspensivo, faça o recurso e não MS) 
- de decisão judicial transitada em julgado (MS não é ação rescisória) 
- contra atos disciplinares, salvo quando praticados por autoridade 
incompetente ou sem observância de formalidade essenciais 
- não cabe MS como substituto de ação de cobrança (sumula 269 do STF) ou 
ação popular. (sumula 101 do STF) 
- não cabe MS contra ato judicial passível de recurso ou correição (sumula 267 
STF) * este é relativizado quando este ato judicial puder resultar em dano 
irreparável, comprovado documentalmente, será aceito o MS de forma 
excepcional. 
 Previsão legal: art. 5º, LXIX da CF e a Lei 12.016/09 
Art. 5º (...) LXIX - conceder-se-á mandado de 
segurança para proteger direito líquido e certo, não 
amparado por habeas corpus ou habeas data , 
quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de 
poder for autoridade pública ou agente de pessoa 
jurídica no exercício de atribuições do Poder Público; 
Espécies: Individual e Coletivo (o que diferencia o individual do coletivo é a 
legitimidade ativa e objeto, o restante é igual para individual e coletivo) 
Precisa de advogado para impetrar e não é gratuito 
Legitimidade ATIVA do Mandado de Segurança Individual: Qualquer 
pessoa física ou jurídica, pessoas formais como espolio, condomínio. 
-Atenção: substituto processual – titular de direito liquido e certo decorrente de 
direito, em condições idênticas, de terceiro poderá impetrar mandado de 
segurança a favor do direito originário, se o titular não o fizer no prazo de 30 
dias, quando notificado judicialmente (art. 3º da Lei) 
Ex. Você é aprovado em segundo lugar em um concurso publico, como o 
primeiro colocado não foi nomeado, não está interessado, ao invés de 
nomearem você que ficou em segundo lugar, nomeiam o terceiro colocado. 
Neste caso, você poder impetrar mandado de segurança, pois o primeiro 
colocado não impetrou MS, então você atua em seu nome pleiteando o direito 
de outro (do primeiro colocado), para ele ser nomeado e caso ele demonstre o 
desinteresse, devera ser nomeado você. 
Legitimidade PASSIVA: autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no 
exercício de atribuições do Poder Público, NÃO CABE CONTRA ATO DE 
PARTICULAR. 
- Autoridade pública ou alguém equiparado (ex. dirigente de uma 
concessionária) + pessoa jurídica a qual esteja vinculada 
- autoridade é o servidor ou agente publico dotado de poder de decisão, dentro 
de determinada esfera de competência, representantes ou órgãos de partidos 
políticos, administradores de entidades autárquicas e dirigentes de pessoas 
jurídicas ou pessoas naturais no exercício de atribuições do Poder 
Público.(art.1º, §1º da Lei) 
CUIDADO: o superior hierárquico apenas figura no polo passivo quando ele 
praticar o ato ou ordenar especificamente a execução ou inexecução do ato; 
pois se fossemos colocar no polo passivo sempre o superior hierárquico os 
chefes dos executivos deveriam sempre ser litisconsorte, o que não condiz com 
o cenário do MS. 
CUIDADO 2: Sumula 510 STF – praticado o ato por autoridade, no exercício de 
competência delegado, contra ela (que recebeu a atribuição) cabe o mandado 
de segurança (e não contra a autoridade delegante) 
- Atividade delegada: é aquela na qual o particular desempenha função própria 
do Poder Público, e não se confunde com atividades autorizadas, que são 
próprias de particulares e não ensejam impetração de MS (conceito do direito 
administrativo) 
Competência: é definida em função da hierarquia da autoridade legitimada a 
praticar o ato comissivo ou omissivo capaz de produzir lesão ao direito do 
impetrante. 
- devemos olhar para a autoridade coatora 
- Verificar: 
1º) art. 102, I (STF) e 105, I (STJ) da CF; 
2º) competência da justiça especial (do Trabalho, Eleitoral ou Militar) 
3º) Âmbito federal (art. 108 da CF) ou Estadual (art. 109 da CF) 
4º) a competência territorial (qual comarca será impetrado) se determinará pelo 
local em que a autoridade coatora exerce suas funções 
- se a categoria não é especial, analisar a sede funcional: se será Justiça 
Federal (vinculado a União) ou Estadual 
- se a categoria não é especial, analisar a sede funcional: se será Justiça 
Federal (vinculado a União) ou Estadual 
- Na hipótese de as autoridades coatoras exercerem funções em diferentes 
locais, aplicar-se-á a regra de que caberá ao impetrante escolher onde irá 
impetrar o MS. 
 
Prazo do Mandado de Segurança: 120 dias contados da ciência do ato 
impugnado, é um prazo decadencial, não suspende e nem interrompe. 
- Entendem alguns doutrinadores que não deveria haver limitação temporal 
para o exercício do mandado de segurança, especialmente porque a 
Constituição não impõe qualquer restrição, chegando a assinalar que "as leis 
processuais precisam instituir vias processuais expeditas e não impedir o uso 
delas". 
-Cuidado com uma omissão do órgão coator, caso em que não será possível a 
contagem deste prazo. 
Modalidades: 
- Mandado de segurança repressivo/reparatório: visa reparar um 
constrangimento já ocorrido 
- Mandado de segurança preventivo: visa evitar que o constrangimento ilegal 
a direito liquido e certo aconteça.(a ameaça deve ser grave, seria e concreta, 
não pode ser uma paranoia) 
Tutela de urgência: requisitos do art. 300 do CPC, probabilidade do direito e 
perigo de dano, comprovados na petição inicial. 
- art. 7º (...) - III - que se suspenda o ato que deu motivo ao 
pedido, quando houver fundamento relevante e do ato 
impugnado puder resultara ineficácia da medida, caso seja 
finalmente deferida, sendo facultado exigir do impetrante 
caução, fiança ou depósito, com o objetivo de assegurar o 
ressarcimento à pessoa jurídica. 
Atenção: art. 7º, § 4o Deferida a medida liminar, o processo terá prioridade 
para julgamento 
CUIDADO: Casos em que caberá MS, mas não será possível a concessão da 
tutela de urgência de forma liminar: (art. 7º, §2º) 
- caso de compensação de credito tributário; 
- entrega de bens e mercadorias provenientes do exterior,; 
- reclassificação ou equiparação de servidores públicos; 
- concessão de aumento ou extensão de vantagens ou pagamento de qualquer 
natureza 
Art. 7º (...) § 2o Não será concedida medida liminar que 
tenha por objeto a compensação de créditos tributários, a 
entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior, a 
reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a 
concessão de aumento ou a extensão de vantagens ou 
pagamento de qualquer natureza. 
OBS: se o impetrante começar a criar obstáculos ao andamento do processo 
ou deixar e cumprir, em 3 dias uteis, os atos ou diligencias que lhe couberem, 
será decretada a perempção ou caducidade da medida liminar, por ato de oficio 
ou a requerimento do Ministério Publico. 
OBS 2: pode ser exigida caução, fiança ou deposito do impetrante. 
PROCEDIMENTO 
1) Petição inicial: sempre acompanhada com os documentos 
2) Posturas do Juiz: 
- indeferimento total da petição inicial se não for caso de MS, ou se os 
requisitos legais não tiverem sido atendidos, ou se o prazo de 120 dias tiver 
transcorrido 
- caso de indeferimento parcial, caberá agravo de instrumento 
* desta decisão via de regra caberá apelação, no entanto se a comptencia 
originaria do MS for algum tribunal, caberá agravo da decisão do relator que 
deverá levar a julgamento pelo colegiado 
-deferimento da liminar e ordenar a notificação do coator para prestar 
informações em até 10 dias 
3) transcorrido o prazo de 10 dias, será ouvido o Ministério Publico em 10 dias, 
prazo improrrogável. 
4) com ou sem parecer do Ministério Publico, os autos irão concluso para o juiz 
decidir em 30 dias (prazo impróprio) 
5) procedente o MS (conceder a segurança), o juiz determinara a intimação da 
autoridade coatora e da pessoa jurídica vinculada 
- se a sentença conceder a segurança, haverá o reexame necessário (art. 14, 
§1º da Lei) 
Atenção: se o MS for extinto sem julgamento de mérito, o pedido poderá ser 
renovado, SE o prazo de 120 duas não estiver esgotado 
2.5. Mandado de Segurança 
2.5.1. Modelo esquemático de mandado de segurança individual 
[Endereçamento] 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____VARA CÍVEL 
DA COMARCA DE____ [dependerá da autoridade coatora] 
(espaço de cinco linhas) 
[Legitimidade ativa] 
(NOME DO IMPETRANTE), (nacionalidade, profissão, estado civil, portador do 
documento de identidade Registro Geral (RG) n.º ____, inscrito no Cadastro de 
Pessoas Físicas (CPF) sob o n.º ____), residente e domiciliado no endereço____, por 
seu advogado inscrito na OAB/____ sob n.º ____, que esta subscreve (instrumento 
de mandato incluso), com endereço na (Rua____, n.º ____, Bairro____, 
Cidade/Estado, CEP: ____), local indicado para receber intimações (artigo 77, V do 
Código de Processo Civil), vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, 
com fundamento no inciso LXIX do artigo 5.º da Constituição Federal de 1988, artigo 
319 do Código de Processo Civil e em conformidade com o artigo 1.º e ss. da Lei 
12.016/2009 impetrar MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO DE LIMINAR 
[Lembre-se: se for preventivo deve-se colocar a indicação] em face do____ 
[Legitimidade passiva: ato praticado pelo (NOME DO IMPETRADO – se possível – e 
CARGO)], com sede de suas atividades na [indicar órgão e endereço] e indicar a 
pessoa jurídica que esta integra, à qual se acha vinculada ou da qual exerce 
atribuições, pelos motivos a seguir expostos: 
I – DOS FATOS [Tecer breve relato dos fatos] 
II – DO DIREITO 
Artigo da Constituição e/ou da lei que foi violado ____ 
Fato lesivo____ 
Doutrina____ 
Jurisprudência____ 
Conclusão____ 
Deve-se destacar a ilegalidade ou abusividade do ato da autoridade, o direito 
líquido e certo do impetrante e a prova pré-constituída que deve instruir a petição 
inicial (artigo 6.º da Lei 12.016/2009, deve a petição inicial ser apresentada em duas 
vias e os documentos que a instruírem deverão ser reproduzidos por cópia). 
III – DA LIMINAR [Do pedido de liminar] 
O artigo 7.º, III, da Lei 12.016/2009, que regulamenta o mandado de segurança, 
dispõe que a liminar será concedida, suspendendo-se o ato que deu motivo ao 
pedido, quando for relevante o fundamento do pedido e do ato impugnado puder 
resultar a ineficácia da medida. 
A relevância do fundamento pode ser entendida como a plausibilidade do direito 
invocado ou, na expressão latina, fumus boni iuris. Enquanto que a ineficácia da 
medida, caso não seja deferida de imediato, refere-se ao chamado periculum in mora. 
IV – DO PEDIDO [Do pedido] 
Posto isso, requer o Impetrante que Vossa Excelência: 
a) conceda, in limine, a segurança requerida, com a expedição do competente 
ofício determinando que a autoridade coatora suspenda o ato lesivo e cumpra as 
determinações legais (artigo 9.º da Lei 12.016/2009), assegurando-se ao Impetrante 
o direito de____ até o julgamento do mérito do presente mandado; 
b) acate as provas que demonstram o direito líquido e certo do impetrante que 
acompanham a presente petição inicial, confirmando a prova pré-constituída como 
exigência no mandado de segurança (cópia do ato impugnado); 
c) determine a notificação da autoridade coatora para prestar informações no 
prazo legal de dez dias, entregando-lhe a segunda via da petição inicial 
acompanhada dos documentos reproduzidos por cópia (artigo 7.º, I, da Lei 
12.016/2009); 
d) intime pessoalmente o representante judicial da pessoa jurídica à qual está 
vinculada a autoridade coatora, nos termos do artigo 7.º, II, da Lei 12.016/2009; 
e) determine a oitiva do membro do Ministério Público para oferecer parecer 
(artigo 12, caput, da Lei 12.016/2009); 
f) fixe multa, nos termos do § 2.º do artigo 77 do Código de Processo Civil. 
Requer, ao final, a concessão definitiva da segurança e a ratificação da liminar 
deferida assegurando-se o direito líquido e certo (especificar) do impetrante. 
Valor da causa 
Dá-se à causa, para efeitos fiscais e de alçada, o valor de R$____(valor por 
extenso). 
Termos em que, 
pede deferimento. 
Local e data. 
Advogado/OAB 
 
MANDO DE SEGURANÇA COLETIVO 
São as mesmas regras do individual, exceto: 
Legitimidade ATIVA do Mandado de Segurança Coletivo: 
Art. 5º (...) - LXX - o mandado de segurança coletivo pode 
ser impetrado por: 
a) partido político com representação no Congresso 
Nacional; 
b) organização sindical, entidade de classe ou associação 
legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos 
um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou 
associados; 
- partido político com representação no Congresso Nacional em defesa de seus 
interesses legítimos relativos a seus integrantes ou à finalidade partidária e sua 
pertinência temática, ou seja, o interesse processual do partido político estará 
evidente em demandas que versem sobre direitos políticos ou democracia, 
- sindicato/ entidade de classe para proteger os interesses dos seus 
sindicalizados/associados, havendo pertinência temática e desnecessária 
autorização de todos os sindicalizados, pois haverá uma substituição 
processual, em que se defende em nome próprio o direito alheio; 
- associação constituída pelo menos 01 ano – para proteger seus associados e 
pertinência temática, lembrar que esse 01 ano não se aplica aos sindicatos ou 
entidades de classe 
Objeto: assegurar a proteção de direitos coletivos e individuais homogêneos, 
no limite da extensão da legitimidade processual do legitimado extraordinário; 
- sãodireitos de titularidade coletiva (direitos de grupos), natureza solidária, 
indivisibilidade do objeto e postulação coletiva, aglutinação de interesse 
individuais 
Ex. direito de adquirentes de imóveis de um mesmo prédio a uma determinada 
benfeitoria 
Art. 21. O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado 
por partido político com representação no Congresso Nacional, na 
defesa de seus interesses legítimos relativos a seus integrantes 
ou à finalidade partidária, ou por organização sindical, entidade de 
classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento 
há, pelo menos, 1 (um) ano, em defesa de direitos líquidos e 
certos da totalidade, ou de parte, dos seus membros ou 
associados, na forma dos seus estatutos e desde que pertinentes 
às suas finalidades, dispensada, para tanto, autorização especial. 
Parágrafo único. Os direitos protegidos pelo mandado de 
segurança coletivo podem ser: 
I - coletivos, assim entendidos, para efeito desta Lei, os 
transindividuais, de natureza indivisível, de que seja titular grupo 
ou categoria de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária 
por uma relação jurídica básica; 
II - individuais homogêneos, assim entendidos, para efeito desta 
Lei, os decorrentes de origem comum e da atividade ou situação 
específica da totalidade ou de parte dos associados ou membros 
do impetrante. 
Atenção: o art. 21 da Lei não prevê a possibilidade de utilização de MS coletivo 
para proteção de direitos difusos. 
CUIDADO: No caso de direito individual homogêneo, não induz a 
litispendência, mas se o individual impetrou MS individual, mas foi impetrado 
MS coletivo sobre o mesmo assunto, o impetrante deve ser intimado para 
informar se ira desistir do seu MS individual ou não, caso não desista, não ira 
aproveitar os benefícios do MS coletivo. 
Art. 22. No mandado de segurança coletivo, a sentença fará 
coisa julgada limitadamente aos membros do grupo ou categoria 
substituídos pelo impetrante. 
§ 1o O mandado de segurança coletivo não induz litispendência 
para as ações individuais, mas os efeitos da coisa julgada não 
beneficiarão o impetrante a título individual se não requerer a 
desistência de seu mandado de segurança no prazo de 30 (trinta) 
dias a contar da ciência comprovada da impetração da segurança 
coletiva. 
§ 2o No mandado de segurança coletivo, a liminar só poderá ser 
concedida após a audiência do representante judicial da pessoa 
jurídica de direito público, que deverá se pronunciar no prazo de 
72 (setenta e duas) horas. 
Exercício 
 
Quem é meu cliente? Sindicato dos servidores públicos do Estado X 
O que ele deseja? Férias dos servidores 
Tem urgência? Sim 
- Não tem dilação probatória, POREM A DATA NÃO CABERIA Mandado de 
Segurança, SE FOSSE DESDE NOVEMBRO DE 2019 e o decreto em 
DEZEMBRO de 2019 
Endereçamento: autoridade coautora – Gov, tem foro privilegiado TJ, se fosse 
comandante da PM, JUIZ CIVEL 
Partes: Sindicato x Gov + Estado 
Cabimento: demonstração do prazo. 
Pedidos