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(2.3) 2º Técnicas para soluções de problemas

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Autor:::: Prof° Carlos Alberto Carielo 
 
LEIAUTLEIAUTLEIAUTLEIAUT Cariele – Escola de Informática com Eletrônica 
Av.: Governador Carlos de Lima Cavalcante, nº 168 – Derby / Recife PE 
Fone: 3223.0387 
 
130 
Para examinar um estabilizador o processo se divide em três partes 
 
1º CASO – Medir a resistência ôhmica de entrada rede elétrica. 
 
 
 
2º CASO – Medir a tensão (ACV) na saída do estabilizador sem carga. 
 
"
"
3º CASO – Medir a tensão (ACV) na saída do estabilizador com carga. 
 
 
Autor:::: Prof° Carlos Alberto Carielo 
 
LEIAUTLEIAUTLEIAUTLEIAUT Cariele – Escola de Informática com Eletrônica 
Av.: Governador Carlos de Lima Cavalcante, nº 168 – Derby / Recife PE 
Fone: 3223.0387 
 
131 
Atenção: Uma lâmpada de 200W / 220V, quando ligada em uma tensão de 110Volts, a sua potência de 
consumo passa a ser de 73W aproximadamente. Experiência prática efetuada e constatada no laboratório 
de eletrônica da escola. 
 
Obs.: Esse valor de 73W é obtido, determinando a corrente elétrica da lâmpada em teste com o 
alicate amperímetro, e depois multiplicando esse valor pela tensão de 110V. Lembre-se 
P = V x I 
 
Método Prático 1º Caso (Veja a Fig. 38A) 
a) Zere o multiteste na escala X1. 
b) Aplicar as duas ponteiras do multiteste, nos dois pinos do cabo de força do estabilizador. 
c) Indicando (ZERO)Ω, estabilizador com defeito, circuito em curto. (não ligue na rede elétrica). 
d) O valor indicado deverá ser de baixo valor ôhmico entre (2,0Ω até 50Ω). 
e) Indicando um valor ôhmico infinito (∝), ou seja, o ponteiro não deslocando-se, concluímos que o 
circuito está aberto, verifique: 
 
a) chave Power desligada b) chave power com defeito 
c) fusível aberto d) transformador do estabilizador aberto 
 
Método Prático 2º Caso (Veja a Fig. 38B) 
a) Ligue o estabilizador em 220volts 
b) A tensão (ACV) na saída do estabilizador com o multiteste indicou uma tensão de ll2volts, o que 
considerei normal. 
 
Método Prático 3º Caso (Veja a Fig. 38C) 
a) Ligue o estabilizador em 220V (ACV) 
b) Ligue no estabilizador o circuito de carga das lâmpadas com um consumo de (7 lâmpada. X 73W 
cada) = 510W aproximadamente durante 10 minutos. A tensão obtida no multiteste é de até 108 Volts. 
Concluímos que o estabilizador está normal. 
 
Atenção: A tensão elétrica na saída do estabilizador está normal. 
 
Obs.: Uma lâmpada de 200W de 220Volts, quando alimentada por uma tensão de 110Volts, 
essa lâmpada passa a consumir uma potência de 73W aproximadamente. 
 
Obs.: Indicado uma tensão na saída inferior a 108V (ACV), considere esse estabilizador 
deficiente, no caso da tensão (ACV) de entrada nesse estabilizador esteja normal. 
 
 
Filtro de linha 
 
Função: Proteger os equipamentos contra picos de alta 
intensidade, ou seja,os picos de alta tensão, as interferências, 
transientes e alguns distúrbios presente na rede elétrica 
transferindo parte destes sinais para a terra, ou reduzindo os 
mesmos através dos seus componentes internos, são eles: 
 
a) fusível b) varistor c) capacitor 
d) bobina e) resistor 
 
Sendo assim, protegem as memórias e winchester (HD). 
 
 
 
 
 FONTE FILTRO ESTAB NO-BREAK 
STAND-BY 
NO-BREAK 
ON-LINE 
Transiente Reduz Reduz Reduz Reduz Elimina 
Picos de tensão Reduz Reduz Reduz Reduz Elimina 
Sobretensão Reduz - Reduz Reduz Elimina 
Queda de tensão Reduz - Reduz Reduz Elimina 
Queda rápida - - Reduz Reduz Elimina 
Falta de luz - - Resolve Elimina 
 
Autor:::: Prof° Carlos Alberto Carielo 
 
LEIAUTLEIAUTLEIAUTLEIAUT Cariele – Escola de Informática com Eletrônica 
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132 
Informação Técnica 
 
a) Transiente. É o conjunto de picos rápidos na rede elétrica. 
 
b) Pico de energia. É uma elevação de tensão momentânea em uma fração de segundos, nesse caso a 
vista humana não chega a perceber, essa tensão de pico poderá atingir duas, três ou quatro vezes a 
tensão da rede elétrica. 
 
Obs.: Um transiente, bem como um pico de energia, poderão travar o funcionamento do PC. 
Nesse caso, a memória do PC poderá ser danificada. 
"
Atenção: Verifiquem nessa apostila no assunto osciloscópio, os picos de energia na rede elétrica, 
como também os transientes. Veja a pág.77. 
 
 
Ligação correta de um filtro de linha 
 
Fazendo a ligação correta de um filtro de linha com um computador. 
 
 
 
Obs.: Um filtro de linha para funcionar normalmente, deverá possuir os 3 pinos no cabo de 
força. Um dos pinos será ligado a fase “viva”, o outro pino será ligado ao fio neutro e por 
último o pino do terra deverá ser ligado ao aterramento da tomada 2P + T. 
 
Obs.: Lembre-se para um filtro de linha funcione bem, será necessário que o aterramento 
esteja perfeito. 
 
 
Componentes internos do filtro de linha: 
 
a) Varistor: É um resistor que diminui seu valor ôhmico rapidamente, ou seja, bruscamente com a 
finalidade de reduzir os picos de energia presentes na rede elétrica. Veja a simbologia na pág 78 da 
ap (1). 
 
b) Capacitor: É um componente que tem a finalidade de armazenar energia elétrica por um 
determinado período de tempo, também poderá trabalhar como um filtro de altas ou baixas freqüências. 
O capacitor sem polaridade, quando ligado na rede elétrica provoca certa oposição, chamada de 
reatância capacitiva. Esta oposição dificulta a passagem de certos sinais (freqüência) e facilita a 
passagem de outros sinais (freqüência). Esta facilidade ou dificuldade de passagem dos sinais, irá 
depender do valor da sua capacitância. Veja a simbologia na pág 78 ap (1). 
 
c) Bobina: É o componente que funciona como um filtro para determinadas freqüências. Esse 
componente quando está trabalhando com uma corrente alternada, provoca uma oposição a 
determinados sinais (freqüência). Esta dificuldade será chamada de reatância indutiva. A reatância 
indutiva facilita ou dificulta a passagem de determinados sinais. 
 
d) Fusível: É um componente que tem finalidade de proteger o circuito contra o excesso de “carga”. 
 
 
Autor:::: Prof° Carlos Alberto Carielo 
 
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133 
Atenção: A “carga” é dada pela multiplicação do valor da tensão pela corrente. Pw = V x I 
 
O filtro de linha deve receber a tensão (ACV) do estabilizador, módulo isolador ou no-break, levando a 
tensão (ACV) de um deles, para o computador. 
 
Obs.: O filtro de linha indica no seu corpo capacidade máxima em (watts) ou em (VA), que o 
mesmo suporta, logo não devemos ultrapassar este valor. 
 
Atenção: O filtro de linha é projetado com o fator de potência de aproximadamente (0,9) e um fator de 
rendimento (0,9). Usando a fórmula PVA = 
0,8
PW
0,9x0,9
PW
RxFP
PW
== 
 
Neste caso um filtro de linha com potência nominal de 1KVA, suporta em watts. 
Pw = 0,8 X PVA � Pw = 0,8 X 1000VA = 800W 
"
"
 
Atenção: Pot = 150 W + 150 W + 150 W + 150 W + 500 W = 1.100 W 
Potência total no filtro de linha acima 
 
A soma das potências no filtro de linha foi superior a sua capacidade nominal, isto irá danificá-lo. 
 
Obs.: Use uma impressora laser com sua alimentação “VAC” independente, ou seja, use um 
estabilizador independente para alimentar a impressora laser. 
 
Motivo: O consumo de corrente da impressora laser é alto, podendo prejudicar o funcionamento dos 
outros periféricos. 
 
No-Break 
 
Função: É um equipamento projetado para fornecer uma tensão alternada na saída, com um valor 
constante, mesmo que ocorra uma variação brusca na energia elétrica ou falta total de energia elétrica 
na rede elétrica. Essa função é obtida graças as baterias internasou externas que juntamente com o 
circuito eletrônico interno entram em ação quando é necessário, transformando a tensão da bateria DCV 
em tensão ACV. 
 
Atenção: Atualmente existe no mercado NO-BREAK com módulo isolador, sendo isso um único 
equipamento 
 
Obs.: O no-break, além de evitar que os usuários percam seus dados no caso de uma falha da 
rede de energia elétrica, também protege o equipamento contra descargas de energia estática 
e variações da rede elétrica, prolongando a vida útil do equipamento nele ligado, 
principalmente o HD. 
 
 
Atenção: O no-break quando alimenta um computador, protege o (HD) contra bad block. 
 
Explicação: Os bad blocks são falhas, que ocorrem nas mídias dos discos internos do HD, tornando 
essas áreas danificadas para gravação ou reprodução dos sinais. 
Onde: FP � Fator de Potência 
R � Rendimento 
Obs.: Cuidado com a 
impressora Laser, ela 
consome muita energia. 
Autor:::: Prof° Carlos Alberto Carielo 
 
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134 
Pqdtgcm/"xkuvc"ncvgtcn
Hki062
Pqdtgcm/"xkuvc"vtcugktc 
 
"
a) STAND-BY (OFF-LINE) – é o no-break que entra em ação com suas baterias, quando 
há uma queda ou falta de energia na rede elétrica. 
 
b) ON-LINE – é o no-break que está sempre trabalhando, usando suas baterias, mesmo 
que não exista problema com a rede elétrica. 
Tipos: 
 c) INTELIGENTE – O no-break- inteligente, é aquele tipo comandado por software. Ele 
envia para a tela do micro, mensagens que alertam o usuário sobre o tempo restante da 
energia, possibilitando que usuário o feche os arquivos, antes de extinguir por completo a 
carga da bateria. 
 
 1º) Entrada 115 V 
a) Bi Saída 115 V 
 2º) Entrada 220 V 
Modelo: 
 1º) Entrada 115 V Saída 115 V 
 b) S 
2º) Entrada 220 V Saída 220 V 
 
Proteção: FAX NET - Proteção contra surtos de tensão para linha telefônica. 
 
Garantia: A retirada do pino de terra do cabo de força provoca, a perda da garantia do equipamento. 
 
Obs.: Para manter sempre em plena carga as baterias, não desligue o cabo de força da rede 
elétrica do no-break. 
 
O NO-BREAK incorpora: a) Filtro de Linha b) Estabilizador 
 
 
1º) Regulação de tensão (ACV) ON-LINE – Saída estabilizada mesmo durante o 
funcionamento. 
2º) Proteção contra descarga total das baterias. 
3º) Permite ser ligado na ausência de rede elétrica. 
4º) Forma de onda presente na tensão de saída da (ACV) é retangular. 
5º) Proteção contra sobretensão e subtensão. 
6º) DC START – Permite ao usuário ligar equipamentos de informática, quando 
ocorre anormalidade ou ausência da rede elétrica. Podemos aumentar a 
autonomia do no-break com o uso de baterias externas. 
 
Instalação do equipamento Tipos: O equipamento deve ser instalado em uma rede elétrica 
dimensionada, de acordo com norma NBR 5410. 
 
Funcionamento 
do 
No-Break 
Autor:::: Prof° Carlos Alberto Carielo 
 
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135 
 
 
O controle remoto: Esse só irá funcionar, quando a chave Power do NO-BREAK estiver desligada. Esse 
controle remoto, só irá ligar ou desligar o no-break. 
 
O controle remoto irá ligar ou desligar o funcionamento do No-Break. 
 
Atenção: Não utilize o no-break off-line para alimentar motores AC, refrigeradores e fontes lineares, 
porque o mesmo gera uma tensão retangular (ACV) na sua saída, quando não recebe tensão (ACV) da 
rede elétrica. 
 O no-break on-line poderá alimentar todos os tipos de circuito e equipamentos elétricos; isso 
deve-se ao fato, que o mesmo gera uma tensão senoidal (ACV) na sua saída. 
 
Ex.: refrigerador, furadeiras, ventiladores e equipamentos com fonte linear e chaveada 
 
Determinando a potencia do no-break, pelo fusível que está sendo usado 
 
- Sabemos que pelo fusível passa a corrente total de consumo do aparelho, logo você poderá usar a 
fórmula da potência elétrica, para determinar a corrente existente no circuito, como também o valor 
numérico em ampères do fusível que deve ser usado. 
 
Fórmula: P = V x I 
 
Veja, quando sabemos a potência do NO-BREAK em VA, transformamos esta em watts, e depois 
dividimos pela alimentação da rede que alimenta o NO-BREAK, desta maneira iremos obter a corrente 
total. Devemos agora multiplicar este valor por 2, e iremos obter o valor da corrente do fusível que 
devemos usar. (valor aproximado) 
 
Ex.: Chegou a nossa oficina um NO-BREAK de 1200VA, sem fusível, qual o valor do seu fusível? 
 
Solução: 
 
���� 600W2VA12002PVAPw =÷=÷≅ ���� 5,8A110V600WVPI =÷=÷=
 
���� Fusível = 2 x Amperagem = 2 X 5,8A ≅ 11,6 ≅ 12 A 
 
 
Conclusão: a) Podemos usar um fusível de 12A, no NO-BREAK, que é alimentado com 110V. 
b) Alimentando esse mesmo NO-BREAK de 1200VA com 220volts, o fusível será a metade 
do valor encontrado para 110V. Veja a explicação a seguir. 
 
���� Fusível para 220V = Fusível em 110V ÷ 2 = Fusível para 220V = 12A ÷ 2 ≅ 6A 
 
• Veja na tabela abaixo, a relação entre a potência em (VA), e os fusíveis que deverão ser usados para 
110Ve 220V em um No-Break. 
 
Potência em VA Fusível para 110V Fusível para 220V 
2400 VA 24A 12A 
1200 VA 12A 6A 
600 VA 6A 3A 
 
Os cuidados que devemos ter com o NO-BREAK. 
 
Cuidado: Para não inverter a polaridade do cabo de força da bateria externa, o qual é usado no No-
Break. 
Autor:::: Prof° Carlos Alberto Carielo 
 
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136 
Cuidado: Para não fazer curto circuito com os cabos de força da bateria externa. 
 
Cuidado: Com o cabo de força do no-break,ele não deve ser desconectado da rede elétrica por um 
período superior a 30 dias, para não comprometer a capacidade de energia das baterias internas do No-
Break, ou seja, essas baterias poderão ser danificadas parcialmente ou totalmente. 
 
Obs.: Cuidado para não esquecer e ligar na saída do No-Break (off-line), os motores, 
estabilizadores, e transformadores, isso poderá danificar os mesmos caso falte energia da 
rede elétrica, e esse No-Break entre em funcionamento. Esse tipo de No-Break gera uma 
tensão (ACV) retangular não senoidal, o que poderá provocar danos nos mesmos. 
O No-Break do tipo (on-line) poderá alimentar motores, estabilizadores, ou 
transformadores, porque o mesmo possui na sua saída, uma tensão alternada do tipo senoidal, 
logo não prejudica o funcionamento de motores, estabilizadores, transformadores , módulos 
isoladores ou as fontes lineares. 
 
Modelo do No-Break 
 
a) O No-Break do tipo Bivolt (Bi). 
 
Esse tipo de no-break pode receber tanto 110V como 220Volts, dependendo da seleção da chave 
seletora de entrada, mas a sua saída será sempre de 110Volts (acv). 
 
Obs.: Veja na figura abaixo, temos 4 baterias de 12V DCV ligadas em paralelo, lembre-se que a 
tensão total dessas baterias será de 12V, porque as mesmas estão ligadas em paralelo. 
 
 
 
 
 
 
Explicação: No interior do NO-BREAK, existe uma ou mais baterias de 12V DCV, a qual poderá ser ligada 
em paralelo com outras baterias de 12V externas, com a finalidade de obter um maior tempo 
alimentando o No-Break, e esse alimentando os computadores a ele ligados. 
 
Obs.: A bateria interna ou as baterias externas alimentam o circuito interno do No-Break, esse 
circuito é chamado de circuito inversor. Esse circuito irá receber a tensão (dcv) da bateria, 
transformando a mesma em tensão alternada, a qual poderá ser do tipo retangularou 
senoidal, dependendo do tipo de No-Break. 
 
 
Atenção: Desejando ligar um nobreak do tipo (Bi) em 110V, em uma rede elétrica de 220V, podemos 
usar um estabilizador para reduzir a tensão de entrada. O estabilizador deverá receber na entrada de 
220V e na sua saída 110V. A tensão de 110V deverá ser a tensão de entrada, ou seja, a tensão de 
alimentação ACV do no-break. Veja a figura abaixo. 
 
Autor:::: Prof° Carlos Alberto Carielo 
 
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137 
NO-BREAK
CHAVE SELETORA
DE ENTRADA EM 220V
CHAVE SELETORA
DE ENTRADA EM 110V
"
Atenção: Em alguns casos a tensão ACV na saída do nobreak indica um valor um pouco mais baixo que 
a tensão desejada. Nesse caso, devemos esperar que as baterias internas fiquem totalmente carregadas, 
desta maneira a tensão de saída ficará normal. 
 
Obs.: Veja, o no-break off-line gera uma tensão ACV retangular, quando falta tensão de 
alimentação ACV no mesmo. Saiba que o multiteste comum é projetado para examinar uma 
tensão alternada senoidal, sendo assim, o valor obtido quando o multiteste comum examina 
uma tensão ACV não senoidal, será inferior a tensão real existente. Esse valor geralmente 
varia entre (85V até 105V) ACV. O multiteste ideal, para medir uma tensão ACV não senoidal é 
um multiteste que faça a leitura em TRUE-RMS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
b) O No-Break do tipo (S). 
 
Este tipo de nobreak pode receber tanto 110V como 220V na sua entrada de tensão (ACV). Esse 
tipo de nobreak não possui chave seletora de tensão (ACV), essa seleção de tensão é 
automática. 
 
 
Obs.: Tensão de entrada 115V ���� Saída 110V 
 Tensão de entrada 230V ���� Saída 220V 
 
O No-Break do tipo (Bi) é um tipo de no-break, que quando é aplicado no mesmo, uma tensão de 
entrada (ACV) de 115V ou 220V, e na sua saída de tensão (ACV), obteremos sempre um valor variando 
entre (110V até 115V). 
 
 
1º ESTABILIZADOR - A tensão de saída (ACV) possui baixo rendimento na sua estabilização. Existem 
alguns estabilizadores com voltagens de entrada ACV (220V), e com saída (220V), e outros com entrada 
ACV (220V), e com saída ACV (110V), ou com entrada ACV (110V), e saída (110V) ACV. 
 
a) Como você poderá saber, se um estabilizador, módulo isolador, filtro de linha ou extensão 
elétrica está em curto, usando o multímetro? 
 
 220 V 110 V 
Hki063
Pqdtgcm"eqo"ectic"gzvgtpcNo-Break com carga externa proviniente de 
uma bateria automotiva de 12V (DCV) 
Autor:::: Prof° Carlos Alberto Carielo 
 
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138 
Resposta: Medindo a resistência elétrica na tomada de (ACV). Veja o método utilizado na Fig.42 ao lado. 
(ESC - X1). 
 
Conclusão: A resistência elétrica no 
multiteste indicando (zero) ohm, 
concluímos que o aparelho ou o 
circuito examinado está em curto 
elétrico, logo não tem condição de 
funcionar. 
 
Obs.: Esse método utilizado na 
Fig.42 pode ser efetuado também 
para fonte de alimentação do PC, 
módulo isolador, estabilizador, 
filtro de linha ou extensão 
elétrica; a sua conclusão será a 
mesma. 
 
 
No caso de você ligar na rede elétrica, um aparelho ou um circuito em curto elétrico, provocará a 
queima do seu fusível, como também poderá provocar o desligamento geral da rede elétrica. 
 
 
b) Como você poderá sabe, se um estabilizador, ou um módulo isolador, está com o circuito de 
entrada aberto? 
 
Medindo a resistência elétrica na tomada de (ACV) do estabilizador, ou do módulo isolador, e 
multiteste indicando [(∞ ) (infinito)], quando o mesmo for examinado com o multímetro em (X1, X10, 
X100, X1K); concluimos que o circuito de entrada está aberto. Veja a Fig.43. 
 
Conclusão: Esse equipamento 
examinado não tem condição de 
funcionar, porque o circuito de 
entrada de (ACV) está aberto. 
 
 
Verifique no estabilizador: Cabo 
de força, chave power, fusível, 
chave H-H, transformador de 
entrada, do estabilizador ou do 
módulo isolador. 
 
 
 
 
 
 
Obs.: Você não deve examinar o no-break, utilizando o método ensinado e utilizado na Fig.42. 
O motivo deve-se ao fato, que o seu multiteste poderá ser danificado, pela tensão gerada no 
interior do no-break. 
 
 
Verifique no No-Break: O cabo de força, chave Power, fusível, diodos retificadores, capacitores 
eletrolíticos da fonte, transistores de potência da fonte aberto. 
 
 
2º EXTENSÃO OU FILTRO DE LINHA - Como você poderá saber se uma extensão ou filtro de linha 
está em curto, aberto ou está normal para funcionamento? 
Autor:::: Prof° Carlos Alberto Carielo 
 
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139 
Use o método aplicado e usado na 
Fig.42. 
 
1º) Medir a resistência elétrica entre 
os dois pinos da tomada macho de 
(ACV). (use a ESC X1) Veja a Fig.44. 
 
Resp.: 
 
a) Indicando (Zero) ohm, isso indica 
que o circuito interno está em curto. 
Essa explicação é válida para o filtro 
de linha ou para a extensão. 
 
 
 
 
Obs.: A extensão ou filtro de linha estando em curto, caso você ligue o mesmo na rede elétrica, 
irá provoca a queima do fusível do mesmo, como também poderá provocar o desligamento da 
rede elétrica geral de uma residência ou de uma empresa. 
 
b) Indicando (infinito), isso indica que não existe curto elétrico, sendo assim, você deve fazer os dois 
testes de continuidade indicados na figura (44) e (45), referente ao 1º teste e 2º teste 
respectivamente, para concluir sobre a capacidade de funcionamento dessa extensão e do filtro de linha. 
 
 
1º) Teste: Fazer o teste de continuidade entre os pinos da tomada macho, com os orifícios onde deverão 
existir os fios da fase “viva”, o valor correto será de zero ohm. Veja a Figura (45). 
 
 
Obs.: Indicando no multiteste uma resistência elétrica igual à (∞ ) infinito, você deve concluir 
que o fio (fase viva) está aberto. 
 
Conclusão: A extensão ou filtro de linha está com defeito. 
 
 
 
2º) Teste: Fazer o teste de continuidade entre o pino da tomada macho, com os orifícios onde deverão 
existir os fios do “neutro”, o valor correto será de (zero) ohm. Veja a Figura (46). 
 
 
Obs.: Indicando no multiteste a resistência elétrica igual à (∞ ) infinito, você deve concluir que 
o fio “neutro” está aberto. 
 
Autor:::: Prof° Carlos Alberto Carielo 
 
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140 
 
 
 
3º MÓDULO ISOLADOR - Examinar a resistência elétrica de entrada do módulo isolador, para você 
poder concluir, se o mesmo está em condição normal, em curto, aberto ou até mesmo com o circuito de 
entrada de (ACV) alterado. Veja a Fig.47. 
 
• No módulo isolador, a tensão (ACV) da rede elétrica é aplicada no cabo de força, fusível, chave power 
e no primário do transformador de força, o qual possui resistência elétrica baixa, e com poucos ohms, 
devido a potência do mesmo ser alta. Veja a Fig47. 
 
 
 
Método: Com multiteste na (escala X1), aplique as ponteiras do mesmo, na tomada do cabo de força, 
conforme a Figura (47). Ligando a chave power desse módulo isolador e o circuito estando fechado, a 
(RΏ) deve variar entre (1 Ώ até 4 Ώ) aproximadamente, para essa potência do módulo isolador. Veja a 
Fig.48. 
 
Obs.: Quanto maior a potência em (VA) do módulo isolador, menor será a resistência elétrica 
do primário desse transformador, o qual está presente no interior do móduloisolador. 
 
P(VA) ���� ���� R٠���� 
 
• No caso do multiteste indicar (zero) ohm, o módulo isolador está em curto, logo não irá funcionar, 
porque provocará uma corrente elétrica tão alta, que irá queima o fusível de entrada (ACV) e poderá 
(dispara o fusível ou disjuntor) da rede elétrica geral. 
 
• No caso do multiteste indicar (20, 30, 50, 100, 200) ohms, esse módulo isolador está com o circuito 
de entrada alterado, logo o mesmo não irá funcionar corretamente. 
 
• No caso do multiteste indicar infinito (∞ ), o circuito de entrada está aberto, logo o mesmo não irá 
funcionar. Examine: cabo de força, chave power, fusível, disjuntor interno do módulo isolador, 
primário do transformador. Fig49. 
 
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141 
 
 
4º NO-BREAK - Examinar a resistência 
elétrica de entrada do No-Break. Veja a 
Fig50. 
 
Cuidado: Abra o No-Break e desligue um 
dos fios da bateria, que alimenta a placa 
interna do no-break, quando desejar 
examinar a resistência elétrica de entrada 
do No-Break. 
 
Método: Como o No-Break não possui um 
transformador de força na entrada do 
circuito, a resistência elétrica do mesmo é 
alta e sendo assim, medindo com o 
multiteste na (escala X1 ou X10), você irá obter resistência elétrica alta. Desejando determinar a 
resistência elétrica de entrada (ACV) do No-Break, selecione a escala do multiteste para 1K ou (X10K), e 
verifique o valor indicado no multiteste. Neste caso a resistência elétrica tem um valor alto, superior aos 
10KΩ podendo chegar até 1MΩ . (multiteste analógico). Veja Fig50. 
 
Obs.: Na Fig.50 você pode verificar no esquema elétrico que, caso seja aplicado uma tensão 
alternada (ACV) na tomada macho do cabo de força, ele transfere essa tensão para o fusível e 
para a ponte retificadora do No-Break, sendo essa uma das diferenças do No-Break para o 
estabilizador e para o módulo isolador, com respeito à resistência elétrica do circuito de 
entrada. 
 
É bom lembrar, que tanto o estabilizador, quanto o módulo isolador, possui um transformador ligado a 
tomada macho, logo a resistência elétrica examinada será de baixo valor ôhmico. Veja as Fig. 41 e 48. 
 
Atenção: Você desejando fazer o teste para determinar a resistência elétrica, da forma indicada na Fig. 
50, desligue um dos fios da bateria interna do NO-BREAK. 
 
Teste Série da Lâmpada - Aprendendo a usar e interpretar o funcionamento do teste série da lâmpada, 
para os seguintes equipamentos. 
 
a)" Estabilizador b)" Módulo Isolador c)" No-break 
 
 
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142 
1º) ESTABILIZADOR - Sendo examinado com o teste série da lâmpada. 
 
 
Atenção: Examinando o estabilizador sem carga, ou seja, sem o mesmo alimentar nenhum 
equipamento. 
 
 
 
 
 
Obs.: 
 
 
a) O estabilizador em curto, semicurto ou com fuga de energia elevada, a lâmpada em série 
de 40W irá acender com alta luminosidade. 
 
b) O estabilizador de potência baixa não apresentando curto ou semicurto, a lâmpada em 
série de 40W fica apagada. 
 
c) O estabilizador de média ou alta potência estará aberto no seu circuito de entrada, quando 
a lâmpada de 40W não acender. 
 
 
Atenção: Ligando a lâmpada série de 40W ao estabilizador sem carga, o mesmo irá funcionar conforme 
a Fig.51. Veja que a tensão da rede elétrica é de 220 Volts, sendo que um valor mais ou menos de 20 
Volts, a lâmpada irá trabalhar, e os 200 Volts será aplicado no estabilizador. Isso deve-se a teoria do 
funcionamento do circuito série. 
 
 
Obs.: A explicação sobre o funcionamento do circuito série no final desse assunto, o qual você 
está estudando. Veja as (Fig. 54 até 57). 
 
 
Atenção: Examinando o módulo Isolador sem carga, ou seja, sem o mesmo alimentar nenhum 
equipamento. Veja as Figs. 52 e 53. 
 
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143 
 
 
Obs.: A lâmpada de 40W presente no (teste da lâmpada série), acende com baixa 
luminosidade sem ocorrer um pico de energia para essa potência do módulo isolador. Logo 
você deve concluir: 
 
• Não existe (curto) ou (semicurto) na entrada ou na saída desse módulo isolador examinado. 
 
Atenção: A lâmpada (não acendendo) indica que o módulo isolador está com defeito. Nesse caso, você 
pode concluir que o circuito de entrada do módulo isolador está aberto. Verifique, o cabo de força, a 
chave power, o fusível, o disjuntor interno, ou o primário do trafo isolador; um deles estará aberto, ou 
seja, (queimado). A lâmpada acendendo forte indica, que esse módulo isolador esta em curto ou com 
semicurto. Nesse caso examine. 
 
Obs.: No caso de você ligar uma carga na saída do módulo isolador e o mesmo estando ligado 
ao circuito série da lâmpada, a mesma irá acender com alto brilho, isso deve-se ao fato, que a 
carga ligada ao módulo isolador, estará provocando e consumindo uma alta corrente. 
 
 
 
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144 
Atenção: Ligando a lâmpada série de 40W ao módulo isolador sem carga, o mesmo irá funcionar 
conforme as Fig.52 e 53. Veja que a tensão da rede elétrica é de 220V e a lâmpada de 40W / 220V que 
está em série com o módulo isolador, provocará uma queda de tensão (ddp) de aproximadamente 
65Volts. O módulo isolador nesse caso será alimentado com aproximadamente 155Volts. Essa divisão de 
tensão deve-se a teoria do funcionamento do circuito série da lâmpada com uma carga. 
 
Obs.: O módulo isolador sem carga na sua saída de tensão, consome mais corrente elétrica, 
que um estabilizador ou no-break de mesma potência devido ao modelo do transformador 
isolador que é utilizado no seu projeto. 
 
4º) NO-BREAK 
 
Atenção: Examinando o No-Break sem carga, ou seja, sem o mesmo alimentar nenhum equipamento. 
Veja as Fig.54 e 55. 
"
 
 
 
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145 
 
A lâmpada de 40W presente no teste série da lâmpada irá acender, provocando um pico na 
luminosidade, em seguida, permanecerá acesa com uma pequena luminosidade. Nesse caso você deve 
concluir: 
 
• Não existe curto ou semicurto nesse no-break examinado. 
 
Obs.: 
 
a) Nesse caso examinamos o circuito de entrada e saída do no-break. 
 
b) A tensão de saída é de (110V), com o no-break recebendo tensão (ACV) no cabo de força. 
 
c) A tensão de saída pode variar entre (90V) até (115V), quando o no-break não está 
recebendo a tensão (ACV) no seu cabo de força de (110V) ou (220V) presente na rede 
elétrica local da região. 
 
Atenção: A lâmpada não acendendo, implica no-break com defeito. Nesse caso você pode concluir, que o 
circuito de entrada do no-break está aberto. Verifique, o cabo de força, a chave power, o fusível, os 
diodos retificadores ou a ponte retificadora, presente no circuito de entrada, como também os 
capacitores eletrolíticos desse circuito. Basta que apenas um deles esteja aberto, ou seja, (queimado), 
para o no-break não funcionar. A lâmpada (acendendo) forte, implica no-break em curto ou semicurto. 
 
Obs.: No casode você ligar uma carga na saída do no-break e o mesmo estando ligado ao 
circuito série da lâmpada, a mesma irá acender com alto brilho, isso deve-se ao fato, que a 
carga ligada ao no-break está consumindo uma alta corrente. 
 
5º) FILTRO DE LINHA 
 
Atenção: Examinando o filtro de linha ou uma extensão elétrica sem carga, ou seja, sem os mesmos 
alimentarem nenhum equipamento. Veja a Fig.56 
 
 
 
Obs.: A lâmpada de 40W presente no circuito série da lâmpada acende com pequena 
luminosidade, logo você deve concluir: 
 
• Existe um semicurto interno, presente no interior do filtro de linha ou da extensão elétrica. 
 
Obs.: A lâmpada de 40W (presente no circuito série da lâmpada) acendendo com alta 
luminosidade, você deve concluir: 
 
• Existe um curto elétrico no circuito interno do filtro de linha ou da extensão elétrica. 
 
Obs.: A lâmpada de 40W presente no circuito série da lâmpada não acendendo, você deve 
concluir, que não existe curto elétrico. Ligue o filtro de linha ou a extensão elétrica na rede 
elétrica e verifique com o multímetro, se existe (ddp) nas tomadas presentes no (filtro de 
linha) ou na extensão elétrica. 
 
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146 
• Existindo a tensão (ddp) correta, você pode alimentar os equipamentos elétricos com esse filtro de 
linha ou com essa extensão elétrica. 
 
• No caso de não existir a tensão (ddp), nas tomadas desse filtro de linha ou dessa extensão elétrica, 
você deve concluir que a ligação elétrica no interior do filtro de linha ou da extensão elétrica está 
aberta, ou seja, (desligada). 
 
 
Como funciona um circuito série 
 
Um circuito série de resistores está sujeito as seguintes leis básicas 
 
 
Fórmulas: 
 
a) V(total) = V(R1) + V(R2) +... V(Rn) 
 
b) R(total) = R1 + R2 +... Rn 
 
c) I(total) = é a mesma em todos os componentes dessa série. 
d) V(centro) = para dois resistores iguais. V(C) = 
2
V(total)
 
e) V(centro) = para dois resistores de valores ôhmicos diferentes, aquele que possuir a maior 
resistência, receberá a maior (ddp). Ex. (5 e 6) 
 
 
1º Quando duas resistências elétricas (R1 e R2) estão em série com os (mesmos valores ôhmicos), e um 
deles (R1) recebe uma determinada tensão, no ponto entre os dois resistores (R1 e R2), você irá obter a 
metade dessa tensão que alimentou o resistor (R1). Veja o exemplo 1 abaixo. 
 
 
 
 
 
 
Obs.: Nos dois exemplos (1 e 2), as duas resistências (R1 e R2) são de (470Ω ), logo para 
qualquer tensão de alimentação aplicada em (R1), no ponto V(C) você obterá a metade do 
valor da tensão aplicada. Veja o exemplo 2. 
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147 
 
 
 
Obs.: Duas lâmpadas de mesma potência elétrica em série, funcionam de mesma forma, que as 
duas resistências elétricas em série com os mesmos valores ôhmicos, logo a tensão elétrica no 
ponto central V(C), será a metade da tensão de alimentação geral. Veja os exemplos (3 e 4), 
neles a tensão elétrica de alimentação geral é de 220Volts (ACV), logo V(centro) = 110V 
 
 
 
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148 
2º Quando duas resistências elétricas estão em série com valores ôhmicos diferentes, veja o exemplo 5. 
Quando uma delas recebe uma tensão, no ponto entre elas (Vcentro) irá existir um valor de tensão, que 
irá depender do valor ôhmico de cada uma delas. Sendo assim, o resistor de maior valor ôhmico receberá 
a maior (ddp), veja os próximos exemplos (5 e 6). 
 
 
 
 
Explicando o exemplo 5 matematicamente pela lei de Ohm. 
 
1º Calculando a corrente nesse circuito, utilizando a lei de ohm. 
 
 
ddp = R x I , logo I = 
R
ddp
 
 
 
I(TOTAL) = 0,27A
800
220V
R
ddp
(TOTAL)
(TOTAL)
== 
 
 
• Veja no esquema (5), o multiteste (1) indica 127 (Volts) e o multiteste (2), indica 89 (Volts), isso 
deve-se ao fato do funcionamento do circuito série, no qual, a corrente elétrica é a mesma em todos 
os resistores desse circuito. Sendo assim, vamos comprovar usando a lei de ohm, os valores dessas 
tensões indicadas no multiteste (1) e (2). 
 
Comprovando matematicamente pela lei de Ohm. ddp = R x I 
 
 
1º Calculando a corrente nesse circuito, utilizando a lei de ohm vamos obter: 
Exemplo 5: I = ddp(GERAL) ÷ RT = 220V ÷ 800Ω ≅ 0,27A 
 
 
Obs.: RT = Resistência Total do circuito, ou seja, RT = (R5 + R6) = 470Ω + 330Ω = 800Ω 
 
 2º Calculando a tensão (ddp) em (R5). ddp em R5 = 470Ω x 0,27A = 127V 
 
 3º Calculando a tensão (ddp) em (R6). ddp (em R6) = 470Ω x 0,27A = 89V 
 
 
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149 
 
 
Comprovando o exemplo (6) matematicamente pela lei de Ohm. ddp = R x I 
1º Calculando a corrente no circuito do exemplo 6. 
I = ddp ÷ RT = 220V ÷ 800Ω ≅ 0,27A 
 
Obs.: RT = Resistência Total = R7 + R8 = 800Ω 
 2º Calculando a tensão (ddp) em (R7). ddp em (R7) = 330Ω x 0,27A = 89V 
 3º Calculando a tensão (ddp) em (R8). ddp em (R8) = 470Ω x 0,27A = 127V 
 
Obs.: Veja no exemplo do circuito (6), o resistor (R7) e o resistor (R8) estão em série, mas na 
ordem inversa em relação aos resistores (R5 e R6) do exemplo (5). Observe que a tensão no 
resistor (R7) = A ddp no multiteste (3) indica agora 89 Volts, já a ddp em (R8), indica no 
multiteste (4) = 127 Volts. 
 
Atenção: No exemplo (7), você deve montar esse circuito e indicar nos multiteste (5) e (7) os valores 
das tensões obtidas. 
 
 
 
 
Atenção: Essa experiência deve ser feita em sala de aula. Indique as tensões nos multestes (5) e (6). 
 
Obs.: Veja no exemplo (7), duas Lâmpadas em série com as suas potências elétricas 
diferentes. Como a lâmpada de maior potência sempre possui menor resistência elétrica (R10) 
e a lâmpada de menor potência, possui maior resistência elétrica, logo a lâmpada de menor 
potência irá acender com maior luminosidade. 
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150 
Resumo válido para o circuito série. 
 
a) Lamp (maior potência) � � menor resistência � � menor ddp na mesma � � menor luminosidade � 
 
b) Lamp (menor potência) � � maior resistência �� maior ddp na mesma � maior luminosidade � 
 
 
 
Como funciona o circuito série que utiliza uma lâmpada e um equipamento eletrônico 
 
 
 
 
 
 
Atenção: Veja no esquema (7A), um circuito em série formado por uma lâmpada de (220V / 40W) e um 
módulo isolador de 440VA. 
 
 
 
Conforme o explicado no assunto do exemplo (7A), a lâmpada de (40W) recebe uma (ddp de 
65V) e o módulo isolador de 440VA, recebe uma (ddp de 155V). Isso deve-se ao fato, que o módulo 
isolador sem carga na saída, está trabalhando consumindo uma potência elétrica interna baixa, inferior 
aos (40W) da lâmpada que esta em série com o mesmo. Lembre-se, se o módulo isolador estivesse 
consumindo (40W), a tensão total seria dividida por (2), ou seja, seria igual a 110V para o módulo 
isolador. Dessa forma você pode concluir que esse trafo está consumindo uma corrente baixa, 
provocando uma potência elétricainferior aos (40W). Sendo assim, no multiteste (8), você irá encontrar 
ao medir a tensão (ACV) de entrada do módulo isolador, superior a tensão examinada pelo multiteste 
(7), o qual está examinando a ddp = (tensão na lâmpada série de 40W). 
 
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151 
 
 
 
Atenção: veja no esquema (8) um circuito série formado por uma lâmpada de (220 v/40 w) e um no-
break de 630VA. 
 
Conforme explicado nas figuras (13 e 14), a lâmpada de 40 w recebe uma tensão [(ddp) de 40V] 
e o no-break de 630VA, recebe uma tensão de 180 Volts. Observe que no momento que ligamos esse 
circuito, a lâmpada acende indicando um pico de luminosidade superior e em seguida esse diminui, para 
uma pequena luminosidade. 
Isso deve-se ao fato, que no momento que você liga o no-break e os seus capacitores internos de 
alta capacitância estando descarregados, provocará um pico de alta corrente instantânea, logo isso 
provocará, um pico de luminosidade e em seguida, o brilho da lâmpada diminui, permanecendo com uma 
pequena luminosidade, sendo essa proporcional ao consumo de corrente consumida pelo no-break em 
teste. 
 
Obs.: Você deve verificar no exemplo (8) que a tensão total que alimenta esse circuito é de 
220V, essa tensão será dividida entre a lâmpada de 40W e no-break de 630VA, logo no 
multiteste (9) está indicando ( )Volts e no multiteste (10) está. 
 
 
Aterramento 
 
Função: 
 
a) Proteger as memórias do computador da energia estática. 
 
b) Proteger o usuário de choque elétrico. 
 
c) Evitar que o PC trave os programas. 
 
d) Melhorar a atuação do filtro de linha, que através dos capacitores e bobinas, poderão reduzir ou 
eliminar as interferências para o terra. 
 
e) Reduzir ou eliminar via varistores, os picos de energia ou os transientes presentes na rede elétrica 
ACV. 
 
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152 
 
Obs.: O aterramento poderá ser do tipo: 
a) Proteção contra choque elétrico e para sinais de baixa frequência. 
 
b) Proteção contra choque elétrico, e para sinais de alta frequência. 
 
Atenção: Quando um usuário recebe um choque elétrico, concluímos que o aterramento está 
deficiente, mas o defeito está sendo provocado pela fonte de alimentação ou pela inversão do fio 
fase pelo neutro na tomada (2P+T). Em alguns casos poderá ser provocado pelo monitor, 
impressora, estabilizador ou o nobreak. 
 
Atenção: A energia estática danifica dispositivos eletrônicos baseados na tecnologia CMOS. Os danos são 
acumulativos, e podem não apresentar problema rapidamente, mas o tempo de vida útil do dispositivo 
será reduzido. Cuidado ao montar um computador. 
 
Importante: Use sempre uma pulseira para descarga de energia estática, na hora da manutenção. Esta 
pulseira deve estar conectada ao terra por meio de uma resistência elevada R = 1MΩ. 
 
O solo e o aterramento 
 
O solo pode ser classificado em 3 tipos: a) Hipercondutivo 
 
b) Condutivo 
 
c) Hipocondutivo 
 
Hipercondutivo: São terrenos úmidos, formados por cristais de rocha com teor de ferro. 
 
Condutivo: São terrenos normais, com umidade e materiais ferrosos e isolantes equilibrado. 
 
Hipocondutivo: São terrenos áridos rochosos e de baixa condutividade. 
 Neste tipo de solo teremos que melhorar a sua condutividade. 
 
 
Resistividade do solo 
 
No solo em que desejamos fazer um aterramento devemos examinar a sua resistividade. 
A resistividade do solo é a capacidade que o mesmo, oferece a passagem da corrente elétrica. 
 A resistividade do solo depende da sua composição, da sua umidade, como também temperatura 
etc. 
Desejamos uma resistividade do solo baixa, para obtermos um bom aterramento. 
 
Variações da resistividade do solo em função da umidade e da temperatura 
 
 
 
 
 
 
Tratamento do solo para o aterramento 
 
 
Quando desejamos um maior rendimento em um aterramento, devemos fazer um tratamento no 
solo. 
 
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153 
Podemos usar vários materiais (produtos) para melhorar a resistência do solo para o 
aterramento. 
 
 
Ex.: a) Sal de cozinha (SAL GROSSO) = Cloreto de sódio 
 b) Coke = (carvão vegetal) 
 c) Sal e coke = Cloreto de sódio e carvão vegetal 
 d) betonita = Silicato Hidratado de Alumínio 
 
Os materiais mais usados são: a) Sal grosso b) Betonita. 
 
 
Obs.: O Sal grosso – Não deve ser usado. Mas devido ao seu custo, atualmente é o mais usado 
e sua vida útil é baixa, ele não é um produto neutro, logo produz oxidação na haste do 
aterramento, reduzindo o tempo de trabalho desse aterramento, pois o mesmo deixará de 
fazer contato elétrico com o solo, sendo assim, deixará de realizar sua função. O material que 
deverá ser utilizado no solo afim de melhorar a resistividade do mesmo é a Betonita 
 
 
Betonita: É um material de baixo custo, com vida útil alta e, além disso, é um produto químico neutro, 
ou seja, não produz oxidação na haste do aterramento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Interferência de volumes de influência com hastes verticais 
 
 
O volume de interferência das hastes verticais é o volume de solo em torno da haste, utilizado 
para o escoamento da corrente de surto. 
 
 
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154 
Obs.: Para o caso de uma única haste, em solo homogêneo, o volume de influência é conforme 
ilustrado nas figuras a seguir, sendo “l” o comprimento da haste, “n” o raio de influência e “x” 
a profundidade do volume de influência. 
 
 
 
 
No caso de três hastes alinhadas e espaçadas de uma distância (“d”), podemos obter os 
seguintes casos: 
 
1º Sendo o espaçamento entre as hastes, muito menor que o seu comprimento, o volume de influência 
das três hastes se intercalará, diminuindo o rendimento de cada uma delas. Por exemplo, se apenas uma 
haste apresentava resistência de aterramento de 30Ω, com três hastes na configuração abaixo teremos 
25Ω. 
 
 
 
 
2º Sendo o espaçamento igual ao comprimento da haste, a interferência dos volumes de influência será 
bem menor, atingindo uma resistência de 15Ω. Esta configuração é conhecida como espaçamento útil, 
pois racionaliza o espaço ocupado, o comprimento dos cabos e o rendimento das hastes. 
 
 
 
 
3º Desejando que os volumes de influência fiquem desvinculados, é necessário que o espaçamento seja 
no mínimo quatro vezes maior que o comprimento da haste. 
 
Nesta condição teremos o aproveitamento total de cada haste, ou seja, o paralelismo das três hastes com 
30Ω resultará, em solo homogêneo, 10Ω. 
 
 
 
 
Obs.: Veja como é 
dissipada a energia 
elétrica no interior do 
solo, através das Hastes 
de aterramento, 
chamada tecnicamente 
de haste de copperweld. 
Obs.: Veja como é 
dissipada a energia 
elétrica no interior do 
solo, através das Hastes 
de aterramento, 
chamada tecnicamente 
de haste de copperweld. 
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dissipada a energia 
elétrica no interior do 
solo, através das Hastes 
de aterramento, 
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de haste de copperweld.Autor:::: Prof° Carlos Alberto Carielo 
 
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155 
Vamos examinar o aterramento em uma tomada 2P+T 
 
Devemos executar 3 tipos de teste para examinar um aterramento. 
 
 
a) Local dos fios na tomada. (N/ F) 
 
b) Medir tensão neutro/terra. 
 
c) Medir tensão fase/terra. (Com carga) 
"
"
"
Função do Aterramento 
 
a) Proteger transistores, chipset, processadores e as memórias do computador da energia estática, 
transferindo a mesma para o terra. 
 
b) Proteger o usuário contra choque elétrico. 
 
c) Evitar que o computador trave os programas. 
 
d) Melhorar a atuação do filtro de linha, do Estabilizador e do No-Break. 
 
 
 
Método para examinar um aterramento 
 
1) Examine a posição do fio neutro e fase viva na tomada da rede elétrica (2P+T) fêmea. 
"
"
"
"
"
"
"
"
"
"
"
"
""""" "
"
TESTE A
TESTE B
 
 
 
Quando examinamos o valor da tensão elétrica na tomada (2P +T), não é necessário nos 
preocupar com a polaridade das ponteiras do multiteste, porque quando examinamos uma tensão 
alternada não existe polaridade definida para as ponteiras do multiteste. 
A energia estática é um tipo de energia que o 
corpo humano e outros materiais adquirem 
com o atrito. 
Este tipo de energia danifica as memórias 
DRAM e SRAM. 
 
Hki079
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Autor:::: Prof° Carlos Alberto Carielo 
 
LEIAUTLEIAUTLEIAUTLEIAUT Cariele – Escola de Informática com Eletrônica 
Av.: Governador Carlos de Lima Cavalcante, nº 168 – Derby / Recife PE 
Fone: 3223.0387 
 
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Atenção: O fio da fase “viva” deverá ficar localizado do lado direito da tomada (2P+T), quando a 
mesma estiver com o pino do aterramento voltado para o solo. 
 
Teste A: Quando colocamos a ponteira vermelha no orifício da tomada (2P + T), e seguramos a ponteira 
negativa, nesse caso o ponteiro do multiteste deslocando-se, concluímos que nesse orifício está ligado o 
fio com a fase “viva” da rede elétrica. 
 
Teste B: Quando colocamos a ponteira vermelha no 
orifício da tomada (2P + T), e seguramos a ponteira 
negativa, neste caso o ponteiro do multiteste não 
deslocando-se, concluímos que nesse orifício está ligado 
o fio neutro da rede elétrica, ou não existe tensão 
elétrica. 
 
 
2) Medir a tensão alternada presente entre o neutro e 
terra. 
 
Devemos considerar como normal, quando examinamos 
a tensão entre o Neutro e Terra e obtivermos valores 
entre (0,0V e 2,0V). 
 
No caso de encontrarmos uma tensão (ACV), superior a 
(2,0V), devemos examinar este aterramento. 
 
 
Obs.: No caso da tensão neutro para terra ser superior a 2,0V, examine: 
 
a) Carga de consumo elétrico alta, superior à capacidade dos fios condutores. 
 
b) Baixo desempenho da haste do aterramento no interior do solo. (haste oxidada) 
 
c) Distribuição da carga elétrica em uma rede trifásica errada. 
 
d) Computador estabilizador, monitor, impressora ou no-break, com vazamento de energia pelo 
aterramento. 
 
Obs.: Verifique todos os PCs individualmente. (Use o método) 
 
3) Medir a tensão entre a fase “viva” e o terra com carga elétrica. 
 
 
Haste no interior do solo.
 
Atenção: Devemos provocar uma carga elétrica entre os fios fase “viva” e terra. Colocamos uma 
lâmpada de (200 w ou 2x(100 w) em paralelo) e ligamos entre os fios fase e terra, depois examinaremos 
a tensão nos dois pinos da lâmpada. 
 
Conclusão: Quando a voltagem (ACV), for superior ou igual a 215V, concluímos que este Aterramento 
está normal. 
a) Quando a voltagem (ACV), for menor que 215V, concluímos que este aterramento está deficiente. 
 
Atenção: Aterramento deficiente. Veja abaixo, as medidas que você deve tomar. 
 
a) Devemos colocar uma ou mais hastes no interior do solo e interligá-las à haste já existente para 
resolver este problema. A distância mínima entre as hastes deverá ser de 2,40mt. 
 
b) Procurar cravar a haste em solo orgânico e úmido. 
 
c) Colocar água no aterramento. 
 
d) Podemos melhorar o aterramento colocando Betonita e água, próximo a haste do aterramento. 
Obs.: Esse exame prático 
deverá ser feito na sala de 
aula. 
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 Hki07:
Algumas pessoas usam sal grosso no solo, onde foi cravado a haste de aterramento, mas esse 
procedimento deve ser evitado, porque o sal provoca oxidação na haste, e com o decorrer do tempo, 
esse aterramento deixará de funcionar. 
 
Aterramento para alta freqüência e choque elétrico 
 
Atenção: Os computadores que funcionam com uma freqüência interna acima dos 333 MHz, funcionam 
com uma freqüência no seu barramento com 100 MHz, 120 MHz ou 133 MHz. 
 
Esta alta freqüência possui dificuldade em ser transferida para a terra, devido aos meios de 
condução. 
Vamos ensinar como transferir esta alta freqüência para o terra. 
 
a) A caixa (2P + T) deve ficar a uma altura do solo de no mínimo 10 cm. 
 
b) Fazer uma ligação curta e direta da tomada (2P+T), para a haste de copperweld a qual se encontra 
no interior do solo. 
 
c) Uma haste de copperweld para cada computador. (Com esse processo, obtemos um aterramento 
quase ideal). 
 
SALA DOS COMPUTADORES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vamos indicar 5 maneiras erradas de fazer um aterramento 
 
1- Fechar com um condutor o fio neutro da tomada (2P + T), com o pino do terra. 
 
2- Criar um aterramento único, para ser utilizado para os computadores e para os eletrodomésticos. 
 
3- Fazer um aterramento qualquer, e quando medir a tensão entre neutro e terra, indicar um valor 
superior a 5,0 Volts. 
 
4- Fazer um aterramento qualquer e quando medir a tensão entre fase e terra com carga resistiva de 
200W indicar um valor inferior a 215 Volts. 
 
5- Interligar o pino do aterramento da tomada (2P + T), com um prego na parede. 
 
 
Fonte de alimentação de um PC 
 
As funções da fonte de alimentação são: 
 
1ª - Receber a tensão alternada da rede elétrica, e transformá-la em tensão 
contínua pura. 
 
2ª - Essa tensão continua será de intensidade inferior, sendo a mesma 
estabilizada com a finalidade de alimentar os circuitos eletrônicos (placa 
mãe, placa filha), HD, CD – ROM, etc. 
 
3ª - Gerar o sinal Power Good, que irá ativar o funcionamento do micro processador principal da placa 
Mãe, podendo também desativar o microprocessador e conseqüentemente todo o computador. 
 
 
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As tensões liberadas pela fonte AT são: 
 
Tensões examinadas com carga 
 
Fios pretos com vermelho = + 5V ± 5% 
Fios pretos com amarelo = + 12V ± 5% 
Fios pretos com azul = – 12V ± 10% 
Fios pretos com branco = – 5V ± 10% 
Fios preto com preto = 0,0V 
Fios pretos com laranja = 5V (fonte AT) ± 10% 
 
Obs.: Na fonte AT o fio laranja é o pino (1), neste pino encontramos o sinal Power Good. 
Podemos visualizá-lo utilizando o analisador lógico. 
 
Encontramos na fonte AT os seguintes tipos de conectores de saída: 
 
 
1º Três ou Quatro (4) conectores com 4 fios cada, que poderão alimentar Drive, HD, CD-ROM, Copiador 
de CD. 
 
Obs.: As tensões nestes conectores são: (+5,0V, 0 V, 0V, +12 V), tendo os fios as seguintes 
cores respectivamente: vermelho, preto, preto, amarelo. 
 
 
2° Na fonte AT, existe um ou dois conectores pequenos para alimentar os drives.3º Na fonte AT, existe dois conectores de 6 fios cada. Esses dois conectores irão alimentar a placa mãe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tensões nos conectores da fonte (AT), que alimentam a placa mãe AT 
 
 
CONECTOR DE ALIMENTAÇÃO (DCV) PARA A PLACA MÃE AT. 
 
 
Obs.: Em algumas fontes AT, existe um único conector de 12 fios, que alimenta a placa mãe, 
em outras existem dois conectores com 6 fios cada um deles. Veja a tabela das tensões 
existentes nos fios coloridos na saída da fonte AT. 
 
 Hki07;
Fonte de Alimentação AT 
Veja os dois conectores que 
irão alimentar a Placa Mãe. 
Os três conectores maiores 
poderão alimentar HD, Drives 
de CDs. 
Os dois menores poderão 
alimentar os drives. 
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PINO CORES TENSÃO 
1 Laranja + 5,0 V (Power Good) ± 5% 
2 Vermelha + 5,0 V ± 5% 
3 Amarelo +12,0 V ± 10% 
4 Azul - 12,0 V ± 10% 
5 Preto 0,0 V 
6 Preto 0,0 V 
7 Preto 0,0 V 
8 Preto 0,0 V 
9 Branco - 5,0 V ± 10% 
10 Vermelho + 5,0 V ± 5% 
11 Vermelho + 5,0 V ± 5% 
12 Vermelho + 5,0 V ± 5% 
"
Atenção: 
 
• Os conectores dos drives, HD e CD-ROM têm encaixe único. 
• Os dois conectores que alimentam a placa Mãe são colocados juntos, de tal maneira que os 4 fios 
pretos fiquem juntos.

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