Buscar

SUBFILO MYRIAPODA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

SUMÁRIO
	
1 INTRODUÇÃO	4
2 SUBFILO MYRIAPODA	5
2.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS	5
3 CLASSE CHILOPODA	6
4 CLASSE DIPLOPODA	7
5 CLASSE SYMPHYLA	7
6 CLASSE PAUROPODA	8
7 SISTEMAS DOS MYRIAPODAS	8
7.1 LOCOMOÇÃO	8
7.2 ALIMENTAÇÃO	9
7.3 REPRODUÇÃO	10
7.4 SISTEMA CIRCULATÓRIO E TROCAS GASOSSAS	11
7.5 EXCREÇÃO E OSMORREGULAÇÃO	12
7.6 SISTEMA NERVOSO	12
8 CONCLUSÃO	13
9 REFERÊNCIAS	14
ANEXOS	15
ANEXO A - FILOGENIA DE MYRIAPODA	15
ANEXO B - ESTRUTURA CHILOPODA	16
ANEXO C - ESTRUTURA DIPLOPODA	17
ANEXO D - SISTEMA REPRODUTOR	18
ANEXO E - SISTEMA NERVOSO	19
1 INTRODUÇÃO
Esse plano visa de forma clara e correta, com o objetivo de identifica e destacar o subfilo myriapoda. Será traçado um breve panorama das condições que envolvem este subfilo, mostrar a associações e os diferentes tipos de espécies, identificando as características individuais, dando devida importância aos indivíduos que constituem tal grupo, identificar partes do corpo, partes especializadas e as funções cada uma delas desempenham. Além de explicar de forma clara e sucinta como ocorre a alimentação, a locomoção, excreção, trocas gasosas e a reprodução de tais invertebrados. 
Sabendo que este é um subfilo de que compõem o grupo dos Arthropoda, são facilmente conhecidos e diferenciados por terem como principal característica junto ao grupo segmentação. Os Myriapodas apresentam quatro táxons, tradicionalmente considerados como classes. Apesar de ser bem diversa, sua aparência externa é bem comum entre os indivíduos.
Salientando que a palavra “myriapoda” é um termo pouco conhecido entre os entre os leigos, entretanto alguns integrantes que compõem tal grupo são bem conhecidos, tais como as centopeias e os milípedes (piolho-de-cobra), por desempenharem funções importantes no controle de moscas, baratas, traças, e outras pestes domésticas.
2 SUBFLILO MYRIAPODA
É o subfilo de Arthropoda, tem como principal característica junto ao grupo segmentação, porém com alto número de apêndices de designam a função locomotora. Os Myriapodas apresentam quatro táxons, tradicionalmente considerados como classes – Chilopoda (centopeias), Symphyla (Sínfilos), Diplopoda (milípedes), Pauropoda (pauropodes).
A troca gasosa se dá por intermédio de traqueias. A excreção é efetuada por túbulos de Malpighi localizada no tronco, particularmente em Myriapoda a sua tagmose é divida em cabeça e tronco, nefrídios saculiformes (glândulas coxais) localizadas nos segmentos ІV e V da cabeça, que conjuntamente portam  maxilas/lábios. Na porção anterior da cabeça esta o labro (lábio superior) é formado pelas primeiras ou segundas maxilas, as peças bucais ficam na face ventral. A hipofaringe é uma dobra mediana ímpar da parede do corpo, esta localizada em posição posterior à da boca. O sistema nervoso típico de Arthropode não esta fortemente cefalizado. Incluem um cérebro Tripartido. (Rupert et al, 2005).
A grande maioria dos Miriápodes necessita de ambiente úmido, porque a sua epícuticula é relativamente permeável, não apresentando a cera de lipídios característica de aranhas e insetos. O tipo de lipídio presente pode ser ais importantes para repelir a água que bem de fora (como uma bomba) do que para reduzir a perda d’água que vem de dentro. (RUPPERT, 2005).
 
2.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS
Corpo com dois tagmas: cabeça e tronco multissegmentado;
Todos os apêndices multiarticulados e unirremes;
Os apêndices cefálicos, da parte anterior para a posterior, são antenas, mandíbulas, primeiras maxilas (maxílulas) e segundas maxilas; primeiras e segundas maxilas muitas vezes portando palpos;
As segundas maxilas podem estar fundidas numa estrutura única, em forma de aba, chamada “lábio”, ou podem estar ausentes;
Sem carapaça. Exoesqueleto sem camada cerosa bem desenvolvida;
Com um sistema aéreo para as trocas gasosas, composto por traqueias e espiráculos;
Com um ou dois pares de túbulos de Malpighi derivados do ectoderma;
A maioria com ocelos simples, pelo menos em alguma etapa do ciclo de vida; omatídeos verdadeiros aparentemente ausentes;
Trato digestivo simples, sem cecos digestivos;
Com órgãos de Tömösvary na base das antenas;
Dioicos, com desenvolvimento direto.
3 CLASSE CHILOPODA
Com numerosos segmentos do troco não fundidos, cada qual com um par de pernas, o primeiro par modificado em grandes garras de veneno (chamadas de preensores ou forcípulas) e mantido sob a cabeça, como peças bucais (também chamados de “maxilipedes” algumas vezes); antenas simples, com numero de segmentos variável; ambos os pares de maxilas podem estar fundidos na região mediana; cutícula rígida, mas não calcificada; gonóporos no último segmento verdadeiro do tronco; espiráculos laterais ou mediano-dorsais (mas nas paredes pleurais laterais), com válvulas em algumas espécies (podem ser fechados); com 15 a 193 segmentos do corpo com pernas; embora as pernas sejam longas, elas se estendem lateralmente, de maneira que o corpo é mantido próximo ao chão; último par de pernas estendendo-se para trás e não utilizados para a locomoção. As centopeias podem ser os únicos animais com pernas modificadas em garras injetoras de veneno.
São aproximadamente 3000 espécies descritas estão distribuídas em quatro principais ordens. A ordem geophiloforma é composta de centopeias longas e filiformes que estão adaptadas para viver no solo. As ordens scolopendormorpha e alithobiomorpha contêm centopeias achatadas, com corpo forte, que vivem em fendas debaixo de pedras, cascas de árvores e no solo. Os Scutigeromorpha são formas com pernas longas pernas, algumas das quais vivem dentro e ao redor de habitações humanas. 
A subclasse Notogomorpha possui espiráculos mediano-dorsais, hemocianina na hemolínfa, cabeça em forma de domo, olhos (ocelos) pseudofacetados e 15 pares de pernas longas e finas. A subclasse Pleurostigmophora tem espiráculos laterais, cabeças achatadas, número variável de pernas e não apresenta pigmentos respiratórios. As maiores centopeias são os escolopendromorofos (com 21 ou 23 pares de pernas), embora o maior número de pernas ocorra nos longos e finos geofilomorfos (com 27 ou mais pares de pernas). Aproximadamente 2.800 espécies vivas de quilópodes já foram descritas. (BRUSCA, 2007).
4 CLASSE DIPLOPODA
Nesta classe o segmento do tronco fundido em pares chamados de diplossegmentos; maioria dos diplossegmentos com dois pares de pernas, de espiráculos, de gânglios e de óstios cardíacos; cada diplossegmento com um tergito, duas pleuras e de um a três esternitos; segmentos mais anteriores frequentemente com pernas suprimidas, exceto por alguma musculatura interna; primeiro segmento do tronco sem pernas, modificado num colo; antenas simples, com sete articulações; primeiras maxilas fundidas num gnatoquilário; segundas maxilas ausentes; gonóporos abrindo-se anteriormente, nas coxas do segundo par de pernas (terceiro segmento do tronco) ou perto delas; cutícula geralmente calcificada; espiráculos localizados ventralmente, tipicamente a frente das coxas das pernas e nunca com válvulas (não podem ser fechados); gonopóros abrindo-se na região anterior do corpo.
O corpo de 11 a 192 diplossegmentos portadores de pernas (o primeiro e o ultimo dos quais sempre sem pernas, e diplosegmentos 2-4 com um par de pernas cada); pernas posicionadas ventralmente e curtas, de maneira que o corpo é sustentado junto ao chão. Embora os milípedes não possuam garras ou veneno, muito apresentam glândulas repugnatórias laterais nos segmentos do tronco, que secretam substâncias químicas nocivas, que podem causar irritação na pele e nos olhos. Cerca de 8.000 espécies já classificadas. (BRUSCA, 2003).
A subclasse chilognatha, contem formas com exoesqueleto duro, calcificado, com cerdas apenas esparsas e apêndices reprodutores masculinos; a reprodução requer contato entre sexos.
Na ordem gloridésmidos predominam as características de serem achatados, com 22 segmentos e que não podem enrolar-se em bola. Na ordem glomérida: características serem pequenos, arredondados, com12 ou 13 segmentos, e podem enrolar-se em uma bola perfeita.
5 CLASSE SYMPHYLA
Pequenos (0,5 – 8,0 mm); sem olhos; tronco com 14 segmentos, o último dos quais fundidos ao télson; primeiros 12 segmentos do tronco com um par de pernas cada; penúltimo segmento com fiandeiras e um par de longos pelos sensoriais; superfície dorsal com 15 – 22 placas tergais; cutículas moles, não calcificadas; antenas longas, simples, filiformes; primeiras maxilas fundidas na linha mediana; segundas maxilas totalmente fundidas, formando um complexo lábio; um par de espiráculos (na cabeça); as traqueias suprem os 3 primeiros segmentos do tronco; os gonóporos abrem-se no terceiro segmento do tronco. Os sínfilos são geralmente artrópodes incomuns, que ocorrem no solo e na vegetação em decomposição. Cerca de 160 espécies já foram descritas, pertencentes a duas famílias. (BRUSCA, 2007).
6 CLASSE PAUROPODA
Quase microscópio (0,5 – 1,5 mm); sem olhos; com 9 – 11 pares de pernas; com alguns segmentos do corpo parcialmente fundidos (mas não como diplossegmentos verdadeiros), mais o télson livre; sem apêndices no primeiro segmento do tronco; apêndices bucais poucos desenvolvidos; primeiras maxilas fundidas num gnatoquilário; segundas maxilas ausentes; antenas ramificadas; a maioria sem sistemas traqueal e circulatório; gonóporos no terceiro segmento do tronco; tergos muitas vezes grandes e estendendo-se sobre dois segmentos; cutícula mole, não calcificada. Embora sejam encontrados em todas as partes do mundo, os paurópodes ocorrem principalmente em solos úmidos e em solos com detritos vegetais; eles não são animais comuns. Cerca de 500 espécies já foram descritas. (BRUSCA, 2007).
7 SISTEMAS DOS MYRIAPODES
7.1 LOCOMOÇÃO
Os miriápodes dependem do seu exoesqueleto bastante esclerotizado para a sustentação do corpo. Em centopeias, as pernas são longas, mas se estendem lateralmente, mantendo o corpo próximo do chão, o que lhes confere estabilidade ao mesmo tempo em que lhes proporciona longas e rápidas corrias. Em milípedes, as pernas originam-se ventralmente e são curtas, de maneira novamente o corpo próximo do chão, ao mesmo tempo em que estes arranjos das pernas permitem movimentos forte, embora lentos. Nos design básico dos movimentos dos miriápodes é de anteroposteriores das pernas ocorrem entre as coxas e o corpo propriamente dito. A força exercida por um membro é maior a baixas velocidades e menor a altas velocidades.
Um dos principais problemas associados ao aumento no tamanho das pernas está no fato de que o campo de movimento de uma perna pode interferir nas pernas adjacentes. Deste modo essa interferência é evitada com pernas de tamanhos diferentes, de maneira que as pontas de pernas adjacentes e movam a diferentes distâncias do corpo. 
Ao contrário dos artrópodes, os milípedes movem sincronicamente os dois pares de pernas de cada diplossegmento (a estabilidade não é um problema para essas criaturas alongadas). (BRUSCA, 2007).
7.2 ALIMENTAÇÃO
Dentro dos miriápodes podemos temos tanto exemplos carnívoros como herbívoros, com veneno ou sem. Dentro das explicações no decorrer do trabalho ficara mais claro. 
Segundo Brusca “A maioria das centopeias é agressiva, predadora ativa de invertebrados menores... Os seus primeiros apêndices do tronco formam grandes garras, chamadas preensoras ou forcípulas. Esses apêndices raptoriais localizam-se ventralmente a cavidade bucal e são usados para segurar à presa e injetar o veneno. O veneno é produzido em glândulas localizado nos artículos basais das forcípulas... As forcípulas e a segunda mandíbula seguram à presa enquanto a as mandíbulas e as primeiras maxilas mordem e mastigam.”.
“A maioria dos milípedes é detritívora se alimentando de folhas mortas em decomposição. A maioria arranca grandes pedaços de madeira com suas poderosas mandíbulas misturando com a saliva. Acredita-se que alguns se alimentam dos sucos de plantas vivas e fungos, sendo nestes indivíduos, o labro, o gnatoquilária e as mandíbulas reduzidas se se encontram modificados formando um bico perfurador e sugador... Ainda em alguns casos raros existem algumas espécies que se alimentam de centopeias e bactérias.”
“Na biologia alimentar dos paurópodes não parece ser muito compreendida, mas a maioria parece ser detritívora. Rasteja no solo se alimentando de fungos e de material vegetal animal em decomposição.”
“Assim como ocorre com todos os artrópodes, o longo geralmente reto trato digestivo dos miriápodes é dividido numa região anterior estomodeal, uma região mediana endodérmica e uma posterior proctodeal. Não há cecos digestivos ramificando-se do trato digestivo. Glândulas salivares encontram-se associadas a um ou vários apêndices bucais. As secreções salivares amolecem e lubrificam o alimento solido e, em algumas espécies, contém enzimas que iniciam a digestão química. A boca leva a um longo esôfago, que, algumas vezes, expande-se posteriormente formando uma área de armazenagem, ou papo e moela. A moela muitas vezes contem espinhas cuticulares, que ajudam a separar partículas grandes do alimento que entra na região mediana do trato digestivo, onde ocorre a absorção. O trato digestivo dos miriápodes produz uma membrana peritrófica”.
7.3 REPRODUÇÃO
Os miriápodes são dioicos, mesmo a partenogênese ocorrendo em diversas famílias de milípedes e em algumas centopeias e sínfilos. Muitos dos miriápodes, como a maioria dos aracnídeos, dependem de copulação indireta e inseminação, pacotes de espermatozoides (espermatóforos) são depositados no ambiente ou seguros pelo macho e tomados pela fêmea.
Todos os miriápodes têm desenvolvimento direto, com os jovens eclodindo como “adultos em miniatura”, embora muitas vezes com menos segmentos corporais. Além destas generalizações, alguns casos particulares são diferenciados:
Chilopoda: As centopeias fêmeas possuem um único ovário alongado. Localizado sobre o trato digestivo, no entanto o macho tem de 1 a 26 testículos dispostos na mesma região. O oviducto une-se as aberturas de diversas glândulas acessórias e a um par de receptáculos seminal imediatamente interno ao gonóporo, que se situa no segmento genital. O gonóporo feminino é normalmente flagelado por um par de pequenos apêndices, nos machos os testículos unem-se aos dutos de diversas glândulas acessórias e a um par de vesículas seminais próximo ao gonóporo que se abre na superfície ventral do segmento genital. 
Os espermatozoides são comprimidos em espermatóforos e transferidos a fêmea, em alguns casos os machos simplesmente os depositam no solo e as fêmeas os recolhem. Entretanto na maioria das espécies, as fêmeas produzem uma teia nupcial tecida por uma ceda gerada pelas glândulas genitais, para que o macho deposite seus gametas, e a fêmea os recolha depois. (BARNES, 1984)
Diplopoda: Os milípedes possuem um único par de gônadas alongadas em ambos os sexos. Diferentemente dos quilópodes, as gônadas de milípedes localizam-se entre o trato digestivo e o cordão nervoso ventral. Os gonóporos se abrem no terceiro segmento do tronco. Nas fêmeas, cada oviduto abre separadamente num átrio genital (vulva), próximo as coxas dos apêndices.
Um sulco na vulva leva a um ou mais receptáculos seminais. Os machos possuem um par de pênis no terceiro segmentado tronco. As mandíbulas são usadas para transferir os espermatozoides em alguns milípedes, porem é mais comum um ou ambos pares de pernas do sétimo ou oitavo segmento do tronco encontram-se modificados órgãos copuladores, ou gonópodes e servem a esse proposito.
 Na maioria dos milípedes, o acasalamento ocorre de forma indireta, na qual as aberturas genitais do macho e da fêmea nunca fazem contato realmente, embora eles possam se abraçar com suas pernas e se enrolar com seus troncos alongados. Para a fertilização, os machos constroem uma espécie de taça no solo onde ejaculam, assim passando-os para a fêmea que é segurada pelo macho até que isso ocorra.
Pauropoda: Em paurópodes, um único ovárose localiza abaixo do trato digestivo, mas os testículosse localizam sobre o mesmo. Como nos milípedes, os gonopóros encontram-se no terceiro segmento do tronco. As fêmeas recolhem o espermatóforo, frequentemente após os machos o terem suspendido em um ou em uns poucos fios de seda estendendo-se entre duas pedras ou folhas. A fertilização é interna. Os ovos com muito vitelo são depositados em madeira em decomposição 
Symphyla: Os sínfilos apresentam um dos métodos de fertilização mais estranhos do reino animal. Gônadas pareadas despejam seus gametas através de gonóporos localizados no terceiro segmento do tronco em ambos os sexos. Os machos depositam espermatóforos no ambiente e pelo menos alguns sínfilos constroem estruturas penduladas com os espermatóforos no topo. Quando uma fêmea os encontra, morde e armazena os espermatozoides na cavidade pré-oral e quando seus óvulos estão maduros ela retira os gonóporos com suas peças bucais e os envolve com musgo ou outra substancia e os fertiliza.
7.4 SISTEMA CIRCULATÓRIO E TROCA GASOSA
O "sangue" é incolor e chamado de hemolínfa. A circulação é do tipo lacunar ou aberto. O coração é dorsal e bombeia a hemolínfa para a extremidade anterior, fazendo-a atingir lacunas corporais ou hemocelas onde, lentamente, ocorrem as trocas (nutrientes por excretas) nos tecidos. Nos insetos a troca de gases na respiração não é feito pelo sistema circulatório. O retorno da hemolínfa ao coração se dá por pequenos orifícios laterais (óstios) existentes nas paredes do órgão.
Os miriápodes respiram por traqueias, pequenos canais que ligam as células do interior do corpo com o meio ambiente. Cada túbulo traqueal se ramifica e gera túbulos cada vez mais delgados que penetram nas células, oxigenando-as e removendo o gás carbônico como produto da respiração. Movimento de contração dos músculos abdominais renova continuamente o ar das traqueias, de modo semelhante a uma folha. (BRUSCA, 2007).
7.5 EXCREÇÃO E OSMORREGULAÇÃO
Os túbulos de Malpighi se localizam no limite entre a porção média e a porção posterior do intestino. Cada túbulo possui fundo cego e mergulha nas lacunas do corpo, de onde retira as impurezas e as descarrega no intestino para serem eliminadas com as fezes.
O produto de excreção nitrogenada dos insetos é o ácido úrico, substância que requer pequeníssima quantidade de água para a sua eliminação. No caso das centopeias e dos milípedes eles possuem um e dois pares de túbulos respectivamente, Naquelas espécies que se encontram principalmente em ambientes úmidos e de hábitos noturnos. Pode se notar a liberação de amônia ao invés de acido úrico.
A cutícula de miriápodes é esclerotizada em diversos graus, acrescentando impermeabilidade à agua, mas exceto por umas poucas espécies de deserto, ela não apresenta camada cerosa. Por esta razão, os miriápodes dependem em grande parte de estratégias comportamentais para evitar dissecação. Muitos vivem em ambientes úmidos ou aquáticos, ou ativos apenas durante a noite. (BRUSCA, 2007).
7.6 SISTEMA NERVOSO
Ocorre pouca fusão dos gânglios e o cordão nervoso ventral retém muito de sua primitiva natureza dupla com um par de gânglios fundidos cada segmento. Os milípedes possuem dois pares de gânglios fundidos por diplosseguimentos.
Como os “cérebros” de outros artrópodes, o gânglio cerebral de miriápodes compreendem três regiões distintas: os protocerebros (associado aos olhos), deutocérebro (associado às antenas) e o tritocérebro. (BRUSCA, 2007).
8 CONCLUSÃO
O ponto de partida desse estudo visou buscar com eficiência conhecimento referente ao subfilo myriapoda, e deste modo, contribuir para o estudo da Biologia. Com tal estrutura apresentada, nota-se que este subfilo possui integrantes muito conhecidos, desempenhando diversas funções e especialidades dentro da cadeia alimenta e na natureza. 
Atendo a essas questões, esse modelo baseou-se em pesquisas qualitativas obtendo-se de informações, analisando-as e comparando-as da melhor forma. Diante disso, esse conteúdo tem por finalidade esclarecer a importância do subfilo myriapoda, suas especialidades, estruturas e suas funções, e em virtude desse, apontar aos demais estudiosos a necessidade de abrir um leque de conhecimentos e oportunidades sobre esse assunto. 
9 REFERÊNCIA
BARNES, Robert. Zoologia dos invertebrados. 4ª ed. São Paulo: Rocca. 1984. Págs.1179.
RUPPERT, Edwards E.; FOX, Richard S.; BARNES, Robert D. Zoologia dos invertebrados: uma abordagem funcional - evolutiva. 7 ed. São Paulo: Roca, 2005. Págs. 820 á 838.
RIBEIRO-COSTA, Cibele S.; ROCHA. Rosana M.  Invertebrados: Manual de aulas práticas. 2 ed. Ribeirão Preto: Holos, 2002. Págs. 226.
BRUSCA, R.C. & BRUSCA, G.J. Invertebrados. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. Págs. 968.
(CIÊNCIAS BIO). Myriapoda. Disponível em: <http://blogcienciasbio.blogspot.com.br/2012/07/myriapoda.html>. Acessado em: 05 de novembro de 2015.
ANEXOS
ANEXO A - FILOGENIA DE MYRIAPODA
Filogenia de miryapoda (Rupert, 2005)
ANEXO B - ESTRUTURA CHILOPODA
(BRUSCA, 2007)
ANEXO C - ESTRUTURA DIPLOPODA
(BRUSCA, 2007)
ANEXO D - SISTEMA REPRODUTOR
(BRUSCA, 2007)
ANEXO E – SISTEMA NERVOSO
(BRUSCA, 2007)