Buscar

LivRXpg01a 62 PTPCR

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 63 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 63 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 63 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CONTEÚDO
Princípios, Terminologia e Proteção contra Radiação
Tórax, 63
Abdome, 97
Membro Superior, 117
Porção Proximal do Úmero e Cintura
6- Escapular, 167
7- Membro Inferior, 195
8- Porção Proximal do Fêmur e Cintura Pélvica, 247 
9- Coluna Cervical e Torácica, 273
10- Coluna Lombar, Sacro e Cóccix, 307
11- Arcabouço Torácico, Esterno e Costelas, 335
12- Crânio e Ossos do Crânio, 353 IE Ossos da Face, 379
13- Seios Paranasais, Mastóides e Osso Temporal, 415
14- Sistema Gastrointestinal Alto, 441
15- Sistema Gastrointestinal Baixo, 479
16- Vesícula Biliar e Duetos Biliares, 519
17- O Sistema Urinário, 539
18- Mamografia, 575
19- Traumatismo e Radiografia Portátil, 593
20- Radiologia Pediátrica, 629
21- Angiografia e Procedimentos Intervencionistas, 665
22- Tomografia Computadorizada, 699
23- Procedimentos Diagnósticos Adicionais, 725
24- Outras Modalidades Diagnósticas e Terapêuticas, 755
Bibliografia, 784
Apêndice 	(A) Resultados de Pesquisas por Incidência e Região, 785
Apêndice (B) Chave de Respostas: Radiografias para Crítica, 799
Índice Alfabeto�
1- PRINCIPIOS, TERMINOLOGIA E PROTEÇÃO CONTRA RADIAÇÃO
1- NOME DA INCIDÊNCIA descreve a posição/incidência a ser radiografada, inclusive o nome correto da incidência (se necessário).
2- PATOLOGIAS DEMONSTRADAS fornecem um resumo das condições ou patologias que podem ser evidenciadas pelo exame e/ou pela incidência. Esse resumo ajuda o técnico a compreender o propósito do exame e quais as estruturas ou tecidos que devem ser evidenciados mais claramente.
3- BOXE DE RESUMO DA INCIDÊNCIA mostra todas as incidências básicas ou especiais mais comumente concebidas para determinada parte do corpo. O realce em vermelho é a incidência descrita na página.
4- FATORES TÉCNICOS descrevem os fatores técnicos relacionados à incidência em questão. Os fatores técnicos incluem o tamanho do filme recomendado para o adulto de porte médio; se o filme deve
ser colocado no sentido transversal ou longitudinal em relação ao paciente; se for necessário ou não usar uma grade; e o alcance em kVp para a referida incidência.
5- TÉCNICAS E DOSE resumem uma técnica inicial para a incidência no caso de um adulto de porte médio e a dose aproximada para o paciente e o tamanho do campo de exposição. Isso é apresentado em milirads de dose cutânea, dose na linha média e dose específica em órgão radiossensível. Ver no Capo 1, pág. 54-61, uma discussão mais completa das doses dos pacientes.
6-ICONE DO RECEPTOR DE IMAGEM mostra a imagem visual do tamanho relativo do filme (cm) e a orientação (transversal ou longitudinal), localização do bloqueador da identidade do paciente, tamanho relativo do campo de colimação; a localização dos marcadores D e E e a localização recomendada do controle automático de exposição, se este for usado.
7- USO DE PROTETORES descreve quais protetores devem ser empregados para determinada incidência. Ver Capo 1, pág. 59, para obter mais informações sobre protetores específicos para cada área.
8- POSiÇÃO DO PACIENTE indica a posição geral do corpo para a incidência.
9- POSiÇÃO DA PARTE fornece uma descrição detalhada e clara de como o corpo do paciente deve ser posicionado em relação ao filme e/ou a mesa. O ícone do RC, E8, é incluído para todas as incidências nas quais o RC é essencial como um lembrete para o técnico prestar atenção ao RC durante o processo de posicionamento para essa incidência.
10- RAIO CENTRAL descreve a localização precisa do RC em relação ao filme e à parte do corpo do paciente. À distância foco​filme (DFoFi) mínima é mencionada. Ver no Capo 1, pág. 35, as vantagens de aumentar a DFoFi de 40 polegadas (100 cm) para 44 ou 48 polegadas (110 a 120 cm) para os procedimentos gerais em mesa.
11- COLlMAÇÃO descreve a colimação do campo de raios X recomendada para a incidência em questão.
12-RESPIRAÇÃO descreve as necessidades em termos de respiração para a incidência em questão.
13- critérios radiográficos descrevem o processo de avaliação/crítica em quatro etapas que deve ser completado para cada imagem radiográfica. Esse processo é dividido em quatro categorias de informação: (1) estruturas que devem ser evidenciadas; (2) evidências de posicionamento correto; (3) colimação e localização do RC corretas; e (4) fatores aceitáveis de exposição.
14-FOTOGRAFIA DA POSiÇÃO mostra a posição correta do corpo e da parte em relação ao RC e ao filme.
15- IMAGEM RADIOGRÁFICA mostra uma radiografia corretamente posicionada e exposta da incidência em questão.
16- DESENHO ANATÕMICO indica e interpreta as partes anatômicas específicas visíveis na imagem radiográfica mostrada na página.
�
2- PRINCIPIOS, TERMINOLOGIA E PROTEÇÃO CONTRA RADIAÇÃO
A ANATOMIA GERAL, SISTÊMICA E ESQUELETICA E ARTROLOGIA
A. Anatomia Geral
Anatomia é a ciência da estrutura do corpo humano, enquanto a fisiologia	
estuda as funções do organismo ou como suas partes funcionam.No indivíduo 
vivo, é impossível estudar anatomia sem estudar também alguma fisiologia. 
O estudo radiográfico do ser humano, entretanto, é basicamente um estudo 
da anatomia de vários sistemas, com menor ênfase na fisiologia. 
Conseqüentemente, neste livro, serão enfatizadas as anatomias dos sistemas 
e a posição dos órgãos nas radiografias
ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL
O corpo humano tem diversos níveis de organização estrutural. O nível mais
 elementar de organização é o nível químico. Todas as substâncias químicas
 necessárias para a manutenção da vida são compostas de átomos, ligados 
de várias maneiras para formar as moléculas. Várias substâncias químicas na
 formas de moléculas se organizam para formar as células.
Células
A célula é a unidade básica estrutural e funcional de todo ser humano. 
Cada parte do corpo, seja músculo, osso, cartilagem, gordura, nervo, 
pele ou sangue, é composto de células.
Tecidos
Os tecidos são grupos de células semelhantes entre si, que, juntamente 
com a matriz extracelular, possuem uma função específica. Os quatro tipos 
básicos de tecidos são:
1-Epiteía /:Tecido que cobre as superfícies internas e externas do 
corpo, incluindo a superfície interna dos vasos e órgãos, como o 
estômago e os intestinos
2. Conjuntivo: Tecidos que unem e sustentam as várias estruturas 
3. Muscular:Tecidos que compõem a substância dos músculos
4. Nervoso: Tecidos que compõem a substância dos nervos e centros 
nervosos.
Órgãos
Quando vários tecidos se unem para realizar uma função específica, 
o resultado é um órgão. Os órgãos geralmente possuem formatos 
específicos. Exemplos de órgãos do 
corpo humano são rins, coração, fígado, pulmões, estômago e cérebro.
Sistemas
Um sistema consiste em um grupo ou uma associação de órgãos que 
possuem uma função similar ou comum. O trato urinário, composto pelos 
rins, ureteres, bexiga e uretra, é um 
exemplo de um sistema do corpo humano. Há 10 sistemas orgânicos 
individuais que compõem todo o corpo.
Organismo
Os 10 sistemas do corpo funcionando juntos constituem o organismo total 
- um ser vivo.
3PRINCIPIOS, TERMINOLOGIA E PROTEÇÃO CONTRA RADIAÇÃO
Anatomia Sistêmica
SISTEMAS DO CORPO
o corpo humano é uma unidade estrutural e funcional composta de 
10 unidades menores denominadas sistemas. Esses 10 sistemas 
são (1) esquelético, (2) circulatório, (3) digestivo, (4) respiratório, 
(5) urinário, (6) reprodutor, (7) nervoso, (8) muscular, (9) endócrino 
e (10) teguentar
Sistema Esquelético
O sistema esquelético é um importante sistema a ser estudado pelo
 técnico/radiologista. É composto por 206 ossos distintos e 
suas cartilagens e articulações associadas. O estudo dos ossos 
é denominado osteologia, enquanto o estudo das articulações 
é a artrologia.
Asquatro funções do sistema esquelético são:
1. Sustentar e proteger o corpo
2. Permitir os movimentos por interação com os músculos para 
formar alavancas
3. Produzir células sangüíneas
4. Armazenar cálcio
Sistema Circulatório
O sistema circulatório é composto dos órgãos cardiovasculares - coração, sangue 
e vasos sangüíneos - e do sistema linfático linfonodos, vasos linfáticos e 
glândulas linfáticas.
As seis funções do sistema circulatório são:
Distribuir oxigênio e nutrientes para todas as células do organismo 
2. Retirar escórias e dióxido de carbono das células
3. Transportar água, eletrólitos, hormônios e enzimas
4. Proteger contra doenças
5. Evitar sangramentos pela formação de coágulos sangüíneos
6. Auxiliar a regular a temperatura corporal
Sistema Digestivo
O sistema digestivo inclui o canal alimentar e alguns órgãos 
acessórios. O canal alimentar é composto por boca, 
faringe, esôfago, estômago, intestinos delgado e grosso e 
ânus. Os órgãos acessórios da digestão 
incluem as glândulas salivares, fígado, vesícula biliar e pâncreas.
A dupla função do sistema digestivo é:
1. Preparar o alimento para ser absorvido pelas células, através 
de numerosos processos físicos e químicos de degradação
4-Eliminar escórias sólidas do organismo
4-PRINCIPIOS, TERMINOLOGIA E PROTEÇÃO CONTRA RADIAÇÃO
Sistema Respiratório
O sistema respiratório é composto de dois pulmões e uma série de 
passagens que ligam os pulmões à atmosfera externa ao corpo. 
As estruturas que compõem essas passagens do exterior aos alvéolos 
no interior dos pulmões é nariz, boca, faringe, laringe, traquéia 
e árvore brônquica.
As três funções do sistema respiratório são:
Fornecer oxigênio ao sangue e, em última análise, às células 2. 
Eliminar o dióxido de carbono do sangue
3. Auxiliar na regulação do balanço ácido-básico sangüíneo
Sistema Urinário
O sistema urinário inclui os órgãos que produzem, coletam e eliminam a
urina. 
Os órgãos envolvidos no sistema urinário são rins, ureteres, bexiga e uretra.
As quatro funções do sistema urinário são:
1. Regular a composição química do sangue
2. Eliminar escórias do organismo
3. Regular o balanço e o volume hidro eletrolítico
4. Manter o equilíbrio ácido-básico do organismo
Sistema Reprodutor
O sistema reprodutor, ou genital, inclui os órgãos que produzem, 
trans​portam e armazenam células germinativas. Os testículos 
nos homens e os ovários nas mulheres produzem células 
germinativas maduras. 
Os órgãos de transporte e armazenamento no homem incluem 
o ducto deferente, a próstata e o pênis. Os órgãos da reprodução 
das mulheres são o útero, as trompas uterinas e a vagina.
A função do sistema reprodutor é a reprodução do organismo.
�
5 - PRINCIPIOS, TERMINOLOGIA E PROTEÇÃO CONTRA RADIAÇÃO
5Sistema Nervoso
O sistema nervoso é composto pelo cérebro, medula espinhal, nervos, 
gânglios e órgãos sensoriais especiais como os olhos e os ouvidos.
A função do sistema nervoso é regular as atividades corporais com 
impulsos elétricos que correm pelos vários nervos.
Sistema Muscular
O sistema muscular inclui todos os tecidos musculares do organismo e é 
subdivido em três tipos: (1) esquelético, (2) visceral e (3) cardíaco.
A maior parte da massa muscular do organismo é composta de musculatura 
esquelética, que é estriada e está sob controle voluntário. Os músculos voluntários 
atuam em conjunto com o esqueleto para permitir que haja movimento. Cerca 
de 43% do peso corporal humano são compostos de músculo voluntário, ou estriado 
esquelético.
A musculatura visceral, que é lisa e involuntária, é encontrada nas 
paredes dos órgãos internos ocos, como os vasos sangüíneos, o estômago 
e os intestinos. Esses músculos são chamados de involuntórios, porque sua 
contração não depende do controle voluntário ou consciente. 
O músculo cardíaco é encontrado apenas nas paredes do coração e é involuntário,
 apesar de estriado.
As três funções do tecido muscular são:
Permitir o movimento, tal como a locomoção do organismo ou o movimento de 
substâncias através do canal alimentar 2. Manter a postura 3. Produzir calor
Sistema Endócrino
O sistema endócrino inclui todas as glândulas desprovidas de ductos do organismo.
Essas glândulas incluem os testículos, os ovários, o pâncreas, as adrenais, o timo, 
as paratireóides, a tireóide, a pineal e a hipófise. A placenta atua como uma glândula 
endócrina temporária.
Os hormônios, que são secretados pelas glândulas endócrinas, são
liberados diretamente na corrente sangüínea.
A função do sistema endócrino é regular as atividades corporais através de 
vários hormônios carreados pelo sistema cardiovascular.
6 - PRINCIPIOS, TERMINOLOGIA E PROTEÇÃO CONTRA RADIAÇÃO
Anatomia Esquelética
Como grande parte da radiografia para diagnóstico envolve o exame de 
ossos e articulações, a osteologia (estudo dos ossos) e a artrologia (estudo). 
(das articulações) são assuntos importantes para o técnico/radiologista.
Sistema Tegumentar
O décimo e último sistema corporal é o tegumentar, composto de pele e 
todas as estruturas derivadas dela. Essas estruturas derivadas incluem pêlos, 
unhas, glândulas sudoríparas e glândulas sebáceas.
A pele é um órgão essencial à vida. De fato, a pele é o maior órgão do corpo 
humano, cobrindo uma superfície de aproximadamente 7.620 cm2 no adulto 
médio.
As quatro funções do sistema tegumentar são:
1. Regular a temperatura corporal
2. Proteger o corpo
3. Eliminar escórias através da transpiração
4. Receber certos estímulos como temperatura, pressão e dor
OSTEOLOGIA
O esqueleto do adulto é formado por 206 ossos distintos, que com​põem 
a estrutura de todo o organismo. Determinadas cartilagens, como as 
encontradas nas extremidades 
dos ossos longos, também são incluídas como parte do esqueleto. Esses ossos
e cartilagens são unidos por ligamentos e oferecem superfícies de fixação aos 
músculos. Como os músculos e ossos precisam combinar-se para permitir o
movimento corporal, esses dois sistemas são às vezes designados coletivamente 
como sistema locomotor.O esqueleto adulto humano é dividido em esqueleto axial 
e esqueleto apendicular.
Esqueleto Axial
O esqueleto axial inclui todos os ossos localizados no eixo central do corpo ou próximo a
este. O esqueleto axial do adulto consiste em 80 ossos e inclui crânio, coluna vertebral, 
costelas e esterno (regiões colo​ridas do esqueleto na Fig. 1.12).
	Cabeça
	Crânio
	8
	Cabeça
	Ossos da face
	14
	Osso Hióide
	
	1
	Ossículo da audição (pequeno osso em cada ouvido)
	
	6
	Coluna vertebral
	Cervical
	7
	Coluna vertebral
	Torácica
	12
	Coluna vertebral
	Lombar
	5
	Coluna vertebral
	Sacral
	1
	Coluna vertebral
	Coccígea
	1
	Tórax
	Esterno
	1
	Tórax
	Costela
	24
	Total de ossos no esqueleto do adulto
	
	80
�
7 - PRINCIPIOS, TERMINOLOGIA E PROTEÇÃO CONTRA RADIAÇÃO
Esqueleto Apendicular
A segunda divisão do esqueleto é a porção apendicular. Essa divisão 
é composta por todos os ossos dos membros superiores e inferiores
(extremidades) e as cinturas escapular e pélvica (regiões coloridas do 
esqueleto na Fig. 1.13). No esqueleto apendicular do adulto existem 
126 ossos separados.
ESQUELETO APENDICULAR DO ADULTO
	Cintura escapular
	Clavículas
	2
	
	Escápula
	2
	Membros superiores
	Úmero
	2
	
	Ulna
	2
	
	Rádio
	2
	
	Ossos carpais
	16
	
	Ossos metacarpais
	10
	
	Falanges
	28
	Cintura pélvica
	Ossos do quadril
	2
	Membros inferiores
	Fêmur
	2
	
	Tíbia2
	
	Tíbia
	2
	
	Tíbia
	2
	
	Ossos tarsais
	14
	
	Ossos metatarsais
	10
	
	Falanges
	28
	Total de Osso no Esqueleto Apendicular
	
	126
	Fig. 1.15 Ossos sesamóides. Incidência tangencial (base do primeiro pododáctilo).
Total de ossos no adulto – 206 ossos separados.
(Isso inclui os 2 ossos sesamóides dos membros inferiores nos 
joelhos, as patelas).
Ossos Sesamóides
Os ossos sesamóides são um tipo especial de osso 
pequeno e de for​ma 
ovalada encontrados nos tendões (muitos próximos às 
articulações) e que estão 
presentes no desenvolvimento fetal, porém não são 
considerados parte do esqueleto 
axial ou apendicular, exceto pelas duas pa​telas, que
são os maiores ossos sesamóides. 
Os outros ossos sesamóides mais comuns estão localizados na sola 
do pé, na base do
primeiro pododáctilo (Figs. 1.14 e 1.1 5).
Nos membros superiores, eles são mais comumente encontrados nos 
tendões 
próximos à superfície palmar da mão e na base dos quirodáctilos. Outros podem 
ser encontrados em qualquer articulação dos membros superiores ou inferiores.
Qualquer osso sesamóide pode sofrer fratura por trauma, sendo necessário
 o estudo radiográfico.
CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS
Cada um dos 206 ossos do corpo pode ser classificado de acordo 
com a sua forma:
	Fig. 1.14 Ossos
sesamóide na base posterior do primeiro pododáctilo.
*-Ossos longos
*-Ossos curtos
*-Ossos planos
*-Ossos irregulares
Ossos Longos
Os ossos longos são formados por um corpo (diáfise) e duas extremidades.
	Fig.1.16 Osso longo (úmero).
Os ossos longos são encontrados apenas no esqueleto apendicular.
 (A Fig. 1.16 mostra uma radiografia de úmero, um osso longo típico do braço.)
8 - PRINCIPIOS, TERMINOLOGIA E PROTEÇÃO CONTRA RADIAÇÃO
	 
 Cartilagem articular 
 (hialina)
 Osso esponjoso
 ((contém a medula - óssea vermelha)).
 
 Periósteo 
Osso compacto
 
 Cavidade medular
 Forame nutridor (contém a medula - . óssea amarela)
 Artérias nutridoras
 Corpo
Fig. 1.17 Osso longo.
Composição: A carapaça externa da maioria dos ossos é composta de 			
tecido ósseo duro ou denso conhecido como osso compacto, ou córtex, 
que é a camada externa. O osso compacto possui poucos espaços intercelulares 
vazios e serve para proteger e sustentar todo o osso.
O corpo (diáfise) contém uma camada mais espessa de osso com​pacto que 
tem como objetivo ajudar na resistência ao estresse provoca​do pelo peso sobre ele.
No interior do osso compacto e especialmente nas duas extremidades de
cada osso longo encontramos o osso esponjoso ou trabecular. O osso trabecular 
é muito poroso e geralmente contém a medula óssea vermelha, responsável pela 
produção das hemácias.
A diáfise de um osso longo é oca. Essa porção oca é conhecida como 
cavidade medular. No adulto, a cavidade medular geralmente abriga a medula 
óssea amarela gordurosa. Uma membrana fibrosa densa, o periósteo, cobre o osso,
exceto na cartilagem das superfícies articula​es. As superfícies articulares são recobertas
 por uma camada de cartilagem hialina.
Hialina, que quer dizer transparente ou clara, é um tipo comum de cartilagem 
ou tecido conjuntivo. Seu nome deve-se ao fato de não ser visível pelas técnicas 
de coloração comuns, sendo portanto "clara" ou transparente nos estudos laboratoriais. 
Essa cartilagem é encontrada em muitos lugares, incluindo as extremidades dos ossos
 longos, onde são chamadas de cartilagens articulares.
O periósteo é essencial para o crescimento, o reparo e a nutrição do osso. 
Os ossos são abundantemente supridos de vasos sangüíneos que neles penetram a partir do
periósteo. Próximo ao centro do corpo dos ossos longos, uma artéria nutrícia passa 
obliquamente através do osso compacto do forame nutrício para a cavidade medular.
Ossos Curtos
Os ossos curtos são aproximadamente cubóide e são encontrados apenas nos 
punhos e nos calcanhares. Os ossos curtos são formados principalmente por 
tecido esponjoso e cobertos superficialmente por uma fina lâmina de osso 
compacto. 05 oito ossos carpais de cada punho e 05 sete ossos tarsais de 
cada pé são todos ossos curtos.
Ossos Planos
Os ossos planos consistem em duas lâminas de osso compacto com osso 
esponjoso e medula óssea entre elas. Alguns exemplos de ossos planossão 
os que compõem a calvária (tampa do crânio), o esterno, as costelase a 
escápula.O estreito espaço entre as superfícies interna e externa dos 
ossosplano do crânio é conhecido como díploe. Os ossos planos 
proporcionam proteção para o conteúdo interno e amplo superfícies para 
a fixação de músculos.
Ossos Irregulares
Os ossos que possuem formas peculiares estão reunidos na categoria final 
como ossos irregulares. As vértebras, os ossos faciais, os ossos da base do 
crânio e os ossos da pelve são exemplos de ossos irregulares.
Produção de Células Sangüíneas
Nos adultos, as hemácias são produzidas pela medula óssea vermelha de 
certos ossos planos e irregulares, como o esterno, as costelas, as vértebras
e a pelve. 
9 - PRINCIPIOS, TERMINOLOGIA E PROTEÇÃO CONTRA RADIAÇÃO
DESENVOLVIMENTO DOS OSSOS
O processo pelo qual os ossos se formam no corpo é conhecido 
como ossificação. O esqueleto do embrião é composto por membranas 
fibrosas e por cartilagem hialina. A ossificação tem início cerca da sexta 
semana de gestação e se continua até a idade adulta.
Formação Óssea
Dois tipos de formação óssea são conhecidos. Quando o osso substitui 
membranas, a ossificação é chamada de intramembranosa. Quando o osso 
substitui uma cartilagem, a ossificação é chamada de endocondral 
(intracartilaginosa).
Ossificação Intramembranosa A ossificação intramembranosa ocorre 
rapidamente nos ossos que são necessários para a proteção, como nas 
suturas dos ossos planos na calvária, que são os centros de crescimento 
no desenvolvimento ósseo precoce.
Ossificação Endocondral A ossificação endocondral ocorre de for​ma 
muito mais vagarosa do que a intramembranosa e ocorre na maior parte 
do esqueleto, principalmente nos ossos longos.
Centros Primário e Secundário de Ossificação Endocondral
O primeiro centro de ossificação é chamado de centro primário e ocorre 
na região central do corpo ósseo. O centro primário de ossificação nos ossos 
em crescimento é chamado de diáfise. Esta se torna o corpo quando o osso 
está inteiramente desenvolvido.
Os centros secundários de ossificação surgem próximo às extremidades dos
ossos longos. A maioria dos centros secundários surge após o nascimento,
enquanto a maioria dos centros primários surge antes do nascimento. Cada 
centro secundário de ossificação é chamado de epífise. As epífises distal do
 fêmur e proximal da tíbiasão as primeiras a surgir e podem estar presentes 
no nascimento do recém-nascido a ter​mo. As placas cartilaginosas, chamadas 
de placas epifisárias, são encontradasentre a diáfise e cada epífise até que 
o crescimento do esqueleto esteja completo.O crescimento em comprimento 
dos ossos resulta do crescimento longitudinal das placas cartilaginosas 
epifisárias. A isso se segue uma ossificação progressiva através do 
desenvolvimento endocondral até toda a cartilagem ser substituída por osso e 
todo o crescimento do esqueleto estar completo. Esse processo de fusão 
epifisária dos ossos longos ocorre progressivamente da puberdade até a total 
maturidade, em torno dos 25 anos de idade. Entretanto, o tempo que cada osso 
demora em completar seu crescimento varia de acordo com as diferentes regiões do corpo. Além disso, o esqueleto feminino normalmente torna-se maduro mais rapidamente que o esqueleto masculino. Extensos diagramas que 
listam os padrões normais de crescimento ósseo estão disponíveis.
Demonstração Radiográfica do Crescimento Ósseo
A Fig. 1.22 mostra uma radiografia do joelho de uma criança de 6 anos de idade. 
Os centros primário e secundário de calcificação endocondral estão bem demonstrados
 e assinalados.
Centros Primários Os centros primários de crescimento ósseo mostram o osso 
bem-desenvolvido e incluem a região diafisária (corpo).
Centros Secundários Os centros secundários de crescimento ósseo são as 
epífises, observadas na porção distal do fêmur e nas porções proximais da tíbia
 e fíbula. Essas epífises estão separadas do osso principal por um espaço, 
ou articulação, denominado placa epifisária. Ela é feita de cartilagem, não 
visualizada pelas radiografias devido à falta de cálcio nessas áreas durante 
essa fase do crescimento. Por esse motivo, essas placas epifisárias desaparecem 
completamente à medida que são substituídas por cálcio no fim do crescimento ósseo.
10- PRINCíPIOS, TERMINOLOGIA E PROTEÇÃO CONTRA RADIAÇÃO
Artrologia (Articulações)
o estudo das articulações é chamado de artrologia. É importante compreender 
que nem todas as articulações realizam movimento. Na verdade, os dois
 primeiros tipos de articulações a serem descritas são imóveis ou são articulações
 de movimentos ligeiros unidas por várias faixas fibrosas ou por cartilagem. Essas 
articulações estão mais adaptadas ao crescimento, em vez de movimento. O 
segundo grupo de articulações inclui a maioria das articulações do organismo, que 
são adaptadas para o movimento.
CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES
Funcional
Às vezes as articulações são classificadas conforme sua função, em vez da sua 
capacidade de movimento. Os três tipos funcionais mais comuns são:
Sinartroses - Articulações imóveis
Anfiartroses - Movimentos limitados
Diartroses - Articulação de movimentação livre
Estrutural
Às vezes, todas as articulações do corpo são classificadas conforme as três 
Classes funcionais a seguir. Entretanto, o sistema primário de classificação 
das articulações, conhecido como NOMINA ANA TOMICA e usa​do por este livro, 
é uma classificação estrutural baseada no tipo de tecido que separa as 
extremidades do osso.As três classificações estruturais estão baseadas nos três 
tipos de tecido que separam os limites ósseos das diferentes articulações
Essas três classificações segundo o tipo de tecido, juntamente com as suas 
subclasses, são demonstradas a seguir:
Articulações fibrosas
1. Sindesmoses
2. Sutura
3. Gonfose
Articulações cartilaginosas 1. Sínfise
2. Sincondrose
Articulações sinoviais
Articulações Fibrosas
As articulações fibrosas selam uma cavidade articular. Os ossos adjacentes, 
que estão em íntimo contato entre si, são mantidos unidos pelo tecido 
conjuntivo fibroso. Os três tipos de articulações fibrosas são a sindesmose, 
que são ligeiramente móveis; as suturas, que são imóveis; e as gonfoses, que 
são um tipo único de articulação com movi​mentos muito limitados (Fig. 1.23).
1. Sindesmoses
A única verdadeira sindesmose no corpo (como classificada pela NOMINA ANA). 
(TOMICA) é a articulação tibio fibular distal.* Os ligamentos fibrosos unem a tíbia 
distal com a fíbula nessa articulação, que é ligeira​mente móvel ou anfiartrodal.
2. Suturas
As suturas são encontradas entre os ossos do crânio. Esses ossos mantêm contato
 entre si por meio de limites encadeados ou serrilhados e são mantidos juntos pelos
 feixes de tecido fibroso ou ligamentos. Por​tanto, essas articulações possuem um 
movimento extremamente limitado e, nos adultos, são consideradas imóveis 
ou articulações sinartrodais
	
�
11- PRINCíPIOS, TERMINOLOGIA E PROTEÇÃO CONTRA RADIAÇÃO
Articulações Cartilaginosas
As articulações cartilaginosas também vedam uma cavidade, e as articulações dos 
ossos são firmemente unidas por uma cartilagem. Assim como as articulações 
fibrosas, elas permitem movimentos discretos ou nenhum movimento. Além disso, 
essas articulações são também sinartrodiais ou anfiartrodiais e são unidas por dois 
tipos de cartilagem, as sínfisese as sincondroses.
1. Sínfises
O aspecto essencial de uma articulação do tipo sínfise é a presença de um disco 
largo e plano de fibrocartilagem entre duas superfícies ósseas contíguas. Esses 
discos de fibrocartilagem formam almofadas relativamente grossas que são capazes 
de serem comprimidas ou desloca​das, permitindo dessa forma a esses ossos alguns 
movimentos, o que faz essas articulações serem anfiartrodiais (movimentos discretos).
Exemplos dessas sínfises são os discos intervertebrais (entre os corpos vertebrais) 
e a sínfise púbica (entre os dois ossos púbicos da pelve).
2. Sincondroses
Uma sincondrose típica é uma forma temporária de articulação em que a 
cartilagem hialina de conexão (que nos ossos longos é chama​da de p/oco epífísórío)
é convertida em osso na idade adulta. Esses tipos temporários de articulação de 
crescimento são considerados sinartrodiais ou imóveis.
Exemplos dessas articulações são as placas epifisárias entre as epífises e as 
diáfises (corpos) dos ossos longos e na união dos três ossos da pelve, que formam 
o acetábulo para a articulação do quadril.
Articulações Sinoviais
A terceira classificação das articulações é as sinoviais,que são livre​mente móvel, 
a maioria delas nos membros superiores e inferiores, caracterizadas por uma 
cápsula fibrosa contendo em seu interior líquido sinovial. As terminações 
ósseas que formam a articulação sinovial podem ter contato entre si mas são 
completamente separadas e contêm um espaço articular e uma cavidade, permitindo 
que essas articulações tenham movimentos de grande amplitude. As articulações 
simoviais são geralmente diartrodiaisou livremente móveis. (Exceções a isso são 
as articulações sacrilíaca da pelve, que são anfiartrodiais ou de movimentos discretos.)
As terminações expostas desses ossos contêm uma fina camada protetora de cartilagem
articular hialina. A cavidade articular, que contém um líquido sinovial lubrificante e 
viscoso, é fechada e coberta por uma cápsula fibrosa, reforçada pelos ligamentos 
acessórios.Esses ligamentos limitam o movimento
em direções indesejadas. A superfície interna da cápsula fibrosa é a responsável 
pela secreção do líquido sinovial lubrificante.
Tipos de Movimento das Articulações Sinoviais
As articulações sinoviais ocorrem em um número considerável e variável e são 
agrupadas segundo os seis tipos de movimento que são permitidos. Elas 
estão listadas em ordem dos movimentos menores para os mais móveis.
O nome preferível aparece antes, seguido pelos termos antigos ou sinônimos em 
parênteses. (Isso é adotado em todo este livro.)
1. Articulações planas (deslizantes)
Esse tipo de articulação sinovial permite o menor movimento, que, como o próprio 
nome sugere, é um movimento de deslizamento entre duas superfícies articulares.
Exemplos dessas articulações são as intermetacarpais, carpometacarpaise 
ntercarpais das mãos e dos punhos.
�
12 - PRINCíPIOS, TERMINOLOGIA E PROTEÇÃO CONTRA RADIAÇÃO
2. Gínglimo
As superfícies articulares de um gínglimo são moldadas entre si a fim de 
permitirem apenas movimentos de extensão e de flexão. A cápsula 
articular fibrosa nesse tipo de articulação é fina nas superfícies onde a 
dobradura ocorre, mas fortes ligamentos colaterais fazem uma forte contenção
 óssea nas margens laterais da cápsula fibrosa.
Exemplos dessas articulações são as interfalangianas (lF), tanto 
nos quirodáctilos como nos pododáctilos, na articulação do joelho e
na articulação do tornozelo.
3. Articulação trocóide (pivô)
A articulação trocóide é formada por um processo ósseo semelhante a
 um eixo que é cercado por um anel de ligamentos e/ou estruturas ósseas. 
Isso permite movimentos de rotação em torno de um único eixo.
Exemplos dessas articulações são as radioulnares proximal e distal do 
antebraço, que exibem seu movimento axial no movimento de rotação da mão e do punho.
Outro exemplo é a articulação entre a primeira e a segunda vértebras 
cervicais. O dente do eixo (C2) forma um pivô e o arco anterior do atlas 
(C1), combinado com os ligamentos posteriores, forma um anel.
4. Articulações elipsóides (condilares)
Na articulação elipsóide ou condilar, o movimento ocorre basicamente 
em um plano, combinado com um leve grau de rotação em um eixo nos 
ângulos retos ao plano de movimento primário. O movimento rotacional 
é de alguma forma limitado por ligamentos e tendões associados.
Esse tipo de articulação permite, portanto, basicamente quatro movi​mentos: 
flexão e extensão e abdução e adução. O movimento de circundução 
também ocorre e resulta da associação seqüencial dos movimentos de flexão, 
abdução, extensão e adução.
Exemplos de articulações elipsóides são as segunda e quinta 
articulações metacarpo falangianas (MCF), a articulação do punho e as articulações
 metatarso falangianas (MTF).
5. Articulações selares
O termo se/ar descreve bem essa estrutura articular nas terminações 
dos ossos com forma côncavo-convexa ou em oposição a uma outra 
(Fig. 1.30). (Duas estruturas semelhantes a uma sela encaixam-se uma na outra.)
Os movimentos dessa articulação selar, tipo biaxial, são os mesmos 
das articulações elipsóides, que são flexão, extensão, adução, abdução
e circundução.
O melhor exemplo de uma verdadeira articulação selar é a primeira 
articulação carpometacarpiana (CMe) do polegar.
	
�
13- PRINCíPIOS, TERMINOLOGIA E PROTEÇÃO CONTRA RADIAÇÃO
6. Articulações esferóides
As articulações esferóides permitem grande liberdade de movimentos. 
O osso distal que compõe a articulação é capaz de mover-se ao redor 
de um número infinito de eixos que possuam um centro em comum.
Quanto mais profunda a articulação, mais limitado será o 
movimento. Uma articulação mais profunda, no entanto, é 
mais forte e mais estável. Por exemplo, a articulação do quadril 
(coxofemoral) é muito mais forte e estável do que a articulação 
do ombro, mas a capacidade de movimentos é bem mais limitada 
no quadril.Os movimentos das articulações esferóides são flexão, 
extensão,abdução, adução, circundução e rotação medial e lateral.
Os dois exemplos de articulações esferóides são as articulações do
quadril (coxofemoral) e dos ombros.
SUMÁRIO DA CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES
	Classificação das Articulações
	Classificação da Mobilidade
	Tipos de Movimentos
	Descrição do Movimento
	Exemplos
	Articulações Fibrosas Sindesmoses
	Anfiartrodial (ligeiramente móveis)
	-
	-
	Articulação tibiofibular discal
	Suturas
	Sinartrodial (imóvel)
	-
	--
	Suturas cranianas
	Gonfoses
	Movimentos muito limitados
	-
	-
	Áreas ao redor das cavidades dos dentes
	Articulações Cartilaginosas
	
	-
	-
	Discos invertebrais Sínfise púbica
	Sínfises
	Anfiartrodial (ligeiramente móveis)
	-
	-
	Discos invertebrais Sínfise púbica
	Sincondroses
	Sinartrodial (imóvel)
	-
	-
	Placas epifisárias dos ossos longos e entre as três divisões da pelve
	Articulações Sinoviais
	Diartrodial (livremente móveis), 
com exceção das articulações
sacroilíacas (articulações sinoviais 
com movimentos muito limitados 
[anfiartrodiais])
	Plana (deslizante)
Gínglimo (em dobradiça)
	Deslizante ou corrediça
Flexão e extensão
	Articulações intermetacarpal, intercarpal
e carpometacarpal
Articulaçõesinterfalangianas
dos dedos das mãos e dos pés e do joelho, calcanhar
e cotovelo
	
	
	Trocóide (pivô)
	Rotacional
	Articulação radioulnar proximal e distal e entre as vértebras C1 e C2
	
	
	Elipsóide
( condilar)
	Flexão e extensão Abdução e adução Circundução
	Segunda a quinta articulações metacarpofalangianas e articulações do punho
	
	
	Selar
(em sela)
	Flexão e extensão Abdução e adução Circundução
	Primeira articulação metacarpal (polegar)
	
	
	Esferóide (em bola e soquete)
	Flexão e extensão Abdução e adução Circundução
Rotação medial e lateral
	Articulações do quadril e dos ombros 
NOTA: A artrologia, o estudo das articulações, continua ao longo deste texto como anatomia específica, incluindo todas as articulações do corpo humano, e será estudada mais detalhadamente nos próximos capítulos.
14- PRINCIPIOS, TERMINOLOGIA E PROTEÇÃO CONTRA RADIAÇÃO
B. TERMINOLOGIA RADIOGRÁFICA
O posicionamento radiográfico refere-se ao estudo do posicionamento do 
paciente para demonstrar radiograficamente ou visualizar partes específicas do 
corpo nos filmes. É essencial que cada pessoa que planeja trabalhar como técnico/
radiologista compreenda claramente o emprego correto da terminologia de 
posicionamento. Esta parte do Cap. 1 relaciona, descreve e ilustra os termos mais 
comumente usados de acordo com a terminologia de posicionamento e incidência 
conforme aprovada e publicada pelo American Registry of Radiologic 
Technologists (ARRT).* Além disso, esses termos são compatíveis com aqueles 
usados no Canadá, de acordo com a Canadian Association of Medical Radiation 
Technologists (CAMRT), com exceção do termo "visão".(Consultar sumário de termos 
que podem ser usados erroneamente no fim desta seção.) Ao longo do texto, o uso 
de posições denominadas (nomes próprios de pessoas que descreveram primeiro uma 
posição específica ou procedimento) é referido como um método, como métodos de 
Towne, Waters e Cal​dwell. Tanto o ARRT quanto a CAMRT concordam com o uso do 
nome de um método entre parênteses após o termo de incidência ou de posição.
Fig. 1.32 Radiografia de tórax.
Termos Gerais
Radiografia
Uma radiografia é um filme ou outro material de base que possui uma imagem 
processada de uma determinada região anatômica do paciente (produzida
pela ação dos raios X no filme).
Radiografar: É a produção de radiografias e/ou outras formas de imagens 
radiográficas.Radiografia VS. filme de raios X: Na prática, os termos radiografia 
e filme de raios X (ou apenas filme) são freqüentemente usados sem distinção 
entre si. O filme de raios X refere-se especificamente à parte física do material 
onde a imagem radiográfica será exposta. O termo radiografia inclui o filme e a 
imagem.Imagens radiográficas: As imagens radiográficas podem ser obtidas, 
vistas e armazenadas como cópias físicas (radiografias) ou como imagens digitais, 
que podem ser manipuladas, vistas e armazena​das digitalmente. Fig. 1.33 Exame 
radiográfico.Exame ou procedimento radiográfico
Um técnico/radiologista é mostrado posicionando o paciente para um exame de rotina de tórax 
1-Posicionamento da parte do corpo e alinhamento do raio central (RC) 
2. Seleção de medidas de proteção contra a radiação
3-Seleção dos fatores de exposição (técnica radiográfica) no painel de controle4-Instrução do paciente para respirar e, em seguida, início da exposição 
5-Revelação do filme
Posição anatômica
Em posição vertical, braços aduzidos (para baixo), palmas para a frente, cabeça e pés 
virados exatamente para a frente. Essa posição corporal específica é usada como 
referência para outros termos de posicionamento (Fig. 1.34). Observação: Quando se 
referir a uma parte específica do corpo em relação a outras partes, o técnico/radiologista
sempre precisa pensar na pessoa em posição ortostática e anatômica, mesmo quando 
for descrever as partes de um paciente que está deitado; caso contrário, pode ocorrer 
confusão ao realizar a descrição.Exame das radiografias: Uma regra geral para se estudar 
uma radio​grafia é exibi-Ia de forma que o paciente fique de frente para o observador, 
com o paciente em posição anatômica. Isso será mais bem descrito adiante neste capítulo.
Fig. 1.34 Posição anatômica
�
15- PRINCIPIOS, TERMINOLOGIA E PROTEÇÃO CONTRA RADIAÇÃO
Planos Corpóreos, Cortes e Linhas
Os termos de posicionamento que descrevem os ângulos do raio 
central (RC) ou as relações entre as partes do corpo são 
freqüentemente relacionados aos planos imaginários que passam 
através do corpo em posição anatômica. O estudo de uma TC 
(tomografia computadoriza​da) e de uma RM (ressonância magnética) 
enfatiza a anatomia seccional, que também envolve os planos primários 
e os cortes descritos a seguIar.
PLANO: SUPERFíCIE EM LINHA RETA QUE -- UNE DOIS PONTOS
Quatro planos comuns são usados em radiologia:
Plano sagitalUm plano sagital é qualquer plano longitudinal que divide 
o corpo em uma parte direita e uma parte esquerda. O plano mediossagital, 
por vezes chamado também de plano medi​ano, é um plano 
sagital que passa pela linha média dividindo o corpo em duas partes iguais, 
uma direita e uma esquerda.Ela passa aproximadamente através da sutura 
sagital do crânio. Qualquer pia​no paralelo ao plano mediano ou mediossagital 
é chamado de pia​no sagital.
Plano caronal
Um plano coronal é qualquer plano longitudinal que divida o corpo em 
partes anterior e posterior.O plano mediocoronal divide o corpo em 
partes anteriores e posteriores iguais. É denominado plano coronal porque 
passa aproximadamente através da sutura coronal do crânio. Qualquer plano 
paralelo ao plano mediocoronal ou frontal é denominado plano coronal.
Plano horizontal (axial)
Um plano horizontal (axial) é qualquer plano transverso que passa através 
do corpo em ângulo reto ao plano longitudinal, dividindo o corpo em porções 
superior e inferior.
Plano oblíquo
Um plano oblíquo é um plano longitudinal ou transverso que está angulado 
ou inclinado e não paralelo aos planos sagital, coronal ou horizontal.
CORTE: UMA SUPERFíCIE DE "CORTE" OU "FATIA"
Cortes longitudinais - sagital, coronal e oblíquo
Esses cortes são feitos longitudinalmente na direção do eixo longitudinal 
do corpo ou de qualquer uma de suas partes, independentemente da 
posição do corpo (em pé ou deitado).Os cortes longitudinais podem ser 
feitos nos planos sagital, coronal ou oblíquo.
Cortes transversais ou axiais
Os cortes são feitos em ângulo reto ao longo de qualquer ponto do eixo 
longitudinal do corpo ou de qualquer uma de suas partes. Imagens sagital, 
coronal e axial: As imagens por TC e de RM são obtidas nessas três 
incidências ou orientações comuns. (Cortes de RM são mostrados da 
Fig. 1.37 até a Fig. 1.39.)
�
16- PRINCIPIOS, TERMINOLOGIA E PROTEÇÃO CONTRA RADIAÇÃO
PLANOS DO CRÂNIO
Plano da base do crânio
Esse plano transverso preciso é formado pela conexão de linhas das 
margens infra-orbitárias (limite inferior das órbitas ósseas) às margens 
superiores do meato acústico externo (MAE, a abertura externa do ouvido). 
Algumas vezes, também é chamado de plano antropológico ou plano horizontal 
de Frankfort, como usado em ortodontia e em topografia craniana para medir e 
localizar pontos cranianos específicos ou estruturas.
Plano de ocusão
Esse plano horizontal é formado pelas superfícies de mordedura dos 
dentes superiores e inferiores com a mandíbula fechada (usado como um 
pia​no de referência da cabeça nas radiografias dentais e de crânio).
Superfícies e Partes do Corpo
TERMOS PARA AS PORÇÕES POSTERIOR
E ANTERIOR DO CORPO
Posterior ou dorsal
Refere-se à metade dorsal do paciente, ou aquela parte do corpo observada 
quando vemos uma pessoa de costas; inclui as plantas dos pés e o dorso das 
mãos na posição anatômica
Anterior ou ventral
Refere-se à metade frontal do paciente, ou aquela parte do corpo observada 
quando vemos uma pessoa de frente; inclui o dorso dos pés e as palmas 
das mãos na posição anatômica
TERMOS PARA SUPERFíCIES DAS MÃOS E DOS PÉS
Três termos são usados em radiologia para descrever superfícies específicas 
dos membros superiores e inferiores como descritos a seguir:
Plantar
Refere-se à região plantar ou à superfície posterior do pé
Dorso
Pé: Refere-se à parte de cima ou à superfície anterior do pé Mão: Refere-se à 
parte de trás ou à parte posterior da mão.Observação: Os termos dorso ou dorsal 
em geral referem-se à parte posterior ou vertebral do corpo. Entretanto, quando 
usado em relação aos pés, o dorso refere-se especificamente à superfície
 superior, ou aspecto anterior, do pé em oposição à sola, mas, para a mão, 
à parte de trás ou posterior é a superfície oposta à palma.
Palmar (volar)
Refere-se à palma da mão; na posição anatômica, é o mesmo que superfície anterior 
ou ventral da mão. Fig. 1.42 Superfícies dorsal e palmar da mão.
�
17- PRINCIPIOS, TERMINOLOGIA E PROTEÇÃO CONTRA RADIAÇÃO
Incidências Radiográficas
Incidência é um termo de posicionamento que descreve a direção ou 
trajetória do RC da fonte de raios X quando estes atravessam o pa​ciente, 
projetando uma imagem no filme.
TERMOS COMUNS DE INCIDÊNCIA
Incidência póstero-anterior (PA)
É a incidência do RC de trás para a frente.
A combinação desses dois termos, posterior e anterior, em uma única 
palavra é abreviada como PA. O RC penetra na superfície posterior e 
sai na superfície anterior (incidência em PA). Obtém-se uma PA verdadeira 
quando não há rotação intencional precisando o RC estar perpendicular 
ao plano coronal do corpo e paralelo ao plano sagital, a menos que algum 
termo que qualifique como oblíqua ou em rotação seja usado para indicar
em contrário
Incidência ântero-posterior (AP)
É uma incidência do RC de frente para trás, o oposto de PA.
A combinação desses dois termos, anterior e posterior, em uma única 
palavra descreve a direção do RC, que penetra na superfície anterior e
 sai pela superfície posterior (incidência em AP) Obtém-se uma AP 
verdadeira quando não há rotação intencional, a menos que algum 
termo que qualifique seja também usado indicando que seja uma
incidência oblíqua
Incidências oblíquas AP ou PA
É uma incidência em AP ou em PA dos membros superiores ou inferiores 
que seja oblíqua ou rodada, não sendo uma AP ou PA verdadeira. Por 
esse motivo, é preciso haver um adjetivo indicando para que lado está 
rodada, como rotação medial ou lateral (de AP ou PA, conforme a posição 
anatômica) (Figs. 1.45 e 1.46).
Incidências médio-lateral e látero-medial
Uma incidência lateral descrita segundo a trajetória do RC Dois 
exemplos são as incidências médio-lateral do tornozelo (Fig. 1.47) 
e látero-medial do punho (Figo 1.48). A determinação do lado medial 
ou lateral é novamente baseada na posição anatômica do paciente.
�
18- PRINCIPIOS, TERMINOLOGIA E PROTEÇÃO CONTRA RADIAÇÃO
Posições do Corpo
Em radiologia, o termo posição é usado de duas formas, 
a primeira como uma posição geral do corpo, comodescrito 
a seguir, e a segunda como uma posição específica do corpo (p. 19).
POSiÇÕES GERAIS DO CORPO
As oito posições gerais do corpo mais comumente usadas em 
radiologia são:
Decúbito dorsal
Deitado de costas, com a face anterior do corpo para cima
Decúbito ventral
Deitado de frente, com a face anterior do corpo para baixo 
(a cabeça pode estar virada para um lado)
Ereta
Na posição vertical, em pé ou sentado com o tronco ereto
Decúbito (reclinado)
Deitado em qualquer posição (decúbito)
. Decúbito Dorsal: Deitado sobre o dorso
. Decúbito Ventral: Deitado sobre o abdome
. Decúbito Lateral: Deitado de lado 
(lateral esquerda ou direita)
Trendelenburg*
Uma posição de decúbito na qual a cabeça fica em um nível 
mais baixo do que os pés
Posição de Sim (posição de semidecúbito ventral)
É uma posição de decúbito oblíquo em que o paciente se 
deita sobre o lado anterior esquerdo com a perna esquerda 
esticada e o joelho direito parcialmente fletido
A posição de Sim modificada é usada para a inserção de
um tubo retaI para enema baritado (ver Cap. 15).
Posição de Fowlert
É uma posição de decúbito em que o corpo é inclinado de 
forma que a cabeça esteja em um nível superior ao dos pés
Posição de litotomia
É uma posição de decúbito dorsalna qual os joelhos e o 
quadril ficam fletidos e a coxa abduzida e rodada 
externamente, apoiada pelo suporte para os tornozelos
​
�
19- PRINCIPIOS, TERMINOLOGIA E PROTEÇÃO CONTRA RADIAÇÃO 
POSiÇÕES ESPECíFICAS DO CORPO
Além das posições gerais do corpo, a segunda parte do assunto 
posição é usada em radiologia em referência a algumas posições 
específicas do corpo descritas pela parte do corpo restrita ao 
filme (oblíquas e laterais) ou pela superfície onde o paciente 
está deitado (decúbito).
Posição lateral
Refere-se ao lado, ou à visão lateral
São as posições laterais específicas como a parte restrita ao filme, 
ou à parte do corpo onde o RC incide (Figs. 1.55 e 1.56). Uma posição 
lateral verdadeira estará sempre a 90° ou perpendicular ou em ângulo 
reto à verdadeira incidência AP ou PA. Se não for uma lateral verdadeira,
 será uma posição oblíqua.
Posição oblíqua
É uma posição angulada em que nem o plano sagital nem o plano 
coronaldo corpo são perpendiculares ou em ângulo reto com o filme 
As posições oblíquas do tórax, abdome ou pelve são descritas pela
parte restrita ao filme, ou à parte do corpo onde o RC incide.
Posições oblíquas posteriores esquerda e direita (OPE e OPD) 
Descreve uma posição oblíqua específica em que o aspecto 
Posterior esquerdo ou direito do corpo é restrito ao filme
(Figs. 1.57 e 1.58) O feixe de raios X sai na face direita ou 
esquerda do corpo Observação: Essas também poderiam 
ser denominadas incidências oblíquas AP porque o RC 
penetra na superfície anterior e sai posteriormente. Isso, entretanto, 
não é uma descrição completa e também exige uma discriminação 
específica da posição, como posição OPO ou OrE. Por esse motivo, 
ao longo do livro, as oblíquas serão referidas como posições e não 
como incidências.Todavia, as oblíquas de membros inferiores e 
superiores são corretamente descritas como oblíquas AP ou PA, 
mas precisam de uma descrição adicional como rotação medial ou lateral
 (Figs. 1.45 e 1.46).
Posições oblíquas anteriores direita e esquerda (OAD e OAE) Referem-se 
àquelas posições oblíquas em que o aspecto anterior direito ou esquerdo do 
corpo é restrito ao filme e pode ser na posição ereta ou nas posições gerais 
de decúbito (Figs. 1.59 e 1.60). Observação: Essas também podem ser descritas 
como incidências oblíquas em PA se uma especificação da posição for adicionada, 
como posição em OAD ou OAE. Não é correto o uso desses termos oblíquos ou 
abreviações OrE, oro, OAD ou OAE sozinhos como incidências porque eles 
não descrevem a direção ou caminho do RC-. 
�
20- PRINCIPIOS, TERMINOLOGIA E PROTEÇÃO CONTRA RADIAÇÃO 
Posição de decúbito
A palavra decúbito significa literalmente "deitado", ou a posição 
presumida como estando deitado. Essa posição do corpo, que 
significa aparado em uma superfície horizontal, é designada 
segundo a superfície onde o corpo se encontra deitado. Isso
portanto refere-se ao paciente deitado em uma das seguintes 
superfícies do corpo: costas (dorsal), frente (ventral) ou lado 
(lateral esquerda ou direita). No posicionamento radiográfico, 
o decúbito é sempre usado com uma
fonte horizontal de raios X.
As posições em decúbito são fundamentais para a detecção de níveis
hidroaéreos ou ar livre nas cavidades do corpo, como tórax ou abdome, 
onde o ar se mobiliza para a porção superior da cavidade.
Posição de decúbito lateral direito ou esquerdo (incidência AP ou PA)
Nessa posição, o paciente deita-se de lado e a fonte de raios X é 
posicionada horizontalmente de anterior para posterior (AP) (Fig. 1.61) 
ou de posterior para anterior (PA) (Fig. 1.62)
A posição AP ou PA entre parênteses é importante como especificação 
do termo para denotar a direção do RC.
Essa posição serve tanto para o decúbito lateral esquerdo (Fig. 1.61)
como para o decúbito lateral direito (Fig. 1.62). Isso é designado
de acordo com o lado dependente (o lado na posição inferior).
Observação: Isso é semelhante à posição de decúbito lateral, exceto
pela fonte emissora de raios X, que é direcionada horizontalmente,
tornando-a uma posição de decúbito lateral (incidência AP ou PA).
Posição de decúbito dorsal (lateral esquerda ou direita)
Nessa posição, o paciente está deitado de costas sobre uma 
superfície com o feixe de raios X direcionado horizontalmente, 
saindo do corpo do lado mais próximo do filme (Fig. 1.63).
A posição é denominada de acordo com a superfície sobre a qual 
o paciente está deitado (dorsal ou ventral) e pelo lado mais próximo 
do filme (direito ou esquerdo). Observação: É semelhante à posição 
de decúbito dorsal, exceto pelo fato de que o feixe de raios X está 
direcionado horizontalmente e sai pelo lado do corpo, indicando que 
essa é uma posição lateral de decúbito dorsal.
Posição de decúbito ventral (lateral direito ou esquerdo)
Nessa posição, o paciente está deitado na superfície ventral (anterior), 
com os raios X direcionados horizontalmente, saindo do lado mais 
próximo ao filme (Fig. 1.64). A posição é designada de acordo com a 
superfície na qual o paciente está deitado (ventral ou dorsal) e com 
o lado mais próximo ao filme (direito ou esquerdo).
21- PRINCIPIOS, TERMINOLOGIA E PROTEÇÃO CONTRA RADIAÇÃO 
Termos de Incidência Adicionais de Uso Especial
A seguir veremos alguns termos adicionais comumente usados 
para descrever incidências. Esses termos, como mostram suas 
definições, também se referem à trajetória ou incidência do RC 
e são portanto incidências, em vez de posições.
Incidência axial
O termo axial refere-se ao eixo longo de uma estrutura ou parte 
(em torno da qual o corpo gira ou é disposto). O termo súpero-inferior 
ou cefalocaudal descreve uma posição axial verdadeira em que o RC 
é direcionado ao longo do eixo axial ou à linha central do corpo humano 
da cabeça (superior ou cefálica) aos pés (inferior ou caudal) (Fig. 1.65).
Aplicação especial - Axial AP ou PA: No posicionamento radiográfico, 
o termo axial é usado para descrever qualquer ângulo do RC maior 
que 10 graus ao longo do eixo longitudinal do corpo.* Deve​se notar, 
entretanto, que em um sentido real uma incidência axial deve ser 
direcionada ao longo ou paralela ao eixo longitudinal do corpo ou 
da parte. O termo semi-axial descreve mais precisamente qual​quer 
ângulo ao longo do eixo que não sejaverdadeiramente ao longo 
ou paralelo do eixo longitudinal. Entretanto, em nome de outras 
referências, o termo incidência axial será usado ao longo do texto
 para descrever tanto a incidência axial como a semi-axial como 
definido acima e ilustrado nas Figs. 1.65 a 1.67.
Incidências axiais ínfero-superior e súpero-inferior
As incidências infere-superiores são freqüentemente feitas para os 
ombros e o quadril, onde o RC penetra abaixo ou inferiormente e sai 
acima ou superiormente (Fig. 1.67). O contrário a isso é a incidência 
súpero-inferior, como na incidência especial para os ossos nasais (Fig. 1.65).
Incidência tangencial
Significa tocando a curva ou a superfície em apenas um ponto 
Esse termo especial de incidência é usado para descrever a incidência 
que simplesmente toca uma parte do corpo para projetá-Ia em seu perfil 
e distante de outras estruturas do corpo: Exemplos: A seguir, temos três 
exemplos ou aplicações do termo incidência tangencial como definido acima:
Incidência do arco zigomático (Fig. 1.68). Incidência para trauma de 
crânio a fim de demonstrar uma fratura depressiva (Fig. 1.69).
Incidência especial da patela (Fig. 1.70).
Incidência axial AP - posição lordótica
Esse é um tipo específico de incidência AP de tórax para 
Demonstrar os ápices pulmonares. É também comumente 
chamado de incidência ápico-Iordótica. Nesse caso, é o eixo 
longitudinal do corpo que está angulado, em vez do RC
O termo lordótico vem de lordose, um termo que denota a 
curvatura das colunas cervical e lombar. (Ver Figs. 1.84 e 1.85.) 
Quando o paciente assume essa posição (Fig. 1.71), a curvatura 
lombar lordótica está exagerada, tornando esse termo descritivo 
para essa incidência especial de tórax.
22- PRINCIPIOS, TERMINOLOGIA E PROTEÇÃO CONTRA RADIAÇÃO
Incidência transtorácica lateral (posição lateral direita)
É uma incidência lateral através do tórax
Requer um termo específico de posicionamento (posição lateral 
direita ou esquerda) para se indicar qual o ombro. Observação: Essa é 
uma adaptação especial do termo incidência, significando que o RC 
passa através do tórax mesmo que não seja incluída a sua entrada 
nem seu local de saída. Na prática, é uma incidência lateral de ombro 
comum e é referida como lateral transtorácica de ombro direito ou esquerdo.
Incidências dorsoplantar e plantodorsal
Esses são termos secundários para as incidências AP e PA do pé. 
Dorsoplantar (DP) descreve a via do RC da superfície dorsal 
(anterior) para a superfície plantar (posterior) do pé (Fig. 1.73).
A incidência plantodorsal especial para o osso do calcanhar (calcâneo) 
é chamada de incidência plantodorsal axial (PD) porque o RC angulado 
penetra a superfície plantar do pé e sai pela superfície dor​sal (Fig. 1.74).
Observação: Lembre-se, o termo dorso para o pé refere-se à superfície anterior 
(Fig. 1.4 1).
Incidências parietoacantial e acantioparietal
Para a incidência parietoacantial, o RC penetra pelo osso parietal do 
crânio e sai no acântio (junção entre o nariz e o lábio superior), (Fig. 1.75).
O RC em direção oposta descreve a incidência acantioparietal (Fig. 1.76). 
Tais incidências para os ossos da face são também conhecidas como 
PA de Waters e PA de Waters reversa.
Incidências submentovértice (SMV) e vértice submentoniana (VSM) Essas 
incidências são para o crânio e para a mandíbula.Para a incidência 
submentovértice (SMV), o RC penetra abaixo do queixo ou mento e sai pelo 
vértice ou topo do crânio (Fig. 1.77).A incidência vértice submentoniana (VSM) 
é oposta à última e me​nos comum, entrando pelo topo do crânio e saindo 
abaixo da mandíbula (sem ilustração).
�
23- PRINCIPIOS, TERMINOLOGIA E PROTEÇÃO CONTRA RADIAÇÃO
Termos de Relação
A seguir, foram emparelhados termos de posicionamento 
e/ou anatômicos descrevendo as relações das partes do 
corpo com seus significa​dos opostos:
Medial versus lateral:
Em direção versus distante do centro, ou do plano mediano.
Na posição anatômica, o aspecto medial de qualquer parte 
do corpo é à parte "de dentro" mais próxima ao plano mediano 
e a parte lateral é a mais distante do plano mediano ou linha 
média do corpo. Exemplos: Na posição anatômica, o polegar 
está no aspecto lateral da mão. A parte lateral do abdome e 
do tórax é distante do plano mediano.
Proximal versus distal
O proximal está próximo da origem ou do início, e distal está 
distante do mesmo. Em relação aos membros superiores e
inferiores, proximal e distal devem significar as partes mais 
próximas ou distantes do tronco, da origem ou início do membro.
Exemplos: O cotovelo é proximal ao punho. A articulação do 
dedo mais próxima à palma é chamada de articulação interfalangiana 
proximal (IFP), e a articulação próxima da parte final do dedo é 
chamada de articulação interfalangiana distal (lFD). (Ver Cap. 4.)
Cefálico versus caudal
Cefálico significa em direção, enquanto caudal significa distante da
cabeça.
O ângulo cefálico é qualquer ângulo em direção à cabeça (Figs. 1.79 e
1.81). (Cerólico significa literalmente cabeça ou em direção à cabeça.)
O ângulo caudado é qualquer ângulo em direção aos pés ou distante
da cabeça (Fig. 1.80). (Caudal ou caudado deriva de cauda, que li​
teralmente significa "rabo".)
Na anatomia humana, os termos cefálico e caudado também podem
ser descritos como superior (em direção à cabeça) e inferior 
(em direção aos pés).
Observação: Conforme mostrado nas ilustrações, esses termos são 
corretamente empregados para descrever a direção do RC para to​das
as incidências axiais ao longo de toda a extensão do corpo, não apenas 
incidências da cabeça.
24- PRINCÍPIOS, TERMINOLOGIA E PROTEÇÃO CONTRA RADIAÇÃO
Interior versus exterior
Interior significa estar dentro de algo, próximo ao centro, e 
Exterior significa estar situado sobre ou próximo do exterior.
O prefixo intra significa estar situado dentro ou na parte de 
Dentro (por exemplo, intravenoso: estar dentro da veia).
O prefixo inter significa estar situado entre algo (por exemplo, 
intercostal: localizado entre as costelas).
O prefixo exo significa estar fora ou externamente (por exemplo),
exocárdico: algo em desenvolvimento ou situado fora do coração).
Superficial versus profundo
Superficial está próximo à superfície da pele; profundo está 
longe da mesma.
Exemplo: O corte transverso desenhado na Fig. 1.83 mostra 
que o úmero é profundo quando comparado à pele do braço.
Outro exemplo é um tumor ou lesão superficial, localizado próximo
à superfície, comparado a um tumor profundo ou lesão, localiza​
do mais profundamente dentro do corpo ou parte dele.
Ipsilateral versus contralateral
Ipsi lateral significa estar do mesmo lado do corpo ou de parte dele;
contralateral é o lado oposto.
Exemplo: O polegar direito e o há lux são ipsilaterais; o joelho direito e
a mão esquerda são contra laterais.
Termos Descritivos das Curvaturas da Coluna 
Lordose versus cifose
Ambos os termos descrevem uma curvatura da frente para
 trás da coluna.
A lordose é uma convexidade anterior mais comum na
 região da coluna lombar.
A cifose é uma convexidade posterior, geralmente na
 região da coluna torácica.
Escoliose
A escoliose é uma curvatura lateral, ou "lado a lado" da coluna.
 (Ver Capo 8, sobre coluna vertebral, para mais informações sobre esses termos.)
�
25- PRINCÍPIOS, TERMINOLOGIA E PROTEÇÃO CONTRA RADIAÇÃO
Termos Relacionados aos Movimentos
o grupo final de termos relacionados ao posicionamento que todo 
técnico/radiologista deve saber refere-se à variedade de movimentos.A maioria deles está listada em pares descrevendo movimentos em 
direções opostas.
Flexão versus extensão
Ao fletir ou estender uma articulação, o ângulo entre as partes
 Diminui ou aumenta.
Alfexão diminui o ângulo da articulação (ver os exemplos da 
Flexão do joelho, do cotovelo e do punho) (Fig. 1.86).
A extensão aumenta o ângulo conforme as partes do corpo se 
flexionam para uma posição retificada. Isso é válido para as 
articulações do joelho, cotovelo e punho, como demonstrado.
Hiperextensão
Estender uma articulação além do seu estado natural.
Hiperextensão anormal: A hiperextensão do cotovelo ou do 
joelho ocorre quando a articulação é estendida além de 
seu estado retifica​do ou natural. Esse não é um movimento 
natural para essas duas articulações e resulta em lesão ou trauma.
Flexão normal e hiperextensão da coluna: A flexão é o ato 
de dobrar, e a extensão é o retorno à posição retificada ou
natural. Uma curvatura para trás além de sua posição de 
neutralidade é a hiperextensão. Na prática, entretanto, os 
termos flexão e extensão são comumente empregados para 
expressar uma flexão extrema e as incidências de hiperextensão 
da coluna (Fig. 1.87).
Híperextensão normal do punho: Um segundo exemplo para
o uso especial do termo hiperextensão é no punho, para 
avaliação do canal ou túnel carpal. Nessa posição, o 
punho é hiperestendido além da posição neutra. Esse 
movimento também é denominado dorsiflexão (ou flexão 
posterior) (Fig. 1.88, esquerda).
Flexão aguda do punho: Uma flexão aguda ou completa do 
punho é necessária para algumas incidências tangenciais
 para visualizar a ponte do carpo na face posterior do punho 
(Fig. 1.88, direita).
Desvio ulnar versus desvio radial do punho
Desvio significa literalmente "para o lado" ou "sair do padrão
ou curso". Desvio ulnar significa virar ou dobrar a mão e o 
punho a partir de seu estado natural em direção ao lado ulnar, 
e desvio radial significa voltar o punho para o lado radial.
Observação: Edições passadas deste livro, bem como outras 
referências sobre posicionamento, definiram esses movimentos 
do punho como movimentos de flexão radial e ulnar porque eles 
descrevem os movimentos de flexão específica voltados tanto 
para a ulna como para o rádio Entretanto, a comunidade 
médica, incluindo os ortopedistas, comumente usa os termos
desvio radial e ulnar para os movimentos dos punhos. Esta 
edição também alterou essa termino​logia para movimentos 
de desvio ulnar e radial a fim de evitar confusões e assegurar 
a coerência com outras referências médicas.
 
26- PRINCÍPIOS, TERMINOLOGIA E PROTEÇÃO CONTRA RADIAÇÃO
Dorsiflexão versus flexão plantar do pé
Dorsiflexão do pé: diminuir o ângulo (flexão) entre o dorso (topo do
pé) e a parte inferior da perna, movendo o pé e os dedos para cima
Flexão plantar do pé: esticar a articulação do calcanhar, movendo o
pé e os dedos para baixo a partir da posição normal; flexionar ou
diminuir o ângulo voltado para a superfície plantar (posterior) do pé
Observação: Veja a página anterior para comparar a dorsiflexão do
 punho (Fig. 1.88) com a dorsiflexão do pé (Fig. 1.90)
Eversão versus inversão
Eversão é um movimento de estresse para fora com O pé através da
articulação do calcanhar.
Inversão é um movimento de estresse para dentro aplicado ao pé
sem a rotação da perna.
A superfície plantar (sola) do pé é virada ou rodada para fora do plano
mediano (a sola aparece em uma direção mais lateral) para a ver​
são e voltado para o plano mediano na inversão (Figs. 1.91 e 1.92).
A perna não roda, e um estresse é aplicado aos aspectos media I e
lateral da articulação do calcanhar para a avaliação de uma 
possível maior abertura do espaço articular (encaixe do calcanhar).
Valgo versus varo
O valgo descreve a curvatura da parte para fora ou se 
distanciando da linha média do corpo. Valgo é usado 
às vezes para descrever a eversão de estresse 
(esforço valgo) da articulação do calcanhar.
O varo significa "joelho travado" e descreve a curvatura 
da parte interna ou voltada para a linha média. O termo 
esforço varo é às vezes utilizado para descrever a 
inversão de estresse aplicada à articulação do calcanhar.
Observação: Os termos valgo e varo são também usados 
para descrever a perda de alinhamento dos fragmentos 
ósseos. (Ver fratura, ter​mo 6, Cap. 19.)
Rotação medial (interna) versus rotação lateral (externa)
A rotação medial é a rotação ou desvio de parte do corpo, 
movendo o aspecto anterior da parte para dentro, ou 
para o plano mediano.
A rotação lateral é a rotação anterior voltada para fora, 
ou para longe da linha média.
Observação: Lembre-se, no posicionamento radiográfico 
esses termos descrevem o movimento do aspecto 
anterior da parte a ser rodada. Assim, nos movimentos 
do antebraço (Fig. 1.93), o aspecto anterior do antebraço 
move-se medialmente ou internamente na rotação medial 
e lateralmente ou externamente na rotação medial e
lateral​mente ou externamente na rotação lateral. Outro 
exemplo são as oblíquas medial e lateral do joelho, 
em que a parte anterior do joelho é rodada medialmente 
e lateralmente tanto nas incidências AP como em PA (Cap. 6).
�
27- PRINCÍPIOS, TERMINOLOGIA E PROTEÇÃO CONTRA RADIAÇÃO
Abdução versus adução
Abdução é o movimento lateral do braço ou perna se distanciando 
do corpo. Outra aplicação para esse termo é a abdução dos 
quirodáctilos e dos pododáctilos, o que significa afastáIos entre si.
Adução é o movimento do braço ou perna em direção ao corpo, 
a fim de aproxima-lo do centro ou da linha média.
A adução dos quirodáctilos e dos pododáctilos significa movê-Ios
juntos ou aproxima-los entre si.
Observação: Um auxílio de memória é associar o d de em direção 
com o d de adução.
Supinação versus pronação
Supinação é o movimento de rotação da mão para a posição anatômica
(a palma para cima em decúbito dorsal ou para a frente na posição ortostática).
Esse movimento gira o rádio e o antebraço lateralmente ao longo de
seu eixo.
Pronação é a rotação da mão em uma posição oposta à anatômica
(palma voltada para baixo ou para trás).
Observação: Para ajudar a lembrar esses termos, relacione-os
aos de​cúbito dorsal e ventral. Decúbito dorsol e supinoção 
significam que a face e a palma da mão estão voltadas para 
cima, e decúbito ventral ou pronoção significam que a face 
e a palma estão voltadas para baixo.
Protração versus retração
A protração é o movimento de avanço em relação à posição 
normal. A retração é o movimento retrógrado ou a 
condição de levar para trás. Exemplo: A protração é o 
movimento de avanço da mandíbula (levar o queixo 
para a frente) ou de avançar com os ombros. A retração
é o oposto disso, mover a mandíbula para trás ou retrair 
os ombros, como nas posturas militares.
28- PRINCÍPIOS, TERMINOLOGIA E PROTEÇÃO CONTRA RADIAÇÃO
Elevação versus depressão
Elevação é levantar, elevar ou mover uma parte superiormente. 
Depressão é rebaixar, descer ou mover uma parte inferiormente. 
Exemplo: Os ombros são elevados quando a pessoa os encolhe, 
em sinal de indiferença. Deprimir os ombros implica abaixa-las.
Circundução
Circundução significa mover ao redor em forma de círculo.
Esse termo descreve movimentos seqüenciais de flexão, 
abdução, extensão e adução, resultando em um movimento 
semelhante ao de um cone em qualquer articulação que permita 
esses quatro movimentos (por exemplo, dedos, punho, braço, perna).
Inclinação versus rotação
Inclinação é um movimento inclinado em relação ao eixo longitudinal.
Na Fig.1.99, por exemplo, a parte do corpo está posicionada 
obliquamente ou inclinada 15° e rodada 1 5° de forma que o 
RC não fique alinhado ou paralelo ao eixo longitudinal e o eixo
 longitudinal da cabeça não fique alinhado com o eixo longitudinal 
do corpo.
Observação: A inclinação de 15° e a rotação de 15° da cabeça 
são necessárias para a incidência tangencial da arcozigamático,
a fim de distingui-lo de outras estruturas do crânio.
Rotação é virar ou rodar parte do corpo ao redor de seu eixo. 
A parte do corpo está rodada 3r de uma incidência PA no exemplo 
da Fig. 1.100.
Observação: Note que nenhuma inclinação ocorre no eixo
longitudinal da cabeça, estando ainda alinhada ou paralela 
ao eixo longitudinal de todo o corpo.
�
29- PRINCÍPIOS, TERMINOLOGIA E PROTEÇÃO CONTRA RADIAÇÃO
Sumário de Termos que Podem Ser Usados Erroneamente
Os três termos posição, incidência e visão são às vezes confundidos e 
usados na prática de maneira incorreta. Esses termos 
devem ser compreendidos e usados corretamente, como se segue:
Posição
Posição é um termo usado para indicar a posição física geral do paciente, 
como em decúbito dorsal, decúbito ventral, decúbito 
ou posição ortostática. A posição também é usada para descrever posições
específicas do corpo pelo segmento do corpo mais próximo ao filme, como 
as laterais e oblíquas.O termo posição deve ser "restrito ao exame da 
posição física do paciente"
Incidência
Incidência é um termo correto de posicionamento para descrever ou referir a via ou direção do raio central (RC), projetando uma imagem em um filme (IR). O termo incidência deve ser "restrito ao exame da trajetória do raio central".*
Visão
Visão não é um termo de posicionamento correto nos EUA. O termo visão deve ser "restrito ao exame da radiografia ou imagem".* Visão descreve a imagem radiográfica como sendo a mais favorável para o filme.Terminologia canadense: As seguintes informações foram reproduzi​ das a partir do exame de certificação da CAMR Posição: "O posicionamento do corpo.” Incidência: 'As superfícies do corpo que o raio central transpassará assim que sair do tubo de raios X, passará pelo paciente e impressionará o filme “(receptor de imagem). Visão: 'A superfície do corpo próxima ao filme" (receptor de imagem). Observação: No Canadá, o termo visão é comumente usado de forma alternada com posição (por exemplo, visão lateral e, posição lateral significa, essencialmente a mesma coisa, um se referindo ao que é visto e o outro descrevendo o posicionamento do paciente).
SUMÁRIO DAS INCIDÊNCIAS E POSIÇÕES
	Incidências Gerais (Caminho do RC)
	Posições Gerais do Corpo
	Posições Especificas do Corpo (A Parte Mais Próxima ao Filme)
	Póstero - anterior (PA)
	Anatômica
	D ou E lateral
	Antero - posterior (AP)
	Decúbito
	Oblíquas
	Médio-lateral
	dorsal
	*-Posterior esquerda (OPE)
	Látero- medial
	Decúbito
	*-Posterior direita (OPD)
	AP ou PA oblíqua
	ventral
	*-Anterior esquerda (OAE)
	AP ou PA axial
	Ereta (vertical)
	*-Anterior direita (OAD)
	Tangencial
	Deitado
	Decúbito
	Transtorácica
	Trendelenburg
	*-Lateral esquerdo
	Dorsoplantar (DP) 
	De Sim
	*-Lateral direito
	Plantodorsal (PD)
	De Fowler
	*-Ventral
	Axial ínfero-superior
	Litotomia
	*-Dorsal
	Axial súpero-inferior 
	
	*-Lordótica
	Axiolateral
	
	
	Submentovértice (SMV)
	Vértice- submentoniana (VSM)
	 Parietoacantial
	Acantoparietal
	Craniocaudal
	Orbitoparietal
	Parieto-orbital
	Linhas, Planos e Cortes do Corpo
Termos de Relação
Cortes ou planos longitudinais
Medial vs. lateral
sagital
Proximal vs. distal
Caronal
Cefálico vs. caudal
Oblíquo
Ipsilateral vs. contralateral
Cortes ou planos transversais
Interno vs. externo
Horizontal, axial ou corte transversal
Superficial vs. profundo
Oblíquo
Lordótico vs. cifótico (escoliose)
Plano de base
Termos de Movimento
Plano de oclusão
Flexão vs. extensão (flexão
Linha infra-orbitomeatal (LlOM)
aguda vs. hiperextensão)
Superfícies do Corpo
Desvio ulnar vs. radial
Posterior
Dorsiflexão vs. flexão plantar
Anterior
Eversão vs. inversão
Plantar
Valgo vs. varo
Dorsal
Rotação medial vs. lateral
Palmar
Abdução vs. adução
Supinação vs. Pronação
Protração vs. Retração
Elevação vs. Depressão
Inclinação vs. Rotação
Circundução
SUMARIO DOS TERMOS RELACIONADOS AO POSICIONAMENTO
�
30- PRINCÍPIOS, TERMINOLOGIA E PROTEÇÃO CONTRA RADIAÇÃOC . PRINCIPIO BÁSICO DA FORMAÇAO DA IMAGEM
Critérios Radiográficos
o objetivo de todo técnico/radiologista deve ser não apenas tirar uma radiografia "passável", mas sim uma imagem ótima que possa ser usada como um padrão definível, como descrito nos critérios radiográficos.
Um exemplo dos cinco critérios radiográficos utilizados neste texto para uma incidência lateral do antebraço é mostrado à direita. A fotografia de posicionamento e a ótima radiografia resultante serão mostradas para essa incidência lateral (perfil) do antebraço, como descrito no Capo 4.
FORMATO DOS CRITÉRIOS RADIOGRÁFICOS
O técnico/radiologista deve rever e comparar a radiografia com um padrão para determinar o quão próximo da imagem ótima foi conseguido. Um método sistemático para aprender como avaliar radiografias é divi​dir a análise crítica em cinco partes.
1. Estruturas mostradas: Descrever precisamente que partes e estruturas anatômicas devem ser claramente visualizadas na radiografia.
2.Posição:Geralmente descreve duas coisas: (1) posiciona-mento da parte do corpo em relação ao filme e (2) fatores de posicionamento que são importantes para a incidência.Por exemplo, os principais fatores para o posicionamento correto no caso de uma incidência lateral do antebraço são: (1) ulna/rádio alinhados com o eixo longitudinal do filme, (2) cotovelo fletido 90° e (3) sem rotação a partir de uma posição lateral verdadeira. (Mostrar como a rotação pode ser determinada é descrito em seguida.)
3. Colimação e RC: Descreve dois fatores: (1) onde as bordas da colimação devem estar em relação àquela parte do corpo e (2) a localização do raio central (RC).
A localização correta do RC é especialmente importante sempre que for usado um controle automático de exposição (CAE). Isso também é importante para os membros superiores e inferiores quando as articulações são as principais áreas de interesse; o RC precisa estar precisamente centrado na articulação para evitar distorções na Imagem.
O pequeno ícone rn é incluído na descrição de posicionamento em cada fase quando o RC é de importância primária. Não é o caso dessa incidência lateral de antebraço, de modo que o RC é descrito como "a porção média do antebraço" em vez de uma localização anatômica precisa.
A avaliação de uma radiografia quanto à localização correta do RC é fácil se imaginarmos um X grande que se estenda dos quatro cantos do campo do colímador, cujo centro é a localização precisa do RC
4. Critérios de exposição: Descreve como os fatores de exposição ou técnicas (kVp, mA e tempo) podem ser estimados para uma exposição ótima daquela parte do corpo. A ausência de movimento é a prioridade máxima, e uma descrição de como a presença ou a ausência de movimento pode ser determinada é lista da. (O movimento é incluído como um critério de exposição porque o tempo de exposição é o fator de controle primário do movimento.)
5. Marcadores de imagem: Uma quinta área crítica de análise envolve os marcadores de imagem. Os marcadores de identificação do paciente, os marcadores dos lados D e E e/ou da posição do paciente, bem como os marcadores de tempo, devem estar corretamente posicionados para que não fiquem superpostos à anatomia essencial.
Observação: Essa parte dos critérios radiográficos sobre os marcadores de imagens não está listada em cada posicionamento

Continue navegando