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REVISÃO DEFINIÇÃO DE GEOPROCESSAMENTO É um conjunto de técnicas e metodologias de armazenamento, processamento, automação e utilização de imagens para tomada de decisões. Um dado georreferenciado é aquele que possui coordenadas geográficas, ou seja latitude e longitude. O armazenamento, análise e apresentação de um grande volume de dados sobre o determinado espaço geográfico, fizeram com que se desenvolvessem ambientes que aliassem mapas digitais às informações sobre os elementos do mapa. Esta operação só foi possível devido ao grande avanço na área de tecnologia de informática, o que permitiu o surgimento de sistemas de gerenciamento automatizado de banco de dados e a cartografia digital. As aplicações e usos dos Sistemas de Informações Geográficas (SIG) dependem da existência de um sistema eficiente e lógico que possa transformar e associar elementos cartográficos ao banco de dados (MARBLE, 1984). POR QUE GEOPROCESSAMENTO? A coleta de informações sobre a distribuição geográfica de recursos minerais, propriedades, animais e plantas sempre foi uma parte importante das atividades das sociedades organizadas. Até recentemente, no entanto, isto era feito apenas de forma analógica, o que impedia uma análise que combinasse diversos mapas e dados. Com o desenvolvimento, na segunda metade deste século, da tecnologia de Informática, tornou-se possível armazenar e representar tais informações em ambiente computacional, abrindo espaço para o surgimento do Geoprocessamento SIG (SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA) A diferença conceitual entre SIG e Geoprocessamento, é que o termo geoprocessamento refere-se ao processamento de dados referenciados geograficamente, desde sua aquisição até a geração e saída na forma de mapas convencionais, relatórios, arquivos, etc., devendo prover recursos para sua estocagem, gerenciamento, manipulação e análise. Em adição, o SIG pode ser definido como um sistema computacional que permite a associação de dados gráficos (mapas) e banco de dados que serve de base à gestão espacial e conseqüentemente a soluções a problemas de determinada área da superfície terrestre, ou ainda, como o ambiente que permite a integração e a interação de dados referenciados espacialmente com vistas a produzir análises espaciais como suporte à decisão técnica ou política. Os sistemas de informação geográfica originaram-se basicamente para atender planejadores, unindo técnicas de CAD (computer aided design) e banco de dados. Porém a partir do final da década de 80 ampliaram-se os aplicativos com o aparecimento de softwares específicos para as seguintes áreas: • Meio Ambiente • Segurança Publica • Transportes • Telecomunicações • Agricultura • Obras de Engenharia • Turismo • Serviços de Emergência ELEMENTOS DE UM SIG Para um melhor entendimento do sistema pode-se dividir o SIG nos seguintes elementos: • Dados-Informação • Hardware/Software • Recursos Humanos O MAPA Dentre as componentes de um SIG, os dados aparecem como uma restrição a sua implementação. Em geral, a carência de dados faz com que sua aquisição seja dispendiosa em relação a outros componentes. Com a evolução da informática o usuário tem acesso mais facilitado a hardware e software em qualquer parte do mundo, porém o dado é de acesso mais difícil devendo ser coletado e avaliado para tornar-se informação consistente. Os dados georreferenciados são, em geral, oriundos das geotecnologias hoje disponíveis ao usuário. No final da década de 90 houve uma grande evolução tecnológica principalmente no que se refere a imagens (Sensoriamento Remoto) e as técnicas cartográficas. Quando o mapa está georreferenciado com coordenadas e as formas (ponto, linhas e polígonos) editadas, se diz que existe uma base cartográfica, referenciada ao modelo matemático da terra. Esta base é o primeiro passo para construção de um SIG. SISTEMA DE POSICIONAMENTO POR SATÉLITE O Sistema GPS, foi concebido pelo Departamento de Defesa dos EUA no início da década de l960, sob o nome de projeto NAVSTAR. O sistema foi declarado totalmente operacional apenas em l995. Seu desenvolvimento custou 10 bilhões de dólares. Consiste de 24 satélites que orbitam a terra a 20.200 km duas vezes por dia e emitem simultaneamente sinais de rádio codificados. O sistema fornece a posição tridimensional, dados para navegação e informações sobre o tempo, atendendo toda a porção do globo terrestre em qualquer condição meteorológica, a qualquer horário, o ano inteiro. SISTEMAS DE COORDENADAS São padrões de quadrados e retângulos superpostos aos mapas que permitem identificação de todo e qualquer ponto. O sistema mais usado que cobre o mundo todo é o LATITUDE/LONGITUDE. Usasse como referência a Linha do Equador – que divide a Terra em Hemisfério Norte (N) e Hemisfério Sul (S) – e a linha que passa pelos pólos e pela cidade inglesa de Greenwich (Meridiano de Greenwich) – que divide a Terra em Hemisfério Oeste (W, de West) e Hemisfério Leste (E, de East). As linhas imaginárias paralelas à do Equador são chamadas de Paralelos de Latitude e suas perpendiculares, de Meridianos de Longitude. COORDENADAS UTM – UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR A genialidade da grade UTM está na facilidade e precisão que ela permite na leitura de mapas muito detalhados. Gerardus Mercator, cartógrafo belga do século XVI, não imaginava o alcance da projeção elaborada por ele. A grade UTM divide o mundo em 60 zonas de 6º de largura. A zona número 1 começa na longitude oeste 180º (W 180º=E180º). Continuam em intervalos de 6º até a zona de número 60. Cada zona é projetada num plano e perde sua característica esférica. Assim suas coordenadas são chamadas "falsas". A distorção produzida pela projeção limita o mapa à área compreendida entre as latitudes N 84º e S 80º. SENSORIAMENTO REMOTO O Sensoriamento Remoto pode ser definido, segundo BARRETT & CURTIS (1992), como a ciência de observação à distância. Isto contrasta com o sensoriamento in situ, onde os objetos são medidos e observados no local onde ocorrem. Em outras palavras, o sensoriamento remoto está relacionado à ausência de contato físico entre o sensor (câmara fotográfica, satélite) e o alvo (objeto). Desta forma, o Sensoriamento Remoto também pode incluir o estudo das técnicas de aerofogrametria e fotointerpretação, uma vez que fotografias aéreas são remotamente captadas ESTRUTURA DE DADOS A estrutura dos dados corresponde à base cartográfica. Os dados gráficos podem ser Vetorial ou Raster (Figura 8). São dados georreferenciados relacionados a cada posição geográfica, nos quais identificamos a posição por meio de uma referência espacial relacionada a um sistema de coordenadas. 8.1- Dados Vetoriais Um mapa digital é constituído por representações gráficas: todas as feições são descritas por pontos, linhas e polígonos, representados em um sistema de coordenadas. Os pontos são definidos por uma única coordenada (ex: postes, poços). As linhas são constituídas por vários pontos (vértices) que se interligam, constituindo vetores (ex: estrada, rio, curvas de nível). das relações topológicas são: DADOS RASTER Os dados são representados por uma matriz (m x n), linha e coluna, composta por células ou pixels de dimensões variáveis Cada célula está numa posição (m x n), na matriz e poderá estar associada a um atributo ou dado descritivo. resolução do dado raster está associada ao tamanho da célula: quanto menor a célula melhor a resolução ou qualidade da imagem. Um dado em forma raster pode ser convertido para um dado vetorial (FRANCELINO, et al., 2003). Esta conversão raster/vetor depende da qualidade do dado raster o do programa utilizado nesta transformação. A maioria dos dados raster é composta por imagens de satélites ou fotografiasdigitalizadas. Cada formato apresenta suas vantagens e desvantagens, que estão sumariadas na Tabela a seguir Revisão Definição de Geoprocessamento Por que Geoprocessamento? SIG (Sistema de informação Geográfica) Número do slide 5 ELEMENTOS DE UM SIG O mapa Número do slide 8 Número do slide 9 Sistema de Posicionamento por Satélite Número do slide 11 Sistemas de coordenadas Número do slide 13 Coordenadas UTM – Universal Transversa de Mercator Número do slide 15 Número do slide 16 Sensoriamento Remoto Estrutura de dados Dados Raster Número do slide 20 Número do slide 21 Número do slide 22
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