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1. Como Fazer Seu Planejamento Financeiro

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COMO FAZER O SEU 
PLANEJAMENTO 
FINANCEIRO
AUTO-CONSULTORIA
2
03 COMO USAR
05 COMEÇANDO
09 PASSO 1: LEVANTE SUA REAL SITUAÇÃO
18 PASSO 2: PREVER CENÁRIOS DIFERENTES
28 PASSO 3: TRAÇAR UM PLANO DE AÇÃO
36 PASSO 4: ÚLTIMAS DICAS
ÍNDICE
3
COMO USAR
AUTO CONSULTORIA:
COMO FAZER O SEU 
PLANEJAMENTO 
FINANCEIRO
Você deu o primeiro passo
PARABÉNS! Você acaba de adquirir um guia passo-a-passo para fazer o seu 
planejamento financeiro como se você fosse um CFO. Ao longo desse manual você 
receberá diversas dicas, verá exemplos práticos e terá a ajuda de várias de nossas 
ferramentas para melhorar o desempenho de suas finanças.
Mas como usar?
Através do conteúdo desse manual você:
Aprenderá como fazer um plano financeiro para otimizar as finanças de sua empresa
Aprenderá a criar um funil de receitas para poder analisar a conversão de seu negócio
Aprenderá a utilizar as ferramentas LUZ para otimizar as rotinas de seu negócio
Aprenderá a projetar os seus resultados futuros
Aprenderá formas de melhorar o desempenho financeiro de sua empresa como um 
todo
Então fique atento, que ao longo da leitura desse documento você terá diversos insights e 
ajuda para dar cada passo necessário. A ideia aqui é melhorar passo-a-passo, as práticas 
de seu planejamento financeiro.
Preparado para começar?
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COMEÇANDO
AUTO CONSULTORIA:
COMO FAZER O SEU 
PLANEJAMENTO 
FINANCEIRO
"Fazer dinheiro é arte, e trabalhar é arte, e 
um bom negócio é a melhor arte"
Andy Warhol
Para que serve um planejamento financeiro?
Fazer um planejamento financeiro é sumariamente necessário para toda empresa que 
deseja crescer de maneira constante e rápida. 
Isto é verdade porque sem um bom planejamento financeiro, uma empresa não poderá 
estimar as suas projeções de receitas, despesas, custos e consequentemente, lucro 
esperado para determinado período.
Dessa forma, como um empreendedor poderá realizar todos os suas outras formas de 
planejamento? Sem saber montar um planejamento financeiro, o empresário não poderá 
se programar para realizar maiores investimentos em marketing, produção, pontos de 
vendas, etc...
No entanto, mesmo este sendo um dos fatores mais primordiais para qualquer 
planejamento empresarial, poucos negócios o fazem. Isto ocorre primeiramente, porque 
a maioria dos pequenos e médio empresários brasileiros desconhecem o real valor de um 
plano financeiro. Em segundo lugar, porque acreditam que não seja necessário para o seu 
negócio. E em terceiro, por acharem que isto é algo muito difícil de ser feito.
Essas talvez, sejam as principais causas da alta mortalidade empresarial que ocorre no 
Brasil. Os empreendedores não sabem o real valor de um planejamento financeiro bem 
estruturado. 
No entanto, você não quer ser igual a eles. Certo?
Pensando nisso, a LUZ desenvolveu esta auto-consultoria que irá lhe ajudar de maneira 
eficaz, a criar o planejamento financeiro de sua empresa.
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No entanto, antes de começarmos, vamos conhecer as principais características de um 
planejamento financeiro ineficiente e de um planejamento financeiro eficiente. Vejamos:
Um planejamento financeiro ineficiente é:
 Vago, não abordando com o devido foco os tópicos importantes
 Difícil de ser entendido, pois usa uma linguagem complexa
 Utópico, retratando um modelo perfeito e irreal
 Prepotente, não apresentando possíveis cenários diferentes
 Rígido, não apresentando soluções para possíveis problemas
 Imensunsurável, não estabelecendo objetivos à serem alcançados
 Feito as pressas e somente em momentos de crise
Um planejamento financeiro eficiente é:
 Completo, abordando exatamente os tópicos essenciais 
 Claro e simples de ser entendido
 Realista, apresentando um modelo factível de ser alcançado
 Humilde no sentido de aceitar a ocorrência de diversos cenários
 Flexível, apresentando múltiplas soluções para os eventuais empecilhos
 Mensurável, estabelecendo objetivos claros e mensuráveis à serem alcançados
 Feito regularmente, independente de momentos de crise ou bonância
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Aprender a diferença entre um planejamento 
financeiro eficiente e um ineficiente, é o 
primeiro passo para que você melhore a 
saúde financeira de sua empresa
Agora, vejamos os benefícios de se ter um planejamento financeiro eficiente:
Com um planejamento financeiro: 
 Sua empresa terá uma direção à seguir
 Não haverá surpresas em relação aos resultados
 Haverá planos de ação para todos os cenários previstos
 Todos os departamentos poderão se estruturar em relação a gastos e previsão 
de receitas
 Você estará mais apto a receber investimentos ou solicitar empréstimos
 Poderá prever a situação financeira e estrutural de sua empresa para períodos 
futuros
Viu só? O sucesso ou não de um planejamento financeiro, pode alterar em muitos fatores 
o desempenho de sua empresa e a eficiência ou não do mesmo, depende de muito mais 
fatores do que a maioria das pessoas acredita. 
Por isso, o objetivo desta auto-consultoria é justamente este, focar em todos estes 
aspectos que a maioria das pessoas não prestam atenção. Com este manual, você 
aprenderá a fazer um excelente planejamento financeiro e jamais irá ao menos pensar 
em voltar ao seu estilo de gestão anterior novamente.
Como começar?
Agora que já vimos, no capítulo anterior, os benefícios e as principais características de um 
planejamento financeiro eficiente, você deve estar se perguntando: “Mas por onde eu 
começo?”. 
Para responder isto, precisamos primeiro, entender como funciona qualquer tipo de 
planejamento. Vejamos:
Como funciona um planejamento
Todo e qualquer planejamento, parte da premissa básica de tentar prever o futuro com 
base em dados presentes, para dessa forma, escolher o melhor caminho a ser seguido 
para que objetivos anteriormente definidos sejam alcançados.
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Dessa forma, podemos estabelecer os seguintes passos para se chegar a um 
planejamento ideal:
Passos para elaborar um planejamento:
1. Levantar a sua real situação
2. Prever cenários diferentes
3. Traçar um plano de ação
Estes passos servem para qualquer tipo de planejamento possível e baseado neles, que 
vamos lhe ensinar a elaborar o seu planejamento financeiro de forma clara, coerente e 
eficiente.
Por isso, a partir de agora, prepare-se para mudar a saúde financeira de sua empresa 
para sempre!
Vamos começar?
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PASSO 1:
LEVANTANDO A SUA 
REAL SITUAÇÃO
“O encontro da preparação com a 
oportunidade gera o rebento que 
chamamos de sorte.”
Anthony Robbins
Por onde começar?
Fazer o levantamento de sua situação atual é incondicionalmente necessário para que 
um planejamento financeiro possa começar a ser elaborado de maneira correta. No 
entanto, talvez fique um dúvida no ar: “Por onde começar?”
Para responder isto, precisamos primeiro, saber em qual estágio a sua empresa se 
encontra. Por exemplo, se você está realizando o planejamento financeiro de uma empresa 
que ainda não foi aberta e está em estágio embrionário, o seu plano deverá começar 
contemplando um item fundamental, que são os investimentos iniciais, pois são eles que 
possibilitarão o nascimento de seu negócio.
No entanto, caso sua empresa já esteja em atividade no mercado, você deverá começar, 
apresentando um panorama geral de seu negócio até o momento. Um fiel retrato de seus 
ativos e passivos. Ou seja, pelo balanço patrimonial do período anterior. Isto é importante 
pois o entendimento destes fatores lhe dará noções reais da situação financeira atual de 
sua empresa, para que dessa forma você possa realizar previsões baseadas em fatos.
Tendo isso em vista, estamos prontos para começar. Como não podemos excluir a 
possibilidade de que a sua empresa esteja em processo embrionário,
vamos começar 
falando sobre o investimento inicial necessário para abrir uma empresa. Contudo, caso 
você já possua uma empresa estabelecida, vá direto para o próximo tópico.
Investimento inicial
Fazer o seu planejamento financeiro contemplando os gastos com investimentos iniciais é 
de sumária importância para que a sua empresa tenha um primeiro momento de vida 
tranquilo e sem desagradáveis surpresas. 
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No entanto, muitos empreendedores se esquecem de prever alguns gastos essenciais no 
momento em que pensam nisso. E esse, talvez seja o principal fator que faça com que a 
mortalidade empresarial, seja extremamente alta nos primeiros seis meses e um ano de 
um novo negócio. 
Para evitar isto, listamos abaixo os principais pontos a serem observados por um 
empresário que está montando o seu negócio e pretende prever os seus gastos com 
investimentos iniciais. 
Pontos cruciais para investimento inicial:
 Você precisará investir em terrenos ou alugueis?
 Será necessário a realização de algum tipo de obra ou reforma?
 Quais equipamentos, mobílias e bens tecnológico serão necessários?
 Você precisará investir em um estoque inicial?
 Quais serão os custos iniciais para a legalização e formalização da empresa?
 Será necessário a obtenção de algum tipo de licença ou certificação especial?
 Qual será o capital de giro necessário para a manutenção do seu negócio?
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DICA LUZ
!
Investimentos iniciais são todos aqueles 
realizados no início de um negócio, com a 
intenção de torná-lo viável e operacional
Uma vez que você analise todos esses pontos, você terá a certeza de não ter deixado 
passar nada que fosse realmente relevante para analisar os seus gastos com investimento 
inicial. Mas atenção, não confunda investimento inicial com os gastos de rotina. 
Sabendo que fazer este cálculo é essencial para um bom começo de seu negócio, para lhe 
ajudar nessa tarefa, desenvolvemos uma ótima planilha. E não há hora melhor para você 
utilizá-la do que agora. Vá até os arquivos de sua auto-consultoria e abra a Planilha de 
Investimento Inicial.
Balanço patrimonial
Realizar o levantamento do balanço patrimonial no início de um planejamento financeiro, é 
de extrema importância, pois dessa forma, você poderá obter um fiel retrato da situação 
atual de sua empresa. 
Com isso, você terá mais dados para se embasar e começará a traçar uma estratégia e um 
planejamento financeiro tendo em vista dados reais e palpáveis. No entanto, apesar de tal 
levantamento ser de suma importância, poucos gestores o fazem. Isso acontece por falta 
de conhecimento, por falta de tempo ou ainda por descrédito no valor de tal informação 
obtida.
Por isso, mesmo que você acredite não ter tempo, é nossa obrigação lhe mostrar como 
elaborar cada uma das etapas de um balanço e lhe indicar a principal utilidade do 
levantamento de cada informação, ok? Então vamos lá:
 
13
Chegou a hora de utilizar a nossa 
Planilha de Investimento Inicial para 
levantar qual será o capital necessário 
para operacionalizar o seu negócio.
Um balanço patrimonial é dividido basicamente em duas partes: ativos e passivos. Ele 
geralmente é elaborado em formato de uma conta “T”, ou seja, em duas colunas principais, 
uma para cada um dos elementos. Vejamos abaixo cada uma delas detalhadamente:
 Ativo: São os bens e direitos de sua empresa, ou seja, aqueles ítens que lhe 
gerarão receitas em algum momento. Essa coluna é dividida em duas partes:
 Ativo Circulante: É um ativo de curto prazo, ou seja, ele gerará caixa mais 
rapidamente. Como exemplo podemos citar os estoques, contas a receber, 
caixa disponível, aplicações financeiras e o ressarcimento de despesas 
antecipadas.
 Ativo Não-Circulante: É um ativo de longo prazo, ou seja, ele tem uma 
menor capacidade de gerar caixa imediato. Como exemplo podemos citar os 
investimentos em imóveis, equipamentos de produção comprados, mobília 
utilizada, eletro-eletrônicos, veículos, patentes, investimentos financeiros de 
longo prazo e até mesmo o valor da marca da empresa.
 Passivo: São as obrigações que sua empresa possui com terceiros, ou seja, 
aqueles ítens que consumirá caixa de sua conta. Essa coluna é dividida em três 
partes:
 Passivo Circulante: É o passivo de curto prazo, ou seja, aquele que 
consumirá caixa mais rapidamente. Como exemplo podemos citar os 
pagamentos a serem efetuados à fornecedores, o pagamento de contas a 
prazo, pagamento de empréstimos e despesas financeiras, impostos e 
encargos sociais. 
 Passivo Não-Circulante: É o passivo de longo prazo, ou seja, aquele que 
consumirá caixa mais lentamente. Como exemplo podemos citar os 
pagamentos de empréstimos de longo prazo e grande contratos com 
fornecedores. 
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Saiba elaborar um balanço financeiro 
eficiente e tenha a plena certeza de conhecer 
a saúde financeira de sua empresa
 Patrimônio Líquido: É o resultado da diferença entre o ativo e o passivo, ou 
seja, a quantidade de dinheiro que a empresa possui em caixa naquele 
momento. Este valor fica na parte do passivo, pois técnicamente, é uma 
obrigação da empresa, remunerar o capital dos sócios.
Agora que já lhe falamos, conceitualmente, como funciona a estrutura básica de um 
balanço patrimonial, conheça um, vendo o exemplo abaixo:
Um ponto muito importante do balanço patrimonial, é que a soma da coluna da esquerda 
(ativo) será sempre igual a da coluna da direita (passivo), pois elas sempre se anulam. 
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DICA LUZ
!
Se você subtrair o valor do Ativo Circulante 
pelo valor do Passivo Circulante, obterá o 
valor do Capital de Giro necessário para 
manter o negócio operacional
A gora que já aprendemos a fazer um balanço patrimonial eficiente, já podemos analisar 
se a empresa em questão, está tendo ou não lucro, se está muito endividada, se precisa 
de muito capital de giro, enfim... 
Baseado neste dados, poderemos traçar a melhor estratégia possível para o 
planejamento financeiro de sua empresa e seguir para a próxima etapa.
Planejamento estratégico
Por mais eficiente que possam ser, poucos gestores financeiros notam, no entanto, que 
alinhar a estratégia do plano financeiro com o planejamento estratégico da empresa 
como um todo, é extremamente importante para que ambos saiam vitoriosos. 
E para que este alinhamento esteja perfeito, o responsável pelo planejamento financeiro 
de toda empresa, precisa estar visceralmente integrado com o modelo de negócio da 
empresa, pois desta forma, ele conseguirá não só entender e acompanhar a estratégia a 
ser efetuada naquele período, como também poderá agir com antecedência, para poder 
viabilizar financeiramente, os planejamentos estratégicos futuros. Além é claro de passar a 
conhecer integralmente o funil de receitas da empresa.
No entanto, sabemos que entender profundamente a estrutura do modelo de negócio, é um 
desafio e tanto até mesmo para para o melhor empreendedor de todos. Pensando nisso, 
desenvolvemos um ótimo livro digital que certamente irá lhe ajudar nesta tarefa. 
E não há hora melhor para você utilizá-la do que agora. Vá até os arquivos de sua auto-
consultoria e abra o Livro Digital - O Analista de Modelo de Negócios.
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Chegou a hora de você separar um 
pouquinho de seu tempo para ler o 
nosso livro sobre como estruturar 
um modelo de negócios
Uma vez que você tenha concluído a leitura do livro, tenho certeza que já estará muito mais 
familiarizado com a estrutura de um Bussines Model Canvas (BMC) e certamente já terá 
começado a imaginar como é o próprio “Canvas” de sua empresa.
Tal reflexão é extremamente importante e deverá ser feita formalmente o quanto antes. E 
para lhe ajudar nesta tarefa, desenvolvemos uma ótima planilha. E não há hora melhor 
para você utilizá-la do que agora. Vá até os arquivos de sua auto-consultoria e abra
a 
Planilha de Avaliação de Modelo de Negócio.
Agora que já chegamos aqui e que você já compreende ainda melhor o modelo de negócio 
de sua empresa, você certamente, já estará apto a não somente entender as diretrizes do 
planejamento estratégico de sua empresa, como também adaptar o planejamento 
financeiro para que ele não só atenda as expectativas presentes, como as futuras 
também.
Tudo isto que vimos até agora, neste capítulo foi de suma importância, pois um 
planejamento financeiro que não leve estas questões em consideração, será baseado em 
ilusórias informações e não contemplará os mais estratégicos objetivos de longo prazo. 
No entanto, agora que já passamos da etapa de levantamento da situação atual, podemos 
seguir para o próximo passo: prever cenários diferentes.
Vamos lá?
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Chegou a hora de utilizar a nossa Planilha 
de Avaliação de Modelo de Negócio para 
poder compreender cada vez melhor o 
negócio no qual você está inserido
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PASSO 2:
PREVER CENÁRIOS 
DIFERENTES
“A previsão de males futuros suaviza a 
chegada deles.”
Cícero
A importância de prever cenários diferentes
Uma vez que você já tenha levantado qual é a situação atual de sua empresa, a segunda 
coisa a ser feita para a elaboração de um planejamento financeiro eficiente, é começar a 
prever diferentes cenários de atuação. 
Isto é de suma importância, pois em hipótese alguma, será possível prever, com absoluta 
certeza, o futuro. Dessa forma, o melhor que nós, gestores de empresas ou de 
departamentos financeiros, podemos fazer, é estipular ao menos três cenários diferentes 
para elaborarmos planos de ação. 
Tendo isto em vista, veja quais os principais cenários nós aconselhamos que sejam 
levados em consideração e suas principais características:
Possíveis cenários:
 Realista: 
 Receitas e Despesas: Crescem a taxas constantes, próximas a média dos 
períodos anteriores de sua empresa. Ou caso o seu, seja um novo negócio, 
elas crescerão perto da média do mercado.
 Otimista:
 Receitas: Crescem a taxas exponenciais, com cada novo período crescendo 
percentualmente mais que o anterior. Ou caso o seu, seja um novo negócio, 
elas crescerão de maneira muito superior a média do mercado. 
 Despesas: Crescem a taxas constantes, próximas a média dos períodos 
anteriores de sua empresa ou perto da média do mercado.
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 Super otimista: 
 Receitas: Crescem a taxas exponenciais, com cada novo período crescendo 
percentualmente mais que o anterior. Ou caso o seu, seja um novo negócio, 
elas crescerão de maneira muito superior a média do mercado. 
 Despesas: Diminuem ou se mantêm constantes.
 Pessimista:
 Receitas: Crescem a taxas constantes, no entanto, abaixo da média dos 
períodos anteriores de sua empresa. Ou caso o seu, seja um novo negócio, 
elas crescerão abaixo da média do mercado.
 Despesas: Crescem a taxas constantes, próximas a média dos períodos 
anteriores de sua empresa. Ou caso o seu, seja um novo negócio, elas 
crescerão perto da média do mercado.
 Super Pessimista:
 Receitas: Diminuem a taxas exponenciais, com cada novo período sendo 
pior, percentualmente, que o anterior. Ou caso o seu, seja um novo negócio, 
elas diminuirão de maneira muito superior a média do mercado. 
 Despesas: Aumentam ou se mantêm constantes.
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DICA LUZ
!
Uma vez que você preveja possíveis cenários 
para o futuro de sua empresa, é de suma 
importância que você imagine também, as 
possíveis causas de cada cenário.
Agora que você já aprendeu a importância de prever diferentes cenários e já viu as 
principais características de cada um deles, vamos entender como prever a geração de 
caixa ou a estrutura de gastos.
Como prever as receitas
Existem algumas formas de prever a geração de receitas de uma empresa, no entanto, 
nenhuma delas é tão eficiente como a previsão baseada na compreensão do funil de 
receitas de uma empresa.
Um funil de receitas, nada mais é do que o caminho que o seu cliente faz para comprar os 
seus produtos. Veja o exemplo do funil de receitas da LUZ:
1. Conhecer a empresa (possíveis prospects) - 15.000 pessoas por mês
2. Se cadastrar (prospect) - 4.000 pessoas por mês
3. Escolher produtos e adicioná-los no carrinho (cliente em potêncial) - 1.000 
pessoas por mês
4. Efetuar a compra de fato (cliente casual) - 300 pessoas por mês
5. Realizar novas compras (cliente fidelizado) - 50 pessoas por mês
Conseguiu entender? Damos o nome de funil de venda, pois este é um processo que 
começa com muitas pessoas e termina com poucas. Isto ocorre porque algo acontece no 
meio deste caminho que faz com que muitos clientes se esvaiam e saiam do funil.
Fazer este mapeamento é de suma importância pois além de entender quais pontos 
ocorrem as maiores “fugas” de clientes, lhe permite entender qual é a taxa de conversão 
de seu negócio. Vejamos:
I. 15.000 Possíveis prospects
II. 4.000 Prospect
III. 1.000 Clientes em potêncial
IV. 300 Compras de clientes novos
V. 50 Novas compras de clientes novos 
21
26,67%
25%
33,33%
16,67%%
2% 0,33%
Ou seja, você saberá que a sua taxa de conversão de possíveis prospects em clientes 
casuais é de 1,67% e a sua conversão de possíveis prospects em clientes fidelizados é de 
0,33%. Além é claro, de poder avaliar que a melhor taxa de conversão é a de 
transformação de clientes em potencial em clientes casuais e que a pior é a de 
transformação de clientes casuais em clientes fidelizados.
Com estes dados, aliados ao valor do ticket médio (valor médio em reais) de cada 
compra, poderemos avaliar qual será a receita média mensal de sua empresa. 
Já para prever o crescimento do faturamento futuro, teremos que imaginar 
primeiramente, se as taxas de conversão permanecerão iguais ou não e se haverá 
crescimento no número de entrantes no funil ou não. Tudo isso, nos permitirá fazer as 
mais variadas projeções possíveis. E é aí que a integração do departamento financeiro com 
os outros departamentos será tão fundamental.
Imagine que o planejamento estratégico de sua empresa, será em aumentar a taxa de 
conversão deste funil de vendas através de melhorias na experiência do consumidor, do 
atendimento e através de novas formas de parcelamento de faturas. Neste caso, para o seu 
cenário realista, você projetará suas receitas baseados no aumento da taxa de conversão 
e não poderá contemplar um aumento não natural na quantidade de entrantes no funil 
nem no aumento do ticket médio.
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Mapear o seu funil de receitas é 
essencial para poder realizar uma boa 
previsão de receitas futuras
DICA LUZ
!
Alinhar a estratégia financeira com a 
estratégia operacional é de suma importância 
para um planejamento financeiro eficaz
 
Vejamos um exemplo de previsão de receitas baseado no exemplo acima:
 Entrantes no funil: 15.100 (Crescimento natural de 100 pessoas)
 Taxa de conversão para clientes casuais: 3% (Crescimento planejado de 1%)
 Vendas de clientes novos: 450
 Taxa de conversão de clientes casuais em clientes fidelizados: 26,67%
(Crescimento de 10%)
 Vendas recorrentes de clientes novos: 120
 Ticket médio: R$60 (ticket médio normal)
 Receita: (450 +120)*60 = R$34.200
Já caso a estratégia fosse de aumentar ao máximo o número de entrantes no funil através 
de uma agressiva campanha de marketing e de indicações. Neste caso, para o seu cenário 
realista, você deverá projetar suas receitas baseadas no aumento de entrantes no funil e 
não poderá contemplar um aumento relevante nas taxas de conversão nem no ticket 
médio.
Vejamos um exemplo de previsão de receitas baseado no exemplo acima:
 Entrantes no funil: 25.000 (Crescimento planejado de de 10.000 pessoas)
 Taxa de conversão para clientes casuais: 2% (normal)
 Vendas de clientes novos: 500
 Taxa de conversão para
clientes casuais em clientes fidelizados: 16,67% 
(normal)
 Vendas recorrentes de clientes novos: 83
 Ticket médio: R$60 (ticket médio normal)
 Receita: (500 + 83)*60 = R$34.980
Já caso a estratégia fosse de aumentar ao máximo o ticket médio dos consumidores, 
através de uma melhor técnica de venda. Neste caso, para o seu cenário realista, você 
deverá projetar suas receitas baseadas no aumento do ticket médio e não poderá 
contemplar um aumento relevante nas tas de conversão.
Vejamos um exemplo de previsão de receitas baseado no exemplo acima:
 Entrantes no funil: 15.100 (Crescimento natural)
 Taxa de conversão para clientes casuais: 2% (normal)
 Vendas de clientes novos: 300
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 Taxa de conversão para clientes casuais em clientes fidelizados: 16,67% 
(normal)
 Vendas recorrentes de clientes novos: 50
 Ticket médio: R$90 (aumento de 50%)
 Receita: (300 + 50)*90 = R$31.500
Viu só como é de suma importância haver uma comunicação intra-departamental? Sem 
ela, não há planejamento que dê certo. Pois a mudança de uma para outra estratégia 
pode alterar a saúde financeira de sua empresa de maneira que as vezes nem notamos. 
No entanto, uma vez que você leve em consideração, tudo que foi dito neste capítulo até 
agora, você conseguirá prever o crescimento de suas receitas com uma margem 
bastante grande de acerto.
Como prever os gastos
Prever a entrada futura de caixa é essencial, no entanto, nenhum planejamento financeiro 
eficiente, deve deixar de prever com a mesma margem de acerto, as estruturas de 
custos dos períodos futuros. Pois de nada adianta saber o quanto você vai faturar se você 
não conseguir prever o quanto gastará. 
Contudo, apesar de isto parecer difícil, realizar este cálculo é mais fácil do que parece. 
Para isso, basta que levantemos quais serão as despesas fixas e variáveis da empresa 
durante o período a ser analisado, vejamos alguns exemplos de custos:
 Custos fixos: 
 Salários, encargos e pró-labores
 Aluguel e condomínio
 Luz, água, gás, telefone e internet
 Contador
 Maquina de cartão
 Seguros
 Custos variáveis:
 Fornecedores
 Comissões
 Serviços de entrega
 Publicidade
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Tendo em vista estas categorias de custos, tudo que você deverá fazer é observar a 
estratégia futura da empresa e fazer a projeção de custos para que os objetivos sejam 
alcançados.
Para realizar esta projeções você deverá pensar em certos pontos. Para lhe ajudar nisto, 
elaboramos as seguintes perguntas abaixo:
 Você precisará contratar mais funcionários?
 Será necessário trocar ou expandir a estrutura física?
 Haverá renovação ou aquisição de máquinas, equipamentos ou eletro-eletrônicos?
 Será necessário a realização de obras estruturais?
 Haverá um maior investimento em divulgações?
 Será necessário contrair empréstimos?
Pensando nestes pontos acima, você conseguirá elaborar uma boa projeção de custos, no 
entanto, para que ela fique ainda melhor, desenvolvemos uma ótima planilha para lhe 
ajudar nesta tarefa. Vá agora mesmo nos arquivos de sua auto-consultoria e abra a 
Planilha de Orçamento.
Lembre-se do leão
Após ter estruturado o seu plano de contas, o próximo passo será prever um outro gasto 
muito importante e que poucas pessoas levam em consideração: Impostos. Nunca se 
esqueça do famoso leão, pois ele jamais se esquecerá de você.
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Chegou a hora de utilizar a nossa Planilha 
de Orçamento para poder estruturar ainda 
melhor o seus gastos futuros
No entanto, existem muitas complicações, burocracias e dados que a maioria das pessoas 
pouco sabem ou desconhecem por completo. Pensando nisso, desenvolvemos uma ótima 
planilha para lhe ajudar nesta tarefa. Vá agora mesmo nos arquivos de sua auto-
consultoria e abra a Planilha de Simulação de Impostos.
Análise de viabilidade
Tendo visto todos os tópicos anteriores, chegamos no ponto mais importante deste 
capítulo, juntar todos estes dados para realizar uma análise minuciosa, que contemple 
todos os indicadores necessários para saber se o projeto ou planejamento estratégico é 
viável ou não. 
No entanto, sabemos que esta não é uma tarefa simples, pensando nisso, desenvolvemos 
uma ótima planilha para lhe ajudar nesta tarefa. Vá agora mesmo nos arquivos de sua 
auto-consultoria e abra a Planilha de Estudo de Viabilidade Econômica.
26
Chegou a hora de utilizar a nossa Planilha 
de Simulação de Impostos para 
compreender ainda melhor qual será o 
total de seus gastos 
Chegou a hora de utilizar a nossa Planilha 
de Estudo de Viabilidade Econômica para 
elaborar um verdadeiro mapa de todos os 
seus custo e receitas projetadas.
Agora que já chegamos aqui e que você já compreende ainda melhor os objetivos de um 
planejamento financeiro, você certamente, já estará apto a não somente entender a real 
importância da elaboração de cenários, como também as melhores formas de prever 
suas receitas e despesas futuras. E com tudo isso, você saberá se seu projeto ou 
planejamento é viável ou não.
Tudo isto que vimos até agora, neste capítulo foi de suma importância, pois um 
planejamento financeiro que não leve estas questões em consideração, será baseado em 
ilusórias informações e não contemplará os mais estratégicos objetivos de longo prazo. 
No entanto, agora que já passamos da etapa de previsão de receitas e custos, podemos 
seguir para o próximo passo: traçar um guia de ação.
Vamos lá?
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28
PASSO 3:
TRAÇAR UM PLANO
DE AÇÃO
“Se quiser derrubar uma árvore na 
metade do tempo, passe o dobro do 
tempo amolando o machado”
Provérbio Chinês
Como fazer um plano de ação
Até agora, nós já aprendemos como diagnosticar a sua real situação e como prever os 
mais diversos cenários, entre outras coisas, no entanto, nada disso vai sustentar o seu 
planejamento financeiro se você não elaborar um minucioso plano de ação que faça com 
que tudo aquilo que foi escrito no papel se torne realidade. 
Para tanto, precisaremos seguir alguns passos, vejamos:
1. Defina objetivos
2. Mapeie as ações necessárias
3. Defina um cronograma
4. Aloque recursos e defina os responsáveis
5. Mapeie os possíveis problemas que podem surgir
6. Defina formas de acompanhar os resultados
7. Otimize
Esta é uma visão geral de como elaborar um plano de ação. No entanto, para que você 
não fique com dúvidas, vamos ver cada um deles detalhadamente.
Defina objetivos
Ao elaborar um plano de ação, definir objetivos, é de suma importância e é a partir dele 
que daremos o ponta pé inicial em nosso plano de ação.
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No entanto, definir objetivos reais, não é exatamente simples, pois a linha entre uma meta 
inalcançavel e uma meta facilmente alcançável é muito ténue. E caso a meta seja muito 
difícil, aquelas pessoas que terão que buscá-las não se motivarão para tal. Já se a meta for 
muito fácil, a empresa não estará extraindo o verdadeiro potencial de todos.
Por isso, para se definir uma meta eficiente, pense nos seguintes tópicos:
 Diferencie o sonho de uma meta: Não tente dar um passo maior que sua perna, 
haja com calma e persistência que no longo prazo tudo pode ser alcançado
 Seja desafiador: Não defina metas iguais as outras, sempre busque melhorar a 
produtividade e os resultados a serem alcançados
 Seja preciso: Deixe claro quais serão os objetivos em termos de números. Por 
exemplo, defina um valor a ser faturado, uma taxa a ser melhotrada, etc.
 Faça sub-metas: Estabeleça sub-metas periódicas para que a meta final seja 
alcançada de maneira mais fácil. Por exemplo, para se acançar uma meta mensal, 
estabeleça metas semanais e diárias
 Registre a meta: Sempre deixe tudo registrado para que não haja dúvidas e que 
os objetivos não sejam revistos para baixo
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DICA LUZ
!
Elaborar um plano de ação eficiente é de suma 
importância para que
o seu planejamento 
financeiro saia do papel e se torne realidade
Mapeie as ações necessárias
Uma vez que você tenha estipulado os objetivos de maneira clara, o próximo passo para 
criar um plano de ação é estabelecer o que deverá ser feito, em termos práticos, para se 
alcançar os objetivos.
Para que isso seja feito de maneira correta, elaboramos algumas dicas:
 Faça um brainstorming: Talvez você não saiba por onde começar, então, nada 
melhor do que sentar junto com sua equipe e realizar um grande brainstorming para 
levantar as melhores idéias de ações a serem tomadas.
 Pense no problema: Qual é o real problema a ser resolvido? Como resolve-lo?
 Observe ao seu redor: Busque soluções em empresas concorrentes em seu ramo 
de negócio ou se inspire em empresas de outros ramos
 Pense nos mínimos detalhes: Elabore as ações a serem definidas e pense 
exatamente em todos os mínimos passos a serem tomados
 Defina etapas: Agrupar uma série de ações em algumas etapa, é uma forma 
muito eficiente de se mapear as ações necessárias a serem tomadas
 Seja claro: Sempre deixe muito bem claro quais serão as atividades a serem 
realizadas. Não deixe margem para duplas interpretações
 Registre: Assim como na hora de definir as metas, mantenha tudo que foi 
decidido anotado e acessível à todos os participantes
Defina um cronograma
Agora, chegou a hora de pegar tudo o que já foi dito e utilizarmos para traçar um 
cronograma preciso para a implementação do plano de ação. Isto será de sumária 
importância, pois um planejamento sem prazos é extremamente ineficiente.
No entanto, nem sempre é fácil estabelecer um cronograma de ação eficiente. Pensando 
nisso, listamos abaixo algumas coisas para que você possa pensar, quando for 
estabelecer o seu próprio cronograma:
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 Comece do começo: Isso pode parecer redundante, mas na verdade não é, pois 
muitos gestores começam pensando em quanto tempo eles terão para alcançar o 
objetivo final, no entanto, calculam de forma errada, o tempo que será gasto na 
realização de cada etapa. Por isso, Comece do começo e a partir daí, vá calculando 
quanto tempo será gasto em cada etapa.
 Planeje por etapas: Pense e defina cronogramas por etapas e não somente um 
geral.
 Otimize: Pense a melhor forma de otimizar o seu cronograma, agindo de maneira 
que múltiplas etapas possam ser feitas ao mesmo tempo, para que dessa forma, o 
início de uma etapa não esteja necessariamente ligado ao término de outra 
Aloque recursos e defina os responsáveis
Uma vez que você já tenha feito todos os passos até agora, chegamos num dos momentos 
mais importantes do plano de ação: como alocar recursos e definir responsáveis.
Alocar os recursos certos, é de extrema importância para que você possa maximizar o 
desempenho de seu planejamento financeiro. Isto é importante porque se você não munir 
as pessoas envolvidas com os recursos certos, certamente os objetivos não serão 
alcançados.
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DICA LUZ
!
Ter as pessoas certas trabalhando para a 
implementação de seu plano de ação é a 
chave para o sucesso!
Já a definição de responsáveis por cada tarefa dentro de um planejamento, é ainda mais 
importante. Imagine que algúem estipule que será um dermatologista e não um 
ortopedista que ira cuidar de uma fratura em seu braço, você acha que daria certo? 
Confiaria nele?
No entanto, pensar nestas coisas não é exatamente simples e para lhe ajudar, elaboramos 
a lista abaixo:
 Pense no que será necessário: O que será necessário, em termos de 
equipamentos, recursos humanos, estrutura física, softwares, capital de giro, etc.
 Busque sempre o melhor custo benefício: Busque sempre aquilo que resolve 
seus problemas da melhor maneira possível e pelo menor custo
 Atribua responsáveis por cada tarefa: Escolha as pessoas mais adequadas para 
cada tipo de ação diferente a ser tomada
 Forme equipes: Aquela famosa máxima vale para a maioria das situações: “Duas 
mentes pensam mais do que uma”. 
Mapeie os possíveis problemas
Sei que já comentamos isto no capítulo anterior mas vale a pena reforçar. Todo plano de 
ação deve contemplar os possíveis problemas que podem ocorrer e suas eventuais 
soluções. Dessa forma, você terá um plano “A”, bem como um plano “B”, um “C” e um “D”.
Veja abaixo, algumas dicas para pensar em eventuais problemas:
 Falta de pessoas: Uma das coisas que a maioria das pessoas não leva em 
consideração, é que durante o período do planejamento, as pessoas nele envolvidas 
podem faltar, adoecer, engravidar, tirar férias, serem demitida ou pedirem demissão, 
enfim... Existe uma série de motivos que podem fazer com que o número de pessoas 
inicialmente planejado seja reduzido. Por isso, pense em formas de remediar isto.
 Falta de dinheiro: Esta é sem dúvidas a maior causa de falhas em qualquer tipo 
de planejamento, saiba o que fazer se isto ocorrer com sua empresa.
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 Falhas técnicas: Pode não parecer, mas isto ocorre muito e não podemos deixar 
de pensar em o que fazer, por exemplo, caso a internet caia durante a realização de 
uma etapa importante de seu planejamento
 Atrasos no cronograma: Esta é uma das coisas mais fáceis de acontecer durante 
a implementação de qualquer plano de ação, por isso, saiba se prevenir.
Acompanhamento dos resultados
Tão importante quanto todas as etapas anteriores, realizar o acompanhamento dos 
resultados é fundamental para que o plano de ação continue sempre na linha certa e em 
constante melhoria.
Para isso, aconselhamos que os responsáveis realizem reuniões regulares, para que 
cada um faça um relatório da atual situação do plano de ação e para que possíveis 
melhorias possam ser implementadas de maneira mais rápida.
É de suma importância que periodicamente, os gestores do plano financeiro se reunam 
para acompanhar os resultados e comparar o que foi realizado com o que foi planejado. 
Dessa forma, terão a verdadeira noção do real sucesso ou fracasso do plano de ação.
Pensando nisso, desenvolvemos um excelente modelo de relatório financeiro e de vendas 
que poderão lhe ajudar muito nesta tarefa. Vá agora mesmo nos arquivos de sua auto-
consultoria e abra o Relatório Financeiro Mensal e o Relatório de Vendas Mensal.
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Chegou a hora de utilizar os nossos 
Relatórios para poder apresentar da 
melhor maneira possível, o andamento de 
cada etapa de seu plano de ação
Revisão
Tudo isto que vimos até agora, neste capítulo foi de suma importância, pois um 
planejamento financeiro que não leve estas questões em consideração, será baseado em 
ilusórias informações e não contemplará os mais estratégicos objetivos de longo prazo. 
No entanto, agora que já chegamos aqui e que você já compreende todos os passos para a 
elaboração de um plano de ação eficiente, você certamente, já estará apto a desenvolver 
um planejamento financeiro excepcional. 
Contudo, ainda não acabamos. Nos resta mais um último passo em seu caminho.
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ESSE FOI SÓ O COMEÇO
ÚLTIMAS DICAS
Otimize
Uma vez que você tenha cumprido todas as etapas anteriores, quando chegar no momento 
de realizar o acompanhamento dos resultados por meio das reuniões periódicas, 
certamente, em algum momento, você perceberá que aquilo que foi planejado não está 
sendo realizado ao pé da letra. 
Mas tudo bem, não se preocupe, isto é absolutamente normal. Afinal de contas, ninguém 
consegue prever o futuro com a mais absoluta certeza. No entanto, se você seguiu os 
passos dessa auto-consultoria, você já deverá ter um plano “B” na manga, pronto para ser 
utilizado em qualquer caso de revés. 
Por isso, sempre que possível, é preciso estar revisando e otimizando o seu planejamento 
para que ele possa ficar cada dia melhor. Para assim, você conseguir alcançar resultado 
cada vez melhores!
E agora que você já passou por todos os passos dessa Auto
Consultoria eu imagino que 
você tenha aprendido as melhores práticas! Parabéns! Ter uma planejamento financeiro 
bem definido, para alcançar seus objetivos é o melhor caminho para a vitória!
Lembre-se!
Apesar de você ter dado o melhor de si nesse processo, isso não quer dizer que o 
planejamento financeiro que nós lhe ajudamos a montar esteja perfeito. Pelo contrário, 
ele pode ter defeitos que nós, como empreendedores, deixamos passar enquanto 
fantasiamos as situações perfeitas que gostaríamos que acontecessem.
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"O processo de ensino-aprendizagem 
deve ser algo prazeroso que nos 
de vontade de continuar"
Maria Clara Fraga Lopes
Por isso, é preciso estar sempre buscando novas técnicas, ferramentas e formas de 
montar um planejamento ainda melhor, afinal, melhorar nunca é demais! 
Não poupe esforços para facilitar a vida de seus gestores financeiros e de sua equipe, 
acrescente o seu portfólio de ferramentas para aumentar suas vendas.
Sucesso
Pronto, agora você está preparado para montar seu planejamento financeiro como um 
profissional! Boa sorte e muito sucesso!
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ferramentas para sua equipe em 
nosso site: luz.vc
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