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Dayane Soares da Silva SEÇÃO 2 - ANOTAÇÕES DE LEITURA DUROSELLE, Jean Baptiste. A Europa de 1815 aos nossos dias: vida política e relações internacionais. São Paulo: Pioneira, 1985. p. 3-11. “Os homens que reconstruíram a Europa em 1814-1815 e os que viviam sob sua autoridade, eram perseguidos pelas vivas recordações da Revolução e do Império. Desde 1789, na França e 1792 na Europa onde se desencadeava a guerra, toda ordem antiga havia sido abalada até em seus fundamentos.” (p.3). Ordem assumida para Napoleão, considerado o continuador da Revolução. “É, pois em relação aos vinte e cinco anos de conflitos e de guerras que se opera a reconstrução da Europa e que se afirmam os princípios internos dos Estados” (Idem). A RECONSTRUÇÃO DA EUROPA Novos traços da Europa, e maneira como ela ressurgem a partir de acontecimentos como o Congresso de Viena e os tratados de 1814-1815. “É preciso premuni-la (a Europa) contra a catástrofe, mas, também aproveitar as desordens para acrescer o poderio dos grandes Estados” > negociadores, “adversários da Revolução souberam reformular claramente essa doutrina” (p.4). > reestabelecimento de legitimidade dos soberanos. “As principais vitimas desse processo são os regimes nos quais a legitimidade não era hereditária [...] que ninguém procura seriamente reconstituir como Estado independente” (Idem). O princípio das nacionalidades “Em 1815, acredita-se que tão-somente a Franca poderia eventualmente destruir os tratados. Progressivamente, estes serão totalmente destruídos, mas de uma maneira então insuspeitada, pela forca das nacionalidades, isto é, por essa “opinião pública [...]” (p.5). “Já que só a Franga parece ameaçar, é contra ela que se elabora um sistema embrionário de organização europeia. Esse sistema é conhecido pelo nome de “Santa Aliança”” (Idem). “Singularmente mais eficaz era a “Quadrupla Aliança”. Esta era uma aliança automática para o caso de Bonaparte voltar ao trono da França, e uma promessa de consulta para o caso da revolução inflamar novamente no país. Seu artigo 6 institucionalizava o “acordo europeu”, isto é, o acordo das grandes potências, prevendo conferências que seriam realizadas periodicamente para examinar as medidas pertinentes para manter a paz e fazer respeitar “os grandes interesses comuns”” (p.7). A Espanha não foi admitida em tal acordo. A Inglaterra que aproveitara as grandes guerras conquistou territórios e se tornou a única grande potência mundial. “Vê-se assim esboçadas umas das grandes rivalidades que irão dominar todo o século XIX – a da Rússia e a da Inglaterra” (Idem). Não se tratava apenas de uma potencia continental versus marítima. A ESTRUTURA INTERNA DOS ESTADOS “Segundo o caráter que assumiu nos diferentes países a expansão revolucionaria e imperial, pode-se dividir a Europa em muitas zonas” (p.8). Zonas “assimiladas”; de “influências”, de “resistência positiva”; de “resistência passiva”.
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