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Micoses superficiais

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Micoses Superficiais:
São infecções fúngicas localizadas nas camadas superficiais da pele, devido a isso não despertem resposta do sistema imune, ficando confinadas nas áreas córneas da pele (regiões desvitalizadas) ou estrafoliculares dos pelos, não causando desconforto físico. 
A transmissão normalmente se dá por contato corporal, contato prolongado com pequenos animais e água contaminada como a água de piscina. 
As manchas são chamadas de tinea na pele e piedras nos cabelos, sendo de grande incidência em países tropicais.
Ptiríase Vesicolor - Malassezia furfur
A doença: Infecção que atinge o extrato córneo da pele. Os microorganismos que causam essa doença pertencem a microbiota normal, causando micoses em casos de decaimento da imunidade. As infecções são causadas devido ao crescimento anormal do fungo na pele. 
Fatores predisponentes: Estão relacionados com a imunidade.
Transpiração excessiva
Roupas oclusivas
Alta temperatura ambiente
Alta umidade relativa do ar
Uso de substancias oleaginosas na pele
Terapia corticosteroide
Terapia imunossupressora
Epidemiologia: A distribuição da doença é mundial, sendo predominante em países tropicais. A faixa etária mais atingida são adultos de 20 a 40 anos.
Aspectos clínicos: É assintomática tendo apenas efeitos de pigmentação na pele (manchas hipo ou hiperpigmentadas).
OBS: As manchas podem apresentar aspecto avermelhado.
Diagnóstico clínico: Analisar o aspecto das lesões (mostradas cima). Observar se há presença de sinal de Beisnier (descamação furfurácea, semelhante a descamação por queimadura de sol). Observara a presença de Sinal de Zileri (estiramento da pele com esfalecimento da queratina).
Diagnóstico laboratorial: 
Exame direto: pegar as escamas da pele e colocar em uma lâmina com KOH 10% (pode ser adicionado azul de metileno ou glicerina 5%(?)). Observar filamentos curtos e septados com arranjo de leveduras. “cacho de uvas” “espaguete com almondegas”
Micromorfologia da cultura: Leveduras unicelulares com brotamentos unipolares e um característico colarete
Macromorfologia da cultura: Colônias brancas a creme de textura seca:
 
Exame de Cultura: Não é necessário para a identificação do fungo, deve-se tomar cuidado com o comensalismo (visualizar como parasita principal e não contaminação).
Meios utilizados: Sabouraud- ágar malte contendo cicloexamida e cloranfenicol ou mycobiotic contendo óleo de oliva estéril. 
Feohifomicose superficial ou Tinea nigra - Phaeonnellomyces werneckii Exophiala werneckii.
A doença: Está presente na epiderme (manchas escuras), principalmente na palma das mãos e dos pés, o fungo apresenta melanina em sua parece celular constituindo um fator de virulência. As lesões clínicas são de bordas irregulares, mas bem definidas e sem descamação. 
Epidemiologia: Regiões tropicais e temperadas da A. do sul ao norte da Ásia e África e em alguns locais da Europa. O fungo é encontrado nas arvores e nas madeiras em decomposição, no esgoto e no comensalismo na pele normal. A doença é mais prevalente em mulheres jovens. 
Aspecto clínico: Presentes na pele e caracterizada pelo aparecimento de manchas escuras, sendo que as lesões são encontradas principalmente na pala das mãos. As lesões clínicas são de bordas irregulares, mas bem definidas e sem descamação (excepcionalmente podem ser múltiplas ou estarem localizadas em outras áreas).
 
Diagnóstico laboratorial: Exame direto utilizando o material coletado da pele com fita gomada. Observar a presença de células leveduriformes escuras e hifas ramificadas e fragmento de hifas sinuosas. As cores dos fungos podem variar de marrom a verde oliva. Os conídios são bicelulares (anelídeos). O fungo apresenta formas conidiogênicas (reprodução assexuada)
Cultura: O exame de cultura não é necessário para o diagnóstico. Agar Sabouraud com antibiótico (25-30°C). Após uma semana haverá colônias leveduriformes brilhantes brancas ou acinzentadas, após 3 semanas se tomam escuras 
Diagnóstico diferencial: 
Melanoma maligno
Sífilis 
Pintas comuns
Piedra Preta- Piedraia hortae
A doença: Formação nodular nos cabelos (cabeça)
Epidemiologia: Mais prevalente em áreas tropicais, não se conhece outro habitat desses fungos a não ser o cabelo humano 
Características clinicas: O cabelo apresenta aspecto espesso e granular ao toque, os nódulos são escuros e fusiformes ( a espessura é maior em uma das pontas do que em outra). Os nódulos são aderentes, duros, pretos e ásperos, compostos de uma massa de células fúngicas crementadas. São fiememente aderidos e não podem ser retirados sem arrancar o fio. 
Diagnóstico laboratorial: Exame direto
 
Os nódulos dissociados mostra números ascos contendo de 2 a 3 ascósporos fusiformes e encurvados, com um filamento em cada ponta. As hifas são escuras e frequentemente segmentadas em astróporos retangulares.
Macromorfologia: Cresce muito vagarosamente na maioria dos meios a 25°C, colônia cônica, marrom escura á preta, com hifas aéreas curtas, algumas produzem pigmentos difusíveis vermelho a marrom. 
Micromorfologia: hifas de parede grossa com vários septos e muitas células intercalares dilatadas como clamidiósporos, a condição de ascóporos se dá somente em condições especiais de cultivo.

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