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APOSTILA - Desenho Técnico

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INTRODUÇÃO 
 
 
O QUE É DESENHO TÉCNICO? 
 
Desde épocas muito antigas, o desenho é uma forma importante de comunicação. 
As atuais técnicas de representação foram criadas com o passar do tempo, à medida 
que o homem foi desenvolvendo seu modo de vida, sua cultura. 
 O desenho técnico é um tipo de representação gráfica utilizado por profissionais 
de uma ou várias áreas de conhecimento. É importante saber as diferenças que 
existem entre o desenho técnico e o desenho artístico: 
 O desenho artístico reflete o gosto e a sensibilidade do artista que o criou. 
Já o desenho técnico, ao contrário do artístico, deve transmitir com exatidão todas 
as características do objeto que representa. Para conseguir isso, o desenhista deve 
seguir regras estabelecidas previamente, chamadas de normas técnicas. Assim, todos 
os elementos do desenho técnico obedecem a normas técnicas, ou seja, são 
normalizados. No Brasil, a entidade responsável pelas normas técnicas é a ABNT - 
Associação Brasileira de Normas Técnicas. 
SURGE O DESENHO TÉCNICO NECESSIDADE DE PADRONIZAÇÃO 
OBJETIVO: SE TORNAR UMA LINGUAGEM UNIVERSAL FACILITANDO O INTERCÂMBIO 
DE INFORMAÇÕES TÉCNOLOGICAS. 
 
 Para um bom desenho técnico é 
necessário usar instrumentos adequados 
para a execução. Além disso, é necessário 
que o projetista tenha em mente que o 
desenho deve expressar todos os 
conceitos que o ampara e ser o mais claro 
possível. 
 
 
 
 
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INSTRUMENTOS E MATERIAIS PARA EXECUÇÃO DO DESENHO TÉCNICO 
 Lápis ou lapiseiras 
Ambos possuem vários graus de dureza: 
 Grafite mais dura: pontas finas e traços muito claros. (H) - Por "H" entende-se 
"Hard" - uma mina dura 
 Grafite mais macia: cria traços mais escuros. (B) - Por "B" entende-se "Brand" 
ou "Black" - uma mina macia ou preta. 
 Grafite médio: mais usual. (HB) - Por "HB" entende-se "Hard/Brand"- uma mina 
de dureza média. 
A mesma classificação apresentada acima se aplica aos grafites utilizadas em 
lapiseiras também. 
Os lápis devem estar sempre apontados, de preferência com estilete. Para 
lapiseiras, recomenda-se usar grafites de diâmetro 0,5 ou 0,3 mm. 
 
 Borracha: deve ser macia e própria para grafite. 
 Pasta com grampo: para guardar os desenhos formando ao final do curso um 
portfólio contendo todos os desenhos executados em sala de aula. Esta pasta 
não deve conter plásticos para colocação do trabalho, pois isso dificulta a 
correção. 
 Flanela: para limpeza da mesa de trabalho, mãos e folhas de desenho. 
 Fita Crepe: para fixar o papel na prancheta, sempre prendendo-o nas quatro 
extremidades. Não deve ser usado outro tipo de fita, pois dessa forma o 
desenho pode ser danificado. 
 Papel: inicialmente tamanho A4 branco com margens e legendas conforme 
indicação abaixo: 
 
OBS: quando necessário será solicitado com antecedência tamanhos diferentes da 
A4 para execução de desenhos maiores. 
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FOLHA A4 BRANCA: 210 MM DE LARGURA, 297 MM DE ALTURA 
 
 
 
MODELO DA LEGENDA: 175 MM DE LARGURA, 40 MM DE ALTURA. 
 Esquadros: São usados em pares: um de 45o e outro de 30o x 60o. O modelo 
ideal é aquele que não possui chanfro. A combinação de ambos permite obter 
vários ângulos comuns nos desenhos, bem como traçar retas paralelas e 
perpendiculares. Para traçar retas paralelas, segure um dos esquadros, guiando 
o segundo esquadro através do papel conforme exemplo abaixo: 
 
 
Margem 
superior 10mm 
Margem 
inferior 10mm 
Margem 
direita 10mm 
Lugar para 
legenda 
Margem 
esquerda 25 mm 
Linha de centro 
Área de trabalho 



  
4 
 
 Compasso: Usado para traçar circunferências e para 
transportar medidas. O compasso tradicional possui uma ponta 
seca e uma ponta com grafite. Em um compasso ideal, suas 
pontas se tocam quando se fecha o compasso, caso contrário o 
instrumento está descalibrado. A ponta de grafite deve ser 
apontada com o auxílio de uma lixa. Os compassos também 
podem ter pernas fixas ou articuladas, que pode ser útil para 
grandes circunferências. 
 Escalímetro: Conjunto de réguas com várias escalas 
usadas em engenharia. Seu uso elimina a necessidade do 
uso de cálculos para converter medidas, reduzindo o 
tempo de execução do projeto. O tipo de escalímetro mais 
usado é o triangular, com escalas típicas de arquitetura: 
1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100, 1:125. A medida do 
escalímetro é em METROS, assim a escala 1:100 
corresponde a 1 m = 1 cm, e pode ser usado como uma 
régua comum (1:1). O uso de escalas será explicado mais adiante. 
OBS: Existem outros materiais específicos para Desenho Técnico, porém inicialmente 
será preciso apenas o material básico apresentado acima. 
NORMAS PARA EXECUÇÃO DO DESENHO TÉCNICO 
No Brasil, a entidade responsável pelas normas técnicas a Associação Brasileira de 
Normas Técnicas (ABNT) apresenta algumas das normas referentes ao desenho 
técnico. 
 NBR 10647 – DESENHO TÉCNICO – TERMINOLOGIAS. 
 NBR 10068 – FOLHA DE DESENHO – LEIAUTE E DIMENSÕES. 
 NBR 10582 – CONTEÚDO DA FOLHA PARA DESENHO TÉCNICO. 
 NBR 13142 – DOBRAMENTO DE CÓPIA. 
 NBR 8196 – EMPREGO DE ESCALA. 
 NBR 8402 – ESCRITA 
 NBR 8403 – APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS – TIPOS DE LINHAS – 
LARGURAS DE LINHAS. 
 NBR 10126 – COTAGEM. 
 NBR 6492 – REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA 
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NORMAS GERAIS 
O que quer dizer a expressão desenho técnico? 
Segundo a NBR 10647/89 é todo o tipo de desenho utilizado pela engenharia 
incorporando também os desenhos não projetivos. 
Na classificação dada através dos aspectos geométricos os desenhos são divididos em: 
DESENHOS PROJETIVOS NÃO – PROJETIVOS 
Resulta de projeção do objeto sobre um 
ou mais planos que coincidem com o 
próprio desenho 
Não se subordina a correspondência 
entre as figuras que o constituem 
1 – Vistas Ortográficas: projeções 
cilíndricas ortogonal sobre o plano 
escolhido que representa com exatidão a 
forma e seus detalhes 
Ex: elevação do cubo 
2 – Perspectivas: projeção cilíndrica ou 
cônica sobre um único plano, permite 
fácil percepção da forma do objeto 
Ex: perspectiva do cubo 
 
 
1 – Diagramas: valores funcionais 
representados em sistema de 
coordenadas 
2 – Esquemas: não se preocupa com a 
forma do objeto e sim as suas relações e 
funções 
3 – Ábaco ou nomograma: solução de 
equações pela determinação de traços 
4 – Fluxograma: seqüência de operações 
5 – Organograma: quadro geométrico 
que representa níveis hierárquicos 
6 – Gráficos: conjuntos finitos de pontos e 
segmentos de linhas 
 
Na classificação dada através do grau de elaboração os desenhos são divididos em: 
1 – Esboço: estágio inicial 
2 – Desenho preliminar – sujeito a alterações ( anteprojeto) 
3 – Croqui – não obrigatório escala – mão livre 
4 – Desenho definitivo – solução final do projeto 
Na classificação dada através do modo de obtenção os desenhos são divididos em: 
original e reprodução. A reprodução pode ser na mesma escala ou escala diferente que 
o original. Porém o estudo sobre escala será feito mais á frente. 
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LETRA TÉCNICA 
Os caracteres de escrita ou letras técnicas são utilizados em desenho técnico para 
proporcionar maior uniformidade e tornar mais fácil a leitura. Se uma palavra ou valor de 
uma cota for passível de proporcionar interpretação errônea de um desenho pode 
comprometer todo o processo de execução do objeto projetado. Nos desenhos técnicosdevem-se usar os caracteres unificados pela NBR 8402/2004 da ABNT. 
 As principais exigências que norteiam a escrita de desenho técnico são: legibilidade, 
uniformidade e adequação à microfilmagem e outros processos de reprodução. 
 Para preencher os requisitos acima deve se observar a seguinte regra: Os caracteres 
devem ser claramente distinguíveis entre si para prevenir qualquer troca ou algum desvio 
mínimo da forma ideal. Além disso, a escrita pode ser vertical ou inclinada, em um ângulo 
de 15° para a direita em relação à vertical 
 
 A proporção entre letra maiúscula e minúscula deve seguir a seguinte regra: 
 
 
 
 
 A letra maiúscula ocupa ¾ da altura, o corpo da letra minúscula ocupa 2/4 da altura da 
maiúscula e 1/3 para cima ou para baixo para pernas ou hastes particulares de cada letra. 
MODELOS DE LETRAS TÉCNICAS 
 
 
 
1/4 h 
1/4 h 
 
 
1/4 h 
 
1/4 h 
 
Altura total (h) { Bh,p. 
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Exercício: Reproduza o modelo acima nas linhas abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agora que já está treinado, veja o modelo de carimbo abaixo e preencha conforme a 
orientação da professora, depois repita o mesmo modelo na sequência: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 




  
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MODELO DA LEGENDA: 175 MM DE LARGURA, 40 MM DE ALTURA. 
Repita o modelo acima completo: 
 
 
 
 
 
No espaço abaixo, copie o parágrafo a seguir organizando o texto de forma adequada. 
Atenção: deve ser usado letras maiúsculas e minúsculas. 
As principais exigências que norteiam a escrita de desenho técnico são: legibilidade, 
uniformidade e adequação à microfilmagem e outros processos de reprodução. 
 Para preencher os requisitos acima deve se observar a seguinte regra: Os caracteres 
devem ser claramente distinguíveis entre si para prevenir qualquer troca ou algum desvio 
mínimo da forma ideal. 
 
 A proporção entre letra maiúscula e minúscula deve seguir a seguinte regra: a letra 
maiúscula ocupa 3/4 da altura, o corpo da letra minúscula ocupa 2/4 da altura da 
maiúscula e 1/3 para cima ou para baixo são para pernas ou hastes particulares de cada 
letra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 




  
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ESPAÇO PARA TREINO LIVRE: DEDICA-SE PARA ALCANÇAR UM BOM NÍVEL DE ESCRITA TÉCNICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PRINCIPAIS FIGURAS GEOMÉTRICAS: 
 
 O Ponto: é determinado pelo cruzamento de duas linhas e é identificado com o uso de 
uma letra maiúscula do alfabeto latino. No exemplo lê-se: ponto A 
 
 A 
 
 
 
Reta: a reta tem uma única dimensão: o comprimento. É um conjunto infinito de 
pontos dispostos sucessivamente. O deslocamento de um ponto também gera uma 
linha reta. A reta é ilimitada, isto é, não tem início nem fim. As retas são identificadas 
por letras minúsculas do alfabeto latino. No exemplo encontra-se a reta r. 
 
 
Semi-reta: Tomando um ponto qualquer de uma reta, dividimos a reta em duas 
partes,chamadas semi-retas. A semi-reta sempre tem um ponto de origem, mas não 
tem fim. 
 
 
 Segmento de reta: Tomando dois pontos distintos sobre uma reta, obtemos um 
pedaço limitado de reta. A esse pedaço de reta, limitado por dois pontos, chamamos 
segmento de reta. Os pontos que limitam o segmento de reta são chamados de 
extremidades.No exemplo tem-se o segmento de reta CD. 
 
 
 
Plano: conjunto de retas dispostas sucessivamente numa mesma direção ou como o 
resultado do deslocamento de uma reta numa mesma direção. O plano é ilimitado, isto 
é, não tem começo nem fim. Apesar disso, no desenho, costuma-se representá-lo 
delimitado por linhas fechadas. Para identificar o plano usamos letras gregas. É o caso 
das letras: a (alfa), b (beta) e g (gama). O plano tem duas dimensões, normalmente 
chamadas comprimento e largura. 
 
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Figuras geométricas planas: Uma figura qualquer é plana quando todos os seus pontos 
situam-se no mesmo plano. As figuras planas com três ou mais lados são chamadas 
polígonos. 
 
 
 
Sólidos geométricos: figura geométrica com pontos situados em diferentes planos. Os 
sólidos geométricos têm três dimensões: comprimento, largura e altura. Os sólidos 
geométricos são separados do resto do espaço por superfícies que os limitam. E essas 
superfícies podem ser planas ou curvas. 
 
 
Prismas: é um sólido geométrico limitado por polígonos. O prisma pode também ser 
imaginado como o resultado do deslocamento de um polígono. Ele é constituído de 
vários elementos. Para quem lida com desenho técnico é muito importante conhecê-
los bem. 
 
 
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Obs: partes do prisma. 
 
 
 
Note que a base desse prisma tem a forma de um retângulo. Por isso ele recebe o 
nome de prisma retangular. Dependendo do polígono que forma sua base, o prisma 
recebe uma denominação específica. Por exemplo: o prisma que tem como base o 
triângulo é chamado prisma triangular. Quando todas as faces do sólido geométrico 
são formadas por figuras geométricas iguais, temos um sólido geométrico regular. 
O prisma que apresenta as seis faces formadas por quadrados iguais recebe o nome de 
cubo. 
 
Pirâmides: conjunto de polígonos semelhantes, dispostos uns sobre os outros, que 
diminuem de tamanho indefinidamente. Outra maneira de imaginar a formação de 
uma pirâmide consiste em ligar todos os pontos de um polígono qualquer a um ponto 
P do espaço. O nome da pirâmide depende do polígono que forma sua base. Na figura 
ao lado, temos uma pirâmide quadrangular, pois sua base é um quadrado. O número 
de faces da pirâmide é sempre igual ao número de lados do polígono que forma sua 
base mais um. 
 
 
 Sólidos de revolução: podem ser formados pela rotação de figuras planas em torno de 
um eixo. Rotação significa ação de rodar, dar uma volta completa. A figura plana que 
dá origem ao sólido de revolução chama-se figura geradora. A linha que gira ao redor 
do eixo formando a superfície de revolução é chamada linha geratriz. O cilindro, o cone 
e a esfera são os principais sólidos de revolução.Cilindro: O cilindro é um sólido geométrico, limitado lateralmente por uma superfície 
curva. O cilindro pode ser um resultado da rotação de um retângulo ou de um 
quadrado em torno de um eixo que passa por um de seus lados. 
 
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Cone: O cone também é um sólido geométrico limitado lateralmente por uma 
superfície curva. A formação do cone pode ser imaginada pela rotação de um triângulo 
retângulo em torno de um eixo que passa por um dos seus catetos. 
 
Esfera: A esfera também é um sólido geométrico limitado por uma superfície curva 
chamada superfície esférica. Podemos imaginar a formação da esfera a partir da 
rotação de um semicírculo em torno de um eixo, que passa pelo seu diâmetro. 
 
Sólidos geométricos truncados: sólido geométrico cortado por um plano resultando 
em novas figuras geométricas: os sólidos geométricos truncados. 
 
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 Sólidos geométricos vazados: Os sólidos geométricos que apresentam partes ocas são 
chamados sólidos geométricos vazados. 
 
 
7.16. Construção Geométrica: 
 
· Retas Perpendiculares: Duas retas são perpendiculares quando são 
concorrentes e formam quatro ângulos retos. 
 
· Retas Paralelas: Duas retas são paralelas quando estão no mesmo plano e não 
se cruzam. 
 
 
· Mediatriz: é uma reta perpendicular a um segmento da reta 
que divide este segmento em duas partes iguais. A reta M é a 
mediatriz do segmento de reta AB. Os segmentos de reta AM e 
MB têm a mesma medida. O ponto M chama-se ponto 
médio do segmento de reta AB. 
 
· Bissetriz: é uma semi-reta que tem origem no vértice de um ângulo e divide o ângulo 
em duas partes iguais. A semi-reta r é uma bissetriz do ângulo A. 
 
 
· Polígonos regulares: é toda figura plana fechada. Os 
polígonos regulares têm todos os lados iguais e todos os 
ângulos iguais. O polígono regular é inscrito quando 
desenhado com os vértices numa circunferência. 
 
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· Linhas tangentes: são linhas que têm só um ponto em comum e não se cruzam. O 
ponto comum às duas linhas é chamado ponto de tangência. Na primeira figura os 
centros das duas circunferências e o ponto de tangência ficam numa mesma reta. Na 
segunda figura o raio da circunferência e a reta são perpendiculares no ponto de 
tangência. 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIO: FAZER OS EXERCÍCIOS DE REVISÃO DAS FIGURAS GEOMÉTRICAS ENTRE 
PELA PROFESSORA. 
 
TIPOS DE LINHAS: 
 
A NBR que normaliza os tipos de linhas a ser usado no desenho técnico é a norma 
8403/84. A diferenciação do tipo de linha torna-se extremamente importante para a 
clareza e legibilidade do desenho técnico. Os desenhos planos são aqueles que 
transformam uma figura com três dimensões em apenas 2 dimensões, para isso 
precisa haver diferenciação da intensidade da linha para o correto entendimento de 
profundidade e distância do observador. 
Segundo a norma em questão há uma hierarquia a ser seguida caso houver uma 
coincidência de duas ou mais linhas de diferentes tipos, onde devem ser observados a 
ordem de prioridade: 
1. Arestas e contornos visíveis (linha contínua larga, tipo de linha A); 
2. Arestas e contornos não visíveis (linha tracejada, tipo de linha E ou F); 
3. Superfícies de cortes e seções (traço e ponto estreitos, larga nas extremidades 
e na mudança de direção; tipo de linha H); 
4. Linhas de centro (traço e ponto estreita, tipo de linha G); 
5. Linhas de centro de gravidade (traço e dois pontos, tipo de linha K); 
6. Linhas de cota e auxiliar (linha contínua estreita, tipo de linha B). 
 
Além disso, as linhas de chamadas devem terminar: 
Fig.1 Fig.2 
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Fig.A Fig.B Fig.C 
 
a) sem símbolo, se elas conduzem a uma linha de cota (Fig. A); 
b) com um ponto, se termina dentro do objeto representado (Fig. B); 
c) com uma seta, se ela conduz e ou contorna a aresta do objeto representado (Fig. C). 
 
 
OBSERVAÇÃO: 
No projeto de arquitetura são utilizadas as seguintes linhas conforme a NBR 6492/94 
A. Linhas de contornos contínuas: mais intensa 
B. Linhas internas contínuas: menos intensa 
C. Linhas situadas além do plano do desenho: tracejada. 
D. Linha de projeção: traço e dois pontos. Representam projeções de pavimentos 
superiores, marquises, balanços, etc. 
E. Linhas de cotas: contínuas e estreitas 
F. Linhas auxiliares: contínuas e estreitas 
G. Linha de interrupção de desenho: um zigue-zague. 
 
Exercício: DADO PELA PROFESSORA EM SALA DE AULA 
 
 
 
 
 
 
 
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QUADRO COM OS TIPOS DE LINHAS:

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