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O bico do tentilhão Marx, marxistas e a violência

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11/01/2015 O bico do tentilhão: Marx, marxistas e a violência
http://www.andreassibarreto.org/2013/05/marx­marxistas­e­violencia.html 1/5
O bico do tentilhão
segunda­feira, 6 de maio de 2013
Marx, marxistas e a violência
Por André,
Você leu num dos posts anteriores evidências da relação umbilical entre a revolução comunista e
o derramamento de sangue  inocente (dos camponeses, da burguesia, dos cristãos e de  todos os
demais que se  recusem a ser massa de manobra  revolucionária), vejamos alguns outros  trechos
de teóricos do comunismo e suas posições “progressistas”:
Vejamos citações diretas das figuras mais proeminentes:
Marx em 1848:  “há  apenas  uma maneira  em que  as  agonias mortíferas  da  velha  sociedade  e  o
nascimento  sanguinário de uma nova sociedade pode ser encurtado,  simplificado e  concentrado,
esta maneira é o terror revolucionário”. (1)
Engels  em 1849:  “A  próxima  guerra mundial  resultará  no  desaparecimento  da  face  da  terra  não
apenas das classes reacionárias e das dinastias, mas também de todas as pessoas reacionárias.
E isso, também, é um passo adiante”. (2)
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Andre Assi
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Bacharel e mestrando em
Filosofia. Leitor voraz.
Interessado em:
epistemologia, lógica, teoria
do conhecimento e filosofia
da ciência; em certos tópicos
de metafísica; além de
política por dever cívico e
moral.
Professor de Filosofia.
Pesquisador. Tradutor
amador. 
Colaborador ocasional das
revistas Filosofia
Ciência&Vida e Filosofia
Conhecimento Prático da
editora Escala e do Instituto
Liberal.
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Este blogueiro é brasileiro
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11/01/2015 O bico do tentilhão: Marx, marxistas e a violência
http://www.andreassibarreto.org/2013/05/marx­marxistas­e­violencia.html 2/5
Lenin  em  1917:  “O  estado  é  um  instrumento  de  coerção...  queremos  organizar  a  violência  em
nome dos interesses dos trabalhadores” e em 1920: “ Um bom comunista é, ao mesmo tempo, um
bom tchekista*” (3)
Dzerzhinsky, chefe da Tcheka, em 1918:  “o público e a  imprensa não compreendem o caráter e
as  tarefas  da  nossa  comissão.  Lutamos  pelo  terror  organizado  –  isto  deveria  ser  afirmado
francamente ­, sendo isso absolutamente indispensável nas atuais condições revolucionárias” (4)
Trotski sobre Stalin em 1940: “Sob quaisquer condições, a violência bem organizada parece a ele
a menor distância entre dois pontos” (5)
* A Tcheka foi a primeira das organizações da polícia secreta da União Soviética.
A fim de explicar o genocídio comunista, pode­se lançar mão de duas explicações:
Possibilidade 1:  o  comunismo é uma doutrina humanista, mas seus praticantes,  todos eles, de
alguma maneira não compreenderam Marx e/ou as coisas fugiram do controle.
Possibilidade 2: o comunismo é uma teoria que invoca explicitamente o terrorismo e o extermínio
de pessoas
A possibilidade 1 pode ser enfaticamente rejeitada, pois como vimos no post prévio, a violência da
prática  e  do  estabelecimento  de  poder  no  comunismo  não  é  uma  contingência  da  circustância,
mas  é  da  própria  natureza  do  mesmo,  é  sua  própria  estrutura  filosófica.  O  que  nos  resta  é  a
possibilidade 2.
Essas afirmações me levam a descrer, como costumo brincar, em "esquerda limpinha e cheirosa";
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11/01/2015 O bico do tentilhão: Marx, marxistas e a violência
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Postado por Andre Assi às 15:20 
Marcadores: Comunismo, Esquerda, filosofia, marxismo, Política
das duas uma: ou o cara sabe de  tudo que  fora citado e ainda assim segue nessa e, às vezes,
tenta dar vestes progressistas e democráticas à sua doutrina política ­ ou seja, é desonesto ou é
apenas um idiota útil, que flertou com a doutrina e deu sinal verde, para este, o futuro é ainda mais
trágico: como alerta Yuri Bezmenov, desertor da KGB, aos "idiotas úteis"  resta o mesmo destino
dos burgueses, estabelecido o poder  revolucionário,  estes  terão as gargantas cortadas, pois não
receberão poder; elimina­se a possibilidade de que se tornem opositores do sistema:
Fontes:
(1) Karl Marx, “The Victory of the Counter­Revolution in Vienna,” Neue Rheinische Zeitung No. 136,
November 1848. 
(2) Friedrich Engels,  “The Magyar Struggle,”  first  published  in Neue Rheinische Zeitung  No.  194,
January 13, 1849.
(3)  Vladimir  I.  Lenin,  quoted  in  George  Leggett,  The  Cheka:  Lenin’s  Political  Police,  Oxford
University Press, 1987. 
(4) Felix Dzerzhinsky, press interview in early June 1918, quoted in Leggett, The Cheka. 
(5)  Leon  Trotsky,  Stalin  –  An  Appraisal  of  the  Man  and  his  Influence,  unfinished  manuscript
published in 1941.
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