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metabolismo de carboidratos parte 2

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Gliconeogênese
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GLICONEOGÊNESE
Síntese da molécula de glicose à partir de precursores não glucídicos .
Via essencialmente de jejum (manutenção de glicemia). Exercícios intensos.
Substratos utilizados:
 Lactato: convertido à piruvato através da LDH 
 Glicerol: participa do metabolismo dos lipídeos 
 Alanina: convertida à piruvato através da ALT
Aa glicogênicos
Propionato 
 Obs: AcetilCoA não pode ser substrato possui apenas 2 carbonos.
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A maioria da reações são aquelas que ocorrem na glicólise, só que em sentido contrário. Glicólise reversa. Citossol
Ocorre quando houver deficiência no suprimento de glicose pela dieta ou por deficiência na absorção celular. 
Importante para células que precisam continuamente de glicose, como os eritrócitos e neurônios. 
Realizada principalmente no tecido hepático (rins). 
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Gliconeogênese
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Gliconeogênese
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Primeira reação de desvio da reação irreversível da via glicolítica.
 Piruvato → fosfoenolpiruvato 
O piruvato não pode ser convertido diretamente à fosfoenolpiruvato. 
Carboxilação do piruvato à oxaloacetato enzima piruvato carboxilase ( e coenzima biotina) com consumo de um ATP.
 
Oxaloacetato não é permeável á membrana mitocondrial. Oxaloacetato é convertido à malato com consumo de um NADH podendo desta forma, sair da mitocôndria para o citoplasma. 
No citoplasma, malato é convertido à oxaloacetato pela malato desidrogenase e esse a fosfoenolpiruvato pela fosfoenolpiruvato carboxiquinase, com liberação de CO2 e utilização de um GTP. 
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Gliconeogênese
Primeira reação de desvio da reação irreversível da via glicolítica.
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Mitocôndria
Transp. de 
PIRUVATO
Piruvato
Piruvato (3C)
ATP
ADP + Pi
Oxaloacetato (4C)
Piruvato carboxilase
CO2
Ciclo de Krebs
Malato (4C)
 Transp. de 
MALATO 
Malato 
(4C)
Oxaloacetato (4C)
Fosfoenol
piruvato carboxiquinase
GTP
GDP
+ Pi
CO2
Fosfoenol-piruvato (3C)
Gliconeogênese
Citossol
Gliconeogênese
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Gliconeogênese
Segunda e terceira reações de desvio das reações irreversíveis da via glicolítica.
Presente no fígado e nos rins
Presente no 
fígado e nos rins
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Gliconeogênese
REGULAÇÃO DA GLICONEOGÊNESE
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Gliconeogênese
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Gliconeogênese
Enzimas alostéricas: 
Fosfofrutocinase e Frutose1,6 bifosfatase:
Efetor frutose 2,6 bifosfato:
A sua síntese é catalisada por um enzima bifuncional, a fosfofrutocinase 2, que atua como fosfatase quando fosforilada e como cinase quando desfosforilada 
A fosforilação é ativada pelo AMP cíclico. Por esta razão os  estimuladores do AMP cíclico (adrenalina, e glucagon) estimulam a gliconeogênese e inibem a glicólise e os inibidores(insulina) o inverso.
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Ciclo de Cori
Ciclo de Cori
	É o nome dado ao seguinte processo: ida até ao fígado do lactato produzido na glicólise anaeróbica (nos músculos) onde o mesmo forma glicose por glicólise reversa, produzindo energia.
Função: suprir o músculo de glicose durante a execução de exercícios intensos.
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Metabolismo do glicogênio
METABOLISMO DO GLICOGÊNIO
Ocorre no fígado e no músculo
Glicogênese: síntese de glicogênio
Glicogenólise: degradação do glicogênio
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Glicogênese
Glicogênese
Produção de glicogênio 
Produzidos pelo fígado (5% do seu peso em glicogênio ) e músculo (1% do seu peso em glicogênio) 
A glicogênese possui controle endócrino.
PRIMER = 4 resíduos de glicose unidas por ligação  1 : 4.
 
Enzima glicogenina 
Enzimas envolvidas na síntese:
Glicogênio sintase: ligação  1 : 4
Enzima ramificante = glicosil-transferase: ligação  1: 6
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1ª. ETAPA: FORMAÇÃO DE UDP-GLICOSE
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Glicogênese
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A UDP-Glicose é o doador imediato para a síntese de glicogênio catalisada pela glicogênio sintase.
A gligogênio sintase transfere o resíduo de glicose da UDP-glicose para a extremidade não redutora de um ramo de glicogênio, produzindo uma ligação α1→4.
A glicogênio sintase não é capaz de forma ligação α 1→6 das ramificações presente no glicogênio. A enzima responsável por estas ligações é a enzima ramificadora.
As ramificações do glicogênio o torna uma molécula muito mais solúvel e aumentam o número das extremidades redutoras da molécula às quais poderão ser adicionados ou removidos novos resíduos de glicose.
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Glicogênese
Atividade da enzima ramificadora:
Transfere uma porção de cinco a oito resíduos de glicose da extremidade não redutora da cadeia linear para um ponto mais interno da cadeia unido-o em ligação α 1→6.
 Ambas as cadeias podem sofrer ação da enzima glicogênio sintetase.
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Ação da glicogênio sintase: alongamento da cadeia linear → ligação α 1→4
Ação da enzima ramificadora: quebra de ligação α 1→4, transferência da cadeia e produção de ramificação ligação α 1→6.
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Glicogenólise
O glicogênio pode ser degradado enzimaticamente para a obtenção de glicose para entrar nas rotas oxidativas visando a obtenção de energia.
A glicogenólise possui controle endócrino.
O glicogênio é degradado pela ação conjunta de três enzimas: Glicogênio fosforilase, Enzima α-1,6 glicosidase ou desramificadora de glicogênio e fosfoglicomutase.
Glicogenólise
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Glicogenólise
Fosforólise
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O fosfato inorgânico ataca a ligação α 1→4 das extremidades não redutoras da molécula de glicogênio. 
Esta reação é catalisada pela enzima fosforilase do glicogênio.
Nesta reação uma parte da energia é armazenada na forma de Glicose -1-P.
A fosforilase não consegue agir quando a extremidade está a uma distância igual ou inferior a quatro resíduos de glicose do ponto de ramificação.
Entra em ação a enzima desramificadora.
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Glicogenólise
Enzima desramificadora
Enzima desramificadora
Glicogênio fosforilase
Ação da enzima desramificadora
As ramificações são removidas por meio de dois passos enzimáticos:
 A atividade transferase da enzima remove três resíduos glicosil externos de uma ramificação e os transfere para a extremidade não redutora de um outro ramo aumentando o seu tamanho.
 A seguir o resíduo isolado de glicose em ligação α 1→6 é removido pela atividade α 1→6 glicosidade liberando glicose livre.
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O produto da degradação de glicogênio é glicose 1-P ( e glicose livre)
Fosfoglicomutase: cataliza a isomerização de glicose 1-P a glicose 6-P e vice-versa
A Glicose 6-fosfato pode ser então utilizada na glicólise.
Ao contrário do músculo, o fígado (e, em menor extensão o rim) possui glicose-6-fosfatase, uma enzima hidrolítica que catalisa a desfosforilação da glicose-6-fosfato, o que lhe permite fornecer glicose ao resto do organismo.
Glicogenólise
Glicose 6-P
Glicose 1-P
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Glicogênese
Regulação da glicogênese
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Glicogenólise
REGULAÇÃO DA GLICOGENÓLISE
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Glicogenólise
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Regulação da Síntese e Degradação do glicogênio 
Acontece de forma recíproca.
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CICLO DAS PENTOSES
Via oxidativa direta, via oxidativa do fosfogliconato, desvio da hexose monofosfato
Acionada quando existir excedente de glicose 
Duas etapas: via oxidativa e via não oxidativa
Local: citosol: fígado, glândulas mamárias, tecido adiposo
Função:
Fornecer pentoses  ribose  síntese de ácidos nucléicos
Fornecer NADPH + H+  sintetizar ácidos graxos e esteróides e fornecer substrato reduzidos para outras reações.
Ciclo das Pentoses 
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Ciclo das Pentoses 
VIA OXIDATIVA
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Ciclo das Pentoses 
VIA OXIDATIVA
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Produção de 2 NADPH + H+ que não é utilizado pela cadeia respiratória. 
Conversão de uma glicose em uma pentose com liberação de CO2 
Utilização das pentoses para produção de nucleotídeos.
 
Se a célula necessitar tanto de substrato reduzido e pentose a via se completa neste estágio.
Se há necessidade de maior de substrato reduzido a outra etapa acontece.
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Ciclo das Pentoses 
VIA NÃO OXIDATIVA
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Interconversão
das pentoses em substâncias intermediárias da via glicolítica. 
As pentoses são convertidas a hexoses ou trioses que seguirão a via glicolítica. 
As enzimas envolvidas nesta fase são transaldolases e transcetolases.
Transferências de fragmentos de 2 e 3 carbonos entre as moléculas para regenerar a molécula de glicose
Cada 6 moléculas de ribose-5-fosfato são convertidas à 5 glicose-6-P. 
Não existe ganho ou perda de energia. 
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http://bioquimicaufal.blogspot.com.br
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