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CASOS CLÍNICOS – CURSO: FISIOTERAPIA – AV3 – 4º SEM NOTURNO/2016-1 CASO 1. A.G.S., gênero feminino, 61 anos, secretária de uma escola há 25 anos, trabalha a maior parte do tempo sentada utilizando o computador. É hipertensa, com sobrepeso (IMC = 29 kg/m2) e tabagista, fumando, em média, 4 cigarros/dia. Seu pai é falecido por infarto do miocárdio, tendo apresentado hipertensão e diabetes. Mãe saudável. Há cerca de 6 meses começou a apresentar forte dor na região lateral do cotovelo que se intensificou no final da jornada de trabalho, o que a fez procurar um ortopedista e posteriormente um fisioterapeuta. Durante a avaliação foi constatada: - dor localizada ao redor do epicôndilo lateral exacerbada durante a extensão ativa do punho; edema na região do epicôndilo; diminuição de força muscular dos extensores de punho e extensores dos dedos, além de diminuição da força de preensão (dificuldade para segurar objetos). O médico não afastou a paciente do trabalho, indicou a ingestão de analgésicos e anti- inflamatório e solicitou no pedido de fisioterapia analgesia, otimização da força muscular e orientações para atividades de vida profissional (AVPs). Devido ao estresse gerado pela lesão e ao saber da necessidade de procedimento cirúrgico, a paciente passou a sentir dor precordial em aperto com irradiação para membro superior esquerdo. Levada para o pronto socorro, a dosagem de enzimas cardíacas (CKMB e troponina) e um eletrocardiograma confirmaram infarto agudo do miocárdio. CASO 2. Paciente G.S., gênero masculino, 63 anos, é eletricista automotivo, refere dor e parestesia na região distal anterior do antebraço direito, região tênar e no I, II, III e metade do IV dedo, de maior intensidade no período da noite, de início insidioso cursando também com rigidez matinal. Foi diagnosticado com Doença de Parkinson há aproximadamente 3 meses, momento em que procurou um médico devido a tremores involuntários nas mãos. Procurou um médico ortopedista, após 1 mês dos sintomas, que avaliou, solicitou exame de eletroneuromiografia e constatou alteração da transmissão do impulso nervoso para a região da mão, porém de gravidade leve não havendo necessidade de cirurgia. Prescreveu analgésicos, anti-inflamatório e fisioterapia. Durante a avaliação foi observado: dor que se exacerba aos movimentos bruscos de punho e da mão; dor irradiada para cotovelo; edema na porção distal do punho; diminuição de força muscular para os músculos flexor superficial e profundo dos dedos e flexor longo do polegar; dificuldade nas atividades de vida diária como segurar objetos (diminuição de força para preensão). O paciente foi afastado das suas atividades laborais desde o diagnóstico de Parkinson; procura serviço de fisioterapia contendo as seguintes orientações: analgesia, diminuição do espasmo muscular apresentado na bainha flexora, restabelecimento da força muscular e orientações para atividades de vida diária (AVDs). Decorridos 5 anos após esses diagnósticos, G.S. passa a apresentar edema de membros inferiores e exames da função cardíaca revelam insuficiência cardíaca.
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