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Prática 04 Efeito de Capilaridade dá água em tubos de pequeno diâmetro. Arnaldo Barbosa de Oliveira Brenda Karolina Eduardo Pracucio Jorge Zahr Mariane Tavares Fagundes 1. Introdução FLUÍDOS: São substancias que se deformam continuamente quando submetidas a uma tensão cisalhante. TENSÃO SUPERFICIAL : É a tensão de tração interfacial , que são propriedades de forças atrativas entre moléculas ,atuando-se em sua interface. As moléculas de água no interior de um recipiente são atraídas em todas as direções pelas moléculas vizinhas. Na superfície ocorre apenas atração lateral e internas. 1.Introdução CAPILARIDADE : Quando um tubo capilar, aberto em ambas as extremidades , é inserido no líquido, resulta na competição entre essas forças por meio da força de adesão ou força de coesão. O efeito da capilaridade faz com que os líquidos subam ou desçam mesmo no sentido contrário ao da gravidade. 1. Introdução Ascensão Capilar Figura 1: Efeito da capilaridade na água. Depressão capilar Figura 2: Efeito da capilaridade no mercúrio. 1. Introdução Magnitude do efeito da Capilaridade Ângulo de contato : Caso esse ângulo seja menor que 90º o fluido aderi a superfície do capilar de vidro, caso o ângulo seja maior que 90º ocorre o contrário, o fluido não aderi a superfície do capilar. Figura 3 : Ângulo de contato para água e para mercúrio em capilar de vidro. 1. Introdução Efeitos da Capilaridade A elevação Capilar (h) : Coeficiente de tensão superficial (ԏ𝒔 ) dependente da temperatura e característica do fluido; 𝜸 : peso especifico do liquido; D: Diâmetro do capilar; ɸ : Ângulo de contato 2. Objetivo Comparar dados experimentais e teóricos referentes ao efeito capilar da água dentro de tubos capilares de vidros 3. Materiais e Equipamentos Capilares de diferentes diâmetros; Paquímetro; Termômetro; Béquer de 1 L; Água; Corante – permanganato de potássio 4. Metodologia Mediu-se o diâmetro interno dos capilares utilizando o paquímetro; Preencheu o béquer de 1L com cerca de 400 ml de água e adicionou-se pequena quantidade de corante; Mediu a temperatura da água com o termômetro; Inseriu um capilar na coluna de água presente no béquer; Verificou e aguardou a elevação da água até a estabilização; Mediu a altura referente á ascensão da água em relação ao nível água no béquer ( etapa realizada em triplicata) 5. Resultados e Discussões Tabela 1: Dados experimentais 5. Resultados e Discussões Para todas as pipetas, os valores experimentais obtidos de elevação capilar da água foram próximos. Com isso, as divergências de medição não foram significativas. Contudo, os erros experimentais encontrados podem ser considerados altos, o que nos diz que houve sim divergência considerável . Fica evidente a relação de grandezas inversamente proporcionais para o diâmetro e a elevação do fluido. 6. Possíveis Erros Ao analisarmos os resultados encontrados na teoria e na prática encontramos um erro padrão de até 87% que pode ser explicado por : A desconsideração do ângulo entre a superfície do líquido e a parede do capilar; Desconsideração do corante no experimento; Erros na observação da altura; Precisão nas medidas do diâmetro. Ar ou sujeira presentes nas pipetas, ocasionando uma diminuição da força de adesão. 7. Efeito da tensão Superficial e das forças coesivas e adesivas Ocorre a ascensão da água devido ao fato de que as forças adesivas da água são maiores do que as coesivas, ou seja, a atração entre as moléculas de água é menor do que a interação entre água e recipiente. Além disso, o ângulo de contato entre o fluido e a superfície indica a reta tangente onde a tensão superficial ocorre em direção ao frasco. Desta forma a força da tensão superficial é ascendente para água e descendente para o mercúrio. 8. Conclusão Apesar do alto erro experimental, nesse experimento entramos em contato com a capilaridade e o funcionamento das forças coesivas e adesivas. Chegando a conclusão que quanto maior diâmetro capilar, maior a ascensão da água. Contudo, alguns dos fenômenos como os insetos caminharem pela água pode ser explicado. 10. Referências Bibliográficas SOUZA, L. A. de. Existe líquido que não molha? Disponível em . Acesso em: 12 mai. 2014. CARDOSO, C. R. Apostila de aulas práticas de fundamentos dos fenômenos dos transportes. Uberaba: Universidade Federal do Triangulo Mineiro/Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas,2015. 91 p. Apostila
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