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APOSTILA 02 DE DIREITO TRIBUTÁRIO I Prof. Fabrizio Cândia dos Santos

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IMPOSTOS 
IMPOSTOS PREVISTOS NA CF/88
IMPSOTOS DA
UNIÃO
CF/88 ART. 153
IMPOSTOS DOS
ESTADOS
CF/88 ART. 155
IMPOSTOS DOS
MUNICÍPIOS
CF/88 ART. 156
Imposto de Importação
- 
Imposto sobre Propriedade
de Veículos Automotores 
Imposto sobre a Propriedade
Territorial Urbana 
Imposto de Exportação
- 
Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços 
Imposto sobre a
Transmissão de Bens Inter
Vivos
Imposto de Renda Imposto sobre Transmissão
Causa Mortis e Doações 
Imposto sobre a Prestação
de Serviços de Qualquer
Natureza – 
Imposto sobre Produtos
Industrializados 
Imposto sobre
Propriedade Territorial
Rural 
Imposto sobre
Operações Financeiras
Imposto sobre Grandes
Fortunas
1. IMPOSTOS – Os impostos são tributos cuja hipótese de incidência
não se vincula a uma prestação estatal em relação ao contribuinte.
Assim o fato hipotético previsto em lei e que autoriza a cobrança desse
tributo é um fato do contribuinte. É o fato de ele, contribuinte,
importar, exportar, ter a propriedade, vender, etc.
1 92
2. Não confundir não-vinculação da hipótese de incidência, matéria
relativa ao Direito Tributário com não-vinculação (não-afetação) de
receita do tributo, matéria ligada ao Direito Fianceiro (embora com
reflexos no Direito Tributário)
NÃO VINCULAÇÃO NÃO AFETAÇÃO
Não Vinculação: de acordo com o
CTN: Art. 16. Imposto é o tributo
cuja obrigação tem por fato gerador
uma situação independente de
qualquer atividade estatal específica,
relativa ao contribuinte.
Não-afetação: Art. 167. São
vedados:IV - a vinculação de receita
de impostos a órgão, fundo ou
despesa, ressalvadas a repartição do
produto da arrecadação dos impostos
a que se referem os arts. 158 e 159, a
destinação de recursos para as ações
e serviços públicos de saúde, para
manutenção e desenvolvimento do
ensino e para realização de
atividades da administração
tributária, como determinado,
respectivamente, pelos arts. 198, §
2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de
garantias às operações de crédito por
antecipação de receita, previstas no
art. 165, § 8º, bem como o disposto
no § 4º deste artigo.
2 92
3. CRIAÇÃO DE IMPOSTOS – A criação de impostos expressamente
previstos na CF/88 é feita por meio de lei ordinária, observados as
definições de fato gerador (em verdade hipótese de incidência), de
contribuinte e de base de cálculo previstos em Lei Complementar
(papel exercido pelo CTN), por força do art. 146, III, a, da CF/88:
Art. 146. Cabe à lei complementar:
(...)
III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:
a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição,
a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes
3.1. Assim sendo, o CTN define o fato gerador (leia-se a hipótese de
incidência), a base de cálculo e o contribuinte e a Lei Ordinária, observando
essa definição, cria o tributo (com exceção do IGF, cuja criação demanda Lei
Complementar, conforme art. 153, VII, CF/88)
3.2. Já em relação à criação de impostos NÃO previstos na CF/88, demanda-
se Lei Complementar, lembrando que SOMENTE A UNIÃO pode criar
outros impostos não previstos, chamados impostos residuais, conforme art.
154, I, da CF/88:
Art. 154. A União poderá instituir:
I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não
tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;
3.3. Temos, assim, o seguinte quadro em relação à criação de tributos:
3 92
IMPOSTOS EXPRESSAMENTE
PREVISTOS NA CF/88
IMPOSTOS
RESIDUAIS
IGF
Art. 153, I, II, III, IV, V, VI (União)
Art. 155, I, II, III (Estados)
Art. 156, I, II, III (Municípios)
Art. 154, I (União) Art. 153, VII (União)
Criados por lei ordinária,
observando definição de hipótese de
incidência, base de cálculo e
contribuintes exposta na norma
geral de tributação veiculada or Lei
Complementar (CTN)
Criados por Lei
Complementar
Criado por Lei
Complementar
3.4. Em relação aos impostos estaduais e municipais, quando o CTN não
definir sua hipótese de incidência, seus contribuintes e base de cálculo, os
próprios entes federados poderão fazê-lo, exercendo sua competência
legislativa plena, conforme autoriza a CF/88:
CF/88
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;
§ 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.
§ 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos
Estados.
§ 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para
atender a suas peculiaridades.
§ 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for
contrário.
Art. 30. Compete aos Municípios:
I - legislar sobre assuntos de interesse local;
III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência 
ADCT
4 92
Art. 34. O sistema tributário nacional entrará em vigor a partir do primeiro dia do quinto mês seguinte ao da
promulgação da Constituição, mantido, até então, o da Constituição de 1967, com a redação dada pela Emenda
nº 1, de 1969, e pelas posteriores.
§ 3º - Promulgada a Constituição, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão editar as leis
necessárias à aplicação do sistema tributário nacional nela previsto.
§ 4º - As leis editadas nos termos do parágrafo anterior produzirão efeitos a partir da entrada em vigor do
sistema tributário nacional previsto na Constituição.
4. Norma Tributária – a norma tributária, ao prever um tributo, elege
um fato hipotético (hipótese de incidência) e uma vez ocorrido esse
fato no mundo real (fato gerador) a conseqüência é o nascimento da
obrigação tributária.
5. Exemplo: Imposto de Importação: CTN Art. 19. O imposto, de
competência da União, sobre a importação de produtos estrangeiros
tem como fato gerador a entrada destes no território nacional.
6. Deste modo, o fato hipoteticamente previsto em lei (hipótese de
incidência do Imposto de Importação – II) é a entrada de produtos
estrangeiros em território nacional. Uma vez ocorrido este fato no
plano real, a conseqüência, prevista em lei, é o nascimento de uma
obrigação tributária, ou seja, obrigação de um devedor (sujeito passivo)
pagar um credor (sujeito ativo), determinada quantia de dinheiro
(resultante de uma alíquota e uma base de cálculo).
7. Surgem, então, os elementos que compõem a norma tributária: o fato
hipotético ocorre em determinado local e em determinado tempo.
592
Temos assim os elementos materiais (o fato em si), temporais (quando
ocorre o fato?) e espaciais (onde ocorre o fato?).
8. E, em consequência, surgem os elementos pessoais (quem paga? A
quem se deve pagar?) e quantitativos (quanto se deve pagar?).
9. Nem sempre a lei vai descrever todos esses elementos, em especial o
espacial ou o temporal. Mas o tributo necessariamente vai ter os demais
elementos. 
6 92
10. IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO:
Elemento Descrição Norma
MATERIAL Entrada de Produtos estrangeiros Art. 19 CTN
TEMPORAL Considera-se ocorrido o fato gerador 
I - na data do registro da declaração de
importação de mercadoria submetida a
despacho para consumo;
II - no dia do lançamento do
correspondente crédito tributário,
quando se tratar de:
a) bens contidos em remessa postal
internacional não sujeitos ao regime de
importação comum;
b) bens compreendidos no conceito de
bagagem, acompanhada ou
desacompanhada;
c) mercadoria constante de manifesto
ou de outras declarações de efeito
equivalente, cujo extravio ou avaria
tenha sido apurado pela autoridade
aduaneira; ou
d) mercadoria estrangeira que não haja
sido objeto de declaração de
importação, na hipótese em que tenha
sido consumida ou revendida, ou não
seja localizada; ou
III - na data do vencimento do prazo de
permanência da mercadoria em recinto
alfandegado, se iniciado o respectivo
despacho aduaneiro antes de aplicada a
pena de perdimento da mercadoria, na
hipótese a que se refere o inciso XXI
Decreto-Lei
no 37, de
1966, art. 23,
caput e
parágrafo
único
7 92
do art. 689 
IV – na data de arrematação (De
acordo com CTN).
ESPACIAL Em território nacional (CTN) ou
Território aduaneiro (Regulamento
Aduaneiro)
Art. 19 CTN
PESSOAL
(de acordo com o
CTN)
União; 
Contribuinte do imposto é:
I - o importador ou quem a lei a ele
equiparar;
II - o arrematante de produtos
apreendidos ou abandonados.
Art. 22 CTN
PESSOAL É contribuinte do imposto 
I - o importador, assim considerada
qualquer pessoa que promova a entrada
de mercadoria estrangeira no território
aduaneiro;
II - o destinatário de remessa postal
internacional indicado pelo respectivo
remetente; e
III - o adquirente de mercadoria
entrepostada
IV- O ARREMATANTE (conforme
previsão do CTN)
Decreto-Lei no 37,
de 1966, art. 31, 
QUANTITATIVO
(CTN)
A base de cálculo do imposto é:
I - quando a alíquota seja específica, a
unidade de medida adotada pela lei
tributária;
II - quando a alíquota seja ad valorem,
o preço normal que o produto, ou seu
similar, alcançaria, ao tempo da
importação, em uma venda em
condições de livre concorrência, para
Art. 20 CTN
8 92
entrega no porto ou lugar de entrada do
produto no País;
III - quando se trate de produto
apreendido ou abandonado, levado a
leilão, o preço da arrematação.
QUANTITATIVO
(De acordo com o
Regulamento
Aduaneiro)
base de cálculo do imposto:
I - quando a alíquota for ad valorem, o
valor aduaneiro apurado segundo as
normas do Artigo VII do Acordo Geral
sobre Tarifas e Comércio - GATT
1994; e
II - quando a alíquota for específica, a
quantidade de mercadoria expressa na
unidade de medida estabelecida.
Alíquota do imposto:
O imposto será calculado pela
aplicação das alíquotas fixadas na
Tarifa Externa Comum (Decreto-Lei no
37, de 1966, art. 22).
Decreto-Lei no 37,
de 1966, art. 2o, 
10.1. LEGISLAÇÃO: DL 37/66; DL 1.455/76; RA 6.759/2009;
10.2. FINALIDADE: EXTRAFISCAL – PROTEÇÃO DA INDÚSTRIA NACIONAL
10.3. HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA: a entrada de mercadoria estrangeira no
território aduaneiro (compreende o território nacional):
1) Zona primária: Portos, aeroportos e pontos de fronteira alfandegados
2) Zona secundária: Restante do Território Nacional
- Mercadorias só podem ser despachadas em pontos alfandegados.
10.3.1. NÃO INCIDÊNCIA: O imposto não incide sobre:
9 92
I- mercadoria estrangeira que chegar ao País por erro de expedição, e que for
redestinada ou devolvida para o exterior;
II- mercadoria estrangeira idêntica, que se destine a reposição de outra anteriormente
importada que se tenha revelado, após o desembaraço aduaneiro, defeituosa ou
imprestável para o fim a que se destinava
III- mercadoria estrangeira que tenha sido objeto da pena de perdimento, exceto na
hipótese em que não seja localizada, tenha sido consumida ou revendida 
IV- mercadoria estrangeira devolvida para o exterior antes do registro da declaração de
importação
10.4. PROCEDIMENTO DE IMPORTAÇÃO
10.4.1. O despacho aduaneiro de mercadorias na importação é o procedimento mediante o
qual é verificada a exatidão dos dados declarados pelo importador em relação às
mercadorias importadas, aos documentos apresentados e à legislação específica, com
vistas ao seu desembaraço aduaneiro.
10.4.2. O ato que determina o início do despacho aduaneiro de importação é o registro
da DI no Siscomex, salvo nos casos de Despacho Antecipado. É no momento desse
registro que ocorre o pagamento de todos os tributos federais devidos na importação:
 O SISCOMEX é um instrumento que integra as atividades de registro,
acompanhamento e controle das operações de comércio exterior, através de um fluxo
único, computadorizado, de informações, cujo processamento é efetuado exclusiva e
obrigatoriamente pelo Sistema. Contempla conjunto de informações comerciais
(SECEX), cambial (BACEN) e fiscal (RFB) que caracterizam a operação de
exportação/importação de uma mercadoria através de enquadramento específico.
10.4.3. Parametrização (canais verde, amarelo, vermelho e cinza) - Uma vez registrada a
declaração de importação e iniciado o procedimento de despacho aduaneiro, a DI é
submetida a análise fiscal e selecionada para um dos canais de conferência. Tal
procedimento de seleção recebe o nome de parametrização.
10.4.4. Os canais de conferência são quatro: verde, amarelo, vermelho e cinza.
10.4.5. A importação selecionada para o canal verde é desembaraçada automaticamente
sem qualquer verificação. O canal amarelo significa conferência dos documentos de
instrução da DI e das informações constantes na declaração. No caso de seleção para o
10 92
canal vermelho, há, além da conferência documental, a conferência física da
mercadoria. Finalmente, quando a DI é selecionada para o canal cinza, é realizado o
exame documental, a verificação física da mercadoria e a aplicação de procedimento
especial de controle aduaneiro, para verificação de elementos indiciários de fraude,
inclusive no que se refere ao preço declarado da mercadoria.
10.4.6. Desembaraço Aduaneiro - O desembaraço aduaneiro é o ato pelo qual é
registrada a conclusão da conferência aduaneira. É com o desembaraço aduaneiroque é
autorizada a efetiva entrega da mercadoria ao importador e é ele o último ato do
procedimento de despacho aduaneiro.
10.5. MODALIDADES:
10.5.1. Quanto à permanência:
1) DEFINITIVA
2) TEMPORÁRIA: REGIMES ESPECIAIS:
A) trânsito aduaneiro é o que permite o transporte de mercadoria, sob controle
aduaneiro, de um ponto a outro do território aduaneiro, com suspensão do pagamento de
tributos
B) admissão temporária com suspensão total do pagamento de tributos permite a
importação de bens que devam permanecer no País durante prazo fixado,
C) drawback é considerado incentivo à exportação;
D) entreposto aduaneiro na importação é o que permite a armazenagem de mercadoria
estrangeira em recinto alfandegado de uso público, com suspensão do pagamento dos
impostos federais
10.5.2. Quanto à forma de importação:
1) Direta: feita diretamente pelo importador
2) Indireta: 
a) por conta e ordem de terceiro
b) por encomenda
11 92
 VALOR ADUANEIRO
10.6. BASE DE CÁLCULO: UNIDADE DE MEDIDA
 PREÇO DE ARREMATAÇÃO
A) Valor Aduaneiro – conforme definido no Acordo de Valoração do GATT:
1) O valor aduaneiro de mercadorias importadas será o valor de transação, isto é, o
preço efetivamente pago ou a pagar pelas mercadorias, em uma venda para exportação
para o país de importação;
2) será ele o valor de transação de mercadorias idênticas vendidas para exportação para
o mesmo país de importação e exportadas ao mesmo tempo que as mercadorias objeto
de valoração, ou em tempo aproximado;
3) será ele o valor de transação de mercadorias similares vendidas para exportação para
o mesmo país de importação e exportadas ao mesmo tempo que as mercadorias objeto
de valoração, ou em tempo aproximado;
4) Valor de Revenda – deduções (comissões, lucros, etc)
5) Custo acrescido de lucro usual (igual àquele usualmente encontrado em vendas de
mercadorias da mesma classe ou espécie que as mercadorias objeto de valoração,
vendas estas para exportação, efetuados por produtores no país de exportação, para o
país de importação).
6) critério da razoabilidade;
a.1) Adições: Frete e Seguro – CIF
B) Unidade de Medida - unidade de medida estabelecida na lei, quando se tratar de
alíquota específica (p. ex garrafa, maço, metro, quilo)
C) preço de arrematação (previsão no CTN) - o preço de arrematação, quando se trate
de leilão de bem apreendido
12 92
10.7. ALÍQUOTA: Estabelecida na TEC (Resolução CAMEX 43, de 22/12/2006)
EXEMPLO DA TABELA TEC
NCM DESCRIÇÃO ALÍQUOTA DO II (%)
0.501.00.00 Cabelos em bruto, mesmo
lavados ou desengordurados;
desperdícios de cabelo 
 8%
10.7.1. ESPÉCIES DE ALÍQUOTA:
1) específica: valor estabelecido por quantidade (p. exemplo R$ 1,00 por metro de
tecido; R$2,00 por garrafa de vinho)
2) Ad valorem: porcentagem sobre a base de cálculo (p. ex: base de cálculo R$100,00,
alíquota 10%, imposto a pagar R$10,00). 
3) Mistas
10.7.2. Princípio da Legalidade: Pode ser alterada por ato do Executivo: Decreto
Presidencial, Portaria de Ministério, Resolução da CAMEX, nos limites da Lei (60 %
para mais ou 30% para menos, do valor ad valorem ou até o valor capaz de neutralizar o
dumping).
10.7.2.1 EX-TARIFÁRIOS - O regime de ex-tarifário é um mecanismo para redução
de custo na aquisição de bens de capital (BK) e de informática e telecomunicação
(BIT). Ele consiste na redução temporária do imposto de importação desses bens
(assinalados como BK e BIT, na Tarifa Externa Comum do Mercosul), quando não
houver a produção nacional
10.8. PAGAMENTO: O imposto será pago na data do registro da declaração de
importação
 CONTRIBUINTE
10.9. Sujeito Passivo: RESPONSÁVEL 
 RESPONSÁVEL SOLIDÁRIO
10.9.1.É contribuinte do imposto 
13 92
I - o importador, assim considerada qualquer pessoa que promova a entrada de
mercadoria estrangeira no território aduaneiro;
II - o destinatário de remessa postal internacional indicado pelo respectivo remetente; e
III - o adquirente de mercadoria entrepostada.
10.9.2. É responsável pelo imposto:
I - o transportador, quando transportar mercadoria procedente do exterior ou sob
controle aduaneiro, inclusive em percurso interno 
II - o depositário, assim considerada qualquer pessoa incumbida da custódia de
mercadoria sob controle aduaneiro; ou
III - qualquer outra pessoa que a lei assim designar.
10.9.3. É responsável solidário:
I - o adquirente ou o cessionário de mercadoria beneficiada com isenção ou redução do
imposto 
II - o representante, no País, do transportador estrangeiro 
III - o adquirente de mercadoria de procedência estrangeira, no caso de importação
realizada por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa jurídica importadora 
IV - o encomendante predeterminado que adquire mercadoria de procedência
estrangeira de pessoa jurídica importadora 
Características a) alíquotas podem ser modificadas por ato do
executivo (exceção à reserva de lei)
b) não-sujeito à anterioridade
c) não-sujeito à noventena
14 92
11. IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO:
MATERIAL a saída de produtos nacionais ou
nacionalizados 
Art. 23 CTN
TEMPORAL considera-se ocorrido o fato gerador na
data de registro do registro de
exportação no Sistema Integrado de
Comércio Exterior (SISCOMEX) 
Decreto-Lei no
1.578, de 1977,
art. 1o, § 1o.
ESPACIAL saída destes do território nacional
(CTN) ou Território Aduaneiro
(Regulamento)
Art. 23 CTN
PESSOAL União
Exportador ou quem a lei a ele
equiparar
Art. 27 CTN
QUANTITATIVO A base de cálculo do imposto é:
I - quando a alíquota seja específica, a
unidade de medida adotada pela lei
tributária;
II - quando a alíquota seja ad valorem,
o preço normal que o produto, ou seu
similar, alcançaria, ao tempo da
exportação, em uma venda em
condições de livre concorrência (CTN)
Art. 214. A base de cálculo do
imposto é o preço normal que a
mercadoria, ou sua similar, alcançaria,
ao tempo da exportação, em uma
venda em condições de livre
concorrência no mercado
internacional, observadas as normas
expedidas pela Câmara de Comércio
Exterior (Decreto-Lei no 1.578, de
Art. 26 CTN
15 92
1977, art. 2o, caput, com a redação
dada pela Medida Provisória no 2.158-
35, de 2001, art. 51).
Alíquota
Art. 215. O imposto será calculado
pela aplicação da alíquota de trinta por
cento sobre a base de cálculo (Decreto-
Lei no 1.578, de 1977, art. 3o, caput,
com a redação dada pela Lei no 9.716,
de 1998, art. 1o).
11.1.LEGISLAÇÃO: DL 37/66; DL 1.578/77; RA 6.759/2009;
11.2. FINALIDADE: EXTRAFISCAL – Proteção abastecimento interno
11.3. HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA:a saída da mercadoria nacional ou
nacionalizada do território aduaneiro
11.4. MOMENTO DE OCORRÊNCIA: na data de registro do registro de
exportação no SISCOMEX.
11.5. MODALIDADES:
11.5.1. Quanto à permanência:
1) DEFINITIVA
2) TEMPORÁRIA: Exportação Temporária
16 92
11.5.2. Quanto à forma 
1) Direta: feita diretamente pelo Exportador
2) Indireta: Comercial Exportadora, Trading Company; cooperativa de
exportador, consórcio de exportação.
11.6. BASE DE CÁLCULO:
1) Unidade de Medida
2) preço normal que a mercadoria, ou sua similar, alcançaria, ao tempo da
exportação, em uma venda em condições de livre concorrência no mercado
internacional.
11.7. ALÍQUOTA:
1) Específica 
2) Ad valorem – 30%
11.7.1. Princípio da Legalidade – pode ser modificada por ato do Executivo
– não pode exceder a 150%
11.8. CONTRIBUINTE: exportador, assim considerada qualquer pessoa
que promova a saída de mercadoria do território aduaneiro
Características a) alíquotas podem ser modificadas por ato do
executivo (exceção à reserva de lei)
b) não-sujeito à anterioridade
c) não-sujeito à noventena
17 92
12. IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS:
MATERIAL I - o seu desembaraço aduaneiro, quando de
procedência estrangeira;
 II - a sua saída dos estabelecimentos a que se
refere o parágrafo único do artigo 51;
III - a sua arrematação, quando apreendido ou
abandonado e levado a leilão.
Art. 46 CTN
TEMPORAL Art. 35. Considera-se ocorrido o fato gerador:
I - na entrega ao comprador, quanto aos produtos
vendidos por intermédio de ambulantes 
II - na saída de armazém-geral ou outro depositário
do estabelecimento industrial ou equiparado a
industrial depositante, quanto aos produtos
entregues diretamente a outro estabelecimento 
III - na saída da repartição que promoveu o
Art. 35, 36, 37
do RIPI
18 92
desembaraço aduaneiro, quanto aos produtos que,
por ordem do importador, forem remetidos
diretamente a terceiros 
IV - na saída do estabelecimento industrial
diretamente para estabelecimento da mesma firma
ou de terceiro, por ordem do encomendante, quanto
aos produtos mandados industrializar por
encomenda
V - na saída de bens de produção dos associados
para as suas cooperativas, equiparadas, por opção, a
estabelecimento industrial;
VI - no quarto dia da data da emissão da respectiva
nota fiscal, quanto aos produtos que até o dia
anterior não tiverem deixado o estabelecimento do
contribuinte 
VII - no momento em que ficar concluída a
operação industrial, quando a industrialização se
der no próprio local de consumo ou de utilização do
produto, fora do estabelecimento industrial 
VIII - no início do consumo ou da utilização do
papel destinado à impressão de livros, jornais e
periódicos, em finalidade diferente da que lhe é
prevista na imunidade de que trata o inciso I do art.
18, ou na saída do fabricante, do importador ou de
seus estabelecimentos distribuidores, para pessoas
que não sejam empresas jornalísticas ou editoras 
IX - na aquisição ou, se a venda tiver sido feita
antes de concluída a operação industrial, na
conclusão desta, quanto aos produtos que, antes de
sair do estabelecimento que os tenha
industrializado por encomenda, sejam por este
adquiridos;
19 92
X - na data da emissão da nota fiscal pelo
estabelecimento industrial, quando da ocorrência de
qualquer das hipóteses enumeradas no inciso VII
do art. 25
XI - no momento da sua venda, quanto aos
produtos objeto de operação de venda que forem
consumidos ou utilizados dentro do
estabelecimento industrial 
XII - na saída simbólica de álcool das usinas
produtoras para as suas cooperativas, equiparadas,
por opção, a estabelecimento industrial; e
XIII - na data do vencimento do prazo de
permanência da mercadoria no recinto alfandegado,
antes de aplicada a pena de perdimento, quando as
mercadorias importadas forem consideradas
abandonadas pelo decurso do referido prazo 
Parágrafo único. Na hipótese do inciso VII,
considera-se concluída a operação industrial e
ocorrido o fato gerador na data da entrega do
produto ao adquirente ou na data em que se iniciar
o seu consumo ou a sua utilização, se anterior à
formalização da entrega.
Art. 36. Na hipótese de venda, exposição à venda,
ou consumo no Território Nacional, de produtos
destinados ao exterior, ou na hipótese de
descumprimento das condições estabelecidas para a
isenção ou a suspensão do imposto, considerar-se-á
ocorrido o fato gerador na data da saída dos
produtos do estabelecimento industrial ou
equiparado a industrial .
ESPACIAL Em qualquer ponto do território nacional, onde haja
industrialização.
PESSOAL União; Art. 51 CTN
20 92
Contribuinte do imposto é:
I - o importador ou quem a lei a ele equiparar;
II - o industrial ou quem a lei a ele equiparar;
III - o comerciante de produtos sujeitos ao imposto,
que os forneça aos contribuintes definidos no inciso
anterior;
IV - o arrematante de produtos apreendidos ou
abandonados, levados a leilão.
Parágrafo único. Para os efeitos deste imposto,
considera-se contribuinte autônomo qualquer
estabelecimento de importador, industrial,
comerciante ou arrematante.
QUANTITATIVO A base de cálculo do imposto
I - no caso do inciso I do artigo anterior, o preço
normal, como definido no inciso II do artigo 20,
acrescido do montante:
a) do imposto sobre a importação;
b) das taxas exigidas para entrada do produto no
País;
c) dos encargos cambiais efetivamente pagos pelo
importador ou dele exigíveis;
II - no caso do inciso II do artigo anterior:
a) o valor da operação de que decorrer a saída da
mercadoria;
b) na falta do valor a que se refere a alínea anterior,
o preço corrente da mercadoria, ou sua similar, no
mercado atacadista da praça do remetente;
 III - no caso do inciso III do artigo anterior, o
preço da arrematação
Art. 47 CTN
12.1. LEGISLAÇÃO: LEI 4.502/64; RIPI ( Decreto nº 7.212, de 2010).
12.2. FINALIDADE: EXTRAFISCAL – REGULAR O CONSUMO
21 92
12.3. HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA: 
LEI 4.502/64 E RIPI CTN
I - o desembaraço aduaneiro de produto de
procedência estrangeira; ou
II - a saída de produto do estabelecimento 
industrial, ou equiparado a industrial.
I - o seu desembaraço aduaneiro, quando
de procedência estrangeira;
II - a sua saída do estabelecimento
industrial ou equiparado
III - a sua arrematação, quando apreendido
ou abandonado e levado a leilão.
12.4. INDUSTRIALIZAÇÃO:- a natureza
qualquer operação - o funcionamento
que modifique - o acabamento do produto
 - a apresentação
 - a finalidade
 - ou o aperfeiçoe para consumo
12.4.1. ESPÉCIES
A)TRANSFORMAÇÃO: operação exercida sobre matérias-primas com obtenção de
espécie nova;
B)BENEFICIAMENTO: a que importe em modificar, aperfeiçoar ou, de qualquer
forma, alterar o funcionamento, a utilização, o acabamento ou a aparência do produto;
C)MONTAGEM: a que consista na reunião de produtos, peças ou partes e de que
resulte um novo produto ou unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação
fiscal 
D)ACONDICIONAMENTO OU REACONDICIONAMENTO: a que importe em
alterar a apresentação do produto, pela colocação da embalagem, ainda que em
substituição da original, salvo quando a embalagem colocada se destine apenas ao
transporte da mercadoria 
E)RENOVAÇÃO OU RECONDICIONAMENTO: a que, exercida sobre produto
usado ou parte remanescente de produto deteriorado ou inutilizado, renove ou restaure o
produto para utilização 
22 92
12.5. BASE DE CÁLCULO:
I - dos produtos de procedência estrangeira:
a) valor aduaneiro + imposto de importação + encargos cambiais
b) o valor total da operação de que decorrer a saída do estabelecimento equiparado a
industrial + frete interno + despesas acessórias
c) preço de arrematação (pelo CTN)
II - dos produtos nacionais, 
a)o valor total da operação de que decorrer a saída do estabelecimento industrial ou
equiparado a industrial + frete + despesas acessórias.
12.6. ALÍQUOTA: TIPI - Decreto nº 6.006, de 28 de dezembro de 2006
1) Específica 
Classes - Cigarro Valor (reais/vintena)
I 0,76
II 0,9
III-M 1
III-R 1,14
IV-M 1,27
IV-R 1,4
2) Ad valorem 
NCM DESCRIÇÃO ALÍQUOTA(%)
90.01 Fibras ópticas e feixes de fibras ópticas; cabos de fibras
ópticas, exceto os da posição 85.44; matérias polarizantes
 
23 92
NCM DESCRIÇÃO ALÍQUOTA(%)
em folhas ou em placas; lentes (incluídas as de contato),
prismas, espelhos e outros elementos de óptica, de
qualquer matéria, não montados, exceto os de vidro não
trabalhado opticamente.
9001.10 -Fibras ópticas, feixes e cabos de fibras ópticas 
9001.10.1 Fibras ópticas 
9001.10.11 Com diâmetro de núcleo inferior a 11 micrômetros (mícrons) 10
9001.10.19 Outras 10
9001.10.20 Feixes e cabos de fibras ópticas 15
9001.20.00 -Matérias polarizantes, em folhas ou em placas 15
9001.30.00 -Lentes de contato 0
9001.40.00 -Lentes de vidro, para óculos 0
9001.50.00 -Lentes de outras matérias, para óculos 0
9001.90 -Outros 
9001.90.10 Lentes 0
9001.90.90 Outros 15
3) Mista: Ex Cigarro – Decreto n º 7.555, de 19 de agosto de 2011.
VIGÊNCIA
REGIME ESPECIAL IPI - ALÍQUOTAS
AD VALOREM ESPECÍFICAMAÇO BOX
01/12/2011 a 30/04/2012 0% R$ 0,80 R$ 1,15
01/05/2012 a 31/12/2012 40,0% R$ 0,90 R$ 1,20
01/01/2013 a 31/12/2013 47,0% R$ 1,05 R$ 1,25
01/01/2014 a 31/12/2014 54,0% R$ 1,20 R$ 1,30
A partir de 01/01/2015 60,0% R$ 1,30 R$ 1,30
12.6.1. ALTERAÇÃO DA ALÍQUOTA PELO PODER EXECUTIVO - O Poder
Executivo, quando se tornar necessário para atingir os objetivos da política econômica governamental,
mantida a seletividade em função da essencialidade do produto, ou, ainda, para corrigir distorções,
poderá reduzir alíquotas do imposto até zero ou majorá-las até trinta unidades percentuais 
12.7 CARACTERÍSTICAS
Características a) seletividade: produtos essenciais tem tributação favorecida ou não
são tributados (isenção, NT, alíquota 0%)
24 92
b) não-cumulatividade: compensando-se o que for devido em cada
operação com o montante cobrado nas anteriores;
c) não incidirá sobre produtos industrializados destinados ao exterior;
d) terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de capital pelo
contribuinte do imposto, na forma da lei;
e) exceção à reserva legal.
f) NÃO-sujeito à anterioridade (mas sujeito à noventena)
25 92
13. IMPOSTO DE RENDA:
MATERIAL a aquisição da disponibilidade econômica ou
jurídica:
 I - de renda, assim entendido o produto do
capital, do trabalho ou da combinação de ambos;
 II - de proventos de qualquer natureza, assim
entendidos os acréscimos patrimoniais não
compreendidos no inciso anterior
Art. 43 CTN
TEMPORAL Depende do regime da renda
ESPACIAL Tributação em bases universais – em qualquer
lugar do Brasil ou do Mundo.
PESSOAL União
Contribuinte do imposto é o titular da
disponibilidade a que se refere o artigo 43, sem
prejuízo de atribuir a lei essa condição ao
possuidor, a qualquer título, dos bens produtores
de renda ou dos proventos tributáveis
Art. 45 CTN
QUANTITATIVO A base de cálculo do imposto é o montante, real,
arbitrado ou presumido, da renda ou dos
proventos tributáveis
Art. 44 CTN
26 92
13.1. Legislação: art. 153, III da CF/88, arts. 43 a 45 do CTN; diversas leis esparsas (Lei 7.713/88; Lei
9.250/95; Lei 9.430/96, etc); Regulamento do Imposto de Renda - RIR (Decreto 3.000/99).
13.2. FINALIDADE: FISCAL 
13.3. PRINCÍPIOS (art. 153,§2º, CF/88): generalidade, universalidade, progressividade:
a) generalidade: extensão da sujeição passiva – abrange todos os contribuintes (Princípio da Isonomia -
“proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida” – art.
150, II, CF/88).
b) universalidade: extensão da base de cálculo – abrange todo o tipo de renda (Princípio da Isonomia -
“independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos” – art. 150, II,
CF/88).
c) progressividade: aumento da alíquota em função do aumento da base de cálculo (Princípio da
Capacidade Contributiva – “Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados
segundo a capacidade econômica do contribuinte” – art. 145,§1º, CF/88).
13.4 HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA: a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de renda
ou proventos de qualquer natureza
 
 - ECONÔMICA - RENDA
13.4.1 aquisição da disponibilidade DE 
 - JURÍDICA - PROVENTOS
 - ECONÔMICA – quando se tem a detenção econômica da 
 renda ou proventos, independentemente de título jurídico. 
 Ex: bens achados (CC Art. 1.233. Quem quer que ache coisa alheia perdida há de 
 restituí-la ao dono ou legítimo possuidor CP Art. 169 - Apropriar-se alguém de coisa 
 alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza: Pena - detenção, de1 (um) mês a 1 (um) ano, ou multa. Parágrafo único - Na mesma pena incorre: II - quem 
 acha coisa alheia perdida e dela se apropria, total ou parcialmente, deixando de restituí-la 
 ao dono ou legítimo possuidor ou de entregá-la à autoridade competente, dentro no prazo de 
13.4.2. disponibilidade 15 (quinze) dias) 
 
 - JURÍDICA – quando há direito de propriedade sobre o bem, nos 
 termos do Código Civil (CC. Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de 
 usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que 
 injustamente a possua ou detenha.
 
27 92
 
 - CAPITAL – rendimentos de aplicação financeira 
 -RENDA - TRABALHO - salário
 (produto)
 - COMBINAÇÃO: CAPITAL X TRABALHO – lucro empresarial
 - PROVENTOS: acréscimos patrimoniais, não compreendidos como renda
13.5. BASE DE CÁLCULO: é o montante real, arbitrado ou presumido da renda ou
dos proventos tributáveis.
 a) real (renda efetiva)
 
-montante b) presumido (presunção de renda)
 c) arbitrado (aferição indireta da renda)
13.6. SUJEITO PASSIVO: 
 - titular da disponibilidade econômica ou jurídica de renda ou 
 proventos
a) contribuinte - possuidor, a qualquer título, dos bens produtores de renda ou dos 
 proventos tributáveis (RIR – art. 2º § 1º São também contribuintes as pessoas físicas 
 que perceberem rendimentos de bens de que tenham a posse como se lhes pertencessem, de 
 acordo com a legislação em vigor (Decreto-Lei nº 5.844, de 23 de setembro de 1943, art. 1º, 
 parágrafo único, e Lei nº 5.172, de 1966, art. 45).
 - PESSOA FÍSICA - IRPF
13.7. REGIMES JURÍDICOS 
 
 - PESSOA JURÍDICA - IRPJ 
28 92
13.8. IMPOSTO DE RENDA DA PESSOA JURÍDICA
 
 - PESSOAS JURÍDICAS (registradas ou não)
13.8.1.CONTRIBUINTES
 - EMPRESAS INDIVIDUAIS (registradas ou não – PN 
 CST 39/1977)
13.8.2. REGIMES DE APURAÇÃO E ALÍQUOTAS
LUCRO REAL TRIMESTRAL LUCRO REAL ANUAL LUCRO PRESUMIDO LUCRO ARBITRADO
APURAÇÃO: TRIIMESTRE APURAÇÃO: ANUAL APURAÇÃO TRIMESTRE APURAÇÃO TRIMESTRE
REGIME: confronto receitas x
despesas
REGIME: aplicação de
percentual legal sobre
receita com ajuste 
REGIME: aplicação de
percentual legal sobre
receita sem ajuste 
REGIME: aplicação de
percentual legal sobre receita
sem ajuste 
Alíquotas: 15%
adicional: 10% sobre lucro que
exceder R$60.000,00 no trimestre
Alíquotas: 15%
adicional: 10% sobre
lucro que exceder
R$20.000,00 no mês
Alíquotas: 15%
adicional: 10% sobre lucro
que exceder R$60.000,00
no trimestre
Alíquotas: 15%
adicional: 10% sobre lucro
que exceder R$60.000,00 no
trimestre
13.9. IMPOSTO DE RENDA DA PESSOA FÍSICA
13.9.1. CONTRIBUINTE: Pessoas físicas com rendimentos decorrentes do trabalho assalariado ou de
atividades não-empresariais:
13.9.2. Não se consideram empresários
I -médico, engenheiro, advogado, dentista, veterinário, professor, economista, contador, jornalista,
pintor, escritor, escultor e de outras que lhes possam ser assemelhadas 
II - profissões, ocupações e prestação de serviços não comerciais (Diarista)
III- agentes, representantes e outras pessoas sem vínculo empregatício que, tomando parte em atos de
comércio, não os pratiquem, todavia, por conta própria 
 IV- serventuários da justiça, como tabeliães, notários, oficiais públicos e outros 
V- corretores, leiloeiros e despachantes, seus prepostos e adjuntos 
VI- exploração individual de contratos de empreitada unicamente de lavor, qualquer que seja a
natureza, quer se trate de trabalhos arquitetônicos, topográficos, terraplenagem, construções de
alvenaria e outras congêneres, quer de serviços de utilidade pública, tanto de estudos como de
construções 
29 92
VII- exploração de obras artísticas, didáticas, científicas, urbanísticas, projetos técnicos de construção,
instalações ou equipamentos, salvo quando não explorados diretamente pelo autor ou criador do bem
ou da obra 
13.9.3. OBRIGAÇÃO DE DECLARAÇÃO
RECEBIMENTO DE RENDIMENTOS
TRIBUTÁVEIS
 Em 2010 superior a R$ 22.487,25
RECEBIMENTO DE RENDIMENTOS
ISENTOS, NÃO TRIBUTÁVEIS OU RETIDOS
EXCLUSIVAMENTE NA FONTE
EM 2010 superior a R$ 40.000,00
GANHO DE CAPITAL alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência
do imposto, ou realizou operações em bolsas de
valores, de mercadorias, de futuros e
assemelhadas; 
POSSE OU A PROPRIEDADE DE BENS OU
DIREITOS, INCLUSIVE TERRA NUA
em 31 de dezembro, de valor total superior a R$
300.000,00 ); 
RESIDENTE NO ESTRANGEIRO passou à condição de residente no Brasil em
qualquer mês e nesta condição se encontrava em
31 de dezembro
ISENÇÃO VENDA DE IMÓVEL optou pela isenção do imposto sobre a renda
incidente sobre o ganho de capital auferido na
venda de imóveis residenciais, cujo produto da
venda seja destinado à aplicação na aquisição de
imóveis residenciais localizados no País, no prazo
de 180 (cento e oitenta) dias contados da
celebração do contrato de venda
13.9.3.1. - Dependente que possui caderneta de poupança em valor superior a R$ 300.000,00 está
obrigado a declarar?
Está obrigado a apresentar a Declaração de Ajuste Anual, o contribuinte que, em 2010, teve a posse ou
a propriedade de bens e direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00. Portanto,
o titular de caderneta de poupança com saldo superior a R$ 300.000,00 está obrigado a apresentar a
declaração. 
Fica dispensada de apresentar a DAA, a pessoa física que, embora se enquadre em qualquer das
hipóteses de obrigatoriedade, conste como dependente em declaração apresentada por outra pessoa
física, na qual tenham sido informados seus rendimentos, bens e direitos, caso os possua. (FONTE:
Sítio Eletrônico da RFB).
13.9.4. REGIME DE APURAÇÃO: Anual, rendimentos são tributados à medida em que recebidos
(regime de caixa) com ajuste pela Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física – DIRPF.
30 92
13.9.4.1. FATO GERADOR
A) SIMPLES – composto de um único fato – Ex Tributação exclusiva e definitiva na fonte dos
prêmios recebidos em sorteio
Os prêmios distribuídos sob a forma de bens e serviços, mediante concursos e sorteios de qualquer
espécie, estão sujeitos à incidência do imposto, exclusivamentena fonte, à alíquota de 20%.
Considera-se como custo de aquisição o valor de mercado do bem, acrescido do imposto retido. O
pagamento do imposto correspondente compete à pessoa jurídica que proceder à distribuição de
prêmios.
B) COMPLEXIVO – composto por vários fatos – rendimentos salariais, considerando o total dos
rendimentos recebidos no ano com ocorrência do fato gerador em 31/12 de cada ano.
13.9.5. RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS – Remuneração, salário, soldo, pensão, aluguéis, juros
13.9.6. DEDUÇÕES DE REDIMENTOS -
despesas médicas, pagas para tratamento do contribuinte, de seus dependentes, e de alimentandos em
virtude de decisão judicial 
as despesas escrituradas em livro Caixa, quando permitidas 
as importâncias pagas em dinheiro a título de pensão alimentícia em face das normas do Direito de
Família, quando em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente ou por
escritura pública, inclusive a prestação de alimentos provisionais; 
as contribuições para a Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios 
as contribuições para as entidades de previdência privada domiciliadas no País, desde que o ônus
tenha sido do próprio contribuinte, em beneficio deste ou de seu dependente, destinadas a custear
benefícios complementares assemelhados aos da Previdência Social, 
as contribuições aos Fundos de Aposentadoria Programada Individual ( Fapi ), desde que o ônus
tenha sido do próprio contribuinte, em beneficio deste ou de seu dependente, 
a soma das parcelas isentas de até R$ 1.499,15, por mês, para o ano-calendário de 2010, relativas à
aposentadoria, pensão, transferência para a reserva remunerada ou reforma, pagas pela previdência
oficial, ou privada, a partir do mês em que o contribuinte completar 65 anos 
limite anual de R$ 2.063,64 por dependente 
despesas pagas com instrução do contribuinte, de alimentandos em virtude de decisão judicial e de
seus dependentes, até o limite anual individual de R$ 3.230,46
13.9.7. DEDUÇÕES DE IMPOSTO DEVIDO - Podem ser deduzidos os seguintes pagamentos,
desde que efetuados em 2010, referentes a: 
I - Estatuto da Criança e do Adolescente - contribuições aos fundos controlados pelos Conselhos
Municipais, Estaduais e Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente.
 
31 92
II - Incentivo à Cultura - a título de doações ou patrocínios, tanto mediante contribuições ao Fundo
Nacional de Cultura (FNC) como em apoio direto, desde que enquadrados nos objetivos do Programa
Nacional de Apoio à Cultura, a programas, projetos e ações culturais: 
III - Incentivo à Atividade Audiovisual - 
IV - Incentivo ao desporto - doações ou patrocínios no apoio direto a projetos desportivos e
paradesportivos previamente aprovados pelo Ministério do Esporte. 
V - contribuição patronal paga à Previdência Social pelo empregador doméstico incidente sobre o
valor da remuneração do empregado. 
13.9.8. BASE DE CÁLCULO - A base de cálculo do imposto devido é a diferença entre a soma dos
rendimentos recebidos durante o ano-calendário (exceto os isentos, não tributáveis, tributáveis
exclusivamente na fonte ou sujeitos à tributação definitiva) e as deduções permitidas pela legislação
13.9.9. ALÍQUOTAS – PROGRESSÃO POR FAIXAS
BASE DE CÁLCULO EM R$ ALÍQUOTA % PARCELA A DEDUZIR DO IMPOSTO EM R$ 
Até 20.529,36 - - 
De 20.529,37 até 30.766,92 7,5 1.539,70
De 30.766,93 até 41.023,08 15,0 3.847,22
De 41.023,09 até 51.259,08 22,5 6.923,95
Acima de 51.259,08 27,5 9.486,91 
32 92
14. IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS IOF
MATERIAL I - quanto às operações de crédito, a sua efetivação pela
entrega total ou parcial do montante ou do valor que
constitua o objeto da obrigação, ou sua colocação à
disposição do interessado;
II - quanto às operações de câmbio, a sua efetivação pela
entrega de moeda nacional ou estrangeira, ou de documento
que a represente, ou sua colocação à disposição do
interessado em montante equivalente à moeda estrangeira ou
nacional entregue ou posta à disposição por este;
III - quanto às operações de seguro, a sua efetivação pela
emissão da apólice ou do documento equivalente, ou
recebimento do prêmio, na forma da lei aplicável;
IV - quanto às operações relativas a títulos e valores
mobiliários, a emissão, transmissão, pagamento ou resgate
destes, na forma da lei aplicável.
Art. 63 CTN
TEMPORAL Na data das respectivas operações acima
ESPACIAL
PESSOAL União;
Contribuinte do imposto é qualquer das partes na operação
Art. 65 CTN
33 92
tributada, como dispuser a lei
QUANTITATIVO A base de cálculo do imposto é:
I - quanto às operações de crédito, o montante da obrigação,
compreendendo o principal e os juros;
II - quanto às operações de câmbio, o respectivo montante
em moeda nacional, recebido, entregue ou posto à
disposição;
III - quanto às operações de seguro, o montante do prêmio;
IV - quanto às operações relativas a títulos e valores
mobiliários:
a) na emissão, o valor nominal mais o ágio, se houver;
b) na transmissão, o preço ou o valor nominal, ou o valor da
cotação em Bolsa, como determinar a lei;
c) no pagamento ou resgate, o preço.
Art. 64 CTN
14.1. LEGISLAÇÃO: Lei 5.143/66; Lei 8.894/94; Lei 9.532/97; RIOF - Decreto nº 6.306/2007
14.2. FINALIDADE: EXTRAFISCAL – REGULAR O CONSUMO DE INSTRUMENTOS
FINANCEIROS
14.3. HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA:
a) OPERAÇÕES DE CRÉDITO: FINANCIAMENTO - a sua efetivação pela entrega total ou parcial
do montante ou do valor que constitua o objeto da obrigação, ou sua colocação à disposição do
interessado
b) OPERAÇÕES DE CÂMBIO - a sua efetivação pela entrega de moeda nacional ou estrangeira, ou
de documento que a represente, ou sua colocação à disposição do interessado em montante equivalente
à moeda estrangeira ou nacional entregue ou posta à disposição por este
c) OPERAÇÕES DE SEGURO a sua efetivação pela emissão da apólice ou do documento
equivalente, ou recebimento do prêmio, na forma da lei aplicável
34 92
d) TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS - a emissão, transmissão, pagamento ou resgate destes, na
forma da lei aplicável.
14.4. CONTRIBUINTES; BASE DE CÁLCULO; ALÍQUOTAS
IOF HIPÓTESE DE
INCIDÊNCIA
BASE DE
CÁLCULO
CONTRIBUINTE ALÍQUOTAS
CRÉDITO entrega total ou parcial do
montante ou do valor ou sua
colocação à disposição do
interessado;
o montante da obrigação,
compreendendo o
principal e os juros
pessoas físicas ou
jurídicas tomadoras de
crédito 
Máxima de 1,25%ao
dia sobre o valor das
operações de crédito 
CÂMBIO entrega de moeda nacional ou
estrangeira, ou de documento
que a represente, ou sua
colocação à disposição do
interessado 
o respectivo montante em
moeda nacional, recebido,
entregue ou posto à
disposição
os compradores ou
vendedores de moeda
estrangeira nas operações
referentes às
transferências financeiras
para o ou do exterior
Máxima de 25%
SEGURO emissão da apólice ou do
documento equivalente, ou
recebimento do prêmio
o montante do prêmio pessoas físicas ou
jurídicas seguradasMáxima de 25%
TÍTULOS a emissão, transmissão,
pagamento ou resgate destes
a) na emissão, o valor
nominal mais o ágio, se
houver;
b) na transmissão, o preço
ou o valor nominal, ou o
valor da cotação em
Bolsa, como determinar a
lei;
c) no pagamento ou
resgate, o preço.
os adquirentes, no caso de
aquisição de títulos ou
valores mobiliários, e os
titulares de aplicações
financeiras, nos casos de
resgate, cessão ou
repactuação 
14.5. CARACTERÍSTICAS:
35 92
a) alíquotas podem ser modificadas por ato do executivo (exceção à reserva de lei)
b) não-sujeito à anterioridade
c) não-sujeito à noventena
14.6. OURO: INSTRUMENTO CAMBIAL
A) sujeita-se exclusivamente à incidência IOF, devido na operação de origem 
B) a alíquota MÍNIMA de 1%
C) transferência do montante da arrecadação :
I – 30% para o Estado, DF ou Território de origem; 
II – 70% para o Município de origem. 
 IOF 1% 
 
30% ESTADO DE ORIGEM 70% MUNICÍPIO DE ORIGEM
 
14.7. DÚVIDAS SOBRE IOF
Publicada em 04/01/2008 às 15h38m Martha Beck - O Globo - BRASÍLIA - O anúncio do aumento do Imposto
sobre Operações Financeiras (IOF) e da Contribuição Social sobre Lucro o Líquido (CSLL) pelo governo
federal, medidas tomadas para compensar o fim da CPMF, deixaram os contribuintes cheios de dúvidas sobre
como os aumentos - principalmente do IOF, já que a CSLL maior só valerá para instituições financeiras - vão
atingir o bolso. Confira abaixo algumas respostas a essas questões. 
1) Que operações terão sua alíquota de IOF elevadas?
Todas aquelas que caracterizem financiamento aos consumidores e às empresas, à exceção de 18 transações que
foram mantidas na lista de alíquota zero ou de isenção. Também passam a ser majoradas em 0,38% as operações
de câmbio e algumas do setor de seguros. Por exemplo, vale para: 
a) bens de consumo (roupas, sapatos, eletroeletrônicos, veículos, etc) 
b) cheque especial 
36 92
c) crédito consignado (desconto em folha) 
d) cartão de crédito internacional 
e) cartão de crédito nacional, quando há juros embutidos no parcelamento 
f) máquinas e equipamentos 
g) mercadorias e serviços exportados 
h) desconto de duplicata 
i) financiamentos do BNDES e do Finame 
2) As regras valem para contratos antigos ou só para os novos?
O imposto só sobe para contratos fechados a partir de 3 de janeiro de 2008. 
3) Como fica a alíquota e como se dará a cobrança?
Para pessoas jurídicas: 1,88% ao ano 
Para pessoas físicas: 3,38% ao ano 
4) Que transações estão excluídas do aumento de IOF?
a) Qualquer tipo de investimento (caderneta de poupança, fundos de renda fixa e variável, ações na Bolsa de
Valores, compra de títulos públicos e outros papéis) 
b) Financiamento da casa própria (por bancos públicos ou privados) e o seguro habitacional obrigatório 
c) Planos de Previdência Privada 
d) Empréstimos com recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte (FNO), do Nordeste
(FNE) e do Centro-Oeste (FCO) 
5) Como funciona a cobrança do IOF para as operações feitas com cartão de crédito no Brasil?
Caso o cliente pague à vista, não há incidência de IOF. Esse tributo só passa a ser cobrado quando a
administradora do cartão faz empréstimo numa financeira para poder custear as despesas do seu cliente, por
exemplo, em caso de atraso no pagamento da fatura ou até mesmo quando se entra no crédito rotativo. Segundo
a Receita, é preciso ficar de olho no contrato assinado com a administradora de cartão, pois muitas estalebecem
que vendas parceladas com juros, mesmo que quitadas em dia, podem envolver recursos emprestado de
financeiras, o que envolve a cobrança do IOF. 
6) Como funciona a cobrança do IOF para as operações feitas com cartão de crédito no exterior?
Essas compras têm incidência de IOF porque envolvem uma operação de câmbio. A administradora precisa
enviar recursos ao exterior para fazer os pagamentos, o que envolve o pagamento de IOF. 
7) Como a pessoa física paga IOF na compra de um veículo?
Caso o consumidor financie a compra de um veículo em cinco anos, por exemplo, ele vai pagar IOF apenas no
primeiro ano. Ele vai pagar 3% relativos ao IOF diário que incide sobre a operação (0,0082%), mais 0,38%. Nos
anos seguinte, não será mais preciso pagar IOF, pois esse tributo incide sobre o valor do principal no
financiamento. 
8) Como a pessoa física paga IOF na utilização do cheque especial?
Quando o consumidor entra no cheque especial, ele paga IOF sobre o total acumulado no período em que ficou
no vermelho, mais 0,38% no fim do mês. 
9) As operações de seguro também passam a pagar mais 0,38% de IOF?
Algumas delas sim. Pagarão 0,38% os contratos de seguro de vida e congêneres, de acidentes pessoais e do
trabalho (incluídos os seguros obrigatórios de danos pessoais causados por veículos automotores de vias
terrestres e por embarcações, ou por sua carga, a pessoas transportadas ou não). As operações de seguros
privados de assistência à saúde passam a ter alíquota de 2,38%. Já as demais operações de seguro que já
pagavam IOF passam a ter alíquota de 7,38%. 
10) Quais operações de seguro continuam isentas?
Aquelas de resseguro; de seguro obrigatório, de seguro de crédito à exportação e de transporte internacional de
mercadorias; de seguro contratado no Brasil, referente à cobertura de riscos relativos ao lançamento e à
operação dos satélites Brasilsat I e II; em que o valor dos prêmios seja destinado ao custeio dos planos de seguro
de vida com cobertura por sobrevivência; de seguro aeronáutico e de seguro de responsabilidade civil pagos por
transportador aéreo.
37 92
15. IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE TERRITORIAL RURAL:
 
MATERIAL a propriedade, o domínio útil ou a posse de
imóvel por natureza, como definido na lei
civil,
Art. 29 CTN
TEMPORAL em 1º de janeiro de cada ano Art. 1º Lei
9.393/96
ESPACIAL Localizado fora da zona urbana do
município.
Art. 29 CTN
PESSOAL União
Contribuinte do imposto é o proprietário do
imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o
seu possuidor a qualquer título
QUANTITATIVO A base do cálculo do imposto é o valor
venal do imóvel
O valor do imposto será apurado aplicando-
se sobre o Valor da Terra Nua Tributável -
VTNt a alíquota correspondente, prevista
no Anexo desta Lei, considerados a área
total do imóvel e o Grau de Utilização - GU
(Art. 11, Lei 9.393/96).
Art. 33 CTN
15.1. LEGISLAÇÃO: Lei 9.393/96; RITR - Decreto nº 4.382/2002;
15.2. FINALIDADE: EXTRAFISCAL – instrumento de destinação social da terra
38 92
15.3. HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA: a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por
natureza, localizado fora da zona urbana do município
15.3.1. DESAPROPRIAÇÃO - ITR incide sobre a propriedade rural declarada de utilidade ou
necessidade pública, ou interesse social, inclusive para fins de reforma agrária:
I - até a data da perda da posse pela imissão prévia do Poder Público na posse;
II - até a data da perda do direito de propriedade pela transferênciaou pela incorporação do imóvel ao
patrimônio do Poder Público.
§ 2º A desapropriação promovida por pessoa jurídica de direito privado delegatária ou concessionária
de serviço público não exclui a incidência do ITR sobre o imóvel rural expropriado.
15.4.ZONA URBANA: ART. 32 DO CTN
§ 1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal;
observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos
incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público:
I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;
II - abastecimento de água;
III - sistema de esgotos sanitários;
IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar;
V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel
considerado.
§ 2º A lei municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes
de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao
comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos do parágrafo anterior.
15.4.1. – ITR versus IPTU. IMÓVEL DENTRO DA ÁREA URBANA MAS COM DESTINAÇÃO
ECONÔMICA RURAL: PREVALÊNCIA DO CRITÉRIO DA DESTINAÇÃO SOBRE A
LOCALIZAÇÃO. INCIDÊNCIA DO ITR. (RECURSO REPETITIVO) - STJ
A Seção consolidou o entendimento jurisprudencial, agora sob o manto dos “recursos
repetitivos”, segundo o qual importa para efeito de definir a incidência ou do ITR ou do IPTU
a destinação econômica conferida ao imóvel e não apenas a sua localização.
Na hipótese, comprovada a exploração extrativa, vegetal, agrícola, pecuária ou
agroindustrial, deveria prevalecer a regra do art. 15 do Decreto-lei 57/1966, ao invés do
disposto no art. 32 do CTN, de modo a incidir o ITR e não o IPTU.
39 92
Resultado: A Primeira Seção, por unanimidade, deu provimento ao Recurso Especial do particular. (REsp
1.112.646/SP – Min. Herman Benjamin; Recorrente:Mário Yokoya; Recorrido: Município de São Bernardo do
Campo).
Art 15. O disposto no art. 32 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, não abrange o imóvel de que,
comprovadamente, seja utilizado em exploração extrativa vegetal, agrícola, pecuária ou agro-industrial,
incidindo assim, sôbre o mesmo, o ITR e demais tributos com o mesmo cobrados.
15.5. NÃO INCIDÊNCIA: RITR
Art. 3º São imunes do ITR:
I - a pequena gleba rural, desde que o seu proprietário a explore só ou com sua família, e não possua outro imóvel (Constituição Federal -
CF, art. 153, § 4; Lei nº 9.393, de 1996, arts. 2º e 4);
II - os imóveis rurais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (CF, art. 150, inciso VI, alínea "a");
III - os imóveis rurais de autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, desde que vinculados às suas finalidades
essenciais ou às delas decorrentes (CF, art. 150, inciso VI, alínea "a" e § 2);
IV - os imóveis rurais de instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, relacionados às suas finalidades essenciais
(CF, art. 150, inciso VI, alínea "c" e § 4).
§ 1º Pequena gleba rural é o imóvel com área igual ou inferior a (Lei nº 9.393, de 1996, art. 2, parágrafo único):
I - cem hectares, se localizado em município compreendido na Amazônia Ocidental ou no Pantanal mato-grossense e sul-mato-grossense;
II - cinqüenta hectares, se localizado em município compreendido no Polígono das Secas ou na Amazônia Oriental;
III - trinta hectares, se localizado em qualquer outro município.
Art. 4º São isentos do imposto (Lei nº 9.393, de 1996, art. 3):
I - o imóvel rural compreendido em programa oficial de reforma agrária, caracterizado pelas autoridades competentes como
assentamento, que, cumulativamente, atenda aos seguintes requisitos (Lei nº 9.393, de 1996, art. 3, inciso I):
a) seja explorado por associação ou cooperativa de produção;
b) a fração ideal por família assentada não ultrapasse os limites da pequena gleba rural, fixados no § 1º do art. 3;
c) o assentado não possua outro imóvel
15.6. MOMENTO DE OCORRÊNCIA: PRIMEIRO DE JANEIRO DE CADA ANO. 
 
15.7. SUJEITO PASSIVO: proprietário de imóvel rural, o titular de seu domínio útil ou o seu
possuidor a qualquer título
40 92
 
15.8. FISCALIZAÇÃO: O ITR - será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma
da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal
CF/88 Art. 158. Pertencem aos Municípios: II - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto da
União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, cabendo a totalidade na
hipótese da opção a que se refere o art. 153, § 4º, III;
15.9 BASE DE CÁLCULO: VALOR DA TERRA NUA TRIBUTÁVEL (VTNT)
Art. 10. Área tributável é a área total do imóvel, excluídas as áreas (Lei nº 9.393, de 1996, art. 10, § 1, inciso II):
I - de preservação permanente (Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965 - Código Florestal, arts. 2º e 3, com a redação
dada pela Lei nº 7.803, de 18 de julho de 1989, art. 1);
II - de reserva legal (Lei nº 4.771, de 1965, art. 16, com a redação dada pela Medida Provisória nº 2.166-67, de 24 de
agosto de 2001, art. 1);
III - de reserva particular do patrimônio natural (Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, art. 21; Decreto nº 1.922, de 5 de
junho de 1996);
IV - de servidão florestal (Lei nº 4.771, de 1965, art. 44-A, acrescentado pela Medida Provisória nº 2.166-67, de 2001);
V - de interesse ecológico para a proteção dos ecossistemas, assim declaradas mediante ato do órgão competente, federal
ou estadual, e que ampliem as restrições de uso previstas nos incisos I e II do caput deste artigo (Lei nº 9.393, de 1996, art.
10, § 1, inciso II, alínea "b");
VI - comprovadamente imprestáveis para a atividade rural, declaradas de interesse ecológico mediante ato do órgão
competente, federal ou estadual (Lei nº 9.393, de 1996, art. 10, § 1, inciso II, alínea "c").
Art. 32. O Valor da Terra Nua - VTN é o valor de mercado do imóvel, excluídos os valores de mercado relativos a (Lei nº
9.393, de 1996, art. 8, § 2, art. 10, § 1, inciso I):
I - construções, instalações e benfeitorias;
II - culturas permanentes e temporárias;
III - pastagens cultivadas e melhoradas;
IV - florestas plantadas.
§ 1º O VTN refletirá o preço de mercado de terras, apurado em 1º de janeiro do ano de ocorrência do fato gerador, e será
considerado auto-avaliação da terra nua a preço de mercado (Lei nº 9.393, de 1996, art. 8, § 2).
§ 2º Incluem-se no conceito de construções, instalações e benfeitorias, os prédios, depósitos, galpões, casas de
trabalhadores, estábulos, currais, mangueiras, aviários, pocilgas e outras instalações para abrigo ou tratamento de animais,
terreiros e similares para secagem de produtos agrícolas, eletricidade rural, colocação de água subterrânea, abastecimento
ou distribuição de águas, barragens, represas, tanques, cercas e, ainda, as benfeitorias não relacionadas com a atividade
rural.
Valor da Terra Nua Tributável
41 92
Art. 33. O Valor da Terra Nua Tributável - VTNT é obtido mediante a multiplicação do VTN pelo quociente entre a área
tributável, definida noart. 10, e a área total do imóvel (Lei nº 9.393, de 1996, art. 10, § 1, inciso III).
BASE DE CÁLCULO:
Valor da Terra Nua Tributável = Valor da Terra Nua x área tributável
 área total
 
 
 ÁREA DE PRESERVAÇÃO ÁREA TRIBUTÁVEL
 ÁREA TOTAL
15.10. ALÍQUOTA: art. 153, § 4º, CF/88 O imposto previsto no inciso VI do caput: 
I - será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de forma a desestimular a manutenção de propriedades
improdutivas
15.10.1 GRAU DE UTILIZAÇÃO é a relação percentual entre a área efetivamente utilizada pela
atividade rural e a área aproveitável do imóvel, constituindo critério, juntamente com a área total do
imóvel rural, para a determinação das alíquotas do ITR
ÁREA TOTAL DO IMÓVEL
(em hectares) GRAU DE UTILIZAÇÃO (em %)
42 92
Maior que 80 Maior que 65 até 80 Maior que 50 até 65 Maior que 30 até 50 Até 30
Até 50 0,03 0,20 0,40 0,70 1,00
Maior que 50 até 200 0,07 0,40 0,80 1,40 2,00
Maior que 200 até 500 0,10 0,60 1,30 2,30 3,30
Maior que 500 até 1.000 0,15 0,85 1,90 3,30 4,70
Maior que 1.000 até 5.000 0,30 1,60 3,40 6,00 8,60
Acima de 5.000 0,45 3,00 6,40 12,00 20,00
43 92
16. IMPOSTOS SOBRE GRANDES FORTUNAS
16.1. LEGISLAÇÃO:CF/88: ART 153, VII
16.2. CARACTERÍSTICAS:DEVE SER INSTITUÍDO POR LEI COMPLEMENTAR
16.3. FRANÇA:INCIDE SOBRE A PROPRIEDADE DE
A) IMÓVEIS
B) VEICULOS, EMBARCAÇÕES, AERONAVES
C) DISPONIBILIDADES (DINHEIRO)
D) CAVALOS DE CORRIDA
F) METAIS PRECIOSOS E JOIAS
G) CONTRATOS DE SEGURO, VALORES MOBILIÁRIOS
H) MOVÉIS SUNTUOSOS – DE ADORNO
Fraction de la valeur nette taxable
du patrimoine
Tarif
applicable (en %)
N'excédant pas 770 000 € 0
Comprise entre 770 000 € et 1 240 000 € 0,55
Comprise entre 1 240 000 € et 2 450 000 € 0,75
Comprise entre 2 450 000 € et 3 850 000 € 1,00
Comprise entre 3 850 000 € et 7 360 000 € 1,30
Comprise entre 7 360 000 € et 16 020 000 € 1,65
44 92
17. IMPOSTOS RESIDUAIS – CF/88:
Art. 154. A União poderá instituir:
I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-
cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta
Constituição
17.1. CARACTERÍSTICAS:
COMPETÊNCIA CRIAÇÃO NÃO CUMULATIVIDADE NÃO BIS IN IDEM
Exclusiva da União Lei Complementar compensando-se o que for
devido em cada operação com o
montante cobrado nas anteriores
Não podem ter fato
gerador ou base de
cálculo próprios dos
impostos já discriminados
na Constituição
18. IMPOSTOS EXTRAORDINÁRIOS DE GUERRA (IEG): CF/88
Art. 154. A União poderá instituir:
II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em
sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua
criação.
18.1. CARACTERÍSTICAS:
COMPETÊNCIA PRESSUPOSTO CRIAÇÃO SUPRESSÃO BIS IN IDEM
Exclusiva da
União
Guerra externa ou
sua iminência
Lei Ordinária (ou
Medida Provisória)
gradativa, cessadas as causas de
sua criação.
CTN - Art. 76. Na iminência ou
no caso de guerra externa, a
União pode instituir,
temporariamente, impostos
extraordinários compreendidos ou
não entre os referidos nesta Lei,
suprimidos, gradativamente, no
prazo máximo de cinco anos,
contados da celebração da paz.
Podem ter fato gerador
ou base de cálculo
próprios dos impostos já
discriminados na
Constituição. Pode haver
“invasão” ou
sobreposição de
competência
45 92
18.2 EXEMPLO (HIPOTÉTICO) – IMPOSTO EXTRAORDINÁRIO DE GUERRA SOBRE
CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS
DECLARAÇÃO DE GUERRA CONGRESSO CRIA POR
(é o pressuposto, LEI O IEG SOBRE CONSUMO FATO GERADOR
não o fato gerador) DE GASOLINA 
 
 
46 92
IMPOSTOS ESTADUAIS
1. Os impostos estaduais estão previstos no art. 155 da CF/88:
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir
impostos sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3,
de 1993)
I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou
direitos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre
prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal
e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se
iniciem no exterior;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº
3, de 1993)
III - propriedade de veículos automotores.
2. Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação, de quaisquer bens ou direitos
(ITCD ou ITCMD). Art. 155, I da CF/88; art. 35 a 42 do CTN; Resolução do Senado
Federal nº9. Lei Estadual 8.927/88.
2.1. Considerando que há necessidade de Lei Complementar para regular disposições
gerais em matéria tributária, em especial fato gerador, contribuintes e base de cálculo
dos impostos (art.146, III, a, CF/88); e considerando que o CTN não regula o referido
imposto em sua integralidade, dada a sua inexistência à época em que elaborado o CTN,
podem os Estados regular tal imposto para a cobrança, valendo-se da competência
legislativa plena, nos termos do art. 24 da CF/88 e seus parágrafos c/c art. 34, §§ 3º e 4º
do ADCT.
CF/88
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal
legislar concorrentemente sobre:
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e
urbanístico;
47 92
§ 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da
União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.
§ 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais
não exclui a competência suplementar dos Estados.
§ 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados
exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas
peculiaridades.
§ 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende
a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.
ADCT
Art. 34. O sistema tributário nacional entrará em vigor a partir do
primeiro dia do quinto mês seguinte ao da promulgação da
Constituição, mantido, até então, o da Constituição de 1967, com a
redação dada pela Emenda nº 1, de 1969, e pelas posteriores.
§ 3º - Promulgada a Constituição, a União, os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios poderão editar as leis necessárias à
aplicação do sistema tributário nacional nela previsto.
§ 4º - As leis editadas

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