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PLANO DE AULA NEPE FELIPE BRASIL E AFRICA

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
NILSON MATOS ROSA JUNIOR
TAMIRES SURIEL NUNES ARAÚJO
PLANO DE AULA
NEPE
SEROPÉDICA
2016
 
 
UFRRJ – UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
DHRI – DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS
ICHS – INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
Discentes: 
Nilson Matos Rosa Junior Matrícula: 201431539-4 4°P- História 
Tamires Suriel Nunes Araújo Matrícula: 201431536-1 4°P-História
 
Docente: Felipe Magalhães 
Disciplina: AA264 NEPE - HISTÓRIA DO BRASIL E ÁFRICA
PLANO DE AULA
Para o plano de aula são necessários os seguintes itens: tema, público alvo, duração da aula, objetivo geral (1), objetivos específicos (2 ou 3), orientação pedagógica, orientação metodológica, crítica da fonte a ser utilizada na aula, recursos didáticos, atividade avaliativa.
PLANO DE AULA:
1.Público alvo: Discentes cursando o 5° ano do ensino fundamental.
2.Duração: 1hora e 40 minutos de aula
3.Tema: Escravidão e Quilombos no Brasil Imperial 
4.Objetivos: 
4.1Geral
Objetivo de que os estudantes compreendam melhor o que foi o processo de escravidão no Brasil Imperial, para servir de base a estudos posteriores, prioritariamente, no conteúdo do Ensino Médio a ser cursado.
4.2 Específicos
Ao final da aula os discentes deverão ser capazes de oralizar o que foi a escravidão no Brasil com novas visões e interpretações fornecidas pelo docente e pela fonte.
5. Fundamentação teórica
- Pedagogia da Libertação Freiriana
A pedagogia de Paulo Freire prima pela autonomia do educando na construção dos saberes. A grandeza do pensamento de Freire está na redução da distância em relação ao educando, na disponibilidade para escutá-lo em suas diferenças, na abertura de dialógica para a transformação recíproca: são dois sujeitos em troca aberta, franca e transformadora. Enfim, o caminho é partilhado com o educando: “Ninguém é sujeito da autonomia de ninguém. (...) A autonomia, enquanto amadurecimento do ser para si, é processo, é vir a ser”.
Suas recomendações sobre os saberes necessários à prática educativa são claras. Desde logo, e sempre, a prática: “A educação como prática da liberdade, ao contrário daquela que é prática da dominação, implica na negação do homem abstrato, isolado, solto, desligado do mundo, assim como também na negação do mundo como uma realidade ausente de homens”, ensinou em Pedagogia do oprimido. O homem em suas relações com o mundo. Ele repele com contundência qualquer procedimento doutrinador: “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção”, escreveu em Pedagogia da autonomia.
A pedagogia da autonomia privilegia a cultura, os saberes e os valores dos educandos como ponto de partida e chegada de uma educação como prática da liberdade e da transformação. Quando lecionou a primeira aula em Angicos, no interior do Rio Grande do Norte, em 1963, Freire falou sobre o universo que cercava os estudantes: a leitura do mundo precede a leitura da palavra. No quadro negro, não escreveu “Ivo viu a uva”. Escreveu coisas oriundas daquele cotidiano popular, como “tijolo”. De imediato, o educando reconheceu-se naquela palavra e naquele contexto. Nada mais lhe era alheio: ele havia se tornado sujeito da aula. Esse encontro cultural acolheu e inseriu o educando, abrindo o caminho para a sua transformação.
Promover a tomada de consciência e a transformação do indivíduo em sujeito qualificado de sua própria história: eis a prática (práxis) educativa de Paulo Freire. Ele assim o diz, sobre si mesmo, em Educação como prática da liberdade: “Todo o empenho do Autor se fixou na busca desse homem-sujeito que, necessariamente, implicaria em uma sociedade também sujeito. Sempre lhe pareceu, dentro das condições históricas de sua sociedade, inadiável e indispensável uma ampla conscientização das massas brasileiras, através de uma educação que as colocasse numa postura de autorreflexão e de reflexão sobre o seu tempo e espaço. (...) Autorreflexão que as levará ao aprofundamento consequente de sua tomada de consciência e de que resultará sua inserção na História, não mais como espectadoras, mas como figurantes e autoras”.
Com a utilização desta proposta pedagógica freireana buscaremos estabelecer um diálogo com os estudantes para que a partir da expressão de suas dúvidas possamos estabelecer a construção de um conhecimento a respeito do assunto.
 
6. Metodologia
Após a exibição da fonte, os alunos serão estimulados a expressarem o que foi a escravidão em seus pontos de vista , logo depois a explanação dos discentes será aberto um espaço para perguntas a cerca da escravidão no Brasil. O professor então esclarecerá as dúvidas e os auxiliará a construir uma visão a cerca do que foi a escravidão no Brasil Imperial. 
7. Recursos didáticos : Histórias em Quadrinhos.
Fonte: http://www.ainfanciadobrasil.com.br/capitulos/
O objetivo da utilização da fonte é de ser esta um ponto inicial para se levantar os questionamentos dos alunos.
8.Atividades de Avaliação
Ao final, os alunos deverão fazer uma redação em folha do que foi aprendido em aula.
9.Referências bibliográficas
GOMES, Flávio dos Santos. “Histórias de Quilombolas: Mocambos e comunidades de senzalas no Rio de Janeiro, século XIX”, 1995
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. 20. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 24. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 44. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2006.

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