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aula 05 coerência textual

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PORTUGUÊS INSTRUMENTAL
Fatores de textualidade:
 Coerência
			
AULA 5
Prof. Dr. Monclar Guimarães Lopes
PORTUGUÊS INSTRUMENTAL
COERÊNCIA TEXTUAL – AULA 05
OBJETIVOS DA AULA
Identificar fatores de textualidade em enunciados de gêneros variados e sua contribuição para o sentido dos textos;
Organizar ideias em textos orais e escritos de forma coerente, considerando os fatores de textualidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LEITE, Maria Tereza de Moura; PALADINO, Valquiria da Cunha. Português Instrumental. Rio de Janeiro: UNESA, 2014.
Conteúdo referente a aula 05: capítulo 3 – pag 135-137; 154-162
Aula 06: capítulo 3 – pag 138-153; 162-184
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COERÊNCIA TEXTUAL – AULA 05
POR UMA GRAMÁTICA DE TEXTOS...
	Os estudos tradicionais atendem aos seguintes eixos:
	 - Fonética e fonologia (estudo dos sons);
	 - Morfologia (estudo da palavra)
	 - Sintaxe (estudo da frase)
	No entanto, esses estudos não dão conta do texto, já que esse não é um amontoado aleatório de frases.
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CONTEXTUALIZANDO 1. O que falta a esse texto?
A CANTORA CARECA (FINAL DA CENA UM)
		Sr. Smith, sempre com seu jornal: Há uma coisa que eu não compreendo. Por que no item ‘estado civil’, no jornal, dão sempre a idade das pessoas falecidas e nunca a dos recém-nascidos? É um contrassenso.
		
		Sra. Smith: Eu nunca me dei conta disso!
 
		Um outro momento de silêncio. O pêndulo bate 		sete vezes. Silêncio. O pêndulo bate três 		vezes. Silêncio. O pêndulo não bate nenhuma 		vez.
 
	Sr. Smith, sempre com seu jornal: Veja só, está escrito que Bobby Watson morreu. 
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	Sra. Smith: Meu Deus, coitado, quando ele morreu?
 
	Sr. Smith: Por que esse ar surpreso? Você já sabia. Ele morreu há dois anos. Você se lembra, fomos ao seu enterro, há um ano e meio.
 
	Sra. Smith: É claro que eu me lembro. Eu me lembrei agora mesmo, mas eu não compreendo por que logo você ficou tão surpreso por ver isso no jornal.
 
	Sr. Smith: Isso não estava no jornal. Já faz três anos que se fala de sua morte. Eu me lembrei por associação de ideias!
 
	Sra. Smith: Que pena! Ele estava tão bem conservado.
 
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	Sr. Smith: Era o mais lindo cadáver da Grã-Bretanha! Ele não aparentava a sua idade. Pobre Bobby, havia quatro anos que ele tinha morrido e ele ainda estava quente. Um verdadeiro morto vivo. E como ele estava alegre!
 
	Sra. Smith: Oh, a pobre Bobby!
 
	Sr. Smith: Você quer dizer ‘o’ pobre Bobby.
 
	Sra. Smith: Não, é em sua mulher que eu penso. Ela se chamava Bobby, Bobby Watson, como ele. Como eles tinham o mesmo nome, não se podia distinguir um do outro quando eles estavam juntos. Foi só após a morte dele que podemos realmente saber quem era um e quem era outro. No entanto, ainda hoje, há pessoas que a confundem com o morto e lhe apresentam as condolências. Você a conhece?  
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	Sr. Smith: Eu só a vi uma vez, por acaso, no enterro de Bobby.
 
	Sra. Smith: Eu nunca a vi. Ela era bonita?
 
	Sr. Smith: Ela tem traços regulares, e no entanto não se pode dizer que ela é bonita. Ela é muito alta e muito forte. Seus traços não são regulares e, no entanto, pode-se dizer que ela é muito bonita. Ela é um pouco pequena demais e muito magra. Ela é professora de canto.
 
	O pêndulo bate cinco vezes. Durante muito 	tempo.
 
	Sra. Smith: E quando os dois pensam em se casar?
 
	Sr. Smith: Na próxima primavera, o mais tardar. (...)
 
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COERÊNCIA
	A coerência é um dos fundamentos da textualidade: ela se refere às ligações de sentido construído no texto, que podem estar relacionadas a diferentes fatores: lógico linguísticos, textuais ou culturais.
	A coerência não é apenas uma característica do texto, mas depende, fundamentalmente, da interação entre o texto, aquele que o produz e aquele que busca compreendê-lo. Logo, pode-se sistematizar que o sentido é estabelecido não só pelo texto, mas pelo leitor. (KOCH & TRAVAGLIA, 2002)
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CONTEXTUALIZANDO 2. O que falta a esses textos?
A BABÁ E O BEBÊ
 
A babá é a Biba.
O bebê é a Bia.
O bebê boia.
- Oba! Eu boio!
 
Cartilha. Leituras infantis. Francisco Viana 48. e. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Ales, 1945. [1ª edição: 1895]
A FADA
A fada é boa
A fada cuida do Fábio.
Fábio afia a faca.
Fábio é afobado.
- Cuidado, Fábio! A faca é afiada.
 
Cartilha. Leituras infantis. Francisco Viana 48. e. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Ales, 1945. [1ª edição: 1895]
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COESÃO
	É um fenômeno textual que diz respeito ao modo como os elementos linguísticos, presentes na superfície textual, encontram-se interligados entre si, por meio de recursos linguísticos, formando sequências veiculadoras de sentido.
	Logo, coesão e coerência são as principais características da linguística textual, pois são elas que permitem um texto ter unidade e não ser apenas um amontoado de frases.
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Observação 1 – a coerência é ainda mais relevante que a coesão...
	Embora coesão e coerência sejam aspectos básicos que visam à unidade textual, existem textos coerentes que não apresentam coesão.
CIRCUITO FECHADO (Ricardo Ramos)
	Chinelos, vaso, descarga. Pia, sabonete. Água. Escova, creme dental, água, espuma, creme de barbear, pincel, espuma, gilete, água, cortina, sabonete, água fria, água quente, toalha. Creme para cabelo, pente. Cueca, camisa, abotoaduras, calça, meias, sapatos, gravata, paletó. Carteira, níqueis, documentos, caneta, chaves, lenço, relógio, maço de cigarros, caixa de fósforo. Jornal. Mesa, cadeiras, xícara e pires, prato, bule, talheres, guardanapo. Quadros. Pasta, carro. Cigarro, fósforo. Mesa e poltrona, cadeira, cinzeiro, papéis, telefone, agenda, copo com lápis, canetas, bloco de notas, espátula, pastas, caixas de entrada (...)
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Observação 2 – texto incoerente?
	Era meia-noite. O sol brilhava. Pássaros cantavam pulando de galho em galho. O homem cego, sentado à mesa de roupão, esperava que lhe servissem o desjejum. Enquanto esperava, passava a mão na faca sobre a mesa como se a acariciasse tendo ideias, enquanto olhava fixamente a esposa sentada à sua frente. Esta, que lia o jornal, absorta em seus pensamentos, de repente começou a chorar, pois o telegrama lhe trazia a notícia de que o irmão se enforcara num pé de alface. O cego, pelado com a mão no bolso, buscava consolá-la e calado dizia: a Terra é uma bola quadrada que gira parada em torno do Sol. Ela se queixa de que ele ficou impassível, porque não é o irmão dele que vai receber as honrarias. Ele se agasta, olha-a com desdém, agarra a faca, passa manteiga na torrada e lhe oferece, num gesto de amor. (Koch, 2002: 59)
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	A coerência não necessariamente se correlaciona a um mundo real, tangível. Na verdade, tem a ver com o PRINCÍPIO DE INTERPRETABILIDADE do texto. Nesse sentido, podemos afirmar que “não existe o texto incoerente em si, embora um texto pode ser incoerente para determinada situação comunicativa” (KOCH e TRAVAGLIA, 2002: 59).
	“O texto será incoerente se seu produtor não souber adequá-lo à situação, levando em conta intenção comunicativa, objetivos, destinatário, regras socioculturais, outros elementos da situação, uso dos recursos linguísticos, etc. Caso contrário, será coerente”. (KOCH e TRAVAGLIA, 2002, p. 59)
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CONHECIMENTOS RELEVANTES À COERÊNCIA
CONHECIMENTO LINGUÍSTICO
Os elementos linguísticos servem como pistas para a ativação dos conhecimentos armazenados na memória, constituem o ponto de partida para a elaboração de inferências,
ajudam a captar a orientação argumentativa dos enunciados que compõem o texto.
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MICAS, SEBAS E MUCHICOS
 
		Até há cerca de 300 anos, o natulo comia xuxocando os pacurros. Como utensílio doméstico, a mica começou por ser usada sobretudo na conjuração dos alimentos. No século XIV, às refeições, era comum cortar a carne e espeta-la com micas pontiagudas. No entanto, à medida que o uso da seba se foi difundindo, a ponta da mica tornar-se-ia gradualmente meticulada.
	O natulo primitivo xuxocava conchas de moluscos como muchico, e os gregos antigos serviam-se de muchicos de madeira para comer ovos. De resto, o muchico seria xuxocado quase exclusivamente para mexer os alimentos durante a sua conjuração e depois, para os servir. Até que em meados do século XVII se juntaria à mica e à seba, à mesa das refeições.
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2. CONHECIMENTO DE MUNDO
	Se o texto falar de coisas que absolutamente desconhecemos, será difícil calcularmos o seu sentido e ele nos parecerá destituído de coerência.
MODELOS COGNITIVOS
Frames: conjunto de conhecimentos armazenados sobre determinado rótulo (quadros mentais). Ex.: Carnaval (confete, serpentina, desfile...)
Esquemas: conjuntos de conhecimentos armazenados em sequência temporal ou causal. Ex.: como ligar um DVD.
Planos: conjunto de conhecimentos sobre como agir para atingir determinado objetivo: por exemplo, como vencer no xadrez.
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Scripts: conjunto de conhecimentos sobre modos de agir altamente ritualizados em dada cultura. Ex.: como se portar em um funeral.
Superestruturas ou esquemas textuais: conjunto de conhecimentos sobre os diversos tipos de textos, que vão sendo adquiridos à proporção que temos contato com esses tipos e fazemos comparações entre eles.
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Que modelos cognitivos (conhecimento de mundo) são acionados no texto abaixo?
O SHOW
O cartaz
O desejo
O pai
O dinheiro
O ingresso
O dia
A preparação
A ida
O estádio
A multidão
A expectativa
A música
A vibração
A participação
O fim
A volta
O vazio
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Muito prazer. Por favor, quer ver o meu saldo? Acho que sim. Que bom telefonar, foi ótimo, agora mesmo estava pensando em você. Puro, com gelo. Passe mais tarde, ainda não fiz, não está pronto. Amanhã eu ligo, e digo alguma coisa. Guarde o troco. Penso que sim. Este mês, não, fica para o outro. Desculpe, não me lembrei. Veja logo a conta, sim? É pena mas hoje não posso, tenho um jantar. Vinte litros, da comum. Acho que não. Nas próximas férias, vou até lá, de carro. Gosto mais assim, com azul. Bem, obrigado, e você? Feitas as contas, estava errado. Creio que não. Já, pode levar. Ontem aquele calor, hoje chovendo (...)
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3. INFERÊNCIAS
	Inferência é a operação pela qual, utilizando seu conhecimento de mundo, o receptor de um texto estabelece uma relação não explícita entre dois elementos.
EXEMPLO 1
A campainha!
Estou de camisola.
Tudo bem.
EXEMPLO 2
As encomendas chegaram?
Os correios estão em greve.
Então é melhor adiar a inauguração da loja.
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Especialidade de político
 
	Certo deputado, em viagem ao interior de seu Estado, de repente, percebeu que estava sem dinheiro, e resolveu trocar um cheque especial numa agência de seu banco, porém, naquele momento, descobriu que estava sem um só documento. Aí virou para o gerente e falou:
Eu sou deputado, o senhor deve me conhecer dos jornais, da televisão, do programa de abertura...
O gerente respondeu que sua fisionomia não lhe era estranha, mas explicou-lhe também que a responsabilidade dele pela agência é grande, e quando acontecem fatos como este, ele faz um teste com o cliente, por exemplo:
	Outro dia, falou o gerente, esteve aqui na agência o Chico Buarque de Holanda, na mesma situação, então pedi a ele que fizesse um poema, e ele fez uma obra-prima em cinco minutos, nós pagamos o cheque. Na semana passada, foi a Noêmia Mourão, que pintou uma tela maravilhosa. Outro dia, foi o Roberto Dinamite, que marcou quatro gols no nosso caixa, e também o Marquinhos que, além de mostrar que tinha dois metros de altura, colocou cinquenta bolinhas de papel no cesto do lixo. Então...
	O político ficou meio sem graça e falou para o gerente:
	- Mas eu não sei fazer nada!
	E o gerente, sorrindo, falou para o deputado:
	- Pode dirigir-se ao caixa que vamos pagar o seu cheque.
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FATORES DE TEXTUALIDADE (OU DE CONTEXTUALIZAÇÃO)
SITUACIONALIDADE
	Determina como deve ser produzido o texto, pensando-se em seu receptor, na adequação do registro e de seu conhecimento de mundo. 
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2. INFORMATIVIDADE
	Diz respeito ao grau de previsibilidade (ou expectabilidade) da informação contida no texto. O texto pode ter alta previsibilidade (informatividade baixa) ou pouca previsibilidade (informatividade alta).
Ex.: 	O oceano é água (alta previsibilidade)
	A borboleta está em suas mãos (alta informatividade – desdobramentos de sentido) – relatar o conto.
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3. INTENCIONALIDADE E ACEITABILIDADE
	A intencionalidade refere-se ao modo como os emissores usam textos para perseguir e realizar suas intenções, produzindo, para tanto, textos adequados à obtenção dos efeitos desejados.
	A aceitabilidade constitui a contraparte da intencionalidade. Tem a ver com o esforço desempenhado pelo leitor para interpretar os sentidos do texto.
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4. INTERTEXTUALIDADE
	Ocorre quando o produtor de texto repete expressões, enunciados ou trechos de outros textos, ou então o estilo de determinado autor ou de determinado gêneros de discurso.
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4. FOCALIZAÇÃO
	Diz respeito à concentração dos usuários (produtor e receptor) em apenas uma parte do seu conhecimento bem como com a perspectiva da qual são vistos os componentes do mundo textual. Através da focalização, evita-se a digressão (fuga do tema).
 	O candidato, no Enem, escreveu dois parágrafos sobre o tema proposto e depois dedicou um parágrafo inteiro ao preparo do macarrão instantâneo  "Para não ficar muito cansativo, vou agora ensinar a fazer um belo miojo, ferva trezentos ml's de água em uma panela, quando estiver fervendo, coloque o miojo, espere cozinhar por três minutos, retire o miojo do fogão, misture bem e sirva". (falta de focalização)
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EXERCÍCIOS
Oito Anos
“Por que você é Flamengo
E meu pai Botafogo
O que significa
"Impávido colosso"?
Por que os ossos doem
enquanto a gente dorme
Por que os dentes caem
Por onde os filhos saem
Por que os dedos murcham
quando estou no banho
Por que as ruas enchem
quando está chovendo
Quanto é mil trilhões
vezes infinito
Quem é Jesus Cristo
Onde estão meus primos
Well, well, well
Gabriel (...)”.
(Paula Toller/Dunga. CD Partimpim, de Adriana Calcanhoto, São Paulo, 2004)
Julgue as seguintes proposições:
I. Pode-se dizer que se trata de um conjunto de frases interrogativas sem ligação entre si, configurando então um texto desprovido de coerência.
II. Embora o texto apresente uma série de interrogações aparentemente sem ligação entre si, existem nele elementos linguísticos que nos permitem construir a coerência textual.
III. A letra da canção é constituída por uma “lista” das perguntas que um filho faz para a mãe, e a sequenciação de perguntas aparentemente desconexas, na verdade, explicita o grande número de questionamentos que povoam o imaginário infantil.
IV. A ausência de elementos sintáticos, como conectivos, prejudica a construção de sentidos do texto.
a) Todas estão corretas.
b) Apenas II e III estão corretas.
c) Apenas I e IV estão corretas.
d) Apenas I e III estão corretas.
e) I, III e IV estão corretas.
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Sobre o nível de linguagem adotado por Calvin, podemos afirmar que se trata, em relação aos tipos de coerência, de uma
a) incoerência pragmática (Calvin não conhece bem o gênero “conversa familiar”).
b) incoerência genérica. (Não se prende a um assunto comum)
c) incoerência estilística. (Não usa o registro adequado para uma conversa entre pai e filho)
d) incoerência temática. (Não tem domínio sobre o tema sobre o qual fala)
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(UDESC – 2008) Identifique a ordem em que os períodos devem aparecer, para que constituam um texto coeso e coerente. (Texto de Marcelo Marthe: Tatuagem com bobagem. Veja, 05 mar. 2008, p. 86.)
I - Elas não são mais feitas em locais precários, e sim em grandes estúdios onde há cuidado com a higiene.
II - As técnicas se refinaram: há mais cores disponíveis, os pigmentos são de melhor qualidade e ferramentas como o laser tornaram bem mais simples apagar uma tatuagem que já não se quer mais.
III - Vão longe, enfim, os tempos em que o conceito de tatuagem se resumia à velha âncora de marinheiro.
IV - Nos últimos dez ou quinze anos, fazer uma tatuagem deixou de ser símbolo de rebeldia de um estilo de vida marginal .
Assinale a alternativa que traz a ordem correta em que devem aparecer:
II, I, III e IV
IV, II, III e I
IV, I, II e III
III, I, IV, II
I, III, II e IV
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(UFPR 2010) Entrou em vigor a lei que converte em presunção de paternidade a recusa dos homens em fazer teste de DNA. Assinale a alternativa cujo texto pode ser concluído coerentemente com essa afirmação.
Sara Mendes deu início a um processo na justiça, para que Tiago Costa assuma a paternidade de seu filho Cássio. Tiago não fez o exame de DNA, mas assume como muito provável ser ele o pai do menino. Cássio alega que o exame não é conclusivo, pois entrou em vigor a lei que converte em presunção de paternidade a recusa dos homens em fazer teste de DNA.
Adriano é um rapaz muito presunçoso e não admite que lhe cobrem nada. A namorada lhe pediu um exame de DNA, para esclarecer a paternidade de Amanda, sua filha. Adriano disse que não faria o exame. A namorada disse que toda essa presunção serviria para o juiz atestar a paternidade, pois entrou em vigor a lei que converte em presunção de paternidade a recusa dos homens em fazer teste de DNA.
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c) Carlos de Almeida responde processo na justiça por não querer reconhecer como seu o filho de Diana Santos, sua exnamorada. Carlos se recusou a fazer o exame de DNA, o que permite ao juiz lavrar a sentença que o indica como pai da criança, porque entrou em vigor a lei que converte em presunção de paternidade a recusa dos homens em fazer teste de DNA.
d) Alessandro presume que Caio seja seu filho. Sugeriu a Telma um exame de DNA. Telma disse não ser necessário, pois entrou em vigor a lei que converte em presunção de paternidade a recusa dos homens em fazer teste de DNA.
e) Mário e Felipe são primos. Mário é extremamente vaidoso, pretensioso. Felipe é um rapaz calmo e muito simples. Os dois namoraram Teresa na mesma época. Teresa teve uma filha e entrou na justiça para exigir dos dois primos um exame de DNA. O juiz disse que não era necessário, pois entrou em vigor a lei que converte em presunção de paternidade a recusa dos homens em fazer teste de DNA.
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(UFPR 2010)Considere as seguintes sentenças.
a) Ainda que os salários estejam cada vez mais defasados, o aumento de preços diminui consideravelmente seu poder de compras.
b) O Governo resolveu não se comprometer com nenhuma das facções formadas no congresso. Desse modo, todos ficarão à vontade para negociar as possíveis saídas.
c) Embora o Brasil possua muito solo fértil com vocação para o plantio, isso conseguiu atenuar rapidamente o problema da fome.
d) Choveu muito no inverno deste ano. Entretanto, novos projetos de irrigação foram necessários.
As expressões grifadas NÃO estabelecem as relações de significado adequadas, criando problemas de coerência, em:
a) 2 apenas	b) 1 e 3 		c) 1 e 4		d) 2, 3 e 4	e) 2 e 4
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Identificar fatores de textualidade em enunciados de gêneros variados e sua contribuição para o sentido dos textos;
Organizar ideias em textos orais e escritos de forma coerente, considerando os fatores de textualidade.
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LEITE, Maria Tereza de Moura; PALADINO, Valquiria da Cunha. Português Instrumental. Rio de Janeiro: UNESA, 2014.
Conteúdo referente a aula 05: capítulo 3 – pag 135-137; 154-162
Aula 06: capítulo 3 – pag 138-153; 162-184

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