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Economia - Trabalho - A Reforma da Justiça

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UFMG – Faculdade de Direito
Economia A1
Nome: Gustavo de Oliveira Costa Souza – Turma: E
Matrícula: 2012008520	
Data: 14/06/2012
A REFORMA DA JUSTIÇA
1) Como o texto do novo Código de Processo Civil brasileiro pode agilizar o processo de decisão dos conflitos?
O novo instrumento será capaz de reduzir consideravelmente o número de processos que tramitam nos tribunais brasileiros, bem como poderá evitar que ações sobre o mesmo tema se proliferem. Por meio do chamado incidente de coletivização, o novo Código fará com que os julgamentos de ações referentes ao mesmo tema aguardem uma avaliação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), de modo a orientar o juiz de primeira instância a julgar conforme o que for determinado pelo STJ, evitando, assim, que essas ações sejam encaminhadas para instâncias superiores.
2) Como o texto do novo Código de Processo Civil promoverá uma maior previsibilidade do sistema judicial? E quais são os efeitos disso?
O novo Código de Processo Civil, possivelmente, dará maior eficácia às decisões tomadas em ações repetitivas no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e promoverá um “efeito vinculante”, obrigando que tribunais de segunda instância julguem de acordo com o STJ. Assim, as decisões serão mais previsíveis em decorrência do entendimento do STJ prevalecer para as ações já nas instâncias inferiores.
Com maior previsibilidade do sistema judicial, muitas decisões poderão ser tomadas de modo mais ágil e isso reduzirá os custos de acesso à justiça. Como resultado, empresas e empregados poderão ter seus conflitos resolvidos com maior celeridade e menores gastos e, além disso, o uso oportunista de um judiciário ineficiente, visando à postergação do cumprimeto de obrigações, será inibido.
3) Qual é o posicionamento da Ordem dos Advogados do Brasil em relação à reforma do Código de Processo Civil?
O principal ponto criticado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) é referente à redução dos recursos processuais, umas das principais propostas do novo Código de Processo Civil (CPC). O novo CPC propõe que seja possível apenas um recurso por instância, isto é, só será possível recorrer para a segunda instância após a sentença da primeira. Atualmente, é possível recorrer a cada decisão dada pelo juiz no curso do processo, fato que compromete muito a celeridade do sistema. A OAB alega que a redução do número de recursos compromete o aprimoramento das decisões e fere o devido processo legal.
Belo Horizonte, 14 de Junho de 2012
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Gustavo de Oliveira Costa Souza
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