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Resenha de Processo Civil II 11 05 2020

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Discorra acerca da explosão de demandas judiciais, na realidade brasileira atual, no bojo 
da CF/88 e as medidas de mitigação do quadro, presentes no CPC/2015, no âmbito do 
processo de conhecimento, estudadas por você neste semestre. 
 
ATIVIDADE PROPOSTA: Elaborar um texto, seguindo as diretrizes apresentadas pela 
docente titular da disciplina. O texto deverá ter no mínimo 3 (três) e no máximo, 5 
(cinco) laudas, incluindo os seguintes tópicos: 
 
1) Introdução (Breve relato da situação apresentada e objetivo do trabalho) 
 
2) Desenvolvimento; 
 
3) Conclusão; 
 
4) Bibliografia. 
 
 
 
PALAVRAS-CHAVE: Novo Código de Processo Civil; Princípios; Celeridade 
processual; Garantia Constitucional; Morosidade da Justiça. 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
O presente trabalho nasceu da necessidade de promover um debate sobre a imensa 
quantidade das demandas judiciais de acordo com a realidade brasileira, onde 
precisamos observar quais foram as medidas tomadas no âmbito da CRFB/88 no 
intuito de tornar mais célere o processo. A discussão vai abordar também que um dos 
maiores problemas da morosidade processual é os Incidentes de resolução das 
demandas repetitivas (IRDR), novidade no novo código de processo civil e de suma 
importância para a solução de grande parte dos problemas presentes atualmente nas 
demandas judiciais. 
 
PROCESSO DE CONHECIMENTO. 
 
A tutela dos direitos (MARINONI, 2015) é desenvolvida pelo Estado por meio do 
processo de conhecimento, que tem como principal objetivo eliminar a incerteza acerca 
de determinada questão jurídica, definindo, no caso concreto, quem tem direito a ser 
 
Curso: Direito Disciplina: Direito Processual Civil II 
Turma: 1001 Turno: Matutino 
Professor: Ana Ketsia B. M. Pinheiro Data da Aplicação: 11/05/2020 
Avaliação 
AV1 
Nota: Visto do Professor (a): 
Nome: 
Francisco Nicácio do Nascimento Mat. 201708322205 
 
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15
tutelado. A imensa demanda de processos judiciais existentes no Brasil é um fato 
preocupante, pois faz acontecer algo muito prejudicial e muito caro ao Estado, como 
também para aqueles que necessitam de resoluções para seus conflitos em questões que 
são necessárias para que haja a paz social, a qual, a CF apresenta como condição em seu 
texto. A morosidade na prestação jurisdicional no ordenamento Jurídico Brasileiro ainda 
gera inúmeras polêmicas e discussões na atualidade frente às demandas processuais 
existentes, que se perpetuam ao longo dos anos, criando uma descrença popular 
vertiginosa, merecedora de criticas infindáveis. Tal situação fere o princípio 
consubstanciado no artigo 5º da Constituição Federal de 1988. 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-
se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à 
vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 
LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os 
atos necessários ao exercício da cidadania. (Regulamento), introduzido pela Emenda 
Constitucional nº 45, de 08 de dezembro de 2004, que assegura a todos, no âmbito 
judicial e administrativo, a razoável duração do processo e os meios que garantam a 
celeridade de sua tramitação (BRASIL, 1988). O juiz e as partes poderão entrar em 
acordo em relação aos atos e procedimentos processuais e alterar diferentes aspectos do 
trâmite do processo, tendo em vista o bom andamento da questão. Um exemplo é a 
definição do responsável por pagar uma perícia. 
Para evitar que os recursos continuem sendo instrumentos para adiar o fim dos 
processos, com o propósito de retardar pagamentos ou cumprimento de outras 
obrigações, o novo CPC extingue alguns desses mecanismos, limita outros e encarece a 
fase recursal (haverá pagamento de honorários também nessa etapa). 
Para evitar manobras jurídicas com o fim de retardar decisões, estão sendo ampliadas e 
criadas novas hipóteses de multas para recursos meramente protelatórios. 
Serão pagos honorários de sucumbência (devidos aos advogados pela parte vencida) 
também na fase de recursos. É medida que compensa os profissionais pelo trabalho 
adicional que precisou fazer e que ainda pode ajudar a desestimular recursos 
protelatórios. Também foi estabelecida uma tabela para causas vencidas contra o 
governo. Os advogados públicos, além da remuneração do cargo, agora terão direito a 
sucumbência nas causas que vencerem. 
A contagem dos prazos será feita apenas em dias úteis e também ficará suspensa por um 
mês, a partir do fim de cada ano. Essa era uma antiga demanda dos advogados, que 
agora poderão contar com período de férias sem o risco de perder prazos. Os prazos 
para recursos, antes variados, serão agora de 15(quinze) dias. Somente os embargos de 
declaração terão prazo de 5(cinco) dias. 
O novo código definirá procedimentos para a desconsideração da personalidade jurídica 
das sociedades, medida que pode ser adotada em casos de abusos e fraudes. Assim, os 
administradores e sócios respondem com seus bens pelos prejuízos. Os juízes se valiam 
de orientações jurisprudenciais ainda consideradas incompletas. 
Foi regulamentada a atuação do “amicus curiae” em causas controversas e relevantes, 
para colaborar com sua experiência na matéria em análise, em defesa de interesse 
institucional público. Poderá ser uma pessoa, órgão ou entidade que detenha 
conhecimento ou representatividade na discussão. A participação poderá ser solicitada 
pelo juiz ou relator ou ser por eles admitida, a partir de pedido das partes ou mesmo de 
quem deseja se manifestar. (Fonte: Agência Senado). 
 
O PRINCÍPIO DA CELERIDADE PROCESSUAL. 
 
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91972/Constituicao-Federal-de-1988#art-5_inc-LXXVII
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91040/emenda-constitucional-45-04
Foi introduzido pela Emenda Constitucional 45/2004, objetivando solucionar a 
problemática que envolve o excesso de processos no judiciário, que se arrastam por 
anos à espera de julgamento, inclusive, pelo excesso de recursos protelatórios 
ostensivos que retardam e dificultam a tramitação processual por demasiado lapso de 
tempo. Tal princípio ganhou força e aperfeiçoamento através da Proposta de Emenda 
Constitucional 324/2009, que criou o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), 
confirmando, igualmente, uma das metas do II Pacto Republicano, que é um Sistema 
de Justiça mais acessível, ágil e efetivo, atentando, inclusive para reduzir as 
desigualdades entre os diversos segmentos do Judiciário (BRASIL, 2009). Os juízes 
terão que seguir a ordem cronológica para julgar os processos a partir do momento em 
que os autos ficarem prontos para análise e decisão. A intenção é afastar qualquer tipo 
de influência sobre a ordem dos julgamentos. São mantidas as prioridades já previstas 
em lei, como as ações propostas por idosos e portadores de doenças graves. 
 
DAS INOVAÇÕES DO CPC QUE BENEFICIAM A CELERIDADE PROCESSUAL. 
 
A primeira grande mudança no Código de Processo Civil é o fim da divisão de 
procedimentos. O Código de Processo Civil de 1973, em artigo 272, dividia o 
procedimento comum em ordinário e sumário; mas com o novo Código de Processo 
Civil de 2015, o procedimento sumário deixou de existir, aplicando-se, somente o 
procedimento comum, nos termos do art. 318 do novo CPC (RODRIGUES, [sn]). 
A legislação de 2015 trouxe a unicidade de procedimentos, só há o procedimento 
comum. O Código de 1973 tinha como correlato o art. 271 e 272, que dividia o 
procedimento comum em ordinário e sumário (ibidem). O novo Código poderá ser 
utilizado subsidiariamente no processo do trabalho, no processo eleitoral, no processo 
administrativo e até para o processopenal (CAYRES, 2012, p.15). O endereço 
eletrônico, exigência do novo CPC, é importante para citações e intimações, cada vez 
mais utilizadas dentro da realidade digital do Poder Judiciário. O Código Novo ressalva 
que a falta de informações não inviabiliza o exercício do Direito (previsão do art. 319, § 
1º). O inciso VII do art. 319 teve novidade: VII - a opção do autor pela realização ou 
não de audiência de conciliação ou de mediação. Nesse passo, o Novo Código de 
Processo Civil criou mecanismos visando promover a conciliação entre os litigantes, 
institucionalizando a mediação nos processos judiciais, na busca da solução de conflitos 
existentes. Segundo Franco (2015) uma das principais mudanças sugere a ampla 
instigação a autocomposição, em que todos os Tribunais deverão criar centros 
judiciários de solução consensual, objetivando a realização de sessões e audiências de 
conciliação e mediação. Uma observação a ser feita é que a audiência de conciliação 
e/ou mediação não será realizada se as partes manifestarem expressamente ausência de 
interesse na realização da mesma de acordo com o art. 334 § 4º Inciso I do NCPC. 
O artigo 321 do Novo Código trouxe a obrigatoriedade do magistrado indicar com 
precisão o que deve ser corrigido ou completado. No CPC de 1973, por vezes, o 
magistrado indicava a emenda da inicial sem dizer o que deveria ser corrigido, e o autor 
não conseguia identificar o que deveria ser feito; gerando morosidade. (RODRIGUES, 
[sl: sn]). Com o princípio da cooperação entre os sujeitos processuais instituído no atual 
Código, existe o dever de ambas as partes colaborarem para a rápida solução do conflito 
judicial, contribuindo com o juiz para identificação de fatos que minimizem tais 
situações, sendo um dever/direito tanto do autor, quanto do réu. Tal prática fortalece o 
fim de atos procrastinatórios na perpetuação das lides, e as partes não podem e não 
devem, de forma alguma, ser consideradas inimigas. 
 
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/96987/emenda-constitucional-45-04
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/c%C3%B3digo-processo-civil-lei-5869-73
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/c%C3%B3digo-processo-civil-lei-5869-73
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/c%C3%B3digo-processo-civil-lei-5869-73
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10712354/artigo-272-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28893823/artigo-318-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15
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http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/c%C3%B3digo-processo-civil-lei-5869-73
INCIDENTE DE RESOLUÇÃO DE DEMANDAS REPETITIVAS. 
Em que pese à questão das demandas repetitivas, o novo CPC, em seu art. 976, cria o 
instituto denominado Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas, que objetiva 
solucionar processos em grande número que cuidem das mesmas questões de direito. É 
cabível o referido incidente quando houver, simultaneamente, repetição de processos 
sobre a mesma matéria, desde que exclusivamente de direito e cujo tratamento 
diferenciado ofereça risco de ofensa à isonomia e segurança jurídica. Julgado o 
incidente a decisão será aplicada a todos os processos que versem idêntica questão de 
direito, sendo assim, reduzirá significativamente, a propositura de novas demandas 
sobre a mesma matéria. O novo CPC destaca, ainda, que o julgamento do incidente terá 
ampla divulgação e publicidade, por meio de registro eletrônico no Conselho Nacional 
de Justiça. 
Segundo Chacon (2015) existe um duplo juízo de admissibilidade no tribunal de origem 
para dividir os recursos em dois grupos, um que será remetido diretamente ao respectivo 
tribunal ad quem e outro que deverá ser inadmitido de plano. O primeiro grupo recursal 
seguirá para o tribunal superior competente, nos termos do art. 1.030 do novo Código o 
segundo será submetido à admissibilidade propriamente dita no tribunal de origem para 
inadmissão ou não. Para conciliar o art. 1.042 com o art. 1.030, parágrafo único – caso 
contrário se reconheceria um conflito insuperável – é forçoso entender que a remessa ali 
mencionada, independentemente de juízo de admissibilidade, somente se aplicaria após 
a primeira fase do juízo duplo e aos recursos que não se enquadrassem na previsão do 
art. 1.042. Nesse passo, não seria plausível determinar no § 2º do art. 1.042 que a 
petição do agravo fosse direcionada ao presidente ou vice-presidente do tribunal de 
origem quando o recurso se encontrasse em um tribunal superior e que não faria sentido 
mencionar as hipóteses de cabimento do agravo por equívoco do tribunal se não lhe 
coubesse uma atribuição clara – admissibilidade recursal – a ser executada sem falha 
(ibidem, 2015). 
 
A EXTINÇÃO DA SÚMULA IMPEDITIVA DE RECURSO NO NOVO CPC. 
 
O novo CPC tem como obrigação institucionalizar a chamada "teoria dos precedentes" 
e assim criar um funil que as modificações de seu códex anterior não conseguiram 
implementar. Um dos institutos criados para vincular as decisões de juízes de origem a 
precedentes sumulados do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal 
Federal é a Súmula Impeditiva de Recurso. Criada pela Lei nº 11.276, de 2006, ela 
acrescentou o § 1º ao art. 518 do antigo código de processo civil. Com a chegada 
do novo CPC, a súmula impeditiva de recursos deixa de existir, visto que o legislador 
extinguiu a admissibilidade recursal do juiz a quo, conforme art. 1010 do NCPC. Com 
o fim do "juízo de admissibilidade" da Apelação pelo juiz de origem, o instituto da 
súmula impeditiva de recurso deixa de existir, cabendo ao relator decidir 
monocraticamente pela negativa do recurso quando ela estiver contrária à súmula do 
Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal, conforme aplicação 
conjunta do art. 932 e 1.011 do Novo CPC. A Súmula Impeditiva de Recurso 
desaparece do mundo processual no novo CPC, sem muitos colegas advogados 
tenham a usado na prática, tornando-se um instituto fantasma na sua curta vigência. 
 
CONCLUSÃO. 
 
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28887918/artigo-976-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/96001/lei-11276-06
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10682620/artigo-518-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/c%C3%B3digo-processo-civil-lei-5869-73
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28887524/artigo-1010-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28888471/artigo-932-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28887503/artigo-1011-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15
O Novo Código de Processo Civil não será capaz de solucionar todos os óbices que 
tornam o Judiciário lento, por acreditar que a duração do processo não está 
relacionada à mudança da lei, mas de postura dos operadores do direito e da 
burocratização do próprio Poder Judiciário, responsável pelo retardamento processual. 
A problemática em questão envolve os desafios e divergências enfrentadas no campo 
do Judiciário, em torno da morosidade burocrática na resolução dos infindáveis 
processos que ali tramitam, ocasionam um descréditopopular do sistema, que urge por 
soluções imediatas. Um estudo mais detalhado com vista ao funcionamento 
harmonioso, ágil e célere, pode trazer resultados satisfatórios, inclusive no que tange 
às vicissitudes dessa conjuntura. O Poder Judiciário ainda encontra grandes entraves 
em torno das demandas processuais e que a criação de um Novo Código não é o 
bastante para solucionar morosidade no ordenamento jurídico brasileiro, sendo 
necessários investimentos em favor dessa proteção. A problemática envolvendo o 
Judiciário brasileiro ainda irá exigir muito mais empenho das instituições para poder 
ser solucionada, vindo a atender aos anseios da sociedade quanto às questões de 
pacificação das lides, enquanto isso, nós operadores do direito temos que conviver 
com muitas incertezas e ter que nos reinventarmos na questão da criatividade 
processual, pois sem a qual fica muito mais difícil o êxito no mesmo, mesmo quando 
trilhamos pelo caminho que aprendemos nos bancos das faculdades e quando usamos 
todo nosso conhecimento técnico para operar em um desses processos. Cabe ressaltar 
que esse estudo contribuiu de maneira significativa para melhor compreensão da 
matéria, cujas dificuldades e desafios se apresentaram no contexto geral, por causa de 
questões interpretativas em torno do assunto. 
REFERÊNCIA: 
CHACON, Eduarda. Novo CPC, vacatio legis e juízo de admissibilidade recursal. 
Disponível em: CPC+vacatio+legis+e+juízo+de+admissibilidade+recursal>. 
2015. CONJUR, Consultor Jurídico. Advogado critica fundamentação no novo CPC e 
magistrado a defende. Disponível em: Acesso em: 22 out.2015. 
COUTINHO, Carolinne Coelho de Castro. Efetivação do princípio da celeridade 
mediante a coibição do abuso processual. (mai.2011) Disponível em:Acesso em: 10 out. 
2015. 
MARINONI, Luiz Guilherme. Manual do Processo de Conhecimento. São Paulo: RT, 
2006. 
MEDINA, Paulo Roberto de Gouveia. Os valores da celeridade processual e segurança 
jurídica no projeto de Novo Código de Processo Civil. Revista de informação 
legislativa, v. 48, n. 190 t.2, p. 169-177, abr./jun. 2011. 
BRASIL. CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ). Dados sobre a tramitação de 
processos nos Tribunais. [sl. Sn]: Âmbito Jurídico. Disponível em. Acesso em: 11 
set.2015.______. Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015. Código de Processo Civil. 
Disponível em: Acesso em: 20 out. 2015. 
(CAYRES, 2012, p.15). 
MOREIRA, José Carlos Barbosa. O Novo Processo Civil Brasileiro. 28 ed. Cidade 
Editora, 2015. 
RODRIGUES, Sabrina. Procedimento comum no Novo Código de Processo Civil: 
parte I- Principais alterações do Novo Código de Processo Civil - artigos 318 a 332. 
[Sl]: Jurisway, 2006-2014. Disponível em: Acesso em: 16 set. 2015. 
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Informação e Documentação – 
Trabalhos Acadêmicos – Apresentação. NBR 14724. 3 ed. 
 
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15
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http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15
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http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28893823/artigo-318-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28893622/artigo-332-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015

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