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Direito Subjetivo e Dever Jurídico


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2º Bimestre
IED
Profa. Deisi Cardoso
Ainda sobre conceitos jurídicos fundamentais...
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Direito Objetivo
Comandos normativos (norma agendi) emanados do Direito Positivo determinantes das condutas dos indivíduos.
“Complexo de normas jurídicas que regem o comportamento humano, prescrevendo uma sanção no caso de sua violação”.
Corresponde à norma jurídica em si, enquanto comando que pretende um comportamento.
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Direito subjetivo
Possibilidade de agir e de exigir aquilo que as normas de Direito atribuem a alguém como próprio (facultas agendi).
É a prerrogativa (liberdade) colocada pelo direito objetivo, à disposição do sujeito do direito. 
Essa prerrogativa há de ser entendida como a possibilidade de uso e exercício efetivo do direito, posto à disposição do sujeito. 
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Esferas do direito subjetivo	
Licitude: O direito subjetivo dá liberdade para o indivíduo agir livremente dentro dos limites legais e impõe à coletividade o dever de respeito a esse agir.
Pretensão: aptidão que o Direito Subjetivo oferece ao seu titular para recorrer à via judicial para obter a prestação que lhe é devida.
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Elementos identificadores:
3 caracteres identificam o direito subjetivo:
A todo direito corresponde um dever jurídico.
Possibilidade de violação pelo sujeito passivo.
Possibilidade do sujeito ativo exigir a prestação em juízo.
 DICA 
Observe as relações de que você participa e tente identificar nelas os 3 caracteres acima.
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Aquisição dos direitos subjetivos	
Fato pelo qual alguém assume a titularidade de um direito. 
Quanto à origem pode ser:
-Ope legis = por obra da lei; por determinação legal. Ex. direito à vida, à honra, etc.
-Ato de vontade = pela prática do ato jurídico. Ex: testamento; contratos. 
-Ato antijurídico – por violação de preceito objetivo de conduta, como ocorre na responsabilidade civil
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Ainda sobre aquisição...
Quanto à forma pode ser:
-Originária: quando não decorre de uma transmissão, iniciando-se com o titular. Ex. pesca; criação de obra de arte ou programa de computador.
-Derivada: efetuada por transferência ou mudança de titular. Que é dividida em: translativa (ex: venda de um imóvel) ou constitutiva (ex: usufruto). 
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Extinção dos dtos subjetivos
Consiste na impossibilidade de exercício das garantias de agir e exigir. 
Pode ser:
- Perecimento do objeto: se a coisa sobre a qual recai o direito deixa de existir, este não mais servirá ao titular.
- Alienação: é a transferência do direito, gratuita ou onerosamente.
- Renúncia: ato de abdicar do direito.
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Ainda sobre extinção...
- Prescrição: perda do direito de ação pelo decurso de tempo. O direito não desaparece, mas o titular fica sem instrumentos para ir ao judiciário. (CC, arts. 205 e 206).
Decadência: perda de um direito pelo decurso do tempo. (CC, arts. 207 e ss.)
Preclusão: perda do direito de realização de um ato processual em virtude da passagem da oportunidade adequada para tal. 
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Dever Jurídico
Dever jurídico é a necessidade imposta pelo direito (objetivo) a uma pessoa de observar determinado comportamento. É uma ordem, um comando, uma injunção dirigida à inteligência e à vontade dos indivíduos, que só no domínio dos fatos podem cumprir ou deixar de o fazer.
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Direito subjetivo x dever jurídico
O direito subjetivo é a vantagem conferida ao sujeito de relação juridica em decorrência da incidência da norma jurídica ao fato jurídico. O dever jurídico, contraposto ao direito subjetivo, será, por conseguinte, a desvantagem a ser suportada pelo outro sujeito afetado pela incidência da norma no suporte fático.
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O dever jurídico pode ser: contratual, quando as partes, mediante acordo de vontades, estabelecem direitos e deveres recíprocos, e a lei conduz os seus efeitos; ou extracontratual, quando os direitos e obrigações surgem unicamente da lei. 
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Podem ser, também, dever jurídico positivo ou negativo, sendo que positivo será aquele que exige uma conduta do sujeito passivo; e o dever jurídico negativo, exige do sujeito passivo abster-se de uma conduta, ou seja, exige uma omissão.  
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Há os deveres jurídicos permanentes ou transitórios, em que permanentes seriam aqueles que não se esgotam com o cumprimento; e os transitórios, que extinguem o dever jurídico uma vez que ele é cumprido. Ex: pagamento de uma dívida. 
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