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Lei de Organização Judiciária do Rio Grande do Norte 
LEI COMPLEMENTAR Nº 165, 
de 28 de abril de 1999.
Resumo
Lei de Organização Judiciária do Rio Grande do Norte
LEI COMPLEMENTAR Nº 165,
de 28 de abril de 1999.
 
 
 
Resumo: Este estudo apresenta o gênero textual contendo informação e pesquisas de fontes sobre origem e decisão na criação e fundamentos da lei complementar 165 de 28 de abril de 1999 que rege a organização judiciária do estado do Rio Grande do Norte contendo os principais pontos como: redação original, sem modificação, redação dos dispositivos alterados, redação dos dispositivos revogados e redação dos dispositivos incluídos.
 
PALAVRAS-CHAVE: Lei, Rio Grande Do Norte, Organização, Judiciário
Introdução
Inicialmente com o nome de 'Tribunal Superior da Relação do Rio Grande do Norte', composto por cinco desembargadores: Ângelo Caetano de Souza Cousseiro (Açu), Joaquim Cavalcante Ferreira de Melo (Canguaretama), Luiz Antônio Ferreira Souto (Nova Cruz), Lourenço Justiniano Tavares de Holanda (Santana dos Matos) e João Gurgel de Oliveira (Augusto Severo). Um Tribunal com vida curta. Foram apenas 25 dias e o motivo principal: a inexistência de um Congresso Constituinte e Legislativo que criasse uma lei de organização judiciária.
	O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, propriamente dito, só viria nascer um ano depois, no regime republicano, através da Lei nº 12, de 9 de junho de 1892, a qual foi sancionada pelo então governador Pedro Velho.
		Um Judiciário que começou em um Palácio, o Potengi, mas que, hoje vai além das sessões plenárias e gabinetes, atingindo praças e ruas de uma capital que, há muito – mais de cem anos - deixou de ser uma província.
 
Introdução
Composta de Cinco Livros A Lei de Organização Judiciária do Rio Grande do Norte LEI COMPLEMENTAR Nº 165, foi publicada em 28 de abril de 1999.
Contendo:
 
Livro I – Das Disposições Preliminares
Livro II – Da Divisão Judiciária
Livro III – Da Organização Judiciária
Livro IV – Das Funções Essenciais à Justiça
Livro V – Dos Órgãos e serviços auxiliares a justiça
Livro VI – Das disposições finais e transitórias
LIVRO I
Das Disposições Preliminares
 
Nesse dispositivo será regulamentado a divisão, organização e administração da justiça no Estado do Rio Grande do Norte, o exercício das funções judiciais, como se dará a aplicação nos casos concretos às leis ou ato normativo do Poder Público estadual ou municipal em face da Constituição do estado e garantia do cumprimento e a execução dos seus atos e decisões dos juízes e o Tribunal de Justiça,
Contendo ainda um parágrafo único que determina prontamente o atendimento as requisições sob pena de responsabilidade.
LIVRO II
Da Divisão Judiciária
Dividindo-se para fins de administração o estado funcionará em comarcas, termos e distritos judiciários com uma sede na capital abrangendo todo o seu território. Implementará os requisitos necessários para a criação de comarcas, prazo para instalação e definição de sua presidência pelo respectivo Juiz de Direito, sua classificação em primeira, segunda e terceira instancias.
 
LIVRO III
Da Organização Judiciária
TÍTULO I - Dos Órgãos do Poder Judiciário
	 São órgãos do Poder Judiciário:
	I - o Tribunal de Justiça;
Tratam da composição, funcionamento e distribuição de competências na ordem jurídica.
	II - o Tribunal do Júri;
O Tribunal do Júri obedece, em sua organização, composição, competência e funcionamento, ao disposto na legislação federal.
 
	III - os Juízes de Direito;
Os Juízes de Direito são classificados por entrâncias, segundo a Comarca onde têm jurisdição e, quando couber, distribuídos por varas, identificadas por numeração ordinal ou pela especificidade da competência.
Compete ao Juiz de Direito exercer, em primeira instância, todas as atribuições inerentes à função jurisdicional afetas à Justiça Estadual.
Da Lotação por Comarcas e Varas:
LIVRO III
Da Organização Judiciária
As Comarcas adiante relacionadas têm a seguinte composição: 
	No Brasil, é termo jurídico que designa uma divisão territorial específica, que indica os limites territoriais da competência de um determinado juiz ou Juízo de primeira instância. Assim, pode haver comarcas que coincidam com os limites de um município, ou que os ultrapasse, englobando vários pequenos municípios. Nesse segundo caso, teremos um deles que será a sede da comarca, enquanto que os outros serão distritos deste, somente para fins de organização judiciária. Comarca seria o lugar onde o juiz de primeiro grau tem competência, o lugar onde exerce sua jurisdição.
	Dentro de cada comarca pode haver uma ou mais varas.
	
LIVRO III
Da Organização Judiciária
Dentro desses critérios temos as seguintes comarcas:
COMARCA DE NATAL
COMARCA DE MOSSORÓ
COMARCA DE PARNAMIRIM
 
LIVRO III
Da Organização Judiciária
Às Varas da Comarca de Mossoró compete: 
 
	I – Primeira a Quinta Varas Cíveis 
	II – Sexta Vara Cível 
	III – Vara da Fazenda Pública 
	IV – Primeira e Quarta Varas de Família 
	V – Vara da Infância e da Juventude
	VI – Primeira Vara Criminal
	VII – Segunda a Quarta Varas Criminais 
	VIII – Quinta Vara Criminal 
 	IX - Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher 
	
LIVRO III
Da Organização Judiciária
Amplitude da Lei
A Lei de abrange 246 artigos contendo dispositivos diversos sobre a Organização Jurídica do Rio Grande do Norte a saber:
 
 
TÍTULO II - Dos Magistrados
CAPÍTULO I - Disposição Preliminar
CAPÍTULO II - Do Ingresso na Magistratura
CAPÍTULO III - Do Compromisso, Posse e Exercício
CAPÍTULO IV - Da Promoção e do Acesso
CAPÍTULO IV - Da Promoção e do Acesso (Art. 82º a 86º)
CAPÍTULO VI - Da Aposentadoria e da Disponibilidade (Art. 87º a 102º)
CAPÍTULO VII - Das Garantias e Prerrogativas (Art. 103º)
CAPÍTULO VIII - Dos Direitos e Vantagens (Art. 104º a 116º)
CAPÍTULO IX - Do Direito de Petição (Art. 117º a 118º)
CAPÍTULO X - Do Regime Disciplinar (Art. 119º a 171º)
LIVRO IV
Das Funções essenciais da Justiça
TÍTULO I - Do Ministério Público – Instituição permanente e essencial a função jurisdicional do estado. Onde as atribuições dos representantes são reguladas nos termos da Constituição Federal.
TÍTULO II - Dos Advogados e Estagiários, sendo o Advogado imprescindível à administração da justiça nos limites da lei.
 
LIVRO V
Dos Órgão e Serv. Aux. da Justiça
TÍTULO I - Do Conselho Penitenciário: Conselho Penitenciário é integrado por membros nomeados pelo Governador do Estado, dentre professores da área de Direito Penal, Processual Penal e Penitenciário, serviço social e ciências correlatas, bem como representantes da comunidade e funciona na forma regulamentada em lei especial do Estado e no seu Regimento Interno.
TÍTULO II - Da Polícia Judiciária: A Polícia Judiciária, que atua administrativamente, sob a direção superior do Secretário de Estado da Segurança Pública, é exercida pelas autoridades da Polícia Civil, com o auxílio da Polícia Militar, e tem por fim a apuração dos crimes e contravenções penais e da respectiva autoria, através de inquérito policial a ser remetido, no prazo da lei, à Justiça Pública.
TÍTULO III - Das Secretarias dos Juízos: As secretarias dos Juízos são integradas por Técnicos Judiciários e Auxiliares Técnicos, aprovados em concurso público de provas ou provas e títulos, mediante provimento do Tribunal de Justiça, obedecidos à ordem de classificação e o prazo de sua validade.
LIVRO V
Dos Órgão e Serv. Aux. da Justiça
TÍTULO IV - Dos Oficiais de Justiça: Os cargos de Oficial de Justiça são exercidos por servidores aprovados em concurso público de provas e títulos, mediante provimento do Tribunal de Justiça, obedecidos à ordem de classificação e o prazo de sua validade. 
TÍTULO V - Do Porteiro dos Auditórios: As funções de Porteiro dos Auditórios compreendem:
	I – a guarda e vigilância dos auditórios onde se realizam os serviços
do foro, do Tribunal do Júri e do Tribunal de Justiça;
	II – a convocação das partes e testemunhas, mediante pregão, na sede do Juízo e a certificação do seu comparecimento ou ausência, quando da realização de audiências, sessões de julgamento e outros atos judiciais;
	III – a execução de outras atividades auxiliares determinadas pela autoridade que preside o ato.
LIVRO V
Dos Órgão e Serv. Aux. da Justiça
TÍTULO VI - Da Distribuição: Nas Comarcas de Natal e Mossoró, a distribuição dos feitos cíveis e criminais é feita pela Secretaria da Direção do Foro.
TÍTULO VII - Dos Avaliadores e Depositários Judiciais: Os avaliadores são peritos nomeados pelo Juiz, preferencialmente entre profissionais com registro no respectivo órgão de classe, competindo-lhes, além das atribuições que lhe são conferidas pelas leis processuais, fixarem os valores de bens, rendimentos, direitos e ações, no interesse da Justiça.
TÍTULO VIII - Dos Serviços Interprofissionais: Os serviços interprofissionais são prestados por Psicólogos, Assistentes Sociais, Sociólogos, Pedagogos, Médicos Psiquiatras e Agentes de Proteção, todos nomeados por concurso público de provas ou de provas e títulos, na forma prevista por Resolução do Tribunal de Justiça.
TÍTULO IX - Dos Serviços Extrajudiciais: Os serviços notariais e de registros públicos são exercidos, em todo Estado, por delegação do Poder Público, nos termos da Lei nº 8.935, de 18 de novembro de 1994. 
LIVRO VI
Dos Dispositivos Finais e Transitórios
Nesse livro ficam descritas as criações de comarcas, varas, sedes, distritos e cargos criados.
 
São criados 57 cargos de Juiz de Direito de 3a entrância, sendo:
 41 (quarenta e um) na Comarca de Natal;
 09 (nove) na Comarca de Mossoró;
 02 (dois) na Comarca de Açu;
 01 (um) na Comarca de Caicó;
 01 (um) na Comarca de Ceará Mirim;
 02 (dois) na Comarca de Pau dos Ferros;
 01 (um) na Comarca de Nova Cruz.
	
LIVRO VI
Dos Dispositivos Finais e Transitórios
São criados seis cargos de Juiz de Direito de 2a entrância, sendo: 
	I – um na Comarca de Apodi;
	II – um na Comarca de Macaíba;
	III – dois na Comarca de Parnamirim;
	IV – dois na Comarca de São Gonçalo do Amarante.
 
LIVRO VI
Dos Dispositivos Finais e Transitórios
	Art. 227. São criados vinte cargos de Juiz de Direito Substituto.
 
	Nas Comarcas em que são criadas novas Varas, os Juízes titulares das Varas existentes e, na Comarca de Natal, inclusive os Juízes Auxiliares, podem ser removidos por opção, desde que o requeiram ao Tribunal de Justiça, no prazo de dez dias da instalação da Vara criada.
 
Ficam criadas as Varas a que se referem os arts. 32 a 38, bem como os Juizados Especiais Cíveis e Criminais previstos nos arts. 54 a 56, todos desta lei.
LIVRO VI
Dos Dispositivos Finais e Transitórios
	Art. 227. São criados vinte cargos de Juiz de Direito Substituto.
 
	Nas Comarcas em que são criadas novas Varas, os Juízes titulares das Varas existentes e, na Comarca de Natal, inclusive os Juízes Auxiliares, podem ser removidos por opção, desde que o requeiram ao Tribunal de Justiça, no prazo de dez dias da instalação da Vara criada.
 
Ficam criadas as Varas a que se referem os arts. 32 a 38, bem como os Juizados Especiais Cíveis e Criminais previstos nos arts. 54 a 56, todos desta lei.
Referência
Portal do Judiciário RN 
Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte
http://www.tjrn.jus.br/index.php/legislacao/lei-de-organizacao-judiciaria 
Equipe
Maria do Carmo D. Gomes
Virgínia Kelly S. de Oliveira
Moises Bezerra Luciano
Acyr Eduardo Rodrigues
Thamires Paula F. Soares
Sauênio das Chagas

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