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Uso Terapêutico do Laser na Fisioterapia

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Faculdades Integradas do Extremo Sul da Bahia
Laser
Eunápolis
2014
Faculdades Integradas do Extremo Sul da Bahia
Aquine Lima
Luana Menezes
Marina Soares
Sonia Lucia
Laser
Trabalho apresentado as Faculdades Integradas do Extremo Sul da Bahia, para a disciplina de Eletrotermofototerapia, como requisito parcial de avaliação do 1° semestre de 2014, no curso de Fisioterapia sob a orientação do professor Severo Conopca.
Eunápolis
2014
Introdução
O laser é aparelho terapêutico moderno muito utilizado atualmente para diversas aplicações na área de saúde, porém o presente trabalho evidenciou apenas sobre o laser utilizado na fisioterapia. Sendo assim, por meio de pesquisas em literaturas, artigos, internet fez-se uma breve apresentação sobre os efeitos da irradiação laser nos tecidos vivos, seguido por parâmetros e dosagem na aplicação, indicações, e finalmente os riscos e contra-indicações.
Historia do Laser
Antes do laser veio o maser. O maser foi inventado em 1954 por Charles Townes e colegas da Universidade de Columbia (EUA).
No principio de funcionamento do maser ao invés de átomos excitados, Townes usou moléculas de amônia como meio ativo. Ao ser excitado por um agente esterno a molécula de amônia entra em vibração com uma freqüência de microondas. Daí, o processo de missão estimulada gera um feixe coerente de microondas.
Logo que o maser foi demonstrado começou imediatamente a busca por um maser ótico, isto é, um dispositivo que emitisse um feixe coerente com freqüência na região da luz visível. Townes e Arthur Schawlow propuseram um arranjo com uma cavidade contendo o meio ativo e dois espelhos. Por esse trabalho Townes ganhou o Prêmio Nobel de 1964, juntamente com Aleksandr Prokhorov e N. Basov.
O principio do laser foi descrito por Albert Einstein já no inicio do século XX, porém, só se tornou um sistema útil do ponto de vista comercial, nos anos 60. Mas foi Theodore Maiman quem produziu o primeiro disparo de luz laser de rubi no Hughes Laboratories nos EUA. Maiman sugeriu o nome “Loser” (“Light OscillationbyStimulatedEmissionofRadiation”), mas“loser” significa “perdedor” e o nome foi trocado por “Laser” (“Light AmplificationbyStimulatedEmissionofRadiation”) que significa amplificação da luz através da emissão estimulada de radiação. Refere-se à produção de feixe de radiação que difere da luz comum nos aspectos de monocromaticidade, coerência e colimação. 
Em Julho de 1960Maiman anunciou o funcionamento do primeiro laser cujo meio ativo era um cristal de rubi. O rubi é um cristal de óxido de alumínio contendo um pouco de cromo. Os átomos de cromo formam o meio ativo: são eles que geram a luz laser por emissão estimulada de fótons. Eles são excitados por uma luz externa muito intensa (flash). O átomo de cromo é um sistema de três níveis: a luz externa excita o átomo de cromo do estado fundamental para um estado excitado de vida curta. Desse estado excitado o átomo decai para outro estado excitado de menor energia. A diferença de energia é dissipada na forma de vibração no cristal de rubi. Esse segundo estado excitado é meta-estável, portanto, conveniente para ser usado na ação laser. De resto, o funcionamento é idêntico ao que descrevemos antes.
No laser de rubi de Maiman o feixe de luz sai na forma pulsos de luz muito rápidos. Pouco tempo depois outros lasers foram construídos, usando outros meios ativos, produzindo um feixe continuo de luz.
Nas décadas subseqüentes, vários dispositivos laser baseados no protótipo original de Maiman têm encontrado aplicações que vão desde apontadores a laser e leitores de código de barras, até localizadores para utilização militar e sistemas para alcance de alvos.
Tipos de laser
Existem vários tipos de laser. O material gerador do laser pode ser sólido, gasoso, líquido ou semicondutor. Normalmente o laser é designado pelo tipo de material empregado na sua geração:
Lasers de estado sólido possuem material de geração distribuído em uma matriz sólida (como o laser de rubi ou o laser Yag de neodímio:ítrio-alumínio-granada). O laser neodímio-Yag emite luz infravermelha a 1.064 nanômetros (nm). Um nanômetro corresponde a 1x10-9 metro.
Lasers a gás (hélio e hélio-neônio, HeNe, são os lasers a gás mais comuns) têm como principal resultado uma luz vermelha visível. Lasers de CO2 emitem energia no infravermelho com comprimento de onda longo e são utilizados para cortar materiais resistentes.
Lasers Excimer (o nome deriva dos termos excitado e dímeros) usam gases reagentes, tais como o cloro e o flúor, misturados com gases nobres como o argônio, criptônio ou xenônio. Quando estimulados eletricamente, uma pseudomolécula (dímero) é produzida. Quando usado como material gerador, o dímero produz luz na faixa ultravioleta.
Lasers de corantes utilizam corantes orgânicos complexos, tais como a rodamina 6G, em solução líquida ou suspensão, como materiais de geração do laser. Podem ser ajustados em uma ampla faixa de comprimentos de onda.
Lasers semicondutores, também chamados de lasers de diodo, não são lasers no estado sólido. Esses dispositivos eletrônicos costumam ser muito pequenos e utilizam baixa energia. Podem ser construídos em estruturas maiores, tais como o dispositivo de impressão de algumas impressoras a laser ou aparelhos de CD.
Na fisioterapia são utilizados dois tipos de laser, tais como Laser de Arsenieto de Gálio (As-Ga) e laser de hélio neônio (He-Ne)
Características do Laser:
Monocromaticidade – o laser é diferente de outras fontes de luz, porque é monocromático (apenas um comprimento de onda).
Coerência espacial – Ele obedece as leis da física. Substancias especificas são estimuladas eletricamente para emitir radiações que produzem maiores níveis de energia.
Colimação – o feixe de luz é sempre paralelo (quer seja projetado de poucos centímetros, quer seja de longa distancia), mantendo sempre a mesmo comprimento de onda sendo esta uniforme e concentrada no raio altas densidades de energia.
Brilho – a potencia emitida é elevado mais do que qualquer outro raio não laser.
Efeitos do Laser:
Aumenta a síntese de colágeno – útil para reparo tecidual.
Aumenta a permeabilidade das membranas celulares com maior eficiência da bomba de sódio.
Aumenta o numero de fibroblastos e promove tecido de granulação – útil para cicatrização de corte.
Aumenta os níveis de prostaglandinas. Causa um aumento na ATP celular, que é útil para mitigação da dor.
Ação antiinflamatória
Aplicações
Por ser visível, o laser He-Ne permite um maior número de formas de aplicação quando comparado ao laser As-Ga. São elas:
Aplicação por pontos: Consiste na irradiação de um determinado ponto sobre o corpo do paciente. Normalmente são necessários vários pontos para que toda a área a ser tratada seja irradiada. Normalmente, cada ponto se distância 1 cm do outro.
Aplicação por zona ou zonal: Consiste na aplicação, de uma só vez, de uma área maior do que um ponto. Para isso, utilizam-se recursos como fibra óptica e lentes divergentes.
Aplicação por varredura: Consiste na aplicação onde se movimenta, como se fosse um pincel, a caneta aplicadora, fazendo com que o ponto iluminado "varra" toda uma região.
O fato de não ser visível limita o laser As-Ga no que se refere as formas de aplicação. Não que aplicações por zona ou mesmo em varredura sejam contraindicadas, mas como não é possível ver a dimensão da zona que se está irradiando, nem mesmo ter a ideia da dispersão que o afastamento da caneta aplicadora apresenta quando de uma aplicação em varredura, é aconselhável que, com este tipo de laser, se utilize apenas a aplicação por pontos encostando a caneta aplicadora na pele do paciente.
Em determinado momento da história da utilização do raio laser na fisioterapia percebeu-se diferenças nos efeitos terapêuticos, de maneira empírica, que havia maior efetividade do laser He-Ne em lesões superficiais e maior efetividade do laser As-Ga em lesões profundas. O queimporta no laser As-Ga não é sua potência de pico e sim sua potência média, ponto que é mais profundamente ressaltado quando do cálculo de tempo de aplicação. A potência média de alguns emissores de laser As-Ga muitas vezes é inferior a potência de emissão dos aparelhos de laser He-Ne. A radiação He-Ne interage com a superfície do paciente imediatamente após sua incidência, o que não ocorre com a radiação As-Ga, que demora um pouco mais para interagir com as estruturas do organismo do indivíduo tratado:
- As-Ga: Água, oxihemoglobina, melanina.
- He-Ne: Água, oxihemoglobina, melanina, hemoglobina básica.
Os aparelhos de hoje já trazem o tempo de aplicação a partir da simples manipulação de um parâmetro, que determina quantos joules/cm2 deseja-se aplicar. Ocorre que esses controles no aparelho estipulam o tempo, onde são calibrados para tempos decorrentes de aplicações por pontos, onde a área da ponta da caneta aplicadora é conhecida e constante.
Caso o terapeuta queira fazer uma aplicação por zona ou mesmo por varredura, a área de incidência será modificada e, nessa hora, o botão que controla o tempo de emissão perderá sua função. Alguns aparelhos trazem, nesse controle de dose, a posição livre, dando ao terapeuta a liberdade de determinar a duração da aplicação.
Há critérios de dosagem e diferenças individuais, neste caso, deveremos utilizar o bom senso, até porque os critérios não são totalmente definidos pela terapia laser.
Devemos observar também as diferenças individuais que tem importante influência nos efeitos e na necessidade da dosagem em cada caso. Por exemplo: indivíduos de pele escura tem necessidade de doses maiores do que as aplicadas em indivíduos de pele mais clara; Indivíduos em estado nutricional normal podem necessitar de doses maiores que indivíduos mal nutridos; Regiões do corpo onde a pele é mais espessa necessitam de doses mais elevadas que regiões de epiderme menos espessa.
Quanto ao número de sessões e esquema de tratamento, para evitar a somação de estímulos e a redução da efetividade, deve-se intercalar as aplicações de laser com pelo menos 24 horas, é de se esperar que até a 5ª ou 6ª aplicação os resultados sejam percebidos. Caso isto não ocorra, é indicada a substituição do recurso fisioterápico.
À medida que a radiação laser penetra, vão ocorrendo atenuações, que são diferentes no laser HeNe e no AsGa, e que São diferentes para cada tipo de tecido (gordura, músculo, tendão, etc.); e que são diferentes a cada nível de profundidade.
Indicações:
Processos degenerativos e inflamatórios das lesões dos tecidos moles como ligamentos, tendões e músculos
Edemas periarticulares
Cicatrização de feridas abertas
Lesões nervosas periféricas
Contra – Indicações:
O laser não deve ser aplicado sobre retina, sobre neoplasias, processos bacterianos, útero em gestação, sobre hemorragias, sobre tecidos especializados como ovários e testículos.
Cuidados:
O ângulo de incidência deve sempre estar localizado sobre a área de aplicação
Fisioterapeuta e paciente devem estar usando proteção ocular especifica
Pele do paciente deve sempre estar limpa, sem cremes, óleos, ou mesmo secreções sebáceas
Antes do uso é importante testar a caneta do laser.
Dosimetria:
A dose do laser é indicada pelo fisioterapeuta conforme o efeito desejado. Já o tempo de aplicação depende da área a ser tratada, sendo ela, pequena, media ou grande.
Em áreas pequenas a aplicação é pontual no local da dor. Em áreas grandes a aplicação é em varredura, para atingir uma margem maior.
Conclusão
A terapia a laser, quando utilizada nos tecidos e nas células, não é baseada em aquecimento, ou seja, a energia dos fótons absorvidos não é transformada em calor, mas em efeitos fotoquímicos, fotofísicos e fotobiológicos. Ainda segundo os autores, quando a luz laser interage com as células e tecidos na dose adequada, certas funções celulares podem ser estimuladas, como a estimulação de linfócitos, a ativação de mastócitos, o aumento na produção de ATP e a proliferação de vários tipos de células, promovendo, assim, efeitos de aceleração dos processos antiinflamatórios.
Referencias Bibliográficas
Eletroterapia: pratica básica em evidencias/ organizado por Sheila Kitvhen; após consulta prévia com Sarah Bazin; [tradução da il. Ed. Original Lilian Bretrnitz Ribeiro; revisão cientifica Raquel Casarotto]. – 2.ed. – Barueri, SP: Manole 2003 Localizada na pagina 171 tendo por titulo – Laserterapia de baixa intensidade
Medicina de reabilitação/ coordenador – editor Sergio Lianza; apoio institucional Associação Brasileira de Medicina Física e Reabilitação, Academia Brasileira de Medicina de Reabilitação. – 4.Ed. – Rio de Janeiro; Guanabara Koogan, 2007Localizada na pagina 108 tendo por titulo – Laser
http://ww.seara.ufc.br/especiais/fisica/lasers/laser4.htm acessado em 05 de Abril de 2014 as 12:10
http://fisioterapiaquintana.blogspot.com.br/2010/01/o-tratamento-com-laser-na-fisioterapia.html acessado em 05 de Abril de 2014 as 12:20
http://ciencia.hsw.uol.com.br/laser1.htm acessado em 05 de Abril de 2014 as 19:24
http://fisiocopusfisioterapia.com.br/textos/eletro.pdf acessado em 05 de Abril de 2014 as 19:30