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Teoria Geral do Processo - Resumo

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1 
TGP 
ATOS PROCESSUAIS 
O processo = relação jurídica. Ele inicia-se, desenvolve-se e encerra-se. 
Os atos jurídicos tem por consequência imediata: (4) 
 Constituição; 
 Desenvolvimento; 
 Conservação ou 
 Modificação. 
Atos processuais: possuem relevância. 
Atos do procedimento: integram o processo. 
O processo é o procedimento que se desenvolve em contraditório, resultante de uma composição de 2 
elementos: 
 Relação processual; 
 Procedimento. – forma (formalismo-valorativo), tempo, lugar e consequência. 
Há o formalismo processual, mas não com relação à formalidade que deve correr o processo, mas sim, 
para conservar o caráter democrático do processo. (garante estabilidade e segurança) 
O registro do ato processual eletrônico possui requisitos: (5) 
 Autenticidade; 
 Integridade; 
 Temporalidade; 
 Não repúdio; 
 Confidencialidade – em casos de segredo de justiça. 
Forma dos atos processuais: 
 Solenes: são aqueles que para as quais a lei prevê uma determinada forma como condição de 
validade. 
 Não solenes: atos de forma livre. 
Os atos e termos processuais não dependem de forma determinada, senão quando a lei expressamente a 
exigir. 
Os atos jurídicos podem expressar-se tanto oralmente, quanto pela escrita. Lingua oficial e obrigatória: 
português – Art. 192; caso o documento seja de língua estrangeira, pode ser providenciado: tradutor 
juramentado, tradutor ad hoc ou interprete. 
 
ATOS DO JUIZ 
Atos do juiz: 
 Despacho: todos os demais atos do juiz praticados no processo. 
 Decisão interlocutória: é todo pronunciamento judicial que tem natureza decisória (resolve 
questão incidente). 
 Sentença: extinção da execução. 
 
2 
 1 Sentença terminativas: põe fim ao processo sem resolver o mérito. 
 2 Sentença definitivas: decidem o mérito da causa. 
Deveres do juiz: 
 Esclarecimento; 
 Diálogo; 
 Prevenção; 
 Auxílio. 
O juiz deve conferir maior efetividade à tutela do direito, garantindo um processo eficaz, promovendo a 
adequação do processo, utilizando-se de técnicas disponíveis para resolução de conflitos, dilatando 
prazos, respeitando o contraditório e estimulando às partes à autocomposição. 
 Atos decisórios não decisórios: presidência de audiências, ouvida de testemunhas, etc. 
 
ATOS DAS PARTES 
Classificação: 
 Obtenção: obter a satisfação de um determinado pedido 
 1 Postulatórios (ou petição): providência certa 
 2 Evento físico (afirmação): praticar ato para contribuir com o processo. Ex. pagamentos 
de custas processuais. 
 3 Instrução (prova): visam a comprovação dos fatos alegados 
 Dispositivos: o ato de vontade da parte tende a produzir justamente o efeito procurado por sua 
intenção. 
 1 Atos de submissão: a parte se submete expressamente ou implicitamente. 
 2 Atos de desistência: (unilaterais) quando há a desistência do processo ou renúncia ao 
direito nele postulado (pode ser tanto pelo autor como pelo réu) 
 3 Atos de transação: representam atos bilaterais realizados pelas partes sob a forma de 
avenças ou acordos processuais. 
 
 Cumprimento de dever 
Os atos das partes (unilaterais ou bilaterais) produzem imediatamente a constituição, extinção ou 
modificação de direitos. 
Autos suplementares: são as cópias de todos os atos e termos do processo original. Função: é servir de 
base para a restauração do processo no caso de extravio dos atos originais. 
O que é cortas marginais e lineares? 
______________________________________________________________________________ 
 
 A desistência da ação só produzirá efeitos após homologação judicial 
 
 
3 
 
ATOS DO ESCRIVÃO 
 Atos de documentação: são os que se destinam a representar em escritos as declarações de 
vontade das partes, dos membros do órgão jurisdicional e terceiros que acaso participem. 
 Atos de comunicação: vão possibilitar o efetivo diálogo. Ex: citação, intimação. 
 Atos de logística: implicam a acessória ao juiz, realizada pelos serventuários. 
 Atos ordinatórios: atos de responsabilidade do juiz, mas praticados pelos serventuários da 
justiça. 
 O escrivão faz com que o processo tenha andamento, certificando os atos praticados, verificando 
o vencimento dos prazos, abrindo vista ás partes, cobrando os autos indevidamente retidos fora 
do cartório e fazendo conclusão deles ao juiz para os despachos de expediente ou decisões que o 
caso reclamar. 
 Autuação: 1º o autor provoca a jurisdição pela PETIÇÃO INICIAL, 2º o juiz recebe e despacha 
para o escrivão, que 3º irá promover o primeiro ato do PROCESSO: autuação. 
 Na autuação serão colocados os documentos relacionados ao processo. 
Termos processuais: (ocorre no curso do procedimento) 
 Juntada: o escrivão certifica o ingresso da petição ou documentos dos autos; 
 Vista: é o ato de franquear o escrivão os autos à parte para que o advogado se manifeste sobre 
algum evento processual; 
 Conclusão: é o ato que certifica o encaminhamento dos autos ao juiz, para alguma deliberação; 
 Recebimento: é o ato que documenta o momento em que os autos voltaram a cartório após uma 
vista ou conclusão. 
 
PRECLUSÃO 
É um fenômeno de direito processual. 
Ocorre quando a parte deixa de praticar um ato processual. 
 Preclusão temporal: quando a parte descumpre o prazo para a prática do ato. Ela perde o direito 
de praticar aquele ato processual. 
 Preclusão consumativa: acontece quando a ato processual já foi praticado e não pode ser 
repetido. 
 Preclusão lógica: ocorre quando se pratica um ato incompatível com um outro ato que já tenha 
sido praticado. 
PRAZOS- NCPC 
É o espaço de tempo em que o ato processual da parte pode ser validamente praticado. 
 Sob pena de PRECLUSÃO do direito de praticá-los, “os atos processuais realizar-se-ão nos 
prazos prescritos em lei”. 
OBS.: quando a lei ou o juiz não determinar o prazo, as intimações somente obrigarão a comparecimento 
após decorridas 48h. 
O prazo é delimitado por 2 termos: 
 Inicial – dies a quo 
 Final – dies ad quem 
 
4 
 
Classificação: 
 Legal: fixados por lei; 
 Judicial: estabelecidos pelo juiz; 
 Convencional: ajustado entre as partes. 
 Próprios: fixados às partes; 
 Impróprios: dos órgãos judiciários. 
Natureza dos prazos: 
 Dilatório: admite modificação (ampliação ou redução); 
 Peremptório: podem ser reduzidos com anuência das partes. 
Contagem: 
Os prazos computam-se em dias úteis, segundo o art.219NCPC. Há casos de suspensão de prazo, 
previstos nos arts. 220, 221 e 313 NCPC. 
Há uma diferença entre prazo suspenso e prazo interrompido. No prazo suspenso, a contagem continua a 
contar de onde parou, já na interrupção, o a contagem do prazo volta do início. 
 Os prazos são contados com exclusão do dia do começo e com inclusão do de vencimento. 
 Ato tempestivo: ocorre quando o ato é praticado antes do termo inicial do prazo, e com isso, este 
ato é válido. 
DEVE SER ANALISADO: 
JURISDIÇÃO CITAÇÃO CAPACIDADE 
JURISDIÇÃO 
“Função do Estado de atuar a vontade concreta da lei com o fim de obter a justa composição da lide.” 
A jurisdição abrange três poderes básicos: decisão, coerção e documentação. 
 Decisão: o Estado-juiz tem o poder de conhecer a lide, colher provas e decidir; 
 Coerção: o Estado-juiz pode compelir o vencido ao cumprimento da decisão; 
 Documentação: o Estado-juiz pode documentar por escrito os atos processuais. 
As acepções da jurisdição são: 
 Poder – capacidade de decidir imperativamente e impor decisões; Atividade – dos órgãos para promover pacificação dos conflitos; 
 Função – complexo de atos do juiz no processo. 
CITAÇÃO 
Ato pelo qual, são convocados o réu, o executado ou o interessado para integrar a relação processual. (Dá 
início) 
Citação = relação processual 
 Para o processo ser válido, é necessário haver a citação válida. 
 Improcedência liminar 
 Efeitos: 1.induz litispendência; 2.torna a coisa litigiosa (bem jurídico ou direito); 3.preclusão 
 
5 
 
Espécies: Art. 246 NCPC (analisar o artigo 242) 
 1º Oficial de Justiça; 
 2º correio; 
 3º citação por hora certa; 
 4º edital; 
 5º meio eletrônico. 
Local da citação: Art. 243 
 Poderá ser feita em qualquer lugar em que se encontre o réu, o executado ou o interessado. 
Impedimento legal de realização da citação: Art. 244 
 Suprimento da citação: comparecimento espontâneo do réu. 
Efeitos: (Art.240) 
 Induz litispendência; 
 Torna litigiosa a coisa; 
 Constitui em mora o devedor 
 
CAPACIDADE PROCESSUAL 
 Capacidade para ser parte: para demandar e ser demandado. 
 Capacidade para estar em juízo: para praticar válida e eficazmente atos processuais. 
 Capacidade postulatória: para postular em nome próprio ou alheio em juízo. 
Obs.: os absolutamente e relativamente incapazes têm capacidade para ser parte, mas não tem capacidade 
para estar em juízo. Os absolutamente precisam ser representados e os relativamente precisam ser 
assistidos. 
 
INTIMAÇÃO 
É o ato pelo qual se dá ciência a alguém dos atos ou termos do processo, para que se faça ou deixe de 
fazer alguma coisa. (Dá continuação ao processo) 
Objetivo: 
 Dar ciência de um ato ou termo processual; 
 De convocar a parte a fazer ou abster-se de fazer alguma coisa. 
Art. 270 “As intimações realizam-se, sempre que possível, por meio eletrônico, na forma da lei.” 
Art. 273, se inviável a intimação por meio eletrônico, será feita pelo escrivão ou chefe de secretaria. 
 Atos processuais simples: intimação feita pelo escrivão. 
 Atos processuais complexos: intimação por via postal e por meio de oficial de justiça. Analisar 
art. 275 – o que deve conter na intimação (que não seja eletrônica) 
 A intimação poderá também ser feita por edital e por hora certa. 
 
6 
As citações e intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais. – Art. 280. 
 Forma especial de intimação: na audiência. 
Efeitos da intimação: 
 Determinam o dies a quo (início) dos prazos processuais. 
 
PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS 
São requisitos necessários para a constituição e o desenvolvimento deste “devido” processo legal. 
São requisitos que devem ser preenchidos: 
 1ª condição: petição inicial - provocar; 
 2ª condição: Jurisdição – inaugura, provoca um órgão competente; 
 3ª condição: citação – participação do réu; 
 4ª condição: capacidade. 
 
 Tem haver com a existência do processo; 
 Requisitos de validade; 
 Condições de eficácia. 
 
 
 1.Existência 
Pressupostos subjetivos 
(sujeitos do processo) 
Pressupostos objetivos 
(objeto da demanda) 
1.jurisdição – provocar 
2.capacidade 
1.existência da demanda 
 
 2.Validade 
Pressupostos subjetivos Pressupostos objetivos 
 
Juiz (competência e imparcialidade) 
Partes (capacidade processual e postulatória, 
legitimidade para ser parte) 
Intrínsecos (respeito ao formalismo processual) 
Extrínsecos (negativo e positivo) 
 
Capacidade de ser parte = Capacidade de estar em juízo 
Capacidade postulatória: defensores públicos, membros no MP, advogados (inscritos na OAB) que 
possam pedir algo em juízo. 
Formalismo processual: compreende não só a forma ou as formalidades, mas a delimitação dos poderes, 
faculdades e deveres dos sujeitos processuais, coordenação de sua atividade, ordenação do procedimento 
e organização do processo, com vistas a que sejam atingidas as suas finalidades primordiais. 
 
 
7 
PETIÇÃO INICIAL 
 É pressuposto processual de existência e validade. 
 “Como a demanda tem a função de bitolar a atividade, que não pode extrapolar os seus limites 
(decidindo além, alguém ou fora do que foi pedido), costuma-se dizer que a petição inicial é um 
projeto de sentença: contém aquilo que o demandante almeja ser o conteúdo da decisão que vier 
a acolher o seu pedido.” 
 Vai fixar os limites para atuação jurisdicional. 
 
O DIREITO DE DEFESA NO NCPC 
RESPOSTAS DO RÉU 
 
Defesa processual: o réu ataca algum defeito na forma, na formalidade prevista na legislação processual, 
são as chamadas defesas preliminares, e preliminares, pois são feitas antes da defesa de mérito. Pode 
servir para dilatar ou encerrar o processo. Pode levar a extinção do processo sem a decisão de mérito. 
Defesa de mérito: ataca o objeto do processo, o direito material específico daquela demanda. 
Defesa direta: quando o réu negar os fatos alegados trazidos pelo autor na sua petição inicial, ou quando 
o réu negar as consequências jurídicas advindas daqueles fatos. Com a defesa direta, não será alegado 
fatos novos, ele apenas negará os fatos trazidos pelo autor. 
Defesa indireta: o réu trás fatos novos, podendo ser impeditivos, extintivos ou modificativos do direito 
do autor. 
Respostas do réu: 
 Contestação: (Art. 335 NCPC) o réu se opõe a pretensão. É pela contestação que o réu apresenta 
a sua defesa. Prazo para apresentá-la: 15 dias, mas (nos casos de MP, defensor público e quando 
houver litisconsorte – com diferentes advogados, o prazo dobra, 30 dias) 
Regra da eventualidade (Art. 336) Diz que, na contestação, o réu tem o direito de apresentar seus 
argumentos de defesa. Ele não deve, ele tem o ônus de utilizar de argumentos para convencer o 
magistrado a respeito de suas razões. 
O réu pode alegar: incumbe ao réu, antes de discutir o mérito alegar: Art. 337 NCPC 
Defesas processuais: (Art.337) O réu poderá alegar: nulidade da citação; incompetência absoluta ou 
relativa; incorreção do valor da causa; inépcia do valor da causa; inépcia da petição inicial (pois deve 
haver a formalidade na petição inicial, caso não ocorra, é um caso de defesa); perempção; litispendência; 
coisa julgada; conexão; incapacidade de parte, defeito de representação ou falta de autorização; 
convenção de arbitragem; ausência de legitimidade ou interesse processual; falta de caução ou de outra 
prestação que a lei exige como preliminar; indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça. 
 Reconvenção: Além do autor defender-se, ele formula na mesma ação contra o autor. Então o 
réu, passa ser o sujeito ativo, e o autor passa a ser o sujeito passivo da relação processual. 
Requisitos para apresentar uma reconvenção juntamente com a contestação: 
 Existência de uma causa pendente (em que haja uma ação do autor contra o réu); 
 
8 
 Obediência ao prazo de resposta (o prazo é o mesmo, em regra, 15 dias) e ser apresentada na 
contestação; 
 Competência do juízo (o réu deve se ater, se o juiz que está julgando a ação contra ele, é 
competente para julgar a sua reconvenção); 
 Compatibilidade de procedimentos; 
 Conexão (afinidade de questões nas duas ações – a proposta pelo autor e a proposta pelo réu); 
 Interesse processual; 
 Cabimento (da reconvenção naquele procedimento) 
Revelia: 
Efeitos da revelia: 
 Presunção da veracidade dos fatos 
 Fluência dos prazos a partir da publicação 
 Preclusão 
 Possibilidade de julgamento antecipado – imediato –decorrente do 1º efeito. 
 
PROBLEMATIZAÇÃO DO DIREITO FUNDAMENTAL DE DEFESA 
Julgamento antecipado de mérito 
 Na verdade, não é julgar antecipadamente, o mais correto seria julgar de imediato. Mas o juiz só 
julgade imediato se houver o porque, de fazê-lo. 
 No caso de revelia, também há o julgamento antecipado, mas não pelo motivo do réu ter 
permanecido inerte, mas sim por causa da presunção de veracidade. 
TUTELA PROVISÓRIA 
TUTELA DEFINITIVA TUTELA PROVISÓRIA TUTELA ANTECIPADA 
Há tutela definitiva quando o órgão 
julgador decide a respeito do que 
foi pedido pela parte. 
Há tutela provisória quando o 
órgão julgador antecipa os efeitos 
da tutela definitiva 
Quando a tutela provisória é do 
tipo que antecipa, total ou 
parcialmente, exatamente os 
mesmos efeitos da tutela definitiva, 
diz-se que se trata de uma tutela 
antecipada. 
 
 
 
 
 
 
A tutela cautelar cuida de preservar os efeitos úteis da tutela definitiva satisfativa, já a tutela 
antecipada justamente faz antecipar os efeitos próprios da tutela definitiva satisfativa ( ou não 
satisfativa; isto é, a própria cautelar). Ou seja, a cautelar garante a futura eficácia da tutela definitiva 
(satisfativa) e a antecipada confere eficácia imediata à tutela definitiva (satisfativa ou cautelar). Deste 
modo a tutela antecipada possui caráter provisório enquanto a cautelar se reveste de natureza 
definitiva. 
TUTELA PROVISÓRIA 
CAUTELAR 
DE URGÊNCIA 
Podem ser 
concedidas em 
caráter antecedente 
ou incidental. 
ANTECIPADA EVIDÊNCIA 
 
9 
"Ambas identificam-se por ter uma mesma finalidade, que é abrandar os males do tempo e 
garantir a efetividade da jurisdição (os efeitos da tutela). Servem para redistribuir, em homenagem ao 
princípio da igualdade, o ônus do tempo do processo (se é inexorável que o processo demore, é preciso 
que o peso do tempo seja repartido entre as partes, e não somente o demandante arque com ele(...)" 
 
 MANDADO DE SEGURANÇA E DEFESA 
MS: constitui um procedimento que tem o exame do mérito condicionado à existência de prova 
documental. 
 Não admite produção de provas diferentes da documental; 
 Permite que o mérito seja definido de modo mais célere; 
 É um procedimento documental, isto é, um procedimento em que ambas as partes apenas 
podem produzir prova documental; 
 A única forma de o réu se opor à alegação fática é através da negação da idoneidade do 
documento; 
 
PROCEDIMENTO MONITÓRIO E DEFESA 
 Compete a quem pretender, com base em prova escrita sem eficácia de título executivo; 
 No procedimento monitório, estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deve 
deferir, sem a ouvidoria do réu, a expedição do mandado de pagamento ou de entrega de 
coisa, que se tornará definitivo em caso de não oposição ou de rejeição dos embargos que 
podem ser oferecidos pelo demandado; 
 “A ação monitória é o instrumento processual colocado a disposição do credor de quantia 
certa, de coisa fungível ou de coisa móvel determinada, com crédito comprovado por 
documento escrito sem eficácia de título executivo, para que possa requerer em juízo a 
expedição de mandado de pagamento ou de entrega da coisa para a satisfação do seu direito” 
PROCEDIMENTO DE COGNIÇÃO SUMÁRIA E DEFESA 
A cognição é prevalentemente um ato de inteligência, consistente em considerar, analisar e 
valorar as alegações e as provas produzidas pelas partes, vale dizer, as questões de fato e as de direito 
que são deduzidas no processo e cujo resultado é o alicerce, o fundamento do judicium do julgamento 
do objeto litigioso do processo. 
MITIGAÇÃO DA REGRA DA ADSTRIÇÃO DA SENTENÇA AO PEDIDO E DEFESA 
 O objetivo dessa regra é impedir que o juiz profira sentença de natureza diversa ou que preste 
tutela do direito distinta das pedidas. 
 A tutela inibitória é prestada por meio de ação de conhecimento, e assim não se liga 
instrumentalmente a nenhuma ação que possa ser dita “principal”. Trata -se de “ação de 
conhecimento” de natureza preventiva, destinada a impedir a prática, a repetição ou a 
continuação do ilícito. 
PRINCÍPIO DA CONCENTRAÇÃO DOS PODERES EXECUTIVOS E DEFESA 
Para garantir a efetiva tutela do direito, a única forma de se controlar o exercício do poder será 
através da análise da justificação da decisão.

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