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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
ESCOLA DE SAÚDE – CURSO DE ENFERMAGEM (MT)
SAÚDE E CIDADANIA
DOCENTE: ELIANA COSTA GUERRA
DISCENTE: KLARA KEVILLY MOURA
PORTFÓLIO I
9,8
NATAL/RN
SOBRE MIM 
Portfólio muito bem redigido. Descreve de maneira clara os momentos e atividades realizadas pelo grupo. Busca, minimamente elaborar análises sobre a realidade vivenciada no processo da disciplina) poderia, articular as discussões e elaborações teóricas de disciplinas correlacionadas a SACI. Você poderia ter dado asas à imaginação, colocar letras de músicas de que tanto gosta relacioná-las com os conteúdos, com sua área etc
Você pode trazer recortes colagens, fotos e outras ilustaçoesilustrações
Eu me chamo Klara Kevilly Moura, sou natural daqui de Natal/RN, tenho 18 anos e estou cursando o 2º período de Enfermagem na UFRN. Sou apaixonada por maquiagem e mais ainda na mudança que ela promove em pessoas que possuem patologias dermatológicas ou até com autoestima baixa. Amo ouvir músicas, principalmente Adriana Calcanhotto, Caetano Veloso, Marisa Monte e os antigos Tribalistas (amo cantá-las também). Amante de documentários, viciada em Grey’s Anatomy e em filmes de terror. Gosto muito de conversar e ouvir histórias.
Durante muito tempo da minha vida almejei a área da saúde. Quando mais nova, adorava brincar com luvas, ver coleta de sangue e curativos feitos pela minha mãe, Auxiliar de Laboratório. Sem perceber, fui me apaixonando pelo cuidar e ser responsável por salvar vidas. Enfermagem sempre foi minha primeira opção de curso pelo contato direto com o paciente que profissão promove. Posso dizer que amo meu curso e sinto que essa foi à escolha mais sábia da minha vida.
AULA INAUGURAL – AUDITÓRIO FACULDADE DE FARMÁCIA (04/02/2016)
No dia 04 de Fevereiro de 2016, foi realizada uma reunião no Auditório de Farmácia (HUOL), com o intuito de introduzir os alunos da disciplina “Saúde e Cidadania” ao conteúdo programático, visando, primordialmente, a explanação acerca do significado desta matéria.
No geral, o componente curricular tem um projeto pedagógico diferenciado, incluindo o tripé ensino-pesquisa-extensão. Busca, com dar foco na sociedade, a integração. É interdisciplinar e intersetorial, oferecendo aos alunos uma perspectiva abrangente, sobretudo da realidade da comunidade e uma compreensão ampliada dos conceitos de saúde e cidadania.
A capacidade de trabalhar em equipe, a comparação, observação, análise, a integração entre profissionais da saúde e a incumbência de uma proposta de intervenção, são alguns dos pontos traçados para o desenvolvimento das ações. Além disso, o portfólio, que compõe o presente meio utilizado, tendo em vista o registro das atividades realizadas pelos alunos, é um dos meios avaliativos propostos pelos coordenadores.
Após tais explanações, faz-se pertinente a apresentação da divisão regional de Natal, feita pela professora Nazaré, com o objetivo de evidenciar as diferenças demográficas e socioeconômicas dos bairros. Tal demonstração fez-se necessária na minha concepção referente ao contraste existente entre, principalmente, Zona Sul e Norte que, muitas vezes, tende a gerar preconceito pela disparidade nas melhores condições de vida e os índices populacionais.
Falou-se, portanto, sobre diversos pontos ligados à população dos distintos bairros, incluindo o combate às arboviroses, que são vírus transmitidos inicialmente por vetores, como por exemplo, insetos e aracnídeos. Houve uma explanação sobre como podemos nos proteger deste mal e os sintomas que eles apresentam. Enfim, foi realizado o encontro dos tutores de cada bairro com os seus respectivos alunos e a partir daí eu tive o primeiro contato com o meu grupo, que, em suas atividades, abrange o bairro de Bom Pastor.
O TRABALHO EM EQUIPE E O SUS (11/02/2016)
Inicialmente, o grupo se encontrou na Comjol da Prudente de Morais, local central e de fácil acesso para, então, se dirigir ao Bom Pastor, guiados pela professora Eliana. O início das nossas atividades foi na UBS (Unidade Básica de Saúde), também chamada de USF (Unidade de Saúde da Família) de Bom Pastor, espaço que passaríamos a utilizar desde então. Apesar de ter faltado este encontro, a minha impressão do local feita no encontro posterior, foi relativamente neutra. Embora a visão que se costuma propagar sobre a região seja mais negativa.
Em seguida, de acordo com os relatos feitos pelos colegas, o grupo dirigiu-se a uma área livre, no final da USF, para o primeiro encontro. Realizaram uma dinâmica chamada “Caixa de Pandora”, que consistia no seguinte: Cada aluno deveria escolher um determinado objeto, que se encontrava dentro da caixa, e relacioná-lo com as suas expectativas com relação àda disciplina. Havendo assim uma interação entre os componentes, fazendo com que haja um início de um vínculo afetivo para que possamos, em encontros seguintes, nos relacionar de maneira amigável.
No encontro, apareceram pessoas da Unidade Básica de Saúde Bom Pastor. Um deles se chama Cícero – agente de saúde há 21 anos. Pilar essencial do Saci. Neste dia, os meus colegas foram apresentados aos demais funcionários da unidade, tais como Tânia e Juliana, diretora da unidade. Em outro momento, foi colocado em pauta o contrato de convivência, no qual ficou acordado horário de início e fim dos encontros, atrasos, faltas, fardamento e a questão do lanche, parte que muito me agrada.
Após isso, o assunto abordado foi o SUS (Sistema Único de Saúde). A professora Eliana, juntamente com meus colegas, frisaram tópicos importantes, desde sua origem até a atualidade. Percebeu-se, assim, que todo brasileiro, direta ou indiretamente, faz uso desse sistema para compor um direito deles, que é a saúde. O sistema único, no entendo, encontra-se defasado, pelo não cumprimento das normas planejadas, deixando os princípios de melhoria da saúde pública presos nos papéis. 
UM OLHAR SOBRE A COMUNIDADE (18/02/2016)
Nesse encontro, começamos a manhã de quinta-feira com uma atividade física juntamente dos idosos, com a ajuda de uma voluntária, formada em Fisioterapia. Logo após, houve um momento de partilha sobre os assuntos tratados nos encontros antecedentes, o que ajudou aos recém-chegados na disciplina e aos faltosos (assim como eu). Houve também a apresentação da unidade para os que não conheciam ainda.
De início, ocorreu uma roda de conversa sobre o desempenho do SUS nos dias atuais e os avanços tecnológicos. Um tópico muito debatido foi a diferenciação entre cura e prevenção, tema bastante relevante, uma vez que investindo na prevenção, não se faz necessário à utilização de métodos curativos. 
Após isso, debatemos sobre as dificuldades enfrentadas na comunidade de Bom Pastor, sobressaindo-se os elevados casos de Chikungunya, Dengue e Zikavírus, que vem preocupando todo o estado e país, além do grande número de diabéticos e hipertensos. Tivemos uma roda de conversa com o líder da comunidade em relação à importância dos agentes de saúde, que atuam fazendo um estreitramento na relação informação-população. 
Em outro momento, discutimos acerca do olhar sobre o território de inserção. Para tal debate, se fez necessária à leitura do texto “Olhar Etnográfico”. A partir disso, falamos sobre o assunto com propriedade e embasamento. A grosso modo, devemos nos despir de todo e qualquer olhar que expresse preconceito e concepções previamente construídas sem conhecimento do local. Este olhar despido de opiniões generalizadas e mais humano é extremamente importante para o passeio exploratório, para o futuro profissional não tão distante e para nossa vida.
O encontro, portanto, me fez crescer e ampliar meus pensamentos sobre muitos outros pontos, além do próprio preconceito existente no bairro e sobre o bairro, por ser conhecido pelos altos índices de criminalidade. Sem dúvidas, a discussão me fez –mais ainda- observadora e humana, pontos fundamentais para o meu desempenho profissional logo mais na frente. 
GUERRA AO AEDES (25/02/2016)
Depois de discutirmossobre o olhar etnográfico que devemos ter, despindo-nosse de nossos conceitos prévios para que possamos abrir a mente e enxergar novas realidades, nos deparamos com um importante momento na comunidade: A Guerra ao Aedes. Neste encontro, infelizmente, não pude estar presente. No entanto, o meu colega Emerson, que cursa o primeiro período de Odontologia, me deixou por dentro de tudo que aconteceu no dia.Foto tirada por Diogo Lira
De início, a professora Eliana e a diretora da unidade Juliana abordaram alguns tópicos sobre a condição do Bom Pastor relacionada às arboviroses. Este tema está sendo amplamente falado nos dias atuais, pelo fato do aumento no número de casos de Dengue, Zika e Chikungunya. Em conseguinte, houve o deslocamento da turma para a Praça do Beijoqueiro, local bastante conhecido no bairro, no qual se efetuou a divisão de subgrupos, direcionados pelos agentes de saúde. Foto tirada por Diogo Lira
Segundo o relato de Emerson, a população tem conhecimento, mesmo que superficial, sobre a atribulação enfrentada pela comunidade. O problema está na acomodação e na espera que o poder público faça algo. É bem verdade que para a resolução de expressões da questão socialões sociais é preciso à união de todos. Uma questão bem pertinente é o acúmulo de lixo na comunidade, fator que facilita a propagação do mosquito, justificando o nível quatro dessas arboviroses no bairro.Foto tirada por Diogo Lira
Por fim, ao chegar à unidade, houve a partilhae de experiências vividas na pequena – mas de grande importância - intervenção. Um ponto que chamou bastante atenção de todos foi o fato da Escola Estadual Jean Mermoz, que deveria trabalhar como um veículo de informações para a comunicação da população escolar está sendo um dos principais focos do Aedes, tornando o fato, no mínimo, contraditório. 
DIAGNÓSTICO SITUACIONAL DA COMUNIDADE (03/03/2016)
Neste quinto encontro, nós deveríamos, inicialmente, responder as perguntas e, posteriormente, fazer as mesmas para moradores e/ou usuários da unidade do bairro Bom Pastor. Durante a entrevista, a pessoa com a na qual eu conversei teve dificuldade de discorrer sobre o que lhes foi questionado, mas ao final conseguiu finalizar o raciocínio com minha ajuda. Ela se mostrou um pouco insatisfeita com os serviços de saúde, educação e cidadania ofertados no seu bairro, citando a falta de preocupação por parte do poder público como o principal ponto negativo.Foto tirada por Diogo Lira
A minha entrevistada, extremamente bondosa e carismática, respondeu junto comigo que os eixos são essenciais para a vida. Segundo ela, tais eixos podem e devem sofrer modificações, tais como a valorização e aumento quantitativo e qualitativo dos profissionais da educação e da saúde, pois esses são nossos direitos como cidadãos.
Por possuir filhos em instituições públicas, ela reconhece que a educação caminha defasadamente e precisa de melhorias com urgência. A mesma, em alguns casos, se automedica ao adoecer. Mas, quando nota que a situação está grave, procura ajuda médica. Em relação à cidadania, percebi que o conhecimento era bem simplório. A meu ver, foi falado muito de direitos e pouco de deveres, o que pode ser naturalmente compreendido, uma vez que os direitos não suprem as necessidades da população.
A discussão em sala, posteriormente, houve a explanação das respostas recolhidas por nós sobre os três eixos. A partir do debate realizado entre nós, pude perceber que as respostas, de forma geral, eram bem parecidas. Em suma, a maioria da população respondeu que grande parte da culpa era dos governantes, sendo que nós devemos lutar por uma vida melhor, envolvendo os três eixos. Observei, portanto, a necessidade de rodas de conversas com a população, para tratar desses e de outros assuntos e formando cidadãos que pensam.
PASSEIO EXPLORATÓRIO (10/03/2016)
Neste dia, o passeio começou antes mesmo de sairmos da unidade, pois a professora Eliana nos adiantou informações muito importantes sobre a realidade do bairro de Bom Pastor. Em seu discurso, ela citou a problemática das vilas, que são micro espaços que ficam situados em becos, onde muitas vezes a situação é precária.
O dia estava bastante ensolarado e a caminhada pretendia ser bem longa. Paramos próximo a uma casa utilizada por assaltantes, onde nela foi cavado um túnel com intuito de conectá-la com a empresa chamada Brink’s a qual eles pretendiam assaltar. Esta notícia teve uma grande repercussão na mídia, sendo noticiada inclusive pelo site G1 da Rede Globo (Disponível em: http://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2015/05/policia-descobre-tunel-escavado-para-roubo-empresa-de-valores-em-natal.html Acesso Abr./16). Foto tirada por Diogo Lira
Mais à frente, fomos visitar um espaço cultural chamado “Capoeira Boa Vontade” do mestre Canelão, cujo objetivo é trazer o esporte para a comunidade, especialmente, para as crianças. Tal espaço é importante para tirar os jovens de variadas idades das ruas, fazendo com que eles tenham uma ocupação e lazer no dia-a-dia. Um dos pontos que me chamou atenção na comunidade é o desenvolvimento de diversos projetos sociais com o objetivo de proporcionar cultura e lazer para os moradores de lá. Foto tirada por Diogo Lira
Foto tirada por Diogo Lira
Apesar de haver saneamento nas ruas, percebia-se a grande quantidade de canos nas calçadas, devido a ligações clandestinas de esgoto. Como a manutenção desse serviço possui um alto elevado custo, muitas vezes sem condições de arcar com as despesas de mantê-lo, o cidadão recorre a essa saída. Deveria haver, em minha opinião, uma atenção maior do Estado com essa problemática, promovendo o barateamento desse serviço, pois de tal problema decorremcausa diversas doenças.
Por fim, pude perceber durante o passeio pelo bairro, inúmeros micro negócios, tais como: lava jatos, mercadinhos, vendedores de din-din, entre outros. Confesso que ainda estou com vontade de provar os famosos din-dins do bairro de Bom Pastor.

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