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Aula 1 Direito Eleitoral doc

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DIREITO ELEITORAL
� Conceito;
� Fontes;
� Princípios;
� Organização e Competência da 
Justiça Eleitoral
PROF. FILIPPE LIZARDO
� CONCEITOS;
� FONTES;
� PRINCÍPIOS.
O Direito Eleitoral é ciência autônoma, dotada de princípios e
regras coerentemente sistematizadas, que disciplina e
organiza o exercício do sufrágio, com a finalidade de
concretizar a soberania popular.
É um dos ramos do Direito Público Interno, ou seja, aquele
cujas relações envolvem a participação do Estado,
preponderando o interesse público em detrimento do interesse
privado.
Conceito de Direito Eleitoral
CONCEITO:
Ramo do DIREITO PÚBLICO que
disciplina e organiza o exercício do
SUFRÁGIO com vistas a assegurar
a concretização da SOBERANIA
POPULAR
CONCEITO
Tito Costa (1992, p. 17): “Direito eleitoral pode
ser entendido como um conjunto de normas
destinadas a regular os deveres do cidadão em
suas relações com o Estado, para sua formação
e atuação. Estado, aqui, entendido como de
governo, administração” (...)
Joel José Cândido: “O Direito Eleitoral é o ramo
do Direito Público que trata de institutos
relacionados com os direitos políticos e as
eleições, em todas as suas fases, como forma de
escolha dos titulares dos mandatos políticos e
das instituições do Estado” (Cândido, 2006, p.
27).
CONCEITO DE DIREITO ELEITORAL
CONCEITO
1
Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br
Fontes do Direito: São os pontos de surgimento do Direito, ou
seja, sua origem. Podem ser dividas em fontes materiais e
fontes formais.
FONTES DO DIREITO ELEITORAL
FONTES DO DIREITO ELEITORAL
FONTES MATERIAIS FONTES FORMAIS
São os diversos fatores que
influenciam o legislador na
elaboração das normas,
envolvendo aspectos
vinculados ao ambiente
social, pressões populares,
econômicas, religiosas, etc.
São os processos ou meios
pelos quais as regras jurídicas
se legitimam e passam a ter
força obrigatória, ou seja,
tratam-se dos veículos ou
meios em que as regras
jurídicas são externadas.
Fontes Formais Estatais: São as normas jurídicas exaradas
por meio do regular processo legislativo (Ex. leis ordinárias,
complementares e emendas à Constituição, etc.).
Fontes Formais não Estatais: Princípios que não sejam
expressamente positivados e às fontes gerais do direito
como a Jurisprudência, a Doutrina, os Princípios Gerais do
Direito e os Costumes.
São divididas em estatais e não estatais.
FONTES FORMAIS
FONTES FORMAIS
A not ações
PRINCIPAIS FONTES FORMAIS 
DO DIREITO ELEITORAL
2
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Competência Privativa da União (Art.
22 da CF/88).
Constituição
Leis Federais***
***Competência 
para Legislar 
sobre Direito 
Eleitoral
Resoluções do TSE
Consultas
FONTES FORMAIS
FONTES 
FORMAIS Principais 
Leis 
Eleitorais
Código Eleitoral (Lei 4.737/65)
Lei Complementar 64/90 (Alterada pela Lei
Complementar 135/2010)
**Alteradas recentemente 
pelas “minirreformas 
eleitorais”
Lei 9.096/95**
Lei 9.504/97**
Lei 11.300/2006
Lei 12.034/2010
Lei 12.891/2013
Lei 13.165/2015
DIREITO ELEITORAL 
FONTES FORMAIS
http://www.tse.jus.br/legislacao/codigo-eleitoral-anotado
Código Eleitoral Anotado – TSE
12ª EDIÇÃO
FONTES FORMAIS
Nos termos do art. 22, inciso I da Constituição a competência
para legislar sobre Eleitoral é privativa da União.
ATENÇÃO!!!
MEDIDAS PROVISÓRIAS E LEIS DELEGADAS 
Não podem dispor sobre Direito Eleitoral, Direitos Políticos e
Partidos Políticos, conforme dispõe o art. 62, § 1º, I, “a” e art.
68, § 1º, II da CF/88.
FONTES FORMAIS
FONTES FORMAIS
3
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Algumas bancas examinadoras, como a Fundação Carlos
Chagas, utilizam classificação que divide as fontes do Direito
Eleitoral em fontes diretas e indiretas.
FONTES FORMAIS
ATENÇÃO!!!
FONTES DIRETAS: FONTES INDIRETAS
Lei, Analogia, Costumes e
Princípios Gerais do Direito
(art. 4º da LINDB). A Lei é a
fonte direta primária ou
imediata, enquanto que as
demais são fontes diretas
secundárias ou imediatas.
Doutrina; Jurisprudência e
Equidade.
FONTES FORMAIS, DIRETAS 
OU IMEDIATAS
FONTES NÃO FORMAIS, 
INDIRETAS OU MEDIATAS
1) Fonte Primária � Lei a) Doutrina;
b) Jurisprudência;
c) Equidade.
2) Fontes Secundárias (art. 4º
da LINDB)
a) Analogia;
b) Costumes;
c) Princípios gerais do direito.
* quadro esquemático elaborado do Professor FlávioTartuce
Lei de Introdução as Normas de Direito Brasileiro 
Decreto nº 4.657, de 4 de setembro de 1942
01. Incluem-se dentre as fontes diretas do Direito Eleitoral:
A) os entendimentos doutrinários relativos ao Direito
Eleitoral.
B) as resoluções do Tribunal Superior Eleitoral.
C) as leis estaduais.
D) as leis municipais.
E) os julgados que compõem a jurisprudência dos Tribunais
Eleitorais.
TRE/RR -TÉCNICO JUDICIÁRIO –
ÁREA ADMINISTRATIVA – FCC – AGO/2015
A not ações
4
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PRINCÍPIOS DO DIREITO 
ELEITORAL
Princípios são os mandamentos nucleares de
um sistema, servindo tanto como inspiração
para a produção legislativa, como também para
a interpretação e aplicação das leis.
PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL
CONCEITO
PRINCÍPIO DEMOCRÁTICO:PRINCÍPIO DEMOCRÁTICO:
Abraham Lincon – “democracia é o
governo do povo, pelo povo e para o
povo”.
PRINCÍPIO DA SOBERANIA POPULAR: PRINCÍPIO DA SOBERANIA POPULAR: 
Constituição Federal Art. 1º, Parágrafo único. Todo o poder
emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos
ou diretamente, nos termos desta Constituição.
PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL
PRINCÍPIO REPUBLICANO: PRINCÍPIO REPUBLICANO: 
OBSERVAÇÃO:OBSERVAÇÃO:
Alternância
de
Poder 
Acesso 
aos cargos 
do 
Legislativo
E
Executivo 
através 
Eleições
PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL
5
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Intangibilidade dos votos
Livre formação da vontade do eleitor + igualdade entre os
candidatos.
PRINCÍPIO DA CELERIDADE: PRINCÍPIO DA CELERIDADE: 
� Prioridade dos feitos eleitorais durante período eleitoral
Art. 94 da Lei 9.504/97.
Os feitos eleitorais, no período entre o registro das
candidaturas ATÉ 5 DIAS após a realização do segundo turno
das eleições, terão prioridade para a participação do
Ministério Público e dos Juízes de todas as Justiças e
instâncias, RESSALVADOS os processos de habeas corpus e
mandado de segurança.
PRINCÍPIO DA LISURA DAS ELEIÇÕES:PRINCÍPIO DA LISURA DAS ELEIÇÕES:
PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL
PRINCÍPIO DA CELERIDADE: PRINCÍPIO DA CELERIDADE: 
� Duração razoável dos processos que impliquem em perda
do mandato eletivo – duração máxima de 01 ano a contar
de sua apresentação à Justiça Eleitoral (art. 97-A da Lei
9.504/97).
PRINCÍPIO DA GRATUIDADE: PRINCÍPIO DA GRATUIDADE: 
O acesso à Justiça Eleitoral é gratuito, não sendo devidas
taxas de distribuição, procuração, preparo recursal, bem como
não incide pagamento de honorários de sucumbência.
CF/88 – Art.5º,LXXVII: “são gratuitas as ações de habeas
corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários
ao exercício da cidadania.”
PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL
PRINCÍPIO DA GRATUIDADE: PRINCÍPIO DA GRATUIDADE: 
PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL
Lei 9.265/96, Art. 1º
SÃO GRATUITOS os
atos necessários ao
exercício da cidadania,
assim considerados:
I - os que capacitam o cidadão ao
exercício da soberania popular, a
que se reporta o art. 14 da
Constituição;
II - aqueles referentes ao
alistamento militar;
III - os pedidos de informaçõesao poder público, em todos os
seus âmbitos, objetivando a
instrução de defesa ou a
denúncia de irregularidades
administrativas na órbita pública;
PRINCÍPIO DA GRATUIDADE: PRINCÍPIO DA GRATUIDADE: 
PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL
Lei 9.265/96, Art. 1º
SÃO GRATUITOS os
atos necessários ao
exercício da cidadania,
assim considerados:
IV - as ações de impugnação de
mandato eletivo por abuso do
poder econômico, corrupção ou
fraude;
V - quaisquer requerimentos ou
petições que visem as garantias
individuais e a defesa do
interesse público.
VI - O registro civil de
nascimento e o assento de óbito,
bem como a primeira certidão
respectiva.
6
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PRINCÍPIO DA PERIODICIDADE DA INVESTIDURA NAS
FUNÇÕES ELEITORAIS:
PRINCÍPIO DA PERIODICIDADE DA INVESTIDURA NAS
FUNÇÕES ELEITORAIS:
CF/88 - Art. 121 , § 2º
PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL
Os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo
justificado, servirão por dois anos, no mínimo, e nunca
por mais de dois biênios consecutivos, sendo os
substitutos escolhidos na mesma ocasião e pelo mesmo
processo, em número igual para cada categoria.
Os juízes dos TRIBUNAIS
ELEITORAIS
SALVO MOTIVO
JUSTIFICADO
servirão por 2 ANOS, no mínimo,
eNUNCA por mais de 2 BIÊNIOS consecutivos
em número igual para cada categoria.
sendo os 
SUBSTITUTOS
escolhidos
na mesma ocasião 
e pelo mesmo processo
DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS 
CF, Art. 121, § 2º
PRINCÍPIO DA PERIODICIDADE 
DAS FUNÇÕES ELEITORAIS
PRINCÍPIO DA ANUALIDADE DA ELEITORAL:PRINCÍPIO DA ANUALIDADE DA ELEITORAL:
PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL
Publicad
entrará em vigor
Porém � não se
aplicará (eficácia)
à eleição que
ocorra
NA DATA DE SUA 
PUBLICAÇÃO 
ATÉ 1 ANO DA 
DATA DE SUA 
VIGÊNCIA.
rincípio da
Anualidade
A lei que alterar o
processo eleitoral
LEI
CF, Art. 16 
STF - ADI 3553-MC, a anualidade eleitoral tem
por finalidade “impedir a deformação do
processo eleitoral, mediante alterações
casuisticamente nele introduzidas, aptas a
romperem a igualdade de participação dos que
nele atuem como protagonistas principais, as
agremiações partidárias e os próprios
candidatos.”
Finalidade:
PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL
PRINCÍPIO DA ANUALIDADE DA ELEITORAL:PRINCÍPIO DA ANUALIDADE DA ELEITORAL:
7
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Rodrigo Lópes Zílio: PROCESSO ELEITORAL CONSTITUI
“o conjunto de regras, coordenadas entre si, que
objetivam disciplinar os aspectos materiais necessários
ao exercício do sufrágio”. (2010 – pag. 31)
PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL
PRINCÍPIO DA ANUALIDADE DA ELEITORAL:PRINCÍPIO DA ANUALIDADE DA ELEITORAL:
VIGÊNCIA EFICÁCIA 
EXISTÊNCIA DA NORMA 
JURÍDICA. 
APTIDÃO DA NORMA PARA 
PRODUZIR EFEITOS 
(APLICABILIDADE)
Processo Eleitoral:
Aplicação da LC 135 às Eleições de 2010:
TSE: as inelegibilidades introduzidas pela norma “não alteram
o processo eleitoral ” (Consulta n° 1120-26 de 2010 - Rel. Min.
Hamilton Carvalhido).
STF: RE nº 633.703/MG: alterou o entendimento do TSE,
assentando a incidência do princípio da anualidade à Lei da
Ficha Limpa – LC 135 não aplicável às eleições de 2010.
Trecho do voto do Min. Gilmar Mendes no RE 633.703/MG: “a
fase pré-eleitoral começa muito antes, com a própria filiação
partidária e a fixação de domicílio eleitoral dos candidatos,
assim como o registro dos partidos no Tribunal Superior
Eleitoral.”
PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL
PRINCÍPIO DA ANUALIDADE DA ELEITORAL:PRINCÍPIO DA ANUALIDADE DA ELEITORAL:
STF - ADI 3685 (decisão em 22.03.2006)
Pedido que se julga procedente para dar interpretação conforme no
sentido de que a inovação trazida no art. 1º da EC 52/06 somente
seja aplicada após decorrido um ano da data de sua vigência.
PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL
PRINCÍPIO DA ANUALIDADE DA ELEITORAL:PRINCÍPIO DA ANUALIDADE DA ELEITORAL:
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ART. 2º DA EC 52, DE
08.03.06. APLICAÇÃO IMEDIATA DA NOVA REGRA SOBRE
COLIGAÇÕES PARTIDÁRIAS ELEITORAIS, INTRODUZIDA NO TEXTO
DO ART. 17, § 1º, DA CF. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO
DA ANTERIORIDADE DA LEI ELEITORAL (CF, ART. 16) E ÀS
GARANTIAS INDIVIDUAIS DA SEGURANÇA JURÍDICA E DO DEVIDO
PROCESSO LEGAL (CF, ART. 5º, CAPUT, E LIV). LIMITES MATERIAIS
À ATIVIDADE DO LEGISLADOR CONSTITUINTE REFORMADOR.
ARTS. 60, § 4º, IV, E 5º, § 2º, DA CF.
É assegurada aos
partidos políticos
AUTONOMIA* para
definir
1) sua estrutura interna
2) organização e funcionamento
4) e o regime de suas coligações eleitorais
3) e para adotar os critérios de escolha
DEVENDO SEUS ESTATUTOS
ESTABELECER NORMAS
4) ou municipal
sem obrigatoriedade de vinculação
entre as candidaturas em âmbito
2) e fidelidade partidária
1) de disciplina
1) nacional
2) estadual
3) Distrital
DOS PARTIDOS POLÍTICOS
CF, Art. 17, § 1º 
8
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STF - ADI 3.741-2/DF- EMENTA: AÇÃO DIRETA DE
INCONSTITUCIONALIDADE. LEI 11.300/2006 (MINI-REFORMA
ELEITORAL). ALEGADA OFENSA AO PRINCÍPIO DA
ANTERIORIDADE DA LEI ELEITORAL (CF, ART. 16). INOCORRÊNCIA.
MERO APERFEIÇOAMENTO DOS PROCEDIMENTOS ELEITORAIS.
INEXISTÊNCIA DE ALTERAÇÃO DO PROCESSO ELEITORAL.
PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL
PRINCÍPIO DA ANUALIDADE DA ELEITORAL:PRINCÍPIO DA ANUALIDADE DA ELEITORAL:
Lei 9.504/97 Art. 21
O candidato é SOLIDARIAMENTE
RESPONSÁVEL com a pessoa
indicada na forma do art. 20
desta Lei
pela veracidade das
informações financeiras e
contábeis de sua
campanha,
devendo ambos assinar a
respectiva prestação de
contas.
PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL
PRINCÍPIO DA ANUALIDADE DA ELEITORAL:PRINCÍPIO DA ANUALIDADE DA ELEITORAL:
Lei 9.504/97, Art. 39, § 4º
A realização de comícios e a
utilização de aparelhagens de
sonorização fixas
são permitidas no horário
compreendido entre as 8 e
as 24 HORAS,
com EXCEÇÃO do comício de encerramento da
campanha, que poderá ser PRORROGADO POR MAIS
2 HORAS.
PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL
PRINCÍPIO DA ANUALIDADE DA ELEITORAL:PRINCÍPIO DA ANUALIDADE DA ELEITORAL:
Lei 9.504/97 Art. 24
É VEDADO, a partido e candidato, receber direta ou
indiretamente doação em dinheiro ou estimável em dinheiro,
INCLUSIVE por meio de publicidade de qualquer espécie,
procedente de (...):
VIII - entidades beneficentes e religiosas; (...)
Lei 9.504/97 Art. 23, § 5º
Ficam VEDADAS quaisquer doações em dinheiro, bem como
de troféus, prêmios, ajudas de qualquer espécie feitas por
candidato, entre o registro e a eleição, a pessoas físicas ou
jurídicas.
A not ações
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ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA 
ELEITORAL
� NOÇÕES INTRODUTÓRIAS À ORGANIZAÇÃO DA
JUSTIÇA ELEITORAL
JUSTIÇA ELEITORAL
A organização da Justiça Eleitoral está
prevista na Constituição Federal de 1988,
nos artigos 118 a 124 e também no Código
Eleitoral, a partir do art. 12 e seguintes.
“(...) órgão jurisdicional, concebido com a finalidade de cuidar
da ORGANIZAÇÃO, EXECUÇÃO E CONTROLE do processo de
escolha dos candidatos a mandatos eletivos, bem como dos
processos de plebiscito e referendo”.
Foi confiada à Justiça
Eleitoral a nobre missão
DE RESGUARDAR
a DEMOCRACIA
e a SOBERANIA POPULAR por
meio da organização e
fiscalização das eleições
Adriano Soares da Costa
JUSTIÇA ELEITORAL
“Constitucionalizou” a Justiça Eleitoral, inserindo-a como
órgão do Poder Judiciário.
A Justiça Eleitoral foi criada através do Decreto nº 21.076 de
1932 de 24 de fevereiro de 1932 que também instituiu o
primeiro Código Eleitoral.
Constituição de 1934
JUSTIÇA ELEITORAL� Golpe – Estado Novo;
� Extinção dos Partidos Políticos e da Justiça Eleitoral.
Constituição de 1937
10
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JUSTIÇA ELEITORAL
� Decreto-Lei nº 7.586, de 28 de maio de 1945;
� Institui novamente a Justiça Eleitoral: cria o Tribunal
Superior Eleitoral e TRE’s;
� CF de 1946 – Reintroduz a JE no texto Constitucional.
1945 – Redemocratização 
A JUSTIÇA ELEITORAL É ÓRGÃO DO PODER JUDICIÁRIO DA UNIÃO. A JUSTIÇA ELEITORAL É ÓRGÃO DO PODER JUDICIÁRIO DA UNIÃO. 
ESTRUTURA�DO�PODER�JUDICIÁRIO
Tal Justiça se diferencia de todas as demais
pois, além de deter a Jurisdição em matéria
eleitoral, possui também competência
administrativa para organizar e fiscalizar as
eleições.
JUSTIÇA ELEITORAL
A not ações
11
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ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA 
ELEITORAL
� FUNÇÕES DA JUSTIÇA ELEITORAL.
JUSTIÇA ELEITORAL
FUNÇÕES DA JUSTIÇA ELEITORALFUNÇÕES DA JUSTIÇA ELEITORAL
1- FUNÇÃO ADMINISTRATIVA
2- FUNÇÃO JURISDICIONAL2- FUNÇÃO JURISDICIONAL
3- FUNÇÃO NORMATIVA3- FUNÇÃO NORMATIVA
4- FUNÇÃO CONSULTIVA4- FUNÇÃO CONSULTIVA
NÃO PODENDO manter-se inerte diante de
acontecimentos que exigem a sua intervenção.
A JUSTIÇA 
ELEITORAL
prepara,
organiza
e administra
TODO O PROCESSO 
ELEITORAL. 
Quando age nessa
função, o faz de ofício,
INDEPENDENTE de provocação,
já que o administrador deve agir
sempre que as circunstâncias
reclamarem,
FUNÇÃO ADMINISTRATIVA
NÃO SE SUJEITANDO, portanto, AO PRINCÍPIO
DISPOSITIVO, ou seja, age independente de provocação
do interessado.
Exemplos do Exercício da Função Administrativa:
� Inscrição de Eleitores e gerenciamento do Cadastro
Nacional de Eleitores;
� Designação e preparação dos locais de votação;
� Fiscalização da propaganda eleitoral e etc.
FUNÇÃO ADMINISTRATIVA
12
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JUSTIÇA ELEITORAL
FUNÇÕES DA JUSTIÇA ELEITORALFUNÇÕES DA JUSTIÇA ELEITORAL
1- FUNÇÃO ADMINISTRATIVA1- FUNÇÃO ADMINISTRATIVA
2- FUNÇÃO JURISDICIONAL
3- FUNÇÃO NORMATIVA3- FUNÇÃO NORMATIVA
4- FUNÇÃO CONSULTIVA4- FUNÇÃO CONSULTIVA
A par da função administrativa, como integrante
do Poder Judiciário, é claro que a Justiça
Eleitoral detêm com EXCLUSIVIDADE a
competência de dizer o direito em matéria
eleitoral, sempre que houver conflito de
interesses de partes contrapostas envolvendo a
matéria.
Nesse caso, a Justiça Eleitoral estará sujeita ao
Princípio Dispositivo, ou seja, SÓ PODERÁ AGIR
QUANDO PROVOCADA PELAS PARTES.
FUNÇÃO JURISDICIONAL
Essa função pode ter origem na função administrativa
que, em razão do surgimento de conflito, acabe
demandando a atuação da Função Jurisdicional da
Justiça Eleitoral.
Exemplo típico é a aplicação de multa em razão de
propaganda irregular. (Súmula 18 - TSE)
Sumula Nº 18 - Publicada no DJ de 21, 22 e 23/8/2000.
Conquanto investido de poder de polícia, não tem
legitimidade o juiz eleitoral para, de ofício, instaurar
procedimento com a finalidade de impor multa pela
veiculação de propaganda eleitoral em desacordo com a
Lei no 9.504/97.
FUNÇÃO JURISDICIONAL JUSTIÇA ELEITORAL
FUNÇÕES DA JUSTIÇA ELEITORALFUNÇÕES DA JUSTIÇA ELEITORAL
1- FUNÇÃO ADMINISTRATIVA1- FUNÇÃO ADMINISTRATIVA
2- FUNÇÃO JURISDICIONAL2- FUNÇÃO JURISDICIONAL
3- FUNÇÃO NORMATIVA
4- FUNÇÃO CONSULTIVA4- FUNÇÃO CONSULTIVA
13
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Essa função é outro aspecto que diferencia a Justiça
Eleitoral dos demais ramos do Judiciário brasileiro.
Tal função está prevista:
� Art.1º, Parágrafo Único do Código Eleitoral;
� Art. 23, IX, do Código Eleitoral;
� Art. 105 da Lei 9504/97.
FUNÇÃO NORMATIVA
instruções para sua fiel
execução.
O Tribunal Superior
Eleitoral expedirá
Compete, ainda, PRIVATIVAMENTE,
aoTribunalSuperior:
IX – expedir as instruções
que julgar convenientes a
execução deste Código;
Este código contém
normas destinadas a
ASSEGURAR
e o exercício de
direitos políticos
a organização precipuamente
os de votar e 
ser votado.
FUNÇÃO NORMATIVA
CE, Art. 1º
CE, Art. 1º, Parágrafo Único
CE, Art. 23
FUNÇÃO NORMATIVA
Lei 9.504/97, Art. 105
Até o dia 5 DE
MARÇO do ano da
eleição,
o Tribunal Superior Eleitoral, 
atendendo ao caráter
regulamentar e sem restringir
direitos ou estabelecer sanções
distintas das previstas nesta
Lei,
PODERÁ expedir todas as instruções necessárias para
sua fiel execução, ouvidos, previamente, em audiência
pública, os delegados ou representantes dos partidos
políticos.
FUNÇÃO NORMATIVA
Lei 9.504/97, Art. 105, § 3º
Serão aplicáveis ao pleito eleitoral imediatamente seguinte
apenas as resoluções publicadas até a data referida no caput.
O Poder Normativo da Justiça Eleitoral, portanto, é
exercido pelo Tribunal Superior Eleitoral, por meio de
Resoluções.
É pacífico tanto na doutrina quanto na jurisprudência que
as resoluções do TSE possuam força de lei ordinária.
14
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No entanto, o que se discute é:
se tais atos normativos possuem natureza primária,
ou seja, de legislador originário, e, portanto,
podendo inovar no ordenamento jurídico em matéria
eleitoral,
ou se teriam natureza secundária, ou seja,
meramente interpretativa, não podendo ir além do
que previu a lei.
FUNÇÃO NORMATIVA
DEVE-SE ADOTAR COMO REGRA, 
PARA 
CONCURSOS, 
Em que pese a existência de corrente doutrinária e até mesmo
jurisprudencial no sentido de que as Resoluções do TSE
teriam tanto a natureza primária quanto secundária.
e em especial após a edição da Lei
12.034/2009, que inclui as expressões
“atendendo ao caráter regulamentar e
sem restringir direitos ou estabelecer
sanções distintas das previstas na lei” no
Art. 105 da Lei 9504/97,
o posicionamento de que as Resoluções 
do TSE POSSUEM NATUREZA 
SECUNDÁRIA.
FUNÇÃO NORMATIVA 
JUSTIÇA ELEITORAL
FUNÇÕES DA JUSTIÇA ELEITORALFUNÇÕES DA JUSTIÇA ELEITORAL
1- FUNÇÃO ADMINISTRATIVA1- FUNÇÃO ADMINISTRATIVA
2- FUNÇÃO JURISDICIONAL2- FUNÇÃO JURISDICIONAL
3- FUNÇÃO NORMATIVA3- FUNÇÃO NORMATIVA
4- FUNÇÃO CONSULTIVA
Outra função “peculiaríssima” e exclusiva da
Justiça Eleitoral no âmbito do Poder Judiciário é
a função consultiva.
O Poder Judiciário, por definição, não é órgão
de consulta, EM REGRA somente se pronuncia
em situações concretas levantadas pela parte
interessada.
FUNÇÃO CONSULTIVA
15
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No entanto, com a finalidade de assegurar a regularidade
e a legitimidade do pleito, considerando ainda a
importância das eleições para a manutenção do Estado
Democrático de direito, o Código Eleitoral atribuiu ao
TSE e também aos TRE’s a possibilidade de responder
consultas formuladas, em tese, por autoridade ou por
partido político, conforme dispõe o Código Eleitoral:
FUNÇÃO CONSULTIVA
Compete, ainda,
PRIVATIVAMENTE, ao
TribunalSuperior:
XII – responder, sobre matéria eleitoral, às
consultas que lhe forem feitas em tese
por autoridade com jurisdição federal ou
órgão nacional de partido político;
CE, Art. 23
CÓDIGO ELEITORAL
Compete, ainda,
PRIVATIVAMENTE, aos
TribunaisRegionais:
VIII – responder, sobre matéria eleitoral,
às consultas que lhe forem feitas, em
tese, por autoridade pública ou partido
político;
CE, Art. 30
ADI 1.805-MC/DF - As respostas do TSE às Consultas
não se revestem de caráter vinculativo ou obrigatório,
daí a impossibilidade de se instaurar a jurisdição
constitucional abstrata da Suprema Corte.FUNÇÃO CONSULTIVA
Resposta do TSE a consulta eleitoral NÃO TEM natureza
jurisdicional nem efeito vinculante. Elas são apenas
norteadoras acerca de um determinado entendimento do
TSE. (STF - MS 26. 604/DF, Rei. Mm. Cármen Lúcia).
Resposta à Consulta do TSE não gera efeitos concretos,
servindo apenas de orientação para o exercício do ato
jurisdicional ou administrativo – TSE (REspe 5.141, Rei.
Mm. Pedro Gordilho).
FUNÇÃO CONSULTIVA
NÃO CABE CONSULTA quando:
� Formulada em termos genéricos, de forma a impossibilitar
o enfrentamento preciso da questão e dando margem a
interpretações casuísticas. (Res.-TSE nos 23.135/2009,
23.113/2009 e 23.035/2009);
� Quando houver Projeto de lei em tramitação, pois ainda
inexistente a norma no ordenamento jurídico (Res.-TSE no
23.016/2009);
� Quando versar sobre matéria interna corporis de partido
político (Res.-TSE nos 23.079/2009, 23.035/2009 e
22.914/2008). Os partidos políticos possuem independência
nos assuntos que lhes são internos;
JURISPRUDÊNCIA DO TSE SOBRE CONSULTAS:
16
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FUNÇÃO CONSULTIVA
NÃO CABE CONSULTA quando:
� Após iniciado o processo eleitoral, assim entendido como
as convenções partidárias para escolha de candidatos,
quando a resposta ao questionamento incidir sobre fato
abarcado nesse período. Essa jurisprudência já não é tão
forte, pois existem consultas EM SENTIDO CONTRÁRIO,
quais sejam: Consulta 796-36 de 2010 e Consulta 100075 de
2014.
JURISPRUDÊNCIA DO TSE SOBRE CONSULTAS: 02. Embora integrante do Poder Judiciário, a Justiça Eleitoral possui
algumas peculiaridades quando comparada com os demais ramos do
Judiciário. Em tal sentido, são peculiaridades da JustiçaEleitoral:
A) Existência de procedimentos específicos; quadro próprio e permanente
de juízes; exercício de função consultiva.
B) Princípio da temporalidade em relação ao quadro de juízes; exercício de
função essencialmente administrativa e eventualmente jurisdicional;
exigência de contraditório.
C) Existência de procedimentos específicos; capacidade interpretativa
mediante Resoluções; função jurisdicional.
D) Exercício de função consultiva; princípio da temporalidade em relação
ao quadro de juízes; capacidade interpretativa mediante Resoluções.
E) Exercício de função essencialmente administrativa e eventualmente
jurisdicional; exigência de contraditório; quadro próprio e permanente de
juízes.
TRE/RN – ANALISTA JUDICIÁRIO ÁREA JUDICIÁRIA -
FCC – FEV/2011
03. Peculiaridade da Justiça Eleitoral é a prerrogativa normativa
conferida ao Tribunal Superior Eleitoral. Em relação a tal função, é
correto afirmar que o TSE exerce função de:
A) legislador primário, com a possibilidade de inovar na ordem
jurídica, e que, no que tange ao pleito eleitoral, há limitação
temporal para o exercício de referido poder normativo, sendo o dia
05 de março do ano da eleição seu termo final.
B) natureza secundária, regulamentar somente, cabendo-lhe
expedir as instruções necessárias à fiel execução da lei eleitoral.
Considerando que a prerrogativa do TSE é meramente
regulamentar, não há limitação temporal para o exercício de
referida função em relação ao pleito eleitoral.
C) legislador primário, com a possibilidade de inovar na ordem
jurídica. Considerando a natureza de tal função, não há limitação
temporal para seu exercício em relação ao pleito eleitoral.
TRE/RN – ANALISTA JUDICIÁRIO ÁREA ADMINISTRATIVA 
- FCC – FEV/2011
D) natureza secundária, regulamentar somente, cabendo-lhe
expedir as instruções necessárias à fiel execução da lei eleitoral.
No que tange ao pleito eleitoral, há limitação temporal para o
exercício pelo TSE de referido poder normativo, sendo possível
exercê-lo até o dia 05 de março do ano da eleição.
E) legislador primário, inovando na ordem jurídica, com a função
regulamentar, cabendo-lhe, neste último caso, expedir as
instruções necessárias à fiel execução da lei eleitoral. Em relação a
esta última prerrogativa, há limitação temporal correspondendo o
dia 05 de março do ano da eleição, ao termo final.
TRE/RN – ANALISTA JUDICIÁRIO ÁREA ADMINISTRATIVA 
- FCC – FEV/2011
17
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A not ações
INTRODUÇÃO À COMPOSIÇÃO 
DO TSE E DOS TRE’S
A Justiça Eleitoral é composta por 4 órgãos, assim previstos
no art. 118 da Constituição e art. 12 do Código Eleitoral:
ÓRGÃOS DA JUSTIÇA ELEITORAL
3) os Juízes Eleitorais;
São ÓRGÃOS da 
JUSTIÇA 
ELEITORAL:
1) o Tribunal Superior Eleitoral;
2) os Tribunais Regionais Eleitorais;
4) as Juntas Eleitorais.
CF, Art. 118 
ÓRGÃOS DA JUSTIÇA ELEITORAL
3) Juntas Eleitorais;
São ÓRGÃOS da 
JUSTIÇA 
ELEITORAL:
1) o Tribunal Superior Eleitoral, com sede
na Capital da República e jurisdição em
todo o País;
2) um Tribunal Regional, na capital de
cada Estado, no Distrito Federal e,
mediante proposta do Tribunal Superior,
na capital de Território;
4) as Juízes Eleitorais.
CE, Art. 12
18
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MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL
E O MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL?
NÃO É ÓRGÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL, em que pese
haver representantes do Ministério Público que oficiam
perante os Tribunais e também junto aos Juízes
Eleitorais, já que tal instituição tem por atribuição,
dentre outras, a árdua missão de fiscalizar o processo
eleitoral. No entanto, o MP não integra a composição da
Justiça Eleitoral.
Não existe uma magistratura eleitoral EXCLUSIVA, própria, de
carreira.
juízes de outros tribunais,A composição dos
órgãos da Justiça
Eleitoral é HÍBRIDA,
integrando-a
advogados
e até mesmo pessoas sem
formação jurídica, como no caso
das Juntas Eleitorais.
ÓRGÃOS DA JUSTIÇA ELEITORAL
Os juízes dos TRIBUNAIS
ELEITORAIS
SALVO MOTIVO
JUSTIFICADO
servirão por 2 ANOS, no mínimo,
eNUNCA por mais de 2 BIÊNIOS consecutivos
em número igual para cada categoria.
sendo os 
SUBSTITUTOS
escolhidos
na mesma ocasião 
e pelo mesmo processo
DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS 
CF, Art. 121, § 2º
PRINCÍPIO DA PERIODICIDADE 
DAS FUNÇÕES ELEITORAIS
Os biênios
serão contados,
ININTERRUPTAMENTE, sem o desconto
de qualquer afastamento,
nem mesmo o decorrente de licença,
férias, ou licença especial, SALVO no
caso do § 3º.
DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS
CE, Art. 14
Os juízes dos TRIBUNAIS
ELEITORAIS
SALVO MOTIVO
JUSTIFICADO
servirão OBRIGATORIAMENTE por 2 ANOS
eNUNCA por mais de 2 BIÊNIOS consecutivos
CE, Art. 14, § 1º
19
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DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS
CE, Art. 14, § 3º
NÃO PODERÃO 
SERVIR como 
juízes nos Tribunais 
Eleitorais, ou como 
juiz eleitoral,
o cônjuge ou
o parente consanguíneo ou afim,
até o 2º GRAU, 
de candidato a cargo eletivo
registrado na circunscrição.
A
Pais
Da homologação da respectiva convenção partidária até a
diplomação e nos feitos decorrentes do processo eleitoral,
B
Parágrafo 3º com redação dada pelo art. 4º da
Lei nº 13.165/2015.
DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS
CE, Art. 14, § 2º
Os Juízes afastados de
suas funções na Justiça
comum POR MOTIVO DE
ficarão AUTOMATICAMENTE AFASTADOS da Justiça Eleitoral
pelo tempo correspondente,
licença,
férias e
licença especial,
EXCETO quando, com
períodos de férias coletivas,
coincidir a realização de
eleição,
apuração ou
encerramento de
alistamento.
A Lei Complementar, a que o artigo se refere, é o Código
Eleitoral (Lei 4.737/65), lei ordinária em sua originalidade,
mas que foi recepcionado com status de Lei
Complementar pela Constituição Federal de 1988.
ORGANIZAÇÃO E COMPETÊNCIADA JUSTIÇA 
ELEITORAL
3) e das juntas eleitorais.
LEI 
COMPLEMENTAR 
disporá sobre a
organização
E
competência
1) dos tribunais
2) dos juízes de direito
CF, Art. 121 
A not ações
20
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COMPOSIÇÃO DO TSE
O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de 7
MEMBROS, escolhidos:
I - mediante
eleição, pelo
VOTO SECRETO:
3 JUÍZES dentre os Ministros do SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL
2 JUÍZES dentre os Ministros do
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
II - por nomeação
do PRESIDENTE
DAREPÚBLICA
2 JUÍZES dentre 6
ADVOGADOS
INDICADOS PELO 
SUPREMO TRIBUNAL 
FEDERAL.
COMPOSIÇÃO DO TSE
CE, Art. 16
De NOTÁVEL 
SABER JURÍDICO
E IDONEIDADE 
MORAL 
COMPOSIÇÃO DO TRIBUNAL SUPERIOR 
ELEITORAL
ORIGEM QUANTIDADE FORMA DE ESCOLHA
STF 3 Ministros Votação Secreta
STJ 2 Ministros Votação Secreta
ADVOCACIA
2 Advogados (notável
saber jurídico e
idoneidade moral).
Nomeação do
Presidente da
República após
indicação de lista
sêxtupla pelo STF
Resumindo:
Os juízes dos TRIBUNAIS
ELEITORAIS
SALVO MOTIVO
JUSTIFICADO
servirão por 2 ANOS, no mínimo,
eNUNCA por mais de 2 BIÊNIOS consecutivos
em número igual para cada categoria.
sendo os 
SUBSTITUTOS
escolhidos
na mesma ocasião 
e pelo mesmo processo
DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS 
CF, Art. 121, § 2º
PRINCÍPIO DA PERIODICIDADE 
DAS FUNÇÕES ELEITORAIS
21
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SÚMULA 72 – STF:
NO JULGAMENTO DE QUESTÃO CONSTITUCIONAL,
VINCULADA A DECISÃO DO TRIBUNAL SUPERIOR
ELEITORAL, NÃO ESTÃO IMPEDIDOS OS MINISTROS DO
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL QUE ALI TENHAM
FUNCIONADO NO MESMO PROCESSO, OU NO PROCESSO
ORIGINÁRIO.
MINISTROS DO STF MEMBROS DO TSE
Ministros do STF que compõem o TSE ficam impedidos
de voto em questão constitucional no processo eleitoral
em que atuaram?
Observe que o artigo 119 da Constituição revogou
parcialmente o artigo 16 do Código Eleitoral, já que a
partir de 88 foi extinto o Tribunal Federal de Recursos,
sendo substituído os 2 ministros provenientes daquele
órgão por ministros do STJ.
Art. 16 I, “b” – Cód. Eleitoral
- de dois Juízes, dentre os membros do Tribunal Federal de
Recursos; (REVOGADO)
MINISTROS DO STF MEMBROS DO TSE
Membros oriundos da advocacia:
CONSTITUEM 
REQUISITOS para a 
nomeação de advogado 
como membro do TSE 
sendo que o STF exige ainda
NO MÍNIMO 10 ANOS de
exercício efetivo e
comprovado de advocacia.
MEMBROS DO TSE DA CLASSE DOS JURISTAS
De NOTÁVEL SABER 
JURÍDICO
E IDONEIDADE MORAL 
QUE 
SEJAM
NÃO PODERÃO ser 
nomeados Juízes do TSE
ADVOGADOS que ocupem
cargo público demissível “ad
nutum”;
diretor, 
proprietário
ou ainda que sejam detentores de mandato
eletivo em qualquer das 3 esferas da federação.
ou sócio de empresa beneficiada com
subvenção, isenção, privilégio ou favor em
virtude de contrato com a Administração
Pública,
MEMBROS DO TSE DA CLASSE DOS JURISTAS
CE, Art. 16, § 2º
22
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seja o vínculo legítimo ou
ilegítimo,
NÃO PODEM FAZER parte
do Tribunal Superior
Eleitoral cidadãos
que tenham entre si parentesco,
ainda que por afinidade, ATÉ O
4º GRAU,
EXCLUINDO-SE neste
caso o que tiver sido
escolhido por último.
DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL
CE, Art. 16, § 1º
04. Julgue o item seguinte, referente à composição e às
atribuições do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do
Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
O Sobrinho Neto de um ministro do TSE na ativa não pode
ser nomeado ministro da mesma corte devido ao
parentesco.
( ) CERTO ( ) ERRADO
TRE/ES – ANALISTA JUD. – AREA ADM. 
- CESPE – JAN/2011
Depois de formado o Tribunal, compete a este eleger
seus órgãos administrativos.
Presidente e o Vice-Presidente
dentre os SUPREMO TRIBUNAL
FEDERAL,O Tribunal Superior
Eleitoral elegerá seu
e o Corregedor Eleitoral dentre
os Ministros do SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA.
COMPOSIÇÃO DO TSE: PRESIDENTE, 
VICE E CORREGEDOR 
CF, Art. 119 Parágrafo Único 
O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de 7
MEMBROS, escolhidos:
I - mediante
eleição, pelo
VOTO SECRETO:
3 JUÍZES dentre os Ministros do
SUPREMOTRIBUNALFEDERAL
2 JUÍZES dentre os Ministros do
SUPERIOR TRIBUNALDE JUSTIÇA
II - por nomeação
do PRESIDENTE
DAREPÚBLICA
2 JUÍZES dentre 6
ADVOGADOS
INDICADOS PELO 
SUPREMO TRIBUNAL 
FEDERAL.
COMPOSIÇÃO DO TSE
De NOTÁVEL 
SABER JURÍDICO
E IDONEIDADE 
MORAL 
CF, Art. 119
Presidente 
e Vice-
Presidente
Corregedor 
Eleitoral
23
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Observe que o teor desse dispositivo da CF revogou
parcialmente o art. 17 do CE, já que a escolha do
Corregedor Eleitoral NÃO MAIS pode recair sobre
qualquer membro do TSE, MAS SOMENTE daqueles
oriundos do STJ.
CORREGEDOR-GERAL
As atribuições do 
Corregedor-Geral
serão fixadas pelo Tribunal Superior
Eleitoral.
sendo que os provimentos emanados
da Corregedoria Geral vinculam as
Corregedorias Regionais,
As atribuições do
Corregedor-Geral
serão fixadas por meio de seu
regimento interno,
que devem dar-lhes imediato e preciso
cumprimento.
CORREGEDOR-GERAL: ATRIBUIÇÕES 
CE, Art. 17, § 1º
CE, Art. 17, § 3º
CORREGEDOR-GERAL: ATRIBUIÇÕES 
CE, Art. 17, § 2º
No desempenho de 
suas atribuições, o 
CORREGEDOR-
GERAL se 
locomoverá para os 
Estados e Territórios 
nos seguintes 
casos:
I – por determinação do Tribunal Superior
Eleitoral;
II – a pedido dos Tribunais Regionais
Eleitorais;
III – a requerimento de partido deferido pelo
Tribunal Superior Eleitoral;
IV – sempre que entender necessário.
PROCURADOR-GERAL ELEITORAL
CE, Art. 18
Exercerá as funções de
PROCURADOR-GERAL,
junto ao TRIBUNAL SUPERIOR
ELEITORAL,
o Procurador-Geral da
República,
funcionando,
e impedimentos,
em suas faltas
seu substituto legal.
24
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QUÓRUM NO TSE
CE, Art. 19
O Tribunal Superior
delibera
por MAIORIADE VOTOS,
em sessão pública,
com a PRESENÇADA MAIORIA de seus
membros.
No entanto, há decisões que somente podem ser tomadas na
presença da TOTALIDADE de seus membros (Art. 19, par.
único do CE).
Nesses casos, havendo impedimento ou ausência de algum
dos membros do TSE, deverá ser convocado seu substituto.
QUÓRUM NO TSE
CE, Art. 19, Parágrafo Único
As decisões do
Tribunal Superior,
só poderão ser tomadas com a presença de todos os seus
membros.
assim na interpretação do Código Eleitoral
em face da Constituição
e cassação de registro de partidos políticos,
como sobre quaisquer
recursos que importem
anulação geral de
eleições
ou perda de
diplomas,
o substituto ouSe ocorrer impedimento de algum Juiz,
será convocado o respectivo suplente.
TSE – SUSPEIÇÃO E IMPEDIMENTO
CE, Art. 20
Perante o Tribunal
Superior,
QUALQUER INTERESSADO poderá arguir
a suspeição ou impedimento
dos seus membros,
nos casos previstos na lei
processual civil ou penal
do Procurador-Geral ou
de funcionários de sua Secretaria,
e por motivo de parcialidade
partidária,
mediante o processo
previsto em regimento.
TSE – SUSPEIÇÃO E IMPEDIMENTO
CE, Art. 20, Parágrafo Único
Será ILEGÍTIMA a
suspeição
quando o excipiente a provocar ou,
depois de manifestada a causa,
praticar ato que importe
aceitação do arguido.
25
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TRIBUNALSUPERIOR ELEITORAL
CE, Art. 21
Os Tribunais e Juízes
inferiores
devem dar imediato cumprimento às
decisões, mandados, instruções
e outros atos emanados do TRIBUNAL SUPERIOR
ELEITORAL.
A competência do TSE está prevista nos artigos 
22 a 23 do Código Eleitoral!
05. No que se refere às disposições contidas na CF acerca
do Poder Legislativo, Poder Executivo e Poder Judiciário,
julgue o item a seguir:
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) será composto, no
mínimo, por sete membros, escolhidos mediante eleição pelo
voto secreto de três juízes entre os ministros do Supremo
Tribunal Federal (STF), dois juízes entre os ministros do
Superior Tribunal de Justiça (STJ) e, por nomeação do
presidente da República, de dois juízes entre seis
advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral,
indicados pelo STF.
( ) CERTO ( ) ERRADO
TRE/BA – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA 
ADMINISTRATIVA - CESPE – JAN/2010
06. Integram a composição do Tribunal Superior Eleitoral dois
juízes, dentre seis advogados de notável saber jurídico e
idoneidade moral, indicados
A) pelo Superior Tribunal de Justiça e escolhidos, mediante
eleição e pelo voto secreto, pelo Supremo Tribunal Federal.
B) pela Ordem dos Advogados do Brasil e escolhidos, mediante
eleição e pelo voto secreto, pelo Supremo Tribunal Federal.
C) pela Ordem dos Advogados do Brasil e nomeados pelo
Presidente da República.
D) pelo Supremo Tribunal Federal e nomeados pelo Presidente da
República.
E) pela Ordem dos Advogados do Brasil e escolhidos, mediante
eleição e pelo voto secreto, pelo Superior Tribunal de Justiça.
TRE/SP – ANALISTA JUDICIÁRIO 
ÁREA JUDICIÁRIA – FCC - MAIO/2006 
A not ações
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COMPOSIÇÃO DOS TRE’S Os TRIBUNAISREGIONAIS ELEITORAIS compor-se-ão:
I - mediante
eleição, pelo
VOTO SECRETO:
2 JUÍZES dentre os 
DESEMBARGADORES DO 
T.J.
2 JUÍZES dentre os 
JUÍZES DE DIREITO
Vice-Presidente 
Presidente
escolhidos pelo 
TRIBUNAL DE 
JUSTIÇA
Haverá1TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL 
na Capital de cada Estado e no D.F.
DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS 
CF, Art. 120 
CF, Art. 120, § 1º 
II - 1 JUIZ do T.R.F.
com sede na Capital do
Estado OU no D.F,
escolhido, em qualquer caso, pelo TRIBUNAL REGIONAL
FEDERAL respectivo
OU, NÃO HAVENDO, DE JUIZ 
FEDERAL,
Os TRIBUNAISREGIONAIS ELEITORAIS compor-se-ão:
DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS 
CF, Art. 120, § 1º 
III - por
nomeação do
PRESIDENTE
DA REPÚBLICA
2 JUÍZES dentre 6
ADVOGADOS
indicados pelo 
TRIBUNAL de Justiça.
De NOTÁVEL 
SABER JURÍDICO
E IDONEIDADE 
MORAL 
ORIGEM QUANTIDADE FORMA DE ESCOLHA
Tribunal de Justiça 2 Desembargadores Votação Secreta
Tribunal de Justiça 2 Juízes de Direito Votação Secreta
Tribunal Regional
Federal com sede na
capital do Estado ou
DF. Não havendo, pelo
TRF respectivo.
1 Juiz do TRF ou 1
Juiz Federal na
hipótese de TRF na
sede da capital do
Estado.
Votação Secreta
Advocacia 2 Advogados (notável
saber jurídico e
idoneidade moral).
Nomeação do
Presidente da
República após
indicação de lista
sêxtupla pelo TJ.
Resumindo:
OS TRIBUNAIS REGIONAIS ELEITORAIS SÃO COMPOSTOS 
POR 7 MEMBROS, CONFORME ART. 120 DA CF:
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Art. 96 da CF: Compete ao STF, aos Tribunais Superiores e aos
Tribunais de Justiça propor ao Poder Legislativo a alteração
do número de membros dos Tribunais inferiores.
NÚMERO DE MEMBROS DOS TRE’s
CE, Art. 13
O número de JUÍZES DOS
TRIBUNAIS REGIONAIS não
será reduzido,
mas poderá ser elevado ATÉ 9,
mediante proposta do TRIBUNAL SUPERIOR, e na forma
por ele sugerida.
NÚMERO DE MEMBROS DOS TRE’s
CE, Art. 25, § 6º
pessoas que tenham entre si parentesco,
ainda que por afinidade, até o 4º GRAU,
seja o vínculo legítimoOU ilegítimo,
Não podem fazer parte
do TRIBUNAL REGIONAL
ELEITORAL
excluindo-se neste caso a que tiver sido escolhida por último.
Além disso, em relação aos membros do TRE da classe dos
advogados, as mesmas vedações se aplicam em relação
àquelas verificadas quando do estudo da composição do TSE.
COMPOSIÇÃO DOS TRE’S - ADVOGADOS
CE, Art. 25, § 1º
A LISTA TRÍPLICE organizada pelo TRIBUNAL DEJUSTIÇA
será enviada ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL.
CE, Art. 25, § 2º
A LISTA
NÃO PODERÁ 
conter
nome de Magistrado
aposentado
ou de membro do
Ministério Público.
QUE 
SEJAM
NÃO PODERÃO ser 
nomeados Juízes do TSE
ADVOGADOS que ocupem
cargo público demissível “ad
nutum”;
diretor, 
proprietário
ou ainda que sejam detentores de mandato
eletivo em qualquer das 3 esferas da federação.
ou sócio de empresa beneficiada com
subvenção, isenção, privilégio ou favor em
virtude de contrato com a Administração
Pública,
MEMBROS DO TSE DA CLASSE DOS JURISTAS
CE, Art. 16, § 2º
28
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Os TRIBUNAISREGIONAIS ELEITORAIS compor-se-ão:
I - mediante
eleição, pelo
VOTO SECRETO:
2 JUÍZES dentre os 
DESEMBARGADORES DO 
T.J.
2 JUÍZES dentre os 
JUÍZES DE DIREITO
Vice-Presidente 
Presidente
escolhidos pelo 
TRIBUNAL DE 
JUSTIÇA
Haverá1TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL 
na Capital de cada Estado e no D.F.
DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS 
CF, Art. 120 
CF, Art. 120, § 1º 
§ 2º - O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o
Vice-Presidente dentre os desembargadores.
Corregedor Regional Eleitoral: 
NÃO HÁ PREVISÃO ESPECÍFICA quanto a qual dos membros
do TRE deverá recair a função de Corregedor, uma vez que o
art. 26 do CE foi parcialmente revogado pela CF (previa que o
3º Desembargador do TJ fosse escolhido o Corregedor).
Assim, cabe ao Regimento Interno de cada Regional dispor
sobre como se dará a escolha do Corregedor Eleitoral,
ressaltando que a maior parte dos TRE’s prevê que o Vice-
Presidente exerça as funções de Corregedor Regional Eleitoral.
CORREGEDOR REGIONAL ELEITORAL
CORREGEDOR REGIONAL ELEITORAL
CE, Art. 26, § 1º
As atribuições do Corregedor
Regional
serão fixadas pelo TRIBUNAL
SUPERIOR ELEITORAL e,
em caráter supletivo ou
complementar,
pelo TRIBUNAL REGIONAL
ELEITORAL perante o qual servir.
CORREGEDOR REGIONAL ELEITORAL
CE, Art. 26, § 2º
No desempenho de 
suas atribuições, o 
CORREGEDOR-
REGIONAL se 
locomoverá para as 
Zonas Eleitorais nos 
seguintes casos:
I – por determinação do Tribunal Superior
Eleitoral ou do Tribunal Regional Eleitoral;
II – a pedido dos Juízes Eleitorais;
III – a requerimento de partido, deferido pelo
Tribunal Regional;
IV – sempre que entender necessário.
29
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PROCURADOR REGIONAL ELEITORAL
Lei Complementar 75/93
Art. 76
O Procurador Regional Eleitoral, juntamente com o seu
substituto, será designado pelo Procurador-Geral Eleitoral,
dentre os Procuradores Regionais da República no Estado e
no Distrito Federal, ou, onde não houver, dentre os
Procuradores da República vitalícios, para um mandato de
02 ANOS.
Art. 76, § 1º
O Procurador Regional Eleitoral poderá ser RECONDUZIDO
01 vez.
QUÓRUM NO TRE
CE, Art. 28
Os Tribunais Regionais
deliberam por maioria de votos,
em sessão pública,
com a presença da maioria
de seus membros.
CE, Art. 28, § 1º
No caso de impedimento
será o membro do Tribunal substituído por outro da mesma
categoria, designado na forma prevista na Constituição.
E NÃO EXISTINDO QUÓRUM,
SUSPEIÇÃO E IMPEDIMENTO
CE, Art. 28, § 2º
e com RECURSO VOLUNTÁRIO para o
TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL
Perante o Tribunal
Regional,QUALQUER INTERESSADO
poderá arguir a suspeição
dos seus membros,
nos casos previstos na lei
processual civil e por motivo de
parcialidade partidária,
do Procurador Regional, ou
de funcionários da sua Secretaria,
assim como dos Juízes e
escrivães eleitorais,
mediante o processo
previsto em regimento.
SUSPEIÇÃO E IMPEDIMENTO
CE, Art. 28, § 4º
As decisões dos Tribunais
Regionais sobre quaisquer
ações que importem
SOMENTE poderão
ser tomadas
cassação de registro,
anulação geral de eleições ou
perda de diplomas
com a PRESENÇA DE TODOS
os seus membros.
CE, Art. 28, § 5º
No caso do § 4º, se ocorrer
impedimento de algum juiz,
Parágrafos 4º e 5º acrescidos pelo art. 4º da Lei nº 13.165/2015.
será convocado o suplente da
mesma classe.
30
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As competências dos TRE’s estão 
previstas nos artigos 29 a 31 do Código 
Eleitoral.
COMPETÊNCIA DOS TRE’s
07. Joaquim é Juiz do Tribunal Regional Federal com sede na
Capital do Estado; José é Desembargador do Tribunal de
Justiça do Estado; e Paulo é Membro do Ministério Público
Federal.
Preenchidos os demais requisitos legais, é totalmente correto
afirmar que Joaquim:
A) pode vir a integrar o Tribunal Superior Eleitoral e José o
Tribunal Regional Eleitoral do Estado em que exerce as suas
funções.
B) e José podem vir a integrar o Tribunal Regional Eleitoral
do Estado em que exercem as suas funções.
C) e Paulo podem vir a integrar o Tribunal Superior Eleitoral e
José o Tribunal Regional Eleitoral do Estado em que exerce
as suas funções.
TRE/MS – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA
FCC - MAR/2007 
D) e Paulo podem vir a integrar o Tribunal Superior Eleitoral
ou Tribunal Regional Eleitoral do Estado em que exercem as
suas funções.
E) e José podem vir a integrar o Tribunal Regional Eleitoral
do Estado em que exercem as suas
funções e Paulo o Tribunal Superior Eleitoral.
TRE/MS – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA
FCC - MAR/2007 
08. Os Tribunais Regionais Eleitorais são compostos por
sete membros. Quatro deles são escolhidos mediante
eleição secreta no âmbito do Tribunal de Justiça, sendo
dois desembargadores e dois juízes de direito. Um é
membro do Tribunal Regional Federal com sede na Capital
do Estado ou no Distrito Federal ou, na ausência, um juiz
federal escolhido pelo Tribunal respectivo. Os dois últimos
membros são escolhidos pelo:
A) Governador do Estado entre seis advogados de notável
saber jurídico e idoneidade moral, indicados em lista da
Ordem dos Advogados do Brasil, os quais devem ser
aprovados pelo Senado Federal.
TRE/RN - ANALISTA JUDICIÁRIO -
ÁREA ADMINISTRATIVA - FCC – FEV/2011 
31
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B) Governador do Estado entre seis advogados de notável
saber jurídico e idoneidade moral, indicados em lista do
Tribunal de Justiça, os quais devem ser aprovados pela
Assembleia Legislativa do Estado.
C) Presidente da República entre seis advogados de
notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados em
lista do Tribunal de Justiça, os quais devem ser aprovados
pelo Senado Federal.
D) Presidente da República entre seis advogados de
notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados em
lista do Tribunal de Justiça.
E) Presidente da República entre seis advogados de
notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados em
lista do Supremo Tribunal Federal.
TRE/RN - ANALISTA JUDICIÁRIO -
ÁREA ADMINISTRATIVA - FCC – FEV/2011 
A not ações
JUÍZES ELEITORAIS
JUÍZES ELEITORAIS
Cabe a jurisdição de cada
uma das Zonas Eleitorais
CE, Art. 32
a um Juiz de Direito em efetivo
exercício
e, na falta deste, ao seu substituto legal que goze das
prerrogativas do art. 95 da Constituição.
32
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Art. 95. Os juízes gozam das
seguintes GARANTIAS:
Art. 95, Parágrafo Único. Aos
juízes é VEDADO:
1) VITALICIEDADE, que, no 1º
grau, só será adquirida após 2
ANOS DE EXERCÍCIO,
DEPENDENDO A PERDA DO
CARGO, no período, dos 2
ANOS de deliberação do
tribunal a que o juiz estiver
vinculado, e nos demais casos,
de sentença judicial transitada
em julgado;
1) exercer, ainda que em
disponibilidade, outro cargo
ou função,
SALVO uma de magistério;
2) receber, a qualquer título
ou pretexto, custas ou
participação em processo;
3) dedicar-se à atividade
político-partidária.
CF, Art. 95
Art. 95. Os juízes gozam das
seguintes GARANTIAS:
Art. 95, Parágrafo Único. Aos
juízes é VEDADO:
2) INAMOVIBILIDADE, SALVO
por motivo de interesse público,
na forma do art. 93, VIII;
(fundar-se-á em decisão por
voto da maioria absoluta do
respectivo tribunal ou do
Conselho Nacional de Justiça,
assegurada ampla defesa)
4) receber, a qualquer título
ou pretexto, auxílios ou
contribuições de pessoas
físicas, entidades públicas
ou privadas, RESSALVADAS
AS EXCEÇÕES PREVISTAS
EM LEI;
5) exercer a advocacia no
JUÍZO OU TRIBUNAL do qual
se afastou, antes de
decorridos 3 ANOS do
afastamento do cargo por
aposentadoria ou
exoneração. (QUARENTENA)
3) IRREDUTIBILIDADE de
subsídio, RESSALVADO o
disposto nos arts. 37, X e XI, 39,
§ 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I
CF, Art. 95
exerça a função de Juiz Eleitoral, por força
do disposto no art. 22 da Loman (Lei
Orgânica da Magistratura Nacional).
O TSE admite, 
no entanto,
que mesmo o Juiz de Direito ainda não
vitalício (a vitaliciedade só é adquirida após
2 anos no exercício do cargo),
LC 35/79 – Art. 22, § 2º - Os Juízes a que se refere o inciso Il
deste artigo, mesmo que não hajam adquirido a vitaliciedade,
poderão praticar todos os atos reservados por lei aos Juízes
vitalícios.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 37, de 13.11.1979)
JUÍZES ELEITORAIS
Art. 22 - São vitalícios:
I - a partir da posse: II - após 2 anos de exercício:
a) os Ministros do STF; a) os Juízes Federais;
b) os Ministros do Tribunal
Federal de Recursos;
b) os Juízes Auditores e Juízes
Auditores substitutos da Justiça
Militar da União;c) os Ministros do STM;
d) os Ministros e Juízes
togados do TST e dos TRT;
c) os Juízes do Trabalho Presidentes
de Junta de Conciliação e
Julgamento e os Juízes do Trabalho
Substitutos;
e) os Desembargadores, os
Juízes dos Tribunais de
Alçada e dos Tribunais de
segunda instância da
Justiça Militar dos Estados;
d) os Juízes de Direito e os Juízes
substitutos da Justiça dos Estados,
do Distrito Federal e dos Territórios,
bem assim os Juízes Auditores da
Justiça Militar dos Estados.
LEI ORGÂNICA DA MAGISTRATURA NACIONAL (LOMAN)
33
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O Juiz Eleitoral atua na 1ª instância da Justiça
Eleitoral.
A ele cabe a jurisdição de uma Zona Eleitoral.
É a divisão administrativa e judicial da Justiça
Eleitoral na 1ª Instância. Em geral, cada Zona
Eleitoral corresponde a uma comarca da
Justiça Comum ou município.
JUÍZES ELEITORAIS
EM REGRA, OS TRIBUNAIS UTILIZAM 
COMO CRITÉRIO O RODÍZIO, INICIANDO-
SE PELO JUIZ MAIS ANTIGO. 
JUÍZES ELEITORAIS
Onde houver mais de uma
Vara,
CE, Art. 32, Parágrafo Único
o TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL
designará aquela ou aquelas, a
que incumbe o serviço eleitoral.
Obs.: Cartórios Eleitorais
“ESCRIVANIA ELEITORAL”
Nas Zonas Eleitorais onde
houver mais de uma
serventia de Justiça,
CE, Art. 33
o Juiz indicará ao TRIBUNAL
REGIONALELEITORAL
a que deve ter o anexo da
Escrivania Eleitoral pelo
prazo de 2 ANOS.
A figura do 
escrivão 
eleitoral 
foi substituído pelo “Chefe de Cartório”,
função criada com a Lei 10.842/2004,
aplicando-se as mesmas hipóteses de
impedimentoprevistas no art. 33, §1º.
A B
Pais
CHEFE DE CARTÓRIO ELEITORAL
Não poderá servir
como Escrivão
Eleitoral, sob pena
de DEMISSÃO,
CE, Art. 33, § 1º
o membro de Diretório de partido político,
seu cônjuge e parente consanguíneo
ou afim ATÉ O 2º GRAU.
nem o candidato a cargo eletivo,
34
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Como a função de Juiz Eleitoral é exercida cumulativamente
às demais atribuições do magistrado, o artigo em análise traz
regra implícita de que os magistrados eleitorais realizem
DIARIAMENTE suas funções eleitorais.
JUÍZES ELEITORAIS
Os Juízes despacharão TODOS OS DIAS na sede da sua Zona
Eleitoral.
CE, Art. 34
O Promotor 
Eleitoral
será o membro do Ministério Público local
que oficie junto ao Juízo incumbido do
serviço eleitoral de cada Zona.
JUÍZES ELEITORAIS - MPE
LC 75/93, Art. 79
09. A zona eleitoral corresponde:
A) à dimensão espacial dos Estados-membros ou à do Distrito
Federal, em se tratando de eleições estaduais ou distritais.
B) ao menor núcleo de organização da Justiça Eleitoral, contendo,
cada uma, um número máximo de 400 (quatrocentos) eleitores.
C) à competência definida em relação aos juízes eleitorais.
D) à unidade previamente definida em lei complementar de
iniciativa do Tribunal Superior Eleitoral.
E) à uma organização que, na conformidade do artigo 36 do
Código Eleitoral, compreende a figura de um Juiz de Direito, seu
Presidente, e 2 (dois) a 4 (quatro) cidadãos de notória idoneidade,
com a função de expedir os boletins de apuração.
TRE/RN – TÉCNICO ADMINISTRATIVO - ÁREA ADM. –
FCC – FEV/2011
A not ações
35
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JUNTAS ELEITORAIS
Juntas 
Eleitorais
São órgãos colegiados de primeira instância
da Justiça Eleitoral.
Os membros da 
Junta no exercício 
de suas funções
Possuem existência efêmera e competência
relacionada à apuração das eleições nas
zonas eleitorais sob sua circunscrição.
gozam das MESMAS
PRERROGATIVAS asseguradas aos
Juízes dos Tribunais Eleitorais e
também aos Juízes Eleitorais.
JUNTAS ELEITORAIS
JUNTAS ELEITORAIS
CE, Art. 36
Compor-se-ão as JUNTAS ELEITORAIS
1 JUIZ DE DIREITO 2 ou 4 CIDADÃOS
que será o PRESIDENTE De NOTÓRIA IDONEIDADE
JUNTAS ELEITORAIS
Lei 9.504/97, Art. 98
Os eleitores nomeados para
compor as Mesas Receptoras
ou Juntas Eleitorais
serão dispensados do serviço, mediante declaração expedida
pela Justiça Eleitoral,
SEM PREJUÍZO do salário, vencimento ou qualquer
outra vantagem, pelo DOBRO dos dias de
convocação.
e os requisitados para
auxiliar seus trabalhos
36
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JUNTAS ELEITORAIS
CE, Art. 37
Poderão ser organizadas tantas
Juntas quantas permitir o número
de Juízes de Direito
que gozem das garantias
do art. 95 da Constituição,
MESMO QUE NÃO SEJAM JUÍZES ELEITORAIS.
JUNTAS ELEITORAIS
CE, Art. 36, § 1º
Os membros das Juntas
Eleitorais
serão nomeados 60 DIAS antes da
eleição,
depois de aprovação do TRIBUNAL
REGIONAL, pelo Presidente deste,
a quem cumpre também
designar-lhes a sede.
JUNTAS ELEITORAIS – IMPEDIMENTO MEMBROS
CE, Art. 36, § 3º
NÃO PODEM 
ser nomeados 
membros das 
Juntas, 
escrutinadores
ou auxiliares:
I – os candidatos e seus parentes, ainda que
por afinidade, até o 2º GRAU, inclusive, e bem
assim o cônjuge;
II – os membros de Diretórios de partidos
políticos devidamente registrados e cujos
nomes tenham sido oficialmente publicados;
III – as autoridades e agentes policiais, bem
como os funcionários no desempenho de
cargos de confiança do EXECUTIVO;
IV – os que pertencerem ao serviço eleitoral.
A B
Pais
MESAS RECEPTORAS DE VOTAÇÃO
É VEDADA
A participação de parentes em qualquer
grau ou de servidores da mesma repartição
pública ou empresa privada
na mesma Mesa, Turma ou Junta
Eleitoral.
Lei 9.504/97, Art. 64
37
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JUNTAS ELEITORAIS
CE, Art. 36, § 2º
ATÉ 10
DIAS
ANTES DA 
NOMEAÇÃO
podendo qualquer
partido,
os nomes das pessoas indicadas para compor as
Juntas serão publicados no órgão oficial do Estado,
no prazo de 3 DIAS, em
petição fundamentada,
impugnar as indicações.
O presidente da Junta, a fim de agilizar 
os trabalhos, poderá desdobrá-la em 
turmas apuradoras
JUNTAS ELEITORAIS
CE, Art. 38
Ao Presidente da Junta é
FACULTADO nomear,
dentre CIDADÃOS de notória
idoneidade,
escrutinadores e auxiliares em número capaz de atender à
boa marcha dos trabalhos.
CE, Art. 38, § 1º
É OBRIGATÓRIA essa
nomeação
sempre que houver mais de 10
urnas a apurar.
Os escrutinadores e auxiliares sujeitam-se aos mesmos
impedimentos que os membros da Junta.
JUNTAS ELEITORAIS
CE, Art. 38, § 2º
Na hipótese do desdobramento da Junta em Turmas, o respectivo
Presidente nomeará um escrutinador para servir como Secretário
em cada Turma.
Obs.: Nos municípios em que houver mais de uma Junta, a
expedição de diploma será feita por aquela que for presidida
pelo Juiz mais antigo (art. 39, § único do Cód. Eleitoral).
JUNTAS ELEITORAIS
Art. 40
Compete à 
JUNTA 
ELEITORAL:
I – apurar, no prazo de 10 DIAS, as eleições
realizadas nas ZonasEleitorais sob a sua jurisdição;
II – resolver as impugnações e demais incidentes
verificados durante os trabalhos da contagem e da
apuração;
III – expedir os boletins de apuração mencionados no
art. 179;
IV – expedir diploma aos eleitos para cargos
municipais.
38
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10. João é agente policial. José desempenha cargo de
confiança do Executivo. Paulo pertence ao serviço eleitoral.
Pedro é advogado militante na região. Podem ser nomeados
membros das Juntas Eleitorais, APENAS:
A) Paulo.
B) Paulo e Pedro.
C) João e Paulo.
D) José e Pedro.
E) Pedro.
TRE/MS – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA 
ADMINISTRATIVA – FCC - FEV/2007
11. Nos municípios em que houver mais de uma Junta
Eleitoral, a expedição dos diplomas aos eleitos para os
cargos municipais será feita:
A) pelo Tribunal Regional Eleitoral.
B) pela Junta Eleitoral que for presidida pelo Juiz Eleitoral
mais antigo.
C) pela Junta Eleitoral que tiver apurado maior número de
votos.
D) pelo Tribunal Superior Eleitoral.
E) pelo Corregedor Regional Eleitoral.
TRE/ACRE - ANALISTA JUDICIÁRIO 
ÁREA JUDICIÁRIA – FCC - NOV/2010
A not ações
COMPETÊNCIAS DO TSE
39
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A competência do
TSE está prevista no
Código Eleitoral nos
artigos 22 e 23
dividindo-se em:
COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA
COMPETÊNCIA PRIVATIVA
COMPETÊNCIA RECURSAL
COMPETÊNCIA DO TSE
Dentre as competências do TSE, as que mais comumente são
cobradas em concurso público são as seguintes:
I - COMPETÊNCIA ORIGINÁRIAI - COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA
COMPETÊNCIA DO TSE
CE, Art. 22
Compete ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL :
I – processar e julgar
ORIGINARIAMENTE:
a) o registro e a cassação de registro
de partidos políticos,
dos seus Diretórios Nacionais
e de candidatos a Presidência e
Vice-Presidência da República;
COMPETÊNCIA DO TSE
Dentre as competências do TSE, as que mais comumente são
cobradas em concurso público são as seguintes:
I - COMPETÊNCIA ORIGINÁRIAI - COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA
CE, Art. 22
Compete ao TRIBUNALSUPERIOR ELEITORAL :
I – processar e julgar
ORIGINARIAMENTE:
b) os conflitos de
jurisdição entre
Tribunais Regionais
e
Juízes Eleitorais de
Estados diferentes;
COMPETÊNCIA DOTSE
Dentre as competências do TSE, as que mais comumente são
cobradas em concurso público são as seguintes:
I - COMPETÊNCIA ORIGINÁRIAI - COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA
CE, Art. 22
Compete ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL :
I – processar e julgar
ORIGINARIAMENTE:
c) a suspeição ou
impedimento
aos seus membros,
ao Procurador-
Geral e
aos funcionários da
sua Secretaria;
40
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REVOGADO pelo art. 
102 e 105 da CF
COMPETÊNCIA DO TSE
Dentre as competências do TSE, as que mais comumente são
cobradas em concurso público são as seguintes:
I - COMPETÊNCIA ORIGINÁRIAI - COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA
I – processar e julgar
ORIGINARIAMENTE:
d) os crimes eleitorais e os comuns que
lhes forem conexos cometidos pelos
seus próprios Juízes e pelos Juízes dos
Tribunais Regionais;
CE, Art. 22
Compete ao TRIBUNALSUPERIOR ELEITORAL :
para fins de competência, os crimes
eleitorais devem ser incluídos dentre
os crimes comuns,
Jurisprudência do
STF e do TSE
entendem que, assim, mesmo os crimes eleitorais
cometidos por membros do TSE serão
de competência do STF.
DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL 
Compete ao SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL,
precipuamente, a GUARDA DA CONSTITUIÇÃO, cabendo-lhe:
I - processar e julgar, ORIGINARIAMENTE:
CE, Art. 102
3) os membros dos Tribunais
Superiores
OBSERVAÇÃO
O mesmo entendimento vale em relação à
equiparação dos crimes eleitorais aos crimes
comuns, para fins de definição de competência.
Compete ao SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA:
I - processar e julgar, ORIGINARIAMENTE:
a) Nos crimes comuns Nos crimes comuns e nos de responsabilidade
Os Governadores
dos Estados e do
Distrito Federal
Os desembargadores dos Tribunais de
Justiça dos Estados e do Distrito Federal
Membros dos Tribunais Regionais Federais
Membros dos Tribunais Regionais Eleitorais
DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
CF, Art. 105
COMPETÊNCIA DO TSE
CE, Art. 22
Compete ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL :
I – processar e julgar
ORIGINARIAMENTE:
e) o habeas corpus ou mandado de
segurança, EM MATÉRIA ELEITORAL,
relativos
a atos
dos Ministros de Estado e
do Presidente da República,
dos Tribunais Regionais;
ou, ainda, o habeas corpus,
quando houver perigo de se
consumar a violência antes que o
Juiz competente possa prover
sobre a impetração;
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E o Habeas Corpus quando houver perigo de que a violência
se consume antes que o Juiz competente possa prover sobre
sua impetração.
CONFLITO DE COMPETÊNCIA ENTRE TRE’S E JUÍZES 
ELEITORAIS DE ESTADOS DISTINTOS;
“e”- Habeas Corpus e Mandado de Segurança, em matéria
eleitoral, de atos do Presidente da República, Ministros de
Estado e dos Tribunais Regionais Eleitorais;
(PARCIALMENTE REVOGADO)
COMPETÊNCIA DO TSE COMPETÊNCIA DO TSE
HABEAS CORPUS: MANDADO DE SEGURANÇA: 
Compete ao TSE o julgamento
do HC, em matéria eleitoral,
impetrado em face de ato do
Presidente da República, de
Ministro de Estado e Tribunais
Eleitorais;
Para os casos em que o Juiz
competente não possa provê-
lo antes do próprio TSE.
Crimes eleitorais impróprios
ou inespecíficos ofendem
bens jurídicos eleitorais, mas
estão previstos na legislação
comum.
SOMENTE contra ato dos
Tribunais Eleitorais, não
cabendo mais para o
julgamento de MS no TSE
contra ato do Presidente da
República e Ministro de
Estado.
Entendimento do STF acerca da competência do TSE para
julgar MS e HC em matéria eleitoral (Recurso Extraordinário nº
163.727-7/RJ):
COMPETÊNCIA DO TSE
I - COMPETÊNCIA ORIGINÁRIAI - COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA
Dentre as competências do TSE, as que mais comumente são
cobradas em concurso público são as seguintes:
CE, Art. 22
Compete ao TRIBUNALSUPERIOR ELEITORAL :
I – processar e julgar
ORIGINARIAMENTE:
f) as reclamações relativas a obrigações
impostas por lei aos partidos políticos,
quanto e à apuração da origem dos
seus recursos;
à sua contabilidade
COMPETÊNCIA DO TSE
I - COMPETÊNCIA ORIGINÁRIAI - COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA
Dentre as competências do TSE, as que mais comumente são
cobradas em concurso público são as seguintes:
CE, Art. 22
Compete ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL :
I – processar e julgar
ORIGINARIAMENTE:
g) as impugnações à apuração do
resultado geral, proclamação dos eleitos
e expedição de diploma na eleição de
Presidente e Vice-Presidente da
República;
42
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COMPETÊNCIA DO TSE
I - COMPETÊNCIA ORIGINÁRIAI - COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA
Dentre as competências do TSE, as que mais comumente são
cobradas em concurso público são as seguintes:
CE, Art. 22
Compete ao TRIBUNALSUPERIOR ELEITORAL :
I – processar e julgar
ORIGINARIAMENTE:
h) os pedidos de desaforamento dos
feitos não decididos nos Tribunais
Regionais dentro de 30 DIAS da
conclusão ao Relator, formulados por
partido, candidato, Ministério Público ou
parte legitimamente interessada;
COMPETÊNCIA DO TSE
I - COMPETÊNCIA ORIGINÁRIAI - COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA
Dentre as competências do TSE, as que mais comumente são
cobradas em concurso público são as seguintes:
CE, Art. 22
Compete ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL :
I – processar e julgar
ORIGINARIAMENTE:
i) as reclamações contra os seus
próprios Juízes que, no prazo de 30
DIAS a contar da conclusão, não
houverem julgado os feitos a eles
distribuídos;
A jurisprudência do TSE restringe o cabimento da ação
rescisória a acórdãos transitados em julgado proferidos
pelo próprio TSE (tanto competência originária quanto
competência recursal), que versem EXCLUSIVAMENTE
SOBRE INELEGIBILIDADE;
BREVE ANÁLISE DA AÇÃO RESCISÓRIA NO ÂMBITO DA 
JUSTIÇA ELEITORAL:
COMPETÊNCIA DO TSE
1 – CABIMENTO: 1 – CABIMENTO: 
e Ministério Público;
Partidos, 
Candidatos, 
Coligação
120 DIAS do trânsito em julgado da decisão que se pretende
rescindir.
COMPETÊNCIA DO TSE
BREVE ANÁLISE DA AÇÃO RESCISÓRIA NO ÂMBITO DA 
JUSTIÇA ELEITORAL:
2 – LEGITIMIDADE 
ATIVA:
2 – LEGITIMIDADE 
ATIVA:
3 – PRAZO PARA PROPOSITURA:3 – PRAZO PARA PROPOSITURA:
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NÃO É MAIS CABÍVEL.
O STF declarou inconstitucional a parte final da letra “j”,
do inciso I, do art. 22 do CE (ADI 1.459 de 17.03.99), que
possibilitava o exercício do mandato até o trânsito em
julgado da ação rescisória.
COMPETÊNCIA DO TSE
4 – POSSIBILIDADE DE EXERCÍCIO DO MANDATO ATÉ O
TRÂNSITO EM JULGADO DAAÇÃO RESCISÓRIA:
4 – POSSIBILIDADE DE EXERCÍCIO DO MANDATO ATÉ O
TRÂNSITO EM JULGADO DAAÇÃO RESCISÓRIA:
BREVE ANÁLISE DA AÇÃO RESCISÓRIA NO ÂMBITO DA 
JUSTIÇA ELEITORAL:
Obs. Parte Final do dispositivo NÃO MAIS SE APLICA,
conforme jurisprudência consolidada do TSE (RESPE nº 25.416
e 25.434)
COMPETÊNCIA DO TSE
II - COMPETÊNCIA RECURSALII - COMPETÊNCIA RECURSAL
CE, Art. 22
Compete ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL :
II – JULGAR OS
RECURSOS interpostos
INCLUSIVE os que versarem matéria administrativa.
das decisões dos Tribunais
Regionais nos termos do art. 276
Elaborar seu Regimento Interno;
Organizar sua Secretaria e Corregedoria
Geral, propondo ao Congresso Nacional
a criação ou extinção de Cargos;
Aprovar o afastamento dos Juízes dos
Tribunais Eleitorais;
Propor ao Legislativo o aumento do
número de Juízes de qualquer Tribunal
Eleitoral;
DENTRE ESSAS 
DESTACAMOS:
COMPETÊNCIA DO TSE
III - COMPETÊNCIA PRIVATIVA DO TSEIII - COMPETÊNCIA PRIVATIVA DO TSE
CE, Art. 23
Compete, ainda, privativamente, ao TRIBUNAL SUPERIOR
ELEITORAL : Aprovar a divisão dos Estados em
Zonas Eleitorais ou a criação denovas
Zonas;
Expedir as instruções que julgar
convenientes para à execução do
Código Eleitoral (Poder Normativo do
TSE);
Fixar a diária do Corregedor Geral, dos
Corregedores Regionais e auxiliares em
diligência fora da sede;
DENTRE ESSAS 
DESTACAMOS:
COMPETÊNCIA DO TSE
III - COMPETÊNCIA PRIVATIVA DO TSEIII - COMPETÊNCIA PRIVATIVA DO TSE
CE, Art. 23
Compete, ainda, privativamente, ao TRIBUNAL SUPERIOR
ELEITORAL :
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Encaminhar ao Presidente da República
a lista tríplice organizada pelo Tribunal
de Justiça para escolha e nomeação de
membro do TRE na classe dos juristas;
Requisitar força federal necessária ao
cumprimento da lei, de suas próprias
decisões ou das decisões dos Tribunais
Regionais que o solicitarem, e para
garantir a votação e a apuração;
DENTRE ESSAS 
DESTACAMOS:
COMPETÊNCIA DO TSE
III - COMPETÊNCIA PRIVATIVA DO TSEIII - COMPETÊNCIA PRIVATIVA DO TSE
CE, Art. 23
Compete, ainda, privativamente, ao TRIBUNAL SUPERIOR
ELEITORAL :
Responder a CONSULTAS feitas em
tese por: AUTORIDADE PÚBLICA COM
JURISDIÇÃO FEDERAL OU ÓRGÃO
NACIONAL DE PARTIDO POLÍTICO.
(Função Consultiva)
DENTRE ESSAS 
DESTACAMOS:
COMPETÊNCIA DO TSE
III - COMPETÊNCIA PRIVATIVA DO TSEIII - COMPETÊNCIA PRIVATIVA DO TSE
CE, Art. 23
Compete, ainda, privativamente, ao TRIBUNAL SUPERIOR
ELEITORAL :
A not ações
COMPETÊNCIAS DOS 
TRE’s
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As competência dos
Tribunais Regionais
Eleitorais estão
previstas nos artigos
29 e 30 do Código
Eleitoral.
COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA
COMPETÊNCIA PRIVATIVA
COMPETÊNCIA RECURSAL
COMPETÊNCIA DO TRE COMPETÊNCIA DO TRE
Compete aos TRIBUNAISREGIONAISELEITORAIS:
I – processar e julgar ORIGINARIAMENTE:
a) o registro e o
cancelamento do registro dos
CE, Art. 29
bem como de candidatos a
Diretórios Estaduais e Municipais
de partidos políticos,
Diretórios Estaduais e Municipais
de partidos políticos,
Governador,
das Assembleias Legislativas;
Vice-Governadores, e
membro do Congresso Nacional e
COMPETÊNCIA DO TRE
Compete aos TRIBUNAISREGIONAISELEITORAIS:
I – processar e julgar ORIGINARIAMENTE:
b) os conflitos de jurisdição entre Juízes Eleitorais do respectivo
Estado;
c) a suspeição ou
impedimentos
aos seus membros,
assim como aos Juízes e Escrivães
Eleitorais;
ao Procurador Regional e
aos funcionários da sua Secretaria
CE, Art. 29
COMPETÊNCIA DO TRE
Compete aos TRIBUNAISREGIONAISELEITORAIS:
I – processar e julgar ORIGINARIAMENTE:
d) os crimes eleitorais cometidos pelos Juízes Eleitorais;
contra ato de autoridades que
respondam perante os TRIBUNAIS DE
JUSTIÇA por crime de
responsabilidade
e) o habeas corpus ou
mandado de segurança,
EM MATÉRIA ELEITORAL,
e, em grau de recurso, os denegados ou concedidos pelos
Juízes Eleitorais;
ou, ainda, o
habeas corpus,
quando houver perigo de se consumar a
violência antes que o Juiz competente possa
prover sobre a impetração;
CE, Art. 29
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COMPETÊNCIA DO TRE
Compete aos TRIBUNAISREGIONAISELEITORAIS:
I – processar e julgar ORIGINARIAMENTE:
f) as reclamações relativas a
obrigações impostas por lei
aos partidos políticos,
quanto à sua contabilidade e
à apuração da origem dos seus
recursos;
CE, Art. 29
COMPETÊNCIA DO TRE
Compete aos TRIBUNAISREGIONAISELEITORAIS:
I – processar e julgar ORIGINARIAMENTE:
g) os pedidos de
desaforamento dos
feitos
não decididos pelos Juízes Eleitorais
em 30 DIAS da sua conclusão para
julgamento,
formulados
por sem prejuízo das
sanções decorrentes
doexcesso de prazo;
partido,
candidato,
Ministério Público ou
parte legitimamente interessada,
CE, Art. 29
COMPETÊNCIA DO TRE
Compete aos TRIBUNAISREGIONAISELEITORAIS:
II – julgar os 
RECURSOS 
INTERPOSTOS:
a) dos atos e das decisões proferidas pelos
Juízes e Juntas Eleitorais;
b) das decisões dos Juízes Eleitorais que
concederem ou denegarem HABEAS
CORPUS ou MANDADO DE
SEGURANÇA.
Art. 29, Parágrafo Único
As decisões dos Tribunais
Regionais
SÃO IRRECORRÍVEIS, SALVO
nos casos do art. 276.
CE, Art. 29
COMPETÊNCIA DO TRE
Compete, ainda, privativamente, aos TRIBUNAIS
REGIONAISELEITORAIS:
I – elaborar o seu Regimento Interno;
II – organizar a sua Secretaria e a Corregedoria Regional,
provendo-lhes os cargos na forma da lei, e propor ao
Congresso Nacional, por intermédio do Tribunal Superior a
criação ou supressão de cargos e a fixação dos respectivos
vencimentos;
III – conceder aos seus membros e aos Juízes Eleitorais
licença e férias, assim como afastamento do exercício dos
cargos efetivos, submetendo, quanto àqueles, a decisão à
aprovação do Tribunal Superior Eleitoral;
CE, Art. 29
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COMPETÊNCIA DO TRE
Compete, ainda, privativamente, aos TRIBUNAIS
REGIONAISELEITORAIS:
IV – fixar a data das eleições de Governador e Vice-
Governador, Deputados Estaduais, Prefeitos, Vice-
Prefeitos, Vereadores e Juízes de Paz, QUANDO NÃO
DETERMINADA por disposição constitucional ou legal;
V – constituir as Juntas Eleitorais e designar a respectiva
sede e jurisdição;
VI – indicar ao Tribunal Superior as Zonas Eleitorais ou
Seções em que a contagem dos votos deva ser feita pela
Mesa Receptora;
CE, Art. 29
COMPETÊNCIA DO TRE
Compete, ainda, privativamente, aos TRIBUNAIS
REGIONAISELEITORAIS:
VII – apurar, com os resultados parciais enviados pelas
Juntas Eleitorais,
CE, Art. 30
os resultados
finais das eleições
de Governador
e expedir os
respectivos diplomas,
e Vice-Governador,
de membros do Congresso Nacional
ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, cópia das atas de
seus trabalhos;
remetendo dentro do prazo de
10 DIAS após a diplomação,
COMPETÊNCIA DO TRE
Compete, ainda, privativamente, aos TRIBUNAIS
REGIONAISELEITORAIS:
VIII – responder, sobre matéria
eleitoral, às consultas que lhe forem
feitas, em tese,
por autoridade
pública
ou partido político;
IX – dividir a respectiva circunscrição em Zonas Eleitorais,
submetendo esta divisão, assim como a criação de novas
Zonas, à aprovação do TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL;
CE, Art. 30
COMPETÊNCIA DO TRE
Compete, ainda, privativamente, aos TRIBUNAIS
REGIONAISELEITORAIS:
X – aprovar a designação do ofício de Justiça que deva
responder pela Escrivania Eleitoral durante o biênio;
XI – (Revogado pela Lei nº 8.868/94);
XII – requisitar a força necessária ao cumprimento de suas
decisões e solicitar ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL a
requisição de força federal;
CE, Art. 30
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A not ações
COMPETÊNCIAS DOS JUÍZES 
ELEITORAIS
O JUIZ 
ELEITORAL
JUÍZES ELEITORAIS
Atua na 1ª instância da Justiça
Eleitoral.
É divisão administrativa e judicial da
Justiça Eleitoral na 1ª Instância.
A ele cabe a jurisdição de uma Zona
Eleitoral.
Em geral, cada Zona Eleitoral corresponde a uma
comarca da Justiça Comum ou município.
JUSTIÇA ELEITORAL
FUNÇÕES DA JUSTIÇA ELEITORALFUNÇÕES DA JUSTIÇA ELEITORAL
1- FUNÇÃO ADMINISTRATIVA1- FUNÇÃO ADMINISTRATIVA
2- FUNÇÃO JURISDICIONAL2- FUNÇÃO JURISDICIONAL
3- FUNÇÃO NORMATIVA3- FUNÇÃO NORMATIVA
4- FUNÇÃO CONSULTIVA4- FUNÇÃO CONSULTIVA
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COMPETÊNCIA DOS JUÍZES ELEITORAIS
COMPETE
AOS
JUÍZES:
CE, Art. 35
I – cumprir e fazer cumprir as decisões e
determinações

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