Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DIREITO ELEITORAL � Conceito; � Fontes; � Princípios; � Organização e Competência da Justiça Eleitoral PROF. FILIPPE LIZARDO � CONCEITOS; � FONTES; � PRINCÍPIOS. O Direito Eleitoral é ciência autônoma, dotada de princípios e regras coerentemente sistematizadas, que disciplina e organiza o exercício do sufrágio, com a finalidade de concretizar a soberania popular. É um dos ramos do Direito Público Interno, ou seja, aquele cujas relações envolvem a participação do Estado, preponderando o interesse público em detrimento do interesse privado. Conceito de Direito Eleitoral CONCEITO: Ramo do DIREITO PÚBLICO que disciplina e organiza o exercício do SUFRÁGIO com vistas a assegurar a concretização da SOBERANIA POPULAR CONCEITO Tito Costa (1992, p. 17): “Direito eleitoral pode ser entendido como um conjunto de normas destinadas a regular os deveres do cidadão em suas relações com o Estado, para sua formação e atuação. Estado, aqui, entendido como de governo, administração” (...) Joel José Cândido: “O Direito Eleitoral é o ramo do Direito Público que trata de institutos relacionados com os direitos políticos e as eleições, em todas as suas fases, como forma de escolha dos titulares dos mandatos políticos e das instituições do Estado” (Cândido, 2006, p. 27). CONCEITO DE DIREITO ELEITORAL CONCEITO 1 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br Fontes do Direito: São os pontos de surgimento do Direito, ou seja, sua origem. Podem ser dividas em fontes materiais e fontes formais. FONTES DO DIREITO ELEITORAL FONTES DO DIREITO ELEITORAL FONTES MATERIAIS FONTES FORMAIS São os diversos fatores que influenciam o legislador na elaboração das normas, envolvendo aspectos vinculados ao ambiente social, pressões populares, econômicas, religiosas, etc. São os processos ou meios pelos quais as regras jurídicas se legitimam e passam a ter força obrigatória, ou seja, tratam-se dos veículos ou meios em que as regras jurídicas são externadas. Fontes Formais Estatais: São as normas jurídicas exaradas por meio do regular processo legislativo (Ex. leis ordinárias, complementares e emendas à Constituição, etc.). Fontes Formais não Estatais: Princípios que não sejam expressamente positivados e às fontes gerais do direito como a Jurisprudência, a Doutrina, os Princípios Gerais do Direito e os Costumes. São divididas em estatais e não estatais. FONTES FORMAIS FONTES FORMAIS A not ações PRINCIPAIS FONTES FORMAIS DO DIREITO ELEITORAL 2 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br Competência Privativa da União (Art. 22 da CF/88). Constituição Leis Federais*** ***Competência para Legislar sobre Direito Eleitoral Resoluções do TSE Consultas FONTES FORMAIS FONTES FORMAIS Principais Leis Eleitorais Código Eleitoral (Lei 4.737/65) Lei Complementar 64/90 (Alterada pela Lei Complementar 135/2010) **Alteradas recentemente pelas “minirreformas eleitorais” Lei 9.096/95** Lei 9.504/97** Lei 11.300/2006 Lei 12.034/2010 Lei 12.891/2013 Lei 13.165/2015 DIREITO ELEITORAL FONTES FORMAIS http://www.tse.jus.br/legislacao/codigo-eleitoral-anotado Código Eleitoral Anotado – TSE 12ª EDIÇÃO FONTES FORMAIS Nos termos do art. 22, inciso I da Constituição a competência para legislar sobre Eleitoral é privativa da União. ATENÇÃO!!! MEDIDAS PROVISÓRIAS E LEIS DELEGADAS Não podem dispor sobre Direito Eleitoral, Direitos Políticos e Partidos Políticos, conforme dispõe o art. 62, § 1º, I, “a” e art. 68, § 1º, II da CF/88. FONTES FORMAIS FONTES FORMAIS 3 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br Algumas bancas examinadoras, como a Fundação Carlos Chagas, utilizam classificação que divide as fontes do Direito Eleitoral em fontes diretas e indiretas. FONTES FORMAIS ATENÇÃO!!! FONTES DIRETAS: FONTES INDIRETAS Lei, Analogia, Costumes e Princípios Gerais do Direito (art. 4º da LINDB). A Lei é a fonte direta primária ou imediata, enquanto que as demais são fontes diretas secundárias ou imediatas. Doutrina; Jurisprudência e Equidade. FONTES FORMAIS, DIRETAS OU IMEDIATAS FONTES NÃO FORMAIS, INDIRETAS OU MEDIATAS 1) Fonte Primária � Lei a) Doutrina; b) Jurisprudência; c) Equidade. 2) Fontes Secundárias (art. 4º da LINDB) a) Analogia; b) Costumes; c) Princípios gerais do direito. * quadro esquemático elaborado do Professor FlávioTartuce Lei de Introdução as Normas de Direito Brasileiro Decreto nº 4.657, de 4 de setembro de 1942 01. Incluem-se dentre as fontes diretas do Direito Eleitoral: A) os entendimentos doutrinários relativos ao Direito Eleitoral. B) as resoluções do Tribunal Superior Eleitoral. C) as leis estaduais. D) as leis municipais. E) os julgados que compõem a jurisprudência dos Tribunais Eleitorais. TRE/RR -TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA – FCC – AGO/2015 A not ações 4 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL Princípios são os mandamentos nucleares de um sistema, servindo tanto como inspiração para a produção legislativa, como também para a interpretação e aplicação das leis. PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL CONCEITO PRINCÍPIO DEMOCRÁTICO:PRINCÍPIO DEMOCRÁTICO: Abraham Lincon – “democracia é o governo do povo, pelo povo e para o povo”. PRINCÍPIO DA SOBERANIA POPULAR: PRINCÍPIO DA SOBERANIA POPULAR: Constituição Federal Art. 1º, Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL PRINCÍPIO REPUBLICANO: PRINCÍPIO REPUBLICANO: OBSERVAÇÃO:OBSERVAÇÃO: Alternância de Poder Acesso aos cargos do Legislativo E Executivo através Eleições PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL 5 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br Intangibilidade dos votos Livre formação da vontade do eleitor + igualdade entre os candidatos. PRINCÍPIO DA CELERIDADE: PRINCÍPIO DA CELERIDADE: � Prioridade dos feitos eleitorais durante período eleitoral Art. 94 da Lei 9.504/97. Os feitos eleitorais, no período entre o registro das candidaturas ATÉ 5 DIAS após a realização do segundo turno das eleições, terão prioridade para a participação do Ministério Público e dos Juízes de todas as Justiças e instâncias, RESSALVADOS os processos de habeas corpus e mandado de segurança. PRINCÍPIO DA LISURA DAS ELEIÇÕES:PRINCÍPIO DA LISURA DAS ELEIÇÕES: PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL PRINCÍPIO DA CELERIDADE: PRINCÍPIO DA CELERIDADE: � Duração razoável dos processos que impliquem em perda do mandato eletivo – duração máxima de 01 ano a contar de sua apresentação à Justiça Eleitoral (art. 97-A da Lei 9.504/97). PRINCÍPIO DA GRATUIDADE: PRINCÍPIO DA GRATUIDADE: O acesso à Justiça Eleitoral é gratuito, não sendo devidas taxas de distribuição, procuração, preparo recursal, bem como não incide pagamento de honorários de sucumbência. CF/88 – Art.5º,LXXVII: “são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.” PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL PRINCÍPIO DA GRATUIDADE: PRINCÍPIO DA GRATUIDADE: PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL Lei 9.265/96, Art. 1º SÃO GRATUITOS os atos necessários ao exercício da cidadania, assim considerados: I - os que capacitam o cidadão ao exercício da soberania popular, a que se reporta o art. 14 da Constituição; II - aqueles referentes ao alistamento militar; III - os pedidos de informaçõesao poder público, em todos os seus âmbitos, objetivando a instrução de defesa ou a denúncia de irregularidades administrativas na órbita pública; PRINCÍPIO DA GRATUIDADE: PRINCÍPIO DA GRATUIDADE: PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL Lei 9.265/96, Art. 1º SÃO GRATUITOS os atos necessários ao exercício da cidadania, assim considerados: IV - as ações de impugnação de mandato eletivo por abuso do poder econômico, corrupção ou fraude; V - quaisquer requerimentos ou petições que visem as garantias individuais e a defesa do interesse público. VI - O registro civil de nascimento e o assento de óbito, bem como a primeira certidão respectiva. 6 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br PRINCÍPIO DA PERIODICIDADE DA INVESTIDURA NAS FUNÇÕES ELEITORAIS: PRINCÍPIO DA PERIODICIDADE DA INVESTIDURA NAS FUNÇÕES ELEITORAIS: CF/88 - Art. 121 , § 2º PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL Os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justificado, servirão por dois anos, no mínimo, e nunca por mais de dois biênios consecutivos, sendo os substitutos escolhidos na mesma ocasião e pelo mesmo processo, em número igual para cada categoria. Os juízes dos TRIBUNAIS ELEITORAIS SALVO MOTIVO JUSTIFICADO servirão por 2 ANOS, no mínimo, eNUNCA por mais de 2 BIÊNIOS consecutivos em número igual para cada categoria. sendo os SUBSTITUTOS escolhidos na mesma ocasião e pelo mesmo processo DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS CF, Art. 121, § 2º PRINCÍPIO DA PERIODICIDADE DAS FUNÇÕES ELEITORAIS PRINCÍPIO DA ANUALIDADE DA ELEITORAL:PRINCÍPIO DA ANUALIDADE DA ELEITORAL: PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL Publicad entrará em vigor Porém � não se aplicará (eficácia) à eleição que ocorra NA DATA DE SUA PUBLICAÇÃO ATÉ 1 ANO DA DATA DE SUA VIGÊNCIA. rincípio da Anualidade A lei que alterar o processo eleitoral LEI CF, Art. 16 STF - ADI 3553-MC, a anualidade eleitoral tem por finalidade “impedir a deformação do processo eleitoral, mediante alterações casuisticamente nele introduzidas, aptas a romperem a igualdade de participação dos que nele atuem como protagonistas principais, as agremiações partidárias e os próprios candidatos.” Finalidade: PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL PRINCÍPIO DA ANUALIDADE DA ELEITORAL:PRINCÍPIO DA ANUALIDADE DA ELEITORAL: 7 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br Rodrigo Lópes Zílio: PROCESSO ELEITORAL CONSTITUI “o conjunto de regras, coordenadas entre si, que objetivam disciplinar os aspectos materiais necessários ao exercício do sufrágio”. (2010 – pag. 31) PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL PRINCÍPIO DA ANUALIDADE DA ELEITORAL:PRINCÍPIO DA ANUALIDADE DA ELEITORAL: VIGÊNCIA EFICÁCIA EXISTÊNCIA DA NORMA JURÍDICA. APTIDÃO DA NORMA PARA PRODUZIR EFEITOS (APLICABILIDADE) Processo Eleitoral: Aplicação da LC 135 às Eleições de 2010: TSE: as inelegibilidades introduzidas pela norma “não alteram o processo eleitoral ” (Consulta n° 1120-26 de 2010 - Rel. Min. Hamilton Carvalhido). STF: RE nº 633.703/MG: alterou o entendimento do TSE, assentando a incidência do princípio da anualidade à Lei da Ficha Limpa – LC 135 não aplicável às eleições de 2010. Trecho do voto do Min. Gilmar Mendes no RE 633.703/MG: “a fase pré-eleitoral começa muito antes, com a própria filiação partidária e a fixação de domicílio eleitoral dos candidatos, assim como o registro dos partidos no Tribunal Superior Eleitoral.” PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL PRINCÍPIO DA ANUALIDADE DA ELEITORAL:PRINCÍPIO DA ANUALIDADE DA ELEITORAL: STF - ADI 3685 (decisão em 22.03.2006) Pedido que se julga procedente para dar interpretação conforme no sentido de que a inovação trazida no art. 1º da EC 52/06 somente seja aplicada após decorrido um ano da data de sua vigência. PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL PRINCÍPIO DA ANUALIDADE DA ELEITORAL:PRINCÍPIO DA ANUALIDADE DA ELEITORAL: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ART. 2º DA EC 52, DE 08.03.06. APLICAÇÃO IMEDIATA DA NOVA REGRA SOBRE COLIGAÇÕES PARTIDÁRIAS ELEITORAIS, INTRODUZIDA NO TEXTO DO ART. 17, § 1º, DA CF. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE DA LEI ELEITORAL (CF, ART. 16) E ÀS GARANTIAS INDIVIDUAIS DA SEGURANÇA JURÍDICA E DO DEVIDO PROCESSO LEGAL (CF, ART. 5º, CAPUT, E LIV). LIMITES MATERIAIS À ATIVIDADE DO LEGISLADOR CONSTITUINTE REFORMADOR. ARTS. 60, § 4º, IV, E 5º, § 2º, DA CF. É assegurada aos partidos políticos AUTONOMIA* para definir 1) sua estrutura interna 2) organização e funcionamento 4) e o regime de suas coligações eleitorais 3) e para adotar os critérios de escolha DEVENDO SEUS ESTATUTOS ESTABELECER NORMAS 4) ou municipal sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito 2) e fidelidade partidária 1) de disciplina 1) nacional 2) estadual 3) Distrital DOS PARTIDOS POLÍTICOS CF, Art. 17, § 1º 8 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br STF - ADI 3.741-2/DF- EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI 11.300/2006 (MINI-REFORMA ELEITORAL). ALEGADA OFENSA AO PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE DA LEI ELEITORAL (CF, ART. 16). INOCORRÊNCIA. MERO APERFEIÇOAMENTO DOS PROCEDIMENTOS ELEITORAIS. INEXISTÊNCIA DE ALTERAÇÃO DO PROCESSO ELEITORAL. PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL PRINCÍPIO DA ANUALIDADE DA ELEITORAL:PRINCÍPIO DA ANUALIDADE DA ELEITORAL: Lei 9.504/97 Art. 21 O candidato é SOLIDARIAMENTE RESPONSÁVEL com a pessoa indicada na forma do art. 20 desta Lei pela veracidade das informações financeiras e contábeis de sua campanha, devendo ambos assinar a respectiva prestação de contas. PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL PRINCÍPIO DA ANUALIDADE DA ELEITORAL:PRINCÍPIO DA ANUALIDADE DA ELEITORAL: Lei 9.504/97, Art. 39, § 4º A realização de comícios e a utilização de aparelhagens de sonorização fixas são permitidas no horário compreendido entre as 8 e as 24 HORAS, com EXCEÇÃO do comício de encerramento da campanha, que poderá ser PRORROGADO POR MAIS 2 HORAS. PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL PRINCÍPIO DA ANUALIDADE DA ELEITORAL:PRINCÍPIO DA ANUALIDADE DA ELEITORAL: Lei 9.504/97 Art. 24 É VEDADO, a partido e candidato, receber direta ou indiretamente doação em dinheiro ou estimável em dinheiro, INCLUSIVE por meio de publicidade de qualquer espécie, procedente de (...): VIII - entidades beneficentes e religiosas; (...) Lei 9.504/97 Art. 23, § 5º Ficam VEDADAS quaisquer doações em dinheiro, bem como de troféus, prêmios, ajudas de qualquer espécie feitas por candidato, entre o registro e a eleição, a pessoas físicas ou jurídicas. A not ações 9 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL � NOÇÕES INTRODUTÓRIAS À ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL JUSTIÇA ELEITORAL A organização da Justiça Eleitoral está prevista na Constituição Federal de 1988, nos artigos 118 a 124 e também no Código Eleitoral, a partir do art. 12 e seguintes. “(...) órgão jurisdicional, concebido com a finalidade de cuidar da ORGANIZAÇÃO, EXECUÇÃO E CONTROLE do processo de escolha dos candidatos a mandatos eletivos, bem como dos processos de plebiscito e referendo”. Foi confiada à Justiça Eleitoral a nobre missão DE RESGUARDAR a DEMOCRACIA e a SOBERANIA POPULAR por meio da organização e fiscalização das eleições Adriano Soares da Costa JUSTIÇA ELEITORAL “Constitucionalizou” a Justiça Eleitoral, inserindo-a como órgão do Poder Judiciário. A Justiça Eleitoral foi criada através do Decreto nº 21.076 de 1932 de 24 de fevereiro de 1932 que também instituiu o primeiro Código Eleitoral. Constituição de 1934 JUSTIÇA ELEITORAL� Golpe – Estado Novo; � Extinção dos Partidos Políticos e da Justiça Eleitoral. Constituição de 1937 10 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br JUSTIÇA ELEITORAL � Decreto-Lei nº 7.586, de 28 de maio de 1945; � Institui novamente a Justiça Eleitoral: cria o Tribunal Superior Eleitoral e TRE’s; � CF de 1946 – Reintroduz a JE no texto Constitucional. 1945 – Redemocratização A JUSTIÇA ELEITORAL É ÓRGÃO DO PODER JUDICIÁRIO DA UNIÃO. A JUSTIÇA ELEITORAL É ÓRGÃO DO PODER JUDICIÁRIO DA UNIÃO. ESTRUTURA�DO�PODER�JUDICIÁRIO Tal Justiça se diferencia de todas as demais pois, além de deter a Jurisdição em matéria eleitoral, possui também competência administrativa para organizar e fiscalizar as eleições. JUSTIÇA ELEITORAL A not ações 11 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL � FUNÇÕES DA JUSTIÇA ELEITORAL. JUSTIÇA ELEITORAL FUNÇÕES DA JUSTIÇA ELEITORALFUNÇÕES DA JUSTIÇA ELEITORAL 1- FUNÇÃO ADMINISTRATIVA 2- FUNÇÃO JURISDICIONAL2- FUNÇÃO JURISDICIONAL 3- FUNÇÃO NORMATIVA3- FUNÇÃO NORMATIVA 4- FUNÇÃO CONSULTIVA4- FUNÇÃO CONSULTIVA NÃO PODENDO manter-se inerte diante de acontecimentos que exigem a sua intervenção. A JUSTIÇA ELEITORAL prepara, organiza e administra TODO O PROCESSO ELEITORAL. Quando age nessa função, o faz de ofício, INDEPENDENTE de provocação, já que o administrador deve agir sempre que as circunstâncias reclamarem, FUNÇÃO ADMINISTRATIVA NÃO SE SUJEITANDO, portanto, AO PRINCÍPIO DISPOSITIVO, ou seja, age independente de provocação do interessado. Exemplos do Exercício da Função Administrativa: � Inscrição de Eleitores e gerenciamento do Cadastro Nacional de Eleitores; � Designação e preparação dos locais de votação; � Fiscalização da propaganda eleitoral e etc. FUNÇÃO ADMINISTRATIVA 12 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br JUSTIÇA ELEITORAL FUNÇÕES DA JUSTIÇA ELEITORALFUNÇÕES DA JUSTIÇA ELEITORAL 1- FUNÇÃO ADMINISTRATIVA1- FUNÇÃO ADMINISTRATIVA 2- FUNÇÃO JURISDICIONAL 3- FUNÇÃO NORMATIVA3- FUNÇÃO NORMATIVA 4- FUNÇÃO CONSULTIVA4- FUNÇÃO CONSULTIVA A par da função administrativa, como integrante do Poder Judiciário, é claro que a Justiça Eleitoral detêm com EXCLUSIVIDADE a competência de dizer o direito em matéria eleitoral, sempre que houver conflito de interesses de partes contrapostas envolvendo a matéria. Nesse caso, a Justiça Eleitoral estará sujeita ao Princípio Dispositivo, ou seja, SÓ PODERÁ AGIR QUANDO PROVOCADA PELAS PARTES. FUNÇÃO JURISDICIONAL Essa função pode ter origem na função administrativa que, em razão do surgimento de conflito, acabe demandando a atuação da Função Jurisdicional da Justiça Eleitoral. Exemplo típico é a aplicação de multa em razão de propaganda irregular. (Súmula 18 - TSE) Sumula Nº 18 - Publicada no DJ de 21, 22 e 23/8/2000. Conquanto investido de poder de polícia, não tem legitimidade o juiz eleitoral para, de ofício, instaurar procedimento com a finalidade de impor multa pela veiculação de propaganda eleitoral em desacordo com a Lei no 9.504/97. FUNÇÃO JURISDICIONAL JUSTIÇA ELEITORAL FUNÇÕES DA JUSTIÇA ELEITORALFUNÇÕES DA JUSTIÇA ELEITORAL 1- FUNÇÃO ADMINISTRATIVA1- FUNÇÃO ADMINISTRATIVA 2- FUNÇÃO JURISDICIONAL2- FUNÇÃO JURISDICIONAL 3- FUNÇÃO NORMATIVA 4- FUNÇÃO CONSULTIVA4- FUNÇÃO CONSULTIVA 13 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br Essa função é outro aspecto que diferencia a Justiça Eleitoral dos demais ramos do Judiciário brasileiro. Tal função está prevista: � Art.1º, Parágrafo Único do Código Eleitoral; � Art. 23, IX, do Código Eleitoral; � Art. 105 da Lei 9504/97. FUNÇÃO NORMATIVA instruções para sua fiel execução. O Tribunal Superior Eleitoral expedirá Compete, ainda, PRIVATIVAMENTE, aoTribunalSuperior: IX – expedir as instruções que julgar convenientes a execução deste Código; Este código contém normas destinadas a ASSEGURAR e o exercício de direitos políticos a organização precipuamente os de votar e ser votado. FUNÇÃO NORMATIVA CE, Art. 1º CE, Art. 1º, Parágrafo Único CE, Art. 23 FUNÇÃO NORMATIVA Lei 9.504/97, Art. 105 Até o dia 5 DE MARÇO do ano da eleição, o Tribunal Superior Eleitoral, atendendo ao caráter regulamentar e sem restringir direitos ou estabelecer sanções distintas das previstas nesta Lei, PODERÁ expedir todas as instruções necessárias para sua fiel execução, ouvidos, previamente, em audiência pública, os delegados ou representantes dos partidos políticos. FUNÇÃO NORMATIVA Lei 9.504/97, Art. 105, § 3º Serão aplicáveis ao pleito eleitoral imediatamente seguinte apenas as resoluções publicadas até a data referida no caput. O Poder Normativo da Justiça Eleitoral, portanto, é exercido pelo Tribunal Superior Eleitoral, por meio de Resoluções. É pacífico tanto na doutrina quanto na jurisprudência que as resoluções do TSE possuam força de lei ordinária. 14 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br No entanto, o que se discute é: se tais atos normativos possuem natureza primária, ou seja, de legislador originário, e, portanto, podendo inovar no ordenamento jurídico em matéria eleitoral, ou se teriam natureza secundária, ou seja, meramente interpretativa, não podendo ir além do que previu a lei. FUNÇÃO NORMATIVA DEVE-SE ADOTAR COMO REGRA, PARA CONCURSOS, Em que pese a existência de corrente doutrinária e até mesmo jurisprudencial no sentido de que as Resoluções do TSE teriam tanto a natureza primária quanto secundária. e em especial após a edição da Lei 12.034/2009, que inclui as expressões “atendendo ao caráter regulamentar e sem restringir direitos ou estabelecer sanções distintas das previstas na lei” no Art. 105 da Lei 9504/97, o posicionamento de que as Resoluções do TSE POSSUEM NATUREZA SECUNDÁRIA. FUNÇÃO NORMATIVA JUSTIÇA ELEITORAL FUNÇÕES DA JUSTIÇA ELEITORALFUNÇÕES DA JUSTIÇA ELEITORAL 1- FUNÇÃO ADMINISTRATIVA1- FUNÇÃO ADMINISTRATIVA 2- FUNÇÃO JURISDICIONAL2- FUNÇÃO JURISDICIONAL 3- FUNÇÃO NORMATIVA3- FUNÇÃO NORMATIVA 4- FUNÇÃO CONSULTIVA Outra função “peculiaríssima” e exclusiva da Justiça Eleitoral no âmbito do Poder Judiciário é a função consultiva. O Poder Judiciário, por definição, não é órgão de consulta, EM REGRA somente se pronuncia em situações concretas levantadas pela parte interessada. FUNÇÃO CONSULTIVA 15 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br No entanto, com a finalidade de assegurar a regularidade e a legitimidade do pleito, considerando ainda a importância das eleições para a manutenção do Estado Democrático de direito, o Código Eleitoral atribuiu ao TSE e também aos TRE’s a possibilidade de responder consultas formuladas, em tese, por autoridade ou por partido político, conforme dispõe o Código Eleitoral: FUNÇÃO CONSULTIVA Compete, ainda, PRIVATIVAMENTE, ao TribunalSuperior: XII – responder, sobre matéria eleitoral, às consultas que lhe forem feitas em tese por autoridade com jurisdição federal ou órgão nacional de partido político; CE, Art. 23 CÓDIGO ELEITORAL Compete, ainda, PRIVATIVAMENTE, aos TribunaisRegionais: VIII – responder, sobre matéria eleitoral, às consultas que lhe forem feitas, em tese, por autoridade pública ou partido político; CE, Art. 30 ADI 1.805-MC/DF - As respostas do TSE às Consultas não se revestem de caráter vinculativo ou obrigatório, daí a impossibilidade de se instaurar a jurisdição constitucional abstrata da Suprema Corte.FUNÇÃO CONSULTIVA Resposta do TSE a consulta eleitoral NÃO TEM natureza jurisdicional nem efeito vinculante. Elas são apenas norteadoras acerca de um determinado entendimento do TSE. (STF - MS 26. 604/DF, Rei. Mm. Cármen Lúcia). Resposta à Consulta do TSE não gera efeitos concretos, servindo apenas de orientação para o exercício do ato jurisdicional ou administrativo – TSE (REspe 5.141, Rei. Mm. Pedro Gordilho). FUNÇÃO CONSULTIVA NÃO CABE CONSULTA quando: � Formulada em termos genéricos, de forma a impossibilitar o enfrentamento preciso da questão e dando margem a interpretações casuísticas. (Res.-TSE nos 23.135/2009, 23.113/2009 e 23.035/2009); � Quando houver Projeto de lei em tramitação, pois ainda inexistente a norma no ordenamento jurídico (Res.-TSE no 23.016/2009); � Quando versar sobre matéria interna corporis de partido político (Res.-TSE nos 23.079/2009, 23.035/2009 e 22.914/2008). Os partidos políticos possuem independência nos assuntos que lhes são internos; JURISPRUDÊNCIA DO TSE SOBRE CONSULTAS: 16 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br FUNÇÃO CONSULTIVA NÃO CABE CONSULTA quando: � Após iniciado o processo eleitoral, assim entendido como as convenções partidárias para escolha de candidatos, quando a resposta ao questionamento incidir sobre fato abarcado nesse período. Essa jurisprudência já não é tão forte, pois existem consultas EM SENTIDO CONTRÁRIO, quais sejam: Consulta 796-36 de 2010 e Consulta 100075 de 2014. JURISPRUDÊNCIA DO TSE SOBRE CONSULTAS: 02. Embora integrante do Poder Judiciário, a Justiça Eleitoral possui algumas peculiaridades quando comparada com os demais ramos do Judiciário. Em tal sentido, são peculiaridades da JustiçaEleitoral: A) Existência de procedimentos específicos; quadro próprio e permanente de juízes; exercício de função consultiva. B) Princípio da temporalidade em relação ao quadro de juízes; exercício de função essencialmente administrativa e eventualmente jurisdicional; exigência de contraditório. C) Existência de procedimentos específicos; capacidade interpretativa mediante Resoluções; função jurisdicional. D) Exercício de função consultiva; princípio da temporalidade em relação ao quadro de juízes; capacidade interpretativa mediante Resoluções. E) Exercício de função essencialmente administrativa e eventualmente jurisdicional; exigência de contraditório; quadro próprio e permanente de juízes. TRE/RN – ANALISTA JUDICIÁRIO ÁREA JUDICIÁRIA - FCC – FEV/2011 03. Peculiaridade da Justiça Eleitoral é a prerrogativa normativa conferida ao Tribunal Superior Eleitoral. Em relação a tal função, é correto afirmar que o TSE exerce função de: A) legislador primário, com a possibilidade de inovar na ordem jurídica, e que, no que tange ao pleito eleitoral, há limitação temporal para o exercício de referido poder normativo, sendo o dia 05 de março do ano da eleição seu termo final. B) natureza secundária, regulamentar somente, cabendo-lhe expedir as instruções necessárias à fiel execução da lei eleitoral. Considerando que a prerrogativa do TSE é meramente regulamentar, não há limitação temporal para o exercício de referida função em relação ao pleito eleitoral. C) legislador primário, com a possibilidade de inovar na ordem jurídica. Considerando a natureza de tal função, não há limitação temporal para seu exercício em relação ao pleito eleitoral. TRE/RN – ANALISTA JUDICIÁRIO ÁREA ADMINISTRATIVA - FCC – FEV/2011 D) natureza secundária, regulamentar somente, cabendo-lhe expedir as instruções necessárias à fiel execução da lei eleitoral. No que tange ao pleito eleitoral, há limitação temporal para o exercício pelo TSE de referido poder normativo, sendo possível exercê-lo até o dia 05 de março do ano da eleição. E) legislador primário, inovando na ordem jurídica, com a função regulamentar, cabendo-lhe, neste último caso, expedir as instruções necessárias à fiel execução da lei eleitoral. Em relação a esta última prerrogativa, há limitação temporal correspondendo o dia 05 de março do ano da eleição, ao termo final. TRE/RN – ANALISTA JUDICIÁRIO ÁREA ADMINISTRATIVA - FCC – FEV/2011 17 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br A not ações INTRODUÇÃO À COMPOSIÇÃO DO TSE E DOS TRE’S A Justiça Eleitoral é composta por 4 órgãos, assim previstos no art. 118 da Constituição e art. 12 do Código Eleitoral: ÓRGÃOS DA JUSTIÇA ELEITORAL 3) os Juízes Eleitorais; São ÓRGÃOS da JUSTIÇA ELEITORAL: 1) o Tribunal Superior Eleitoral; 2) os Tribunais Regionais Eleitorais; 4) as Juntas Eleitorais. CF, Art. 118 ÓRGÃOS DA JUSTIÇA ELEITORAL 3) Juntas Eleitorais; São ÓRGÃOS da JUSTIÇA ELEITORAL: 1) o Tribunal Superior Eleitoral, com sede na Capital da República e jurisdição em todo o País; 2) um Tribunal Regional, na capital de cada Estado, no Distrito Federal e, mediante proposta do Tribunal Superior, na capital de Território; 4) as Juízes Eleitorais. CE, Art. 12 18 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL E O MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL? NÃO É ÓRGÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL, em que pese haver representantes do Ministério Público que oficiam perante os Tribunais e também junto aos Juízes Eleitorais, já que tal instituição tem por atribuição, dentre outras, a árdua missão de fiscalizar o processo eleitoral. No entanto, o MP não integra a composição da Justiça Eleitoral. Não existe uma magistratura eleitoral EXCLUSIVA, própria, de carreira. juízes de outros tribunais,A composição dos órgãos da Justiça Eleitoral é HÍBRIDA, integrando-a advogados e até mesmo pessoas sem formação jurídica, como no caso das Juntas Eleitorais. ÓRGÃOS DA JUSTIÇA ELEITORAL Os juízes dos TRIBUNAIS ELEITORAIS SALVO MOTIVO JUSTIFICADO servirão por 2 ANOS, no mínimo, eNUNCA por mais de 2 BIÊNIOS consecutivos em número igual para cada categoria. sendo os SUBSTITUTOS escolhidos na mesma ocasião e pelo mesmo processo DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS CF, Art. 121, § 2º PRINCÍPIO DA PERIODICIDADE DAS FUNÇÕES ELEITORAIS Os biênios serão contados, ININTERRUPTAMENTE, sem o desconto de qualquer afastamento, nem mesmo o decorrente de licença, férias, ou licença especial, SALVO no caso do § 3º. DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS CE, Art. 14 Os juízes dos TRIBUNAIS ELEITORAIS SALVO MOTIVO JUSTIFICADO servirão OBRIGATORIAMENTE por 2 ANOS eNUNCA por mais de 2 BIÊNIOS consecutivos CE, Art. 14, § 1º 19 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS CE, Art. 14, § 3º NÃO PODERÃO SERVIR como juízes nos Tribunais Eleitorais, ou como juiz eleitoral, o cônjuge ou o parente consanguíneo ou afim, até o 2º GRAU, de candidato a cargo eletivo registrado na circunscrição. A Pais Da homologação da respectiva convenção partidária até a diplomação e nos feitos decorrentes do processo eleitoral, B Parágrafo 3º com redação dada pelo art. 4º da Lei nº 13.165/2015. DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS CE, Art. 14, § 2º Os Juízes afastados de suas funções na Justiça comum POR MOTIVO DE ficarão AUTOMATICAMENTE AFASTADOS da Justiça Eleitoral pelo tempo correspondente, licença, férias e licença especial, EXCETO quando, com períodos de férias coletivas, coincidir a realização de eleição, apuração ou encerramento de alistamento. A Lei Complementar, a que o artigo se refere, é o Código Eleitoral (Lei 4.737/65), lei ordinária em sua originalidade, mas que foi recepcionado com status de Lei Complementar pela Constituição Federal de 1988. ORGANIZAÇÃO E COMPETÊNCIADA JUSTIÇA ELEITORAL 3) e das juntas eleitorais. LEI COMPLEMENTAR disporá sobre a organização E competência 1) dos tribunais 2) dos juízes de direito CF, Art. 121 A not ações 20 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br COMPOSIÇÃO DO TSE O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de 7 MEMBROS, escolhidos: I - mediante eleição, pelo VOTO SECRETO: 3 JUÍZES dentre os Ministros do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL 2 JUÍZES dentre os Ministros do SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA II - por nomeação do PRESIDENTE DAREPÚBLICA 2 JUÍZES dentre 6 ADVOGADOS INDICADOS PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. COMPOSIÇÃO DO TSE CE, Art. 16 De NOTÁVEL SABER JURÍDICO E IDONEIDADE MORAL COMPOSIÇÃO DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL ORIGEM QUANTIDADE FORMA DE ESCOLHA STF 3 Ministros Votação Secreta STJ 2 Ministros Votação Secreta ADVOCACIA 2 Advogados (notável saber jurídico e idoneidade moral). Nomeação do Presidente da República após indicação de lista sêxtupla pelo STF Resumindo: Os juízes dos TRIBUNAIS ELEITORAIS SALVO MOTIVO JUSTIFICADO servirão por 2 ANOS, no mínimo, eNUNCA por mais de 2 BIÊNIOS consecutivos em número igual para cada categoria. sendo os SUBSTITUTOS escolhidos na mesma ocasião e pelo mesmo processo DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS CF, Art. 121, § 2º PRINCÍPIO DA PERIODICIDADE DAS FUNÇÕES ELEITORAIS 21 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br SÚMULA 72 – STF: NO JULGAMENTO DE QUESTÃO CONSTITUCIONAL, VINCULADA A DECISÃO DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, NÃO ESTÃO IMPEDIDOS OS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL QUE ALI TENHAM FUNCIONADO NO MESMO PROCESSO, OU NO PROCESSO ORIGINÁRIO. MINISTROS DO STF MEMBROS DO TSE Ministros do STF que compõem o TSE ficam impedidos de voto em questão constitucional no processo eleitoral em que atuaram? Observe que o artigo 119 da Constituição revogou parcialmente o artigo 16 do Código Eleitoral, já que a partir de 88 foi extinto o Tribunal Federal de Recursos, sendo substituído os 2 ministros provenientes daquele órgão por ministros do STJ. Art. 16 I, “b” – Cód. Eleitoral - de dois Juízes, dentre os membros do Tribunal Federal de Recursos; (REVOGADO) MINISTROS DO STF MEMBROS DO TSE Membros oriundos da advocacia: CONSTITUEM REQUISITOS para a nomeação de advogado como membro do TSE sendo que o STF exige ainda NO MÍNIMO 10 ANOS de exercício efetivo e comprovado de advocacia. MEMBROS DO TSE DA CLASSE DOS JURISTAS De NOTÁVEL SABER JURÍDICO E IDONEIDADE MORAL QUE SEJAM NÃO PODERÃO ser nomeados Juízes do TSE ADVOGADOS que ocupem cargo público demissível “ad nutum”; diretor, proprietário ou ainda que sejam detentores de mandato eletivo em qualquer das 3 esferas da federação. ou sócio de empresa beneficiada com subvenção, isenção, privilégio ou favor em virtude de contrato com a Administração Pública, MEMBROS DO TSE DA CLASSE DOS JURISTAS CE, Art. 16, § 2º 22 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br seja o vínculo legítimo ou ilegítimo, NÃO PODEM FAZER parte do Tribunal Superior Eleitoral cidadãos que tenham entre si parentesco, ainda que por afinidade, ATÉ O 4º GRAU, EXCLUINDO-SE neste caso o que tiver sido escolhido por último. DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL CE, Art. 16, § 1º 04. Julgue o item seguinte, referente à composição e às atribuições do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). O Sobrinho Neto de um ministro do TSE na ativa não pode ser nomeado ministro da mesma corte devido ao parentesco. ( ) CERTO ( ) ERRADO TRE/ES – ANALISTA JUD. – AREA ADM. - CESPE – JAN/2011 Depois de formado o Tribunal, compete a este eleger seus órgãos administrativos. Presidente e o Vice-Presidente dentre os SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL,O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. COMPOSIÇÃO DO TSE: PRESIDENTE, VICE E CORREGEDOR CF, Art. 119 Parágrafo Único O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de 7 MEMBROS, escolhidos: I - mediante eleição, pelo VOTO SECRETO: 3 JUÍZES dentre os Ministros do SUPREMOTRIBUNALFEDERAL 2 JUÍZES dentre os Ministros do SUPERIOR TRIBUNALDE JUSTIÇA II - por nomeação do PRESIDENTE DAREPÚBLICA 2 JUÍZES dentre 6 ADVOGADOS INDICADOS PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. COMPOSIÇÃO DO TSE De NOTÁVEL SABER JURÍDICO E IDONEIDADE MORAL CF, Art. 119 Presidente e Vice- Presidente Corregedor Eleitoral 23 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br Observe que o teor desse dispositivo da CF revogou parcialmente o art. 17 do CE, já que a escolha do Corregedor Eleitoral NÃO MAIS pode recair sobre qualquer membro do TSE, MAS SOMENTE daqueles oriundos do STJ. CORREGEDOR-GERAL As atribuições do Corregedor-Geral serão fixadas pelo Tribunal Superior Eleitoral. sendo que os provimentos emanados da Corregedoria Geral vinculam as Corregedorias Regionais, As atribuições do Corregedor-Geral serão fixadas por meio de seu regimento interno, que devem dar-lhes imediato e preciso cumprimento. CORREGEDOR-GERAL: ATRIBUIÇÕES CE, Art. 17, § 1º CE, Art. 17, § 3º CORREGEDOR-GERAL: ATRIBUIÇÕES CE, Art. 17, § 2º No desempenho de suas atribuições, o CORREGEDOR- GERAL se locomoverá para os Estados e Territórios nos seguintes casos: I – por determinação do Tribunal Superior Eleitoral; II – a pedido dos Tribunais Regionais Eleitorais; III – a requerimento de partido deferido pelo Tribunal Superior Eleitoral; IV – sempre que entender necessário. PROCURADOR-GERAL ELEITORAL CE, Art. 18 Exercerá as funções de PROCURADOR-GERAL, junto ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, o Procurador-Geral da República, funcionando, e impedimentos, em suas faltas seu substituto legal. 24 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br QUÓRUM NO TSE CE, Art. 19 O Tribunal Superior delibera por MAIORIADE VOTOS, em sessão pública, com a PRESENÇADA MAIORIA de seus membros. No entanto, há decisões que somente podem ser tomadas na presença da TOTALIDADE de seus membros (Art. 19, par. único do CE). Nesses casos, havendo impedimento ou ausência de algum dos membros do TSE, deverá ser convocado seu substituto. QUÓRUM NO TSE CE, Art. 19, Parágrafo Único As decisões do Tribunal Superior, só poderão ser tomadas com a presença de todos os seus membros. assim na interpretação do Código Eleitoral em face da Constituição e cassação de registro de partidos políticos, como sobre quaisquer recursos que importem anulação geral de eleições ou perda de diplomas, o substituto ouSe ocorrer impedimento de algum Juiz, será convocado o respectivo suplente. TSE – SUSPEIÇÃO E IMPEDIMENTO CE, Art. 20 Perante o Tribunal Superior, QUALQUER INTERESSADO poderá arguir a suspeição ou impedimento dos seus membros, nos casos previstos na lei processual civil ou penal do Procurador-Geral ou de funcionários de sua Secretaria, e por motivo de parcialidade partidária, mediante o processo previsto em regimento. TSE – SUSPEIÇÃO E IMPEDIMENTO CE, Art. 20, Parágrafo Único Será ILEGÍTIMA a suspeição quando o excipiente a provocar ou, depois de manifestada a causa, praticar ato que importe aceitação do arguido. 25 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br TRIBUNALSUPERIOR ELEITORAL CE, Art. 21 Os Tribunais e Juízes inferiores devem dar imediato cumprimento às decisões, mandados, instruções e outros atos emanados do TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL. A competência do TSE está prevista nos artigos 22 a 23 do Código Eleitoral! 05. No que se refere às disposições contidas na CF acerca do Poder Legislativo, Poder Executivo e Poder Judiciário, julgue o item a seguir: O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) será composto, no mínimo, por sete membros, escolhidos mediante eleição pelo voto secreto de três juízes entre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), dois juízes entre os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e, por nomeação do presidente da República, de dois juízes entre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo STF. ( ) CERTO ( ) ERRADO TRE/BA – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA - CESPE – JAN/2010 06. Integram a composição do Tribunal Superior Eleitoral dois juízes, dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados A) pelo Superior Tribunal de Justiça e escolhidos, mediante eleição e pelo voto secreto, pelo Supremo Tribunal Federal. B) pela Ordem dos Advogados do Brasil e escolhidos, mediante eleição e pelo voto secreto, pelo Supremo Tribunal Federal. C) pela Ordem dos Advogados do Brasil e nomeados pelo Presidente da República. D) pelo Supremo Tribunal Federal e nomeados pelo Presidente da República. E) pela Ordem dos Advogados do Brasil e escolhidos, mediante eleição e pelo voto secreto, pelo Superior Tribunal de Justiça. TRE/SP – ANALISTA JUDICIÁRIO ÁREA JUDICIÁRIA – FCC - MAIO/2006 A not ações 26 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br COMPOSIÇÃO DOS TRE’S Os TRIBUNAISREGIONAIS ELEITORAIS compor-se-ão: I - mediante eleição, pelo VOTO SECRETO: 2 JUÍZES dentre os DESEMBARGADORES DO T.J. 2 JUÍZES dentre os JUÍZES DE DIREITO Vice-Presidente Presidente escolhidos pelo TRIBUNAL DE JUSTIÇA Haverá1TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL na Capital de cada Estado e no D.F. DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS CF, Art. 120 CF, Art. 120, § 1º II - 1 JUIZ do T.R.F. com sede na Capital do Estado OU no D.F, escolhido, em qualquer caso, pelo TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL respectivo OU, NÃO HAVENDO, DE JUIZ FEDERAL, Os TRIBUNAISREGIONAIS ELEITORAIS compor-se-ão: DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS CF, Art. 120, § 1º III - por nomeação do PRESIDENTE DA REPÚBLICA 2 JUÍZES dentre 6 ADVOGADOS indicados pelo TRIBUNAL de Justiça. De NOTÁVEL SABER JURÍDICO E IDONEIDADE MORAL ORIGEM QUANTIDADE FORMA DE ESCOLHA Tribunal de Justiça 2 Desembargadores Votação Secreta Tribunal de Justiça 2 Juízes de Direito Votação Secreta Tribunal Regional Federal com sede na capital do Estado ou DF. Não havendo, pelo TRF respectivo. 1 Juiz do TRF ou 1 Juiz Federal na hipótese de TRF na sede da capital do Estado. Votação Secreta Advocacia 2 Advogados (notável saber jurídico e idoneidade moral). Nomeação do Presidente da República após indicação de lista sêxtupla pelo TJ. Resumindo: OS TRIBUNAIS REGIONAIS ELEITORAIS SÃO COMPOSTOS POR 7 MEMBROS, CONFORME ART. 120 DA CF: 27 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br Art. 96 da CF: Compete ao STF, aos Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justiça propor ao Poder Legislativo a alteração do número de membros dos Tribunais inferiores. NÚMERO DE MEMBROS DOS TRE’s CE, Art. 13 O número de JUÍZES DOS TRIBUNAIS REGIONAIS não será reduzido, mas poderá ser elevado ATÉ 9, mediante proposta do TRIBUNAL SUPERIOR, e na forma por ele sugerida. NÚMERO DE MEMBROS DOS TRE’s CE, Art. 25, § 6º pessoas que tenham entre si parentesco, ainda que por afinidade, até o 4º GRAU, seja o vínculo legítimoOU ilegítimo, Não podem fazer parte do TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL excluindo-se neste caso a que tiver sido escolhida por último. Além disso, em relação aos membros do TRE da classe dos advogados, as mesmas vedações se aplicam em relação àquelas verificadas quando do estudo da composição do TSE. COMPOSIÇÃO DOS TRE’S - ADVOGADOS CE, Art. 25, § 1º A LISTA TRÍPLICE organizada pelo TRIBUNAL DEJUSTIÇA será enviada ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL. CE, Art. 25, § 2º A LISTA NÃO PODERÁ conter nome de Magistrado aposentado ou de membro do Ministério Público. QUE SEJAM NÃO PODERÃO ser nomeados Juízes do TSE ADVOGADOS que ocupem cargo público demissível “ad nutum”; diretor, proprietário ou ainda que sejam detentores de mandato eletivo em qualquer das 3 esferas da federação. ou sócio de empresa beneficiada com subvenção, isenção, privilégio ou favor em virtude de contrato com a Administração Pública, MEMBROS DO TSE DA CLASSE DOS JURISTAS CE, Art. 16, § 2º 28 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br Os TRIBUNAISREGIONAIS ELEITORAIS compor-se-ão: I - mediante eleição, pelo VOTO SECRETO: 2 JUÍZES dentre os DESEMBARGADORES DO T.J. 2 JUÍZES dentre os JUÍZES DE DIREITO Vice-Presidente Presidente escolhidos pelo TRIBUNAL DE JUSTIÇA Haverá1TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL na Capital de cada Estado e no D.F. DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS CF, Art. 120 CF, Art. 120, § 1º § 2º - O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os desembargadores. Corregedor Regional Eleitoral: NÃO HÁ PREVISÃO ESPECÍFICA quanto a qual dos membros do TRE deverá recair a função de Corregedor, uma vez que o art. 26 do CE foi parcialmente revogado pela CF (previa que o 3º Desembargador do TJ fosse escolhido o Corregedor). Assim, cabe ao Regimento Interno de cada Regional dispor sobre como se dará a escolha do Corregedor Eleitoral, ressaltando que a maior parte dos TRE’s prevê que o Vice- Presidente exerça as funções de Corregedor Regional Eleitoral. CORREGEDOR REGIONAL ELEITORAL CORREGEDOR REGIONAL ELEITORAL CE, Art. 26, § 1º As atribuições do Corregedor Regional serão fixadas pelo TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL e, em caráter supletivo ou complementar, pelo TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL perante o qual servir. CORREGEDOR REGIONAL ELEITORAL CE, Art. 26, § 2º No desempenho de suas atribuições, o CORREGEDOR- REGIONAL se locomoverá para as Zonas Eleitorais nos seguintes casos: I – por determinação do Tribunal Superior Eleitoral ou do Tribunal Regional Eleitoral; II – a pedido dos Juízes Eleitorais; III – a requerimento de partido, deferido pelo Tribunal Regional; IV – sempre que entender necessário. 29 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br PROCURADOR REGIONAL ELEITORAL Lei Complementar 75/93 Art. 76 O Procurador Regional Eleitoral, juntamente com o seu substituto, será designado pelo Procurador-Geral Eleitoral, dentre os Procuradores Regionais da República no Estado e no Distrito Federal, ou, onde não houver, dentre os Procuradores da República vitalícios, para um mandato de 02 ANOS. Art. 76, § 1º O Procurador Regional Eleitoral poderá ser RECONDUZIDO 01 vez. QUÓRUM NO TRE CE, Art. 28 Os Tribunais Regionais deliberam por maioria de votos, em sessão pública, com a presença da maioria de seus membros. CE, Art. 28, § 1º No caso de impedimento será o membro do Tribunal substituído por outro da mesma categoria, designado na forma prevista na Constituição. E NÃO EXISTINDO QUÓRUM, SUSPEIÇÃO E IMPEDIMENTO CE, Art. 28, § 2º e com RECURSO VOLUNTÁRIO para o TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL Perante o Tribunal Regional,QUALQUER INTERESSADO poderá arguir a suspeição dos seus membros, nos casos previstos na lei processual civil e por motivo de parcialidade partidária, do Procurador Regional, ou de funcionários da sua Secretaria, assim como dos Juízes e escrivães eleitorais, mediante o processo previsto em regimento. SUSPEIÇÃO E IMPEDIMENTO CE, Art. 28, § 4º As decisões dos Tribunais Regionais sobre quaisquer ações que importem SOMENTE poderão ser tomadas cassação de registro, anulação geral de eleições ou perda de diplomas com a PRESENÇA DE TODOS os seus membros. CE, Art. 28, § 5º No caso do § 4º, se ocorrer impedimento de algum juiz, Parágrafos 4º e 5º acrescidos pelo art. 4º da Lei nº 13.165/2015. será convocado o suplente da mesma classe. 30 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br As competências dos TRE’s estão previstas nos artigos 29 a 31 do Código Eleitoral. COMPETÊNCIA DOS TRE’s 07. Joaquim é Juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado; José é Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado; e Paulo é Membro do Ministério Público Federal. Preenchidos os demais requisitos legais, é totalmente correto afirmar que Joaquim: A) pode vir a integrar o Tribunal Superior Eleitoral e José o Tribunal Regional Eleitoral do Estado em que exerce as suas funções. B) e José podem vir a integrar o Tribunal Regional Eleitoral do Estado em que exercem as suas funções. C) e Paulo podem vir a integrar o Tribunal Superior Eleitoral e José o Tribunal Regional Eleitoral do Estado em que exerce as suas funções. TRE/MS – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA FCC - MAR/2007 D) e Paulo podem vir a integrar o Tribunal Superior Eleitoral ou Tribunal Regional Eleitoral do Estado em que exercem as suas funções. E) e José podem vir a integrar o Tribunal Regional Eleitoral do Estado em que exercem as suas funções e Paulo o Tribunal Superior Eleitoral. TRE/MS – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA FCC - MAR/2007 08. Os Tribunais Regionais Eleitorais são compostos por sete membros. Quatro deles são escolhidos mediante eleição secreta no âmbito do Tribunal de Justiça, sendo dois desembargadores e dois juízes de direito. Um é membro do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no Distrito Federal ou, na ausência, um juiz federal escolhido pelo Tribunal respectivo. Os dois últimos membros são escolhidos pelo: A) Governador do Estado entre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados em lista da Ordem dos Advogados do Brasil, os quais devem ser aprovados pelo Senado Federal. TRE/RN - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA - FCC – FEV/2011 31 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br B) Governador do Estado entre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados em lista do Tribunal de Justiça, os quais devem ser aprovados pela Assembleia Legislativa do Estado. C) Presidente da República entre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados em lista do Tribunal de Justiça, os quais devem ser aprovados pelo Senado Federal. D) Presidente da República entre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados em lista do Tribunal de Justiça. E) Presidente da República entre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados em lista do Supremo Tribunal Federal. TRE/RN - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA - FCC – FEV/2011 A not ações JUÍZES ELEITORAIS JUÍZES ELEITORAIS Cabe a jurisdição de cada uma das Zonas Eleitorais CE, Art. 32 a um Juiz de Direito em efetivo exercício e, na falta deste, ao seu substituto legal que goze das prerrogativas do art. 95 da Constituição. 32 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br Art. 95. Os juízes gozam das seguintes GARANTIAS: Art. 95, Parágrafo Único. Aos juízes é VEDADO: 1) VITALICIEDADE, que, no 1º grau, só será adquirida após 2 ANOS DE EXERCÍCIO, DEPENDENDO A PERDA DO CARGO, no período, dos 2 ANOS de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado; 1) exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, SALVO uma de magistério; 2) receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo; 3) dedicar-se à atividade político-partidária. CF, Art. 95 Art. 95. Os juízes gozam das seguintes GARANTIAS: Art. 95, Parágrafo Único. Aos juízes é VEDADO: 2) INAMOVIBILIDADE, SALVO por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII; (fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa) 4) receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, RESSALVADAS AS EXCEÇÕES PREVISTAS EM LEI; 5) exercer a advocacia no JUÍZO OU TRIBUNAL do qual se afastou, antes de decorridos 3 ANOS do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração. (QUARENTENA) 3) IRREDUTIBILIDADE de subsídio, RESSALVADO o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I CF, Art. 95 exerça a função de Juiz Eleitoral, por força do disposto no art. 22 da Loman (Lei Orgânica da Magistratura Nacional). O TSE admite, no entanto, que mesmo o Juiz de Direito ainda não vitalício (a vitaliciedade só é adquirida após 2 anos no exercício do cargo), LC 35/79 – Art. 22, § 2º - Os Juízes a que se refere o inciso Il deste artigo, mesmo que não hajam adquirido a vitaliciedade, poderão praticar todos os atos reservados por lei aos Juízes vitalícios. (Redação dada pela Lei Complementar nº 37, de 13.11.1979) JUÍZES ELEITORAIS Art. 22 - São vitalícios: I - a partir da posse: II - após 2 anos de exercício: a) os Ministros do STF; a) os Juízes Federais; b) os Ministros do Tribunal Federal de Recursos; b) os Juízes Auditores e Juízes Auditores substitutos da Justiça Militar da União;c) os Ministros do STM; d) os Ministros e Juízes togados do TST e dos TRT; c) os Juízes do Trabalho Presidentes de Junta de Conciliação e Julgamento e os Juízes do Trabalho Substitutos; e) os Desembargadores, os Juízes dos Tribunais de Alçada e dos Tribunais de segunda instância da Justiça Militar dos Estados; d) os Juízes de Direito e os Juízes substitutos da Justiça dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, bem assim os Juízes Auditores da Justiça Militar dos Estados. LEI ORGÂNICA DA MAGISTRATURA NACIONAL (LOMAN) 33 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br O Juiz Eleitoral atua na 1ª instância da Justiça Eleitoral. A ele cabe a jurisdição de uma Zona Eleitoral. É a divisão administrativa e judicial da Justiça Eleitoral na 1ª Instância. Em geral, cada Zona Eleitoral corresponde a uma comarca da Justiça Comum ou município. JUÍZES ELEITORAIS EM REGRA, OS TRIBUNAIS UTILIZAM COMO CRITÉRIO O RODÍZIO, INICIANDO- SE PELO JUIZ MAIS ANTIGO. JUÍZES ELEITORAIS Onde houver mais de uma Vara, CE, Art. 32, Parágrafo Único o TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL designará aquela ou aquelas, a que incumbe o serviço eleitoral. Obs.: Cartórios Eleitorais “ESCRIVANIA ELEITORAL” Nas Zonas Eleitorais onde houver mais de uma serventia de Justiça, CE, Art. 33 o Juiz indicará ao TRIBUNAL REGIONALELEITORAL a que deve ter o anexo da Escrivania Eleitoral pelo prazo de 2 ANOS. A figura do escrivão eleitoral foi substituído pelo “Chefe de Cartório”, função criada com a Lei 10.842/2004, aplicando-se as mesmas hipóteses de impedimentoprevistas no art. 33, §1º. A B Pais CHEFE DE CARTÓRIO ELEITORAL Não poderá servir como Escrivão Eleitoral, sob pena de DEMISSÃO, CE, Art. 33, § 1º o membro de Diretório de partido político, seu cônjuge e parente consanguíneo ou afim ATÉ O 2º GRAU. nem o candidato a cargo eletivo, 34 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br Como a função de Juiz Eleitoral é exercida cumulativamente às demais atribuições do magistrado, o artigo em análise traz regra implícita de que os magistrados eleitorais realizem DIARIAMENTE suas funções eleitorais. JUÍZES ELEITORAIS Os Juízes despacharão TODOS OS DIAS na sede da sua Zona Eleitoral. CE, Art. 34 O Promotor Eleitoral será o membro do Ministério Público local que oficie junto ao Juízo incumbido do serviço eleitoral de cada Zona. JUÍZES ELEITORAIS - MPE LC 75/93, Art. 79 09. A zona eleitoral corresponde: A) à dimensão espacial dos Estados-membros ou à do Distrito Federal, em se tratando de eleições estaduais ou distritais. B) ao menor núcleo de organização da Justiça Eleitoral, contendo, cada uma, um número máximo de 400 (quatrocentos) eleitores. C) à competência definida em relação aos juízes eleitorais. D) à unidade previamente definida em lei complementar de iniciativa do Tribunal Superior Eleitoral. E) à uma organização que, na conformidade do artigo 36 do Código Eleitoral, compreende a figura de um Juiz de Direito, seu Presidente, e 2 (dois) a 4 (quatro) cidadãos de notória idoneidade, com a função de expedir os boletins de apuração. TRE/RN – TÉCNICO ADMINISTRATIVO - ÁREA ADM. – FCC – FEV/2011 A not ações 35 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br JUNTAS ELEITORAIS Juntas Eleitorais São órgãos colegiados de primeira instância da Justiça Eleitoral. Os membros da Junta no exercício de suas funções Possuem existência efêmera e competência relacionada à apuração das eleições nas zonas eleitorais sob sua circunscrição. gozam das MESMAS PRERROGATIVAS asseguradas aos Juízes dos Tribunais Eleitorais e também aos Juízes Eleitorais. JUNTAS ELEITORAIS JUNTAS ELEITORAIS CE, Art. 36 Compor-se-ão as JUNTAS ELEITORAIS 1 JUIZ DE DIREITO 2 ou 4 CIDADÃOS que será o PRESIDENTE De NOTÓRIA IDONEIDADE JUNTAS ELEITORAIS Lei 9.504/97, Art. 98 Os eleitores nomeados para compor as Mesas Receptoras ou Juntas Eleitorais serão dispensados do serviço, mediante declaração expedida pela Justiça Eleitoral, SEM PREJUÍZO do salário, vencimento ou qualquer outra vantagem, pelo DOBRO dos dias de convocação. e os requisitados para auxiliar seus trabalhos 36 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br JUNTAS ELEITORAIS CE, Art. 37 Poderão ser organizadas tantas Juntas quantas permitir o número de Juízes de Direito que gozem das garantias do art. 95 da Constituição, MESMO QUE NÃO SEJAM JUÍZES ELEITORAIS. JUNTAS ELEITORAIS CE, Art. 36, § 1º Os membros das Juntas Eleitorais serão nomeados 60 DIAS antes da eleição, depois de aprovação do TRIBUNAL REGIONAL, pelo Presidente deste, a quem cumpre também designar-lhes a sede. JUNTAS ELEITORAIS – IMPEDIMENTO MEMBROS CE, Art. 36, § 3º NÃO PODEM ser nomeados membros das Juntas, escrutinadores ou auxiliares: I – os candidatos e seus parentes, ainda que por afinidade, até o 2º GRAU, inclusive, e bem assim o cônjuge; II – os membros de Diretórios de partidos políticos devidamente registrados e cujos nomes tenham sido oficialmente publicados; III – as autoridades e agentes policiais, bem como os funcionários no desempenho de cargos de confiança do EXECUTIVO; IV – os que pertencerem ao serviço eleitoral. A B Pais MESAS RECEPTORAS DE VOTAÇÃO É VEDADA A participação de parentes em qualquer grau ou de servidores da mesma repartição pública ou empresa privada na mesma Mesa, Turma ou Junta Eleitoral. Lei 9.504/97, Art. 64 37 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br JUNTAS ELEITORAIS CE, Art. 36, § 2º ATÉ 10 DIAS ANTES DA NOMEAÇÃO podendo qualquer partido, os nomes das pessoas indicadas para compor as Juntas serão publicados no órgão oficial do Estado, no prazo de 3 DIAS, em petição fundamentada, impugnar as indicações. O presidente da Junta, a fim de agilizar os trabalhos, poderá desdobrá-la em turmas apuradoras JUNTAS ELEITORAIS CE, Art. 38 Ao Presidente da Junta é FACULTADO nomear, dentre CIDADÃOS de notória idoneidade, escrutinadores e auxiliares em número capaz de atender à boa marcha dos trabalhos. CE, Art. 38, § 1º É OBRIGATÓRIA essa nomeação sempre que houver mais de 10 urnas a apurar. Os escrutinadores e auxiliares sujeitam-se aos mesmos impedimentos que os membros da Junta. JUNTAS ELEITORAIS CE, Art. 38, § 2º Na hipótese do desdobramento da Junta em Turmas, o respectivo Presidente nomeará um escrutinador para servir como Secretário em cada Turma. Obs.: Nos municípios em que houver mais de uma Junta, a expedição de diploma será feita por aquela que for presidida pelo Juiz mais antigo (art. 39, § único do Cód. Eleitoral). JUNTAS ELEITORAIS Art. 40 Compete à JUNTA ELEITORAL: I – apurar, no prazo de 10 DIAS, as eleições realizadas nas ZonasEleitorais sob a sua jurisdição; II – resolver as impugnações e demais incidentes verificados durante os trabalhos da contagem e da apuração; III – expedir os boletins de apuração mencionados no art. 179; IV – expedir diploma aos eleitos para cargos municipais. 38 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br 10. João é agente policial. José desempenha cargo de confiança do Executivo. Paulo pertence ao serviço eleitoral. Pedro é advogado militante na região. Podem ser nomeados membros das Juntas Eleitorais, APENAS: A) Paulo. B) Paulo e Pedro. C) João e Paulo. D) José e Pedro. E) Pedro. TRE/MS – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA – FCC - FEV/2007 11. Nos municípios em que houver mais de uma Junta Eleitoral, a expedição dos diplomas aos eleitos para os cargos municipais será feita: A) pelo Tribunal Regional Eleitoral. B) pela Junta Eleitoral que for presidida pelo Juiz Eleitoral mais antigo. C) pela Junta Eleitoral que tiver apurado maior número de votos. D) pelo Tribunal Superior Eleitoral. E) pelo Corregedor Regional Eleitoral. TRE/ACRE - ANALISTA JUDICIÁRIO ÁREA JUDICIÁRIA – FCC - NOV/2010 A not ações COMPETÊNCIAS DO TSE 39 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br A competência do TSE está prevista no Código Eleitoral nos artigos 22 e 23 dividindo-se em: COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA COMPETÊNCIA PRIVATIVA COMPETÊNCIA RECURSAL COMPETÊNCIA DO TSE Dentre as competências do TSE, as que mais comumente são cobradas em concurso público são as seguintes: I - COMPETÊNCIA ORIGINÁRIAI - COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA COMPETÊNCIA DO TSE CE, Art. 22 Compete ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL : I – processar e julgar ORIGINARIAMENTE: a) o registro e a cassação de registro de partidos políticos, dos seus Diretórios Nacionais e de candidatos a Presidência e Vice-Presidência da República; COMPETÊNCIA DO TSE Dentre as competências do TSE, as que mais comumente são cobradas em concurso público são as seguintes: I - COMPETÊNCIA ORIGINÁRIAI - COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA CE, Art. 22 Compete ao TRIBUNALSUPERIOR ELEITORAL : I – processar e julgar ORIGINARIAMENTE: b) os conflitos de jurisdição entre Tribunais Regionais e Juízes Eleitorais de Estados diferentes; COMPETÊNCIA DOTSE Dentre as competências do TSE, as que mais comumente são cobradas em concurso público são as seguintes: I - COMPETÊNCIA ORIGINÁRIAI - COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA CE, Art. 22 Compete ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL : I – processar e julgar ORIGINARIAMENTE: c) a suspeição ou impedimento aos seus membros, ao Procurador- Geral e aos funcionários da sua Secretaria; 40 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br REVOGADO pelo art. 102 e 105 da CF COMPETÊNCIA DO TSE Dentre as competências do TSE, as que mais comumente são cobradas em concurso público são as seguintes: I - COMPETÊNCIA ORIGINÁRIAI - COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA I – processar e julgar ORIGINARIAMENTE: d) os crimes eleitorais e os comuns que lhes forem conexos cometidos pelos seus próprios Juízes e pelos Juízes dos Tribunais Regionais; CE, Art. 22 Compete ao TRIBUNALSUPERIOR ELEITORAL : para fins de competência, os crimes eleitorais devem ser incluídos dentre os crimes comuns, Jurisprudência do STF e do TSE entendem que, assim, mesmo os crimes eleitorais cometidos por membros do TSE serão de competência do STF. DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Compete ao SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, precipuamente, a GUARDA DA CONSTITUIÇÃO, cabendo-lhe: I - processar e julgar, ORIGINARIAMENTE: CE, Art. 102 3) os membros dos Tribunais Superiores OBSERVAÇÃO O mesmo entendimento vale em relação à equiparação dos crimes eleitorais aos crimes comuns, para fins de definição de competência. Compete ao SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA: I - processar e julgar, ORIGINARIAMENTE: a) Nos crimes comuns Nos crimes comuns e nos de responsabilidade Os Governadores dos Estados e do Distrito Federal Os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal Membros dos Tribunais Regionais Federais Membros dos Tribunais Regionais Eleitorais DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA CF, Art. 105 COMPETÊNCIA DO TSE CE, Art. 22 Compete ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL : I – processar e julgar ORIGINARIAMENTE: e) o habeas corpus ou mandado de segurança, EM MATÉRIA ELEITORAL, relativos a atos dos Ministros de Estado e do Presidente da República, dos Tribunais Regionais; ou, ainda, o habeas corpus, quando houver perigo de se consumar a violência antes que o Juiz competente possa prover sobre a impetração; 41 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br E o Habeas Corpus quando houver perigo de que a violência se consume antes que o Juiz competente possa prover sobre sua impetração. CONFLITO DE COMPETÊNCIA ENTRE TRE’S E JUÍZES ELEITORAIS DE ESTADOS DISTINTOS; “e”- Habeas Corpus e Mandado de Segurança, em matéria eleitoral, de atos do Presidente da República, Ministros de Estado e dos Tribunais Regionais Eleitorais; (PARCIALMENTE REVOGADO) COMPETÊNCIA DO TSE COMPETÊNCIA DO TSE HABEAS CORPUS: MANDADO DE SEGURANÇA: Compete ao TSE o julgamento do HC, em matéria eleitoral, impetrado em face de ato do Presidente da República, de Ministro de Estado e Tribunais Eleitorais; Para os casos em que o Juiz competente não possa provê- lo antes do próprio TSE. Crimes eleitorais impróprios ou inespecíficos ofendem bens jurídicos eleitorais, mas estão previstos na legislação comum. SOMENTE contra ato dos Tribunais Eleitorais, não cabendo mais para o julgamento de MS no TSE contra ato do Presidente da República e Ministro de Estado. Entendimento do STF acerca da competência do TSE para julgar MS e HC em matéria eleitoral (Recurso Extraordinário nº 163.727-7/RJ): COMPETÊNCIA DO TSE I - COMPETÊNCIA ORIGINÁRIAI - COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA Dentre as competências do TSE, as que mais comumente são cobradas em concurso público são as seguintes: CE, Art. 22 Compete ao TRIBUNALSUPERIOR ELEITORAL : I – processar e julgar ORIGINARIAMENTE: f) as reclamações relativas a obrigações impostas por lei aos partidos políticos, quanto e à apuração da origem dos seus recursos; à sua contabilidade COMPETÊNCIA DO TSE I - COMPETÊNCIA ORIGINÁRIAI - COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA Dentre as competências do TSE, as que mais comumente são cobradas em concurso público são as seguintes: CE, Art. 22 Compete ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL : I – processar e julgar ORIGINARIAMENTE: g) as impugnações à apuração do resultado geral, proclamação dos eleitos e expedição de diploma na eleição de Presidente e Vice-Presidente da República; 42 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br COMPETÊNCIA DO TSE I - COMPETÊNCIA ORIGINÁRIAI - COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA Dentre as competências do TSE, as que mais comumente são cobradas em concurso público são as seguintes: CE, Art. 22 Compete ao TRIBUNALSUPERIOR ELEITORAL : I – processar e julgar ORIGINARIAMENTE: h) os pedidos de desaforamento dos feitos não decididos nos Tribunais Regionais dentro de 30 DIAS da conclusão ao Relator, formulados por partido, candidato, Ministério Público ou parte legitimamente interessada; COMPETÊNCIA DO TSE I - COMPETÊNCIA ORIGINÁRIAI - COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA Dentre as competências do TSE, as que mais comumente são cobradas em concurso público são as seguintes: CE, Art. 22 Compete ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL : I – processar e julgar ORIGINARIAMENTE: i) as reclamações contra os seus próprios Juízes que, no prazo de 30 DIAS a contar da conclusão, não houverem julgado os feitos a eles distribuídos; A jurisprudência do TSE restringe o cabimento da ação rescisória a acórdãos transitados em julgado proferidos pelo próprio TSE (tanto competência originária quanto competência recursal), que versem EXCLUSIVAMENTE SOBRE INELEGIBILIDADE; BREVE ANÁLISE DA AÇÃO RESCISÓRIA NO ÂMBITO DA JUSTIÇA ELEITORAL: COMPETÊNCIA DO TSE 1 – CABIMENTO: 1 – CABIMENTO: e Ministério Público; Partidos, Candidatos, Coligação 120 DIAS do trânsito em julgado da decisão que se pretende rescindir. COMPETÊNCIA DO TSE BREVE ANÁLISE DA AÇÃO RESCISÓRIA NO ÂMBITO DA JUSTIÇA ELEITORAL: 2 – LEGITIMIDADE ATIVA: 2 – LEGITIMIDADE ATIVA: 3 – PRAZO PARA PROPOSITURA:3 – PRAZO PARA PROPOSITURA: 43 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br NÃO É MAIS CABÍVEL. O STF declarou inconstitucional a parte final da letra “j”, do inciso I, do art. 22 do CE (ADI 1.459 de 17.03.99), que possibilitava o exercício do mandato até o trânsito em julgado da ação rescisória. COMPETÊNCIA DO TSE 4 – POSSIBILIDADE DE EXERCÍCIO DO MANDATO ATÉ O TRÂNSITO EM JULGADO DAAÇÃO RESCISÓRIA: 4 – POSSIBILIDADE DE EXERCÍCIO DO MANDATO ATÉ O TRÂNSITO EM JULGADO DAAÇÃO RESCISÓRIA: BREVE ANÁLISE DA AÇÃO RESCISÓRIA NO ÂMBITO DA JUSTIÇA ELEITORAL: Obs. Parte Final do dispositivo NÃO MAIS SE APLICA, conforme jurisprudência consolidada do TSE (RESPE nº 25.416 e 25.434) COMPETÊNCIA DO TSE II - COMPETÊNCIA RECURSALII - COMPETÊNCIA RECURSAL CE, Art. 22 Compete ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL : II – JULGAR OS RECURSOS interpostos INCLUSIVE os que versarem matéria administrativa. das decisões dos Tribunais Regionais nos termos do art. 276 Elaborar seu Regimento Interno; Organizar sua Secretaria e Corregedoria Geral, propondo ao Congresso Nacional a criação ou extinção de Cargos; Aprovar o afastamento dos Juízes dos Tribunais Eleitorais; Propor ao Legislativo o aumento do número de Juízes de qualquer Tribunal Eleitoral; DENTRE ESSAS DESTACAMOS: COMPETÊNCIA DO TSE III - COMPETÊNCIA PRIVATIVA DO TSEIII - COMPETÊNCIA PRIVATIVA DO TSE CE, Art. 23 Compete, ainda, privativamente, ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL : Aprovar a divisão dos Estados em Zonas Eleitorais ou a criação denovas Zonas; Expedir as instruções que julgar convenientes para à execução do Código Eleitoral (Poder Normativo do TSE); Fixar a diária do Corregedor Geral, dos Corregedores Regionais e auxiliares em diligência fora da sede; DENTRE ESSAS DESTACAMOS: COMPETÊNCIA DO TSE III - COMPETÊNCIA PRIVATIVA DO TSEIII - COMPETÊNCIA PRIVATIVA DO TSE CE, Art. 23 Compete, ainda, privativamente, ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL : 44 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br Encaminhar ao Presidente da República a lista tríplice organizada pelo Tribunal de Justiça para escolha e nomeação de membro do TRE na classe dos juristas; Requisitar força federal necessária ao cumprimento da lei, de suas próprias decisões ou das decisões dos Tribunais Regionais que o solicitarem, e para garantir a votação e a apuração; DENTRE ESSAS DESTACAMOS: COMPETÊNCIA DO TSE III - COMPETÊNCIA PRIVATIVA DO TSEIII - COMPETÊNCIA PRIVATIVA DO TSE CE, Art. 23 Compete, ainda, privativamente, ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL : Responder a CONSULTAS feitas em tese por: AUTORIDADE PÚBLICA COM JURISDIÇÃO FEDERAL OU ÓRGÃO NACIONAL DE PARTIDO POLÍTICO. (Função Consultiva) DENTRE ESSAS DESTACAMOS: COMPETÊNCIA DO TSE III - COMPETÊNCIA PRIVATIVA DO TSEIII - COMPETÊNCIA PRIVATIVA DO TSE CE, Art. 23 Compete, ainda, privativamente, ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL : A not ações COMPETÊNCIAS DOS TRE’s 45 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br As competência dos Tribunais Regionais Eleitorais estão previstas nos artigos 29 e 30 do Código Eleitoral. COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA COMPETÊNCIA PRIVATIVA COMPETÊNCIA RECURSAL COMPETÊNCIA DO TRE COMPETÊNCIA DO TRE Compete aos TRIBUNAISREGIONAISELEITORAIS: I – processar e julgar ORIGINARIAMENTE: a) o registro e o cancelamento do registro dos CE, Art. 29 bem como de candidatos a Diretórios Estaduais e Municipais de partidos políticos, Diretórios Estaduais e Municipais de partidos políticos, Governador, das Assembleias Legislativas; Vice-Governadores, e membro do Congresso Nacional e COMPETÊNCIA DO TRE Compete aos TRIBUNAISREGIONAISELEITORAIS: I – processar e julgar ORIGINARIAMENTE: b) os conflitos de jurisdição entre Juízes Eleitorais do respectivo Estado; c) a suspeição ou impedimentos aos seus membros, assim como aos Juízes e Escrivães Eleitorais; ao Procurador Regional e aos funcionários da sua Secretaria CE, Art. 29 COMPETÊNCIA DO TRE Compete aos TRIBUNAISREGIONAISELEITORAIS: I – processar e julgar ORIGINARIAMENTE: d) os crimes eleitorais cometidos pelos Juízes Eleitorais; contra ato de autoridades que respondam perante os TRIBUNAIS DE JUSTIÇA por crime de responsabilidade e) o habeas corpus ou mandado de segurança, EM MATÉRIA ELEITORAL, e, em grau de recurso, os denegados ou concedidos pelos Juízes Eleitorais; ou, ainda, o habeas corpus, quando houver perigo de se consumar a violência antes que o Juiz competente possa prover sobre a impetração; CE, Art. 29 46 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br COMPETÊNCIA DO TRE Compete aos TRIBUNAISREGIONAISELEITORAIS: I – processar e julgar ORIGINARIAMENTE: f) as reclamações relativas a obrigações impostas por lei aos partidos políticos, quanto à sua contabilidade e à apuração da origem dos seus recursos; CE, Art. 29 COMPETÊNCIA DO TRE Compete aos TRIBUNAISREGIONAISELEITORAIS: I – processar e julgar ORIGINARIAMENTE: g) os pedidos de desaforamento dos feitos não decididos pelos Juízes Eleitorais em 30 DIAS da sua conclusão para julgamento, formulados por sem prejuízo das sanções decorrentes doexcesso de prazo; partido, candidato, Ministério Público ou parte legitimamente interessada, CE, Art. 29 COMPETÊNCIA DO TRE Compete aos TRIBUNAISREGIONAISELEITORAIS: II – julgar os RECURSOS INTERPOSTOS: a) dos atos e das decisões proferidas pelos Juízes e Juntas Eleitorais; b) das decisões dos Juízes Eleitorais que concederem ou denegarem HABEAS CORPUS ou MANDADO DE SEGURANÇA. Art. 29, Parágrafo Único As decisões dos Tribunais Regionais SÃO IRRECORRÍVEIS, SALVO nos casos do art. 276. CE, Art. 29 COMPETÊNCIA DO TRE Compete, ainda, privativamente, aos TRIBUNAIS REGIONAISELEITORAIS: I – elaborar o seu Regimento Interno; II – organizar a sua Secretaria e a Corregedoria Regional, provendo-lhes os cargos na forma da lei, e propor ao Congresso Nacional, por intermédio do Tribunal Superior a criação ou supressão de cargos e a fixação dos respectivos vencimentos; III – conceder aos seus membros e aos Juízes Eleitorais licença e férias, assim como afastamento do exercício dos cargos efetivos, submetendo, quanto àqueles, a decisão à aprovação do Tribunal Superior Eleitoral; CE, Art. 29 47 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br COMPETÊNCIA DO TRE Compete, ainda, privativamente, aos TRIBUNAIS REGIONAISELEITORAIS: IV – fixar a data das eleições de Governador e Vice- Governador, Deputados Estaduais, Prefeitos, Vice- Prefeitos, Vereadores e Juízes de Paz, QUANDO NÃO DETERMINADA por disposição constitucional ou legal; V – constituir as Juntas Eleitorais e designar a respectiva sede e jurisdição; VI – indicar ao Tribunal Superior as Zonas Eleitorais ou Seções em que a contagem dos votos deva ser feita pela Mesa Receptora; CE, Art. 29 COMPETÊNCIA DO TRE Compete, ainda, privativamente, aos TRIBUNAIS REGIONAISELEITORAIS: VII – apurar, com os resultados parciais enviados pelas Juntas Eleitorais, CE, Art. 30 os resultados finais das eleições de Governador e expedir os respectivos diplomas, e Vice-Governador, de membros do Congresso Nacional ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, cópia das atas de seus trabalhos; remetendo dentro do prazo de 10 DIAS após a diplomação, COMPETÊNCIA DO TRE Compete, ainda, privativamente, aos TRIBUNAIS REGIONAISELEITORAIS: VIII – responder, sobre matéria eleitoral, às consultas que lhe forem feitas, em tese, por autoridade pública ou partido político; IX – dividir a respectiva circunscrição em Zonas Eleitorais, submetendo esta divisão, assim como a criação de novas Zonas, à aprovação do TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL; CE, Art. 30 COMPETÊNCIA DO TRE Compete, ainda, privativamente, aos TRIBUNAIS REGIONAISELEITORAIS: X – aprovar a designação do ofício de Justiça que deva responder pela Escrivania Eleitoral durante o biênio; XI – (Revogado pela Lei nº 8.868/94); XII – requisitar a força necessária ao cumprimento de suas decisões e solicitar ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL a requisição de força federal; CE, Art. 30 48 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br A not ações COMPETÊNCIAS DOS JUÍZES ELEITORAIS O JUIZ ELEITORAL JUÍZES ELEITORAIS Atua na 1ª instância da Justiça Eleitoral. É divisão administrativa e judicial da Justiça Eleitoral na 1ª Instância. A ele cabe a jurisdição de uma Zona Eleitoral. Em geral, cada Zona Eleitoral corresponde a uma comarca da Justiça Comum ou município. JUSTIÇA ELEITORAL FUNÇÕES DA JUSTIÇA ELEITORALFUNÇÕES DA JUSTIÇA ELEITORAL 1- FUNÇÃO ADMINISTRATIVA1- FUNÇÃO ADMINISTRATIVA 2- FUNÇÃO JURISDICIONAL2- FUNÇÃO JURISDICIONAL 3- FUNÇÃO NORMATIVA3- FUNÇÃO NORMATIVA 4- FUNÇÃO CONSULTIVA4- FUNÇÃO CONSULTIVA 49 Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 ww w .neafc oncursos.c om .br COMPETÊNCIA DOS JUÍZES ELEITORAIS COMPETE AOS JUÍZES: CE, Art. 35 I – cumprir e fazer cumprir as decisões e determinações
Compartilhar