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Processo Administrativo
MÓDULO DE REVISÃO.
Professor Leonardo B. F. Gominho
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Decisão Administrativa
Dever e Fundamentação
A lei federal do processo administrativo instituiu expressamente a regra do dever de decidir a que está submetida a Administração Pública, conforme artigo 48, "A administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria de sua competência." 
Desta maneira, o dever de decidir impõe a obrigatoriedade de se fundamentar os seus atos, com a indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, de acordo com o artigo 50, quando:
a) neguem, limitem ou afetem direito ou interesses;
 b) imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;
c) decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;
d) dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório; e) decidam recursos administrativos;
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Decisão Administrativa
Dever e Fundamentação
f) decorram de reexame de ofício;
g) deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;
h) importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo. 
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Decisão Administrativa
Coisa Julgada
A maioria dos doutrinadores entendem que a decisão final em um processo administrativo vincula a Administração, mas não o contribuinte, pois este ainda possui o direito de recorrer à esfera judicial para o controle da legalidade do ato. Tal entendimento é adotado, por exemplo, por Alberto Xavier e Marcos Vinicius Neder.
Desta maneira, apesar da divergência doutrinária, o entendimento é que só há coisa julgada em matéria administrativa se a decisão for favorável ao contribuinte e, por isso, a Fazenda ficaria impossibilitada de ingressar em juízo para reverter tal decisão.
 
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Decisão Administrativa
Competência
Outra questão polêmica na doutrina é a competência dos órgãos julgadores administrativos para analisar a inconstitucionalidade das normas aplicadas pela Autoridade Fiscalizadora.
A corrente majoritária, entende que a competência, argumenta que apenas por meio da análise constitucional é que se tem a garantia da coerência lógica do sistema jurídico e da supremacia da Constituição Federal.
Ademais, por mais que a atuação do Poder Executivo seja vinculada à lei, ele não é obrigado a aplicar lei manifestamente inconstitucional, razão pela qual os órgãos julgadores administrativos visam exercer o controle de legalidade do lançamento, não há motivo para se desprezar nossa Constituição Federal.
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Decisão Administrativa
Prazos
Atos processuais, em geral, salvo disposição específica, tanto da autoridade quanto do administrado, devem ser praticados, conforme artigo 24, no prazo de cinco dias, salvo por motivo de força maior. 
Existe a possibilidade de se dilatar até o dobro, desde que se comprove a necessidade, ou seja, fundamente.
Esta é norma que se aplica subsidiariamente a todos os demais procedimentos administrativos, ainda que regulados por norma especial, haja vista a regra do artigo 69. 
Compreendidos por essa norma estariam todos os prazos de ordinário expediente, de trâmite entre órgãos ou de encaminhamento de autos, atendimento a despachos ou recebimento e juntada de documentos.
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Decisão Administrativa
Prazos
A intimação para ciência de decisão ou efetivação de diligências observará o prazo mínimo de três dias úteis, entre a ciência e a providência determinada ou a data de comparecimento determinado. 
Há uma hipótese de arquivamento do processo, por decisão da autoridade administrativa, quando ocorra o não atendimento à determinação de o interessado apresentar dados, atuar no processo, ou juntar documentos solicitados, isto sido considerado necessário à apreciação da postulação feita (artigo 40); observada, entretanto, a possibilidade de atuação de ofício pelo órgão, suprindo a deficiência verificada (artigo 39, Parágrafo único).
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Decisão Administrativa
Prazos
No caso da necessidade de parecer, o prazo será de quinze dias, salvo norma legal especial em contrário, ou comprovada necessidade de prazo maior ou de sua extensão.
O parecer obrigatório não é vinculante e se deixar de ser emitido, no prazo a propósito determinado de ofício pela autoridade (que deverá ser o de cinco dias, dilatado até o máximo de dez dias (artigo 24) , o processo poderá ter seguimento e ser decidido com a dispensa da peça opinativa, sem prejuízo da responsabilidade de quem se omitiu. 
Eventual laudo técnico, quando necessário, terá o prazo de dez dias para a juntada. No caso de não ser apresentada, deverá ser solicitado laudo técnico a outro órgão de capacidade técnica e qualificação equivalentes (artigo 43). 
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Decisão Administrativa
Prazos
O prazo de manifestação ao interessado após instrução, será de dez dias, exceto se outro prazo for legalmente previsto.
No procedimento de consulta pública (artigo 31) , entende-se que o período de consulta pública para manifestação de terceiros, antes da decisão do pedido, afastaria , para os interessados que se houverem manifestado, não envolve nova manifestação, uma vez encerrada a instrução, nos termos do artigo 44.
O período de consulta pública será aquela determinado pela autoridade, em despacho motivado (artigo 31). 
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Decisão Administrativa
Prazos
Concluída a instrução processual, a matéria deve ser decidida pela Administração em trinta dias (artigo 49), prorrogáveis por igual período, quando expressamente motivada. 
O prazo para interposição de recurso será de dez dias, por qualquer das formas e modalidades previstas para comunicação dos atos processuais, no artigo 26, §3º. 
Haverá possibilidade de reconsideração em cinco dias, pela autoridade recorrida, ou para encaminhamento do recurso à autoridade superior. 
O prazo para se decidir o recurso será de trinta dias ou sessenta dias, salvo previsão legal em contrário (artigo 59, §1º.) e prorrogação máxima (idem, §2º.).
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Decisão Administrativa
Invalidades
Anulação ou Invalidação dos atos administrativos
É  declaração de invalidade de um ato administrativo ilegítimo ou ilegal, feita pela própria Administração ou pelo Poder Judiciário.
Baseia-se em razões de ilegitimidade ou ilegalidade. 
Como a desconformidade com a lei atinge o ato em sua própria origem, a anulação produz efeitos retroativos à data em que foi emitido (efeitos ex tunc, ou seja, a partir do momento de sua edição).
A anulação pode ser feita tanto pelo Poder Judiciário, como pela Administração Pública, com base no seu poder de autotutela sobre os próprios atos.
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Decisão Administrativa
Invalidades
Para ser feita pelo Poder Judiciário, a anulação depende de provocação do interessado.
O conceito de ilegalidade ou ilegitimidade, para fins de anulação do ato administrativo, não se restringe somente à violação frontal da lei, abrange também o abuso, por excesso ou desvio de poder, ou por negação aos princípios gerais do direito.
O ato nulo não vincula as partes, mas pode produzir efeitos válidos em relação a terceiros de boa-fé.
Somente os efeitos, que atingem terceiros, é que devem ser respeitados pela administração.
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Decisão Administrativa
Invalidades
A declaração de nulidade não se sujeita a prazo, em face de própria natureza da atividade meramente declaratória, devendo a autoridade administrativa ou judiciária, no caso concreto, verificar se conferirá efeitos ex tunc ou ex nunc, tendo em vista razões de segurança jurídica, analogicamente ao que se faz no Supremo Tribunal Federal quando da declaração de inconstitucionalidade de lei, em sede de controle concentrado, autorizado que está, expressamente, pela lei especial que trata do rito desses processos objetivos.
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Reconsideração e Recurso
No âmbito administrativo, tem-se como uma prática reiterada o encaminhamento do recurso diretamente à autoridade superior, sem qualquer
manifestação daquela que proferiu a decisão administrativa, não obstante a existência de previsão legal disposta no §1º, do art. 56, da Lei Federal nº 9.784/1999, em sentido diverso.
O recurso administrativo, portanto, propicia o reexame da atividade da Administração, por seus próprios órgãos, ou seja, apenas após a revisão o interessado que se sentir prejudicado poderá se dirigir ao Poder Judiciário.
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Reconsideração e Recurso
A Lei Federal nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, disciplina:
"Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.
§ 1º O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior." (Grifo meu).
Desta maneira, observa-se que todo recurso contra decisão administrativa será encaminhado inicialmente à autoridade que exarou a decisão. Este deve apreciar as alegações recursais e documentos acostados, e, em seguida, poderá se reconsiderar da decisão, dando o trânsito em julgado administrativo, sem a necessidade de encaminhar o recurso à autoridade superior. Apenas no caso de não reconsideração o recurso será enviado à instância superior.
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Reconsideração
É comum, na esfera administrativa, interpor-se pedido de reconsideração contra decisão, mesmo após o trânsito em julgado administrativo.
Aplicando os princípios da legalidade e o da verdade material, a Administração Pública deverá aceitar e buscar as provas que entender necessárias, em havendo fatos novos ou circunstâncias que venham a demonstrar, a posteriori, a existência de vícios que tornem ilegal o ato administrativo, não há coisa julgada administrativa enquanto não extinto pelo tempo o direito de a Administração rever os seus atos.
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Reconsideração
O artigo 65 da Lei Federal nº 9.784/1999, prevê:
"Art. 65. Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada".
Dessa forma, apesar de já superada a fase recursal administrativa, para interposição de recursos, em razão de o requerente alegar suposta existência de fatos novos ou circunstâncias relevantes que possam justificar a inadequação da decisão proferida, ou ainda a existência de vícios que tornem ilegal o ato administrativo, o pedido interposto deve ser recebido e analisado pela autoridade administrativa, não como recurso e sim como uma revisão de ato a pedido da parte interessada.
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Reconsideração
Hipóteses
1. revisão, de ofício, de ato administrativo: É o caso em que não há interposição de recurso e nem pedido de revisão contra decisão ou ato proferido, ou seja, o agente público toma conhecimento do vício e efetua a revisão do ato;
2. revisão, a pedido, de ato administrativo: É o caso de haver a interposição de recurso intempestivo ou de pedido de revisão, onde não haja previsão de recurso, contra determinado ato administrativo.
3. revisão, a pedido, de ato que não caiba pedido de reconsideração: É o caso de recurso ou pedido de revisão contra ato ou decisão administrativa que não caiba pedido de reconsideração, nos termos da legislação regente.
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Recursos
Espécies
1. Representação: A representação administrativa encontra fundamento na própria Constituição Federal de 1.988 que em seu artigo 5º, XXXIV, a, a concebe como garantia fundamental, independentemente do pagamento de taxa.
Segundo Hely Lopes Meirelles: “(...) é a denuncia formal e assinada de irregularidades internas ou de abuso de poder na prática de atos da Administração, feita por quem quer que seja à autoridade competente para conhecer e coibir a ilegalidade apontada. (...) Pode ser exercitado por qualquer pessoa, a qualquer tempo e em quaisquer circunstâncias: vale como informação de ilegalidades a serem conhecidas e corrigidas pelos meios que a Administração reputar convenientes. Como não se exige qualquer interesse do representante para exercitar o direito público de representação, não se vincula o signatário da denúncia ao procedimento a que der causa, mas poderá ser responsabilizado civil e criminalmente por quem for lesado pela falsidade da imputação”.
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Recursos
Espécies
2. Reclamação: A reclamação administrativa é a oposição expressa a atos da Administração que afetem direitos ou interesses legítimos do administrado.
Como se vê, diferentemente do que ocorre com a representação administrativa, na reclamação aquele que a subscreve deve demonstrar que o ato impugnado lhe atinge diretamente, causando-lhe lesões de ordem pessoal ou patrimonial.
O prazo para exercer o direito de reclamação prescrevem em 01 (um) ano a contar da data em que o ato ou fato lesivo ocorreu.         
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Recursos
Espécies
3. Reconsideração: Consiste na possibilidade de se requerer à própria autoridade que expediu o ato administrativo que o invalide ou o modifique, conforme ensina o Mestre Hely Lopes Meirelles: “(...) pedido de reconsideração é a solicitação da parte dirigida à mesma autoridade que expediu o ato, para que o invalide ou o modifique nos termos da pretensão do requerente. Deferido ou indeferido, total ou parcialmente, não admite novo pedido, nem possibilita nova modificação pela autoridade que já reapreciou o ato”.
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Recursos
Espécies
4. Recursos Hierárquicos: Em se tratando de recurso hierárquico, tem-se a acepção estrita de recurso, uma vez que, conforme assevera Meirelles: (...) recursos hierárquicos são todos aqueles pedidos que as partes dirigem à instância superior da própria Administração, propiciando o reexame do ato inferior sob todos os seus aspectos. Podem ter efeito devolutivo e suspensivo, ou simplesmente devolutivo, que é a regra; o efeito excepcional suspensivo há de ser concedido expressamente em lei ou regulamento ou no despacho de recebimento do recurso”.
Portanto, toda vez que houver a interposição de um recurso dirigido à instância administrativa superior à que proferiu a decisão ou praticou o ato administrativo, ter-se-á um recurso administrativo hierárquico.
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Recursos
Espécies
4.1. Recursos Hierárquicos Próprio: Por recurso hierárquico próprio entende-se o recurso que a parte interpõe perante a autoridade ou instância administrativa superior à que proferiu a decisão administrativa ou praticou o ato impugnado.
Nesse sentido, é a lição de Hely Lopes Meirelles: “Recurso hierárquico próprio é o que a parte dirige à autoridade ou instância superior do mesmo órgão administrativo, pleiteando a revisão do ato recorrido. Este recurso é consectário da hierarquia e da gradação de jurisdição que se estabelece normalmente entre autoridades e entre uma instância administrativa e sua imediata; por isso mesmo, pode ser interposto ainda que nenhuma norma o institua expressamente, porque, como já se disse, nosso ordenamento jurídico-constitucional não admite decisões únicas e irrecorríveis”.
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Recursos
Espécies
4.2. Recursos Hierárquicos Impróprio: São aqueles interpostos perante à autoridade administrativa outra que não a pertencente ao órgão que preferiu a decisão ou praticou o ato administrativo impugnado, conforme explica Hely Lopes Meirelles: “Recurso hierárquico impróprio é o que a parte dirige a autoridade ou órgão estranho à repartição que expediu o ato recorrido, mas com competência julgadora expressa, como ocorre com os tribunais administrativos e com os chefes do Executivo federal, estadual e municipal. Esse recurso só é admissível quando estabelecido por norma legal que indique as condições de sua utilização, a autoridade ou órgão incumbido do julgamento e os casos em que tem cabimento”.
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Revisão
A revisão do processo administrativo disciplinar pode ocorrer a qualquer tempo, se forem acrescentados fatos novos ou circunstâncias não apreciadas, dos quais
resulte comprovada a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada, podendo ser feita de ofício ou a pedido de interessado.
1. De ofício: É procedimento de iniciativa da administração, a partir do conhecimento de fato novo, não alegado durante a instrução do processo ou de circunstância, que, conquanto alegada, não tenha sido apurada ou devidamente apreciada pela Comissão Processante.
2. É por provocação do servidor em requerimento fundamentado, dirigido ao Secretário de Estado ou ao dirigente máximo da autarquia ou fundação, solicitando, de logo, a designação de dia e hora para produção de provas e inquirição das testemunhas que arrolar. Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor punido, qualquer pessoa da sua família será parte legítima para requerer a revisão. Se o servidor for mentalmente incapaz, a revisão do processo deverá ser requerida pelo seu curador.
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Processo Administrativo
Criminal
Existem infrações disciplinares que se restringem a esfera administrativa disciplinar. Nesses casos, as faltas são consideradas leves e não correspondem a tipificações penais e, por isso, são apuradas internamente por meio do respectivo processo administrativo disciplinar ou sindicância.
No entanto, pode ocorrer que um servidor cometa uma transgressão disciplinar que, cumulativamente, configure crime, daí a necessidade de se instaurar um processo administrativo criminal.
Assim, o processo administrativo disciplinar, possui as seguintes etapas: instrução, defesa, relatório, julgamento (etapas comuns de qualquer processo administrativo) e, ainda há uma quinta fase (própria) correspondente a remessa dos autos à autoridade competente para a investigação penal.
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Processo Administrativo
Criminal
Falta disciplinar e crime
A falta disciplinar e o crime são elevados à categoria de fato jurídico sem distinção qualitativa. Luiz Flávio Gomes estabelece que: “não existe diferença ontológica entre crime e infração administrativa ou entre sanção penal e sanção administrativa”.
No entanto, devemos nos atentar que a apuração de ambos os ilícitos ocorre em esferas diversas da Administração Pública, estando o servidor sujeito a imposição de penas cumulativas sem incorrer no princípio do non bis idem.
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Processo Administrativo
Criminal
Traços do julgamento administrativo
Na instância administrativa disciplinar, o processo se desenvolve por servidores estáveis, geralmente, do mesmo órgão a que está vinculado o indiciado até a decisão final que faz coisa julgada administrativa, a menos que se descubram fatos novos a ensejarem um pedido de revisão.
Desta maneira, poderão existir decisões injustas e em muitos casos eivadas de ilegalidades, diante de possíveis “rixas” ou “amizades” existentes entre os servidores, razão pela qual os sentimentos parciais poderão macular as decisões.
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Processo Administrativo
Criminal
Traços do julgamento penal
Quando se abordou o processo administrativo criminal, afirmou-se que se tratando de falta disciplinar também capitulada como crime, são os autos remetidos ao Ministério Público para a apreciação da respectiva ação penal.
Recebida a denúncia, instaura-se um processo penal, sob o crivo da ampla defesa e do contraditório, com oportunidades de produção de provas, tanto para a acusação como para a defesa.
Ao final do processo, o Poder Judiciário, representado por um magistrado, profissional capacitado em ciências jurídicas e aprovado em concurso público, julga a procedência ou não da ação penal com base nas provas, fazendo-a isenta de pressões e influências.
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Processo Administrativo
Criminal
Comunicabilidade entre as instâncias
 
No casso de cometimento de uma transgressão-crime, nasce para a instância administrativa e penal, o poder-dever de persecução, instaurando-se o respectivo processo, até a decisão final.
Ocorre que a sentença proferida no processo penal repercute no processo disciplinar, mas a recíproca não é verdadeira, porquanto a decisão prolatada pela autoridade disciplinar encerra uma etapa meramente administrativa, sempre apreciável pelo Poder Judiciário.
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Processo Administrativo
Criminal
Sentença penal condenatória
O artigo 92 do Código Penal prescreve que “são também efeitos da condenação:
I – a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo:
a) quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a 1 (um) ano, nos crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a Administração Pública;
b) quando for aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a 4 (quatro) anos nos demais casos”.
Além do Código Penal, a Lei Federal nº 7.716/1989, que “Define os crimes resultantes de preconceitos de raça ou de cor”, em seu artigo 16 dispõe que “constitui efeito da condenação a perda do cargo ou função pública, para o servidor público”.
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Processo Administrativo
Criminal
Sentença penal condenatória
Demais disso, a Lei nº 8.666/1993, que trata “das licitações e contratos da Administração Pública”, no art. 83 determina:
Art. 83 - Os crimes definidos nesta Lei, ainda que simplesmente tentados, sujeitam os seus autores, quando servidores públicos, além das sanções penais, à perda do cargo, emprego, função ou mandato eletivo.
 
Para Fernando Capez “não basta a ocorrência dos requisitos previstos na lei para que o servidor perda o cargo, emprego ou função pública, é necessário que o juiz declare motivadamente esses efeitos específicos na sentença”.
O artigo 92 do CP, prescreve que “os efeitos de que trata este artigo não são automáticos, devendo ser motivadamente declarados na sentença”.
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Processo Administrativo
Criminal
Sentença penal absolutória
O juiz, não vislumbrando elementos suficientes para a condenação, absolverá o réu, mencionando a causa na parte dispositiva da sentença que, com fulcro no artigo 386 do Código de Processo Penal, consistirá em:
I – estar provada a inexistência do fato;
II – não haver prova da existência do fato;
III – não constituir o fato infração penal;
IV – estar provado que o réu não concorreu para a infração penal;
V – não existir prova de ter o réu concorrido para a infração penal;
VI – existirem circunstâncias que excluam o crime ou isentem o réu de pena (arts. 20,21,22,23,26 e § 1º do art. 28, todos do Código Penal), ou mesmo se houver fundada dúvida sobre sua existência;
VII – não existir prova suficiente para condenação.
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Processo Administrativo
Criminal
Sentença penal absolutória
Assim, diante de uma das causas indicadas acima, o magistrado motivará a absolvição do réu na fundamentação, de acordo com os pressupostos de fato, indicando o respectivo inciso do art. 386 na parte dispositiva da decisão.
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Processo Administrativo
Criminal
Repercussão da sentença penal absolutória
Para dissertar a respeito da repercussão da sentença penal absolutória ou de seus efeitos no processo administrativo disciplinar implica investigar qual o alcance que cada inciso do art. 386 do CPP contém, em face da legislação que prevê a causa de absolvição como decidida e indiscutível em outros processos.
           
O Código de Processo Penal, em seu art. 66 prevê que “não obstante a sentença absolutória no juízo criminal, a ação civil poderá ser proposta quando não tiver sido, categoricamente, reconhecida a inexistência material do fato”. (grifo meu).
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Processo Administrativo
Criminal
Por conseguinte, o art. 67 declara:
Art. 67. Não impedirão igualmente a propositura da ação civil:
I – o despacho de arquivamento do inquérito ou das peças de informação;
II – a decisão que julgar extinta a punibilidade;
III – a sentença absolutória que decidir que o fato imputado não constitui crime. (grifo meu).
Com efeito, o art. 66 se refere ao inciso I, do art. 386, ambos do CPP, que estabelece que no juízo penal, com a acusação e defesa técnica que caracterizam a jurisdicionalização, restou provada a inexistência
material do fato, não cabe a outra seara, ainda mais a administrativa, discutir sobre esse ponto.
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Processo Administrativo
Criminal
Já o art. 935 do Código Civil, prevê: “a responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal”.
Desta feita, caso o magistrado chegue a absolver o réu na temerária causa de não existir prova de ter o réu concorrido para a infração penal (antes, inciso IV, hoje, inciso V), nem sempre constitui circunstância que repercute na esfera administrativa disciplinar.
O STF [STF – TP – MS 22.438 – Relator Ministro Moreira Alves – j. 20/11/97 – RTJ 166/171.], chegou no entendimento de que “são independentes as instâncias penal e administrativa, só repercutindo aquela nesta quando se manifesta pela inexistência material do fato ou pela negativa de autoria”.
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Processo Administrativo
Criminal
Outra causa absolutória é a prevista no inciso VI, (antigo inciso V) do art. 386, do CPP, consistente por “existirem circunstâncias que excluam o crime ou isentem o réu de pena (arts. 20, 21, 22, 23, 26 e § 1º do art. 28, todos do Código Penal.
Neste caso repercute desde que em consonância com o artigo 65 do CPP que declara:
“Art. 65. Faz coisa julgada no cível a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito”.
 
O Código Civil, no art. 188, inciso I, coadunando-se com o entendimento acima definiu que “não constituem atos ilícitos os praticados em legitima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido”.
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Processo Administrativo
Criminal
Não-repercussão da sentença penal absolutória
A doutrina e a jurisprudência majoritária reconhecem que não haver prova da existência do fato e não existir prova suficiente para condenação constituem causas que não fazem coisa julgada na instância administrativa. Ao argumento que muitas vezes não existe prova ou ela é insuficiente para sustentar um édito condenatório no processo penal, todavia, não impede que reste conduta não enfrentada na sentença absolutória, com base na qual o processo disciplinar se amparou para punir o funcionário faltoso.
A Súmula 18 do STF dispõe que “pela falta residual não compreendida na absolvição pelo Juízo Criminal, é admissível a punição administrativa do servidor público”.
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Processo Administrativo
Criminal
Não-repercussão da sentença penal absolutória
Ademais, hipótese absolutória que também não tem o condão de repercutir na decisão administrativa é a de não constituir o fato infração penal (inciso III).
Lembremos que a norma penal prevê condutas típicas, sendo que todos os seus elementos se encontram expressamente definidos, ao passo que as faltas disciplinares, são atípicas ou típicas moderadas, em face dos deveres e obrigações éticas, a que os respectivos agentes públicos estão sujeitos.
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Processo Administrativo
Criminal
Conclusão
Devemos observar cada caso concreto para estabelecermos se haverá ou não a possibilidade de um servidor responder administrativamente e criminalmente pela pratico de delitos ou faltas. 
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Tribunal de Contas e P.A.
1. Quem são as partes?
Quanto ao TCU, cabe primeiramente observar que inexiste a figura do autor, pois os processos são impulsionados pelos órgãos da própria Corte. 
Cabe destacar também que, em algumas situações, os processos do TCU são provocados por iniciativa de terceiros.
O Regimento Interno do TCU traz a definição de parte para os processos do Tribunal, conforme transcrito a seguir:
“Art. 144. São partes no processo o responsável e o interessado.
§ 1º Responsável é aquele assim qualificado, nos termos da Constituição Federal, da Lei Orgânica do Tribunal de Contas da União e respectiva legislação aplicável. 
§ 2º Interessado é aquele que, em qualquer etapa do processo, tenha reconhecida, pelo relator ou pelo Tribunal, razão legítima para intervir no processo.”
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Tribunal de Contas e P.A.
2. Quem são os interessados?
Quanto aos interessados, nos casos das empresas que tenham realizado contrato com a União e que tal contrato esteja sob análise do TCU, podendo ser posteriormente determinada sua anulação, bem como no caso de candidatos aprovados em concurso público, quando for questionada a correção de procedimentos administrativos relacionados ao processo de seleção. 
Destaque-se que os denunciantes, bem como aqueles que representarem perante o TCU, dando origem a procedimento de apuração, não são considerados partes perante o TCU e que, caso desejem figurar nessa situação, deverão pedir habilitação como interessado, demonstrando o interesse necessário, nos termos do Regimento Interno, conforme supracitado. 
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Tribunal de Contas e P.A.
3. Citação
No Tribunal de Contas da União o ato de levar ao responsável o conhecimento da existência de um processo é fundamental para a validade do mesmo, pois as garantias constitucionais da ampla defesa e do contraditório também são respeitadas, não sendo possível aplicar nenhum tipo de penalidade sem que o responsável tenha sido comunicado da existência de procedimento de seu interesse.
A maior peculiaridade quanto a este ato no TCU, dentre outras, diz respeito à nomenclatura utilizada para defini-lo, sendo utilizados os termos citação e audiência, embora possuam a mesma relevância e objetivo.
A citação é utilizada nos processos onde houver sido apurado débito, a fim de que o responsável apresente suas alegações de defesa ou recolha a quantia devida, enquanto que a audiência é realizada nas situações onde não houve débito, mas foram verificadas outras irregularidades, para que o responsável apresente suas razões de justificativa.
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Tribunal de Contas e P.A.
3. Citação
Conforme verificado, a audiência no processo do TCU não guarda nenhuma relação com o ato previsto no Código de Processo Civil, que é utilizado pelo juiz para produção de provas e para o contato pessoal com as partes. No entanto, não raro, os responsáveis que recebem expediente contendo audiência acabam por confundir a referida comunicação com o ato do processo civil de mesma designação, chegando a procurar as dependências do TCU para saber o dia do depoimento. 
A diferença fundamental entre citação e audiência e a comunicação supracitada é que as primeiras são resultantes de atos praticados pelo próprio responsável, enquanto que a última é decorrente da análise de atos praticados por outros membros da administração pública. Há que ser destacada também a existência de outra espécie de comunicação no TCU, nominada como oitiva, que é utilizada antes de adoção de medida cautelar pelo Tribunal, a fim de que a parte interessada se pronuncie sobre a irregularidade verificada. 
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Tribunal de Contas e P.A.
3. Citação
Cabe destacar que no processo do TCU não existe obrigatoriedade de entrega da comunicação ao próprio responsável, bastando que o aviso de recebimento comprove que o expediente tenha sido entregue no endereço do mesmo. Obviamente que tal presunção é juris tantum, podendo ser elidida desde que o destinatário demonstre não ter recebido a comunicação. 
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Tribunal de Contas e P.A.
4. Prazo de Resposta
A forma de contagem dos prazos no processo civil e no TCU é idêntica, excluindo-se o dia de início e incluindo-se o dia do vencimento, recaindo sempre em dia útil, tanto um quanto o outro. 
Contudo, os prazos começam a contar a partir da data de recebimento da comunicação pela parte, ou seja, o prazo para apresentar a contestação no processo civil acaba se tornando maior do que o prazo para apresentar defesa no TCU. 
Outra peculiaridade também do TCU diz respeito aos processos onde existem vários responsáveis. No Tribunal de Contas da União a contagem dos prazos para apresentar defesa é individual, independente da quantidade
de responsáveis ou interessados.
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Tribunal de Contas e P.A.
4. Prazo de Resposta
No processo do TCU existe a possibilidade de prorrogação dos prazos para apresentação das alegações de defesa, razões de justificativa e de outras manifestações, ao contrário do que ocorre no processo civil, onde o prazo para contestar é peremptório. Tal possibilidade é decorrente do princípio do formalismo moderado e está prevista no parágrafo único do art. 183 do Regimento Interno do TCU.
O pedido de prorrogação deverá ser fundamentado e será analisado pelo relator do processo. Caso seja autorizada, a prorrogação contar-se-á a partir do término do prazo inicialmente concedido e independerá de notificação da parte, conforme disposto no mesmo dispositivo supracitado. Cabe observar que o prazo adicional conta-se imediatamente a partir do dia seguinte ao término do anterior, independentemente de recair em dia útil ou não. 
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Tribunal de Contas e P.A.
5. Defesa; provas e; julgamento
O Regimento Interno do TCU, em seu art. 156, divide as etapas do processo em instrução, parecer do Ministério Público e julgamento ou apreciação. Na etapa de instrução está incluída a citação/audiência do responsável, devidamente estudada em parágrafos anteriores, motivo pelo qual serão objeto de estudo do presente tópico os atos posteriores ao mencionado, até o julgamento de mérito do processo.
Nos termos do art. 3º da Resolução TCU nº 36/1995, na etapa de instrução cabe a apresentação das alegações de defesa ou razões de justificativa, apenas dentro do prazo determinado na citação ou audiência. 
No entanto, o próprio dispositivo supracitado abre a possibilidade para que a defesa seja apresentada fora do prazo determinado na citação ou audiência, em respeito aos princípios do formalismo moderado e da verdade material. Aliás, com alicerce nos mesmos princípios, é permitido às partes juntar documentos nos processos do TCU em qualquer fase.
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Tribunal de Contas e P.A.
5. Defesa; provas e; julgamento
O Regimento Interno do TCU ainda possibilita à parte distribuir, após a inclusão do processo em pauta, memorial aos ministros, ministros substitutos e ao representante do Ministério Público (art. 160, § 3º).
O Regimento Interno do TCU determina, no caput do art. 162, que as provas que a parte quiser produzir perante o Tribunal devem sempre ser apresentadas de forma documental, mesmo as declarações pessoais de terceiros. Isso significa que, ao contrário do que acontece no processo civil, não é permitido à parte a produção de outras provas que não sejam documentais, como a prova testemunhal, por exemplo. 
Quanto à prova pericial, poderá ser apresentada pela parte juntamente com seus elementos de defesa, não cabendo requerer ao relator do processo sua produção. Em respeito ao princípio da verdade material, a autoridade responsável pela instrução do processo poderá solicitar aos órgãos competentes, assim como a particulares, o encaminhamento de elementos que ajudem na formação de seu convencimento, por meio de diligências. Havendo mais de um responsável pelo mesmo fato, a defesa apresentada por um deles aproveitará a todos, mesmo ao revel, no que concerne às circunstâncias objetivas (RI/TCU, art. 161). 
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Tribunal de Contas e P.A.
5. Defesa; provas e; julgamento
Observe-se que no TCU a parte poderá manifestar-se pessoalmente, independente de representação por advogado. 
Quanto à revelia, nos processos do TCU, seu efeito não é tão devastador quanto no processo civil, afinal, em respeito ao princípio do formalismo moderado, a parte poderá apresentar documentos novos a qualquer tempo, não incidindo o instituto da preclusão.
A etapa de instrução nos processos do TCU se considera terminada no momento em que o titular da Unidade Técnica emite seu parecer conclusivo sobre a matéria objeto do processo (RI/TCU, art. 160, § 2º). Embora seja citado pelo Regimento Interno do TCU como etapa dos processos no TCU, o parecer do Ministério Público junto ao TCU não é obrigatório em todos os processos pendentes de julgamento. Em relação à atuação do Parquet junto ao Tribunal de Contas da União.
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Tribunal de Contas e P.A.
5. Defesa; provas e; julgamento
Os julgamentos dos processos no TCU são sempre realizados por um órgão colegiado, as câmaras ou o plenário, seja a primeira decisão ou o recurso.
No julgamento dos processos no TCU as questões preliminares e as prejudiciais são apreciadas antes do julgamento de mérito do processo, conforme preceitua o caput do art. 116 do Regimento Interno do TCU. 
É possível a sustentação oral perante o colegiado no julgamento dos processos.
A decisão do TCU que resultar em imputação de débito ou aplicação de multa torna a dívida líquida e certa e tem eficácia de título executivo, nos termos do art. 215 do Regimento Interno do TCU. 
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Tribunal de Contas e P.A.
5. Defesa; provas e; julgamento
Em relação à possibilidade de parcelamento do valor da condenação, o TCU pode autorizar o parcelamento do débito ou da multa, em até trinta e seis vezes. 
Aliás, o pedido de parcelamento de valores pode ser solicitado a qualquer tempo pelo responsável, mesmo antes do julgamento do processo (art. 217, caput, RI/TCU). 
Quanto ao conhecimento, no TCU, embora ocorra a publicação dos acórdãos no Diário Oficial da União, a comunicação dos julgamentos dos processos é realizado de forma pessoal às partes. 
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Tribunal de Contas e P.A.
6. Dos recursos
Nos processos do Tribunal de Contas da União cabem os seguintes recursos, enumerados no art. 277 de seu Regimento Interno:
A) recurso de reconsideração;
B) pedido de reexame;
C) embargos de declaração;
D) recurso de revisão;
E) agravo. 
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Referência
1. CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal: volume 1 – parte geral, 12ª ed., São Paulo: Saraiva, 2008.
2. GOMES, Luis Flávio. Responsabilidade Penal Objetiva e Culpabilidade nos Crimes contra a Ordem Tributária. RIOBJ nº 11/95.
3. MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 29. ed. atual. São Paulo: Malheiros, 2004.
4. NEDER, Marcos Vinicius. Processo Administrativo Fiscal Federal Comentado. 2ª edição. São Paulo: Dialética, 2004.
5. NEVES, Cícero Robson Coimbra. Teoria geral do ilícito disciplinar militar: um ensaio analítico. Jus Navigandi, Teresina, ano 10, nº 990. Disponível em:  http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=8058. Acesso em: 10 set. 2014;
6. RIBAS, Lídia Maria Lopes Rodrigues. Processo Administrativo Tributário. 2ª edição. São Paulo: Malheiros Editores. 2003;
6. SOUSA, Rubens Gomes apud RIBAS, Lídia Maria Lopes Rodrigues, ibidem.
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Referências
BRASIL. Lei nº 8.443, de 16 de julho de 1992. Dispõe sobre a Lei Orgânica do Tribunal de Contas da União e dá outras providências.
BRASIL. Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994. Dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). 
BRASIL. Tribunal de Contas da União. Resolução nº 36, de 30 de agosto de 1995. Estabelece procedimentos sobre o exercício da ampla defesa no âmbito do Tribunal de Contas da União.
BRASIL. Tribunal de Contas da União. Resolução nº 155, de 4 de dezembro de 2002. Aprova o Regimento Interno do Tribunal de Contas da União. 
BRASIL. Tribunal de Contas da União. Resolução nº 36, de 30 de agosto de 1995. Estabelece procedimentos sobre o exercício da ampla defesa no âmbito do Tribunal de Contas da União. 
BORGES, José Arthur Diniz. PRÁTICA JURÍDICA III. Fundação Getúlio Vargas.
CINTRA, Antônio Carlos de Araújo; GRINOVER, Ada Pellegrini; DINAMARCO, Cândido Rangel. Teoria Geral do Processo. São Paulo, 1996. 
DURÃO. Pedro. Técnica de Parecer – Especial para Procuradores e Concursos Públicos – Editora Juruá.
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Referências
GRECO FILHO, Vicente. Direito Processual Civil Brasileiro. São Paulo, vv. 1 e 2, 1996.
LUGÃO, Jorge Luiz Carvalho. A citação no processo do Tribunal de Contas da União: suas peculiaridades. Disponível em < http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2057206.PDF>.
THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil. Rio de Janeiro, vv. 1, 2 e 3, 2009. ZYMLER, Benjamin. Processo Administrativo no Tribunal de Contas da União. Prêmio Serzedello Corrêa 1996 – Monografias Vencedoras. Tribunal de Contas da União. Brasília-DF. 1997. Disponível em < http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2058950.PDF>

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