Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ Emanoele Pansera Luísa Lucian Marcela Bruschi Silvestrim RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA DE BIOATIVOS NATURAIS Calendula officinalis L. Itajaí 2013 A Calendula officinalis L., também chamada de calêndula, é uma planta da família Asteraceae, com muitas utilidades tanto ornamentais quanto terapêuticas. Ela possui diversos princípios ativos que lhe conferem suas propriedades medicinais, sendo um fitoterápico de amplo uso. Sua inflorescência é a parte da planta mais usada com fins terapêuticos, com ação cicatrizante, anti-inflamatória e antisséptica. Entre os constituintes químicos potencialmente ativos da calêndula, são citados óleo essencial, saponinas, flavonóides, carotenóides, mucilagens, resinas e princípio amargo. Contudo, os flavonóides têm papel mais importante na atividade farmacológica das flores de calêndula, representados na grande maioria pelos compostos quercetina e rutina, também usados como marcadores para aferir a qualidade da matéria prima. Nessa aula prática foram realizadas duas formas de processamento da calêndula, uma para produção de sua tintura e outra para produção de seu extrato, que podem tanto ser utilizados isoladamente como adicionados a outras formulações. O processo de percolação, que serve para produzir tinturas, utiliza solventes orgânicos para a retirada dos princípios ativos do vegetal utilizado. Através de um percolador, este solvente vai passando aos poucos pela planta, fazendo assim a extração de seus princípios ativos. Nossa reprodução de percolador foi feita com uma coluna de vidro. Ela foi preparada primeiramente colocando uma fina camada de algodão no fundo e então uma camada de pérolas de vidro. Para o preparo da solução, foram utilizados 1g de capítulos florais secos para cada 10mL de álcool 70% - o solvente. Após maceração dos capítulos, o solvente é adicionado. Então, a mistura é colocada na coluna para realização da extração. A tintura pronta foi acondicionada em frasco âmbar e etiquetada. Para o preparo do extrato, também se utilizam solventes para retirada dos ativos, fazendo uma espécie de infusão a frio. A 2g dos capítulos florais secos foram adicionados 20mL de álcool 70%. Após repouso, a solução foi filtrada em funil com papel filtro, sendo então acondicionada em frasco âmbar e etiquetada. Referências Bibliográficas BORTOLO, D. P. G.; MARQUES, P. A. A.; PACHECO, A. C.. Teor e rendimento de flavonóides em calêndula (Calendula officinalis L.) cultivada com diferentes lâminas de irrigação. Rev. Bras. Pl. Med., v. 11, n. 4, p. 435-441, 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbpm/v11n4/a12v11n4.pdf>. Acesso em: 24 março 2013. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Formulário de fitoterápicos da farmacopeia brasileira, 2011. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/hotsite/farmacopeiabrasileira/conteudo/Formulario_de_Fitoterapicos_da_Farmacopeia_Brasileira.pdf>. Acesso em: 07 abril 2013.
Compartilhar