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RELATORIO DE PRATICA TÉCNICAS DE COMINUIÇÃO E EXTRAÇÃO

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3
FACULDADE DE TECNOLOGIA DE TERESINA-CET
BACHARELADO EM FARMÁCIA
DISCIPLINA: FARMACOGNOSIA I
ANA MARIA COUTO SOUSA
LEILA RAQUEL DA CONCEIÇÃO AQUINO
MYLENA PASSOS ARAUJO FERREIRA
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: 
TÉCNICAS DE COMINUIÇÃO E EXTRAÇÃO
TERESINA – PI
2020
ANA MARIA COUTO SOUSA 
LEILA RAQUEL DA CONCEIÇÃO AQUINO 
MYLENA PASSOS ARAUJO FERREIRA 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA:
TÉCNICAS DE COMINUIÇÃO E EXTRAÇÃO
Relatório apresentado à disciplina de Farmacognosia I pelo curso de Bacharelado em Farmácia da Faculdade de Tecnologia de Teresina-CET, ministrada pela Prof (a). Anna Érika, como requisito parcial para obtenção de nota. 
TERESINA-PI 
2020
SUMÁRIO
	1 INTRODUÇÃO....................................................................................................
	4
	2 OBJETIVO GERAL.............................................................................................
	5
	3 MATERIAIS E MÉTODOS..................................................................................
	5
	3.1 Materiais...........................................................................................................
	5
	3.2 Métodos............................................................................................................ 
	5
	4 RESULTADO E DISCUSSÃO............................................................................
	6
	4.1 Erva doce (P. anisum L.) .................................................................................
	8
	5 CONCLUSÃO..................................................................................................... 
	9
	REFERÊNCIAS......................................................................................................
	10
1 INTRODUÇÃO 
	O relatório em questão trata-se da aula prática realizada pelos alunos do curso de Farmácia da Faculdade CET, sob supervisão da professora Anna Erika que ministra a disciplina de Farmacognosia I. A prática teve como tema aprender sobre as técnicas de cominuição e extração utilizando uma erva, no caso a escolhida foi a erva doce denominada cientificamente de Pimpinella anisum L.
As plantas medicinais são os principais componentes da medicina tradicional. A utilização de plantas para o tratamento de doenças que acometem os seres humanos é uma prática milenar e que ainda hoje aparece como o principal recurso terapêutico de muitas comunidades e grupos étnicos. No início da década de 90, a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou que 60-85% da população dos países em desenvolvimento dependiam das plantas medicinais como única forma de acesso aos cuidados da saúde (JUNIOR, et al, 2005)
Extratos brutos vegetais são, normalmente, misturas complexas constituídas quase sempre por diversas classes de produtos naturais, contendo diferentes grupos funcionais. O processo de separação desses produtos naturais bioativos corresponde a três fases principais: extração a partir da matéria vegetal, fracionamento do extrato ou óleo e purificação do princípio ativo (JUNIOR, et al, 2005).
A P. anisum L. faz parte do grupo Angiospermae da classe Dicotiledonea da família Apiaceae (Umbelliferae). Gênero Pimpinella, espécie anisum, foi descrita por Lineu. Como sinonímia científica temos: Anisum vulgare Gaertn; Apium anisum (L.) Crantz;Carum anisum ( L.) Baill; Sison anisum (L.) Spreng; Anisum Officinarum Moench; Carum anisum Baill. Como sinonímia vulgar: anis-verde; anis; aniz; ervadoce; pimpinela-branca.
As espécies vegetais e as partes dos vegetais permitidas para o preparo de “chás” estão estabelecidas na RDC nº 267 (BRASIL, 2005) para chá de erva-doce ou anis – P. anisum L., define que a parte do vegetal utilizada é somente o fruto, o que deve ser informado na embalagem. Deste regulamento se excluem as espécies vegetais com finalidades medicamentosas e ou terapêutica.
A espécie vegetal, P. anisum L., além de ser considerada alimento é também considerada uma droga vegetal. Segundo a Resolução RDC nº 10 (BRASIL, 2010), define droga vegetal como planta medicinal ou suas partes, que contenham as substâncias, responsáveis pela ação terapêutica, após processos de coleta ou colheita, estabilização, secagem, podendo ser integra, rasurada ou triturada, relacionada no Anexo I dessa Resolução.
2 OBJETIVO GERAL
· Conhecer o processo de moagem, de preparo de soluções extrativas e determinação da eficiência de extração.
3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 Materiais 
· Béquer;
· Proveta;
· Vidro de relógio;
· Balança de precisão;
· Aquecedor;
· Pinça;
· Chás;
· Água destilada;
· Papel filtro;
· Funil;
· Bastão de vidro;
· Fita de pH;
· Grau de pistilo;
· Algodão.
3.2 Métodos 
	Foram realizados 3 testes descritos no roteiro prático. 
	Primeiro realizou-se a decocção utilizando água como solvente. O tempo de extração de 2 minutos. Proporção droga solvente 1:5 m/v. Preparou-se 4 g do extrato para 20 ml de água. 
	Depois realizou-se a maceração com agitação mecânica utilizando água como solvente. Tempo de extração 30 minutos. Proporção droga solvente 1:5 m/v. 
	E o último teste foi a maceração com agitação mecânica utilizando mistura hidroalcoólica como solvente. Tempo de extração 30 minutos. Proporção droga solvente 1:5 m/v. 
 
 Imagem 1: resultado dos três testes realizados. 
4 RESULTADO E DISCUSSÃO 
	Após a realização dos testes observaram-se as seguintes amostras:
Imagem 2: resultado final dos testes com as fitas de ph. 
	Foram observadas as características dos extratos como cor, sabor, odor e ph, descritos na tabela abaixo: 
	
	INFUSÃO
	DECOCÇÃO
	MACERAÇÃO COM ÁGUA
	MACERAÇÃO HIDROALCOÓLICA
	COR
	Marrom claro
	Marrom 
	Marrom escuro
	Amarelo claro 
	ODOR
	Intenso 
	Forte 
	Intenso 
	Bem alcoólico 
	SABOR
	Característico 
	Característico 
	Característico
	Característico de álcool 
	PH 
	5
	5
	5
	5
Devido a algumas semelhanças, a infusão e a decocção têm basicamente as mesmas vantagens e desvantagens. As Vantagens dessas técnicas são: a facilidade de manuseio, uma vez que a aparelhagem é bem simples; o custo, uma vez que a utilização do solvente é pequena e geralmente esse solvente é a água. As principais desvantagens dessas técnicas são: a incapacidade de esgotar a substancia extraída na amostra e o aquecimento, pois as substancias podem ser sensíveis ao aquecimento.
No processo de maceração simples e dinâmica possuem características semelhantes, como fácil manuseio, não há risco de destruição de substancias uma vez que ambas ocorrem a frio. Em relação ao tempo na maceração dinâmica tem uma vantagem sobre a estática, pois ela é mantida sob agitação. 
A temperatura é um fator que influencia pois cada vez que aumentamos a interação entre a substância a ser extraída e o solvente aumenta permitindo que a extração seja mais rápida e mais eficaz. 
A temperatura influencia na solubilidade, pois a maioria das substancia, quando expostas a uma alta temperatura torna-se mais solúvel. Esse aumento da solubilidade pelo aquecimento permite que o solvente interaja de maneira mais forte com a substancia, extraindo esta com maior eficiência. No entanto a extração a quente nem sempre é a melhor opção uma vez que algumas substancias são sensíveis ao aquecimento e podem não resistir ao processo. Essas substancias são chamadas termolábeis.
A agitação possibilita um maior contato, permite que o solvente passe diversas vezes pela amostra extraindo desta uma maior quantidade do produto em comparação a uma extração estática. Além do que, a agitação permite que o produto seja extraído de forma mais rápida. 
Em relação ao pH observou-se que todas as amostras apresentaram valores semelhantes em todas as técnicas, como disposto da tabela acima. 
4.1 Erva doce (P. anisum L.)
A origem exata é desconhecida, presume-se que seja nativa do leste Mediterrâneo (Egito, Grécia, Creta e Síria) e do Oeste da Ásia (WICHTL, 2004). Foi cultivada pelos antigos egípcios e eraconhecida pelos gregos, sendo mencionada por Dioscórides e Plínio, foi cultivada na Toscana, na época romana. Na Idade Média, seu cultivo se espalhou para a Europa Central (CHARLES, 2012).
No século XVI P. anisum L. era usada como isca para ratos em armadilhas, pois segundo antigos botânicos, os ratos a apreciam muito (KOWALCHIK; HYLTON, 1998). São amplamente usados para temperar comida em diferentes regiões do mundo. Os europeus os usam como flavorizante em biscoitos, pretzels, pães, saladas de frutas, sucos e chás. Além de amplamente usado em alimentos, seu óleo essencial é também usado como flavorizante em pastas de dentes, enxaguatórios bucais, cremes perfumados e loções (CHARLES, 2012). Atualmente é cultivada no sul da Europa, região Mediterrânea, Oriente Médio, entre outros. Na Europa, o produto é importado principalmente da Turquia, Egito e Espanha (WICHTL, 2004).
Os frutos maduros e secos (mericarpos) têm emprego, desde a mais remota antiguidade, como estimulante das funções digestivas, para eliminar gases, combater cólicas, fazer passar a dor de cabeça, estimular a lactação, geralmente na forma de infuso, assumido pela medicina popular brasileira com base na tradição europeia, conforme registra a literatura etnofarmacológica (GRUENWALD, BRENDLER, JAENICKKE, 2000).
A erva-doce (P. anisum L.) é usada como antiespasmódica, inibidora da fermentação intestinal e carminativa (BRUNETTON, 1991). Estudos demonstraram importantes atividades atribuídas a Pimpinella anisum L. Os testes feitos por Boskabady e Ramazani-Assari (2001), constataram a ação broncodilatadora do óleo essencial e dos extratos etanólicos e aquosos desta planta que apresentaram forte atividade antioxidante. Também foi descrita sua ação antibacteriana para bactérias Gram positivas e Gram negativas (GÜLÇIN; OKTAY; KÜFREVIOGLU, 2003).
5 CONCLUSÃO 
Os objetivos da aula prática foram alcançados, uma vez que observamos as características, odores e aspectos de cada extração. Dessa maneira, percebeu-se que é importante escolher a melhor forma de extração, de acordo com a temperatura adequada para que não haja modificação ou destruição das substâncias no material. 
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº267, de 22 de setembro de 2005. Regulamento Técnico de Espécies Vegetais para o Preparo de Chás. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 23 ago.2005.
BRASIL, Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 10, de 9 de março de 2010, Dispõe sobre a notificação de drogas vegetais junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e dá outras providências.Diário Oficial da União. Brasília, DF, n.46, 10.03.2010. 2010.
BRUNETON, J. Elementos de fitoquímica e farmacognosia. Zaragoza: Acriba, 1991. 594 p.
BOSKABADY, M.H.; RAMAZANI-ASSARI, M. Relaxant effect of Pimpinella anisum on isolated guinea pig tracheal chains and its possible mechanism(s). Journal of Ethnopharmacology, v.74, p.83-8,2001.
CHARLES, D.J. Antioxidant Properties of Spices, Herbs and Other Sources. Ed Sprnger Science, New York. Anise.p.159-64.2012.
GRUENWALD, J.; BRENDLER, T. ;JAENICKKE,C. Physicians Desk References for herbal medicines. New Jersey, p.858.2000.
GÜLÇIN, I.; OKTAY, M. KÜFREVIOGLU, O.I. Screening of antoxidant and antimicrobial activities of anise (Pimpinella anisum L.) seed extracts. Food Chemistry, v.83, p.371-82, 2003.
JUNIOR, A. et al. Cromatografia de troca-iônica aplicada ao isolamento da fração ácida do óleo de cobaíba e da sacaca. Vol. 28, n. 4, p. 719-772, 2005. 
KOWALCHIK, C.; HYLTON, W. H.Rodale's Illustrated Encyclopedia of Herbs, Anise. p14-16. 545p. 1998.
WICHTL, M. Herbal Drugs and Phytopharmaceuticals, CRC Press INC. 3rd Edition. 704p. 2004.

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