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Charlotte Bühler
BIOGRÁFIA 
Foi uma psicóloga alemã que desenvolveu investigações e estudos no campo da educação e na psicologia infantil. Charlotte Bühler nasceu em Berlim, em 1893. Casou-se em 1912 com o professor de Psicologia Karl Bühler. Doutorou-se em Filosofia em 1917 pela Universidade de Münich, especializou-se em Psicologia Educacional. Bülher acaba por seguir a corrente do Humanismo.
	Assistente de seu marido, tornou-se em 1923 livre-docente e, em 1929, catedrática de Psicologia da Universidade de Viena, onde organizou, em ampla escala, trabalhos experimentais sobre Psicologia Evolutiva, tendo por tema, principalmente, a Psicologia da Adolescência. Morre no ano de 1974.
O HUMANISMO
A Psicologia Humanista surge na década de 60, como um movimento contrário as forças predominantes do Behaviorismo e da Psicanálise, surge como forma de responder aos anseios da sociedade dependendo da vontade individual. Seria uma Humanização da psique, considerando o homem como um ser em processo em construção, detentor de liberdade e poder de escolha. Chamada assim a Terceira Força. 
Suas bases epistemológicas são: 
Escola Americana: Psicoterapia Humanista – Existencial (Kierkegaard) de C. Rogers e Psicologia Fenomenológico – Existencial de Rollo May.
Escola Europeia: Psicoterapia Fenomenológica Existencial (Daseinsanalyse) e Análise Existencial (M. Boss)
O humanismo traz que o ser humano possui em si uma força de autorrealização que conduz o indivíduo ao desenvolvimento de uma personalidade criativa e saudável. E ele também é o ator principal e primordial na elaboração e criação do conhecimento.
TEORIA DE CHARLOTTE BÜLHER
BÜLHER tem como partida o equilíbrio entre o biológico e psicológico para poder crescer, melhorar e alcançar aquilo que se propõe em cada fase de desenvolvimento.
Seu conceito central é a autodeterminação que é uma escolha de finalidade em que se exprime a própria identidade.
Charlotte Bülher considera três fatores para o desenvolvimento:
Eventos externos 
Reações Internas
Logros e Produções
DIVISÃO DA VIDA 
Infância
Fase precursora da autodeterminação
Período pré-escolar
“Uma criança educada em um lar harmonioso, de amor e entusiasmo terá condições de desenvolver-se em adolescente sadio.
Adolescência Inicial
Autodeterminação é uma tentativa, mas já se relaciona a vida.
Fase preparatória para a profissão e inícios profissionais.
Lutas internas para encontrar-se a si próprio e seus objetivos. Tudo depende da realização ou do fracasso destas lutas.
Idade adulta
Período em que se fixa a vida com autodeterminação definitiva. 
Objetivos pessoais: fixação profissional, casamento e formação da família.
Idade Adulta Média
Fase de balanço 
Exame dos resultados das expectativas anteriores
Os êxitos profissionais se tornam importantes. 
Os filhos se casam e tornam-se independente e formam sua própria família
Velhice
Estágio de calma depois da autodeterminação em relação a vida.
Profissões primitivas são substituídas por outras parciais ou “hobbies”
Pode ocorrer a morte do cônjuge
FASES DA ADOLESCÊNCIA
Pré-puberdade
10 aos 12, 13 anos
Desassossego, excitabilidade sensual e sensorial, curiosidade sexual e o estimulo sexual local.
	A fase da experimentação: Puberdade e Adolescência
A puberdade ou Fase de maturação
Momento em que os problemas do sexo e do amor se tornam conscientes, encarados de maneira diferente.
O período varia de acordo com as culturas.
Negativismo
	Fase Negativa: Inquietudes, insatisfações, intolerâncias, obstinações. Espécie de estado primitivo ou selvagem da vida psíquica.
Pode ocorrer aos 11 anos. Depende da menstruação por estar relacionada ao processo de maturação somática.
Estados de anemia
Fatigabilidade
Manifestações de sensibilidade e excitabilidade.
Sentimentos de tristeza, isolamento, incapacidade de satisfazer as exigências, mau humor e falta de delicadeza no trato com os outros.
Fase da organização ou Adolescência:
 A fase do negativismo é gradualmente substituída por uma transformação psíquica sincronizada com uma transformação fisiológica. 
Capacidade de poder abrir o coração as vivências despertadas pela natureza.
Ao contrário da criança, o adolescente sabe apreciar e alegrar-se conscientemente com a natureza.
Atração pelas ciências e artes.
Descobrimento do mundo dos valores. Marco definitivo do seu rumo na vida.
Segundo Charlotte Bülher ao observar o adolescente ele logo notará e modificará sua conduta ao se sentir observado diferente da criança. Se torna difícil obter conhecimento exatos dos processo psíquicos do adolescente. Charlotte marcou o diário íntimo como principal método de fonte de pesquisa pois neles os jovens se mostram tais como são, com autenticidade e espontaneidade.
Diário como fonte de pesquisa:
O diário individual para compreensão interpretativa da personalidade e o estudo estatístico compilando as manifestações características de determinada idade. 
Moças se referem a mais temas abstratos nos diários enquanto os rapazes se referem a experiências concretas e temas objetivos.
Outros métodos
Interrogatórios: Feitos por questionários comparados a anteriores.
Entrevistas: Pode ser aplicada a temas sobre os quais o adolescente fala francamente, quando é inquirido adequadamente. 
Testes: Variados para dar imagem a vida psíquica dos jovens.
Método clínico: Combinado com a técnica de interrogatório indireto, leva ao estudo do adolescente, sem esquecer os métodos projetivos, como os testes de Rorscharch e interpretação de gravuras.
CONCLUSÃO 
Em recentes escritos, Charlotte Bühler afirma que, devido aos progressos científicos e técnicos do mundo de hoje, exige-se um grande esforço de adaptação psíquica e social por parte dos jovens. Numa época em que as crianças assistem televisão e falam sobre conquistas espaciais, andam de avião e automóvel, o homem necessita de grande capacidade de adaptação, para não perder o domínio sobre a vida humana. A insegurança e angústia resultantes da vida atual conferem papel importante aos educadores, que precisam orientar uma juventude sem fé.
No que respeita ao jovem, a sua missão consiste em preparar corretamente o êxito da sua vida, sobretudo na profissão e casamento. E por “corretamente” entendemos: cada um tem de escolher os campos de atividade e as relações humanas que permitam a realização das melhores potencialidades do indivíduo, tem de experimentar-se nelas e com elas e continuar a formar-se.
Referências: 
Texto entregue pela professora.
AMATUZZI, Mauro Martins. O significado da Psicologia Humanista, posicionamentos filosóficos implícitos.Arquivos Brasileiros de Psicologia, v. 41, n. 4, p. 88-95, 1989.

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