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Perfil dos ataques de abelhas em caninos no Brasil: uma abordagem geral.

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Perfil dos ataques de abelhas em caninos no Brasil: uma abordagem geral.
Profile of attacks bees in dogs in Brazil: a general approach.
Paulo Henrique Silva dos Santos
Resumo
Os ataques de abelhas Apis millifera em animais domésticos e em humanos é um assunto pouco debatido e, muitas vezes, deixado de lado pela saúde pública no Brasil, fazendo com que esse tipo de situação se torne algo negligenciado. Estudar essa problemática se torna importante tendo em vista que, a grande maioria dos casos de ataques por abelhas, têm como consequência a falência do animal e a hospitalização do ser humano. Ao serem ferroados, os caninos podem apresentar principalmente icterícia e hemoglobinúria, devido a reações alérgicas ou tóxicas, a depender do metabolismo do animal. O objetivo desse artigo é ressaltar sobre as causas e consequências da apitoxina de abelhas Apis mellifera em cães atacados por esses insetos e expor de maneira sucinta sobre a ação dessas abelhas no Brasil.
Palavras-chave: Apis mellifera; animais domésticos; apitoxina; cães; ataque de abelhas; reações alérgicas; tóxicas. 
Abstract
The attacks Bees Apis millifera on domestic animals and humans is a subject rarely discussed and often overlooked by public health in Brazil, making this type of situation becomes somewhat neglected. Studing this problem becomes important considering that the vast majority of cases of attacks by bees, have resulted in the death of the animal and the hospitalization of the human being. After to be ferroados the dogs may have jaundice and hemoglobinuria mainly due to allergic or toxic reactions, depending on the animal's metabolism. The purpose of this article is to highlight the causes and consequences of bee venom Apis mellifera in dogs attacked by these insects and expose briefly about the action of these bees in Brazil.
Keywords: Apis mellifera; domestic animals; bee venom; dogs; attack of bees; allergic reactions; toxics.
Introdução
Ataques de abelhas em cães ocorrem frequentemente tanto em áreas rurais quanto urbanas, porém, essa problemática, do ponto de vista geral, não é vista no nosso meio como um problema, mas sim, como consequência de casos isolados de perturbação por abelhas. A carência de artigos e matérias abordando esse assunto torna cada vez mais difícil o combate aos ataques por enxames, tendo em vista essa situação, uma revisão sobre artigos que abordam esse tipo de conteúdo aparece como uma solução interessante para melhor entendimento sobre o assunto (FIGHERA et al., 2007).
Para solucionar os problemas associados às picadas de abelha é importante se estabelecer um perfil estratégico desses ataques no dia a dia. Isso se torna crucial tomando como base o fato de que a ferroada de algumas Apis mellifera em caninos e até mesmo em seres humanos, pode acarretar na falência do animal, devido a uma reação alérgica e/ou reação tóxica local: a apitoxina tem alto potencial “destrutivo” (CARDOSO et al., 2003). Esse artigo, tem como objetivo, pauta sobre as etiologias e os efeitos do ataque de abelhas Apis mellifera em cães, transando um perfil desse acontecimentos e possíveis soluções que amenizem esses ataques.
Raças de Apis mellifera e suas caracteristicas
As abelhas são encontradas na natureza de diversos tipos, formas e raças. A linhagem mais conhecida atualmente no Brasil, talvez por ser muito produtiva para a apicultura do país e também por ser a mais agressiva das Apis mellifera, é a abelha africana (SOARES et al., 1994; GIMENES, 2002). Há diversas espécies pelo mundo, algumas tão parecidas que é preciso a utilização de medidas morfológicas ou análise de DNA pra identifica-las (EMBRAPA, 2003).
 Existem cerca de cinco raças de abelhas introduzidas no Brasil, a Apis mellifera mellifera (abelha real, alemã, comum ou negra)(Figura 1), abelhas grandes e escuras, com temperamento forte, agressivas quando não há um manejo correto, adaptam-se a diferentes ambientes com facilidade e são prolíferas e produtivas. A Apis mellifera ligustica ou abelha italiana (Figura 2), que é a mais popular entre os apicultores do mundo, pois, além de serem grandes produtoras de mel, são mansas e constroem favos rapidamente. A Apis mellifera caucasica (Figura 3) é considerado a raça mais mansa, é também muito produtiva, mas são sensíveis à Nosema apis (parasita unicelular do mel de abelha), que sem os devidos cuidados, podem diminuir a produção de mel da colmeia e a perda de população. As Apis mellifera carnica ou abelhas carnicas(Figura 4), são mansas e bastante produtivas, resistentes a doenças e se adaptam com facilidade as demais regiões que frequentar, entretanto, são pouco propolisadoras. E a famosa Apis mellifera scutellata também conhecida como abelha africana (Figura 5), são bem complexas: têm uma vasta variabilidade genética e são influenciadas por fatores ambientais internos e externos, tem uma ótima visão, proliferam-se mais rapidamente, edificam alvéolos de operárias menores que as raças europeias, assim, suas operárias se desenvolvem mais rapidamente, tendo vantagens na produção de mel e flexibilidade ao ácaro do gênero Varroa (ectoparasita que infesta tanto crias como abelhas adultas) (Figura 6.1, 6.2 e 6.3), todavia elas são as abelhas mais defensivas, com persistentes e sucessivos ataques em massa, expondo sua fama de “abelha assassina”.
Figura 1 Figura 2
Foto: A.Guibentif Foto: M.Le Masson
Figura 3 Figura 4 Figura 5
 Fonte: Amazonaws Fonte: Wikimedia Fonte: Amazonaws
Figura 6.1 Figura 6.2 Figura 6.2
 Fotos: Gilles San Martin
Origem das Apis mellifera no Brasil
No Brasil, segundo registros, por volta do século XIX começaram a serem transportadas, as primeiras (pós-abelhas indígenas) subespécies de abelhas no país, sendo a Apis mellifera mellifera a primeira a regressar (COUTO e COUTO, 2002). Mas, foi em 1956, após o transporte de colônias de abelhas europeias oriundas da África (Apis mellifera scutellata) para o Brasil, mais precisamente em Rio Claro-SP, devido ao baixo índice reprodutivo das abelhas aqui existentes (MELLO et al., 2003), que o país enfrentou uma revolução na área da apicultura (KERR, 2006). 
No ano seguinte, algumas dessas abelhas vindas do continente africano e suas respectivas rainhas, fugiram e cruzaram com espécies europeias existentes no Brasil, gerando as famosas abelhas africanizadas. A chegada dessas abelhas gerou um grande problema para o país, o qual teve que enfrentar o alto grau de hostilidade e o despreparo dos apicultores e da população mediante as ações das produtivas Apis mellifera scutellata (SOARES et al., 1994; GIMENES, 2002). Contudo, maiores estudos sobre a subespécie ao longo dos anos já nos permitem avistar uma grande alta nos cuidados, controle e na produção de mel, própolis, entre outros produtos, segundo a Embrapa. 
Propriedades medicinais da apitoxina
A apitoxina é o veneno expelido pela maioria das subespécies fêmeas de Apis mellifera através do seu ferrão, como modo de defesa. Segundo o Instituto Latino-americano de Apiterapia, ela é utilizada pra fins terapêuticos nas indústrias farmacêuticas e de cosméticos em virtude de seu poder anti-inflatório, porque incita o eixo hipotálamo-hipófise-suprarenal a produzir corticoides endógenos. 
Essa toxina também apresenta outros efeitos, como antidepressivo, por estimular a produção de serotonina, dopamina e noradrenalina (neurotransmissores responsáveis por nossa sensação de bem-estar); analgésico, porque libera endorfinas que são analgésicos endógenos; antimumoral, porque, ainda que não seja o tratamento de primazia, possui um efeito destruidor das membranascelulares tumorais; hipotensora, porque distende os vasos sanguíneos; imuno moduladora, porque instiga a formação de células multicelulares, monócitos, macrófagos e linfócitos A e T. Contudo, é necessário um manejo correto das colmeias, para que possa gerar todos esses benefícios sem demais problemas.
Reações tóxicas do veneno nos cães 
Após a análise de seis relatos de casos entre 1965 e 2004 e alguns relatos atuais em sites na web, em que cães foram ferroados por Apis mellifera, levando a óbito todos eles, é notória que a principal causa da morte desses animais é toxicidade sistêmica (FIGHERA et al., 2007). Os principais sinais clínicos foram icterícia (cor amarelada da pele, membranas mucosas ou olhos) e hemoglobinúria (altas concentrações de hemoglobina na urina). Também foram encontrados animais com anorexia, vômito, dispneia (desconforto em respirar), apatia (ausência de energia; moleza ou abatimento) e diarreia. Na necropsia, 5/6 dos cães apresentavam cor amarelada da pele, fígado vermelho-alaranjado, rins intensamente escurecidos e urina com coloração vermelho escuro. Na histologia, havia necrose hepática centro lobular e nefrose hemoglobinúrica, lesões típicas de crise hemolítica intravascular (FIGHERA et al., 2007).
Humanos e animais
É importante salientar, que o ataque de um exame de abelhas em humanos e animais, pode variar muito, tanto em número de picadas sofridas, quanto nas reações de cada corpo à apitoxina das abelhas. As doenças clínicas podem resultar tanto de uma reação alérgica (sensibilidade por uma picada), quanto de uma reação tóxica local, habitual (envenenamento com poucas ferroadas) ou múltiplas ferroadas (reação tóxica sistêmica) (CARDOSO et al., 2003). Em seres humanos com múltiplas picadas, primeiramente observa-se manifestações dermatológicas peculiares de intoxicação histamínica, podendo levar a uma situação de choque e por fim, o falecimento da vítima (VETTER et al., 1999). 
Segundo De Lima e Brochetto Braga em 2003, as principais manifestações clínicas ocorridas são resultantes da inoculação de substâncias químicas vasodilatadoras contidas na apitoxina de insetos da ordem Hymenoptera, principalmente do peptídeo desgranulador de mastócitos. Um forte ataque de enxames de Apis mellifera, normalmente causa crise hemolítica e rabdomiólise (FRANÇA et al., 1994), acarretando em necrose tubular e, posteriormente, insuficiência renal aguda (VETTER et al., 1999). 
Nos cães e em animais em geral, a reação tóxica sistêmica (múltiplas picadas) tem sido atentada causando sinais de choque, vômito, diarreia (SCHIMIDT & HASSEN, 1996) e complicação respiratória em procedência de síndrome da angústia respiratória aguda (SARA) (WALKER et al., 2005). Também é possível observar, casos de crise hemolítica (WYSOKE et al., 1990; NOBLE & ARMSTRONG, 1999) nos cães. 
Em suma, o ataque de abelhas em caninos, é um problema grave, visto que, ocorrem frequentemente e na grande maioria dos relatos de casos mencionados na literatura e em redes de comunicação televisiva, pode-se notar o falecimento do animal, sendo que, os que sobrevivem, ficam por hora hospitalizados e sobre cuidados de um veterinário particular especializado nesses casos. Não há um ressarcimento do dinheiro gasto pelo proprietário do animal, porque o governo pode agir facultativamente nesses casos.
Relatos de casos atuais notificados no Brasil
Nos últimos dois anos, foram notificados no Brasil, em torno de dez noticiários sobre o ataque de abelhas em cães em áreas urbanizadas (Tabela 1). Ao fazer uma análise desses relatos, notasse que num período de dois anos e 22 dias, 31 caninos foram mortos por Apis mellifera no país e quatro foram hospitalizados. Algumas curiosidades observadas foram à morte de 30 galinhas em Mato Grosso do Sul (MS) (Figura 9), duas ovelhas mortas por ataque de abelhas africanas em Alagoas (AL), e em São Paulo (SP) duas cabras foram ferroadas (Figura 7), ocasionando a morte de uma delas. Um dos casos de mais repercussão ocorreu na cidade de Salvador-BA (Bahia), em que a casa de um produtor audiovisual foi invadida por abelhas e seus quatro cães chegaram a óbito (Figura 8). Outros fatores que é possível obsevar na tabela 1 são o aumento no numero de ataques e o período em que ocorrem. Durante as épocas mais quentes do ano, há um maior índice de ataque das abelhas do que em épocas frias, isso porque, a temperatura e o clima, são fatores predisponentes para a atuação das abelhas: em épocas mais frias, ficam alojadas em suas colmeias, e normalmente no verão, os enxames saem à procura de outro lugar para se alojarem, que por muitas vezes são árvores, telhados e forros de casas (EMBRAPA, 2003), causando transtornos nas populações locais. 
Tabela 1. Relatos de ataques de abelhas em animais no Brasil de 2012 e 2014. 
	 
	 
	Local
	 
	Ano
	 
	Consequência
	 
	Referências
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Apis mellifera
	 
	Vila Velha – ES
	 
	27/10/2012
	 
	Morte de dois cães
	 
	GLOBO (2012)
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Apis mellifera
	 
	Campo Grande - MS
	 
	03/12/2012
	 
	Morte de um cão
	 
	NEWS (2012)
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Apis mellifera
	 
	Salto - SP
	 
	26/02/2013
	 
	Morte de quatro cães e uma cabra. Três cães e uma cabra feridos (Fig.7)
	 
	GLOBE (2013)
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Apis mellifera
	 
	Curitiba - PR
	 
	06/12/2013
	 
	Um cão morto
	 
	ONLINE (2013)
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Apis mellifera
	 
	Londrina – PR
	 
	30/04/2014
	 
	Um cão morto
	 
	GLOBO (2014)
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Apis mellifera
	 
	Sinop - MT
	 
	04/07/2014
	 
	Dez cães mortos
	 
	CENARIOMT (2014)
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Apis mellifera
	 
	Salvador – BA
	 
	03/09/2014
	 
	Morte de quatro cães (Fig.8)
	 
	IBAHIA (2014)
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Apis mellifera scutellata
	 
	Marechal Deodoro – AL
	 
	14/09/2014
	 
	Morte de duas ovelhas e um cão hospitalizado
	 
	HORAS (2014)
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Apis mellifera
	 
	Campo Grande - MS
	 
	29/10/2014
	 
	Morte de três cães e 30 galinhas (Fig.9)
	 
	NEWS (2014)
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Apis melllifera
	 
	João Pessoa – PB
	 
	19/11/2014
	 
	Cinco cães feridos
	 
	GLOBO (2014)
ES – Espírito Santo; MS – Mato Grosso do Sul; SP – São Paulo; PR – Paraná; MT – Mato Grosso; BA – Bahia; AL – Alagoas; PB – Paraíba.
 Figura 7. Cão morto em São Paulo Figura 8. Quatro cães mortos em Salvador 
 Fonte: GLOBO Foto: Amanda Palma 
 Figura 9. Cães e Galinhas mortos em Mato Grosso do Sul
 Foto: Gerson Walber
Considerações finais
O ataque de abelhas em cães é um problema muito comum, e vem causando muitos transtornos nos animais e em seus respectivos donos. Através de vários relatos de caso, foi possível observar, que os cães não reagem muito bem a picadas das Agis mellifera, levando-os até a óbito ou serem hospitalizados. Também é possível perceber a falta de políticas pública criadas pelo governo a fim de amenizar os ataques e os problemas causados pelas abelhas em zona rural e urbana. Cabe ao corpo de bombeiros, tomar as medidas cabíveis no momento, isolar a área afetada e expulsar os insetos do local.
Agradecimentos
Ao professor Ricardo Lustosa, pelo carinho, compreensão e ajuda quanto aos erros e principalmente por proporcionar esse trabalho incrível que é a produção de um artigo. Ainda tenho muito que aprender e espero que esse artigo seja o primeiro de muitos outros por essa minha caminhada.
Referências
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