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HEPATITE C
CASO CLÍNICO
Ada Borges 
Christiane Carvalho
Williana Martins
Hepatite C
• O que é?
Hepatite é um termo que significa inflamação do fígado. A hepatite C é
causada pelo vírus C, sua transmissão ocorre por meio do contato com
sangue contaminado, seja por transfusão de sangue, acidentes com
material contaminado, no caso de trabalhadores na área da saúde, ou
por meio de drogas injetáveis.
A transmissão de mãe para filho é rara, cerca de 5%, ocorre no
momento do parto. A maioria dos estudos não conseguiu comprovar a
transmissão da hepatite C por contato sexual.
A hepatite C apresenta duas características importantes: a primeira é o
fato de tratar-se de uma infecção que pode permanecer assintomática
até fases avançadas. A destruição do fígado ocorre lentamente, e, às
vezes, os sintomas só surgem 20 anos depois da contaminação. A
maioria dos pacientes infectados pelo vírus C não suspeita de tal fato.
• Sintomas
Os sintomas da hepatite C aguda incluem mal-estar, náuseas e vômitos,
icterícia (pele amarelada), comichão pelo corpo, cansaço, e dor abdominal
na região do fígado (abaixo das costelas à direita). Nas análises de sangue
pode-se detectar aumento das enzimas hepáticas (TGO e TGP, também
chamadas de ALT e AST).
Os sintomas da hepatite C crônica começam a aparecer em média após 20 a
30 anos de contaminação, quando de 30 a 50% dos pacientes desenvolverão
sinais de cirrose hepática. Dentre os que desenvolvem cirrose, alguns ainda
irão complicar com câncer do fígado.
CONSTITUEM POPULAÇÕES DE RISCO ACRESCIDO PARA INFECÇÃO PELO HCV:
• Pessoas que receberam transfusão de sangue e/ou hemoderivados antes
de 1993; *
• Usuários de drogas injetáveis, inaladas ou pipadas, que compartilham
equipamentos contaminados como agulhas, seringas, canudos e cachimbos;
• Pessoas que compartilham equipamentos não esterilizados ao frequentar
pedicures, manicures e podólogos;
• Pessoas submetidas a procedimentos para colocação de piercing e
confecção de tatuagens;
• Pacientes que realizam procedimentos cirúrgicos, odontológicos, de
hemodiálise e de acupuntura sem as adequadas normas de biossegurança.
*Anticorpos anti-HCV são pesquisados em todas as doações de sangue desde 1992, e todo sangue com
resultado positivo é rejeitado. O risco atual de infecção pelo HCV com transfusão de sangue é de cerca de um
caso em dois milhões de unidades transfundidas.
• Diagnóstico
São utilizados testes de detecção de anticorpo ou testes de detecção
combinada de antígeno e anticorpo do HCV, em que o anti-HCV é
considerado o principal marcador.
A presença de anti-HCV não define isoladamente a presença de
infecção ativa e deve ser interpretada como contato prévio com o HCV.
O resultado reagente desse marcador deverá ser confirmado por testes
moleculares para detecção de ácidos nucleicos do HCV.
• Amostra e preparação
Amostra de sangue obtida de uma veia do braço. Não necessita de 
preparação. 
Testes moleculares 
Testes de detecção de ácidos nucleicos
São testes de amplificação de ácidos nucleicos, denominados HCV-RNA, que
permitem detectar o RNA viral de todos os genótipos e subtipos descritos do
HCV. Esses testes podem ser qualitativos, quando apenas detectam a
presença do RNA viral, ou quantitativos, quando quantificam o RNA viral.
 Teste de genotipagem
O exame de genotipagem do HCV utiliza testes moleculares baseados em
amplificação do RNA viral, capazes de identificar os diversos genótipos,
subtipos e populações mistas do HCV. A caracterização genotípica
complementa a avaliação clínicolaboratorial na definição da estratégia de
tratamento da hepatite crônica.
O vírus da hepatite C possui variações que chamamos de genótipos e
cada genótipo apresenta uma resposta terapêutica ao tratamento com
o Interferon e a Ribavirina.
Após o sequenciamento do vírus da hepatite C no ano de 1989
rapidamente ficou evidente que vírus de diferentes regiões do mundo
eram diferentes na sua sequencia genômica. Quando essas diferenças
são superiores a 70% o vírus é considerado um novo genótipo, sendo
atribuído um número, por exemplo, genótipo 1, genótipo 2, genótipo 3,
genótipo 4, etc.
Existem até 11 tipos de genótipos da hepatite em todo o mundo,
porém os três tipos mais comuns no Brasil são os genótipos: os tipos 1,
2 e o 3.
• Qual o melhor método laboratorial para genotipagem do HCV?
O método de escolha para genotipagem do HCV é o sequenciamento de regiões de
seu genoma. Habitualmente, são avaliadas para este fim uma das seguintes regiões
do RNA do HCV: região 5’ não-codificante, E1 ou NS5B. Há, ainda, um método
alternativo, de amplificação da região 5’ não-codificante seguida pela hibridização
com sondas específicas para cada um dos principais genótipos do HCV (viabilizado
com a utilização de kit comercial).
Embora efetivo para a maioria dos casos, esse método pode não permitir a
identificação do subtipo em casos mais complexos e em pacientes com infecção por
mais de um tipo de HCV. Por esta razão, o método de sequenciamento, embora de
maior complexidade, é o método de eleição para genotipagem do HCV.
Imunoblot
Indivíduos com anti-VHC positivo e aminotransferases normais
apresentam maior possibilidade de terem testes ELISA falso-positivos.
Neste caso, são recomendados testes suplementares para aumentar a
especificidade do ELISA. O mais utilizado é o imunoblot (RIBA) de 2ª ou
3ª geração, que detecta reação do soro do indivíduo contra proteínas
de até 4 regiões diferentes do genoma do VHC.
Quando não há reação a qualquer desses antígenos o teste é
considerado negativo. Quando há reação a apenas uma proteína,
indeterminado. No caso de reação a duas bandas do RIBA ou mais, a
positividade do ELISA anti-VHC é confirmada.
• Exames para acompanhar a doença
Exames como aspartato aminotransferase (ALT) e alanina
aminotransferase (AST) são usados para acompanhar a lesão hepática.
Quando mostram resultados normais, as pessoas ainda infectadas
provavelmente não precisam de tratamento. Podem ser realizados
outros exames, como albumina, tempo de
protrombina e bilirrubinas para avaliar a função hepática. Algumas
vezes, é feita uma biópsia hepática para determinar a extensão da lesão
do fígado.
O que significa o resultado do exame?
Anti-HCV Imunoblot Carga viral Interpretação
Negativo Não há infecção, ou a infecção 
está no período de incubação
Positivo Negativo Anti-HIV falso positivo; não há 
infecção
Positivo Positivo Negativa Infecção passada
Positivo ou indeterminado Positivo ou indeterminado Positiva Infecção atual
A carga viral é usada para monitorar o tratamento. O tratamento eficaz provoca uma queda progressiva da carga viral,
que permanece indetectável após a suspensão dos medicamentos.
Os anticorpos anti-HCV só são detectáveis algumas semanas após o
contágio, e permanecem nos estágios mais avançados da doença.
Cerca de 25% das pessoas contaminadas com HIV têm também
infecção pelo HCV, com risco de doença hepática de progressão
acelerada.
• Existe vacina contra a hepatite C?
Ainda não existe uma vacina eficaz, mas há várias em desenvolvimento.
• Após a recuperação, pode haver uma nova infecção?
Sim. A infecção pelo HCV não dá proteção contra uma nova infecção. O vírus se
altera constantemente, dificultando o desenvolvimento de uma imunidade
permanente.
• Como posso saber se tenho risco de contaminar outras pessoas?
Se a pessoa tem RNA do HCV detectável no sangue, pode transmitir a infecção. A
hepatite C é transmitida exclusivamente por sangue contaminado. Devem ser
evitadas situações em que possa haver troca de sangue, como compartilhamento
de agulhas ou outros instrumentos perfurantes ou cortantes, usados para injeções
ou outras atividades, como procedimentos médicos, piercings ou tatuagens, ou
atividades esportivas ou sexuais violentas.
• MEDICAMENTOSCONSTANTES NO PROTOCOLO DE TRATAMENTO DA 
HEPATITE C:
Atualmente, o tratamento da hepatite C costuma ser feito da seguinte 
forma:
• Hepatite C genótipo 1 – Ledipasvir + Sofosbuvir por 8 a 12 semanas
• Hepatite C genótipo 2 – Ribavirina + Sofosbuvir por 12 semanas
• Hepatite C genótipo 3 – Ribavirina + Sofosbuvir por 12 semanas
Caso Clínico
• Homem, 45 anos, previamente hígido. Exames de rotina com
alterações de transaminases (AST= 85; ALT= 103). Exame repetido e
confirmado. Sem hx de medicação ou de mudança na sua rotina.
Exames: 
 Anti Hbc total: Reagente
 HbsAg: Não reagente
 Anti HbsAg: Reagente
 Anti HCV: Reagente
 HIV: Não reagente
• Se o resultado do HBsAg e negativo e o Anti-HBc apresenta um resultado positivo,
pode indicar que o individuo foi infectado recentemente e se encontra na
chamada janela imunológica ou, também, pode ser um resultado falso positivo,
ou se tratar de um paciente que curou a doença espontaneamente. O médico vai
solicitar um exame chamado ANTI-HBs para diferenciar o estado em que se
encontra o paciente.
• ANTI-HBs (sinônimo para Anti–HBsAg) é um anticorpo que confere imunidade
contra o vírus da hepatite B. O resultado positivo no teste Anti HBs significa que a
pessoa está imunizada contra o vírus da hepatite B.
• Anti HCV positivo indica que o individuo que teve contato com o vírus da hepatite
C, mas não confirma. Necessário confirmação testes moleculares .
• Aumento das enzimas hepáticas AST e ALT indicam infecção aguda.
Referencias
• http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_diretrizes_he
patite_viral_c_coinfeccoes.pdf
• http://hepato.com/p_diagnostico/006_diagnostico_port.php
• http://www.labtestsonline.org.br/understanding/analytes/hepatitis-
c/ta
• http://hepato.com/p_protocolos_consensos/009_protoc_port.phpb/
test/
• http://www.fleury.com.br/medicos/educacao-
medica/artigos/Pages/genotipagem-do-virus-da-hepatite-c-hcv.aspx

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