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Ancilostomíase Agentes Etiológicos: Ancylostoma duodenale/ Necator americanus Quanto ao ciclo: Monoxênico (Homem como Hospedeiro) Quanto à localização: Endoparasitos obrigatórios. Órgãos: Vivem no intestino Delgado Obs: o Necator americanus comporta-se da mesma forma, por isso a doença é a mesma. No Brasil a prevalência é por ele. Morfologia: Ovo Iguais para as duas espécies por isso a dificuldade de se diferenciar as espécies pelos ovos. Parasito adulto Fêmea com cauda reta. A cauda do macho possui uma expansão, a bolsa copuladora. Essa é uma característica que permite a diferenciação entre macho e fêmea. São parasitos hematófagos, ou seja, se alimentam de sangue. Diferenciando as espécies: A.duodenale: dois pares de dentes na boca. N.americanus: não são dentes, são lâminas cortantes. ATENÇÂO: Também apresenta o Cilco de Loss, assim como na ascaridíase. L-1 e L-2 são rabiditoides, L-3 é filarioide. Ciclo A infecção acontece pela penetração do parasito na pele do homem. Quando a larva sofre muda de L-2 para L-3, a cutícula velha de L-2 continua recobrindo o parasito, cobrindo a boca deste. Ao penetrar no hospedeiro (pele) por lise celular, o parasito perde a cutícula velha de L-2. Ou seja, caso o parasito não realize a penetração no hospedeiro ele irá morrer pois sua boca está coberta pela cutícula velha impossibilitando sua alimentação. A penetração acontece em pele ou mucosa. A larva busca por vasos sanguíneas para chegar ao pulmão. Ao atravessar os capilares e chegar nos alvéolos L-3 sofre muda para L-4. Assim como na ascaridíase ela será deglutida e terá sua maturação sexual no intestino. Outra forma de infecção é pela ingestão das larvas. Nesse tipo de penetração não acontece ciclo de Loss. A cutícula é perdida por causa das substâncias gástricas. Dessa forma, o parasito, mesmo que já esteja no intestino, não poderá se fixar até sofrer a muda de L-3 para L-4, por isso ela penetra na mucosa até que a muda aconteça. N.americanus tem menor eficácia de infecção pelo modo sem o ciclo de Loss. Patogenia: Período de invasão: substâncias liberadas pela larva. Período de migração: Ciclod e Loss, lesão pelo processo inflamatório e ação mecânica. Número de larvas e sensibilidade do hospedeiro Período de parasitismo intestinal: lesões na mucosa intestinal (lesão primária) Retirada de sangue (lesão secundaria) Desenvolver anemia ferropriva (por espoliação do sangue) dependerá da carga parasitária e quantidade de sangue espoliado. Quadro clínico ATENÇÃO: na sintomatologia existem FASES. Fiquem atentos para conseguir diferenciá-las e não cair em pegadinhas em questões de marcar. -Fase Aguda: corresponde a migração e maturação. Geralmente assintomática. Dermatite, tosse, febre, eosinofilia sanguínea, dores abdominais, náuseas, diarreia. A passagem pelo pulmão é breve, logo não há desenvolvimento da síndrome de Loeffler. -Fase Crônica: Espoliação sanguínea + deficiência nutricional = Anemia. Anorexia, perda de peso, palidez, cansaço, fraqueza, vertigens, dores musculares, cefaleia e sintomas intestinais. Epidemiologia: Predomínio em Zona rural Atenção: isso caiu na minha prova, se disser q é equilibrado ou na zona urbana estará errado. Acontece mais na zona rural pq é onde o indivíduo tem maior contato com a terra. O tratamento deve ser anthelmintico e antianemico para compensar a espoliação sangínea Diagnóstico: Parasitológico de fezes, método de sedimentação gravitacional, uso do cálice de sedimentação para buscar ovos. Profilaxia: Tratamento da população parasitada Educação sanitária e com relação aos alimentos Saneamento Uso de calçados e proteções para evitar contato direto com o solo. As larvas possuem termotropismo, são atraídas pela temperatura humana. Observações para a prova: Predomínio rural Provavelmente vai ter uma questão de diferenciar os tipos de fase da sintomatologia Explicar por que a larva morre se não conseguir infectar o homem (aquela parte da cutícula que expliquei ali em cima)
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