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Gestão_Ambiental_Parte_2

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Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho
Proteção ao Meio Ambiente II
Parte II 
Profª Eliana Sgarbi
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5. Impactos no Meio Atmosférico
Distribuição percentual dos gases da atmosfera terrestre:
Nitrogênio – 78,11%
Oxigênio – 20,95%
Argônio – 0,934%
Gás Carbônico – 0,033%
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A Estrutura da Atmosfera
Troposfera (até 10-12 km): responsável pelas condições climáticas.
Estratosfera: camada de ozônio (O3).
Mesosfera: forte decréscimo de temperatura.
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A Estrutura da Atmosfera
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A Poluição do Ar
Primeiros registros históricos:
Séc. XIII – Inglaterra: proibição de uso de carvão com alto teor de enxofre.
1911 – Inglaterra: 1.150 vítimas devido à fumaça produzida pelo carvão.
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Poluição do Ar – Quando ocorre?
Quando o ar contém uma ou mais substâncias químicas em concentrações suficientes para causar danos em seres humanos, em animais, em vegetais ou em materiais.
Estas concentrações dependem do clima, da topografia, da densidade populacional e das atividades industriais desenvolvidas.
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Classificação dos Poluentes
Primários: lançados diretamente no ar. Exemplo:
SO2 – dióxido de enxofre
NOx – óxidos de nitrogênio
CO – monóxido de carbono
Particulados
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Classificação dos Poluentes
Secundários: formam-se na atmosfera por meio de reações que ocorrem em razão da presença de certas substâncias químicas e de determinadas condições físicas. Exemplo:
SO3 (SO2 + O2 do ar) reage com o vapor de água para produzir H2SO4 (ácido sulfúrico).
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Outros Poluentes Importantes
CO2 (dióxido de carbono): originado em processos de combustão.
Asbesto (amianto)
Amônia (NH3)
Gás sulfídrico (H2S)
Calor
Som (poluição sonora)
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Poluição do Ar em Escala Global
Efeito Estufa:
Provocado pelos gases estufa (CO2, metano, óxido nitroso e CFCs), que aumentam a quantidade de energia que é mantida na atmosfera em decorrência da absorção do calor refletido ou emitido pela superfície do planeta, provocando a elevação da temperatura da atmosfera.
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Efeito Estufa
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Poluição do Ar em Escala Global
Medida Internacional para Controle dos GEE (Gases do Efeito Estufa):
O Protocolo de Kyoto (1997) e os créditos de carbono
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Poluição do Ar em Escala Global
Destruição da Camada de Ozônio
Ozônio na atmosfera: atenuador da radiação UV.
Principal causa: família de gases dos clorofluorcabonos (CFCs).
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Destruição na Camada de Ozônio
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Poluição do Ar em Escala Global
Medida Internacional para controle das SNCO (Substâncias Nocivas à Camada de Ozônio):
O Protocolo de Montreal (1990) – prevê o congelamento do consumo e banimento definitivo dos CFCs.
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Poluição do Ar em Escala Global
Chuva ácida
Produzidas pelos gases nitrogenados e sulfonados que reagem com o vapor de água na atmosfera, gerando ácidos (nítrico e sulfúrico).
Provoca danos à vegetação, agricultura e construções, em especial.
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Efeitos da Precipitação Ácida
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Poluição do Ar em Escala Local
Smog industrial
Smog fotoquímico
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Padrões de Qualidade do Ar
Legislação brasileira segue bem de perto a legislação americana!
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Principal Legislação Brasileira
Resolução CONAMA nº 3 (28/06/1990) – estabelece os Padrões de Qualidade do Ar
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Projetos de Lei Importantes
Política Nacional sobre Mudança do Clima (PLC 283/09);
Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (PLC 284/09).
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Proteção à Camada de Ozônio
Resolução CONAMA 267 – 14/09/2000: dispõe sobre a proibição da utilização de substâncias que destroem a camada de ozônio.
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Prevenção e Controle da Poluição do Ar
1ª Opção: Prevenção – evitando a geração de poluentes com:
A utilização de processos industriais e de combustíveis menos poluentes; e
Com a redução de consumo de produtos poluidores e a redução do consumo de energia.
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Prevenção e Controle da Poluição do Ar
2ª Opção: Controle – Medidas de Tratamento dos Poluentes Emitidos
Ex:
Equipamentos em geral: filtros, lavadores de gases, etc.
Sistemas de exaustão: captores, dutos, ventiladores, chaminés.
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Como minimizar as emissões atmosféricas?
Operando os equipamentos em sua capacidade normal.
Fazendo a manutenção adequada dos equipamentos produtivos.
Armazenamento adequado de materiais pulvurulentos e/ou fragmentados.
Adequada limpeza do ambiente.
Uso de processos, equipamentos, matérias-primas, reagentes e combustíveis de menor potencial poluidor.
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6. Licenciamento Ambiental
Iniciado no Brasil na década de 1970 e incorporado à legislação federal como um dos instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente.
Rio de Janeiro: primeiro estado a legislar sobre a matéria - Decreto-Lei nº 134/75 (tornando obrigatória a prévia autorização para atividades com potencial poluidor).
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Etapas do Licenciamento Ambiental
Licença Prévia (LP): fase preliminar do planejamento da atividade.
Licença de Instalação (LI): autorizando o projeto de implantação.
Licença de Operação (LO): permite a operação da atividade, conforme estabelecido na LP e na LI.
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Legislação Federal - Licenciamento
Resolução CONAMA nº 237 (19/12/1997): define que o órgão ambiental competente é o responsável pelo licenciamento de projetos em fase de localização, instalação, ampliação e operação de empreendimentos e atividades consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras.
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7. Avaliação de Impacto Ambiental (AIA)
Principal ferramenta direcionada aos projetos industriais: Estudo de Impacto Ambiental (EIA).
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 Conceitos e Tipos de Impactos
Resolução n. 001/ 1986 do CONAMA:
“(...) considera-se impacto ambiental qualquer alteração da propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam:
I – a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
II – as atividades sociais e econômicas;
III – a biota;
IV – as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
V – a qualidade dos recursos ambientais.”
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Constituição Federal - 1988
Determina que impacto ambiental não é qualquer alteração do meio ambiente, mas uma degradação significativa do mesmo.
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O que é uma degradação significativa?
É aquela que produz uma aceleração drástica e nociva da qualidade ambiental, resultante das inúmeras atividades humanas que afetam a saúde, a segurança e o bem-estar da população, as atividades sociais e econômicas, a biota, as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente e a qualidade dos recursos ambientais.
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EIA – Atividades Elegíveis
Estabelecidas pela Res. N. 001/ 1986 do CONAMA (caráter exemplificativo).
Entretanto, outras atividades não incluídas podem ser obrigadas a se sujeitar ao EIA.
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Histórico da AIA
1970 – National Environmenal Policy Act (NEPA) – Política Federal.
Mote: qualidade de vida = qualidade ambiental
1970-1980 – mais de 180 países do mundo: AIA torna-se prática rotineira em processos de licenciamento e outros.
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Objetivos da AIA
Referenciais teóricos e metodológicos estabelecem que a AIA deve:
Determinar;
Prever;
Interpretar;
Atenuar; e
Monitorar 
Os efeitos ambientais de uma atividade proposta, seja ela uma política, um programa ou um projeto.
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Importante!
Para muitos autores, a AIA é um amplo processo que inclui instrumentos diversos – sendo o EIA um deles. Demais instrumentos: Avaliação Ambiental Estratégica (AAE), Relatório Ambiental Preliminar (RAP), Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), Relatório de Impacto de Vizinhança (RIV) e Análise de Risco.
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O que é EIA?
Documento em que as informações da avaliação ambiental estão consubstanciadas e no qual são propostas medidas mitigadoras e um plano de monitoramento.
Em geral, refere-se a um projeto específico. 
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Quemelabora o EIA?
Uma equipe multidisciplinar, cabendo os custos ao empreendedor.
O estudo é complementado por um Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), contendo as conclusões do EIA e usando de linguagem simples.
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EIA – Etapas de Realização
Descrição do projeto.
Descrição do meio ambiente na área de influência do projeto.
Determinação e avaliação dos impactos.
Proposição e medidas preventivas, mitigadoras, compensatórias e potencializadoras.
Plano de Monitoramento.
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 Levantamento dos Aspectos e Impactos
Determinação e avaliação dos impactos: realizada para as diferentes fases do empreendimento:
Planejamento;
Construção;
Funcionamento;
Desativação.
É A FASE MAIS IMPORTANTE DO EIA!
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Determinação e Avaliação dos Impactos – Metodologias Disponíveis
Método ad hoc;
Listas de controle;
Matrizes;
Matriz de Leopold;
Redes de interação;
Sobreposição de cartas;
Sistema Batelle.
Alternativa bastante comum: a equipe monta a sua própria metodologia de avaliação!
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Importante!
A identificação deve contemplar todos os componentes do meio ambiente, incluindo recursos naturais, estéticos, históricos, culturais, econômicos e de saúde pública.
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Muito importante!
Descrever os impactos de todas as fases do empreendimento, desde sua divulgação, passando pela preparação do terreno e instalação do canteiro de obras, até sua implementação ou construção e funcionamento, até sua eventual desativação.
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Qual a importância da avaliação?
Estabelecer a magnitude e amplitude dos impactos previstos, a fim de se determinar a ordem de prioridade de prevenção, de mitigação e de compensação.
POR SER BASTANTE SUBJETIVA (BASES QUALITATIVAS), NECESSITA SER FEITA POR EQUIPE MULTIDISCIPLINAR.
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Impactos – Determinando sua Importância
Comparação entre leis e regulamentos existentes.
Presença de territórios e bens protegidos por legislação (parques, sítios arqueológicos, bens tombados).
Grau de preocupação da população.
Incompatibilidade com as políticas e projetos governamentais para a área.
Provas e julgamentos científicos e profissionais.
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Impactos – Determinando sua Importância
Consulta às pessoas e órgãos envolvidos.
Perturbação dos sistemas e processos ecológicos.
Grau de impacto negativo sobre os valores sociais.
Grau de impacto negativo ou positivo sobre as condições de saúde das populações expostas.
Definição dos riscos aceitáveis ou não à saúde pública.
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Prevenção, Atenuação, Potencialização e Compensação
Prevenção e Atenuação: medidas de controle ou mitigadoras. Ex: controle de ruído ambiental.
Potencialização: otimização do uso de recursos. Ex: coleta seletiva.
Compensação: ações de recuperação ambiental. Ex: reflorestamento.
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ATIVIDADE 2
Estudo de caso relacionado à Gestão de Projetos com ênfase em Meio Ambiente.
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8. Ruído Ambiental
Som – definição:
É qualquer vibração ou conjunto de vibrações ou ondas mecânicas que podem ser ouvidas. Para a vibração ser ouvida, deve estar na faixa de 16.000 a 20.000 Hz.
O ruído é a interpretação subjetiva e desagradável de um som.
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Ruído Ocupacional X Ruído Ambiental
Ruído Ocupacional: relacionado à exposição da população de trabalhadores locais. Os limites máximos de exposição estão na Norma Regulamentadora 15 da Portaria 3214 – MTE.
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Ruído Ambiental
Ruído que extravasa os limites da unidade industrial ou comercial e que tem o potencial de gerar reclamações junto à comunidade de entorno.
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Ruído Ambiental - Legislação Brasileira
Normalmente fundamentada nos limites estabelecidos pelas Normas ABNT - NBR 10151 e NBR 10152.
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Ruído Ambiental - Formas de Controle
Na fonte: medidas de engenharia visando minimizar o ruído gerado pela máquina ou equipamento.
Na trajetória: instalação de dispositivos diversos (barreiras acústicas, silenciadores, etc).
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9. Certificação Ambiental – ISO 14001
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A Evolução das Normas Ambientais – até a ABNT NBR ISO 14000
Primeira Conferência das Nações Unidas – Estocolmo (1972):
Criação de agências governamentais de controle em vários dos países industrializados. 
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Por que a Certificação?
A Globalização de mercado
X
Necessidade de Certificação
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Início da Década de 1990
Europa e EUA:
Começo do desenvolvimento das normas da família ISO 14.000.
1996 – Publicação das primeiras normas ambientais.
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Brasil – Situação Atual
Normas ISO 14000 já homologadas.
Grande número de empresas buscando a Certificação Ambiental, visando garantir seu espaço no mercado globalizado.
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 As Normas da Série ISO
ISO
“International Organization for Standardization”
(Organização Internacional para Padronização) – fundada em 1946 – sede em Genebra – Suíça.
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Norma da Família ISO 14000
Visam direcionar a padronização para as questões ambientais de qualquer tipo de organização, utilizando sistemáticas para implantar, monitorar, avaliar, auditar, certificar e manter um sistema de Gestão Ambiental, com o objetivo de reduzir/ eliminar impactos adversos ao meio ambiente.
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Família ISO 14000
É dividida em dois grupos de normas que:
Avaliam organizações e empresas; e
Auxiliam a avaliação de produtos.
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Série 14.000
Elaborada pelo Comitê Técnico 207 (TC 207) da Organização Internacional de Normalização.
Visa definir:
Os elementos de auditoria de um SGA;
A Avaliação de desempenho ambiental da empresa;
A rotulagem ambiental e análise de ciclo de vida dos produtos.
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ABNT – Homologadora das Normas ISO no Brasil
O que é a ABNT?
Um fórum de normalização, sob a responsabilidade dos Comitês Brasileiros e composto por representantes dos setores interessados (produtores, consumidores, universidades, etc.)
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Contexto da Norma – Ciclo de Melhoria Contínua
Etapas:
Declaração de POLÍTICA AMBIENTAL;
Planejamento e implementação de SGA;
Avaliação do SGA; e
Análise crítica da alta administração.
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SGA
Deve ser verificado, periodicamente, por meio de auditorias externas. 
Na Família ISO, a Norma ISO 14001 é a única que possibilita a obtenção de certificado, já que descreve requisitos básicos para verificação e avaliação.
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Norma 14001 – Características Importantes
Aplicável a qualquer tipo e porte de organização, qualquer que seja o aspecto geográfico, cultural ou social.
Fundamentada no comprometimento de todas as pessoas dos diversos níveis e funções hierárquicas da organização.
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O Planejamento Estratégico para a Inserção do Planejamento Ambiental
Será que a organização necessita implementar um SGA?
Perguntas:
A organização necessita atender a alguma legislação ambiental ou similar?
É necessário melhorar a performance ambiental?
O gerenciamento das condições ambientais constitui responsabilidade gerencial?
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Será que a organização necessita implementar um SGA?
4. O gerenciamento ambiental está demandando muito tempo dos profissionais e muitos recursos da organização?
5. Os objetivos empresariais da organização envolvem objetivos ambientais?
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Atividades Previstas Antes da Elaboração de um SGA
Obter o comprometimento da alta direção.
Escolher e indicar um Gestor Ambiental.
Preparar e relacionar as necessidades (recursos financeiros e humanos, materiais, serviços a contratar).
Avaliar a situação atual (auditorias).
Montar o time de trabalho.
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Atividades Previstas Antes da Elaboração de um SGA
 Planejamento do SGA:
Contratação de consultoria externa (se necessário).
Definição de cronograma de reuniões.
Definição do órgão certificador.
Elaboração e aprovação da Política Ambiental.
Identificação dos aspectos ambientais.
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 Planejamento do SGA – continuação
f. Definição da prioridade entre os aspectos ambientais.
g. Identificação dos requisitos legais e outros requisitos.
h. Definição e aprovação das metas ambientais.i. Elaboração, definição e implantação do Programa de Gestão Ambiental.
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 Planejamento do SGA – continuação
j. Atividades relativas ao treinamento em meio ambiente.
l. Definição da estratégia de comunicações internas e externas da organização.
m. Definição da sistemática da organização de documentos.
n. Implantação de programa de ações emergenciais. 
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 Planejamento do SGA – continuação
o. Desenvolvimento de estratégias para monitoramento dos aspectos ambientais e consequente definição de planos de ação para as correções necessárias.
p. Elaboração dos planos de auditorias internas e de certificação.
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Agências de Certificação mais conhecidas no Brasil
American Bureau of Shipping (ABQ – QE).
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Bureau Veritas Quality International (BVQI).
Det Norske Veritas (DNV).
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Política Ambiental
Engloba as intenções e princípios de uma organização em relação ao seu desempenho ambiental conforme formalmente expresso pela alta administração.
Nota: a política ambiental prevê uma estrutura para ação e definição de seus objetivos e metas ambientais.
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Política Ambiental - Características
1. Apropriada à natureza, escala e impactos ambientais de suas atividades, produtos e serviços.
2. Incluir comprometimento com a “melhoria contínua”.
3. Incluir comprometimento em atender aos requisitos legais aplicáveis e outros subscritos pela organização.
4. Fornecer estrutura para estabelecimento e análise dos objetivos e metas ambientais.
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Política Ambiental - Características
5. Ser documentada, implementada e mantida.
6. Ser comunicada a todos que trabalhem na organização ou que atuem em seu nome.
7. Estar disponível para o público.
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ATIVIDADE 3
Avaliar a Política Ambiental da empresa Elvis Presley Ltda., com base nos preceitos para elaboração de políticas ambientais em geral.
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 Planejamento
 Aspecto Ambiental: elemento das atividades, produtos ou serviços de uma organização que pode interagir com o meio ambiente.
Nota: um aspecto ambiental significativo é aquele que tem ou pode ter um impacto ambiental significativo.
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A organização deve:
a. Identificar os aspectos ambientais de suas atividades, produtos e serviços, dentro do escopo definido de seu sistema da gestão ambiental, considerando os novos projetos e produtos; e
b. Determinar os aspectos que tenham ou possam ter impactos significativos sobre o meio ambiente.
Isto deve ser documentado formalmente!
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Para que identificar aspectos ambientais?
Para se evidenciar quais as atividades e quais são os produtos que possuem riscos de provocar acidentes ambientais.
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Aspectos Ambientais – Exemplos Típicos
Matérias-primas;
Odor provocado pelo processo;
Ruído provocado pelo maquinário;
Efluentes líquidos;
Produtos químicos;
Resíduos sólidos em geral;
Produtos acabados;
Operação de equipamentos;
Manutenção de equipamentos.
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Definições Auxiliares
Atividades: qualidade daquilo ou daquele que atua ou exerce uma ação.
Produtos: aquilo que é resultado de uma produção.
Serviços: ato ou efeito de servir a algo ou a alguém.
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Aspectos Ambientais
Devem ser identificados nas entradas e saídas do processo (tanto intencionais quanto não intencionais), associadas às suas atividades, produtos e serviços relevantes, presentes, passados ou de novos desenvolvimentos, ou associadas a atividades, produtos e serviços novos ou modificados. 
Consideram-se, para isto, condições normais e anormais, condições de parada e partida e também situações de emergência razoavelmente previsíveis.
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Com base nas informações fornecidas, indique os aspectos e impactos ambientais para as diferentes atividades executadas em um posto de gasolina.
ATIVIDADE 4
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 Planejamento
 Objetivos, metas e programas
Objetivo ambiental: 
Propósito ambiental geral, decorrente da Política Ambiental, que uma organização se propõe a atingir.
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Planejamento
Meta ambiental:
Requisito de desempenho detalhado, aplicado à organização ou à parte dela, resultante dos objetivos ambientais e que necessita ser estabelecido e atendido para que tais objetivos sejam atendidos.
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Objetivos e Metas - Características
Documentados e divulgados;
Mensuráveis;
Coerentes com a Política Ambiental;
Fundamentados nos requisitos legais e outros requisitos subscritos pela organização.
Alcançáveis.
Revisados periodicamente.
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Sequência de Trabalho
Identificar aspectos/impactos ambientais;
Definir objetivos ambientais;
Fixar metas ambientais.
Importante: 
Objetivos e metas devem ser mensuráveis, sempre que possível!
Um objetivo pode comportar várias metas.
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Colocando em Prática...
A organização deve desenvolver um programa contendo os objetivos e metas a atingir e, atrelado a este, cronograma, recursos necessários e pessoal responsável pelo gerenciamento/ execução dos itens.
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Objetivos e Metas X Resultados Negativos
 O que fazer??
Identificar a(s) causa(s) que determinou (aram) o resultado negativo e desenvolver um plano de ações (corretivas/ preventivas);
Reavaliar os parâmetros definidos (evitar objetivos e metas “fora da realidade”);
Reavaliar a Política Ambiental, se necessário.
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ATIVIDADE 5
Usando como base a Planilha de Planejamento de Objetivos e Metas Ambientais e a descrição de um processo industrial, estabeleça, no mínimo, dois objetivos ambientais e suas respectivas metas.
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 Implementação e Operação
 Recursos, funções, responsabilidades e autoridades
Cabe à alta administração fornecer:
Recursos humanos;
Infraestrutura organizacional;
Tecnologia; e
Recursos financeiros.
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Alta Administração - Responsável
Objetivo: garantir a implementação da norma e relatar o desempenho do SGA.
O nome do responsável deve ser divulgado
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 Implementação e Operação
Competência, treinamento e conscientização
A organização deve assegurar que qualquer pessoa que, para ela ou em seu nome, realize tarefas que tenham potencial de causar impacto(s) ambiental(is) significativo(s) seja competente com base em formação apropriada, treinamento e experiência. 
Atenção: isto inclui os parceiros prestadores de serviços!
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Treinamento
Documentação necessária:
Matriz de Treinamento;
Folha de Treinamento Individual.
Cuidado especial deve ser tomado com a fixação de prazos de reciclagem!
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Quando o Treinamento é necessário?
Admissão de novos funcionários;
Transferência de funcionários (nova função);
Erros de funcionários;
Alterações nos procedimentos;
Introdução de novos processos, materiais, produtos químicos ou equipamentos;
Alteração nos objetivos e metas ambientais;
Alteração nas legislações ou outros requisitos;
Não-atendimento do gerenciamento do SGA por alguma atividade.
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ATIVIDADE 6
Elaborar uma Matriz de Treinamentos de Meio Ambiente para uma rede de churrascarias.
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Comunicação Interna
Reuniões regulares de grupos de trabalho;
Boletins informativos;
Quadro de avisos;
Intranet
SIPAT;
CIPA; etc.
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Comunicação Externa
Relatórios anuais;
Boletins informativos;
Páginas na Internet;
Reuniões com comunidade;
Manual da Gestão Ambiental;
Participações em palestras universitárias, congressos, seminários;
Programa Portas Abertas.
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SGA – Elementos a Documentar
Política Ambiental;
Aspectos Ambientais;
Objetivos e Metas Ambientais;
Procedimentos Documentados;
Matrizes de Treinamento e Correlatos;
Plano de Emergência;
Informações de processos;
Normas internas e externas;
Organogramas;
Registros.
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 Implementação e Operação
 Preparação e Atendimento a Emergências
Objetivos deste tópico da Norma:
Assegurar que a organização tenha procedimentos estabelecidos e testados para funcionar nas eventuais ocorrências que entrem em descontrole e coloquem em risco as condições do meio ambiente,do homem ou das instalações.
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A Norma ISO 14000 e o Plano de Emergência
Definição de responsabilidade dentro da estrutura organizacional;
Definição das pessoas-chave dentro do plano;
Definição dos serviços primordiais, locais de ações e órgãos externos para apoio complementar;
Planos de comunicação interna e externa;
Caracterização dos possíveis tipos de emergência e definição dos planos de ação para cada um;
Identificação dos riscos existentes na unidade e meios de combate disponíveis.
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Verificação e Ação Corretiva
Monitoramento e medição
 A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimentos para monitorar e medir regularmente as características principais de suas operações que possam ter um impacto significativo.
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A organização deve...
Estabelecer, implementar e manter procedimentos para tratar as não-conformidades reais e potenciais e para executar ações corretivas e preventivas.
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Fontes de Identificação de Não-conformidades
Monitoramento ambiental;
Auditorias;
Sugestões de funcionários;
Reclamações procedentes de partes interessadas (comunidade, órgãos ambientais, clientes).
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Melhoria Contínua
Não-conformidades + Ações corretivas e preventivas + Eliminação da causa-raiz do problema = 
MELHORIA CONTÍNUA
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Controle de Registros
Ligação íntima com as questões de caráter legal da organização.
A guarda de documentos pede ser relacionada com o prazo de prescrição das Justiças:
 Trabalhista: 5 anos;
 Civil e criminal: 20 anos.
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Registros - Exemplos
Reclamações;
Treinamento;
Acidentes e incidentes;
Monitoramento de processo;
Resultados de auditorias;
Requisitos legais aplicáveis, etc.
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Verificação e Ação Corretiva
 Auditoria interna
Acontecem para assegurar que o SGA está em conformidade com os requisitos da Norma ISO 14001, tendo sido adequadamente implementado e mantido.
Estes resultados devem ser reportados à administração da organização.
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Muito importante!
Mesmo que o SGA esteja completo, a Unidade nunca deve ser submetida diretamente à Auditoria de Certificação.
Devem ser planejadas algumas auditorias internas e também uma pré-auditoria a ser feita por consultoria (nunca pelo Órgão Certificador)!
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Comportamento dos Auditores
Conduta ética;
Apresentação justa;
Cuidado profissional;
Independência;
Abordagem baseada em evidência.
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ATIVIDADE 7
Dramatização de uma situação de auditoria ambiental em uma organização, com base no script fornecido em sala de aula.
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 Análise pela Administração
Deve ser realizada periodicamente (intervalos planejados), com a finalidade de assegurar sua contínua adequação, pertinência e eficácia.
Na ocasião devem ser observados os resultados de auditorias do período, bem como o desempenho ambiental e os objetivos e metas estabelecidos.
Registros deste evento são imprescindíveis.
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10. Gestão Integrada
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Porque buscar o SGI?
A necessidade de ser tratar as organizações de forma sistêmica levou à harmonização dos elementos de qualidade, meio, ambiente, saúde e segurança.
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Requisitos Normativos a Integrar
Qualidade: ISO 9001:2000
Meio Ambiente: ISO 14001:2004
Saúde e Segurança: OHSAS: 18001:1999
Responsabilidade Social: SA 8000/2001
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Elementos Comuns a Compartilhar
Controle e desenvolvimento de documentação e registros
Treinamento, conscientização e competências
Auditoria interna
Análise crítica pela direção
Ações corretivas e preventivas
Comunicação
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Elementos Comuns a Compartilhar
Política Integrada do Sistema de Gestão
Estrutura funcional e responsabilidades.
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Principais Vantagens do SGI
Reduzir custos de implantação, certificação, manutenção e auditoria
Promover a conscientização e comprometimento coletivos
Melhorar a compreensão ao longo da cadeia produtiva
Estabelecer indicadores de desempenho (KPIs) comuns
Agregar credibilidade à imagem da organização
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Sistemas Informatizados que Agilizam o SGI – Segurança 
PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais);
PCMSO (Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional);
Mapa de Riscos;
LTCAT (Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho).
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A Certificação Integrada na Prática
Será conduzida uma auditoria para a implementação de um único Sistema de Gestão, o qual abrangerá dois ou mais Sistemas de Gestão setorizados.
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A Gestão Integrada
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11. Auditoria Ambiental
Conceito que teve início na década de 1970, quando algumas companhias realizavam inspeções buscando identificar riscos de acidentes ambientais e estabelecer medidas de prevenção para os mesmos.
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A Auditoria Ambiental Hoje
É um instrumento usado para auxiliar a empresa a controlar o atendimento a políticas, práticas, procedimentos e/ou requisitos estipulados com o objetivo de evitar a degradação ambiental.
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Auditoria Ambiental - Vantagens
Identificação e registro de conformidades e não-conformidades com a legislação, com regulamentações e normas e com a política ambiental da empresa.
Melhoria da imagem da empresa junto ao público.
Provisão de informação à alta administração.
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Auditoria Ambiental - Vantagens
Assessoramento à alocação de recursos necessários.
Promoção da conscientização ambiental dos colaboradores.
Minimização dos resíduos gerados e demais recursos usados.
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Auditoria Ambiental - Desvantagens
Necessidade de recursos adicionais para implementar o programa de auditoria ambiental.
Possibilidade de incorrer em despesas inesperadas para a correção das não-conformidades detectadas.
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O Foco da Auditoria
Insumo
↓
Processo produtivo
↓
Produtos
Efluentes líquidos
Emissões gasosas
Resíduos
Ruídos e vibrações
Odores
Radiações
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Importante!
Não é objetivo da Auditoria Ambiental apontar soluções para os problemas identificados; isto deve ser contemplado pelo Plano de Ação resultante do processo.
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Auditoria Ambiental Compulsória
Exigida pela legislação ambiental de âmbito estadual .
	No estado do RJ:
Diretriz para Realização de Auditorias Ambientais – DZ-056 R.2 – RJ).
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12. Plano de Atendimento a Emergências (PAE)
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Risco
Refere-se à possibilidade de ocorrências indesejáveis e causadoras de danos para a saúde, para os sistemas econômicos e para o meio ambiente.
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Riscos X Perigos
Risco: ligado à ideia de ameaça, no sentido de que um evento indesejável e danoso venha a ocorrer com determinada probabilidade.
Perigo: trata-se da ameaça em si, ainda não mensurável e totalmente evidente.
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Classificação dos Riscos
Quanto à natureza de seus agentes: físicos, químicos, biológicos e psicossociais.
Quanto à fonte geradora: meios de transporte, fármacos e procedimentos médicos, hábitos individuais, etc.).
Quanto ao sujeito do risco: à segurança, à saúde pública, riscos ambientais, etc.
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Concluindo...
O termo risco denota a possibilidade de ocorrer um estado indesejável de realidade (efeitos adversos), como resultado de eventos naturais ou de atividades humanas. 
Como fazemos conexões causais entre os eventos e suas consequências, os feitos indesejáveis podem ser evitados ou modificados.
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Atividades Preventivas e Mitigadoras 
Produtos Químicos Perigosos – Ciclo Comercial:
Industrialização
Armazenamento
Transporte
Uso (domiciliar ou industrial)
Destinação final dos resíduos desses usos.
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Gerenciamento de Riscos
Precedido por avaliação das consequências de eventos potencialmente capazes de causar impacto na saúde pública e no meio ambiente. Exemplos de eventos: incêndios, explosões, vazamentos e derramamentos de produtos químicos.
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ATIVIDADE 8
Com base na FISPQ fornecida em sala, indicar os recursos necessários (equipamentos, treinamentos) para minimizar os riscos decorrentes de um acidente ambiental como material em questão.
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Níveis de Riscos
Negligenciáveis: probabilidades e magnitudes de pequena monta.
Gerenciáveis: probabilidades e magnitudes controláveis, de maneira a serem aceitas pela comunidade.
Não toleráveis: probabilidades e magnitudes que, uma vez associadas, não são aceitáveis e exigem ações para serem minimizadas.
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O Plano de Atendimento a Emergências
O que é: 
Conjunto de definições e instruções que orientam as ações de controle dos acidentes em instalações industriais.
Qualquer instalação onde existam os elementos de risco definidos pelas normas técnicas e legislações deve possuir um plano de emergência.
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Quais são os elementos de risco?
Volumes estocados de substâncias inflamáveis, explosivas ou tóxicas;
Operações com pressão e/ou temperatura elevadas.
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Planejamento de Riscos – Requisitos Legais
Licenciamento Ambiental;
Certificação Ambiental (Normas da Série ISO 14000);
Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605)
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Plano de Emergência – Conteúdo e Forma
Documentos operacionais, que descrevam ações a tomar.
Necessita de atualização e divulgação periódicas.
Demanda treinamento de todos os envolvidos, visando manter os níveis de eficiência desejados.
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PAE – Formatação do Documento
Documento Básico: conjunto de definições e recomendações que devem ser observados e implementados, na ocorrência de um acidente.
Documentos Anexos: conjunto de documentos complementares, que devem conter:
Definição dos processos de revisão do plano;
Planta de instalação;
Programas de treinamento;
Inventário dos equipamentos para controle de emergências (com fichas de manutenção).
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PAE - Conteúdo
Adequado ao cenário dos acidentes de cada parque industrial. Deve conter:
Os procedimentos operacionais, para impedir a evolução dos acidentes.
Os procedimentos destinados à mitigação das consequências (combate a incêndios, controle de vazamentos e resgate de vítimas).
O controle do espaço sob impacto dos acidentes (interdição das vias internas e evacuação das áreas próximas).
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PAE - Forma
Flexível, devendo adequar-se à realidade da empresa.
Síntese prévia do conteúdo: quanto mais conciso o texto do Documento Básico, mais fácil sua divulgação!
Deve observar as demandas para Certificação (Série ISO 14000), caso interesse à empresa.
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PAE – Organização do Conteúdo
Parte 1: Identificação dos Cenários de Acidentes
Objetivo: avaliar os diversos tipos de acidentes que podem acontecer na unidade industrial e prever a resposta dos sistemas de emergência a estes eventos.
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PAE – Organização do Conteúdo
Parte 2: Indicação dos Procedimentos
Visa associar, a cada cenário de acidente, o conjunto de procedimentos que deverão ser executados, objetivando o controle da evolução do acidente e a mitigação dos seus efeitos.
Deve-se relatar cada procedimento para cada fase da evolução do acidente, considerando-se as evoluções mais desfavoráveis.
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PAE – Organização do Conteúdo
Parte 3: Controle da Área de Risco
Objetiva organizar as ações de controle do espaço sob impacto potencial dos acidentes, contemplando, também as vizinhanças próximas.
Estas ações podem levar a interdições de vias públicas e/ou evacuações de prédios ou comunidades de entorno. Cuidado extremo deve ser tomado com as infrações à legislação vigente.
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PAE – Organização do Conteúdo
Parte 4: Comunicações em Emergências
Relaciona-se à notificação do acidente em si, o que pode ser feito por profissional da área de Segurança e Meio Ambiente ou por terceiro (funcionário, contratado ou transeunte).
Treinamento especial deve ser dado para se preparar o quadro funcional da empresa para a ocasião correta de se disparar os sinais de alarme emergencial.
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PAE – Organização do Conteúdo
Parte 5: Mobilização de Recursos Humanos
Deve obedecer a uma hierarquia funcional, determinando os indivíduos ou grupos que deverão desempenhar ações planejadas.
Estas responsabilidades devem constar claramente do Documento Básico.
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PAE – Organização do Conteúdo
Parte 6: Atendimento às Vítimas
Item bastante variável, de acordo com os contextos organizacionais e regionais.
Deve-se considerar:
Tipos de ferimentos característicos aos cenários de acidentes locais.
Primeiros socorros fornecidos pelas equipes locais.
Programa de treinamento oferecido a estas equipes.
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PAE – Documentos Anexos
Planta baixa das instalações, com identificação das áreas.
Planta baixa, com localização dos equipamentos de controle de emergências, rotas de fuga e pontos de reunião.
Planta de situação, com identificação de vizinhança e entorno (raio de 1 km, no mínimo).
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PAE – Documentos Anexos
Fichas de Emergência dos produtos químicos (FISPQ).
Documento contendo os critérios de frequência para atualização do PAE.
Programas de Treinamento.
Registros dos exercícios simulados de emergência.
Registros de atividades de integração com órgãos externos (Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, etc.)
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PAE – Documentos Anexos
Inventários dos equipamentos de controle de emergência, com suas respectivas fichas de manutenção e inspeção.
Relação nominal de todos os integrantes das equipes de emergência.
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Obrigada!!
eliana.sgarbi@hotmail.com
eliana_sgarbi@praxair.com
Tel.: (21) 3279-9568
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