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6. Beneficiários do RGPS

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BENEFICIÁRIOS DO RGPS
Beneficiário do Regime geral de Previdência Social é todo aquele que recebe ou possa vir a receber alguma prestação previdenciária. O art. 16 da Lei nº 8.213, de 1991 estabelece quem são os dependentes do segurado: 
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave; Alterada pela LEI N º 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015 - DOU DE 7/07/2015
II - os pais;,
III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave (Alterada pela lei n º 13.146, de 6 de julho de 2015 - dou de 7/07/2015.
§ 1º A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito às prestações os das classes seguintes.
§ 2º O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde que comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no Regulamento. (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 10 de Dezembro de 1997))
§ 3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém união estável com o segurado ou com a segurada, de acordo com o § 3º do art. 226 da Constituição Federal.
§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada.
	A existência de um dependente de hierarquia superior exclui o direito dos dependentes inferiores. Isto é, se o segurado falece, deixando uma viúva e sua mãe viva, a pensão por morte será exclusiva da viúva. Após o falecimento de dependente superior, o benefício não se transfere para os dependentes inferiores, só para os de mesma hierarquia. Assim se, no mesmo exemplo, a viúva vem a falecer, a mãe continuará não recebendo a pensão, que deixa de existir.
	Entretanto, se há dependentes de uma mesma classe, o benefício será revertido em partes iguais para os dependentes. Exemplo: se existir um benefício com quatro dependentes, será rateado um quatro partes. Falecendo um dependente ou se tornando maior de 21 anos, aquela parcela deste dependente será revertida para os dependentes restantes.
O tutelado e o enteado devem comprovar que não possuem bens suficientes para o próprio sustendo e educação.
Para ser considerado companheiro (a) é preciso comprovar união estável com segurado (a). Considera-se união estável aquela configurada na convivência pública, contínua e duradoura entre o homem e a mulher, estabelecida com intenção de constituição de família, observado o § 1o do art. 1.723 do Código Civil, instituído pela Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002.
A Ação Civil Pública nº 2000.71.00.009347-0 determina que companheiro (a) homossexual de segurado (a) terá direito a pensão por morte e auxílio-reclusão. Estas regras valem não só para óbitos e prisões posteriores à decisão judicial, mas também a fatos anteriores, desde que comprovados pelos documentos elencados abaixo.
Para comprovação do vínculo e da dependência econômica, conforme o caso deve ser apresentado, no mínimo, três dos seguintes documentos: 
I - certidão de nascimento de filho havido em comum;
II - certidão de casamento religioso;
III - declaração do imposto de renda do segurado, em que conste o interessado como seu dependente;
IV - disposições testamentárias;
V - declaração especial feita perante tabelião;
VI - prova de mesmo domicílio;
VII - prova de encargos domésticos evidentes e existência de sociedade ou comunhão nos atos da vida civil;
VIII - procuração ou fiança reciprocamente outorgada;
IX - conta bancária conjunta;
X - registro em associação de qualquer natureza, onde conste o interessado como dependente do segurado;
XI - anotação constante de ficha ou livro de registro de empregados;
XII - apólice de seguro da qual conste o segurado como instituidor do seguro e a pessoa interessada como sua beneficiária;
XIII - ficha de tratamento em instituição de assistência médica, da qual conste o segurado como responsável;
XIV - escritura de compra e venda de imóvel pelo segurado em nome de dependente;
XV - declaração de não emancipação do dependente menor de vinte e um anos; ou
XVI - quaisquer outros que possam levar à convicção do fato a comprovar.
O fato superveniente que importe em exclusão ou inclusão de dependente deve ser comunicado ao Instituto Nacional do Seguro Social, com as provas cabíveis.
 	Com relação ao adotado, somente será exigida a certidão judicial de adoção quando esta for anterior a 14 de outubro de 1990, data da vigência da Lei nº 8.069, de 1990.
No caso de dependente inválido, para fins de inscrição e concessão de benefício, a invalidez será comprovada mediante exame médico-pericial a cargo do Instituto Nacional do Seguro Social. 
No ato de inscrição, o dependente menor de vinte e um anos deverá apresentar declaração de não emancipação. 
Os dependentes excluídos de tal condição em razão de lei têm suas inscrições tornadas nulas de pleno direito.
Existe muita confusão sobre o filho dependente maior de 21 anos de idade. Se pelo fato de estar cursando estabelecimento de ensino superior, pode ser considerado dependentes até 24 anos. Para os efeitos do RGPS este fato é irrelevante: qualquer filho maior de 21 anos somente manterá a condição de dependente se comprovada a invalidez e desde que esta seja anterior à data do óbito.
(ART 17 do Regulamento da Previdência Social aprovado pelo Decreto 3.048/99.) A perda da qualidade de dependente ocorre: 
I - para o cônjuge, pela separação judicial ou divórcio, enquanto não lhe for assegurada a prestação de alimentos, pela anulação do casamento, pelo óbito ou por sentença judicial transitada em julgado;
 II - para a companheira ou companheiro, pela cessação da união estável com o segurado ou segurada, enquanto não lhe for garantida a prestação de alimentos;
III - para o filho e o irmão, de qualquer condição, ao completarem vinte e um anos de idade, salvo se inválidos, desde que a invalidez tenha ocorrido antes: 
de completarem vinte e um anos de idade; 
do casamento;
do início do exercício de emprego público efetivo .
 da constituição de estabelecimento civil ou comercial ou da existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria; ou 
da concessão de emancipação, pelos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; e
IV - para os dependentes em geral:
a) pela cessação da invalidez; 
b) pelo falecimento.
Recentemente a Lei nº 8.213/1991 foi alterada com a inclusão dos parágrafos 1º e 2º pela Lei nº 13.135, de 18/06/2015 prevendo que:
§ 1º Perde o direito à pensão por morte, após o trânsito em julgado, o condenado pela prática de crime de que tenha dolosamente resultado a morte do segurado. 
§ 2º Perde o direito à pensão por morte o cônjuge, o companheiro ou a companheira se comprovada, a qualquer tempo, simulação ou fraude no casamento ou na união estável, ou a formalização desses com o fim exclusivo de constituir benefício previdenciário, apuradas em processo judicial no qual será assegurado o direito ao contraditório e à ampla defesa. 
	A lei previdenciária exclui o menor sob guarda da relação de dependentes do segurado. Todavia, existem algumas decisões judiciais nos Estados de Minas Gerais, São Paulo e Tocantins determinando ao INSS a inclusão desses menores no rol de dependentes.
A inscrição do dependente do segurado será promovida quando do requerimento do benefício a que tiver direito, mediante a apresentação dos seguintes documentos: 
I - para os dependentes preferenciais:
a) cônjuge e filhos - certidões de casamento e de nascimento;
b) companheira ou companheiro - documento de identidade e certidãode casamento com averbação da separação judicial ou divórcio, quando um dos companheiros ou ambos já tiverem sido casados, ou de óbito, se for o caso; e
c) equiparado a filho - certidão judicial de tutela e, em se tratando de enteado, certidão de casamento do segurado e de nascimento do dependente, observado o disposto no § 3º do art. 16;
II - pais - certidão de nascimento do segurado e documentos de identidade dos mesmos; 
III - irmão - certidão de nascimento. 
DAS PRESTAÇÕES EM GERAL – Lei nº 8.213/1991 – Art. 18
 O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes prestações, devidas inclusive em razão de eventos decorrentes de acidente do trabalho, expressas em benefícios e serviços: 
I - quanto ao segurado:
a) aposentadoria por invalidez;
b) aposentadoria por idade;
c) aposentadoria por tempo de contribuição; (Redação dada pela Lei Complementar nº 123, de 2006) 
Nota:
Em face da nova redação dada ao § 7º do Art. 201 da Constituição Federal, pelo  Art. 1º da  Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro, de 15 de dezembro de1998, deve-se entender aposentadoria por tempo de contribuição, em substituição à aposentadoria por tempo de serviço. 
d) aposentadoria especial;
e) auxílio-doença;
f) salário-família;
g) salário-maternidade;
h) auxílio-acidente;
II - quanto ao dependente: 
a) pensão por morte;
b) auxílio-reclusão; 
III - quanto ao segurado e dependente: 
a) serviço social;
b) reabilitação profissional.
 § 1º Somente poderão beneficiar-se do auxílio-acidente os segurados empregados, empregados domésticos, trabalhadores avulsos e segurados especiais (incluídos nos incisos I, II, VI e VII do art. 11 desta Lei, conforme alteração da  Lei Complementar nº 150, de 1º de junho de 2015).
§ 2º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social–RGPS que permanecer em atividade sujeita a este Regime, ou a ele retornar, não fará jus a prestação alguma da Previdência Social em decorrência do exercício dessa atividade, exceto ao salário-família e à reabilitação profissional, quando empregado. (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 10 de Dezembro de 1997). 
§ 3° O segurado contribuinte individual, que trabalhe por conta própria, sem relação de trabalho com empresa ou equiparado, e o segurado facultativo que contribuam na forma do § 2º do art. 21 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, não farão jus à aposentadoria por tempo de contribuição. (Incluído pela Lei Complementar nº 123, de 14 de Dezembro de 2006 (segurados que contribuem com 11%).
 MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE SEGURADO
	Como visto anteriormente, a filiação ao RGPS decorre do exercício da atividade remunerada. Em virtude desta condição, caso o segurado deixasse de exercer esta atividade, deveria, automaticamente, perder sua filiação ao RGPS.
	No entanto, em razão de natureza protetiva do sistema previdenciário, durante algum tempo, mesmo não estando contribuindo para a Previdência Social, o segurado mantém seus direitos perante ela. É o chamado período de graça e corresponde ao lapso temporal em que o segurado mantém esta condição com cobertura plena, mesmo após a interrupção da atividade remunerada. Tal período não conta como tempo de contribuição e nem para a carência.
	A previsão legal – art. 13 Decreto 3.048/99 - de manutenção da qualidade de segurado é a seguinte:
Art. 13. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições: 
I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício;
II - até doze meses após a cessação de benefício por incapacidade ou após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela previdência social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;
III - até doze meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória;
IV - até doze meses após o livramento, o segurado detido ou recluso;
V - até três meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar; 
VI - até seis meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.
O prazo do item II será prorrogado para até vinte e quatro meses, se o segurado já tiver pagado mais de cento e vinte contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado.
O prazo do item II poderá ser acrescido de doze meses para o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação por registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e Emprego. Isto significa que o segurado, na melhor das hipóteses, poderá conseguir um período de graça de 36 (trinta e seis) meses, caso já tenha pagado mais de 120 contribuições mensais. Durante o período de graça, o segurado conserva todos os seus direitos perante a previdência social, todavia, a legislação impede a concessão de auxílio-acidente a segurados desempregados.
O segurado que se desvincular de regime próprio de previdência, terá os mesmos prazos estabelecidos acima.
	 
DA PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO
 	
Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuições anteriores a essa perda somente serão computadas para efeito de carência depois que o segurado contar a partir da nova filiação ao Regime Geral de Previdência Social, com, no mínimo, um terço do número de contribuições exigidas para o cumprimento da carência. A mesma regra aplica-se ao segurado oriundo de regime próprio de previdência social que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social após os prazos para a manutenção da qualidade de segurado ( 12 ou 24 meses, conforme o tempo de contribuição.
	Uma exceção à regra apontada acima, é a situação criada pela Lei nº. 10.666, de 08 de maio de 2003, a qual prevê que a perda da qualidade de segurado não será considerada para a concessão das aposentadorias por idade, tempo de contribuição e especial. 
A lei nº 10.666 de 08 de maio de 2003 estabeleceu que a perda da qualidade de segurado não será considerada para a concessão das aposentadorias por tempo de contribuição e especial. Por exemplo: segurado trabalha por 34 anos e deixa de exercer atividade remunerada por diversos anos, vindo a perder a qualidade de segurado. Em retornando ao mercado de trabalho, deveria contribuir, como se verá adiante, por mais 5 
(cinco) anos, no mínimo. Agora, em virtude dessa lei, bastará contribuir por mais 1(um ) ano, totalizando os 35 anos necessários. 
 	Também para a aposentadoria por idade, a perda da qualidade de segurado não será considerada, desde que o segurado conte com o tempo de contribuição correspondente ao exigido para efeito de carência na data do requerimento do benefício (art. 3º § 1º da Lei 10.666/03). Por exemplo: segurado empregado que trabalhara por 15 anos e deixou de exercer a atividade remunerada por vários anos, perdendo a qualidade de segurado do RGPS. Retorna ao trabalho aos 64 anos trabalhando até os 65. Pela regra usual, este segurado deveria continuar contribuindo até os 69 anos, pois teria de cumprir um terço da carência (cinco anos), a partir da nova filiação. Com a nova lei, tal segurado já pode se aposentar aos 65 anos, computando o tempo anterior, pois contava com mais de 180 contribuições mensais, que é a carência exigida na data do requerimento. No mesmo exemplo, caso o segurado não tenha voltado ao trabalho, ainda assim teria direito à aposentadoria, pois pela nova regra, ao preencher a carência, terá adquirido o direito, bastando aguardar a idade. 
 O reconhecimento da perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do vencimento da contribuição do contribuinte individual relativa ao mês imediatamente posterior ao término daqueles prazos.
DOS PERÍODOS DE CARÊNCIA – LEI Nº 8.213/1991.
 Art. 24. Período de carência é o número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências. 
Parágrafo único. Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuições anteriores a essa data só serão computadas para efeito de carência depois que o seguradocontar, a partir da nova filiação à Previdência Social, com, no mínimo, 1/3 (um terço) do número de contribuições exigidas para o cumprimento da carência definida para o benefício a ser requerido.  
Nota:
O Art. 3º da Medida Provisória nº 83, de 12 de dezembro de 2002, convertida na Lei nº 10.666, de 8 de maio de 2003, com inclusão do § 2º, dispõe:
“Art. 3º A perda da qualidade de segurado não será considerada para a concessão das aposentadorias por tempo de contribuição e especial.
§ 1º Na hipótese de aposentadoria por idade, a perda da qualidade de segurado não será considerada para a concessão desse benefício, desde que o segurado conte com, no mínimo, o tempo de contribuição correspondente ao exigido para efeito de carência na data do requerimento do benefício.
§ 2º A concessão do benefício de aposentadoria por idade, nos termos do § 1º, observará, para os fins de cálculo do valor do benefício, o disposto no Art. 3º, caput e § 2º, da Lei nº 9.876, de 26 de novembro de 1999, ou, não havendo salários de contribuição recolhidos no período a partir da competência julho de 1994, o disposto no Art. 35 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991.”
Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26: 
I - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuições mensais;
II - aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de serviço e aposentadoria especial: 180 contribuições mensais. 
 III - salário-maternidade para a segurada contribuinte individual, segurada especial e segurada especial contribuinte como Micro Empreendedor Individual (MEI): dez contribuições mensais.
Parágrafo único. Em caso de parto antecipado, o período de carência a que se refere o inciso III será reduzido em número de contribuições equivalente ao número de meses em que o parto foi antecipado. (Incluído pela Lei nº 9.876, de 26 de Novembro de 1999) 
IV - pensão por morte: 18 contribuições mensais para concessão ao cônjuge e companheiro, salvo nos casos de acidente de qualquer natureza ou doença profissional ou do trabalho (Lei nº 13.135, de 18/06/2015).
Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:
I - salário-família e auxílio-acidente. 
II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, atualizada a cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado; Alterado pela LEI Nº 13.135, DE 17 DE JUNHO DE 2015 - DOU DE 18/06/2015
III - os benefícios concedidos no valor de um salário mínimo aos segurados especiais referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei;
IV - serviço social;
V - reabilitação profissional.
VI – salário-maternidade para as segurada empregada, trabalhadora avulsa e empregada doméstica. (Incluído pela Lei nº 9.876, de 26 de Novembro de 1999).
Art. 27. Para cômputo do período de carência, serão consideradas as contribuições: (Alterado pela Lei Complementar nº 150, de 1º de junho de 2015) 
I - referentes ao período a partir da data de filiação ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS), no caso dos segurados empregados, inclusive os domésticos, e dos trabalhadores avulsos; (Alterado pela Lei Complementar nº 150, de 1º de junho de 2015)
II - realizadas a contar da data de efetivo pagamento da primeira contribuição sem atraso, não sendo consideradas para este fim as contribuições recolhidas com atraso referentes a competências anteriores, no caso dos segurados contribuinte individual, especial e facultativo, referidos, respectivamente, nos incisos V e VII do art. 11 e no art. 13. (Alterado pela Lei Complementar nº 150, de 1º de junho de 2015).

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