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Procedimento Ordinário e Sumaríssimo no TRT

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Processo do Trabalho TRT da 12ª e 18ª Região
Analista Judiciário e Execução de Mandados
Teoria e Questões FCC
PROFESSORA: Déborah Paiva
Queridos alunos!
Reestruturei mais uma vez o nosso cronograma. Creio que da forma que
coloquei agora a aula ficará mais didática.
Participem no fórum com sugestões. O “feedback” de vocês é muito
importante para mim.
Vamos ao nosso estudo!
Aula 04: Do procedimento ordinário e sumaríssimo. Da sentença e da
coisa julgada; da liquidação da sentença: por cálculo, por artigos e por
arbitramento. Dos dissídios coletivos: extensão, cumprimento e revisão
da sentença normativa.
4.1. Procedimento Ordinário e Sumaríssimo:
4.1.1. Procedimento Ordinário: 
 Atenção: É importante falar da distinção entre o
processo e o procedimento. 
O processo é o sistema adotado pelo Estado para o exercício da
Jurisdição, ele é o instrumento utilizado pela jurisdição para fazer
valer o direito material quando este for violado. 
O procedimento é a forma como o processo irá desenvolver-se,
são os atos seqüenciais do processo.
O procedimento ou rito ordinário está regulado pelos artigos
837/852 da CLT. 
Neste tipo de procedimento a audiência poderá ser una ou dividida
em três partes: 
a) Audiência de conciliação ou inaugural: Nesta fase, o réu irá
apresentar a sua defesa, que poderá ser verbal em 20 minutos ou
escrita e o juiz fará a primeira proposta de conciliação obrigatória, antes
de receber a defesa. 
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BIZU DE 
PROVA
1
Processo do Trabalho TRT da 12ª e 18ª Região
Analista Judiciário e Execução de Mandados
Teoria e Questões FCC
PROFESSORA: Déborah Paiva
Não havendo acordo, o juiz marcará a data para a audiência de
instrução, para a qual as partes ficarão, desde logo, intimadas. 
O empregador poderá ser representado por preposto e o
empregado poderá ser substituído por outro empregado, da mesma
profissão.
Quando o reclamante não comparecer o processo será arquivado e
quando o reclamado não comparecer para apresentar a sua contestação,
será considerado revel e confesso quanto à matéria de fato.
b) Audiência de instrução: As partes que deverão comparecer
nesta audiência, sob pena de confissão (Súmula 74 do TST). Nesta fase
as provas serão produzidas no processo. 
O juiz ouvirá o depoimento pessoal das partes, ouvirá as
testemunhas e encerrados os depoimentos as partes poderão aduzir
razões finais orais em 10 minutos para cada parte.
Após as razões finais, o juiz renovará a proposta de conciliação e
caso não haja possibilidade de acordo, o juiz marcará uma data para a
audiência de julgamento.
c) Audiência de julgamento: Nesta fase, o juiz proferirá a sua
sentença, solucionando o conflito de interesses das partes que lhe foi
submetido. 
No Procedimento Sumaríssimo, a audiência deverá ser una, ou seja,
única, não podendo ser dividida em fases. Assim, a sentença do juiz no
procedimento sumaríssimo será proferida na mesma audiência.
4.1.2. Procedimento Sumaríssimo: Com o objetivo de trazer maior
celeridade para os processos julgados pela Justiça do Trabalho, a Lei
9.957 de 2000, introduziu o procedimento sumaríssimo no Processo do
Trabalho.
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Processo do Trabalho TRT da 12ª e 18ª Região
Analista Judiciário e Execução de Mandados
Teoria e Questões FCC
PROFESSORA: Déborah Paiva
 O Procedimento ou Rito Sumaríssimo está previsto nos artigos
852-A /852- I da CLT, que passarei a comentar!
Art. 852-A da CLT - Os dissídios individuais cujo valor não
exceda a quarenta vezes o salário mínimo vigente na data do
ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento
sumaríssimo. 
Parágrafo único - Estão excluídas do procedimento
sumaríssimo as demandas em que é parte a Administração
Pública direta, autárquica e fundacional. 
Pela leitura literal do artigo verificamos que o procedimento sumaríssimo
não se aplica aos dissídios coletivos, uma vez que, o caput do artigo
acima transcrito fala em dissídios individuais. 
Para verificar se os pedidos ultrapassam a 40 vezes o salário-mínimo, a
data limite para o cálculo é a data do ajuizamento da ação.
Este tipo de procedimento não será aplicado nas demandas em que
figurarem como parte a União, os Estados, os Municípios, o Distrito
Federal, as Autarquias e as Fundações Públicas Federais.
Art. 852-B da CLT - Nas reclamações enquadradas no
procedimento sumaríssimo: 
I- o pedido deverá ser certo ou determinado e indicará o valor
correspondente; 
II- não se fará citação por edital, incumbindo ao autor a correta
indicação do nome e endereço do reclamado; 
III- a apreciação da reclamação deverá ocorrer no prazo máximo
de quinze dias do seu ajuizamento, podendo constar de pauta
especial, se necessário, de acordo com o movimento judiciário
da Junta de Conciliação e Julgamento. 
§ 1º - O não atendimento, pelo reclamante, do disposto nos
incisos I e II deste artigo importará no arquivamento da
reclamação e condenação ao pagamento de custas sobre o valor
da causa. 
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Teoria e Questões FCC
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§ 2º - As partes e advogados comunicarão ao juízo as mudanças
de endereço ocorridas no curso do processo, reputando-se
eficazes as intimações enviadas ao local anteriormente indicado,
na ausência de comunicação. 
O pedido deverá ser certo ou determinado, uma vez que esta é a forma
de verificar se a causa ultrapassa ou não os quarenta salários-mínimos.
Caso o reclamante não faça pedido certo ou determinado e nem indique
na petição inicial o endereço e nome correto do reclamado, o processo
será arquivado e ele será condenado ao pagamento das custas
calculadas sobre o valor dado à causa.
A audiência será una e realizar-se-á nos quinze dias, do ajuizamento da
reclamação trabalhista.
Art. 852-C da CLT As demandas sujeitas a rito
sumaríssimo serão instruídas e julgadas em audiência única, sob
a direção de juiz presidente ou substituto, que poderá ser
convocado para atuar simultaneamente com o titular.
Art. 852-D da CLT O juiz dirigirá o processo com liberdade
para determinar as provas a serem produzidas, considerado o
ônus probatório de cada litigante, podendo limitar ou excluir as
que considerar excessivas, impertinentes ou protelatórias, bem
como para apreciá-las e dar especial valor às regras de
experiência comum ou técnica. 
Art. 852-E da CLT - Aberta a sessão, o juiz esclarecerá as
partes presentes sobre as vantagens da conciliação e usará os
meios adequados de persuasão para a solução conciliatória do
litígio, em qualquer fase da audiência. 
A sessão mencionada, neste artigo, é a audiência. Neste tipo de
procedimento, não há a obrigatoriedade de duas propostas de
conciliação, mas o juiz a qualquer tempo deverá tentar conciliar o
conflito.
Art. 852-F da CLT Na ata de audiência serão registrados
resumidamente os atos essenciais, as afirmações fundamentais
das partes e as informações úteis à solução da causa trazidas
pela prova testemunhal.
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Processo do Trabalho TRT da 12ª e 18ª Região
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Os depoimentos das partes e das testemunhas serão resumidos na Ata
de audiência pela secretária de audiência.
Art. 852-G da CLT - Serão decididos, de plano, todos os
incidentes e exceções que possam interferir no prosseguimento da
audiência e do processo. As demais questões serão decididas na
sentença. 
Com o objetivo de celeridade nos julgamento das causas submetidas ao
procedimento sumaríssimo, todos osincidentes processuais ou exceções
serão resolvidos de imediato.
Art. 852-H da CLT - Todas as provas serão produzidas na
audiência de instrução e julgamento, ainda que não requeridas
previamente. 
§ 1º - Sobre os documentos apresentados por uma das partes
manifestar-se-á imediatamente a parte contrária, sem interrupção
da audiência, salvo absoluta impossibilidade, a critério do juiz. 
§ 2º - As testemunhas, até o máximo de duas para cada parte,
comparecerão à audiência de instrução e julgamento
independentemente de intimação. 
§ 3º - Só será deferida intimação de testemunha que,
comprovadamente convidada, deixar de comparecer. Não
comparecendo a testemunha intimada, o juiz poderá determinar
sua imediata condução coercitiva. 
§ 4º - Somente quando a prova do fato o exigir, ou for
legalmente imposta, será deferida prova técnica, incumbindo ao
juiz, desde logo, fixar o prazo, o objeto da perícia e nomear
perito. 
§ 5º - (VETADO) 
§ 6º - As partes serão intimadas a manifestar-se sobre o laudo,
no prazo comum de cinco dias. 
§ 7º - Interrompida a audiência, o seu prosseguimento e a
solução do processo dar-se-ão no prazo máximo de trinta dias,
salvo motivo relevante justificado nos autos pelo juiz da causa. 
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Art. 852-I da CLT A sentença mencionará os elementos de
convicção do juízo, com resumo dos fatos relevantes ocorridos
em audiência, dispensado o relatório.
 § 1º - O juízo adotará em cada caso a decisão que reputar mais
justa e equânime, atendendo aos fins sociais da lei e as
exigências do bem comum. 
§ 3º - As partes serão intimadas da sentença na própria
audiência em que prolatada.
O juiz não precisará elaborar o relatório ao proferir a sua sentença,
bastando que faça um breve resumo dos fatos ocorridos na audiência
uma que forem relevantes para o julgamento da causa. 
Como a audiência é una (única), as partes serão consideradas intimadas
da sentença na própria audiência em que o juiz prolatou a sua sentença,
contando-se a partir daí o prazo recursal.
Principais características do procedimento sumaríssimo:
 Não poderá ser aplicado o procedimento sumaríssimo nas causas
em que figuram os órgãos da administração direta, autárquica e
fundacional. (Pessoas jurídicas de direito público)
 Aplica-se o procedimento sumaríssimo às empresas públicas e
sociedades de economia mista. (Pessoas jurídicas de direito
privado).
 As ações submetidas ao procedimento sumaríssimo deverão ser
apreciadas num prazo máximo de 15 dias do seu ajuizamento.
 O processo submetido ao procedimento sumaríssimo deverá ser
instruído e julgado em audiência única, exceto se a critério do juiz
for impossível não interromper a audiência quando a parte
contrária tiver que manifestar-se sobre documentos juntados pela
outra parte. 
 O Procedimento sumaríssimo somente terá lugar nas ações
trabalhistas individuais, cujo valor da causa seja inferior a 40
salários mínimos.
 Nas ações enquadradas no procedimento sumaríssimo o pedido
deverá ser certo ou determinado indicando o valor
correspondente.
 Não se fará citação por edital nas ações submetidas ao
procedimento sumaríssimo.
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 O autor deverá indicar corretamente o nome e endereço do
reclamado. 
 Todos os incidentes e exceções que puderem interferir no
prosseguimento das audiências e do processo deverão ser
decididos de plano. 
 Cada parte somente poderá apresentar até duas testemunhas. Só
haverá intimação de testemunhas que comprovadamente
convidada pela parte não comparecer a audiência.
 A prova pericial somente será cabível quando a prova do fato a
exigir ou for legalmente imposta como por ex. o art. 195 CLT.
 O juiz é dispensado de fazer o relatório nas sentenças sujeitas ao
procedimento sumaríssimo.
 Solução imediata de incidentes e exceções que interfiram no
prosseguimento do processo.
 Prazo comum de cinco dias para manifestação sobre o laudo
pericial.
Principais distinções:
Procedimento Ordinário Procedimento Sumaríssimo
Até 3 testemunhas para cada parte Até 2 testemunhas para cada parte
Relatório é exigido na sentença Relatório é dispensado 
Permite-se citação por Edital Não se admite citação por Edital
Aplica-se às pessoas jurídicas de 
direito público
Não se aplica às pessoas jurídicas 
de direito público
Parecer oral ou escrito dos
membros do MPT nos recursos
Parecer oral dos membros do MPT 
nos recursos
Não há exigência de pedido certo e
determinado
Há exigência de pedido certo e 
determinado.
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4.2. Da sentença e da coisa julgada: 
A sentença é o ato processual praticado pelo juiz, que extingue o
processo com resolução do mérito (art. 267 do CPC) ou sem resolução
do mérito (art. 269 do CPC). 
O parágrafo 1º do art. 162 do CPC estabelece: sentença é o ato do juiz
que implica algumas das situações previstas nos artigos 267 e 269 do
CPC. A CLT emprega o termo “decisão” em sentido amplo, podendo ser
utilizada ora como sentença e ora como decisão interlocutória. 
Exemplificando: O art. 799, parágrafo segundo da CLT fala “Das
decisões sobre exceção de suspeição e incompetência...” (que são
decisões interlocutórias).
Quando a sentença extinguir o processo, sem resolução do mérito, nas
hipóteses do artigo 267 do CPC, denomina-se sentença terminativa e,
contra ela, a parte poderá ingressar com nova ação, postulando os
mesmos pedidos, salvo nos casos estabelecidos no inciso V do art. 267
do CPC (perempção, litispendência ou coisa julgada). 
Quando a sentença extinguir o processo, com a resolução do mérito ela
será denominada de sentença definitiva. 
(FCC- Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT 20ª Região 
- 2006) Extingue-se o processo sem julgamento de mérito
(A) quando o juiz pronunciar a prescrição.
(B) quando o réu reconhecer a procedência do pedido do autor.
(C) quando as partes transigirem.
(D) quando o autor renunciar ao direito sobre o qual se funda a 
ação.
(E))pela convenção de arbitragem.
Comentários: Letra E. 
Art. 267 do CPC Extingue-se o processo, sem resolução de
mérito:
I - quando o juiz indeferir a petição inicial;
Il - quando ficar parado durante mais de 1 (um) ano por
negligência das partes;
III - quando, por não promover os atos e diligências que lhe
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competir, o autor abandonar a causa por mais de 30
(trinta) dias;
IV - quando se verificar a ausência de pressupostos de
constituição e de desenvolvimento válido e regular do
processo;
V - quando o juiz acolher a alegação de perempção,
litispendência ou de coisa julgada;
Vl - quando não concorrer qualquer das condições da ação,
como a possibilidade jurídica, a legitimidade das partes e o
interesse processual;
Vll - pela convenção de arbitragem; 
Vlll - quando o autor desistir da ação;
IX - quando a ação for considerada intransmissível por
disposição legal;
X - quando ocorrer confusão entre autor e réu;
XI - nos demais casos prescritos neste Código.
Art. 269 do CPC Haverá resolução de mérito:I - quando o juiz acolher ou rejeitar o pedido do autor;
II - quando o réu reconhecer a procedência do pedido;
III - quando as partes transigirem;
IV - quando o juiz pronunciar a decadência ou a prescrição;
V - quando o autor renunciar ao direito sobre que se funda
a ação.
O artigo 832 da CLT, em conjunto com o art. 458 do CPC, traz os
requisitos necessários que uma sentença deverá ter que são
basicamente: 
⇒ Relatório: (é um resumo de tudo o que acontece no processo)
⇒ Fundamentação: É a base intelectual da sentença, ou seja, a
razão de decidir do juiz. (o juiz apresenta as razões de fato e de
direito para fundamentar a sua decisão).
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⇒ Decisão, dispositivo ou decisum: (é a decisão, propriamente
dita. Uma sentença sem dispositivo é nula). Também denominado
de conclusão. Aqui, o juiz deverá observar o princípio da
congruência.
DICA: O Dispositivo poderá ser direto ou indireto. 
O primeiro é aquele no qual o juiz exprime diretamente a
conclusão da sentença (Ex: julgo procedente o pedido,
condenando o réu a pagar ao reclamante as horas
extraordinárias postuladas).
O dispositivo indireto é aquele no qual o juiz reporta-se ao
pedido descrito na petição inicial (Ex: julgo procedente a
ação na forma do pedido do autor).
Podemos considerar como requisitos da sentença: 
a) o nome das partes (relatório); 
b) o resumo do pedido e da defesa (relatório); 
c) a apreciação das provas (fundamentação); 
d) os fundamentos da decisão (fundamentação); 
e) a respectiva conclusão (decisão/dispositivo).
Art. 832 da CLT - Da decisão deverão constar o nome das
partes, o resumo do pedido e da defesa, a apreciação das
provas, os fundamentos da decisão e a respectiva conclusão. 
§ 1º - Quando a decisão concluir pela procedência do pedido,
determinará o prazo e as condições para o seu cumprimento. 
§ 2º - A decisão mencionará sempre as custas que devam ser
pagas pela parte vencida. 
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§ 3º - As decisões cognitivas ou homologatórias deverão sempre
indicar a natureza jurídica das parcelas constantes da
condenação ou do acordo homologado, inclusive o limite de
responsabilidade de cada parte pelo recolhimento da
contribuição previdenciária, se for o caso.
§ 4º A União será intimada das decisões homologatórias de
acordos que contenham parcela indenizatória, na forma do art.
20 da Lei no 11.033, de 21 de dezembro de 2004, facultada a
interposição de recurso relativo aos tributos que lhe forem
devidos. 
§ 5º Intimada da sentença, a União poderá interpor recurso
relativo à discriminação de que trata o § 3o deste artigo. 
§ 6º O acordo celebrado após o trânsito em julgado da sentença
ou após a elaboração dos cálculos de liquidação de sentença não
prejudicará os créditos da União. 
No procedimento sumaríssimo, o juiz é dispensado de elaborar o
relatório ao proferir a sua sentença. 
No procedimento ordinário, uma sentença sem relatório, será
considerada uma sentença nula.
O artigo 834 da CLT, ao mencionar publicação da sentença/decisão
significa que o juiz julgou o processo proferindo a sua decisão. 
DICA: Princípio da Congruência é aquele segundo o qual o juiz deverá
ao julgar a ação ficar restrito ao pedido formulado pelo autor, ou seja, a
sentença deverá estar limitada aos pedidos, que estiverem contidos na
petição inicial. Deverá haver uma correlação entre o pedido e a sentença
prolatada pelo juiz.
O art. 460 do CPC, estabelece que é proibido ao juiz proferir sentença a
favor do autor de natureza diversa da pedida, bem como condenar o réu
em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado.
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O art. 128 do CPC prescreve que o juiz deve decidir a lide nos limites
em que foi proposta, sendo-lhe defeso conhecer de questões, não
suscitadas, a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte.
Assim, temos a sentença que julga ultra petita (aquela que vai além do
que o autor postulou), a sentença que julga citra petita ( aquela na qual
o juiz não se manifesta em relação a alguns pontos do pedido) e extra
petita (aquela que julga fora do que foi postulado pelo autor).
As sentenças que julgam extra, ultra ou citra petita, podem ser
atacáveis por ação rescisória (art. 485, V do CPC).
É importante mencionar a OJ 41 da SDI – II do TST que permite em
sede de ação rescisória a desconstituição de sentença “citra petita”,
ainda que não sejam opostos embargos declaratórios.
OJ 41 da SDI – II do TST. AÇÃO RESCISÓRIA. SENTENÇA "CITRA
PETITA". CABIMENTO. Revelando-se a sentença "citra petita", o vício
processual vulnera os arts. 128 e 460 do CPC, tornando-a passível de
desconstituição, ainda que não opostos embargos declaratórios.
Após a prolatação da sentença, pelo juiz, as partes deverão ser
intimadas deste ato. Elas serão intimadas da publicação da sentença, na
própria audiência, em que ela for proferida. Quando forem intimadas,
para comparecer á audiência de publicação da sentença e não
comparecerem, o prazo para a interposição de recurso contará da
publicação (Súmula 197 do TST).
Art. 833 da CLT - Existindo na decisão evidentes erros ou
enganos de escrita, de datilografia ou de cálculo, poderão os
mesmos, antes da execução, ser corrigidos, ex officio, ou a
requerimento dos interessados ou da Procuradoria da Justiça do
Trabalho. 
Art. 834 da CLT - Salvo nos casos previstos nesta
Consolidação, a publicação das decisões e sua notificação aos
litigantes, ou seus patronos, consideram-se realizadas nas
próprias audiências em que forem as mesmas proferidas. 
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Art. 835 da CLT - O cumprimento do acordo ou da decisão far-
se-á no prazo e condições estabelecidas. 
A Súmula 30 do TST estabelece que a ata da audiência de julgamento,
deverá ser juntada ao processo em 48 horas contados da audiência, e
quando isto não ocorrer, o prazo para a parte interpor o recurso será
contado da intimação da sentença. 
Súmula 30 do TST Quando não juntada a ata ao processo em 48
horas, contadas da audiência de julgamento (art. 851, § 2º, da CLT), o
prazo para recurso será contado da data em que a parte receber a
intimação da sentença. 
 Um ponto muito cobrado em prova é a classificação da
sentença em: 
a) sentença declaratória: é aquela que declara a autenticidade
ou falsidade de um documento ou a existência ou inexistência de uma
relação jurídica (art. 4º do CPC); 
b) sentença constitutiva: é aquela que cria, modifica ou
extingue uma relação jurídica;
c) sentença condenatória: é aquela sentença que julga
procedente uma ação condenatória, é a mais comum no processo do
trabalho. Como exemplo, podemos citar a sentença que condena a
reclamada a pagar ao reclamante aviso prévio, férias, FGTS, etc.
 Outra classificação:
a) sentença terminativa: É aquela na qual o juiz não aprecia o
pedido das partes. Ele não chega a entrar no mérito da ação,
porque extingue o processo, nas hipóteses do art. 267 do CPC
antes de entrar no mérito.
b) sentença definitiva: é aquela que apreciao mérito, o
pedido. É o que ocorrerá com as hipóteses descritas no art. 269
do CPC.
4.3. Da Coisa Julgada: A Coisa Julgada ocorrerá quando a sentença
não estiver mais sujeita a recurso, ou seja, ela transitou em julgado. 
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Verifica-se a coisa julgada, quando se reproduz ação anteriormente
ajuizada, sendo certo que uma ação é idêntica a outra quando tem as
mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido.
Bizu de Prova: Para a corrente majoritária a coisa julgada é uma
qualidade da sentença. Já outros a consideram como efeito da sentença.
Para FCC, devemos avaliar como a banca formulará a questão. Mas,
ressalto que já vi questões de prova na qual ela considera a coisa
julgada como efeito da sentença.
A coisa julgada pode ser: 
a) Coisa Julgada material: Ocorrerá quando o pedido for
julgado, e a parte, portanto não poderá interpor nova ação idêntica a
esta: 
b) Coisa Julgada Formal: Não impedirá a propositura de nova
ação pela parte, uma vez que o mérito/pedido da ação não foi
apreciado.
Tanto as sentenças terminativas quanto as sentenças definitivas fazem
coisa julgada formal. Apenas as sentenças definitivas fazem coisa
julgada material. 
Agora, prestem muita atenção: a sentença terminativa fará coisa
julgada formal e material apenas nas hipóteses do art. 267, V do CPC,
uma vez que nesta hipótese a parte não poderá mais interpor
novamente a ação.
A doutrina afirma que a coisa julgada material deverá obedecer alguns
limites, são eles:
a) limites subjetivos: É aquele que está ligado às pessoas que
serão atingidas pela autoridade da coisa julgada (art. 472 do CPC).
b) limites objetivos: É aquele que está ligado às matérias que não
são acobertadas pela coisa julgada (art. 469 do CPC).
DICA: Por força da MP 2.180-35/2001, ocorreu acréscimo do parágrafo
5º ao art. 884 da CLT, que introduziu no processo do trabalho uma
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forma de relativização da coisa julgada material. Isto porque, quando
estiverem presentes as hipóteses mencionadas no referido parágrafo, a
coisa julgada não será obstáculo para afastar a exigibilidade do título
judicial. Ocorrendo a relativização da coisa julgada, sempre que esta
fosse inconstitucional.
Art. 884 da CLT Garantida a execução ou penhorados os
bens, terá o executado 5 (cinco) dias para apresentar embargos,
cabendo igual prazo ao exeqüente para impugnação. § 5º
Considera-se inexigível o título judicial fundado em lei ou ato
normativo, declarados inconstitucionais, pelo Supremo Tribunal
Federal ou em aplicação ou interpretação tidas por incompatíveis
com a Constituição Federal. 
4.4. Liquidação de sentença: Toda vez que a sentença proferida pelo
juiz for ilíquida, ou seja, não contiver o valor devido ao vencedor da
demanda, será necessário liquidá-la, apurando-se assim o quantum
devido. 
Vale registrar que nem todas as sentenças condenatórias que
reconhecem obrigação de pagar estão quantificadas, permitindo desde
logo a execução. Assim, será preciso liquidá-las.
A rigor, não é a sentença que é liquidada, mas sim o comando
obrigacional contido no seu dispositivo. As sentenças condenatórias
tornam certo, apenas, o débito, cabendo à liquidação a fixação do
quantum devido.
Com exceção das sentenças proferidas nas ações trabalhistas sujeitas
ao procedimento sumaríssimo que devem por expressa disposição legal
estabelecer no seu bojo o valor líquido, no processo do trabalho é
comum as sentenças serem proferidas de forma ilíquida.
Cândido Rangel Dinamarco conceitua a liquidação de sentença como
sendo a atividade jurisdicional cognitiva destinada a produzir declaração
do quantum debeatur, ainda não revelado quanto à obrigação a que o
título executivo se refere.
Carlos Henrique Bezerra Leite ressalta que nos domínios do processo do
trabalho não tem sido admitido o entendimento de que a liquidação de
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sentença é um ação ou um processo autônomo, mas sim como uma
simples fase preparatória da execução.
Segundo o jurista o art. 879 ao estabelecer “ordenar-se-á previamente
a sua liquidação”, deixa claro que a liquidação constitui simples
procedimento prévio da liquidação.
Para ele a liquidação no processo do trabalho individual é um incidente
processual situado entre a fase cognitiva e a fase executiva, tendo por
objeto a fixação do valor líquido ou a individuação do objeto da
obrigação constante da sentença condenatória.
Nas ações coletivas, a liquidação de sentença será regulada pela lei da
ACP e pelo CDC. Ao passo que nas ações individuais ela será regulada
pelo art. 879 da CLT.
Art. 879 - Sendo ilíquida a sentença exeqüenda, ordenar-se-á,
previamente, a sua liquidação, que poderá ser feita por cálculo,
por arbitramento ou por artigos.
As modalidades de liquidação de sentença são: 
a) Liquidação por cálculos: ocorrerá quando a determinação do valor
da condenação depender apenas de simples cálculos aritméticos, uma
vez que todos os elementos necessários para se chegar ao quantum
devido já se encontram nos autos;
b) Liquidação por artigos: Ocorrerá quando houver necessidade de
alegar e provar fatos novos que servirão de base para apuração do valor
devido. Esta forma de liquidação dependerá de requerimento das partes,
não podendo ser determinada de ofício pelo juiz; 
Aplicar-se-á o art. 475 – E do CPC de foram subsidiária.
Um exemplo é o caso de sentença que reconhece a existência de horas
extras prestadas pelo empregado, mas não estabelece o quantitativo.
Haverá necessidade de apurar estes fatos através da liquidação poro
artigos.
c) Liquidação por arbitramento: Ocorrerá quando não se puder
chegar ao “quantum debeatur” através de cálculos, sendo necessário
arbitrá-lo.
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Aplica-se de forma subsidiária o art. 475-C do CPC determinando que a
liquidação por arbitramento poderá ocorrer quando; a) determinado pela
sentença; b) convencionado pelas partes; c) o exigir a natureza do
objeto da liquidação.No processo do trabalho a liquidação de sentença
por cálculo ou arbitramento poderá ser determinada de ofício.
 § 1º - Na liquidação, não se poderá modificar, ou inovar, a
sentença liquidanda nem discutir matéria pertinente à causa
principal. 
Este parágrafo veda a rediscussão da matéria, que foi objeto da fase de
conhecimento, no procedimento liquidatório. Nem mesmo modificar ou
inovar a sentença, conforme o parágrafo acima.
 § 1o-A. A liquidação abrangerá, também, o cálculo das
contribuições previdenciárias devidas. 
 § 1o-B. As partes deverão ser previamente intimadas para a
apresentação do cálculo de liquidação, inclusive da contribuição
previdenciária incidente. 
 § 2º - Elaborada a conta e tornada líquida, o Juiz poderá
abrir às partes prazo sucessivo de 10 (dez) dias para impugnação
fundamentada com a indicação dos itens e valores objeto da
discordância, sob pena de preclusão.
 § 3o Elaborada a conta pela parte ou pelos órgãos auxiliares d
a Justiça do Trabalho, o juiz procederá à intimação da União para 
manifestação, no prazo de 10(dez) dias, sob pena de preclusão. 
É importante ressaltar que o art. 879 da CLT em seus parágrafos 1º B e
3º colocam em dúvida a possibilidade do juiz não determinar a
intimação prévia das partes para apresentarem o cálculo da liquidação.
Ao utilizar o termo “inclusive” o legislador quis determinar que a
apresentação dos cálculos de liquidação deverá ser feita pelas partes
que serão intimadas para tal. Porém, o parágrafo terceiro afirma que a
conta poderá ser elaborada pelas partes ou pelos órgãos auxiliares da
Justiça do Trabalho.
 § 4o A atualização do crédito devido à Previdência Social
observará os critérios estabelecidos na legislação previdenciária
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 5o O Ministro de Estado da Fazenda poderá, mediante ato
fundamentado, dispensar a manifestação da União quando o
valor total das verbas que integram o salário-de-contribuição, na
forma do art. 28 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991,
ocasionar perda de escala decorrente da atuação do órgão
jurídico.
 § 6o Tratando-se de cálculos de liquidação complexos, o
juiz poderá nomear perito para a elaboração e fixará, depois da
conclusão do trabalho, o valor dos respectivos honorários com
observância, entre outros, dos critérios de razoabilidade e
proporcionalidade. 
(FCC – Analista Judiciário - Execução de Mandados – TRT
20ª região/2006) A respeito da liquidação de sentença é correto
afirmar que
(A) o juiz poderá na liquidação modificar a sentença que julgou a
ação procedente, julgando-a, em face da prova colhida,
improcedente.
(B) proceder-se-á a liquidação por arbitramento quando o valor da
condenação depender de cálculo aritmético.
(C) far-se-á liquidação por artigos, quando, para determinar o valor
da condenação, houver necessidade de alegar e provar fato novo.
(D) as partes poderão, na liquidação, discutir novamente a lide,
revendo o que já foi decidido no processo de conhecimento.
(E) o juiz poderá, na liquidação, modificar a sentença que julgou a
ação improcedente, julgando-a, em face da prova colhida,
procedente.
Comentários: Letra C. Na liquidação de sentença as partes não
poderão rediscutir a lide e o juiz não poderá modificar a sentença.
Art. 879 da CLT § 1º - Na liquidação, não se poderá
modificar, ou inovar, a sentença liquidanda nem discutir
matéria pertinente à causa principal. 
4.5. Questões FCC comentadas:
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1. (FCC – Analista Judiciário – TRT 9ª região – 2013) Hidra
pretende ajuizar uma reclamatória trabalhista em face da sua
empregadora Matrix S/A, postulando o pagamento de horas
extraordinárias, totalizando o valor equivalente a 10 (dez) salários
mínimos à época do ajuizamento da ação. Nesse caso, o procedimento
processual que deve tramitar a reclamatória trabalhista e a quantidade
máxima de testemunhas que cada parte pode indicar, respectivamente,
é
(A) ordinário e três testemunhas.
(B) sumaríssimo e duas testemunhas.
(C) inquérito judicial e seis testemunhas.
(D) ordinário e cinco testemunhas.
(E) sumaríssimo e três testemunhas.
Comentários: No que tange à prova testemunhal, prevalece a
qualidade do depoimento das testemunhas e não a quantidade. Logo,
caso exista, apenas, uma testemunha, o seu depoimento não poderá ser
desprezado caso seja firme e seguro.
Hidra ajuizará ação que seguirá o procedimento sumaríssimo porque
não extrapola 40 salários mínimos o valor da causa. 
 No Procedimento Ordinário cada uma das partes não poderá
indicar mais de 3 testemunhas.
 No Procedimento Sumaríssimo cada parte poderá indicar até duas
testemunhas.
 No Inquérito para apurar falta grave cada parte poderá indicar até
seis testemunhas. 
Art. 852-A da CLT - Os dissídios individuais cujo valor não
exceda a quarenta vezes o salário mínimo vigente na data do
ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento
sumaríssimo. Parágrafo único - Estão excluídas do procedimento
sumaríssimo as demandas em que é parte a Administração
Pública direta, autárquica e fundacional. 
2. (FCC- Analista Judiciário – Execução de Mandados – TRT 24ª
Região - 2011) Camila, advogada de Ana, pretende ajuizar reclamação
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trabalhista cujo valor da causa é de R$ 17.000,00. Neste caso, em
regra,
(A) Camila deverá arrolar previamente até duas testemunhas na petição
inicial, sob pena de preclusão.
(B) na data da audiência, Ana deverá trazer até três testemunhas,
independentemente de intimação.
(C) o pedido deverá ser certo e determinado, indicando o valor de R$
17.000,00.
(D) Camila poderá requerer a citação por edital se a empresa ré,
comprovadamente, possuir endereço incerto.
(E) Camila deverá arrolar previamente até três testemunhas na petição
inicial, sob pena de preclusão.
Comentários: Letra C. Trata-se de procedimento sumaríssimo, uma
vez que o valor da causa não ultrapassa a quarenta salários mínimos. 
No procedimento sumaríssimo o pedido deverá ser certo e
determinado e o autor deverá indicar o valor do pedido.
Art. 852-A da CLT - Os dissídios individuais cujo valor não
exceda a quarenta vezes o salário mínimo vigente na data do
ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento
sumaríssimo. 
Parágrafo único - Estão excluídas do procedimento
sumaríssimo as demandas em que é parte a Administração
Pública direta, autárquica e fundacional. 
Art. 852-H da CLT - Todas as provas serão produzidas na
audiência de instrução e julgamento, ainda que não requeridas
previamente. § 2º - As testemunhas, até o máximo de duas para
cada parte, comparecerão à audiência de instrução e julgamento
independentemente de intimação. 
Assim, estão incorretas as letras “a”, “b” e “e”, porque cada parte
deverá trazer à audiência de instrução e julgamento até duas
testemunhas, independente de intimação.A letra “d” está errada porque
não se fará citação por edital nas ações submetidas ao procedimento
sumaríssimo.
3. (FCC- Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT 20ª Região -
2006) De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, o
Procedimento Sumaríssimo
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(A) poderá ser aplicado nas demandas em que é parte a Administração
Pública autárquica e fundacional.
(B) será aplicado nos dissídios individuais cujo valor não exceda a
sessenta vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da
reclamação.
(C) será aplicado nos dissídios individuais cujo valor não exceda a vinte
vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação.
(D) terá todas as provas produzidas na audiência de instrução e
julgamento, ainda que não requeridas previamente.
(E) permite às partes arrolarem até no máximo 3 testemunhas cada, as
quais comparecerão à audiência de instrução e julgamento
independentemente de intimação.
Comentários: Letra D. O art. 852- H da CLT estabelece que todas as
provas serão produzidas na audiência de instrução e julgamento, ainda
que não requeridas previamente.
Vamos relembrar as principais características deste tipo de
procedimento!
 Não poderá ser aplicado o procedimento sumaríssimonas causas em
que figuram os órgãos da administração direta, autárquica e
fundacional. (Pessoas jurídicas de direito público)
 Aplica-se o procedimento sumaríssimo às empresas públicas e
sociedades de economia mista. (Pessoas jurídicas de direito privado).
 As ações submetidas ao procedimento sumaríssimo deverão ser
apreciadas num prazo máximo de 15 dias do seu ajuizamento.
 O processo submetido ao procedimento sumaríssimo deverá ser
instruído e julgado em audiência única, exceto se a critério do juiz for
impossível não interromper a audiência quando a parte contrária tiver
que manifestar-se sobre documentos juntados pela outra parte. 
 O Procedimento sumaríssimo somente terá lugar nas ações
trabalhistas individuais, cujo valor da causa seja inferior a 40 salários
mínimos.
 Nas ações enquadradas no procedimento sumaríssimo o pedido
deverá ser certo ou determinado indicando o valor correspondente.
 Não se fará citação por edital nas ações submetidas ao procedimento 
sumaríssimo.
 O autor deverá indicar corretamente o nome e endereço do
reclamado. 
 Todos os incidentes e exceções que puderem interferir no
prosseguimento das audiências e do processo deverão ser decididos
de plano. 
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 Cada parte somente poderá apresentar até duas testemunhas. Só
haverá intimação de testemunhas que comprovadamente convidada
pela parte não comparecer a audiência.
 A prova pericial somente será cabível quando a prova do fato a exigir
ou for legalmente imposta como por ex. o art. 195 CLT.
 O juiz é dispensado de fazer o relatório nas sentenças sujeitas ao
procedimento sumaríssimo.
 Solução imediata de incidentes e exceções que interfiram no
prosseguimento do processo.
 Prazo comum de cinco dias para manifestação sobre o laudo pericial.
4. (FCC – Analista Judiciário - Execução de Mandados – TRT 20ª
região/2006) A respeito da liquidação de sentença é correto afirmar
que
(A) o juiz poderá na liquidação modificar a sentença que julgou a ação
procedente, julgando-a, em face da prova colhida, improcedente.
(B) proceder-se-á a liquidação por arbitramento quando o valor da
condenação depender de cálculo aritmético.
(C) far-se-á liquidação por artigos, quando, para determinar o valor da
condenação, houver necessidade de alegar e provar fato novo.
(D) as partes poderão, na liquidação, discutir novamente a lide, revendo
o que já foi decidido no processo de conhecimento.
(E) o juiz poderá, na liquidação, modificar a sentença que julgou a ação
improcedente, julgando-a, em face da prova colhida, procedente.
Comentários: Letra C. Na liquidação de sentença as partes não
poderão rediscutir a lide e o juiz não poderá modificar a sentença.
Art. 879 da CLT Sendo ilíquida a sentença exeqüenda,ordenar-
se-á, previamente, a sua liquidação, que poderá ser feita por
cálculo, por arbitramento ou por artigos. 
§ 1º - Na liquidação, não se poderá modificar, ou inovar, a
sentença liquidanda nem discutir matéria pertinente à causa
principal. 
A assertiva da letra B está errada porque descreve a liquidação
por cálculos.
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5. (FCC - Analista Judiciário - Execução de Mandados – TRT- 2ª
Região - 2004) Considere:
I- A execução da sentença pode ser promovida, ex officio, pelo juiz.
II- A liquidação dos créditos previdenciários será feita em autos
apartados.
III- Na liquidação, não é possível modificar ou inovar a sentença nem
discutir matéria pertinente á causa principal.
IV – As partes têm o prazo de 20 (vinte) dias para impugnar,
fundamentalmente, a conta de liquidação.
É correto o que se afirma apenas em:
 a) I. b) IV. c) I e III. d) I e IV. e) II e III.
Comentários: Letra C. (art. 879 da CLT). 
As assertivas I e III estão corretas. O erro da assertiva II é que a
liquidação dos créditos previdenciários será feita, nos mesmos autos. Já
o erro da assertiva IV é que o prazo para impugnação da liquidação será
de 10 dias, conforme art. 879 da CLT. 
Art. 879 da CLT - Sendo ilíquida a sentença exeqüenda,
ordenar-se-á, previamente, a sua liquidação, que poderá ser feita
por cálculo, por arbitramento ou por artigos. 
§ 1º - Na liquidação, não se poderá modificar, ou inovar, a
sentença liquidanda nem discutir matéria pertinente à causa
principal. 
§ 1o-A - A liquidação abrangerá, também, o cálculo das
contribuições previdenciárias devidas. 
§ 1o-B - As partes deverão ser previamente intimadas para a
apresentação do cálculo de liquidação, inclusive da contribuição
previdenciária incidente. 
§ 2º - Elaborada a conta e tornada líquida, o Juiz poderá abrir às
partes prazo sucessivo de 10 (dez) dias para impugnação
fundamentada com a indicação dos itens e valores objeto da
discordância, sob pena de preclusão
§ 3o - Elaborada a conta pela parte ou pelos órgãos auxiliares da
Justiça do Trabalho, o juiz procederá à intimação da União para
manifestação, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de preclusão. 
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§ 4o - A atualização do crédito devido à Previdência Social
observará os critérios estabelecidos na legislação previdenciária. 
6. (FCC – Analista Judiciário - TRT 17ª região - 2004) Tendo em
conta a necessidade de observância da correlação entre o pedido e o
provimento jurisdicional, o juiz pode corrigir a sentença que for
proferida
(A) ultra ou extra petita, somente se o fizer de ofício.
(B) infra petita, somente se o fizer de ofício.
(C) infra petita, desde que provocado por embargos de declaração.
(D) ultra ou extra petita, desde que provocado por embargos de
declaração.
(E) infra, ultra ou extra petita, desde que provocado por embargos de
declaração.
Comentários: Letra C. Quando ocorre julgamento “infra petita”, o juiz
se omitiu em relação a algum pedido do autor e poderá corrigir via
embargos de declaração, previsto no art. 897-A da CLT. 
DICA: Princípio da Congruência é aquele segundo o qual o juiz
deverá ao julgar a ação ficar restrito ao pedido formulado pelo autor, ou
seja, a sentença deverá estar limitada aos pedidos, que estiverem
contidos na petição inicial. Deverá haver uma correlação entre o pedido
e a sentença prolatada pelo juiz.
O art. 460 do CPC, estabelece que é proibido ao juiz proferir
sentença a favor do autor de natureza diversa da pedida, bem como
condenar o réu em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe
foi demandado.
O art. 128 do CPC prescreve que o juiz deve decidir a lide nos
limites em que foi proposta, sendo-lhe defeso conhecer de questões,
não suscitadas, a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte.
Assim, temos a sentença que julga ultra petita (aquela que vai
além do que o autor postulou), a sentença que julga citra petita ( aquela
na qual o juiz não se manifesta em relação a alguns pontos do pedido) e
extra petita (aquela que julga fora do que foi postulado pelo autor).
7. (FCC - Juiz do Trabalho/TRT- 11ª Região/2007) No
procedimento sumaríssimo, o juiz deverá decidir de plano,
(A) litispendência, conexão e coisa julgada.
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(B) prescriçãoe decadência.
(C) compensação e retenção.
(D) prescrição e litispendência.
(E) compensação e coisa julgada.
Comentários: Letra A. Todos os incidentes e exceções que puderem
interferir no prosseguimento das audiências e do processo deverão ser
decididos de plano. 
As demais questões serão decididas na sentença (Art. 852- G da
CLT). A litispendência, a coisa julgada e a conexão são exceções.
8. (FCC – Analista judiciário – Área Judiciária – TRT 15ª
Região/2009) Considere as seguintes assertivas a respeito da
liquidação de sentença:
I- Na liquidação não se poderá modificar ou inovar a sentença
liquidanda, mas poderá discutir matéria pertinente à causa principal.
II- As partes deverão ser previamente intimadas para a apresentação do
cálculo de liquidação, inclusive da contribuição previdenciária incidente.
III- Elaborada a conta e tornada líquida, o juiz poderá abrir às partes
prazo comum de dez dias para impugnação fundamentada com a
indicação dos itens e valores objeto da discordância, sob pena de
preclusão.
IV- A manifestação da União é ato obrigatório que, não sendo intimada
legalmente, gerará nulidade absoluta dos atos processuais
posteriormente praticados.
Está correto o que se afirma somente em
a) II. 
b) I, II e IV. 
c) III e IV. 
d) III. 
e) I, II e III.
Comentários: Letra A. I- Incorreta. (Art. 879, parágrafo 1º da CLT)
II- Correta. (Art. 879, parágrafo 1ºB da CLT). III- Incorreta. (Art.
879, parágrafo 2º da CLT). IV- Incorreta. (Art. 879, parágrafo 3º da
CLT). A lei fala sob pena de preclusão, logo não acarretará nulidade
absoluta. Portanto a manifestação da União não é um ato obrigatório.
Art. 879 da CLT - Sendo ilíquida a sentença exeqüenda, ordenar-se-
á, previamente, a sua liquidação, que poderá ser feita por cálculo,
por arbitramento ou por artigos. 
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§ 1º - Na liquidação, não se poderá modificar, ou inovar, a sentença
liquidanda nem discutir matéria pertinente à causa principal. 
§ 1o-A - A liquidação abrangerá, também, o cálculo das contribuições
previdenciárias devidas. 
§ 1o-B - As partes deverão ser previamente intimadas para a
apresentação do cálculo de liquidação, inclusive da contribuição
previdenciária incidente. 
§ 2º - Elaborada a conta e tornada líquida, o Juiz poderá abrir às
partes prazo sucessivo de 10 (dez) dias para impugnação
fundamentada com a indicação dos itens e valores objeto da
discordância, sob pena de preclusão
§ 3o - Elaborada a conta pela parte ou pelos órgãos auxiliares da
Justiça do Trabalho, o juiz procederá à intimação da União para
manifestação, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de preclusão. 
9. (FCC – Técnico judiciário – Área Administrativa – TRT 24ª
Região/2011) De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho
ficam submetidos ao procedimento sumaríssimo os dissídios individuais
cujo valor não exceda a
a) quarenta vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da
reclamação.
b) quarenta vezes o salário mínimo vigente na data da extinção do
contrato de trabalho.
c) vinte vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da
reclamação.
d) vinte vezes o salário mínimo vigente na data da extinção do contrato
de trabalho.
e) sessenta vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da
reclamação.
Comentários: Letra A (art. 852-A da CLT).
Art. 852-A da CLT - Os dissídios individuais cujo valor não
exceda a quarenta vezes o salário mínimo vigente na data do
ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento
sumaríssimo. 
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Parágrafo único - Estão excluídas do procedimento
sumaríssimo as demandas em que é parte a Administração
Pública direta, autárquica e fundacional. 
10. (FCC- Analista Judiciário – Execução de Mandados – TRT 23ª
Região – 2004) No procedimento sumaríssimo, deverão ser decididos
de plano as questões relativas à
(A) compensação e à coisa julgada.
(B) prescrição e à decadência.
(C) compensação e à retenção.
(D) prescrição e à litispendência.
(E) litispendência, à conexão e à coisa julgada.
Comentários: Letra E (art. 852-G da CLT). Serão decididos de plano
todos os incidentes e exceções que possam interferir no prosseguimento
da audiência ou do processo. 
As demais questões serão decididas na sentença. Assim, as
alegações de prescrição, a decadência a retenção e a compensação
serão decididas na sentença.
11. (FCC- Analista Judiciário – Execução de Mandados – TRT 13ª
Região – 2005) No procedimento sumaríssimo da Justiça do Trabalho,
as causas até quarenta salários mínimos deverão
(A) ser sempre aforadas por advogado.
(B) apresentar valor certo para cada um dos pedidos e requerimento
das provas a serem realizadas.
(C) indicar apenas o correto endereço do réu, sendo vedada a citação
por correio.
(D) apresentar valor certo para cada um dos pedidos e indicar o
endereço correto do réu.
(E) ser sempre apresentadas verbalmente.
Comentários: Letra D (art. 852-B- I da CLT).
Art. 852-B, I da CLT Nas reclamações enquadradas no
procedimento sumaríssimo:
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I - o pedido deverá ser certo ou determinado e indicará o valor
correspondente. 
II - não se fará citação por edital, incumbindo ao autor a correta
indicação do nome e endereço do reclamado;
III - a apreciação da reclamação deverá ocorrer no prazo
máximo de quinze dias do seu ajuizamento, podendo constar de
pauta especial, se necessário, de acordo com o movimento
judiciário da Junta de Conciliação e Julgamento. 
12. (FCC- Técnico Judiciário – Área Administrativa– TRT 23ª
Região – 2007) Proferida a decisão, os evidentes erros de cálculo dela
constantes, antes da execução, poderão ser corrigidos
(A) somente pela Procuradoria da Justiça do Trabalho.
(B) somente a requerimento das partes.
(C) apenas pela superior instância, se houver recurso.
(D) pela secretaria do juízo.
(E) pelo juiz ex officio.
Comentários: Letra E.
Art. 833 da CLT - Existindo na decisão evidentes erros ou
enganos de escrita, de datilografia ou de cálculo, poderão os
mesmos, antes da execução, ser corrigidos, ex officio, ou a
requerimento dos interessados ou da Procuradoria da Justiça do
Trabalho. 
13. (FCC- Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRT 17 ª
Região – 2004) A liquidação da sentença por simples contas é
denominada por
(A) arbitramento.
(B) artigos.
(C) cálculos.
(D) estimativa.
(E) acordo.
Comentários: Letra C. Vamos mais uma vez nesta aula estudar os
conceitos das modalidades de liquidação.
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As modalidades de liquidação de sentença são:
 
Liquidação por cálculos: ocorrerá quando a determinação do valor
da condenação depender apenas de simples cálculos aritméticos.
Liquidação por artigos: Ocorrerá quando houver necessidade de
alegar e provar fatos novos que servirão de base para apuração
do valor devido.
 Liquidação por arbitramento: Ocorrerá quando não se puder
chegar ao “quantum debeatur” através de cálculos, sendo
necessário arbitrá-lo.
14. (FCC- Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRT 17 ª
Região – 2004) Nasentença, podem ser corrigidos de ofício os
(A) pontos omissos.
(B) pontos contraditórios.
(C) pontos obscuros.
(D) seus fundamentos.
(E) erros materiais.
Comentários: Letra E.
Art. 833 da CLT - Existindo na decisão evidentes erros ou
enganos de escrita, de datilografia ou de cálculo, poderão os
mesmos, antes da execução, ser corrigidos, ex officio, ou a
requerimento dos interessados ou da Procuradoria da Justiça do
Trabalho. 
15. (FCC- Analista Judiciário - Execução de Mandados – TRT 14ª
Região – 2011) Considere as seguintes assertivas a respeito da
liquidação de sentença:
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I- Requerida a liquidação por arbitramento, o juiz nomeará o perito e
fixará o prazo para a entrega do laudo. Apresentado o laudo, sob o qual
poderão as partes manifestar-se no prazo de cinco dias, o juiz proferirá
decisão ou designará, se necessário, audiência.
II- Na liquidação por cálculos, elaborada a conta e tornada líquida, o juiz
poderá abrir às partes prazo comum de dez dias para impugnação
fundamentada com a indicação dos itens e valores objeto da
discordância, sob pena de preclusão.
III- Far-se-á a liquidação por artigos, quando para determinar o valor da
condenação, houver a necessidade de alegar e provar fato novo.
IV- Na liquidação por cálculos, elaborada a conta pela parte ou pelos
órgãos auxiliares da Justiça do Trabalho, o juiz procederá à intimação da
União para manifestação, no prazo de dez dias, sob pena de preclusão.
Está correto o que se afirma apenas em
a) I, II e III.
b) I e III.
c) II, III e IV.
d) II e IV.
e) III e IV.
Comentários: Letra E. As modalidades de liquidação de sentença são:
 
Liquidação por cálculos: ocorrerá quando a determinação do valor
da condenação depender apenas de simples cálculos aritméticos.
Liquidação por artigos: Ocorrerá quando houver necessidade de
alegar e provar fatos novos que servirão de base para apuração
do valor devido.
 Liquidação por arbitramento: Ocorrerá quando não se puder
chegar ao “quantum debeatur” através de cálculos, sendo
necessário arbitrá-lo.
Art. 879 da CLT - Sendo ilíquida a sentença exeqüenda,
ordenar-se-á, previamente, a sua liquidação, que poderá ser feita
por cálculo, por arbitramento ou por artigos. 
§ 1º - Na liquidação, não se poderá modificar, ou inovar, a
sentença liquidanda nem discutir matéria pertinente à causa
principal. 
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§ 1o-A - A liquidação abrangerá, também, o cálculo das
contribuições previdenciárias devidas. 
§ 1o-B - As partes deverão ser previamente intimadas para a
apresentação do cálculo de liquidação, inclusive da contribuição
previdenciária incidente. 
§ 2º - Elaborada a conta e tornada líquida, o Juiz poderá abrir às
partes prazo sucessivo de 10 (dez) dias para impugnação
fundamentada com a indicação dos itens e valores objeto da
discordância, sob pena de preclusão
§ 3o - Elaborada a conta pela parte ou pelos órgãos auxiliares da
Justiça do Trabalho, o juiz procederá à intimação da União para
manifestação, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de preclusão. 
§ 4o - A atualização do crédito devido à Previdência Social
observará os critérios estabelecidos na legislação previdenciária. 
A assertiva I está incorreta. Há na CLT lacuna em relação ao
procedimento da liquidação por arbitramento. Assim, aplicam-se os
artigos 475-C, 475- D e 607 do CPC. Apresentado o laudo as partes
terão 10 dias para manifestar-se.
É importante registrar que, segundo Carlos Henrique Bezerra Leite,
no processo do trabalho a liquidação por arbitramento poderá ser
determinada de ofício pelo juiz.
A assertiva II está incorreta porque o prazo não será comum, mas
sucessivo conforme estabelece o art. 879, parágrafo segundo da CLT.
As assertivas, III e IV, estão corretas. A liquidação por artigos
ocorrerá sempre que houver necessidade de alegar e provar fatos novos
para que o valor devido possa ser apurado.
O art. 879, parágrafo terceiro da CLT foi abordado na assertiva IV.
4.6. Questões FCC sem comentários:
1. (FCC – Analista Judiciário – TRT 9ª região – 2013) Hidra
pretende ajuizar uma reclamatória trabalhista em face da sua
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empregadora Matrix S/A, postulando o pagamento de horas
extraordinárias, totalizando o valor equivalente a 10 (dez) salários
mínimos à época do ajuizamento da ação. Nesse caso, o procedimento
processual que deve tramitar a reclamatória trabalhista e a quantidade
máxima de testemunhas que cada parte pode indicar, respectivamente,
é
(A) ordinário e três testemunhas.
(B) sumaríssimo e duas testemunhas.
(C) inquérito judicial e seis testemunhas.
(D) ordinário e cinco testemunhas.
(E) sumaríssimo e três testemunhas.
2. (FCC- Analista Judiciário – Execução de Mandados – TRT 24ª
Região - 2011) Camila, advogada de Ana, pretende ajuizar reclamação
trabalhista cujo valor da causa é de R$ 17.000,00. Neste caso, em
regra,
(A) Camila deverá arrolar previamente até duas testemunhas na petição
inicial, sob pena de preclusão.
(B) na data da audiência, Ana deverá trazer até três testemunhas,
independentemente de intimação.
(C) o pedido deverá ser certo e determinado, indicando o valor de R$
17.000,00.
(D) Camila poderá requerer a citação por edital se a empresa ré,
comprovadamente, possuir endereço incerto.
(E) Camila deverá arrolar previamente até três testemunhas na petição
inicial, sob pena de preclusão.
3. (FCC- Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT 20ª Região -
2006) De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, o
Procedimento Sumaríssimo
(A) poderá ser aplicado nas demandas em que é parte a Administração
Pública autárquica e fundacional.
(B) será aplicado nos dissídios individuais cujo valor não exceda a
sessenta vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da
reclamação.
(C) será aplicado nos dissídios individuais cujo valor não exceda a vinte
vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação.
(D) terá todas as provas produzidas na audiência de instrução e
julgamento, ainda que não requeridas previamente.
(E) permite às partes arrolarem até no máximo 3 testemunhas cada, as
quais comparecerão à audiência de instrução e julgamento
independentemente de intimação.
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4. (FCC – Analista Judiciário - Execução de Mandados – TRT 20ª
região/2006) A respeito da liquidação de sentença é correto afirmar
que
(A) o juiz poderá na liquidação modificar a sentença que julgou a ação
procedente, julgando-a, em face da prova colhida, improcedente.
(B) proceder-se-á a liquidação por arbitramento quando o valor da
condenação depender de cálculo aritmético.
(C) far-se-á liquidação por artigos, quando, para determinar o valor da
condenação, houver necessidade de alegar e provar fato novo.
(D) as partes poderão, na liquidação, discutir novamente a lide, revendo
o que já foi decidido no processo de conhecimento.
(E) o juiz poderá, na liquidação, modificar a sentença que julgou a ação
improcedente, julgando-a, em face da prova colhida, procedente.
5. (FCC- Analista Judiciário - Execução de Mandados – TRT- 2ª
Região - 2004) Considere:
I- A execução da sentença pode ser promovida, ex officio, pelo juiz.
II- A liquidação dos créditos previdenciários será feita em autos
apartados.
III- Na liquidação, não é possível modificar ou inovar a sentença nem
discutir matéria pertinente á causa principal.
IV – As partes têm o prazo de 20 (vinte) dias para impugnar,
fundamentalmente, a conta de liquidação.
É correto o que se afirma apenas em:
 a) I. b) IV. c) I e III. d) I e IV. e) II e III.
6. (FCC – Analista Judiciário - TRT 17ª região - 2004) Tendo em
conta a necessidade de observância da correlação entre o pedido e o
provimento jurisdicional, o juiz pode corrigir a sentença que for
proferida
(A) ultra ou extra petita, somente se o fizer de ofício.
(B) infra petita, somente se o fizer de ofício.
(C) infra petita, desde que provocado por embargos de declaração.
(D) ultra ou extra petita, desde que provocado por embargos de
declaração.
(E) infra, ultra ou extra petita, desde que provocado por embargos de
declaração.
7. (FCC - Juiz do Trabalho/TRT- 11ª Região/2007) No
procedimento sumaríssimo, o juiz deverá decidir de plano,
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(A) litispendência, conexão e coisa julgada.
(B) prescrição e decadência.
(C) compensação e retenção.
(D) prescrição e litispendência.
(E) compensação e coisa julgada.
8. (FCC – Analista judiciário – Área Judiciária – TRT 15ª
Região/2009) Considere as seguintes assertivas a respeito da
liquidação de sentença:
I- Na liquidação não se poderá modificar ou inovar a sentença
liquidanda, mas poderá discutir matéria pertinente à causa principal.
II- As partes deverão ser previamente intimadas para a apresentação do
cálculo de liquidação, inclusive da contribuição previdenciária incidente.
III- Elaborada a conta e tornada líquida, o juiz poderá abrir às partes
prazo comum de dez dias para impugnação fundamentada com a
indicação dos itens e valores objeto da discordância, sob pena de
preclusão.
IV- A manifestação da União é ato obrigatório que, não sendo intimada
legalmente, gerará nulidade absoluta dos atos processuais
posteriormente praticados.
Está correto o que se afirma somente em
a) II. b) I, II e IV. c) III e IV. d) III. e) I, II e III.
9. (FCC – Técnico judiciário – Área Administrativa – TRT 24ª
Região/2011) De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho
ficam submetidos ao procedimento sumaríssimo os dissídios individuais
cujo valor não exceda a
a) quarenta vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da
reclamação.
b) quarenta vezes o salário mínimo vigente na data da extinção do
contrato de trabalho.
c) vinte vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da
reclamação.
d) vinte vezes o salário mínimo vigente na data da extinção do contrato
de trabalho.
e) sessenta vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da
reclamação.
10. (FCC- Analista Judiciário – Execução de Mandados – TRT 23ª
Região – 2004) No procedimento sumaríssimo, deverão ser decididos
de plano as questões relativas à
(A) compensação e à coisa julgada.
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(B) prescrição e à decadência.
(C) compensação e à retenção.
(D) prescrição e à litispendência.
(E) litispendência, à conexão e à coisa julgada.
11. (FCC- Analista Judiciário – Execução de Mandados – TRT 13ª
Região – 2005) No procedimento sumaríssimo da Justiça do Trabalho,
as causas até quarenta salários mínimos deverão
(A) ser sempre aforadas por advogado.
(B) apresentar valor certo para cada um dos pedidos e requerimento
das provas a serem realizadas.
(C) indicar apenas o correto endereço do réu, sendo vedada a citação
por correio.
(D) apresentar valor certo para cada um dos pedidos e indicar o
endereço correto do réu.
(E) ser sempre apresentadas verbalmente.
12. (FCC- Técnico Judiciário – Área Administrativa– TRT 23ª
Região – 2007) Proferida a decisão, os evidentes erros de cálculo dela
constantes, antes da execução, poderão ser corrigidos
(A) somente pela Procuradoria da Justiça do Trabalho.
(B) somente a requerimento das partes.
(C) apenas pela superior instância, se houver recurso.
(D) pela secretaria do juízo.
(E) pelo juiz ex officio.
13. (FCC- Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRT 17 ª
Região – 2004) A liquidação da sentença por simples contas é
denominada por
(A) arbitramento.
(B) artigos.
(C) cálculos.
(D) estimativa.
(E) acordo.
14. (FCC- Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRT 17 ª
Região – 2004) Na sentença, podem ser corrigidos de ofício os
(A) pontos omissos.
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(B) pontos contraditórios.
(C) pontos obscuros.
(D) seus fundamentos.
(E) erros materiais.
15. (FCC- Analista Judiciário - Execução de Mandados – TRT 14ª
Região – 2011) Considere as seguintes assertivas a respeito da
liquidação de sentença:
I- Requerida a liquidação por arbitramento, o juiz nomeará o perito e
fixará o prazo para a entrega do laudo. Apresentado o laudo, sob o qual
poderão as partes manifestar-se no prazo de cinco dias, o juiz proferirá
decisão ou designará, se necessário, audiência.
II- Na liquidação por cálculos, elaborada a conta e tornada líquida, o juiz
poderá abrir às partes prazo comum de dez dias para impugnação
fundamentada com a indicação dos itens e valores objeto da
discordância, sob pena de preclusão.
III- Far-se-á a liquidação por artigos, quando para determinar o valor da
condenação, houver a necessidade de alegar e provar fato novo.
IV- Na liquidação por cálculos, elaborada a conta pela parte ou pelos
órgãos auxiliares da Justiça do Trabalho, o juiz procederá à intimação da
União para manifestação, no prazo de dez dias, sob pena de preclusão.
Está correto o que se afirma apenas em
a) I, II e III.
b) I e III.
c) II, III e IV.
d) II e IV.
e) III e IV.
-------------------------------------------------------------------------
Marquem aqui o gabarito de vocês:
01. 04. 07. 10. 13.
02. 05. 08. 11. 14.
03. 06. 09. 12. 15.
------------------------------------------------------------------------------
Agora apresentarei uma prova da FCC comentada.
Prova de Técnico Judiciário – TRT – Rio - 2012
Noções de Direito Processual do Trabalho:
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51. Nos termos das previsões da Constituição Federal e da Consolidação
das Leis do Trabalho, compete à Justiça do Trabalho processar e julgar
(A) as ações entre trabalhadores portuários e os operadores portuários
ou o Órgão Gestor de Mão de Obra − OGMO decorrentes da relação de
trabalho.
(B) as demandas que envolvam as questões relativas aos benefícios da
Previdência Social, sendo partes o trabalhador e o INSS.
(C) as contas prestadas anualmente pelo Ministro do Trabalho e
Emprego, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em
sessenta dias a contar de seu recebimento.
(D) originalmente, a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo federal ou estadual e a ação declaratória de
constitucionalidade de lei ou ato normativo federal.
(E) os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos
determinados por lei, contra o sistemafinanceiro e a ordem econômico-
financeira.
Comentários: Letra A. O art. 643, parágrafo terceiro da CLT nos
assegura a letra “A” como a correta. 
Art. 643 - Os dissídios, oriundos das relações entre empregados
e empregadores bem como de trabalhadores avulsos e seus
tomadores de serviços, em atividades reguladas na legislação
social, serão dirimidos pela Justiça do Trabalho, de acordo com o
presente Título e na forma estabelecida pelo processo judiciário do
trabalho. 
§ 1º - As questões concernentes à Previdência Social serão
decididas pelos órgãos e autoridades previstos no Capítulo V deste
Título e na legislação sobre seguro social. 
§ 2º - As questões referentes a acidentes do trabalho continuam
sujeitas a justiça ordinária, na forma do Decreto n. 24.637, de 10
de julho de 1934, e legislação subseqüente.
§ 3o A Justiça do Trabalho é competente, ainda, para processar e
julgar as ações entre trabalhadores portuários e os operadores
portuários ou o Órgão Gestor de Mão-de-Obra - OGMO
decorrentes da relação de trabalho. 
52. Conforme previsão contida na Constituição Federal, são órgãos da
Justiça do Trabalho no Brasil:
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(A) Tribunal Superior do Trabalho, Tribunais Regionais do Trabalho e
Juizados Especiais Trabalhistas.
(B) Tribunal Superior do Trabalho, Tribunais de Justiça e Varas do
Trabalho.
(C) Superior Tribunal de Justiça, Tribunais Regionais do Trabalho e
Juntas de Conciliação e Julgamento.
(D) Tribunal Superior do Trabalho, Tribunais Regionais do Trabalho e
Varas do Trabalho.
(E) Supremo Tribunal Federal, Tribunais Regionais do Trabalho e Varas
do Trabalho.
Comentários: Letra D.
Das Varas do Trabalho: Dos Tribunais Regionais do
Trabalho (TRT):
É o primeiro grau de jurisdição. São órgãos de segundo grau de
jurisdição.
A Jurisdição das Varas de
Trabalho será exercida por um
juiz singular.
Compõem-se de, no mínimo, 07
juízes (art.115, CRFB/88).
Nas comarcas não abrangidas por
jurisdição trabalhista, ou seja, nas
quais não haja Vara de Trabalho,
aos juízes de direito será atribuída
à jurisdição trabalhista, com
recurso para o respectivo TRT.
Nomeados pelo Presidente da
República dentre brasileiros com
mais de 30 e menos de 65 anos,
sendo a escolha mediante lista
sêxtupla das respectivas classes,
que serão encaminhadas ao
Tribunal que elaborará lista tríplice
e encaminhará ao Presidente da
República que em 20 dias
escolherá um de seus integrantes
para nomeação.
1/5 dentre advogados com mais de
dez anos de efetiva atividade
profissional e membros do
ministério Público do Trabalho com
mais de dez anos de efetivo
exercício.
Os demais mediante promoção de
juízes do trabalho por antiguidade
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e merecimento, alternadamente.
Art. 111 da CRFB/88 Os Órgãos da Justiça do trabalho são:
I-Tribunal Superior do Trabalho;
II- Tribunal regional do Trabalho;
III- Juízes do Trabalho.
53. Hércules, morador de Nova Iguaçu, foi contratado em Angra dos
Reis para trabalhar na empresa Beta & Gama Produções, localizada no
município do Rio de Janeiro. Após oito meses de trabalho foi dispensado
sem justa causa. Na presente situação, a competência territorial para
ajuizar reclamação trabalhista questionando o motivo da rescisão
contratual e postular indenização por danos morais é do município
(A) de Nova Iguaçu ou Angra dos Reis, sendo opção do reclamante por
atender a sua conveniência. 
(B) do Rio de Janeiro, porque é a Capital do Estado e há pedido de
indenização por danos morais.
(C) de Nova Iguaçu, porque é o local do domicílio do reclamante.
(D) de Angra dos Reis, porque é o local onde o trabalhador foi
contratado.
(E) do Rio de Janeiro, porque é o local da prestação dos serviços do
empregado.
Comentários: Letra E (art. 651, caput da CLT).
Atenção: Competência Territorial da Justiça do Trabalho (art. 651 da
CLT). A competência territorial na Justiça do Trabalho é, em regra,
atribuída às Varas de Trabalho. É importante frisar que os TRTs e o TST
possuem competência originária para o julgamento de determinadas
causas trabalhistas.
Art. 651 da CLT A competência das Varas de Trabalho é
determinada pela localidade onde o empregado, reclamado ou
reclamante, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido
contratado noutro local ou no estrangeiro.
 § 1º Quando for parte no dissídio agente ou viajante
comercial, a competência será da vara da localidade em que a
empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja
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subordinado e, na falta, será competente a vara da localização em
que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima.
 § 2º A competência das varas do trabalho, estabelecida
neste artigo, estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou
filial no estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e não
haja convenção internacional dispondo em contrário.
 § 3º Em se tratando de empregador que promova realização de
atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao
empregado apresentar reclamação no foro da celebração do
contrato ou no da prestação dos respectivos serviços.
54. Quanto à composição e funcionamento da Justiça do Trabalho, nos
termos da Constituição Federal, é correto afirmar que
(A) os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a justiça itinerante,
com realização de audiências e demais funções de atividade
jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se
de equipamentos públicos e comunitários.
(B) o Tribunal Superior do Trabalho é composto por dezessete ministros
escolhidos entre brasileiros com mais de trinta anos e menos de
sessenta e cinco anos.
(C) os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo,
onze juízes escolhidos entre brasileiros com mais de trinta anos e menos
de sessenta e cinco anos.
(D) as Varas do Trabalho funcionarão com a presença de um Juiz do
Trabalho que será seu presidente e dois vogais ou classistas, sendo um
representante dos empregadores e outro dos empregados.
(E) a lei criará Varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não
abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com
recurso para o respectivo Tribunal de Justiça do Estado.
Comentários: Letra A.
Art. 112 da CF/88 A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo,
nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de
direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho. 
Art. 113 da CF/88. A lei disporá sobre a constituição, investidura,
jurisdição, competência, garantias e condições de exercício dos órgãos
da Justiça do Trabalho.
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 Art. 115 da CF/88 Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de,
no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva
região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com
mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo: 
 I um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva
atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho

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