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Ciência politica Aula 12 formas de estado
Caso Concreto 12
Tema: Formas de Estado
Num Estado unitário, em que a totalidade das competências do Estado e do Governo se concentra em princípio no Poder Central, ao qual cabe delegar algumas delas às regiões, em razão do equilíbrio entre necessidade e possibilidade de cumpri-las, as políticas sociais se executam forçosamente a partir de decisões desse poder politicamente unificado e administrativamente delegado. Numa federação, essas decisões cabem, tanto no âmbito político como na esfera administrativa, às suas diferentes unidades, autônomas em ambos os sentidos. Esse paradigma é possível nos Estados de pequena expressão territorial, de pouca densidade étnica e cultural, equilibrados economicamente, ou seja, federações simétricas. Nas federações assimétricas, como o Brasil, os Estados Unidos, a Índia e a Rússia, são necessárias políticas compensatórias, como forma mais democráticas de reduzir as desigualdades, as assimetrias...
1 – Como podemos estabelecer a distinção entre Estado Unitário e Estado Federal?
Resposta:
Estado unitário significa a descentralização dos poderes fica submetida a único poder, mantendo ele concentrado em alguém ou grupo. Sua fonte de poder é única.
Ex. Itália municipalidade onde existe regiões onde poder concentrasse no primeiro ministro.
França o estado que tem um só impulso governamental, do centro para a periferia.
Estado federal é quando poder resulta da agregação de grupos coletivos  menores mantendo as unidades federais que por parte entregam poder a entidade superior  adotando uma politica-constitucional representado pelo órgão central (senado) que assegura participação junto ao poder central. Conservando parte do poder por ser autônoma.
Ex; Brasil estado com gov. eleitos cada um possui sua independência por parte e o representante da união possui atribuições maiores e importantes. Em tese governo federal controla em proporção e os governantes dos estados sua respectiva independência isto acontece com mesmos superiores.
2 – Qual é o modelo de federação adotado na CRFB/88?
 A CF de 1988 substituiu o federalismo de integração da Carta anterior, restabelecendo o federalismo cooperativo, mediante um sistema de repartição de competências, que visa ao restabelecimento do equilíbrio das relações políticas entre o Poder Central e os Estados federados. Essa mudança de modelo permite afirmar que a CF atual conferiu feição mais nitidamente federalista ao Brasil. Mantendo Brasil como estado Federal desde o Decreto n.º 1, de 15.11.1889, data da Proclamação da República, passou o Brasil a ser uma Federação, com a transformação das Províncias em Estados, que antes tinham demasiada autonomia; a CF de 1891 adotou o modelo de federalismo dualista.
Conforme a C.F de 1988, art. 1°, a República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos Estados, Municípios e do Distrito Federal, sendo tais unidades componentes da União Federal. E as funções governamentais tripartem-se em legislativas, executivas e judiciárias.
Para que possam compor o Estado federativo brasileiro, os entes políticos precisam de autonomia. Um ente político é autônomo quando possui arrecadação, administração pública e representante no Poder Executivo eleito.
 O Estado Federado tem como bases as seguintes características:
a) Distribuição do poder de governo em dois planos harmônicos, o Federal e o das unidades federadas;
 b) O sistema judiciarista: Amplitude maior da competência do poder judiciário que possui em sua cúpula o Supremo Tribunal Federal, órgão de equilíbrio federativo e de segurança da ordem constitucional;
c) Composição bicameral do poder legislativo – o senado representa os Estados; e a câmara dos deputados representa a população.
 d) Constância dos princípios fundamentais da Federação e da República através da imutabilidade dos princípios fundamentais da Federação e da República através da imutabilidade dos princípios da rigidez constitucional e do instituto de intervenção Federal.
Ciência politica Aula 11 totalitarismo e fascismo
Caso Concreto
Tema: Totalitarismo – Fascismo
Leia os  textos a seguir:
a) “O Estado, segundo o Mein Kampf, não é evidentemente o Estado liberal, vazio de conteúdo moral,desprovido de todo imperativo,de todo absoluto,entregue aos apetites de múltiplos partidos,que por sua vez encobrem interesses particulares.É um Estado que possui uma missão um Estado ético, que depende de um Absoluto. É um Estado antiliberal, antiparlamentar, antipartidos, um Estado fundado sobre  o princípio e a mística do Chefe, do Condutor (Fuhrer) e cujo motor é um Partido único,intermediário entre  as massas e o Chefe. É um Estado radicalmente antimarxista (embora afirmando-se antiburguês), antiigualitário, hierárquico e corporatiivo, obstinado, enfim, em nacionalizar, em tornar não grosseiramente nacionais,mas agressivamente ¨nacionalistas¨ as massas que o marxismo judeu queria desnacionalizar,internacionalizar.¨ (As grandes obras políticas de Maquiavel aos nossos dias, Jean-Jacques Chevallier)
b) “A doutrina fascista recusa a concepção do Estado agnóstico, privado de substância própria, com objetivos particulares e alheio à vida dos cidadãos. Ao contrário do Estado democrático, o Estado fascista não pode permitir que as forças sociais sejam abandonadas a si mesmas. O fascismo compreendeu que as massas que, por tão prolongado tempo, permaneceram estranhas e hostis ao Estado deviam ser unidas e enquadradas no Estado...É por essa razão que o Estado fascista é não somente um Estado de autoridade, mas, além disso, um Estado popular, como nenhum outro jamais o foi. Não é um Estado democrático, no sentido antigo dessa expressão, porque não dá a soberania ao povo, mas é um Estado eminentemente democrático, no sentido de que adere estreitamente ao povo, de que está em constante contato com ele, de que penetra a massa por mil caminhos, guia-a espiritualmente, sente-lhe as necessidades, vive-lhe a vida, coordena-lhe a atividade... Segundo a concepção totalitária do fascismo, o Estado deve presidir e dirigir a atividade nacional em todos os seus setores. Nenhuma organização, quer política, quer moral, quer econômica, pode subsistir fora do Estado...” (ROCCO. A transformação do Estado In BURON, Thirry&GAUCHON, Paschoal. Os fascismos) .
              Este texto foi escrito por um adepto do fascismo italiano em 1931 e expressa a concepção fascista do Estado, que incorpora em si todas as instituições e sufoca os indivíduos e as entidades sociais autônomas. Como afirmava o líder do Partido Fascista Italiano, Benito Mussolini: “para o fascista, tudo está no Estado, e nada de humano nem de espiritual... existe fora do Estado”.
             
             A leitura dos textos acima sugere alguns fundamentos essenciais do fascismo em suas manifestações na Alemanha e na Itália. Identifique-os.
Resposta:
Na Alemanha fascismo mostrou-se 1 concepção filosófica de forma pratica encontrada para que com os judeus em respeito ideologia do Men Kraft de Hitler no qual diz que alemães de sangue puro ariano possuem superioridade as demais etnias por via da 2 concepção espiritual manipulou opinião do povo alemão para que agarrassem a causa de modo que  entende ‘’ individuo é nação e pátria’’. E faz acreditar de forma ante positivista ou não.
Na italia fascismo ocorreu via Mussolini e influenciou Hitler sendo desenvolvida nos anos 20 doutrina totalitária despreza a liberdade individual é favor combate o comunismo e liberalismo substitui sindicatos por cooperativismo mantem autoridade chefe. Foi primeiro partido extrema direita na Europa
Greves não eram autorizadas
Cinemas e propaganda era proibidas
Mussolini não permitiu nenhuma oposição
Sindicatos foram proibidos e substituídos pelas cooperações
Hitler invade Alemanha e mussoline se uni e logo começa segunda guerra mundial em 28 de abril de 1945 foi assassinado por grupos de resistência italiana.
OBS Fontes:
‘’O fascismo de certa forma era resultado de um sentimentogeral de medo e ansiedade dentro da classe média do pós-guerra, devido convergências de pressões inter-relacionadas de ordem econômica, política e cultural. O fascismo é um regime autoritário de extrema-direita desenvolvida por Benedito Mussolini, a partir de 1919 na Itália. 
Em 23 de março de 1919, foi fundado o movimento fascista pelo Mussolini, na cidade de Milão. 
Os fascistas, em 1922, organizaram uma marcha sobre Roma, pois pretendiam tomar o poder militarmente e ocupar prédios públicos e estações ferroviárias, exigindo a formação de um novo gabinete. 
Os fascistas, em 1923, passaram a desenvolver um programa de separação da igreja do estado, um exército nacional, um imposto progressivo, desenvolvimento de cooperativas e principalmente a república italiana.
As principais características do fascismo foram:
- nacionalismo: exaltação do país italiano que coloca como país supremo em termos de desenvolvimento; 
- cerceamento da liberdade civil: pois trata-se de um regime autoritário; 
- Unipartidarismo: o único partido permitido pelo governo era o próprio partido fascista;
- Derrota dos movimentos de esquerda; 
- limitação ao direito dos empresários de administrar sua força de trabalho. 
Fonte: Wikipedia
OBS: Ideias fundamentais
Sob o título "ideias fundamentais", os assuntos surgem distribuídos por 13 parágrafos, mas com as notas arrumadas no anexo em 11 títulos:
1. Concepção filosófica. Apresenta o Fascismo como ação (prática) e pensamento (ideia) político. Considera que toda a ação é contingente ao espaço e ao tempo, havendo no seu pensamento um "conteúdo ideal que a eleva a fórmula de verdade na história superior do pensamento". Diz que "para se conhecer os homens é preciso conhecer o homem; e para conhecer o homem é preciso conhecer a realidade e as suas leis"; não há um conceito de Estado que não seja uma concepção da vida e do mundo.
2. Concepção espiritual. É a partir de uma "concepção espiritual" que o homem é definido pelo fascismo. Na sua concepção, o homem é um "indivíduo que é nação e pátria"; há, na sua perspectiva, "uma lei moral que liga os indivíduos e as gerações numa tradição e numa missão";
3. Concepção positiva da vida como luta. A sua "concepção espiritual" define-se por oposição ao materialismo filosófico do século XVIII; sendo anti-positivista, é porém positiva (anti-positivistica, ma positiva); não é céptica, nem agnóstica, nem pessimista. Pretende o homem ativo e impregnado na ação com toda a sua energia. O que se aplica ao indivíduo, aplica-se à nação;
4. Concepção ética. Tem uma concepção ética da vida, "séria, austera, religiosa"; o fascismo desdenha a vida "cômoda";
5. Concepção religiosa. O homem é visto numa relação imanente com uma lei superior, com uma Vontade objetiva que transcende o indivíduo particular e o eleva a membro de uma sociedade espiritual.
6. Concepção histórica e realista. O homem é visto como um ser na história, num fluxo continuo em processo de evolução; tem no entanto uma visão "realista", não partilhando o otimismo do materialismo filosófico do século XVIII que via o homem a caminho da "felicidade" na terra;
7. O indivíduo e a liberdade. A concepção fascista é definida como "anti-individualista", colocando o Estado antes do indivíduo; o liberalismo negou o Estado no interesse dos indivíduos particulares, o fascismo reafirma o Estado como a verdadeira realidade do indivíduo. Para o fascismo, tudo está no Estado - a sua concepção é totalitária. Para o fascismo, fora do Estado não há valores humanos ou espirituais.
8. Concepção do Estado corporativo. "Não há indivíduos fora do Estado, nem grupos (partidos políticos, associações, sindicatos, classes)"; defende um corporativismo no qual os interesses são conciliados na unidade do Estado; diz-se contrário ao socialismo que reduz o movimento histórico à luta de classes e, analogamente, é também contrário ao sindicalismo.
9. Democracia. O fascismo opõe-se à democracia que entende a nação como a maioria, descendo o seu nível ao maior número; o fascismo considera-se no entanto como "a mais pura forma de democracia se o povo for considerado do ponto de vista da qualidade em vez da quantidade", como uma "multidão unificada por uma ideia, que é vontade de existência e de potência: consciência de si, personalidade". O fascismo defende "uma democracia organizada, centralizada, autoritária", exercida através do partido único.
10. Concepção do Estado. Para o Fascismo a nação não cria o Estado; é o Estado que cria a nação. Considera o Estado como a expressão de uma "vontade ética universal", criadora do direito, e "realidade ética". Na sua concepção é o Estado "que dá ao povo unidade moral, uma vontade, e portanto uma efetiva existência".
11. Realidade dinâmica. Na concepção fascista o Estado deve ser o educador e o promotor da vida espiritual. Para alcançar o seu objetivo, quer refazer não a forma da vida humana, mas o conteúdo, o homem, o caráter, a fé.
A filosofia do Fascismo, tal como a definiu Mussolini, é assim uma filosofia essencialmente moderna e modernista.
Ciência politica Aula 10 democracia dos antigos e democracia dos modernos
Caso Concreto 1
Tema: Democracia dos Antigos e dos Modernos
Esparta, ou Lacedemônia, localizava-se na península do Peloponeso, na planície da Lacônia. Foi fundada no século IX a.C., as margens do rio Eurotas, após a união de três tribos dóricas. Esparta tem sido considerada muito justamente o protótipo da cidade aristocrática.
Politicamente, Esparta organizava-se sob uma diarquia, ou seja, uma monarquia composta por dois reis, que tinham funções religiosas e guerreiras. As funções executivas eram exercidas pelo Elforato, composto por cinco membros eleitos anualmente. Havia também a Gerúsia, composta por 28 membros da aristocracia, com a idade superior a 60 anos, que tinham funções legislativas e controlavam as atividades dos diarcas. Na base das estruturas políticas, encontravam-se a Ápela ou assembléia popular, formada por todos os cidadãos maiores de 30 anos, que tinham a função de votar leis e escolher os gerontes.
Já Atenas, situava-se na Ática, apresenta uma paisagem movimentada, onde colinas e montanhas parcelam pequenas planícies. A ocupação inicial da Ática se fez com os arqueus, seguidos posteriormente por jônios e eólios.
Em termos políticos, Atenas conservou a monarquia por muito tempo, até que foi substituída pelo arcontado. O arcontado era composto por nove arcontes cujos mandados eram anuais. Foi criado também um conselho - o aerópago - composto por eupátridas, com a função de regular a ação dos arcontes. Estabeleceu-se assim o pleno domínio oligárquico.
Veremos como no século V, período de seu maior desenvolvimento, funcionava essa admirável democracia ateniense que representa a maior realização política da Antigüidade, e quais as suas instituições fundamentais. 
O regime político de Atenas, pela primeira vez, o conceito puro de democracia se estabelece, assenta sobre a igualdade dos cidadãos em face da lei.  Aos poucos, os últimos vestígios de privilégio vão desaparecendo, e ficam de fora as mulheres, os estrangeiros e os escravos, isto é, muitas pessoas ficavam de fora dessa democracia.
Além de se encarnar nos usos e costumes que o exercício das liberdades e o sentimento de igualdade tornam mais compassivos e humanos, ela se encontra garantida na lei que lhe proíbe que lhes seja dada à morte pelo seu senhor, punindo, severamente, as sevícias e os maus tratos.
Sem ser perfeito, o funcionamento da democracia em Atenas está assegurado pela adequada formação dos seus órgãos políticos. De fato, tanto quanto é possível, a vontade popular, isto é, a soberania do povo, encontrou nas instituições democráticas de Atenas a forma se exprimir e exercer.
Diante do texto, podemos verificar que Atenas tinha uma “democracia excludente”. Tal argumento se sustenta no fato das mulheres, estrangeiros e menores de 18 anos não terem direito à participação política. Esses grupos sociais, mesmo compondo a grande maioria da população,não votavam ou participavam das instituições representativas.
Indaga-se: Qual a diferença entre a democracia dos antigos, e a dos modernos?
Resposta: Primeiramente na democracia dos antigos tinham direito de votar apenas os considerados cidadãos um exemplo é cidade Atenas que em calculo aproximado equivale a 10% da população, de fato apontando por parte a exclusão de outra camada da população como as mulheres, escravos e estrangeiros. Só eram considerados cidadãos aqueles filhos de pai e mãe Ateniense. Tratando de democracia direita que foi concebida pelos gregos e caracterizada pela participação dos cidadãos gregos nas decisões publicas.
Diferente da democracia moderna na qual é representativa tende a garantir os direitos das minorias. Outra vantagem é que impede a democracia direita por entender existe maior ‘abrangi mento’ territorial nos estados modernos e parte historicamente comprovado que é em países com governos democráticos  existe menos guerra entre si e tendem a obter êxito econômico ao contrario dos países não democráticos.
OBS: (*’’O conceito e a prática da democracia sofreram significativas mudanças desde sua inauguração nos tempos da Grácia antiga.Naqueles tempos a Democracia era bastante restrita, ficando de fora as mulheres, os escravos e os estrangeiros. A democracia dos antigos eram da direta, os cidadãos livres votavam em praça pública,.’’*‘’A democracia dos modernos é representativa mantendo sentido amplo abrangendo uma parcela maior da sociedade.
Que é devido as grandes dimensões dos Estados modernos, o que inviabiliza a forma direta, muda então o modo de exercer e tomar decisões coletivas, no caso Brasil o povo elege seus representantes que devem decidir por ele.’’)
Ciência politica Aula 9 sistema parlamentar
Caso Concreto 1
Tema: Sistema Presidencialista
O Presidencialismo é o “sistema de governo no qual o Poder Executivo se concentra nas mãos de uma única pessoa, que representará externamente a nação e o governo”.  
            O presidencialismo tem sua criação associada à experiência estadunidense do séc. XVIII, tendo resultado da aplicação das idéias democráticas, concentradas na liberdade e na igualdade dos indivíduos e na soberania popular, conjugadas com o espírito pragmático dos criadores do Estado norte-americano. A péssima lembrança que tinham da atuação do monarca, enquanto estiveram submetidos à coroa inglesa, acrescida à influência dos autores que se opunham ao absolutismo, especialmente de Montesquieu, determinou a criação de um sistema que, consagrando a soberania da vontade popular, adotava ao mesmo tempo um mecanismo de governo que impedia a concentração do poder. O sistema presidencial norte-americano aplicou, com o máximo rigor possível, o princípio dos freios e contrapesos, contido na doutrina da separação dos poderes.  
            Quais as características do sistema presidencialista que o distingue do sistema parlamentarista.
R. Sistema Parlamentarista O sistema parlamentarista ou parlamentarismo é um sistema de governo no qual o poder Executivo depende do apoio direto ou indireto do parlamento para ser constituído e para governar. Este apoio costuma ser expresso por meio de um voto de confiança. Não há, neste sistema de governo, uma separação nítida entre os poderes Executivo e Legislativo, ao contrário do que ocorre no presidencialismo.
sistema presidencialista é um sistema de governo em que o líder do poder executivo é escolhido pelo povo para mandatos regulares acumulando a função de chefe de estado e chefe de governo.
No parlamentarismo, é comum que a possibilidade de mudar o chefe de governo sirva para mantê-lo. O primeiro ministro pode dissolver o Congresso na hora que desejar. Quando está bem nas pesquisas, "mete bronca", convoca eleições. Com isto, há chefes de governo que se eternizam. Sem falar que mudanças na chefia de governo nem sempre traduzem mudanças de fundo. A mesma parlamento continua mandando...
O presidencialismo é mais democrático que o parlamentarismo no presidencialismo, os trabalhadores podem eleger diretamente a chefia de governo que não precisa necessariamente ser de um só homem, podendo ser colegiada. No parlamentarismo, deputados escolhem em nosso lugar. O parlamentarismo tira a possibilidade dos trabalhadores escolherem diretamente seu governo.
O presidencialismo é descentralizador do poder  ao contrário do parlamentaristas.
Caso Concreto 2
Tema: Plebiscito - Sistema Presidencialista – art. 2 do ADCT da CRFB/88
O art. 2º  da ADCT/88 estipula que:
Art. 2.º No dia 7 de setembro de 1993 o eleitorado definirá, através de plebiscito, a forma (república ou monarquia constitucional) e o sistema de governo (parlamentarismo ou presidencialismo) que devem vigorar no País.
            Quis o destino dos homens que, no plebiscito realizado em 21 de abril de 1993, o povo brasileiro tivesse escolhido a manutenção do sistema presidencialista de governo.
            Contudo, suponhamos que tivesse saído vencedor o sistema parlamentar de governo, o que obrigatoriamente deveria ser modificado na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, para ajustá-la ao novo sistema de governo?
Resposta: Seria modificado a escolha de decisão ao invez da população seria adotado no parlamentarismo a o
            No seu ponto de vista, qual a principal vantagem, caso exista, do parlamentarismo sobre o presidencialismo?
R. Vantagens não existem para população veja bem que parlamentarismo é constituído por cúpula deputados quais decidem no lugar da população mantendo talvez ação de uma não obrigatoriedade da democracia e sim seguimento grupo ( ‘’patotinha’’ parlamentar) qual o primeiro ministro tem poder de dissolver o congresso ou manter chefes no governo. 
Ciência politica Aula 8 separação dos poderes
Caso Concreto
Tema: Separação dos Poderes
Dentro do contexto de uma divisão dos poderes, que papel você considera que deve ser atribuído ao poder executivo?
R: Segundo Motensquiel confere piramite dos três poderes, é atribuido ao executivo poder de tomar decições e aplicar leis, cabe ao judiciario a função de julgar limitado pelo legislativo (faz leis e fiscalisa) devendo seguir estreitamente oque sugere as leis civis.
E qual você considera que é a fonte de legitimidade das decisões ou escolhas do Presidente da República?
R. A fonte de legitimidade parte do  poder executivo é representado pelo Presidente. Sendo o executivo tem outros níveis de representação seria do presidente (nível Federal), do governador (nível Estadual) e do prefeito (nível Municipal) de acordo com a lei brasileira.
Presidente: Como Chefe de Estado, ele representa o povo e a nação do país. Ao tomar posse no comando do Poder Executivo Federal, um dos três poderes do Estado, o Presidente se compromete a manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil. Embora, conceitualmente, o Poder Executivo faça executar as leis elaboradas pelo Poder Legislativo, o Presidente da República pode iniciar o processo legislativo. A Constituição permite que adote medidas provisórias em caso de relevância e urgência, proponha emendas à Constituição, projetos de leis complementares e ordinárias ou, ainda, leis delegadas. Da mesma forma que lhe atribui o direito de rejeitar ou sancionar matérias já aprovadas pelo Legislativo.
         Nomear ministros que o auxiliam na administração do país, sem consultar o Congresso para isso
         Executar o orçamento formulado, em conjunto, com o Congresso Nacional (composto por deputados federais e senadores). Cabe ao Presidente administrar e aplicar os recursos do país de acordo com sua plataforma de governo (explicitada na carta programa durante as eleições)
         Chefe Supremo a comandar as Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica)
         Nomear o cargo de Presidente do Banco Central, além dos órgãos máximos do Poder Judiciário como os Ministros do SupremoTribunal Federal (STF) e dos demais Tribunais Superiores
         Sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para a sua fiel execução
         Vetar projetos de lei, total ou parcialmente, ou solicitar sua consideração ao Congresso Nacional
         Manter relações com países estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos
         Decretar o estado de defesa, o estado de sítio e a intervenção federal, nos termos da Constituição
         Elaborar um plano macro de governança, a ser articulado e executado principalmente pelos ministérios, cada um atuando dentro de sua área
          
Governador: é o chefe máximo do poder executivo de um Estado, como no caso do Brasil, onde somos uma União Federativa, isto é, os Estados integrantes possuem determinada autonomia. Embora isso não se configure muito bem na prática, já que o governo central (ou a “União”) centraliza em si a maioria dos recursos arrecadados com impostos a serem distribuídos, minando a autonomia dos Estados. O dinheiro gerado dentro de um Estado e que pertence exclusivamente a ele, vem de impostos estaduais, como o ICMS ou IPVA. Ao governador cabe:
         Nomear a equipe de secretários que o auxiliará na administração do Estado
         É o principal porta-voz do Estado junto aos poderes federais (Presidente da República, Ministros, Congresso etc.)
         Executar o orçamento estadual formulado, em conjunto, com os deputados estaduais. Cabe ainda ao Governador administrar e aplicar os recursos do estado de acordo com sua plataforma de governo
         Propor e aprovar (sancionar) as leis votadas pela Assembléia Legislativa estadual 
Prefeito: Por ser um agente político, conduzido ao cargo por eleição popular com o apoio de uma parcela considerável do eleitorado local, o Prefeito se torna o porta-voz natural dos interesses e das reivindicações municipais perante a Câmara, as outras esferas de Governo e quaisquer forças que possam contribuir para o bem-estar da população e o progresso do Município. Ao prefeito cabe:
         Apresentar projetos de leis à Câmara Municipal, sancionar, promulgar, fazer publicar e vetar as leis, convocar extraordinariamente a Câmara, quando necessário, e representar o Município em todas as circunstâncias
         Requisitar à autoridade policial mais graduada no Município a força necessária para fazer cumprir a lei e manter a ordem
         Prestar contas de sua administração, na forma estabelecida na Lei Orgânica do Município, na Constituição e na legislação específica
          
Fontes: Câmara Municipal de Assis, Wikipedia, IBAM, InfoEscola, Educação UOL
Ciência politica Aula 7
 Tema: República
 
Heródoto, na sua História (Livro III, §§ 80-82), narra uma célebre discussão que teria ocorrido entre três persas – Otanes, Megabises e Dario – sobre a melhor forma de governo a adotar depois da morte de Cambises. O episódio teria ocorrido na segunda metade do século VI antes de Cristo.  Esta passagem nos mostra o grau de desenvolvimento do pensamento dos gregos sobre a política um século antes da grande sistematização teórica de Platão e Aristóteles (no século IV) sobre as tipologias “clássicas” das formas de governo.
Como observamos, o tema é de extrema importância para o estudo da Teoria Geral do Estado.
Pergunta-se: Como o tema foi analisado pelo filósofo Aristóteles? O pensamento aristotélico influenciou outros pensadores, como Montesquieu?
R: Aristóteles pensava as formas de governo em duas espécies, as puras e as impuras. As primeiras seriam Monarquia, Aristocracia e Democracia que após o seu auge evoluiriam para Tirania, Oligarquia e Demagogia respectivamente. O critério adotado por ele seria o do número de pessoas legitimadas no poder. Montesquieu pensava as formas de governo como Monarquia, Aristocracia e Democracia, mas com um diferencial no critério que seriam os valores, honra, virtude e ética de forma respectiva.
Caso Concreto 2
 
Tema: O pensamento de Maquiavel sobre as Formas de Governo
 
O pensamento de Maquiavel teve grande importância para o estudo do Estado, mormente no que diz respeito aos pressupostos sobre os quais funda as sociedades políticas, a saber, a teoria da divisão constitutiva do corpo político.  A síntese destes pontos é encontrada no Discurso sobre as formas de governo de Florença, escrito entre 1520 e 1521. Nele, o Secretário florentino elabora um projeto de reforma constitucional
para sua cidade, incorporando vários dos elementos presentes nas suas obras. Maquiavel buscou compreender as razões que motivavam a estabilidade político-institucional nos vários principados. Na sua investigação, o autor passa em revista alguns momentos essenciais na história  Fiorentina. Ao delimitar as razões da instabilidade, é capaz de formular então um diagnóstico em função do qual poderia decidir qual deveria ser a forma de governo mais apropriada para os florentinos.
Ele aponta como momento de origem da instabilidade político-institucional o ano de 1393, que coincide justamente com a data de surgimento e implantação das assim chamadas formas intermediárias de governo, que designam os estados que não são verdadeiramente nem principados nem repúblicas.
Deste modo, a referida instabilidade é apresentada como uma consequência da forma de governo adotada por sua cidade. Como constatamos no texto, também em Maquiavel encontramos a discussão sobre a melhor Forma de Governo a ser adotada pelo Estado. Quais os pontos que você considera de maior importância, no discurso de Maquiavel sobre o tema?
R: Para Maquiavel a melhor forma de governo a ser adotada é a Monarquia Absolutista na qual o monarca tem ilimitados poderes e não se submete a qualquer outro poder, ele não se obriga a cumprir as leis, pois ele as faz e pode quebrá-las com a justificativa de os fins justificarem os meios, pensa ainda que é melhor o monarca ser temido do que amado. Maquiavel foi o primeiro a pensar a República como uma forma contrária, de oposição, à Monarquia.
Ciência politica Aula 6 elementos constituitivos
Caso concreto
Tema: Elementos constitutivos
Com a independência do Brasil, em 1822, A Cisplatina seria a última das províncias da América Portuguesa a aderir ao governo de D. Pedro I, e, em 1826, chegou a ter representantes na Câmara dos Deputados e no Senado do Império. Todavia, desde 1825, era o principal pretexto para uma guerra extenuante e sem vencedores entre o Império do Brasil e o governo de Buenos Aires. Questão resolvida em 1828, quando os governos brasileiro e argentino, sob mediação britânica,  concordaram na transformação da província Cisplatina em República.
            Ocorreu alguma mudança importante na condição política da Cisplatina quando foi transformada em República?
R. Para existir soberania deve primeiro existir território, sendo definido entre outros territórios por suas fronteiras geográficas e limites além disto poder soberanado é poder supremo de um estado até determinado limite da constituição de outros estados.
Analise a questão à luz dos elementos constitutivos do Estado.
R. Sim após ser transformada em republica não possui mais um único governante e sim passa ser democracia.  Enquanto província era um território conquistado e explorado, ao se tornar republica, conquistou o reconhecimento pelos demais estados e o poder soberano
Ciência politica Aula 5 politica e soberania
Caso concreto
           
Tema: Unidade política e soberania
Leia o seguinte texto:
         “As ilhas Malvinas no Atlântico Sul, sobre imensos lençóis de petróleo, a algumas centenas de quilômetros da Costa Argentina, chamadas de Falklands pelos ingleses, foram ocupadas pela Grã-Bretanha em 1883.  A Argentina nunca aceitou esta ocupação.
                       Em abril de 1982, para atrair o apoio da população, o governo militar ordenou a invasão das ilhas, desencadeando uma guerra localizada contra a Grã-Bretanha. Em  junho domesmo ano, reconhecendo a derrota, os soldados argentinos renderam-se e a Inglaterra voltou a controlar a região.”
Pergunta-se: é correto afirmar que as Ilhas Malvinas indicam a necessidade de continuidade geográfica do território do Estado a fim de possibilitar o exercício da Soberania?
Resposta:
Tratando de soberania em território interno no que diz respeito as ilhas Malvinas fazem a necessidade da continuidade geográfica do território em plano ao estado, mantendo poder politico em posição de supremacia. Não existindo independência total em termos econômicos, politico social e territorial existindo total independência garantida no contexto soberania e do cenário internacional. Tratados são a expressão da soberania decorrente de um direito limitado por regras do direito internacional. Possibilitando exercício de soberania agir além de suas fronteiras sem ferir argumentos de outros estados.
Postado por Natanael SCHUTZ Nenhum comentário:
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Ciência politica Aula 4 estado para web max
Caso concreto
           
Tema: Estado para Max Weber
Analise a expressão "monopólio legítimo da força" utilizada por Weber para caracterizar o Estado.
Estado para Max Webber significa que estado é controlado e dominado no sentido  efetivo da lei. O estado é quem domina o uso de força sobre os indivíduos. No direito é definido uma visão consequente ao legislativo e judiciário voltado para politica deve ter objetivo de manter a segurança dos indivíduos, assegurando ordem publica. A politica segundo webber é território delimitado e territorio particular mantendo grupo de indivíduo qual estão em território interior a atuando  no comportamento de acordo com território em parte o estado é possuidor de força maior pela ordem tendo domínio emanado por prescrições jurídicas sociais e regulamentares.
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Ciência politica Aula 3 pacto social
Caso Concreto
1-     Leia com atenção as assertivas abaixo para responder  sobre os contratualistas e pacto social
I – No estado de natureza, enquanto que alguns homens possam ser mais fortes ou mais inteligentes do que outros, nenhum se ergue tão acima dos demais por forma a estar além do medo de que outro homem lhe possa fazer mal. Por isso, cada um de nós tem direito a tudo, e uma vez que todas as coisas são escassas, existe uma constante guerra de todos contra todos, a lei dos lobos. No entanto, os homens têm um desejo, que é também em interesse próprio, de acabar com aguerra, e por isso formam sociedades entrando num contrato social.
II – Todos os homens nascem e são iguais por natureza. Usam a razão, um bem comum, para construir a sociedade, e dela partilhar os resultados. O Estado vem do direito natural, como o direito à vida, à liberdade, à propriedade. O Estado deve promulgar o bem estar geral. O governo não pode ser tirânico, nem patriarcal. A relação entre os indivíduos e o Estado é de confiança.
III – O contrato social não se tratava de um contrato estabelecido entre os indivíduos e sim de cada um consigo mesmo e que transformava cada indivíduo num cidadão.A principal cláusula deste contrato é a alienação total de cada associado, com todos os seus direitos, à comunidade.
De acordo com o exposto acima marque a sequência  correta :
a)  Thomas Hobbes; Rousseau e John Locke.
b) John Locke; Rousseau e Thomas Hobbes.
c) John Locke; Hobbes e Rousseau.
d) Thomas Hobbes, John Locke e Rousseau.
e) Rousseau, Hobbes e Locke
Caso Concreto: Diferencie o conceito de pacto social em Hobbes , Locke e Rousseau.
Resposta: Hobbes tem fundamento na ideia  de segurança, pois parte do pressuposto que o governante oferece proteção.
Locke considera que todos os homens nascem livres e iguais e vivem em sociedade para atingir o bem comum agindo de forma confiam que o estado é um direito como a vida a liberdade e os demais direitos naturais.
Russeau parte da ideia que um homem somente se realiza por meio da comunidade  a qual cedem a sua individualidade prevalecendo os interesses da comunidade 
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Ciência politica Aula 2 retorica
Caso Concreto
Tema: Retórica
Leia, atentamente, o trecho do verbete “Retórica” de Rafael Mario Iorio Filho, e responda: 1) O que você entendeu por retórica? 2) Qual é a importância da retórica para a política? Justifique as suas respostas.
Respostas:
1)   É a arte de discursar com argumentos sofistas que tem múltiplos siguinificados para se comunicar de forma persuasivos e eficaz de modo evasivo argumentar sem responder, vencer discursos mesmo sem razão.
2)   Para politica é importante pois em um discurso politico precisa ser convincente e para isso existe as técnicas sofistas que é aplicada na retórica.
VERBETE: RETÓRICA (gr. retoriké: arte da oratória, de retor: orador).
1. Noção, origem judiciária e perpetuação no discurso jurídico. A retóricaalém de ser a arte da persuasão pelo discurso; é também a teoria e o ensinamento dos recursos verbais – da linguagem escrita ou oral – que tornam um discurso persuasivo para seu receptor. Segundo Aristóteles, a função daretórica não seria “somente persuadir, mas ver o que cada caso comporta de persuasivo” (Retórica, I,2,135 a-b). Estudos contemporâneos revelam que a origem da retórica não é literária, mas judiciária. Ela teria surgido na Magna Grécia, em particular na Sicília, após a expulsão dos tiranos, por volta de 465 a.C. Um discípulo de Empédocles de Agrigento, chamado Córax, e seu seguidor, Tísias, teriam publicado uma “arte oratória” (tekhné rhetoriké), compilando preceitos práticos a serem utilizados, numa época em que não existiam advogados, por pessoas envolvidas em conflitos judiciários. Encontra-se aí o surgimento da disposição do discurso judiciário em partes ordenadas logicamente – os lugares (topoi) que servem à argumentação, invenção retóricanoticiada pelo atenienseAntifonte (480-411 a.C.). (...) 2. As matrizes gregas: a persuasão e o sistema retórico. A retórica tem como seu primeiro paradigma o pensamento dos sofistas, representados principalmente por Córax, Górgias e Protágoras. Para os sofistas a retórica não visa a argumentação com base no verdadeiro, mas no verossímil (eikos). Seu método opera a partir da existência de uma multiplicidade de opiniões, não raro conflitantes e contraditórias. A persuasão ocorreria mediante a chamada transformação retórica, resultante da habilidade dos retores em confrontar os argumentos contrários. Daí a definição de Córax, que via a retórica como “criadora de persuasão”. Ela consistiria na arte de convencer qualquer um a respeito de qualquer coisa. Surge neste ponto a interseção da retórica com a erística, fundada por Protágoras (486-410 a.C.), consistindo na arte de vencer qualquer controvérsia, independentemente de se ter razão, per fas et nefas. Esta tradição sofística é, no século XIX, retomada por Schopenhauer em seu opúsculo A arte de ter sempre razão ou dialética erística.  O relativismo pragmático de Protágoras é também marcado pelas idéias da inexistência de uma verdade em si e da afirmação que cada homem é medida de todas as coisas. Cada um teria a sua verdade e somente a retórica permitiria que alguém possa impor a sua opinião. Trata-se da onipotência da palavra, não submetida a qualquer critério externo de verdade, como Górgias expressa, com grandiloquência, no discurso Do não-ser ou da natureza. Essas ideias dos sofistas foram combatidas por Platão, que atribui valoração pejorativa à retórica.Coube, todavia, a Aristóteles sistematizar esse estudo. Para o Estagirita, aretórica não seria mera persuasão mas distinção e escolha dos meios adequados para persuadir. A retórica, tal qual a dialética, não pertenceria a um gênero definido de objetos, porém seria tão universal quanto aquela. Essa tekhnése utilizaria de três tipos de provas como meios para a persuasão: o ethos e opathos, componentes da afetividade, além do logos, o raciocínio, consistente da prova propriamente dialética da retórica. Aristóteles separa, em sua análise do discurso, o agente, a ação e o resultado da ação, descrevendo os gêneros do discurso em: 1-Deliberativo- o orador tenta persuadir o ouvinte sobre uma coisa boa ou má para o futuro; 2- Judiciário- o orador tenta persuadir o julgador sobre uma coisa justa ou injusta do passado e; 3- Epidíctico e Vitupério- o orador tenta comover o ouvinte sobre uma coisa digna, bela ou infame sobre o presente. É de matriz aristotélica o sistema retórico que servirá como paradigma para o estudo posterior da retórica e resistirá, sem grandes mudanças, até o século XIX. Aretórica é dividida em quatro fases para o seu orador, quando da composição do discurso: 1) a invenção (gr. heurésis) é a fase da concepção do discurso, na qual o inventor (orador) cataloga todos os argumentos (topoi) e meios de persuasão, de acordo com o gênero a que pertença (deliberativo, judiciário ou epidíctico). Trata-se do momento em que se opera a criação de conceitos - a heurística - que servirá à estruturação generativa do discurso; 2) a disposição (gr. táxis) seria a fase da organização do discurso, o plano-tipo, que se divide, por seu turno, em cinco partes: exórdio (gr. prooimion), narração (gr. piegésis), confirmação (gr.pistis),  digressão (gr. parekbasis) e peroração (gr. epílogos); 3) a elocução (gr.lexis) é a parte do discurso que trata do bom estilo, como a grandiloqüência de Górgias, o latinitas dos romanos, o bom vernáculo. Nesta parte é que são escolhidas as frases com as figuras: de palavras, de sentidos, de construção e de pensamento; e, por fim, 4) a ação (gr. hypocrisis) é a forma própria de atingir o público, a pronunciação do discurso. Não se entende aqui somente a dicção, trabalho da voz e da respiração, mas também as mímicas do rosto, a gestualidade do corpo, tudo se incluindo na formação do estilo retórico. Esta é a parte em que os oradores, tal como os atores, exprimem sentimentos que não necessariamente sentem, mas utilizam para persuadir seu auditório. Sua manifestação é típica da oralidade, visto que a expressão escrita, por sua própria natureza, impede o exercício deste recurso. (...)
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Ciência politica Aula 1 elementos juridicos
Caso Concreto:
Tema: Espaço social da palavra e complexidade do campo político
Leia, atentamente, o trecho do texto “A experiência dos CIEPs, abaixo: Controvérsias  em torno da legitimidade de uma ‘Escola Nova’ de Adelia Maria Miglievich Ribeiro e Paulo Sérgio Ribeiro da Silva Jr, e responda:
1)    Qual o espaço social da palavra política ele se refere?
Resposta. politica educacional
2)    A qual tipo de discurso político ele se refere? Justifique as suas
respostas.
       Resposta: Discurso dominante no qual é possível o politico ganhar confiança e votos aplicando medidas construtivas educacionais, conquistando eleito e de mesmo modo expressando a organização vigente.
"Não é de pouca monta a complexidade do debate da educação  integral mobilizado pela  experiência  recente  dos Centros  Integrados  de Educação  Pública  (CIEPs)   uma  vez considerada  que  a  relação  entre  educação  e  política  não  é  apoiada  em  fáceis  consensos.
Faz-se necessário redobrar a vigilância epistemológica ao tentarmos ponderar, por exemplo, a  singularidade  do  período  de  implantação  dos  CIEPs  e  o  fato  incontornável  de  sua identidade institucional ser atribuída ao intelectual e político Darcy Ribeiro (1922-1997) e ao brizolismo. Isto nos exige, para além do exame do projeto político-pedagógico basilar dos CIEPs  que  buscou  o  ideário  da  escola  para  todos  tendo,  entre  outros  ícones,  a ascendência  de  Anísio  Teixeira,  a  atenção  às  reconfigurações  no  campo  político,  mais especificamente  na  política  educacional  no  Estado  do  Rio  de  Janeiro.  De  um  lado,  tais reconfigurações  levavam  ao  extremo  as  posturas  quer  de  devoção  quer  de  aversão  à personalidade pública de Brizola numa conjuntura em que  sua popularidade  significava o fortalecimento de uma corrida eleitoral que tinha como meta a presidência da república; de outro,  há  de  se  considerar  o  impacto  de  qualquer  inovação  política  num  campo  onde práticas  já  estão  estabelecidas  e  institucionalizadas.  Não  por  acaso,  a  burocracia  e  a chamada  legalidade  foram os principais entraves à  implementação mesma dos CIEPs que traduziam uma nova forma de se fazer educação básica de qualidade. Dito de outro modo, um estudo com  pretensões  de  avaliação  desta  política  pública  seria  inocente  se  não buscasse olhar a realidade em seus diversos e mesmo antagônicos ângulos.
Como pressuposto dessa pesquisa, que  se  encontra  em  fase  inicial,  entendemos  o sistema educacional como relevante estrutura social a contrariar os imperativos do mercado mundial,  posto  que  oferta meios  de  socialização  dos  indivíduos  e  de  aperfeiçoamento  de suas  competências que  interferem diretamente na possibilidade de  sua  inclusão na  esfera pública  como  cidadãos. A escola é, em nossa percepção, em  que  pesem  todos  os  atuais constrangimentos, espaço político de materialização do  ideário da promoção  igualdadede oportunidade garantida aos  indivíduos nos governos democráticos, na mesma medida que pode se tornar o seu oposto, a confirmação da desesperança para gerações de crianças e de jovens  em  qualquer  sociedade  dita moderna.  Também, e  não menos  importante,  vemos também  na  escola  a  esfera  pública  numa  de  suas  facetas,  nela  sendo  possível  trazer reflexões  a  dar  visibilidade  a  inúmeros  sujeitos  e  práticas  sociais  pré-reflexivas  que  uma vez tematizadas podem apontar para potencialidades emancipatórias.
Deste modo, participamos do debate da educação integral na tentativa de questionar os mecanismos de  naturalização  dos  atos  de  distinção  legitimados  em  políticas educacionais,  examinando  o  alcance  do  sistema  educacional  na  (re)distribuição  dos  bens econômicos,  culturais  e  do  tempo  livre  mediante  lutas  pela  conservação  e  pela transformação dos padrões de distribuição e reconhecimento existentes na sociedade maior. Esboçamos ainda os  seguintes  traços: o carisma  “darcyniano” e  as  implicações da sua  representação  política;  a  co-determinação  envolvendo  essa  representação  política  e  o dilema “distribuição-reconhecimento” abordado por Nancy Frazer (2001)".

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