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PROVAS CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS UFBA - Prof. Élio

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Construção de Estradas/Aula2.pdf
CONTRATAÇÃO DE OBRAS PELO SETOR PÚBLICO
LICITAÇÃO
Lei 8.669/93
Identificação da necessidade do serviço
Preparo de projetos e especificações
Montagem do orçamento e cronograma previstos
Aprovação pelo Legislativo
Autorização do Executivo
Elaboração, publicação e aquisição do Edital
Preparo, abertura e julgamento das propostas
Homologação e publicação do resultado
EMPENHO
Destaca no Orçamento Público o valor contratado
Normal, Global ou Por estimativa
Elaboração pelo setor financeiro da entidade pública
Este também responsável por pagamentos futuros de serviços atestados 
pelo setor técnico
CONTRATO ADMINISTRATIVO
Estabelece direitos e deveres entre as partes
Direitos do contratante
Leonino
Defesa do interesse público
Cláusulas exorbitantes
Rescisão unilateral
Só paga se tiver recursos
Aditivo só até 25%
Direitos do contratado
Equilíbrio econômico-financeiro
Suspensão após 90 dias sem 
recebimento
ORDEM DE SERVIÇO
Autorização formal para início dos serviços
Normalmente 60 dias após proposta
Fixa data inicial do prazo de execução
O PROCESSO DE LICITAÇÃO E SUAS MODALIDADES - LEI 8.666/93
Meio de adjudicação de serviço público a empresa privada
INEXIGIBILIDADE
Fornecedor único
Notória especialização
Trabalhos artísticos
Proibição de subdividir serviços para enquadrar na modalidade desejada
DISPENSA
Valor abaixo do limite legal para convite
Calamidade pública
Gêneros perecíveis
Preços mínimos para a agricultura
Restauração de trabalhos artísticos
Compra de imóveis, etc
CONVITE
Valor abaixo do limite legal para tomada de preços
Mínimo de 3 convidados, cadastrados ou não
Prazo mínimo de 5 dias para resposta
Edital afixado em local público / encaminhado a associação de classe
Proposta de preços
TOMADA DE PREÇOS
Valor abaixo do limite legal para concorrência
Interessados cadastrados até 8 dias antes da abertura
Publicação em Diário Oficial com antecedência mínima de 15 dias
Documentação jurídico-fiscal, financeira e técnica
Proposta de preços
CONCORRÊNCIA
Qualquer caso ou acima do limite legal para tomada de preços
Alienação de imóveis
Qualquer fornecedor pré-qualificado
Publicação em Diário Oficial com antecedência mínima de 30 dias
Documentação jurídico-fiscal, financeira e técnica
Proposta de preços
CONCURSO
Projetos e trabalhos técnicos onde predomina atividade intelectual
LEILÃO
Alienação de bens móveis
Construção de Estradas/Aula7.pdf
EXECUÇÃO DA TERRAPLENAGEM
Movimento de terra, modificando o terreno existente, para obter configuração 
projetada
Escavação
Carga
Transporte
Descarga
Aterro
Compactação
Escavação - cota de implantação inferior à do terreno existente
Aterro - cota atual inferior à especificada em projeto
Transporte - no mesmo ponto não podem coexistir escavação e aterro
Carga e descarga do material para o meio de transporte - mesmo quando 
não explícitas
Compactação - confere resistência adequada ao aterro
ESCAVAÇÃO
CORTES
Realizado ao longo da diretriz e na forma definida para conformar o corpo estradal
Raspagem - profundidade inferior a meio metro
EXECUÇÃO
Aprofundamento da escavação até o nível da plataforma
Ação da gravidade - fatias inclinadas descendentes na direção do aterro
Orientação pelos off-sets implantados a partir da Nota de Serviço
Instrumentos: escala, nível de mangueira e gabaritos triangulares de madeira
TALUDES
Declividade função da coesão e atrito interno do solo - maioria na relação de 2/3
Inclinação obtida pela marcação de catetos proporcionais
Corte opcional dos degraus, segundo a hipotenusa, com motoniveladora
Recomendável deixar degraus de pequena altura - cerca de 25 centímetros
Melhoria de estabilidade
Redução dos efeitos da erosão
Facilidade na implantação de revestimento vegetal
2
3
2
3
DIFICULDADE DE EXTRAÇÃO
Determina a forma, a técnica e ritmo dos trabalhos e equipamentos empregados
Classificação
Primeira Categoria
Material retirado pela simples ação das bordas cortantes
Dispensa auxílio de equipamentos ou técnicas suplementares
Segunda Categoria
Exige prévia desagregação antes de ser escavado
Realizada por escarificadores - leve, média e pesada
Indisponibilidade de tratores de porte - emprego de explosivos para facilitar 
a escarificação
Custo de duas a quatro vezes superior ao da primeira
Terceira Categoria
Grande resistência à extração tornando inútil tentativa de escarificação pesada
Técnica especial de desmonte com o uso de explosivos, distinta da 
terraplenagem em solo
Custo dez a vinte vezes maior que o da primeira categoria
EMPRÉSTIMOS
Escavação suplementar, necessária para completar o volume de terra exigido 
pelos aterros
Razões de ocorrência da necessidade
Projeto geométrico sem geotecnia
Orientação tradicional de projetar igualdade de cotas vermelhas de corte e aterro
h
h
Procedimento induz a insuficiência de material de corte
Nem todo material escavado é geotecnicamente aproveitável
Material compactado no aterro tem densidade maior que no corte
Para cotas vermelhas iguais, área de aterro é maior, pelo talude mais suave
S1
S2
S2 > S1
h
h
Recomendável estudar modificação do projeto para reduzir volume dos aterros
Utilização máxima do material disponível em primeira categoria
Técnicas para aumentar o volume de cortes
Redução do ângulo e escalonamento dos taludes
Alargamento da plataforma
Aprofundamento do greide
Ultima hipótese 
Empréstimos laterais em caixões paralelos aos cortes
Prejudica drenagem e condições de estabilidade dos taludes dos cortes
Aspecto final lamentável do ponto de vista paisagístico.
Grandes extensões planas
Valetões laterais contínuos paralelos ao aterro - bota-dentro
Elevação do greide e melhoria das condições de drenagem
Construção de bacias de acumulação
OUTROS TIPOS DE ESCAVAÇÃO
Obras de arte especiais, correntes ou complementares
Valas diversas e cavas de fundação executadas manualmente
Extração de materiais de jazidas 
Utilizam técnicas e equipamentos similares porém não considerados como 
terraplenagem
ATERROS
Obras de terra construídas pela deposição dos materiais previamente escavados
PREPARO DO TERRENO DE BASE
Reforço da fundação quando sobre solos moles
Assentamento dos bueiros
Inclinação transversal do terreno
Entre 15% e 25% - escarificação, deixando rugosidade
Entre 25% e 40% - preparo de degraus com 1,0 m de piso mínimo
Maior que 40% - obras de contenção
15% < i < 25%
25% < i < 40% i > 40%
MÉTODO DE EXECUÇÃO
Da necessidade de compactação decorre a execução em camadas sucessivas
Espessura média de 20 a 50 centímetros (material solto)
Controle geométrico pelos off-sets, usando níveis de mangueira e cruzetas 
de madeira
Formação dos taludes adota procedimento similar ao dos cortes
Avanço na horizontal compatível com a espessura espalhada
3
2
Taludes definidos pela Mecânica dos Solos
Habitual é inverso do padrão dos cortes: proporção de 3 para 2
CASOS ESPECIAIS
Maioria dos casos usa solo retirado dos cortes
Camada de humus - turfa ou terra vegetal - expurgada
Carvão mineral (hulha) - pulveriza-se quando se tenta compactação - descartado
Solo micáceo - tende a se transformar em argila no contato com água
Solo argiloso - controle da compactação e construção de dispositivos de drenagem
Solo não coesivo (silte e areia) - sujeito a erosão
Núcleo com material não coesivo, lateralmente protegido por cortina de solo 
não erodível
Argila expansiva (massapê)
Taludes suaves e pequena movimentação - greide rolado - alturas inferiores 
a 3 metros
Enrocamentos
Aterros de pedra submersas em água
Simples despejo dos blocos - estabilidade pelo peso próprio e atrito entre 
fragmentos
BOTA-FORAS
Descarte de excesso de material geotecnicamente adequado para aterro
Volume do solo aproveitável dos cortes supera o necessário para o consumo 
dos aterros
Deve ser evitado, salvo impossibilidade
Comum em áreas de edificações - raro na construção de estradas
Sempre que possível é conveniente o aproveitamento:
Alargamento da plataforma, elevação do greide e suavização dos taludes 
dos aterros
CAMINHOS DE SERVIÇO
Variantes para o tráfego de veículos e equipamentos de serviço na construção
Decisivos na produção e produtividade
Exigem constante conservação
Rocha - dificulta operação da terraplenagem e impossibilita compactação
Material reservado a destinações mais nobres
Alvenarias
Brita para concretos de cimento Portland ou betuminosos
Camadas de pavimentos rodoviários
Lastro ferroviário
Construção de Estradas/Aula9.pdf
CÁLCULO DOS VOLUMES DE TERRAPLENAGEM
Determinação da quantidade e natureza das massa de material a movimentar
Necessário para definir o tipo e quantificar equipamento a utilizar e tempo 
de execução
Processo semelhante ao empregado em peças de seção variável
Variável Constante
V V V V1 2 3 4
Calcula-se o volume entre duas seções consecutivas, escolhidas arbitrariamente
s s
l
1 2
Determinação do volume do interperfil
(Segmento compreendido entre duas seções consecutivas)
Produto da média das áreas pela distância entre elas
V
S S
=
+
1 2
2
l
ou
V S S= +( )1 2 l2
Como na maioria a distância é 20m, o volume é dado pela soma multiplicada por 10
Volume final = soma dos volumes de cada interperfil
CÁLCULO DAS ÁREAS DAS SEÇÕES TRANSVERSAIS
Tipos existentes : corte pleno, aterro pleno e mista (meia-encosta)
Métodos de determinação:
Processo Gráfico
Divisão em figuras de fácil cálculo da área (triângulo e trapézio)
B
B
B
B
H
H
H
HS
S
S
S
1
2
1
2
1
1
1
1
2
2
2
2
Retiram-se medidas diretamente do desenho na escala 1:100 (papel milimetrado)
Processo Analítico
Toma por base a subtração de triângulos
Função da largura da plataforma, da cota vermelha e das inclinações dos taludes
e do terreno
l/2
h β
α
i
A
B
C D
E
l/2
Processos gráfico e analítico são métodos mais empregados em seções de 
forma simples
Processos genéricos
Método Mecânico
Uso do planímetro de Amsler - percurso do perímetro da figura
Método das Coordenadas (ou método de Elling)
1
23
4
5
67
8
9
10
X
Y
S
Área igual ao semi- módulo da soma das diferenças entre produtos de 
coordenadas consecutivas
FÓRMULA DE ELLING
( )S X Y YXi i i i= -- -12 1 1Σ
1
2
4 3
X
Y
X Y Y X
X Y Y X
X Y Y X
X Y Y X
2 1 2 1
3 2 3 2
4 3 4 3
1 4 1 4
−
−
−
−
Procura-se um par de eixos coordenados (arbitrário) que anule o máximo 
de coordenadas
Calculam-se os produtos e fazem-se as subtrações
Somam-se estas diferenças e determina-se o módulo
Divide-se o módulo por 2, encontrando-se a área da figura plana
X
Y
PLANILHA DE CÁLCULO DOS VOLUMES OU QUADRO DE CUBAÇÃO
ESTACA ÁREAS SOMA DAS SEMI VOLUME
(m2) ÁREAS DISTÂNCIA GEOMÉTRICO (m3)
Inteira Fração Corte Aterro Corte Aterro (m) Corte Aterro
78 40,00 
79 100,00 140,00 10,00 1.400,00
79 + 12,00 80,00 180,00 6,00 1.080,00
80 + 12,00 60,00 20,00 60,00 100,00 10,00 600,00 1.000,00
81 + 12,00 90,00 150,00 20,00 10,00 1.500,00 200,00
82 130,00 220,00 4,00 880,00
83 100,00 230,00 10,00 2.300,00
83 + 6,00 80,00 180,00 3,00 540,00
84 + 6,00 40,00 120,00 10,00 1.200,00
85 + 6,00 20,00 40,00 60,00 40,00 10,00 600,00 400,00
86 10,00 70,00 30,00 110,00 7,00 210,00 770,00
SOMA 7.830,00 4.850,00
Construção de Estradas/Aula3.pdf
ENCARGOS DO CONSTRUTOR
Aquisição do edital
Estudo sumário de campo
Visita de engenheiro experiente ao local - viabilidade 
técnico-empresarial
Localização e condições de vias de acesso e pontes
Regime pluviométrico
Localização e volume de jazidas de solo e pedreiras
Escolha do local do acampamento
Levantamento das facilidades locais:
Alojamento e abastecimento de pessoal
Condições e preços de materiais de construção, peças, 
combustíveis e serviços
Tarefas do escritório central
Composição dos custos - base para proposta de preços
ELABORAÇÃO DA PROPOSTA
(vide slides 3 e 4 com detalhes)
Recolhimento da Caução de participação
Despesas irrecuperáveis
Assinatura do contrato de construção
Recolhimento da Caução de contratação
INSTALAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS E MOBILIZAÇÃO
Canteiro de obras
Edificações semi-permanentes ou área urbanizada
Água potável
Energia elétrica
Escritório de campo
Alojamento de pessoal
Cozinha e refeitório
Almoxarifado
Tanques de combustível
Depósito de explosivos (paiol)
Oficina mecânica
Serviços de comunicação
Instalação para a fiscalização
Mobilização do equipamento, do pessoal e dos materiais
Planejamento
Capital de giro
Custos incluídos na proposta
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DAS PROPOSTAS
Resposta a uma licitação
Elementos indispensáveis - preço e prazo
Habilitação
Forma de constituição jurídica e objetivos sociais
Identificação dos sócios ou diretores
Regularidade fiscal e financeira
Capacidade e idoneidade financeira
C.R.J.F. ou C.R.C.
Prova de depósito da caução de participação
Qualificação técnica
Currículo de obras executadas (empresa e responsáveis técnicos)
Plano de trabalho - descrição de métodos de execução e concatenação dos 
serviços
Relação do equipamento e plano de mobilização
Relação do pessoal (em categorias funcionais)
Proposta financeira
Valor global
Preços unitários
Composições de custos
Composição do B.D.I.
Cronograma físico-financeiro de execução
PERT - CPM
Construção de Estradas/Aula4.pdf
LOCAÇÃO DO EIXO VIÁRIO
Implantação física no campo de referenciais do projeto, possibilitando a construção
ETAPAS ANTERIORES
Reconhecimento (a pé, aéreo, satélites, imagens de radar)
Exploração - Alinhamentos retos (apoio de campo)
Nivelamento da linha de exploração
Levantamento das seções transversais
Determinação das cotas dos pontos na faixa de abrangência
Desenho das curvas de nível
Desenvolvimento do projeto (ENG 304)
Locação do projeto
EIXO LONGITUDINAL
Tangentes, Curvas Circulares e Espiral de Transição
Método de coordenadas polares (retangulares em locação de precisão)
Instrumental – estação total, teodolito, trena e balisas
Marco inicial - tronco de pirâmide em concreto com placa metálica
Estacionamento do instrumento
Marcação do azimute ou rumo
Visada na direção do alinhamento
Ajustamento da balisa
Medida da distância
Cravação do piquete e estaca testemunha
TANGENTES
Estacas a cada 20 metros
Pontos notáveis intermediários
Mudança de estação (distância de visada ou ondulação do terreno)
Balisa na última estação
Visada a ré naquela balisa - manutenção da mesma direção
Báscula da luneta - reorientação para o sentido original
Prosseguimento da locação até início do trecho em curva
CURVAS CIRCULARES
Substituição do arco pela corda
Curvas constituídas por poligonais abertas
Intervalo de
locação
20m para R>100
10m ou 5m para R<=100
P1 P2
PI
R R
AC
α
O
α
AC α = AC
2
G
R
R
20 metros
G
R20
360
2
= π
Método das deflexões em relação à tangente à curva
Relação entre deflexão entre tangente e corda com ângulo central do arco compreendido
Grau da curva circular
Ângulo central que compreende arco de 20 metros
Relação entre raio e grau da curva 
G.R = 1145,92 (constante, podendo ser tabelado)
Seqüência de locação da curva circular
Estação e definição da tangente no PC
Marcação da deflexão no teodolito e medição da distância
Cravação do piquete e estaca-testemunha
Locação contínua com deflexão igual a G/2, medindo distância 
a partir do último ponto locado
PC
O
G
G G
G/2 G/2
G/2
Prosseguimento do processo até atingir o PT
Definição da tangente no PT
PC PT
PI
R R
AC
α
O
α
AC
α
PC
O
G
G/2
α
α
R R
G/2
O
G
Dividido em 20 partes iguais
dm
G
2
20
G
40
= =
Mudança de estação - obstáculo à visada direta
Distância fracionária - Cálculo da deflexão por metro (dm)
TS
CS
ST
SC
TS
SC
α
β
α = ±BLl i
ESPIRAL DE TRANSIÇÃO
Necessidade - passagem abrupta de tangente (raio infinito) para curva
Inserção inadequada nas curvas - Perigo de descarrilamento dos trens
Característica da transição - curvatura variável desde nula (TS) até R (SC)
Pontos notáveis - Simetria dos ramos
Diferenças em relação à curva circular
Curvatura variável - ângulos diferentes para visada a vante e à ré
Cálculo dos ângulos de deflexão 
Simplificações
Uso de comprimentos e fracionamentos inteiros
Uso de tabelas com ângulos de deflexão previamente calculados
TS
SC
0
10
20
30
40
50
60
CADERNETA DE CAMPO PARA LOCAÇÃO DA ESPIRAL
R = xxx,xx m lc = 60 m
SEGURANÇA DA LINHA LOCADA
Amarração dos pontos notáveis das curvas com retas perpendiculares a 45 graus
Construção de Estradas/Aula1.pdf
ENG 305 - CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS
ORGANIZAÇÃO DA DISCIPLINA
PROFESSOR
Élio Santana Fontes
PLANO DE ENSINO
Objetivo - Metodologia - Verificações - Bibliografia
Datas e Horários - Temas - Referências Bibliográficas
Recursos Documentais, Visuais e de Informática
INTEGRAÇÃO COM DEMAIS DISCIPLINAS
Pré-requisitos:
Projeto de Estradas e Mecânica dos Solos
Fundamento básico para:
Superestrutura Viária: Pavimentação, Ferrovias, Pistas de Aeródromos
Dutovias: Líquidos, Gases e Sólidos
Áreas para implantação de edificações: Institucionais, Residenciais e Industriais
Ênfase em estradas
CARACTERÍSTICAS DO SETOR DE TRANSPORTES
NECESSIDADE POR TRANSPORTE
Demanda essencial - sobrevivência: reprodução, nutrição, proteção
Evolução da sociedade
Especialização do trabalho
Distribuição espacial das atividades
Transporte como demanda derivada
Necessidade social - atuação governamental
EVOLUÇÃO
Suporte para o deslocamento - terra, água e ar
Animais e flutuantes
Roda
Máquinas: vapor, combustão interna e eletricidade
Princípio da ação e reação
Embarcações
Trem
Automóvel
Aeronaves
MODOS (por consumo de energia) E DESTINAÇÃO
Hidroviário - existência de suporte hídrico - limitação de velocidade - cargas
Ferroviário - custo de implantação e operação - grandes massas e distâncias
Rodoviário - custo operacional e ambiental - facilidade - penetração - porta a porta
Aeroviário - custo elevado - rapidez - perecibilidade - carga de alto valor
INTEGRAÇÃO ENTRE OS MODAIS SEM PREDOMINÂNCIA
EXECUÇÃO DA INFRAESTRUTURA
RECURSOS
Lei Joppert - I.U.L.C.L.G. - FRN
Modelo rodoviário - Indústria automobilística
Fundo Nacional de Desenvolvimento
Constituição de 1988 - extinção dos fundos
Processo recente de privatização
CIDE
SEGMENTO PÚBLICO
Cumpre a estratégia e diretrizes do Governo
Hierarquia das esferas de poder
Realiza o planejamento e estabelece normas e regulamentos
Contratação da construção com setor privado
Exploração e operação eventuais (Brasil - ferrovias, portos, terminais)
DNIT DER's DMER's
CONSÓRCIOS RODOBRÁS DERSA SURCAP
CVRD DNOCS PETROBRÁS
RFFSA
PORTOBRÁS
INFRAERO
SEGMENTO PRIVADO
Empreiteiras de Obras
Construção Grandes e Médias
Melhoramentos Médias e Pequenas
Conservação Pequenas
Administração direta
CARACTERÍSTICAS
Flexibilidade - Mobilidade
Ritmo operacional
Política de pessoal
Investimento em equipamentos
Engenheiro Civil - Registro no CREA
Construção Grandes e Médias
Melhoramentos Médias e Pequenas
Conservação Pequenas
INTEGRAÇÃO ENTRE SETORES PÚBLICO E PRIVADO
Contrato Administrativo Direitos e Obrigações
PÚBLICO
Fiscalização e Aceitação
Pagamento dos Serviços
PRIVADO
Execução do Serviço
Recebimento do Valor Correspondente
Entendimento e Colaboração
Canais de Comunicação
Correções Necessárias
MERCADO DE TRABALHO
Setores privado e público
Evolução da remuneração - perspectivas
Entendimento e Colaboração
Canais de Comunicação
Correções Necessárias
Construção de Estradas/Aula11.pdf
PROJETO DE TERRAPLENAGEM 
Quadro de cubação com geotecnia
Volumes de corte classificados por categoria 
Tipo de escavação: só lâmina, escarificação e desmonte 
Descarte da terraplenagem: expurgo e rocha - Quantidades e distâncias de transporte 
Volumes reais de solo de corte a movimentar para aterro: a escavar e transportar 
Quantidade de aterro a compactar
Quadro de movimentação dos volumes 
Equilíbrio entre as massas: reprojetamento ou fixação de empréstimos ou bota-foras 
Terraplenagem em meia-encosta - tratores de lâmina 
Diagrama das massas
Definição dos locais de empréstimos ou bota-foras 
Origem e destino das massas de solo 
Distâncias de transporte: mínima, máxima e média 
Definição do tipo de equipamento de transporte: trator, scraper, caminhão 
Política de execução da terraplenagem - ordem de serviço de movimentação
Quadro de destinação de volumes
Dimensionamento da quantidade de equipamentos
QUADRO DE DESTINAÇÃO DE VOLUMES
Origem Destinos
Estacas Estacas
Inicial Final Inicial Final
LocalFonte
Volume
(m³)
Distância 
de 
Transporte 
(m)
Equipamentos
I – Uma caçamba tem capacidade rasa de 10,703 m³ e quando coroada (2:1) 
apresenta um fator de enchimento de 105% ao operar em arenito fragmentado 
(2.446,125 kg/ m³corte e empolamento de 35%).
a)Qual a densidade do material em seu estado solto?
b)Qual é o volume utilizável da caçamba?
c)Qual é a carga útil da caçamba, em m³corte por passada?
d)Qual é a carga útil da caçamba, em toneladas, por passada?
II – Construa uma cabeceira de ponte com 7.645,26 metros cúbicos 
compactados (m³comp) de argila seca, com um fator de contração de 0,80 e 
empolamento de 24,3%. 
A unidade de transporte possui capacidade nominal de 10,703 metros cúbicos 
soltos rasos e 15,29 metros cúbicos soltos coroados.
a)Quantos metros são necessários no corte?
b)Quantas cargas são exigidas?
Exercícios
III - Na execução de uma obra de terraplenagem será necessário substituir o material 
do subleito entre as estacas 0+01,50 e 12+10,00. Sabendo-se que o novo material 
será retirado entre as estacas 17+12,0 e 19+09,45, responda: 
a) Qual o volume de corte necessário?
b) Qual será o valor da distância média de transporte? 
Dados:
- largura da plataforma: 10,00 m;
- espessura da remoção: 60 cm;
- massa específica aparente seca do solo “in situ”: 1.267 kg/m3;
- massa específica aparente seca do
solo compactado: 1.800 kg/m3.
Construção de Estradas/Prova 1 - Const. Estradas - Alessandro.pdf
4a) Para execução da movimentação de terras mostrada na figura abaixo foram definidas duas linhas de
equilíbrio (LT1 e LT2). Sabendo-se que eventuais bota-foras e/ou empréstimos terão uma distância de
transporte de 200 rz, determine:
,,- 
u) O volume de bota-fora e/ou empréstimo.lb) O Volume do maior corte e o volume do menor aterro.t c) As estacas com cota vermelha nula.
\ld) O Volume total a ser escavado (incluindo empréstimos e/ou bota-foras).1e) O Momento de transporte total, em mt.dam.
Peso:0,50
Peso: 0,50
Peso: 0,50
Peso: 0,50
Peso: 0,50
zn+ l\p?\ 
-z-*J\vz-ru t
latl + 5,oo
\ 
-'fro*-/
I lc'
/.r í,'' + 4 3: í,Zti :;,,; illi $l'
Linha de Bruckner
c)
E
oo
E
õ
,
208 209 210 211 212 219 214 215 216 217 218 219 220)* * )7v:. =tsstacas ', 8o + [,oo ,/
4a) Para execução da movimentação de terras mostrada na figura abaixo foram definidas duas linhas de
equilíbrio (LT1 e LT2). Sabendo-se que eventuais bota-foras e/ou empréstimos terão uma distância de
transporte de 200 rz, determine:
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u) O volume de bota-fora e/ou empréstimo.lb) O Volume do maior corte e o volume do menor aterro.t c) As estacas com cota vermelha nula.
\ld) O Volume total a ser escavado (incluindo empréstimos e/ou bota-foras).1e) O Momento de transporte total, em mt.dam.
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Linha de Bruckner
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0,V
*C^-ú) 6D.
MEC/ UFE;Ai ESCOL,4 FCII-íTECI\XCA - BEPARTAMENTO DE TRANSPGR?ES - / t
EIW;305 - CONS?EC{JÇAü BE E§T'R:{í}AS - Período,,2$14.2 * TS2/?S2
1'Avaliação de,àprendizagem 
- 
Farte Teóriea 
_2, Z-
i{sZlP*Z
Pr*t'essor: E;lio Santana Fcntes
QLTESTGES
i") C que são Notas de Serviço de 
.Terraplenagom e qual a suâ importância pare a
Peso: É,üirnplar:taçãc do projeto de uma est.rada?
2a) Conside.:ando a assertiva abaixo assinale verdadeiro (V) ou falso (F) nas alternativas.
No Erroeess'r de ccntratação pârâ cxecuçâo de uma obra de terraplenâgem:
- G crganisrrto públieo deve iançar o edital de eonstrução antes de concluir o projeto, para
reduzir o prazo de conclusão; (É) ./
' Nos casos de concon'ência, geralmente existe a fase'preliminar de pré-qualificaçáo das
empresas rnteressadas; {( } L
- A ernpresa veneedora deve aguardar a elaboração do empenho antes de firrnar a
contrataçãc;
- Só após a r;ontratação ó que deve ser expedida a Ordem de Serviço formal;
- Ató a obra ser iaaugurada, as cauções das propostas vencidas {perdertoras} são
pelo pcder público.
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I
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Construção de Estradas/Aula5.pdf
PC
PC
PC
PT
PT
PT
PIV
PIV
PIV PIV
Tangente vertical
LOCAÇÃO DO PROJETO EM ALTIMETRIA
PERFIL DEFINITIVO
Determinação do perfil da linha locada
Necessidade de levantamento do perfil da locação
Perfil básico (projeto) não corresponde ao terreno da locação
Cotas do perfil de projeto obtidas a partir do desenho de curvas de nível
Locação não coincide exatamente com eixo projetado
Execução do nivelamento
Implantação dos RN a cada 500 m, afastados do eixo da terraplenagem, 
próximos a O.A.E.
Instrumentos: nível, mira, trena, estação total
Necessidade de contra-nivelamento
Tolerância
T = √L (ferrovias) e T = 5.√L (rodovias) – (T em cm e L em km)
1 cm em 100 m na proximidade das O.A.E.
L L
Desenho do perfil
Ensaio do mesmo greide do perfil básico - tangentes e curvas de concordância
Escalas clássicas: H = 1:2.000, V = 1:200
Lançamento do perfil 
Observância da distância de visibilidade e de ultrapassagem
Procurar coincidência dos PCV, PTV e PIV em estacas inteiras ou + 10
Traçado das parábolas de concordância - côncava ou convexa, simples ou composta
Cálculo de cotas de estacas fracionárias - quando curva vertical coincide 
com espiral de transição
Elaboração da caderneta de residência
LEVANTAMENTO DAS SEÇÕES TRANSVERSAIS
Determinação da forma do corpo estradal
Permite:
Cálculo do volume do movimento de terra
Projeto de contenções e obras complementares
Marcação dos off-sets
Comprimento da seção em função da largura da plataforma e da 
conformação topográfica
l1
l2
Topografia mais escarpada
Nunca menor que entre limites do corpo estradal
3,0 m
1,5 m
Levantamento das seções feito a nível, ou com teodolito ou réguas ortogonais
Terreno naturalPar de réguas
-
0,89
1,80
-
1,16
3,00
-
1,30
3,00
-
0,83
3,00
+
0,50
3,00
+
0,75
3,00
+
0,43
3,00
+
0,12
1,60
Caderneta de seções a régua
...
x3
x2
x1
DireitaEstacaEsquerda
Numerador representa diferença de cotas - Denominador é a distância horizontal
Sinal (+) ou (-) indica se o nível do terreno sobe ou desce
Desenho das seções
Escala 1:100, em papel milimetrado contínuo
Necessárias cota vermelha e inclinação dos taludes de corte e de aterro
Corte pleno Seção mista ou meia-encosta Aterro pleno
OFF-SETS
Referências permanentes cravadas no limite do corpo estradal
Necessidade
Perda dos piquetes da locação do eixo durante a construção
Cortes - arrancamento / Aterros - soterramento
Procedimento
Realização do nivelamento do eixo e levantamento das seções transversais
Determinação das abcissas dos off-sets a partir dos elementos das seções
Esquerda Direita
a b
1,0 m
1,0 m
Off-set
Elaboração do Quadro de Marcação de Off-Sets
.........
b2x2a2
b1x1a1
Abcissa direitaEstaca do eixoAbcissa esquerda
Cravação de piquetes na posição das cristas de corte e pés de aterro
Estaca-testemunha a 1,0m do piquete, com face cortada virada para o eixo
Inscrição da altura (a cortar ou aterrar), a partir do piquete do off-set, 
até o bordo da plataforma
Nos aterros, reforçar marcação com cruzeta de madeira
Esquerda Direita
a b
Cruzeta
Determinação das cotas em relação aos off-sets
Medidas diretamente, a partir do desenho das seções transversais
Nivelamento de todos os off-sets - maior precisão
Cotas relacionadas ao eixo e bordos da plataforma
Elaboração da caderneta de off-sets
...
x3
x2
x1
aterrode cortede aterrode corteDireitoEsquerdogreide
Altura deAlturaAlturaAlturaoff-setdo
doESTACA
Lado direitoLado esquerdoCotaCota
NOTA DE SERVIÇO
Instrução detalhada para marcação dos off-sets - tarefa realizada pelo construtor
Calculada por etapas, com auxílio gráfico (processo descrito)
Resultante de programa informatizado
Codificação dos elementos (pontos cotados) das seções 
transversais do terreno e do projeto
Realizável por planilha eletrônica ou programa específico
Construção de Estradas/estradas.pdf
1) O que são notas de serviço de terraplenagem e qual a sua importância para a 
implantação do projeto de uma estrada? 
As notas de serviço de terraplenagem constituem um conjunto de planilhas nas quais 
são relacionados todos os pontos característicos da seção transversal necessários à implantação 
da geometria projetada, estaca por estaca. Cotas e distâncias ao eixo de locação. Eixo terreno 
natural e greide, bordos da plataforma, off-sets. 
2) No processo de contratação para execução de uma obra de terraplenagem 
- O organismo público deve lançar o edital de construção antes de concluir o projeto para 
reduzir o prazo de conclusão; F 
- Nos casos de concorrência, geralmente existe a fase preliminar de pré-qualificação das 
empresas interessadas; V 
- A empresa vencedora deve aguardar a elaboração do empenho antes de firma a 
contratação; V 
- Só após a contratação é que deve ser expedida a Ordem de Serviço formal; V 
- Até a obra ser inaugurada, as cauções das propostas vencidas (perdedoras) são retidas 
pelo poder público. V 
3) Quais os principais equipamentos utilizados nas etapas de escavação carga e 
transporte dos serviços de terraplenagem? Comente sobre a aplicabilidade prática 
de cada um deles. 
Unidades tratoras: São unidades básicas de terraplenagem, exercendo a função de 
tracionar ou empurrar outras máquinas e, quando equipados com implementos especiais elaborar 
as mais diversas tarefas. Tratores de roda ou tratores de esteiras. 
Trator com lâmina (e borda cortante): Demolição de edificações simples; 
Desmatamento e encoivaramento; Escavação, (carga), transporte, (descarga), aterro, 
(compactação); (Todas as etapas da terraplenagem) 
Trator com escarificador: Desagregação de material resistente à ação da lâmina; 
Segunda categoria -leve, média e pesada; Limite da escarificação-limiar da terceira categoria-
depende do porte do trator 
ESCAVAÇÃO: Escavadeira Frontal-escavação de baixo para cima –paredões; Retro-
escavação abaixo do nível de assentamento -cavas e valas; Uso em primeira categoria ou lama 
(drag-line) 
CARGA: Pá-mecânica ou pá-carregadeira (shovel)-Transfere material escavado ou 
desmontado para equipamento de transporte; Distância entre material e elemento de transporte 
deve ser minimizada; Sobre pneus -centro de gravidade alto -instável -exige praça bem 
trabalhada; Correia ou esteira transportadora Grandes volumes -máquina de transporte de grande 
capacidade 
TRANSPORTE Caminhão basculante: Descarga por báscula da caçamba 
transportadora; Fora-de-estrada; Grandes volumes (barragens, terraplenagem acima de 2 km) e 
rocha desmontada; Comum Pequenos volumes (material de jazidas) e obras urbanas; Vagão 
rodoviário Descarga pela parte inferior por abertura de comportas Grandes volumes -carga por 
correia transportadora 
MÚLTIPLA: Scraper(escavo-transportador) de arrasto: Caçamba tracionada por 
trator de esteiras; Emprego em primeira e segunda categorias(esta após escarificação); Carga 
pela parte inferior, pela abertura do avental; Necessidade e uso do pusher (empurrador) na fase 
de escavação e carga; Descarga por gravidade e auxílio do ejetor na espessura da camada a 
compactar; Limitação pela velocidade do trator de esteiras(operacional ao redor de 8 km/h). 
Motoscraper Mesmo equipamento, tracionado por trator de pneus(mono ou bi-axial); Velocidades 
superiores a 50 Km/h Motoscraper auto-carregável Eficiência limitada a solos de baixa 
resistência à escavação-grandes empreiteiras 
AUXILIAR Motoniveladora(patrol) Lâmina com giro de 360º em relação a eixo vertical 
e horizontal; Nivelamento superficial(horizontal ou com outra inclinação); Valetamento; 
Taludamento. 
4) Considere a seguinte afirmativa: “A finalidade da execução de estudos geotécnicos 
previamente ao início da construção de uma estrada é o conhecimento das 
características da presença de água superficial.” Verdadeira ou falsa? Justifique. 
5) O que são Serviços Preliminares na execução de uma obra de terraplenagem? 
Exemplifique comentando a respeito. 
Cadastramento da faixa de domínio (definição da largura da faixa); Desapropriação da 
faixa de domínio 
Desmatamento: Compreende o corte e a remoção de toda a vegetação, existente, 
qualquer que seja a sua densidade. 
Destocamento: Compreende a operação de remoção de tocos e raízes, após o 
serviço de desmatamento na profundidade necessária até o nível do terreno considerado apto 
para a terraplenagem. 
Limpeza: Compreende a operação de remoção da camada de solo ou material 
orgânico, bem como de quaisquer outros objetos e materiais indesejáveis que ainda subsistam 
aos serviços desmatamento e destocamento. 
6) Na execução dos serviços de terraplenagem pode-se dizer dos empréstimos: 
- Escavação suplementar, necessária para completar o volume de terra exigido pelos 
aterros; V 
- Quando necessários podem ser realizados em qualquer local que tenha material de 1ª 
categoria; F 
- Uma das razões de sua ocorrência pode ser a elaboração de um Projeto Geométrico sem 
geotecnia; V 
- Orientação tradicional de projetar igualdade de cotas vermelhas de corte e aterro na 
definição do greide de projeto não tem nenhuma influência na sua ocorrência; F 
- Para serem evitados é recomendável estudar modificação do projeto para reduzir volume 
dos aterros; V 
7) Em que consiste a etapa de locação referente a construção de uma estrada? 
Comente brevemente sobre a sua execução. 
Etapa de trabalho 1: trabalhos no escritório. 
1) Baixa-se sobre na poligonal de exploração, perpendiculares de alinhamento de projeto, 
conforme as orientações técnicas; 
2) Medem-se esses afastamentos do alinhamento; e 
3) Marca-se a estaca em que caiu a perpendicular; e 
4) Registram-se esses dados em planilha. 
Etapa de trabalho 2: trabalhos no campo 
 
Seqüência de atividades: 
 
1) Com apoio dos dados da planilha topográfica, se viabiliza o traçado proposto com base nas tangentes 
da poligonal de exploração. 
 
2) Marcação dos pontos de referência e pontos notáveis: 
–Os pontos de referência servem de base para marcação dos pontos notáveis, fundamentais ao eixo; 
–Exemplos de pontos de referência: acidentes físicos, piquetes de segurança cadastrados na caderneta de campo, 
elementos do desenho de projeto... 
–Pontos notáveis: pontos de tangente, pontos de curva, etc. 
 
3) Marcados no terreno os pontos notáveis, é lançado o eixo projetado, por meio das seguintes atividades: 
 
–Execução do estaqueamento; 
–Execução do nivelamento (início da locação altimétrica, por meio da locação das seções transversais e do perfil 
longitudinal). 
 
 
8) Como são classificados os materiais ocorrentes nos cortes, para efeito de 
pagamento das atividades de terraplenagem, e qual o fator preponderante é levado 
para a definição desta classificação? 
1ª Categoria: terra em geral, argila, rocha em adiantado estado de 
decomposição, seixo rolado ou não, com diâmetro máximo inferior a 15 cm, qualquer que 
seja o teor de umidade, compatíveis com a utilização de equipamentos convencionais
como escavocarregadores e pás-carregadeiras. Podem ser desmontados com ferramenta 
manuais comuns. 
2ª categoria: Rocha com resistência à penetração mecânica inferior à do granito, 
arenito e argilito, blocos de pedra inferior a 1m3, matacões de pedras de diâmetro médio 
superior a 15 cm, cuja extração se processa com emprego de explosivos ou uso de 
combinado de explosivos e máquinas de terraplenagem e ferramentas manuais comuns. 
3ª Categoria: Rocha com resistência à penetração igual ou superior ao do 
granito e blocos de rocha igual ou mais de 1 m3, cuja extração e redução para tornar 
possível o carregamento se processam com o emprego contínuo de explosivos. 
 
9) Quais os elementos constitutivos de uma proposta apresentada como resposta a um 
processo licitatório? Comente brevemente sobre cada um deles. 
 
 Elementos indispensáveis -preço e prazo 
 Habilitação: Forma de constituição jurídica e objetivos sociais; Identificação dos sócios 
ou diretores; Regularidade fiscal e financeira; Capacidade e idoneidade financeira; 
Prova de depósito da caução de participação; 
 Qualificação técnica: Currículo de obras executadas (empresa e responsáveis 
técnicos); Plano de trabalho - descrição de métodos de execução e concatenação dos 
serviços; Relação do equipamento e plano de mobilização; Relação do pessoal (em 
categorias funcionais); 
 Proposta financeira: Valor global; Preços unitários; Composições de custos; 
Composição do B.D.I.; Cronograma físico-financeiro de execução 
 
 
 
 
Construção de Estradas/Prova 1 - Const. Estradas - Jean(1).pdf
ENG 305 - CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS - Período 2015.1 
- 
T01/P0l
l" Avahacão de
Aluno (a):
1') Considere ós dados do Quddro de Cubação abaixo e os valores de 2,04 tlm3 e
aterro e no corte, respectivamente, para o solo a ser usado nos serviços de
responda:
dizagem 
- 
Parte Yratica $/J'I ,-Data.
1,70 t/m3 de densidade, no
terraplenagem do trecho e
ver a mesma sera re
OUADRO DE CUBACAO
I 2 3 4 5 6 7 8 I l0 lt 12 l3 t4 15 t6 t7
Est
Areas ím2) Soma
das áreas (m?)
Semi
dist.
(m)
Volumes (m3)
Totais Camada de expurgo Efetivas Corte Atero Comp.
lateral
Saldo
Açumulado
Corte Aterro Corte Aterro Corte AterÍo Corte Ateno Geom Corig Corte Atenô
0 10.15 l7.lÍ 2.8 /0,/ç n,qe 10, t5 {q,q5 0 0 O o o o ,a
I 27.50 6,00- o.+ 2.1 Aír.Á r., 1r,?5 LZ.A5 /0 761,s 280.< 14,L \2rA, ó 7n.Q 70.q
2 7&98 3.3 q-5.68 M2,"E 2, /o ta1d,1 §{ 7?,L qL.a D'.4 QÇ&5
3 63,10 4.0 5q, I t rr,78 o /0 tlvq.Á o o o lSttl,t 2-30r,1
4 3 5.65 3.25 3.9 7t,+5 q.25 q0,Í9 '7, 2_< /{) 1oe,I ?1,ç 1q <o *í,q,ç ct??,8
5 65,1 0 3.6 68,? 7t.?1 al,q5 /o ?rl?. 5 uq,5 \Írr.q 2t1< 515,q a619,? (
Soma ?q0,1 3IT3,E 5q1,q
OBS.: aonde hou camada de será removida.
a) Qual o volume acumulado na estaca 5?
b) Qual o volume total de compensação lateral?
c) Qual o saldo total de corte e de aterro?
V= 1,ü = l,aí,1o
2') Nos serviços de execução de um aterro decidiu-se substituir uma camada de 50 cm de espessura em um
trecho com 400 m de extensão por material arenoso. A plataforma da estrada tem 12,00 m de largura' O
transporte do material será feito por caminhão basculante com capacidade rasa de l0 m3. Sabendo-se que a
densidade do arenoso compactado é de2,2tlm3 e a densidade natural é de 1,90 ím', calcular o total de
viagens necessárias para transportar todo o volume de material. O fator de carga é igual a 0,80 e por razões
de segurança não será admitida carga coroada. Peso: 0,50
3") Calcular a Caderneta de Locação, utilizando o método por estacas fracionárias do trecho, com raio
P,lz: 572,74 m, EST PCD2 :6+10,75 m, EST pl2 : Q+7,35 m, apresentado no quadro 1, abaixo. . ,
Para o cálculo das deflexões usar as seguintes expressões: dc t 't-t^' (áÊ )
G"=2xarcsen(C/2R) dc= G"lZ Azimute = Az+ Xvante + Xré
ÁnI CCS.o I - CADERNETA DE LOCACAO P/ ES.I'ACA T'RACIONAKIA 
- 
UUTVâ
ESTACA ARCOS
ím)
DEFLEXOES AZIMUTES OBSERVAÇOES
SIMPLES ACUMULADAS
Est PCDz:
6+10,75
Az=24" 46' 50" Tangente: PTr 
-
PCDz
7+0.75 /ú oo?ôt o.+t'l í)o \ôt a,?t"
7+t0,75 /o ô'qnt a,!1" t0 Dt /,42tt
) 8+0.75 /D no aftt l;.Lttt lo ?^t : tl ll Azt:l?@*Ãtsvi Ré: ro4,rt r./l I
8+10,75 na àn\ í].utl no 3ot o.Í- t'l
9+0.75 10 í\0 zflt fl .a t tl !o b"ê l,lJtl
Est PTz:
9+7.35 6,6 Ao tq'qg,,t6'l ta lqo lq ,18
Xzz=JO?e,rrd Ré: f '(,q,rí?,Eô,,
Mudança de estação na Estaca 8+0,75.
Peso: 1,0
4 ) Para execução da movimentação de terras mostrada na figura abaixo foram def,uridas duas linhas
equilíbrio (LTr e LTz). Sabendo-se que eventuais bota-foras e/ou empréstimos terão uma distância
transporte de 150 rn, determine:
Peso: 0,50
Peso: 0,50
Peso: 0,50
Peso: 0,50
Peso: 0,50
Peso: 0,50
Peso: 0,50
Peso: 0,50
Peso: 0,50
de
de
a) O volume de bota-fora e/ou empréstimo.
b) O Volume do corte C2 e o volume do aterro Az.
c) O Volume total a ser escavado (incluindo empréstimos e/ou bota-foras).
d) O Momento de transporte total, em m3.dam.
e) As estaças de cota vermelha nula.
0 O quadro de destinação de volumes.
rt i
)t Lo Lirnha de Bruckner
t--.. 'rffi200 eü1 ê02 203 204 Ê05 Ê06 20Í ?08 â09 â1ü 211 212 21§ â14 215 218 217 Ae.r1g220
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25oCI,00
2400,00
23oCI,CI0
2200.00
2100,00
2000,00
1S00,00
1800,00
1700,00
1§00,8
1500.00
" Estacas
'i]-&Qu-^ Ar,- 5i*
l-" .'
UADRO DE DESTINA O DE VOLUMES
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7 o*0,8o
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1a*-
8,3 (ed, n z7z 1
zu*rtffif'*NSpoRrES
MEC/ UFBA/ ESCoLA polrrÉcNlcA - DEpARTAM
ENG 305 - CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS - período 2015.1 
- 
T01/p01
1" Avaliação de Aprendizagem 
- 
Parte Teórica ?rJ'
Aluno (a
T01/P01
Professorí Elio Santana Fontes
QUBSTOES
l') O que são Serviços Preliminares na execução de uma obra de terraplenagem?
ExempliÍique comentando à respeito. peso: l,S
l.S : ) Considerando a assertiva assinale verdadeiro (V) ou falso (F) nas alternativas.
./ Na execução dos serviços de terraplenagem pode-se dizer dos empréstimos:
- Escavação suplementar, necessariaparucompletar o volume de terra exigido gelos
aterros; M /
- Quando necçssários podem ser realizados em qualquer local que teúa material de 1u
categoria; [f] /
- Uma das razões de sua ocorrência pode ser a elaboração de um Projeto Geométrico sem
geotecnia;
- Orientação tradicional de projetar igualdade de cotas vermelhas de corte e aterro na
definição do greide de projetó nao tem nenhuma influência na sua ocorrência;ffl /
- Para serem evitados é recomendável estudar modificação do projeto para reduzir volume
dos aterros.
1r5
3u) Considere a seguinte afirmativa:
"Afinalidade da execução de estudos geotécnicos previamente ao início da construção
de uma estrada é o. ç-anhecimento das características da presença de agua superficial ".
Verdadeira ou falsa? Justifique. Peso: 1,0
Boa Sorte!
Peso:
fio
I
I
Construção de Estradas/Prova 1 - Const. Estradas - Alessandro(1).pdf
4a) Para execução da movimentação de terras mostrada na figura abaixo foram definidas duas linhas de
equilíbrio (LT1 e LT2). Sabendo-se que eventuais bota-foras e/ou empréstimos terão uma distância de
transporte de 200 rz, determine:
,,- 
u) O volume de bota-fora e/ou empréstimo.lb) O Volume do maior corte e o volume do menor aterro.t c) As estacas com cota vermelha nula.
\ld) O Volume total a ser escavado (incluindo empréstimos e/ou bota-foras).1e) O Momento de transporte total, em mt.dam.
Peso:0,50
Peso: 0,50
Peso: 0,50
Peso: 0,50
Peso: 0,50
zn+ l\p?\ 
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208 209 210 211 212 219 214 215 216 217 218 219 220)* * )7v:. =tsstacas ', 8o + [,oo ,/
4a) Para execução da movimentação de terras mostrada na figura abaixo foram definidas duas linhas de
equilíbrio (LT1 e LT2). Sabendo-se que eventuais bota-foras e/ou empréstimos terão uma distância de
transporte de 200 rz, determine:
,,- 
u) O volume de bota-fora e/ou empréstimo.lb) O Volume do maior corte e o volume do menor aterro.t c) As estacas com cota vermelha nula.
\ld) O Volume total a ser escavado (incluindo empréstimos e/ou bota-foras).1e) O Momento de transporte total, em mt.dam.
Peso:0,50
Peso: 0,50
Peso: 0,50
Peso: 0,50
Peso: 0,50
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MEC/ UFE;Ai ESCOL,4 FCII-íTECI\XCA - BEPARTAMENTO DE TRANSPGR?ES - / t
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1'Avaliação de,àprendizagem 
- 
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_2, Z-
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Pr*t'essor: E;lio Santana Fcntes
QLTESTGES
i") C que são Notas de Serviço de 
.Terraplenagom e qual a suâ importância pare a
Peso: É,üirnplar:taçãc do projeto de uma est.rada?
2a) Conside.:ando a assertiva abaixo assinale verdadeiro (V) ou falso (F) nas alternativas.
No Erroeess'r de ccntratação pârâ cxecuçâo de uma obra de terraplenâgem:
- G crganisrrto públieo deve iançar o edital de eonstrução antes de concluir o projeto, para
reduzir o prazo de conclusão; (É) ./
' Nos casos de concon'ência, geralmente existe a fase'preliminar de pré-qualificaçáo das
empresas rnteressadas; {( } L
- A ernpresa veneedora deve aguardar a elaboração do empenho antes de firrnar a
contrataçãc;
- Só após a r;ontratação ó que deve ser expedida a Ordem de Serviço formal;
- Ató a obra ser iaaugurada, as cauções das propostas vencidas {perdertoras} são
pelo pcder público.
{vi /iv) -
retiCas
. iF IF( Pes*: Ã,#
4-à3 C*nsi<lere a segui*te afirÍnattva:
",4§rcalid"aa'e da execução de estudos geotécnicos previamente aa início dc construção de
u*m estrada rí o cavelsecirvtenta da,c características dapresercça de água superficial".
Verdadeira o,* falsa? Justifique. Peso: Ão*
B*a Sorte!
(v )1-
Pes*: Ã,#
:-'l]; 
I=s-iirf'i;-,'"rp:*-equ+ea:r-lenlo-9.Éi&4{gl4â:' etapas de e.sc*vação, #arga e transúortr.
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I
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Construção de Estradas/Prova 1 - Const. Estradas - Jean.pdf
ENG 305 - CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS - Período 2015.1 
- 
T01/P0l
l" Avahacão de
Aluno (a):
1') Considere ós dados do Quddro de Cubação abaixo e os valores de 2,04 tlm3 e
aterro e no corte, respectivamente, para o solo a ser usado nos serviços de
responda:
dizagem 
- 
Parte Yratica $/J'I ,-Data.
1,70 t/m3 de densidade, no
terraplenagem do trecho e
ver a mesma sera re
OUADRO DE CUBACAO
I 2 3 4 5 6 7 8 I l0 lt 12 l3 t4 15 t6 t7
Est
Areas ím2) Soma
das áreas (m?)
Semi
dist.
(m)
Volumes (m3)
Totais Camada de expurgo Efetivas Corte Atero Comp.
lateral
Saldo
Açumulado
Corte Aterro Corte Aterro Corte AterÍo Corte Ateno Geom Corig Corte Atenô
0 10.15 l7.lÍ 2.8 /0,/ç n,qe 10, t5 {q,q5 0 0 O o o o ,a
I 27.50 6,00- o.+ 2.1 Aír.Á r., 1r,?5 LZ.A5 /0 761,s 280.< 14,L \2rA, ó 7n.Q 70.q
2 7&98 3.3 q-5.68 M2,"E 2, /o ta1d,1 §{ 7?,L qL.a D'.4 QÇ&5
3 63,10 4.0 5q, I t rr,78 o /0 tlvq.Á o o o lSttl,t 2-30r,1
4 3 5.65 3.25 3.9 7t,+5 q.25 q0,Í9 '7, 2_< /{) 1oe,I ?1,ç 1q <o *í,q,ç ct??,8
5 65,1 0 3.6 68,? 7t.?1 al,q5 /o ?rl?. 5 uq,5 \Írr.q 2t1< 515,q a619,? (
Soma ?q0,1 3IT3,E 5q1,q
OBS.: aonde hou camada de será removida.
a) Qual o volume acumulado na estaca 5?
b) Qual o volume total de compensação lateral?
c) Qual o saldo total de corte e de aterro?
V= 1,ü = l,aí,1o
2') Nos serviços de execução de um aterro decidiu-se substituir uma camada de 50 cm de espessura em um
trecho com 400 m de extensão por material arenoso. A plataforma da estrada tem 12,00 m de largura' O
transporte do material será feito por caminhão basculante com capacidade rasa de l0 m3. Sabendo-se que a
densidade do arenoso compactado é de2,2tlm3 e a densidade natural é de 1,90 ím', calcular o total de
viagens necessárias para transportar todo o volume de material. O fator de carga é igual a 0,80 e por razões
de segurança não será admitida carga coroada. Peso: 0,50
3") Calcular a Caderneta de Locação, utilizando o método por estacas fracionárias do trecho, com raio
P,lz: 572,74 m, EST PCD2 :6+10,75 m, EST pl2 : Q+7,35 m, apresentado no quadro 1, abaixo. . ,
Para o cálculo das deflexões usar as seguintes expressões: dc t 't-t^' (áÊ )
G"=2xarcsen(C/2R) dc= G"lZ Azimute = Az+ Xvante + Xré
ÁnI CCS.o I - CADERNETA DE LOCACAO P/ ES.I'ACA T'RACIONAKIA 
- 
UUTVâ
ESTACA ARCOS
ím)
DEFLEXOES AZIMUTES OBSERVAÇOES
SIMPLES ACUMULADAS
Est PCDz:
6+10,75
Az=24" 46' 50" Tangente: PTr 
-
PCDz
7+0.75 /ú oo?ôt o.+t'l í)o \ôt a,?t"
7+t0,75 /o ô'qnt a,!1" t0 Dt /,42tt
) 8+0.75 /D no aftt l;.Lttt lo ?^t : tl ll Azt:l?@*Ãtsvi Ré: ro4,rt r./l I
8+10,75 na àn\ í].utl no 3ot o.Í- t'l
9+0.75 10 í\0 zflt fl .a t tl !o b"ê l,lJtl
Est PTz:
9+7.35 6,6 Ao tq'qg,,t6'l ta lqo lq ,18
Xzz=JO?e,rrd Ré: f '(,q,rí?,Eô,,
Mudança de estação na Estaca 8+0,75.
Peso: 1,0
4 ) Para execução da movimentação de terras mostrada na figura abaixo foram def,uridas duas linhas
equilíbrio (LTr e LTz). Sabendo-se que eventuais bota-foras e/ou empréstimos terão uma distância
transporte de 150 rn, determine:
Peso: 0,50
Peso: 0,50
Peso: 0,50
Peso: 0,50
Peso: 0,50
Peso: 0,50
Peso: 0,50
Peso: 0,50
Peso: 0,50
de
de
a) O volume de bota-fora e/ou empréstimo.
b) O Volume do corte C2 e o volume do aterro Az.
c) O Volume total a ser escavado (incluindo empréstimos e/ou bota-foras).
d) O Momento de transporte total, em m3.dam.
e) As estaças de cota vermelha nula.
0 O quadro de destinação de volumes.
rt i
)t Lo Lirnha de Bruckner
t--.. 'rffi200 eü1 ê02 203 204 Ê05 Ê06 20Í ?08 â09 â1ü 211 212 21§ â14 215 218 217 Ae.r1g220
m
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a
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25oCI,00
2400,00
23oCI,CI0
2200.00
2100,00
2000,00
1S00,00
1800,00
1700,00
1§00,8
1500.00
" Estacas
'i]-&Qu-^ Ar,- 5i*
l-" .'
UADRO DE DESTINA O DE VOLUMES
,JL
t,r0
7 o*0,8o
'8.15,,^7
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8,3 (ed, n z7z 1
zu*rtffif'*NSpoRrES
MEC/ UFBA/ ESCoLA polrrÉcNlcA - DEpARTAM
ENG 305 - CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS - período 2015.1 
- 
T01/p01
1" Avaliação de Aprendizagem 
- 
Parte Teórica ?rJ'
Aluno (a
T01/P01
Professorí Elio Santana Fontes
QUBSTOES
l') O que são Serviços Preliminares na execução de uma obra de terraplenagem?
ExempliÍique comentando à respeito. peso: l,S
l.S : ) Considerando a assertiva assinale verdadeiro (V) ou falso (F)
nas alternativas.
./ Na execução dos serviços de terraplenagem pode-se dizer dos empréstimos:
- Escavação suplementar, necessariaparucompletar o volume de terra exigido gelos
aterros; M /
- Quando necçssários podem ser realizados em qualquer local que teúa material de 1u
categoria; [f] /
- Uma das razões de sua ocorrência pode ser a elaboração de um Projeto Geométrico sem
geotecnia;
- Orientação tradicional de projetar igualdade de cotas vermelhas de corte e aterro na
definição do greide de projetó nao tem nenhuma influência na sua ocorrência;ffl /
- Para serem evitados é recomendável estudar modificação do projeto para reduzir volume
dos aterros.
1r5
3u) Considere a seguinte afirmativa:
"Afinalidade da execução de estudos geotécnicos previamente ao início da construção
de uma estrada é o. ç-anhecimento das características da presença de agua superficial ".
Verdadeira ou falsa? Justifique. Peso: 1,0
Boa Sorte!
Peso:
fio
I
I
Construção de Estradas/Aula6.pdf
ESTUDOS CONJUGADOS AO PROJETO GEOMÉTRICO
ESTUDOS GEOTÉCNICOS
Identificação da natureza dos materiais objeto da terraplenagem
Influi na seleção do equipamento, no processo de execução e no 
próprio projeto geométrico
Aterros
Avaliação do suporte do solo de fundação para receber peso do aterro
Detecção da existência de cavernas, camadas moles, etc
Cortes
Determinação do grau de dificuldade de escavação
A depender da resistência, variam equipamentos e métodos de trabalho
Identificação da qualidade do material a ser escavado para definir seu destino
Expurgo (descarte), solos utilizáveis e rocha (uso mais nobre)
Impossível obter projeto de terraplenagem confiável sem geotecnia
Pode implicar na modificação do projeto, em perfil ou em planta
Melhor solução em regiões onde pontos obrigados de 
circunstância não são críticos
MÉTODO DE REALIZAÇÃO
Prospecção ao longo do eixo da linha locada
Furos de sondagem
Impenetrável à percussão Impenetrável à percussão
Até 1 m abaixo do greide
Norma - sondagem a percussão (e com rotativas) em todas as estacas
Ensaios de caracterização: granulometria, limites físicos, densidade, compactação
Simplificações
Sondagem de pelo menos um ponto (o mais alto) em cortes e aterros
Considerar rocha o que for impenetrável à percussão
LOCALIZAÇÃO DE JAZIDAS
Depósitos de materiais naturais necessários à construção
Areia, pedra (brita, seixo, escória), solo e água
Representação em perfil esquemático
0 80 160
20062 220
247
400
Rio das águas
Areal
Acampamento
Corte de pedra
Cascalheira Calcário
Central de Britagem
Exemplos de materiais com características desfavoráveis à construção
De acordo com o tamanho dos grãos, apresentam a 
seguinte classificação para efeito de terminologia:
- Pedregulhos: diâmetro entre 2 mm e 76 mm
- Areias: diâmetro entre 0,05 mm e 2 mm
- Siltes: diâmetro entre 0,005 mm e 0,05 mm
- Argilas: diâmetro menor que 0,005 mm
Fatores que influenciam na capacidade dos equipamentos 
executarem o desmonte dos materiais de superfície:
-Teor de umidade 
• Baixo teor de umidade dificulta o desmonte em solos secos.
• Solos muito úmidos têm densidades maiores, exigindo 
maior potência das máquinas para movê-los.
-Tamanho e forma das partículas 
• Quanto maior o tamanho das partículas individuais do solo, 
mais difícil será o desmonte pelas bordas das lâminas e das 
conchas (caçambas).
- Existência de Vazios 
• Solo com pequeno volume de vazios, oferece maior resistência ao
corte.
TERMINOLOGIA USUAL DOS MATERIAIS DE SUPERFÍCIE
Na prática, alguns tipos de solos recebem denominações próprias, 
pelas suas peculiaridades ou pela região de onde são encontrados, por exemplo: 
• ARENOSO
- Constituído na sua maioria por grãos de areia, apresentando ainda silte e argila.
• LAMA
Mistura de argila e/ou silte, com água suficiente para exceder o limite de plasticidade.
• SOLO LATERÍTICO
- Solo de cor avermelhada, muito comum em regiões quentes e úmidas. 
- Ocorre comumente sob a forma de crostas contínuas ou na forma de 
solos de textura fina . 
- Designações existentes: piçarra, recife, tapiocanga e mocororó.
•MASSAPÊ 
Solo predominante no recôncavo baiano, apresentando cor variada,
desde o branco até o castanho escuro e granulometria fina. Possui 
grande porcentagem de silte e argila e alto índice de plasticidade.
• CASCALHO 
- Solo constituído por grãos de diâmetro entre 2mm e 76mm , resultante da 
desintegração natural das rochas.
- Pode ter diferentes origens: (fluvial, glacial e residual).
- O cascalho de origem fluvial é chamado de seixo rolado.
Solo laterítico
Solo massapê
Solo arenoso
ESTUDOS HIDROLÓGICOS
Conhecimento das características da presença da água
Regime pluviométrico - intensidade e sazonalidade
Regime dos cursos d'água (permanentes e temporários): nível, velocidade, vazão
Ocorrência e profundidade do lençol freático
Bacias de contribuição - limites, área e coeficiente de deflúvio
Contorno da linha de cumeada
Tipo de vegetação
Ärea da bacia de contribuição
Permeabilidade do solo
Tempo de concentração
Estrada
ESTUDOS AMBIENTAIS
Análise das interferências com o meio ambiente
População na área de influência do projeto
Fauna e flora -- risco de extinção de espécies - construção e operação
Transporte de agentes agressivos
EIA - Estudo de Impacto Ambiental 
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental - é o relatório que reflete 
todas as conclusões apresentadas no EIA.
IMPACTO AMBIENTAL é a alteração no meio ou em algum de seus 
componentes por determinada ação ou atividade. Estas alterações 
precisam ser quantificadas pois apresentam variações relativas, 
podendo ser positivas ou negativas, grandes ou pequenas. 
AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) pode ser definida como uma série de 
procedimentos legais, institucionais e técnico-científicos, com o 
objetivo caracterizar e identificar impactos potenciais na instalação 
futura de um empreendimento, ou seja, prever a magnitude e a 
importância desses impactos 
ALGUNS CONCEITOS
Mineração em área urbana e impactos ambientais associados
TRABALHOS PRELIMINARES PARA A CONSTRUÇÃO
Desembaraçamento e preparação da faixa de domínio para execução 
da terraplenagem
CADASTRAMENTO DA FAIXA DE DOMÍNIO
Definição da largura da faixa - corpo estradal, topografia, custo, destinação
Levantamento das áreas e benfeitorias - cultivos e edificações
Sr. A
Sr. B
Sr. C
Sr. D
Valoração das propriedades
Equipe mista de engenheiros e advogados
DESAPROPRIAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO
Transferência de propriedade para o responsável pela via
Declaração de utilidade pública pelo poder estatal
Indenização - pagamento pela propriedade
Gratuidade
Troca por serviços
Reação do proprietário - Interdito proibitório
Registro em cartório de imóveis
DESOBSTRUÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO
Retirada de obstáculos que impeçam a construção
Relocação de postes, linhas e dutos
Exclusão de blocos de rocha, edificações e vegetação
DEMOLIÇÃO
Construções simples
Realização pela própria empreiteira da terraplenagem
Derrubada com tratores de lâmina
Pagamento por hora de equipamento
Auto-estrada Lagoa-Barra (Rio de Janeiro)
Áreas urbanas
Processos especializados - contratação específica
Demolição parcial (edifícios, fundações)
Explosão com fragmentação controlada ("implosão")
Cargas com poder destrutivo superior à resistência das ligações da estrutura
Seqüência de detonações programada
para dirigir fragmentos a uma área definida
Necessidade de conhecimento do projeto estrutural
Antiga Fonte Nova (Salvador)
DESMATAMENTO
Designação genérica do trabalho de retirada da vegetação
Função do diâmetro do tronco (a 1,0 m do solo) e da altura dos vegetais
Comum a coexistência de vegetação de natureza diversa - verifica-se 
tipo predominante
Execução com tratores de lâmina entre 150 e 200 HP
Pagamento por área desmatada
--d>0,20MataÁrvores deporte
1.000H>1,500,10<d<0,20CapoeirãoÁrvores
4.000H<1,50d<0,10CapoeiraArbustiva
8.000H<0,50-CampoRasteira
Produção 
(m²/h)Altura (m)Diâmetro (m)DenominaçãoVegetação
Áreas extensas (agropecuária ou terreno plano)
Correntão acoplado a dois tratores em paralelo
Árvores de grande porte
Ataque inicial em ponto elevado - maior braço de alavanca
Empurramento do tronco, sem choques, para afrouxar raízes
Escavação (escarificação, valas, explosivos) em torno das raízes
Ataque final por baixo, levantando a raiz
Tracionamento por cabo de aço ou guinchamento
Corte por serra mecânica - aproveitamento da madeira ou redução de risco de acidente
Destocamento
Pagamento por unidade - amostragem para obtenção de valores médios
LIMPEZA
Expurgo - lateral da faixa ou transporte para destino apropriado
Terra vegetal - estocagem para reaproveitamento
Vegetais - encoivaramento e incineração
Blocos de pedra e escombros - tratamento similar a expurgo
Possibilidade de venda ou aproveitamento útil
Material pertencente ao organismo contratante
Trator de esteiras Moto-Scraper
Motoniveladora Pá carregadeira de pneus
Construção de Estradas/Aula10.pdf
ANÁLISE RACIONAL DA TERRAPLENAGEM 
Estudo do movimento de terra em função de suas variáveis principais
GEOTECNIA 
Grau de dificuldade de extração do material 
Aproveitabilidade do material dos cortes nos aterros 
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL 
Distância para a qual as massas escavadas serão transportadas
COMPOSIÇÃO DOS CORTES POR CATEGORIA DO MATERIAL
Necessidade de sondagem para definir natureza, extensão e profundidade das camadas 
Simplificações propostas para estudos geotécnicos ocultam detalhes definidores
QUADRO DE CUBAÇÃO COM GEOTECNIA 
Parte I - Identificação das áreas de corte por categoria
Determinação, em cada estaca, da área da seção, por tipo de material a escavar 
Pode ser ainda incluída área de expurgo 
Recomenda-se planímetro ou método de Elling
Áreas (m²) Soma das Áreas (m²)
Corte Corte
Inteira Fração 1ª 2ª 3ª Total 1ª 2ª 3ª Total
78 40,00
79 100,00 140,00 10,00
79 +12,00 80,00 180,00 6,00
80 +12,00 60,00 60,00 20,00 60,00 60,00 100,00 10,00
81 +12,00 60,00 30,00 90,00 120,00 30,00 150,00 20,00 10,00
82 50,00 50,00 30,00 130,00 110,00 80,00 30,00 220,00 4,00
83 40,00 30,00 30,00 100,00 90,00 80,00 60,00 230,00 10,00
83 +6,00 30,00 40,00 10,00 80,00 70,00 70,00 40,00 180,00 3,00
84 +6,00 30,00 10,00 40,00 60,00 50,00 10,00 120,00 10,00
85 +6,00 20,00 20,00 40,00 50,00 10,00 60,00 40,00 10,00
86 10,00 10,00 70,00 30,000 30,00 110,00 7,00
Soma
AterroAterro
Semi-Distância(m)
Estaca
QUADRO DE CUBAÇÃO COM GEOTECNIA 
Parte II - Cálculo da soma das áreas e definição da semi-distância 
Idêntico ao procedimento adotado para o quadro simplificado
REDUÇÃO DOS VOLUMES A BASE COMUM 
CORTES 
Separação por categoria 
ATERROS 
Densidade do material compactado diferente da observada no corte ("in situ") 
Para solos, densidade no aterro maior que no corte (da=1,10 a 1,40dc)
Massa retirada do corte insuficiente para preencher igual volume geométrico no aterro 
Para se tornar comparáveis, provoca-se aumento aparente do volume dos aterros 
Como a massa é constante, 
dc . Vc=da . Va
K é a relação (adimensional) entre densidades da / dc (K > 1)
Equivalente de volume de aterro expresso na base corte 
Produto do volume de aterro por relação entre densidades (K)
Determina-se K para cada mudança de característica geotécnica do material
QUADRO DE CUBAÇÃO COM GEOTECNIA 
Parte III - Cálculo dos volumes reais de corte e aterro 
(Fracionado por motivos didáticos)
6.062,54.850,07.83094022304660
962,5770,0210210
500,0400,0600100500
1.200100500600
540120210210
250,0200,01.5003001200
1.350,01.080,0
Eq. CorteGeom.Total3ª2ª1ª
AterroCorte por Categoria
Volume (m³)
Soma
7,00110,0030,0030,00070,0010,000
10,0040,0060,0010,0050,0040,0020,000
10,00120,0010,0050,0060,0040,0010,000
3,00180,0040,0070,0070,0080,0010,0040,000
10,00230,0060,0080,0090,00100,0030,0030,000
4,00220,0030,0080,00110,00130,0030,0050,000
10,0020,00150,0030,00120,0090,0030,000
10,00100,0060,0060,0020,0060,000
6,00180,0080,00
10,00140,00100,00
40,00
Total3ª2ª1ªTotal3ª2ª
Aterro
Corte
Aterro
Corte Semi-Distância(m)
Soma das Áreas (m²)Áreas (m²)
2.300600800900
880120320440
1.250,01.000,0600600
1.750,01.400,0
No exemplo, tomou-se K = 1,25
Conceito de Volume de Terraplenagem 
ANÁLISE PRELIMINAR DO FATOR TRANSPORTE 
Definição das distâncias de transporte de expurgo e rocha por circunstâncias do serviço 
Consideração à parte do solo movimentado no mesmo interperfil (compensação lateral)
Terraplenagem de curta distância (10 a 30 m), típica para ser realizada por trator 
com lâmina
QUADRO DE MOVIMENTAÇÃO DE SOLOS
Volume (m³)
Estaca
Corte Utilizável Corte não Utilizável Saldo
Inteira Fração 1ª 2ª Total 2ª 3ª Corte Aterro
78
79 1.750,00 1.750,00 -1.750,00
79 +12,00 1.350,00 1.350,00 -3.100,00
80 +12,00 600,0 600,00 1.250,00 600,00 650,00 -3.750,00
81 +12,00 1.200,00 300,00 1.500,00 250,00 250,00 1.250,00 -2.500,00
82 440,00 320,00 760,00 120,00 760,00 -1.740,00
83 900,00 800,00 1.700,00 600,00 1.700,00 -40,00
83 +6,00 210,00 210,00 420,00 120,00 420,00 380,00
84 +6,00 600,00 500,00 1.100,00 100,00 1.100,00 1.480,00
85 +6,00 500,00 100,00 600,00 500,00 500,00 100,00 1.580,00
86 210,00 210,00 962,50 210,00 752,50 827,50
Soma 4.660,00 2.230,00 6.890,00 940,00 6.062,50 1.560,00 5.330,00 4.502,50 -
AcumuladoAterro(E. C.) Compensação Lateral
Corte utilizável representa soma de 1ª e 2ª categorias 
Expurgo (se identificado) não é aproveitado no aterro 
Terceira categoria (rocha) tem outras destinações 
Compensação lateral identifica preliminarmente movimento de curta distância
DETERMINAÇÃO DA DISTÂNCIA DE TRANSPORTE DOS SALDOS 
DE CORTE E ATERRO 
(Movimentação extra-limites do interperfil) 
Cálculo da Coluna Volumes Acumulados (artifício didático) 
Consideram cortes positivos e aterros negativos 
Construção de gráfico com estacas nas abcissas e volumes acumulados nas ordenadas 
Escalas 
Horizontal: padrão (1/2.000) Vertical: conveniente (1 cm = 100, 200, 250, 500, 1.000 m³) 
PROPRIEDADES DO GRÁFICO DE BRÜCKNER 
1. Ramos da curva representam volumes acumulados 
Ascendentes - cortes 
Descendentes - aterros 
2. Máximos e mínimos indicam pontos de passagem 
Máximos - de corte para aterro 
Mínimos - de aterro para corte
3. Paralelas à LT destacam segmentos fechados de volumes 
iguais de corte e aterro 
Área hachurada é momento de transporte elementar 
dV . d = dS e dS = dM
A integral (área total) é o momento de transporte verificado no sub-trecho 
S = M
Permite calcular distância de transporte entre cortes e aterros de volumes iguais 
Momento de transporte é produto do volume transportado pela distância média 
M = V . dm então dm = S / V
4. Área de segmento fechado é momento de transporte do volume equivalente
Momento de transporte igual a produto da quantidade transportada pela distância
Cálculo da distância média pelo processo gráfico 
Transforma-se a área do segmento em retângulo de área equivalente 
Traça-se paralela à base pelo topo do segmento 
Definem-se perpendiculares que igualam áreas excluídas e incluídas
Se a altura do retângulo é o volume, então sua base é a distância média
5. Linhas possíveis de distribuição compreendidas entre extremidades 
do diagrama 
Indica empréstimos e bota-foras desnecessários
6. Melhor linha de distribuição onde se igualam somas das cordas de 
segmentos superiores e inferiores 
Toma-se elemento de volume próximo à LT de diagrama exatamente compensado 
Considera-se (para a demonstração) o sinal do transporte: 
Positivo (para a direita) e Negativo (para a esquerda)
Cálculo do momento elementar
dM = a1.dV + a2.dV + ... + an.dV - b1.dV - b2.dV - ... - bn.dV 
dM = dV (a1 + a2 + ... + an - b1 - b2 - ... - bn) 
dM = dV ( ai - bi)
Condição de momento de transporte mínimo: primeira derivada nula
DEFINIÇÃO DA DISTÂNCIA MÉDIA GLOBAL
Construção de Estradas/Aula8.pdf
EQUIPAMENTOS DE TERRAPLENAGEM
Máquinas empregadas nos trabalhos de movimentação de terra (vide fotografias)
USO GERAL
Trator - máquina que realiza tração (puxando ou empurrando)
Trator de esteiras 
Elementos constitutivos e princípio de funcionamento
Roda motriz - recebe potência do motor via transmissão e comando final
Pinos e buchas - deslocados pelos dentes da roda motriz
Elos e correntes - concatenam seqüência de pinos e buchas
Sapatas e esteiras - contato com o solo e direção do movimento
Roletes (carrís) inferiores e superiores - distribuição do peso e redução da catenária
Roda guia - retesamento da esteira
Características 
Maior aderência
Melhor "flutuação" em terrenos de baixo suporte
Menor velocidade (até 15 km/h)
Exigem outros veículos para transporte à distância
Emprego 
Tarefas que demandam esforço e pouco deslocamento
Desmatamento, escavação, escarificação, reforço de potência a outras máquinas
Trator de Pneus (de rodas)
Características
Menor aderência - desliza mais facilmente em contato com o solo (patinagem)
Pior "flutuação" em terrenos de baixo suporte (atolamento)
Maior velocidade (superior a 60 km/h)
Autônomos no deslocamento a distâncias consideráveis
Emprego 
Tarefas que demandam deslocamentos e requerem velocidade
Transporte, tracionamento, implementos 
IMPLEMENTOS E FERRAMENTAS
Trator com lâmina (e borda cortante)
Demolição de edificações simples
Desmatamento e encoivaramento
Escavação, (carga), transporte, (descarga), aterro, (compactação)
(Todas as etapas da terraplenagem)
Trator com escarificador
Desagregação de material resistente à ação da lâmina
Segunda categoria - leve, média e pesada
Limite da escarificação - limiar da terceira categoria - depende do porte do trator
ESCAVAÇÃO
Escavadeira
Frontal - escavação de baixo para cima - paredões 
Retro - escavação abaixo do nível de assentamento - cavas e valas
Uso em primeira categoria ou lama (drag-line)
CARGA
Pá mecânica ou pá-carregadeira (shovel)
Transfere material escavado ou desmontado para equipamento de transporte
Distância entre material e elemento de transporte deve ser minimizada
Sobre pneus - centro de gravidade alto - instável - exige praça bem trabalhada
Correia ou esteira transportadora
Grandes volumes - máquina de transporte de grande capacidade
TRANSPORTE 
Caminhão basculante
Descarga por báscula da caçamba transportadora
Fora-de-estrada
Grandes volumes (barragens, terraplenagem acima de 2 km) e rocha desmontada
Comum
Pequenos volumes (material de jazidas) e obras urbanas
Vagão rodoviário
Descarga pela parte inferior por abertura de comportas
Grandes volumes - carga por correia transportadora
ESPECIALIZADAS
FUNÇÃO MÚLTIPLA
Scraper (escavo-transportador) de arrasto
Caçamba tracionada por trator de esteiras
Emprego em primeira e segunda categorias (esta após escarificação)
Carga pela parte inferior, pela abertura do avental
Necessidade e uso do pusher (empurrador) na fase de escavação e carga
Descarga por gravidade e auxílio do ejetor na espessura da camada a compactar
Limitação pela velocidade do trator de esteiras (operacional ao redor de 8 km/h)
Motoscraper
Mesmo equipamento, tracionado por trator de pneus (mono ou bi-axial) 
Velocidades superiores a 50 Km/h
Motoscraper auto-carregável
Eficiência limitada a solos de baixa resistência à escavação - grandes empreiteiras 
AUXILIAR 
Motoniveladora (patrol)
Lâmina com giro de 360º em relação a eixo vertical e horizontal 
Nivelamento superficial (horizontal ou com outra inclinação)
Valetamento
Taludamento
Aplainamento da superfície de caminhos de serviço e estradas de terra em geral
PERSPECTIVAS PARA O FUTURO
Terraplenagem robotizada controlada por sensores e topografia por 
emissão de ondas
Técnicas de carregamento
• Usar pusher sempre que scrapers tenham mais de 10 m3. Equipamento 
com potência adequada, no auxílio do carregamento, paga-se por si 
mesmo;
• Evitar congestionamento no corte. Área ampla. É preferível excesso 
de pushers que atrasos;
• Escavar no sentido do transporte, rampas inclinadas nesse sentido 
(descendo) ;
• Começar corte sem o pusher, até patinar. (reduz até 40% do tempo de 
carga);
• Cortar em faixas alternadas;
• Não usar velocidades elevadas no transporte: segurança;
• Sempre que possível, atacar dois aterros (e/ou cortes) ao mesmo 
tempo, para evitar retornos e manobras; ver slides "combinação de 
ciclos" mais adiante;
• Aproveitar ociosidade do pusher, escarificando (principalmente com 
material argiloso) ou fazendo a manutenção do piso da área de 
carregamento;
• Coroar (encher até o limite máximo) o motoscraper não significa 
aumentar a produtividade, pelo tempo que gasta;
• Espessura de corte: por experimentação, verificar com qual o tempo de 
carregamento é mais breve;
• Em terrenos muito compactos, deixar o motoscraper no neutro, e a 
força para o pusher.
• Só fazer o pusher em linha reta, jamais em curva;
• Ao final da carga, elevar lentamente a caçamba, para evitar degraus;
• Conferir o tempo ótimo de carregamento em toda mudança de condição 
do trabalho.
Ciclo individual
Ciclo combinado
ESCARIFICAESCARIFICAÇÇÃOÃO
Técnicas de operação com o escarificador
• Escarificar sempre em primeira marcha, e baixa velocidade ;
se possível, morro abaixo;
• Se o material apresentar camadas inclinadas, na direção da inclinação;
• Quando usado na carga por scraper, na direção de carga;
• Escarificar em profundidade uniforme;
• Colocar os porta dentes simétricos em relação ao centro da barra de 
ripper.
• Usados na escavação de materiais de segunda categoria, em rochas 
brandas, facilitando a desagregação de materiais de 1ª categoria mais 
compactos, etc.
• São mais eficientes nos materiais muito consistentes que nos materiais 
brandos. Os de comando hidráulico são mais precisos porém sofrem 
maior desgaste.
CAT D11
Trator de pneus
Escavadeira de esteiras
Lança com caçamba de arrasto ou drag-line
Retroescavadeira de pneus
Pá-carregadeira de rodas
Pá-carregadeira de esteiras
Caminhões fora-de-estrada
Caminhões fora-de-estrada
Veículos fora-de-estrada – dumper (Vagão rodoviário)
Caminhão basculante comum (caçamba trucada)
Caminhão basculante comum (caçamba toco)

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