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CENTRO PAULA SOUZA FACULDADE DE TECNOLOGIA DE JAHU CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BUSINESS INTELLIGENCE ANDERSON SILVESTRE BUSINESS INTELLIGENCE APLICADA AO SERVIÇO DE SUPORTE TÉCNICO DAS FÁBRICAS DE SOFTWARES. ESTUDO DE CASO: SIALOG TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO LTDA Jaú, SP. 2º SEMESTRE/2011 ANDERSON SILVESTRE BUSINESS INTELLIGENCE APLICADA AO SERVIÇO DE SUPORTE TÉCNICO DAS FÁBRICAS DE SOFTWARES. ESTUDO DE CASO: SIALOG TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO LTDA Monografia apresentada à Faculdade de Tecnologia de Jahu, como parte dos requisitos para a obtenção do titulo de especialista em Business Intelligence. Orientador: Prof. Dr. Sebastião Gândara Vieira. Jaú, SP. 2º SEMESTRE/2011 Dedico esse trabalho à minha amada Vanessa A. Moura AGRADECIMENTOS Não podia deixar de citar os nomes das pessoas que se fizeram tão presentes no decorrer da minha vida acadêmica e, principalmente, na elaboração deste trabalho: • Agradeço acima de tudo a Deus, que me concebe a oportunidade de estar vivo e ser uma parte dentre a população que tem oportunidade de estudar e buscar novas conquistas. • À minha família pelo incentivo e compreensão, em especial meus pais, José e Odete que sempre buscaram o melhor para mim e que para tal, muitas vezes, realizando difíceis escolhas e sacrifícios. • À minha namorada Vanessa, que além de acompanhar todo tempo, me apoiou no desenvolvimento desse trabalho e mais essa conquista em minha vida. • À Empresa Sialog Tecnologia da Informação, que agregou valores em minha vida com informações e conhecimento, em especial, ao César e João Paulo. • Aos amigos e colegas que colaboraram de alguma forma, sendo nas discussões em sala de aula ou até mesmo nas apresentações realizadas aos presentes. • A todos os professores, que através do conhecimento, me prepararam para crescer em minha futura profissão. • Ao meu orientador Prof. Dr. Gândara na elaboração e explanação de ideias. Esses professores me impressionam pela vontade e dedicação de nos passar os seus conhecimentos, aos quais levo comigo como grandes exemplos que conduzem meus objetivos. RESUMO O presente estudo pretende demonstrar os benefícios e os resultados gerados por Business Intelligence (BI). Para tanto, o trabalho de pesquisa baseou-se numa empresa de Tecnologia de Informação, que fornece como principal produto um sistema transportation management system (TMS). Realizou-se um estudo sobre a atuação da equipe de suporte técnico (help desk) antes e depois da implantação de uma nova metodologia de atendimento. Através de um controle mais efetivo sobre os atendimentos, o estudo demonstra como o BI possibilitou à empresa criar índices de desempenho da equipe e como os números apresentados contribuíram para os demais departamentos, disponibilizando diversas informações, dentre elas os módulos do sistema que mais requerem suporte técnico e principais problemas apresentados, possibilitando a empresa avaliar os serviços prestados no segmento e buscar agir no sentido de aumentar a competitividade no mercado de TI. Palavras-chave: BI – Business Intelligence. Suporte Técnico. Software House. ABSTRACT The present study aims to demonstrate the benefits and results generated by Business Intelligence (BI). To this end, the research was based on Information Technology company which provides a system as the main product transportation management system (TMS). We conducted a study on the performance of technical support (help desk) before and after the implementation of a new method of care. Through a more effective control over the treatments, the study demonstrates how BI enabled the company to create indexes of team performance and how the figures have contributed to the other departments, providing a variety of information, among them the system modules that require more support technical and main problems, enabling the company to evaluate the services provided in the segment and seek action to increase competitiveness in the IT market. Keywords: BI – Business Intelligence, Software House, Help Desk LISTA DE ILUSTRAÇÕES FIGURA 1: SEQUÊNCIA EXECUTADA PELO ATENDENTE OU ANALISTA NÍVEL I AO ATENDER UM USUÁRIO. ............................................................... 17 FIGURA 2: ARQUITETURA DE INTELIGÊNCIA DE NEGÓCIO.. ............................. 21 FIGURA 3: FLUXOGRAMA DO ANTIGO PROCESSO DE ATENDIMENTO. ........... 27 FIGURA 4: MÓDULO CTRC DO SIALOG (SLG CARGO).. ...................................... 29 FIGURA 5: MÓDULO DE CONTROLE BANCÁRIOS (SLG FINANCE).. .................. 32 FIGURA 6: MÓDULO FISCAL/CONTÁBIL DO SIALOG (SLG FINANCE). ............... 33 FIGURA 7: MÓDULO CONTROLE E PNEUS DO SIALOG (SLG FROTA) .............. 34 FIGURA 8: FLUXOGRAMA DO ATUAL PROCESSO DE ATENDIMENTO. ............. 35 FIGURA 9: EXEMPLO DE TABELA DINÂMICA. QUANTIDADE DE ATENDIMENTOS POR DIA E SEUS REFERENTES MÓDULOS ......... 38 FIGURA 10: EXEMPLO DE TABELA DINÂMICA. MÓDULOS QUE MAIS INCIDEM SUPORTE POR CLIENTE ..................................................................... 39 FIGURA 11: EXEMPLO DE TABELA DINÂMICA. QUANTIDADE DE ATENDIMENTOS REALIZADOS POR ANALISTAS .............................. 40 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS BI – Business Intelligence TI – Tecnologia da Informação TMS – Transportation Management System ITIL – Information Technology Infrastructure Library CSR – Customer Service Representative SCA – Support Center Analyst SCTL – Support Center Team Lead CRM – Customer Rrelationship Management SAC – Serviço de Atendimento ao Consumidor BSC – Balanced Scorecard SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 11 2 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) ............................................................ 13 2.1 INFORMATION TECHNOLOGY INFRASTRUCTURE LIBRARY (ITIL). .......... 14 3 SUPORTE TÉCNICO (HELP DESK) ................................................................ 17 3.1 CERTIFICAÇÕES E NÍVEIS DE ATENDIMENTO ............................................ 18 3.2 PROBLEMAS DO SUPORTE TÉCNICO .......................................................... 19 4 BUSINESS INTELLIGENCE (BI) ..................................................................... 21 4.1 A GESTÃO DO CONHECIMENTO ORGANIZACIONAL ATRAVÉS DO BI...... 22 5 ESTUDO DE CASO: BI APLICADA AO SERVIÇO DE SUPORTE TÉCNICO DA SIALOG TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ............................................. 25 5.1 A EMPRESA ..................................................................................................... 25 5.2 ANTIGO PROCESSO DE ATENDIMENTO ...................................................... 25 5.3 PRODUTOS E SERVIÇOS ............................................................................... 28 5.4 ATUAL PROCESSO DE ATENDIMENTO DA SIALOG .................................... 34 5.5 A IMPLEMENTAÇÃO DO BI SOBRE O ATUAL PROCESSO DE ATENDIMENTO DO DEPARTAMENTO DE SUPORTE DA SIALOG .............. 37 6 CONCLUSÃO ...................................................................................................40 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 42 ANEXO A ......... ........................................................................................................ 44 11 1 INTRODUÇÃO Em relação às empresas de tecnologia da informação que tem como segmento de mercado o desenvolvimento de softwares ou serviços especializados, comumente mantém um departamento responsável pelo atendimento dos seus clientes ou usuários, com intuito de prestar serviços de suporte técnico. A estrutura deste trabalho procura enfatizar o processo de atendimento ao cliente (usuário) em relação aos produtos fornecidos pelas fábricas de software e a aplicação dos conceitos de Business Intelligence nesses processos, com intuito de gerar informações necessárias no auxílio da tomada de decisão. No segundo capítulo destaca-se a empregabilidade da tecnologia da informação nas empresas e aborda as principais técnicas e procedimentos utilizados nesse segmento com ênfase no atendimento ao cliente (suporte técnico) de acordo com os modelos de “metodologias” estabelecidas pela Information Technology Infrastructure Library (ITIL). O crescente aumento da utilização de ferramentas de TI e a constante busca das empresas por melhores recursos, almejando maior competitividade de mercado, fazem com que as empresas de softwares houses deem foco ao atendimento direto ao cliente, ou seja, o suporte técnico. No terceiro capítulo é enfatizado o serviço de suporte técnico a importância deste nas softwares houses, os maiores problemas encontrados na administração desse departamento e os perfis dos profissionais dessa área, assim como, as oportunidades de ascensão profissional a partir dela. Em seguida, no quarto capitulo, é definido o Business Intelligence, assim como também é abordado sobre a sua funcionalidade e estrutura comumente utilizada para sua implementação. O assunto é finalizado com o estudo de caso de uma software house, a SIALOG Tecnologia da Informação que, visando o melhor atendimento aos seus clientes e um diferencial de mercado, optou pela ênfase, em termos de qualidade, ao 12 serviço de suporte técnico prestado sobre o seu produto, um software TMS através da aplicação do BI no seu departamento. 13 2 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) A Tecnologia da Informação (TI ) integra os sistemas empresariais, assim como a própria informação, ferramentas, processos e recursos humanos. Segundo Alecrim (2011), a informação é o bem maior numa organização, porém nem sempre empregada de forma correta, assim sendo, faz-se a necessidade da utilização da TI, com base em seu segmento, mercado, ramo de atividade, dentre outros fatores para gestão destas, afim de melhor empregá-las. De acordo com Cruz (2003), a TI pode ser utilizada como um agente de interação entre a utilização de ferramentas de informática, comunicação e automação, juntamente com os processos organizacionais e de gestão, com base na estratégia da empresa. Segundo Lucas Jr. (2006), as transformações possibilitadas pela TI podem: • Melhorar a eficácia da organização; • Levar as novas estruturas organizacionais e a novos relacionamentos com outras firmas; • Reduzir os custos indiretos; • Levar a altos níveis de satisfação dos empregados. Ainda de acordo com Lucas Jr (2006), a TI pode ajudar uma empresa a se tornar mais competitiva, através de mudanças na estratégia e na direção, e de melhorias na eficiência e eficácia e que parte do impacto da transformação organizacional pode ser medida por: • Participação no mercado; • Vendas por empregado; • Crescimento de vendas; 14 • Custos Administrativos; • Satisfação dos empregados; • Rotatividade dos empregados. Desta forma TI reúne as contribuições da Tecnologia e da Administração, estabelecendo, assim, uma estratégia conjunta, permitindo projetar e instalar sistemas de informação e as coerentes mudanças organizacionais, com objetivos de aumentar competitividade e aderir às necessidades do mercado. 2.1 INFORMATION TECHNOLOGY INFRASTRUCTURE LIBRARY (ITIL). Mansur (2009) define a Information Technology Infrastructure Library (ITIL) ou Biblioteca de Infraestrutura da Tecnologia da Informação, como conjunto de normas que podem ser utilizadas como referência na elaboração de procedimentos para gestão em TI. Mundialmente reconhecida de forma oficial, foi criada por especialistas e doutores na área de tecnologia e agregada a ISO 90001. O intuito destas normas é garantir a execução de eficientes processos no gerenciamento de TI, de modo que possam oferecer níveis de serviços de qualidade tanto para o cliente interno quanto externos. Segundo Magalhães e Pinheiro (2007), o Gerenciamento de serviços de TI baseia-se em processos. Cada um deles é constituído por um conjunto de atividades inter-relacionadas, a partir de um objetivo definido, executadas para atingir os resultados desejados. Um processo pode tornar-se bastante complexo, dependendo da organização, sendo que, para cada um, existe um método de gerenciamento específico. Assim, também deve existir um gerente de processo designado formalmente pela área de tecnologia de informação para coordená-lo. Um determinado processo não deve ser visto como isolado dos outros, razão pela qual o Gerenciamento de serviços é necessário, coordenando cada um deles para a obtenção dos mesmos objetivos, entre os quais estão os aumentos da 1ISO 9000 é o conjunto de Normas que visam padronizar e melhorar continuamente a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pelas empresas no mundo inteiro. O foco principal é o cliente: atendimento na íntegra e em conformidade com requisitos especificados, bem como sua crescente satisfação. Fonte: Disponível em <http://www.usconsultoria.com.br/iso-9000.asp>. Acessado em 17 de novembro de 2011. 15 qualidade de serviços, a diminuição dos custos e o aumento da previsibilidade do comportamento. Ainda de acordo com Magalhães e Pinheiro (2007) os autores explanam que a ITIL aborda os processos de suporte e de entrega dos serviços de TI, e que estes podem ser classificados em: • Operacional: O processo responsável pelo suporte dos serviços é do nível operacional e concentram-se nas tarefas de execução diária, necessárias para a manutenção dos serviços de TI já entregues e em utilização pela organização. Os processos que constituem esta área são: Gerenciamento de Configurações, Incidentes, Problemas, Mudanças, Liberações, e uma função, Central de Serviços (Service Desk); • Tático: O processo do nível tático baseia-se no relacionamento entre a área de TI e os seus clientes, as chamadas áreas de negócio. Os processos deste nível são particularmente responsáveis por estabelecer e garantir o cumprimento dos acordos efetuados com os clientes, bem como monitorar o atendimento das metas acordadas para o desempenho dos serviços. Já os do nível operacional respondem pela manutenção dos serviços de TI sob as condições acordadas com os clientes. Mesmo que as empresas de TI não possam incorporar o ITIL por inteiro e obter cem por cento da certificação, é importante o conhecimento das normas e a absorção de fragmentos em beneficio do negócio. Fusco (2007) relatou os dados obtidos em uma pesquisa divulgada pelo IT Service Management Fórum (itSMF2), qual revelou que cinquenta e oito por cento das empresas brasileiras já conduzem algum projeto relacionado às melhores práticas da biblioteca ITIL. Apesar de a adoção dessas melhores práticas estarem crescendo, o cenário ainda está longe do ideal. Apenas 20% das companhiasentrevistadas possuem um 2itSMF:O IT Service Management Fórum é uma organização mundial independente e sem fins lucrativos dedicada a promover as melhores práticas no gerenciamento de serviços em TI. Fundado em 1991 no Reino Unido, o itSMF tem mais de 6.000 empresas associadas em 52 países. No Brasil, onde atua desde 2003, o itSMF já conta com mais de 300 associados, de profissionais e consultores independentes. Fonte: Disponível em <http://www.itsmf.com.br/portal>. Acessado em 30 de outubro de 2011. 16 projeto formal de ITIL e 75,1% não preveem orçamento específico para projetos desse nível. 17 3 SUPORTE TÉCNICO (HELP DESK) Batista Filho (2011) define o serviço de suporte técnico como uma divisão da área de TI. Referente área é responsável por receber e procurar a solução dos problemas encontrados pelos usuários dos sistemas computacionais. De acordo com o mesmo autor, o departamento de suporte técnico é o primeiro e maior canal de comunicação entre as empresas de softwares com os seus clientes. Extrair conhecimento desse ambiente, gerenciá-los e multiplicá-los da maneira correta podem aumentar as chances destas empresas se consolidarem no mercado. A Figura 1 demonstra a estrutura básica do processo operacional dos serviços de suporte técnico. Figura 1: Sequência executada pelo atendente ou analista nível I ao atender um usuário. Fonte: Artigo Help Desk (2011). Ainda de acordo com Batista Filho (2011), o departamento de suporte é, também, usualmente empregado como um meio de treinamento eficiente para auxiliar na formação do profissional especializado em TI, pois para atuar nesta 18 divisão, geralmente, não é necessário ser especialista em nenhuma área da computação. 3.1 CERTIFICAÇÕES E NÍVEIS DE ATENDIMENTO Segundo Batista Filho (2011), a ITIL, define alguns procedimentos padrões e de boas práticas para o atendimento e soluções de problemas relacionados a TI, porém num maior contexto, abrangendo todos os setores do segmento e não apenas o suporte técnico ao usuário. Segundo o mesmo autor, no Brasil são oferecidas algumas certificações para o profissional de centros de suporte e atendimento ao cliente, dentre elas: • Customer Service Representative (CSR): classificam-se nesta categoria os profissionais de nível um no atendimento ao cliente ou usuário final. Atesta que este profissional do suporte técnico trabalha sob as melhores práticas na solução de problemas e comunicação no primeiro contato com o cliente; • Support Center Analyst (SCA): classificam-se nesta categoria os profissionais de nível dois e são profissionais do atendimento com especialidades. Atesta que o técnico de suporte técnico possui o conhecimento e as habilidades para fornecer suporte e serviço de qualidade; • Support Center Team Lead (SCTL): são profissionais do atendimento como chefes de equipe, líderes, coordenadores e supervisores de suporte técnico, que precisam ter habilidades de liderança, conhecer as melhoras práticas para gestão de pessoas, processos e métodos de serviço e suporte disponíveis. Comumente reconhecido como profissional de nível três. Segundo Blagevitch (2007), empresas de prestadoras de serviços em TI tendem a agregar qualidade aos processos de suas contratantes a fim de firmar novos negócios e adquirir competitividade no mercado. E na área de suporte técnico essa realidade, não se resume apenas a práticas como a de acordo de nível de serviço, mas sim, com base na qualidade da prestatividade do serviço e diminuir 19 gradativamente a quantidade de chamados e mostrar eficiência ao cliente. 3.2 PROBLEMAS DO SUPORTE TÉCNICO Segundo Cohen (2011), extrair e administrar o conhecimento das interações entre os usuários e o serviço de suporte pode ser determinante para se garantir competitividade e longevidade para as soluções produzidas. Um ponto importante, neste cenário, é a diversidade dos problemas apresentados, devido a várias formas de interações dos usuários e deste com o seu ambiente computacional, que tem implicação direta sobre o nível técnico da equipe de suporte. Ocupar pessoas muito especializadas com problemas simples é muito dispendioso. A situação contrária também é indesejável, pois tende a diminuir a eficiência do sistema. O mesmo autor enfatiza, dentre vários problemas encontrados no suporte técnico, o relacionamento interpessoal do profissional designado para função, tanto com a equipe de trabalho quanto ao cliente. De acordo com Batista Filho (2011), as empresas possuem equipes dedicadas que planejam processos, métodos, executam seleção criteriosa da melhor ferramenta para uso e, infelizmente, há pouca dedicação a problemas específicos que podem comprometer o trabalho exercido como: • Falta de empatia: neste caso o atendente mostra-se pouco acolhedor e preocupado com aquele que necessita do serviço. Apesar de todos que atuam na área, mencionarem a empatia como quesito indispensável no atendimento, isto não é comumente praticado; • Falta de paciência: essa situação é percebida quando os técnicos expressam grande aborrecimento com a falta de conhecimento dos usuários, muitas vezes, esquecendo-se da sua importância para o seu trabalho. Segundo Pereira (2011), o atendimento do suporte técnico é a mais frequente razão para a insatisfação dos clientes de uma empresa de software. O suporte técnico é uma ação reativa, diferente do treinamento que é uma ação proativa. Apesar de muitos técnicos considerarem o treinamento como um processo mais trabalhoso (prever, construir, disponibilizar) é o suporte técnico que é muito 20 mais cansativo para os clientes e até mesmo para as empresas de softwares, pois para o cliente o suporte pode significar desconforto, estresse, demora e frustração. Já para as empresas o suporte pode significar resolução de problemas referentes a falhas no processo de implantação e treinamento. Com um bom treinamento, o usuário solicita menos o auxílio do suporte. Ainda conforme a mesma autora, para uma empresa fornecer um bom serviço de suporte é preciso empregar pessoas positivas e que atendam os clientes com boa disposição na missão de ajudá-los, o que pode tornar-se um grande diferencial e aliar as vendas. De acordo com Blagevitch (2007), a grande competitividade no mercado de serviços de TI e a constante corrida pela diminuição de custos, tendem a atrair as grandes corporações à contratação de serviços de suporte técnico terceirizados por preços mais baixos, que por sua vez são de qualidade reduzida, comprometendo assim toda a eficácia do departamento. 21 4 BUSINESS INTELLIGENCE (BI) Primak (2008) define Business Intelligence ou BI como um termo criado pelo Grupo Gartner no início da década de 90, que representa o ambiente de software que permite acessar, analisar e garimpar todas as informações da empresa. De acordo com Petrini (2006), o BI fundamenta-se em diversos componentes e ferramentas, onde se propõe um modelo estruturado como forma de organizar uma arquitetura. A Figura 2 demonstra a estrutura básica da organização do BI. Figura 2: Arquitetura de Inteligência de Negócio. Fonte: Tenbu Solutions (2011). Segundo Leme Filho (2010), BI agrupa tudo o que está relacionado no auxílio do processo de tomada de decisão, armazenamento de dados, publicação de informações em qualquer ambiente suscetível a usuários (internet, intranet e sistemas computacionais) até aplicações de TI mais complexascomo os “cubos” multidimensionais de dados. 22 Para Primax (2008), o BI ainda pode ser entendido como qualquer atividade voltada à extração e análise de dados para facilitar e agilizar a tomada de decisão e pode se fazer isso apenas com pessoas e nenhuma tecnologia. Porém, a tecnologia facilitou todo o trabalho de extração, filtragem, limpeza, armazenagem, disponibilidade e personalização dos dados, contribuindo também para reduzir o tempo de execução de outras tarefas empresariais. Um problema apresentado, pelo mesmo autor, é que as empresas já estavam acostumadas a tomar decisões e a lidar com grande quantidade de dados muito antes das ferramentas de BI serem desenvolvidas. Devido a isto, o esforço de se implementar um projeto de BI é, justamente, o de inserir ferramentas e soluções sobre o que já existe. 4.1 A GESTÃO DO CONHECIMENTO ORGANIZACIONAL ATRAVÉS DO BI Para Leme Filho (2010), a informação e o conhecimento são os pilares que sustentam a evolução das grandes corporações e sociedade atual. Comprovam que uma eficiente gestão do conhecimento é primordial para liderança de equipes na realização de um trabalho melhor e mais ágil, seguindo o ritmo acelerado do mercado e adquirindo mais informações para que sejam transformadas em conhecimento. Ainda segundo o mesmo autor, os maiores diferenciais de competitividade das empresas do século XXI são o conhecimento e a informação, que por sua vez ultrapassam na cadeia de valores até mesmo os recursos naturais, grandes indústrias ou abundantes contas bancárias. Em qualquer segmento, as empresas bem-sucedidas são as que possuem as melhores informações e as aplicam de maneira eficaz. Segundo Bueno (2004), existem várias soluções para a aplicação de estratégias visando à manutenção do conhecimento organizacional. Algumas ferramentas são mais tradicionais como reuniões, discussões, conversas informais, editais, mapas do conhecimento, intranet, extranet e bancos de dados. Porém, grande produtividade vem sendo alcançada com a aplicação de soluções e ferramentas de tecnologia da informação como o BI. Soluções de BI podem ser utilizadas como repositório de informações que dão suporte a outras ferramentas estratégicas para a tomada de decisões como 23 Balanced Scorecard (BSC3), e Customer Relationsship Management (CRM4). Atualmente as corporações utilizam-se de Portais Corporativos que integram diversas ferramentas e facilitam a criação e disseminação do conhecimento organizacional. Para Serain (2009), a gestão do conhecimento e BI tem uma relação extensa em vários aspectos e por isso devem caminhar juntos. Ao mesmo tempo em que as informações são essenciais à produção do conhecimento, elas não são o bastante e nem são a garantia de que será produzida e utilizada na hora e condições certas. Portanto, a produção do conhecimento e o uso dos recursos e informações de BI devem ser tratados com total comprometimento e espontaneidade das pessoas envolvidas. A relação entre gestão do conhecimento e BI se amplia até ao estudo das decisões. Da mesma forma que as decisões certas permitem à organização adaptar- se ao ambiente e crescer, os estudos sobre as decisões erradas também podem ser utilizados, fortalecendo as organizações na aprendizagem e à sua adaptação às mudanças do ambiente. De acordo com Serain (2009), para que uma solução em BI tenha sucesso, ela deve dedicar-se a organizar as informações existentes da empresa, facilitando o acesso e a recuperação dos dados de forma rápida e que inspire confiança nos números. Deve planejar e oferecer algo simples e com qualidade. Ao projetar uma solução de BI, é preciso conhecer como ocorrem os processos decisórios da empresa, como ela decide, onde as decisões custam mais caro, onde e por quem as decisões mais importantes são tomadas, onde os riscos são maiores para a organização, o que de fato os ajuda a tomar as melhores decisões e que decisões são importantes para os responsáveis no desenvolvimento de novos produtos. 3 BSC: Balanced Scorecard é uma abordagem para administração estratégica, desenvolvida por Robert Kaplan e David Norton em meados de 1990. O processo de BSC é um trabalho de equipe da alta administração que trilha os seguintes passos: financeira, clientes, processos internos e aprendizado e crescimento. Fonte: Disponível em <http://www.sobreadministracao.com/oqueeobalancedscorecardparte-i>. Acessado em 24 de novembro de 2011. 4 CRM: Customer Relationship Management ou Gestão do Relacionamento com o Consumidor é administração das informações sobre os consumidores afim de desenvolver ofertas específicas de produtos e/ou serviços centradas nestes, oferecendo incentivos motivacionais para estimular a repetição da compra, objetivando aumentar o valor de tempo de vida deste consumidor. Fonte: Disponível <http://www.mktdireto.com.br/crm.html>. Acessado em 10 de novembro de 2011. 24 A eficácia das soluções de BI é importante, porém o que as torna uma solução de valor são os resultados que estas proporcionarão através do apoio a produção de conhecimentos relevantes, a partir de idéias privadas e experiências reais de valor. 25 5 ESTUDO DE CASO: BI APLICADA AO SERVIÇO DE SUPORTE TÉCNICO DA SIALOG TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 5.1 A EMPRESA A empresa SIALOG, fundada em Março de 2001 e localizada em Barra Bonita, interior de São Paulo, desenvolve soluções para atender Empresas dos segmentos de Transporte Rodoviário de Cargas, Operadores Logísticos e Gerenciamento de Frota. Proporcionando através destas soluções, um grande diferencial competitivo, oferecendo maior ganho na agilidade dos processos e maior qualidade, no gerenciamento dos negócios, desde automação de atividades operacionais, até o fornecimento de relatórios e gráficos gerenciais, para administração estratégica e tomada de decisões. Ao longo dos quase 10 anos de experiência, a empresa formou uma equipe capacitada, e com maturidade, para entender sobre o negócio de seus clientes, comprometida em prover soluções com o auxílio da Tecnologia da Informação, em Operações Logísticas, seja no Transporte Rodoviário de Carga (cargas fracionadas, cargas completas, cargas secas, cargas líquidas, com frota própria, com frota terceirizada, etc...), além do Gerenciamento de Frota, atendendo Transportadoras, Operadores Logísticos e Embarcadores dos mais diversos portes e características de atuação. 5.2 ANTIGO PROCESSO DE ATENDIMENTO Antes da implementação de gestão ao departamento de suporte técnico na Sialog, esta área não seguia uma metodologia específica, qual estava definida como primeiro nível (suporte remoto) e suporte local a todas as solicitações, onde as que exigiam maior nível de acessos e conhecimento eram direcionadas para os 26 especialistas que não faziam parte diretamente do departamento de Help Desk (programadores, analistas de sistemas, consultores, etc). Os atendimentos não eram registrados e não havia um acompanhamento das solicitações de suporte, impedindo que outro atendente pudesse posicionar o usuário do sistema sobre a sua solicitação. Também não existia uma categorização para os mesmos, gerando transtornos para os clientes e sobrecarga dos colaboradores, pois, eventualmente, perdia-se um tempo considerável em analisar uma solicitação que não era de relevância na operação de um cliente, enquanto outras solicitações de maior importância eram deixadas em segundo plano. Esses transtornos ocorriam, principalmente, pela falta de gestão dos serviços prestados e devido a muitos canais de atendimento, entre eles, os comunicadores instantâneos (MSN, Skype, etc) reduzindo a qualidade no atendimento.Outro fator que contribuía na insatisfação do atendimento era em relação ao tempo de retorno, quando havia, com as soluções para o cliente, pois não havia nenhum tipo de gerenciamento desses canais. A equipe de suporte técnico da Sialog conta, ainda, com cinco profissionais que trabalhavam para atender os seguintes canais de atendimento: Chat, e-mail, comunicador instantâneo e telefone. Porém as solicitações de atendimentos também chegavam através dos consultores e vendedores. As solicitações feitas via chat respeitam uma determinada fila. Neste atendimento não são todos os usuários que têm acesso, apenas os usuários do grupo Administrador (gerentes de TI e proprietários das transportadoras). Porém havia liberação de acesso ao suporte via chat para outros usuários que não faziam parte do grupo administrador para alguns clientes. A liberação do suporte via chat para muitos usuários da empresa estimula os mesmos, diante da mínima dificuldade, a recorrer ao serviço de suporte, aumentando o fluxo de solicitações, desta forma, congestionando o atendimento e por muitas vezes alocando conhecimento de um técnico mais experiente, qual o mesmo poderia estar atendendo casos mais específicos e urgentes. Os atendimentos via e-mail são mais utilizados, porém havia um alto índice de reclamações por parte dos usuários que alegavam demora nas respostas desses e- mails. Essa demora, por vezes, era ocasionada pelo atendimento ao telefone e solicitações que chegavam pelos consultores e também vendedores. 27 A empresa trabalhava com dois tipos de atendimento via telefone: Telefone local e Telefone celular. O telefone celular é usado para os atendimentos de suporte estendido (atendimento opcional contratado, disponível por 24 horas por dia em sete dias por semana), porém, o mesmo também recebia ligações de clientes que falam sem custo para a mesma operadora. A Figura 3 demonstra o fluxograma do antigo processo de atendimento. Figura 3: Fluxograma do antigo processo de atendimento. Fonte: SIALOG (2011). Os atendimentos via telefone em geral, acabavam recebendo prioridade em relação aos demais canais, pois essas solicitações não eram filtradas e nem categorizadas. Por vezes uma solicitação simples acabava sendo atendida antes mesmo de uma solicitação mais urgente que chegava via e-mail ou via chat, não respeitando uma fila de atendimento ou de prioridades. Não possuía um prazo determinado para resolução de problemas e 28 atendimento estipulado e divulgado, para os usuários. Muitos, mesmo com a solicitação de algo que pudessem esperar, congestionavam as vias de atendimento com cobranças por retorno das solicitações que acabaram de ser feitas. Um analista de suporte, por vezes, deparava com solicitações de atendimento de vários usuários do mesmo cliente, algumas vezes sendo a mesma solicitação. Não havia um procedimento e materiais de treinamentos para capacitação de novos funcionários, sendo que essa capacitação acontecia de modo empírico, comprometendo a qualidade e confiabilidade dos serviços prestados. Em alguns atendimentos do suporte os clientes solicitavam informações que já haviam sido (ou deveriam ser) passadas no treinamento. Em alguns casos, o usuário solicitava o acompanhamento completo de uma tarefa e, no andamento do atendimento, demonstrava total falta de conhecimento não só em informática básica como também no processo de transportes. Existiam vários clientes em versões do sistema e complementos diferentes da versão mais recente, o que exigia do atendente o conhecimento do processo nessas várias versões dificultando, assim, o atendimento. 5.3 PRODUTOS E SERVIÇOS A Sialog especializou-se no mercado de soluções em sistemas do tipo Transportation Management System (TMS). Segundo Hill (2011), os TMSs são responsáveis pela elaboração de cargas, otimização de rotas, programação de carga e descarga nas origens e destino assim como agendamento com operador logístico. Os provedores de TMS evoluíram juntamente com outras tecnologias do segmento de rastreamento e monitoramento, possibilitando a integrações entre elas agregando a funcionalidades como visibilidade de veículos, cargas e pedidos em meio ao processo de transporte, auxiliando no gerenciamento de riscos e solução de erros nesse processo. Segundo o mesmo autor, a qualificação do serviço e possibilidade de rastreamento de entregas são os maiores diferenciais da implantação de um TMS integrado com softwares de gerenciamento de pedidos. Para melhor compreensão do atual processo de atendimento da Sialog, faz necessária uma explanação sobre todos os produtos e serviços da empresa. O SLG-Cargo é um produto que foi desenvolvido para gerenciar toda a 29 operação de transporte. Este produto é dividido por seis módulos. O módulo Expedição (EXP) do SLG-Cargo contempla as operações de extrema importância, pois, é a partir dele que inicia-se todo o processo de transporte. É no módulo Expedição que as empresas transportadoras emitem toda a documentação necessária para realização do transporte, como o Conhecimento de Transporte Rodoviário de Carga (CTRC) mostrado na Figura 4, o Romaneio e o Manifesto. Também faz o controle das solicitações de pedidos, cotação, coleta e ocorrências. Falhas neste processo podem prejudicar toda a operação afetando, consideravelmente, todos os outros departamentos. Figura 4: Módulo CTRC do Sialog (SLG-Cargo). Fonte SIALOG (2011). O módulo Controle de Coletas e Distribuições (CCD) do SLG-Cargo permite um total controle de todas as coletas e distribuições realizadas ou não, auxilia na apuração dos custos de toda operação, pagamento de terceiro, tempo utilizado na operação e indicação da ocupação do veículo; O módulo Controle de Freteiros (FRT) do SLG-Cargo emite carta frete de carreteiros em formulário contínuo pré-impresso ou através de formulário comum, mantém cadastro do carreteiro contendo informações tais como: documentação, 30 endereço, filiação, dependentes, foto. Tabela de proventos e descontos configurável que permite calcular IRRF5, SEST/SENAT 6 entre outros, tabela para cálculo do frete configurável contendo variações como: tipo do serviço (coleta, viagem ou entrega), roteiro da viagem, tipo de veículo, cliente, tipo de transporte, valor da carga, peso, quantidade de volumes, valor do frete, etc. Possui cadastro completo dos veículos dos transportadores e da empresa, controle de pagamentos de adiantamentos e saldos de frete, inclusive emitindo cheques em formulário contínuo e recibos, controla vencimento das carteiras de habilitação dos motoristas. O módulo CRM/SAC7 do SLG-Cargo é voltado ao setor comercial da empresa, esse gerenciamento auxilia no cadastro dos contatos, na prospecção de novos clientes, no pós venda, no controle dos clientes atendidos por motivos e tipos de atendimentos, controla as visitas a serem executadas pelo departamento comercial e ainda devido à eficiente integração do software é possível gerar uma cotação e uma coleta. No SAC é possível controlar localidade de atendimento, performance das entregas, rastreabilidade, visualizar todas as informações ocorridas (CTRC, coleta, manifesto, controle de coletas e distribuição, CTRB8, Fatura/Receber). O módulo Controle de Comissões (CMS) do SLG-Cargo permite gerar todos os pagamentos de comissões para pessoas envolvidas no transporte (motoristas, agregados, vendedores de frete, entre outros). As comissões são definidas com a elaboração de tabelas flexíveis conforme a necessidade e exigências do mercado; No módulo Controle de Faturamento (FAT) do SLG-Cargo, pode se realizar todo o processo de faturamento e de formas distintas, como faturamento automático, semi-automático ou manualmente conforme solicitado,condições para faturamento 5IRRF:Imposto de Renda Retido na Fonte. Para pessoas físicas é o imposto de renda que é retido no ato do pagamento do salário, pro labore, férias, 13º salário e outras vantagens pessoais. Já pessoas jurídicas é o imposto retido sobre os pagamentos efetuados por uma pessoa jurídica a outra pessoa jurídica, variando de 1,0% a 1,5%, dependendo da atividade da empresa prestadora de serviço. Fonte: Disponível em <http://www.portaltributario.com.br>. Acessado em 17 de novembro de 2011. 6SEST/SENAT: O Serviço Social do Transporte (SEST) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat) são entidades civis sem fins lucrativos criadas com o objetivo de valorizar os trabalhadores do setor de transporte. Fonte: Disponível em <http://www.sestsenat.org.br>. Acessado em 17 de novembro de 2011. 7 SAC: Serviço de Atendimento ao Cliente é um canal de comunicação entre a empresa, seus clientes - finais intermediários (revendas, pontos de vendas, franqueados, vendedores) e as áreas internas da empresa. Fonte: Disponível em <http://www.attender.com.br/publico/faq/conc-sac.htm>. Acessado em 20 de novembro de 2011. 8 CTRB: Contrato Rodoviário de Bens ou carta-frete é um documento que a transportadora emite para o caminhoneiro autônomo como forma de adiantamento pelo frete. Fonte: Disponível em <http://www.rodofrete.com.br/cartafrete.php>. Acessado em 20 de novembro de 2011. 31 padrão ou individualizadas por cliente. De acordo com a SIALOG (2011), outro produto que relacionado à ferramenta o SLG-FINANCE, que foi desenvolvido para gestão financeira e também é dividido por módulos. No módulo Controle de Recebimentos (REC) do SLG-Finance se faz o total gerenciamento dos recebimentos de acordo com as ocorrências como: baixa, desconto, alteração de vencimento, protesto etc.. A partir desse módulo o sistema está apto a emitir boletos, faturas e é possível efetuar a baixa desses documentos de maneira integrada, ou seja, ter toda a rastreabilidade de qual serviço pertence e os documentos gerados e ainda fazer o controle no plano de contas e movimentação bancária; O módulo Controle de Pagamento (PGT) do SLG-Finance gerencia todos os pagamentos gerados no sistema integrado com a movimentação bancária, utilizando as ocorrências para registrar os lançamentos de acordo com os parâmetros pré- estabelecidos. Possibilita gerar os pagamentos de maneira rápida e prática identificando contas de crédito, débito e centro de custo de acordo com o plano de contas gerencial ou contábil; No módulo Controle de Caixa/Bancos (FIN), é possível realizar conciliações bancárias como lançamento e compensação dos cheques emitidos e recebidos, transferência de saldos entre contas bancárias, controle de caixas e cartões de crédito, tudo de forma integrada dentro do sistema, conforme figura 5. 32 Figura 5: Módulo de Controle Bancários (SLG-Finance). Fonte: SIALOG (2011). Para gestão dos processos o SIALOG possui o produto SLG-Manager, direcionado para controles administrativos. O módulo Controle de Acesso (CTA) do SLG-Finance é responsável pelo gerenciamento de entrada e saída, tanto para veículos quanto pessoas nas dependências da empresa, auxiliando no controle de portaria e disponibilidade da frota em tempo real, com base em seu percurso registrado; No módulo Controle de Compras (CMP) do SLG-Finance gera-se uma autorização de compra identificando o fornecedor, material, valores combinados, prazos e formas de pagamento; O Controle de Vias de Documentos (DOC) do SLG-Finance gerencia a movimentação de destino de todas as vias do conhecimento de transporte rodoviário de cargas (CTRC), gera lotes de vias e destinos para arquivamento, controla localização dos lotes e número das caixas de acondicionamento dos mesmos, facilidade na localização de documentos arquivados para conferencias; O módulo Fiscal/Contábil do SLG-Finance, Figura 6, é responsável pela gestão fiscal e contábil dos documentos e processos envolvidos no transporte rodoviário de carga, tais como a geração de arquivos referentes ao livro de registro de entradas ICMS e ISS, impressão do livro de registro de saídas de ICMS, visualização e 33 impressão dos livros diários, razão, balancete de verificação e balanço patrimonial. Figura 6: Módulo Fiscal/Contábil do Sialog (SLG-Finance). Fonte: SIALOG (2011). Ainda de acordo com a SIALOG (2011) outro produto compõe o software da empresa, o SLG-FROTA, relacionado a custos de veículos, máquinas e implementos que também é subdivido em módulos. O módulo Controle de Manutenção (MNT) do SLG-Frota contempla a gestão dos diversos tipos de manutenções e revisões (preditivas, preventivas e corretivas) para veículos, possibilitando que sejam elaborados planos de manutenção a estes. O módulo Controle de Pneus (PNU) do SLG-Frota é responsável pelo controle de pneus no sistema como o cadastro com suas especificações (tipos de banda, marca de fogo, modelos e medidas), a gestão da manutenção como envio e o retorno de reformas e consertos, rodízios, medida de sulco e sucateamento das carcaças inservíveis e também a rastreabilidade dos mesmos, conforme Figura 7. O Controle de Abastecimento (ABT) do SLG-Frota é responsável pelo controle de combustível, onde é possível gerenciar todos os abastecimentos externos ou internos (bomba própria), com controle de estoque, permitindo apurar através de relatórios e gráficos o consumo do referente produto. 34 Figura 7: Módulo Controle e Pneus do Sialog (SLG-Frota). Fonte: SIALOG (2011) Apesar de cada módulo atribuído ao software da Sialog ser um elemento passível de suporte técnico, no antigo processo de atendimento, as solicitações de suporte eram atendidas com a mesma prioridade, não eram relacionados diretamente a um determinado nível de atendimento, conforme a sua prioridade na operação do cliente. 5.4 ATUAL PROCESSO DE ATENDIMENTO DA SIALOG Em relação ao antigo processo de atendimento, alguns canais foram extintos e o organograma da empresa fora alterado, com inclusão de novas funções. Atualmente a Sialog somente atende as solicitações feitas através dos canais: e-mail do suporte, telefone e chat, este último fica localizado no próprio sistema. Diante de uma solicitação de suporte é aberto um número de protocolo de atendimento. O responsável por gerar esse número, geralmente, é o coordenador de suporte técnico. 35 Atualmente a Sialog conta com um software aplicativo para controle interno, que possibilita gerar os números de protocolos e registrar todas as chamadas de seus clientes, auxiliando no controle de qualidade e no tempo de resposta dos analistas. Desta forma é possível gerenciar quanto tempo foi gasto em cada chamada desde seu envio, passando por todos os processos: análise, levantamento, desenvolvimento, teste, disponibilização da solução para o cliente e conclusão da mesma. Conforme o processo estabelecido pela SIALOG, o fluxo das solicitações ocorre de acordo com a Figura 8. Figura 8: Fluxograma do atual processo de atendimento. Fonte: SIALOG (2011). Esse novo modelo de atendimento permite uma maior interação entre os departamentos Comercial, Financeiro, Consultoria e Suporte Técnico da Sialog. Durante a implantação do sistema, a Sialog sugere que seja nomeado na 36 empresa um Responsável Técnico, com conhecimentos em informática e nos processos do sistema, que possa agir como facilitador entre a empresa e a Sialog. Diante de qualquer solicitação que não seja feita pelo facilitador, o departamento de suporte questiona se o mesmo já foi consultado. Isso faz com que solicitações e dúvidas iguais ou semelhantes, assim como problemasjá resolvidos, sejam filtradas, reduzindo congestionamentos no atendimento. O atendimento do Suporte Sialog é realizado, somente, quando os módulos/sistema já tiverem sido implantados e em funcionamento, em caso de módulos e/ou sistema em implantação, o responsável técnico/facilitador deverá anotar as dúvidas e tratar com o consultor Sialog na próxima visita. Para esclarecimento das novas regras foi elaborado um Guia do Suporte Técnico, qual foi distribuídos para todos os clientes. As solicitações por e-mail foram padronizadas e, para melhor gerenciamento, todas agora devem conter as seguintes informações: dados da empresa e do contato, descrição da ocorrência, imagem das telas utilizadas nos processos ou arquivos relacionados. Toda a chamada enviada tem sua classificação definida, conforme Tabela 1. Tabela 1 - Classificação do atendimento CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO TEMPO DE POSICIONAMENTO Emergencial A função não pode ser utilizada e causa um impacto crítico nas operações da empresa. Não há nenhum paliativo disponível ou os dados estão corrompidos. 2 a 6 horas Urgente A função pode ser usada com restrições severas. Pode ser necessário uma intervenção manual ou um procedimento paliativo. 1 dia útil Alta A função pode ser usada com restrições menores. Não é critica para a realização de tarefas. 1 dia útil Média Pouco impacto na utilização de tarefas, erros de digitação ou relatórios. 2 dias úteis Baixa Sem impacto nas operações da empresa 3 dias úteis Estratégico Sugestões de melhorias no sistema Mais de 3 dias úteis Fonte: SIALOG (2011). 37 Todos estes canais de atendimento possuem registro e rastreabilidade e são armazenados por tempo indeterminado. Essas solicitações são agrupadas e organizadas de acordo com os módulos do sistema e, posteriormente, utilizadas no treinamento de novos atendentes do suporte técnico. Desta forma, eles são treinados com situações reais, diminuindo o tempo de treinamento. Para cada tipo de classificação, a chamada tem um tempo de resposta qual deve ser obedecido pelos analistas da Sialog. O tempo de posicionamento é contado a partir da recepção do e-mail no sistema de gerenciamento. O sistema automaticamente envia um e-mail de resposta acusando a criação da chamada com o respectivo número de protocolo. A classificação da solicitação pode ser alterada pela equipe de suporte ao decorrer do atendimento. Nesse caso, o usuário que efetuou a abertura recebe uma mensagem sobre as alterações. O retorno ao cliente, com a solução, geralmente é efetuado via telefone ou e- mail. Toda solicitação após ser solucionada é enviada para o cliente e o seu protocolo automaticamente fechado. Caso o usuário não aceite a solução apresentada, o mesmo deve apresentar o motivo para que o protocolo seja reaberto no prazo de um dia útil. Após um dia útil do envio da solução da solicitação, caso o cliente não tenha se manifestado quanto ao resultado da solução apresentada, o atendimento é definitivamente encerrado e se tratando da mesma solicitação será aberto um novo protocolo, que obedece a uma fila de atendimento. 5.5 A IMPLEMENTAÇÃO DO BI SOBRE O ATUAL PROCESSO DE ATENDIMENTO DO DEPARTAMENTO DE SUPORTE DA SIALOG De acordo com Leme Filho (2010), com base nos conceitos de BI, juntamente com todos os seus componentes técnicos (Data Warehouse, OLAP, ferramentas ETL, etc.) empregados às metodologias de desenvolvimento de suporte à tomada de decisão, que existem em grandes quantidades no mercado, e que dezenas de cursos de gestão do conhecimento e técnicas de tomada de decisão podem ser confeccionadas, a aplicação do BI fica relativamente simples. No entanto para implementação do BI se faz necessário habilidades, onde a utilização correta do 38 ambiente de suporte à decisão pode ser o grande diferencial na execução do projeto. Desta forma, a utilização de planilha eletrônica, como o MS-Excel encaixa-se diretamente no contexto apresentado por Leme Filho (2010), onde disponibilizamos de uma ferramenta que contempla vários recursos para análise de dados, e que tem seu potencial muito pouco explorado pelos profissionais. A integração do ambiente de suporte a decisão ao MS-Excel, uma ferramenta já consolidada na empresa, é uma alternativa, atualmente viável, considerando que os valores da licença de tal software acabam por ser menores que as soluções de BI desenvolvidas de acordo com a demanda da empresa e ideal para implementação do BI no departamento de suporte técnico. Segundo Leme Filho (2010), se faz necessárias análises dinâmicas, que forneçam de forma flexível e visível, informações aos usuários do ambiente de suporte a tomada de decisão, onde os gráficos se destacam em relação aos tradicionais relatórios. A utilização de tabelas dinâmicas, um recurso disponibilizado pela ferramenta Microsoft Excel, foi à solução encontrada pela empresa Sialog para organizar as informações coletadas no departamento de suporte técnico, conforme mostra a Figura 9. Figura 9: Exemplo de tabela dinâmica. Quantidade de atendimentos por dia e seus referentes módulos. Fonte: Sialog (2011) 39 A partir da organização destas informações obtiveram-se resultados que possibilitaram a empresa diagnosticar falhas e direcionar ações do departamento comercial e consultoria, conforme demonstrado na Figura 10. Figura 10: Exemplo de tabela dinâmica. Módulos que mais incidem suporte por cliente. Fonte: Sialog (2011). Antes de esta solução ser implementada, estava em planejamento a contratação de novos colaboradores para atuar no departamento de suporte, pois se acreditava que, o fato dos usuários ficarem sem atendimento era proporcionado pelo grande número de solicitações para poucos atendentes. No entanto, a partir do simples fato de organizar as informações, foi diagnosticado que havia falha na distribuição dos serviços, perda de tempo com outras atividades ou solicitações que não eram de responsabilidade do departamento de suporte. Como demonstrado na Figura 11. 40 Figura 11: Exemplo de tabela dinâmica. Quantidade de atendimentos realizados por analistas. Fonte: Sialog (2011) O BI através do Excel também possibilitou a Sialog avaliar o departamento de consultoria, principalmente os treinamentos ministrados pelos consultores de implantação e treinamento, constatando que alguns clientes que solicitavam suporte tiveram um treinamento ineficiente. Também, os resultados apresentados pelo BI foram utilizados para orientar o departamento comercial. Nos clientes, onde há uma grande demanda pelo suporte, foi constatado, também, ineficiência na implantação do sistema, mas, desta vez, gerada pelas poucas horas técnicas de implantação e treinamento comercializadas. Agora além de o cliente ter um atendimento mais rápido e com mais qualidade, com as informações geradas é possível avaliar o desempenho de cada analista de suporte com a criação de índices e também direcionar as estratégias da empresa a partir de números e dados históricos, aumentando a competitividade da empresa. 6 CONCLUSÃO 41 Através do estudo apresentado observa-se que o departamento de suporte técnico, após o processo de comercialização do produto ou serviço pelas software houses, tornou o maior canal de comunicação entre cliente e fornecedor, exigindo uma eficiente gestão, afim de garantir a qualidade dos atendimentos, que por sua vez, podem proporcionar um diferencial competitivo. A partir desse princípio, a prática do Business Intelligence nesse departamento, torna-se indispensável para obtenção das informações necessárias para o bom exercício da tomada de decisão, por outros departamentos, comoo comercial e a própria fábrica. É possível utilizar-se do grande fluxo de informações para melhorias em toda a empresa e também, comercializar novos serviços e produtos a partir de informações coletadas no departamento de suporte, como treinamentos, consultorias, novos módulos do sistema e até identificar novas oportunidades de negócio. As informações disponibilizadas pelo BI são de extrema importância para auxiliar e direcionar ações, que vão desde o desenvolvimento de promoções, como a apresentada no Capitulo 3 deste estudo, dirigindo-as aos diferentes níveis de profissionais da área, até adequação dos procedimentos adotados pelas áreas de negócio da Sialog. Dessa forma a empresa pode transformar os resultados e traçar estratégias mais focadas nas necessidades dos clientes. Uma das principais vantagens da solução do BI, a partir de uma ferramenta de fácil acesso, como Excel, é permitir que as áreas de negócios acessem as informações com base em análise de dados operacionais, relacionando-as com as estratégias da empresa, qual possibilita um resultado de sucesso junto aos indicadores e aumenta o retorno sobre o investimento aplicado, que é relativamente barato. No entanto, para se alcançar o sucesso na implantação do BI, independentemente do investimento, é imprescindível a conscientização, total aceitação e participação de todos os profissionais envolvidos no plano proposto pelos dirigentes da empresa. 42 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALECRIM, Emerson. O que é Tecnologia da Informação (TI)?. Disponível em <http://www.infowester.com/ti.php>. Acesso em 16 de Setembro de 2011. BATISTA FILHO, Onildo Henrique. Help Desk: somente a porta de entrada ou a possibilidade de sucesso na carreira em TI. Disponível em <http://www.hardware.com.br/artigos/help-desk/>. 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Disponível em <http://www.tenbu.com.br/Tenbu_new/interna.php?idMat=11>. Acesso em 30 de Outubro de 2011. 44 ANEXO A - Carta de Autorização Neste ato, a título gratuito, a SIALOG TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO LTDA, com sede na Rua Prudente de Moraes 624, Jardim Vista Alegre, Barra Bonita – SP, inscrita no CNPJ 05.279.231/0001-08, autorizo o Sr. Anderson Silvestre, inscrito no CPF sob o nº 304.778.548-18 e no RG nº 34.385.280-9 a utilizar informações pertinentes à empresa para uso por tempo indeterminado, restritamente, na elaboração de trabalho acadêmico em caráter de estudo de caso. Barra Bonita, 09 de Dezembro de 2011. ________________________________ Cesar Augusto Frollini Picello Diretor
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