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PET VOLUME 2 - LOGÍSTICA - MÓD. 1

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ESCOLA ESTADUAL MONSENHOR ANTONIO JOSÉ FERREIRA 
 DECRETO DE CRIAÇÃO: 25470 DE 21/02/86 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2021/2 
 
REGIME ESPECIAL DE ATIVDADES 
NÃO PRESENCIAIS 
 
PET – PLANO DE ESTUDOS TUTORADOS 
 
CURSO TÉCNICO EM LOGÍSTICA 
 - MÓDULO I - 
1 
 
 
 
SECRETARIA D ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS 
 
 
 
 
 
MENSAGEM DO PROFESSOR 
 
 
Prezado aluno (a), 
 
Chegar até aqui com certeza não foi fácil, 
mas você não desistiu! Parabéns por 
isso, saiba que dessa forma você já está 
um passo a frente de vários outros que 
infelizmento sucumbiram. 
 
Continue firme no seu propósito, no seu 
tempo, no seu ritmo, mas constante. 
Afinal SÃOS OS SEUS SONHOS E 
OBJETIVOS que estão em jogo e, 
portanto, somente VOCÊ pode sonha-los, 
defende-los e conquista-los. 
 
 
 
 
 
Conte comigo para te ajudar nessa jornada!!! Vamos em frente!!! 
 
Bons estudos. 
 
Professora e Coordenadora Gessyka 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO DE ESTUDO TUTORADO - 1º ETAPA 
COMPONENTE CURRICULAR: Informática. Tec. Informatizada e Integração 
Logística 
NOME DA ESCOLA: Escola Estadual Monsenhor Antônio José Ferreira 
PROFESSORA: Gessyka Santos Pedrosa Couto 
TURMA: Técnico em Logística ou Recursos 
Humanos 
TURNO: Noite 
MÊS: Outubro/Novembro/Dezembro TOTAL DE SEMANAS: 05 
NÚMERO DE AULAS POR SEMANA: 03 NÚMERO DE AULAS POR MÊS: 12 
2 
 
 
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO APLICADA À LOGÍSTICA - INTRODUÇÃO 
A TI revolucionou a logística e continua sendo um grande aliado competitivo das empresas. 
No mercado atual para aumentar a competitividade de uma empresa é fundamental e muito 
utilizado a melhoria da estratégia logística. Essas estratégicas logísticas muitas vezes estão 
associadas à revisão de planejamentos e, também, a troca de equipamentos por outros mais 
avançados que permitem maior eficiência, como por exemplo, a inserção cada vez maior da 
Tecnologia da Informação (TI) através de softwares (sistemas). 
A TI, seus bancos de dados e softwares transformaram a logística. Com eles, as ferramentas se 
modernizaram, facilitando a integração entre atividades (como já dito anteriormente). Dessa 
maneira a tecnologia evoluiu-se a ponto de ser uma forte aliada e trabalhar lado a lado com os 
procedimentos de uma organização. 
As ferramentas mais famosas e utilizadas na logística são o CRM, EDI, WMS ERP e o TMS. 
ERP- Enterprise Resource Planning ou (Planejamento de Recursos 
Empresariais) 
 O sistema de planejamento de recursos empresariais (ERP) é um sistema integrado que utiliza 
uma única base de dados, interligando todas áreas da empresa, permitindo um fluxo de 
informação contínuo, rápido, confiável e em tempo real. 
 
Figura: ERP e suas interfaces na empresa 
 
Ele é um software que foi criado com a finalidade de complementar os diversos setores de 
uma empresa proporcionando a automatização e armazenamento de todas as informações 
de negócios, promovendo uma fluidez de informações única (integridade), contínua e 
resistente. 
SEMANA 1 
EIXO TEMÁTICO: Gestão e Negócios 
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: TI aplicada a Logística – Sistema tipo ERP e WMS 
HABILIDADE(S): Conhecer as funcionalidades e aplicação dos sistemas nas operações das 
empresas em especial nas operações logísticas. 
CONTEÚDOS RELACIONADOS: ERP- Enterprise Resource Planning ou (Planejamento de 
Recursos Empresariais); WMS- Warehouse Management System (Sistema de Gerenciamento de 
Armazéns) 
INTERDISCIPLINARIDADE: Informática. Tec. Informatizada e Integração Logística 
3 
 
 
O sistema ERP é constituído por padrões que se integram entre si, que contam com uma única 
base de dados. Cada parte desse sistema abrange uma área da empresa e sua integração 
facilita compreender os processos que rodeiam a produtividade do negócio, assim prestando 
suporte à tomada de decisões de todos os setores. 
VANTAGENS DESVANTAGENS 
-Demanda um planejamento eficiente e bem 
elaborado; 
 
-Redução de mão obra devido à melhoria do 
fluxo operacional; 
 
-Redução de custos logísticos. 
-O não planejamento dos fatores internos e 
externos podem acarretar em falhas; 
 
-Alto custo de implementação. 
 
 
Um dos principiais objetivos do ERP é integrar os processos. Nas palavras de Corrêa (1998, 
p.14), “o objetivo de um ERP é a perfeita integração entre os setores da organização, com uma 
base de dados única e não redundante, e a informação boa e certa na hora certa”. 
O’ Brien (2004, p.209) diz que “o ERP cria uma estrutura para integrar e aperfeiçoar os sistemas 
internos de escritório que é responsável por importantes melhorias no atendimento do 
consumidor, na produção e na eficiência da distribuição”. E, também, “fornece, rapidamente, 
informação interfuncional vital sobre o desempenho da empresa para os gerentes melhorarem 
significativamente sua capacidade de tomar as melhores decisões pela empresaem suas 
atividades.” 
O principal objetivo do ERP é a integração dos setores de uma empresa em uma única 
base de dados. 
 
WMS- Warehouse Management System (Sistema de Gerenciamento de 
Armazéns) 
É um software de gestão que permite a automatização dos processos da área de estoques, além 
de aperfeiçoar o espaço disponível para armazenagem utilizando as tecnologias de código de 
barra e de radio frequancy identification (RFID). Por meio DO WMS, configuram-se as regras de 
armazenamento, como “primeiro que entra, primeiro que sai” (Peps/Fifo). Assim, ele promove um 
controle mais eficiente, agiliza as movimentações, melhora a assertividade dos níveis de 
reposição e gerência inventários. 
O WMS é um sistema de grande importância da cadeia de suprimentos, que provê o giro de 
estoques, diretrizes competentes de picking (separação e preparação de pedidos), e cross-
docking (sistema de distribuição), maximizando a utilidade do espaço dos armazéns. Através do 
WMS é possível um melhor gerenciamento de armazenagem e, com isso, diminuir custos, 
permitindo controlar os estoques de forma automatizada. 
 
4 
 
 
Figura: Exemplo esquemático da área de atuação do WMS 
VANTAGENS DESVANTAGENS 
-Formar excelentes resultados aos desafios de 
armazenagem; 
 
-Localização e expedição de mercadorias de 
forma estratégica; 
 
-Confiança e diminuição das falhas por parte 
da empresa que conta com esse sistema. 
-Gasto considerável de equipamentos; 
 
-Atenção extra com itens sujeitos a avarias, 
que podem resultar em erros de leitura. 
 
❖ Principais Funcionalidades 
Principais funcionalidades desse tipo de sistema são: agendamento de recebimento de materiais; 
recebimento de materiais; endereçamento (rua, coluna e nível); armazenamento; separação; 
expedição e o abastecimento de linhas de Produção. 
 
Figura: Principais funcionalidades de um WMS 
❖ Endereçamento e o WMS 
O endereçamento logístico consiste em um sistema de localização que indica cada posição no 
estoque. Para que seja realmente eficaz, é preciso cria-lo através de uma metodologia simples e 
de lógica fácil, de modo que seja compreendida tanto pelos funcionários 
5 
 
efetivos do centro de distribuição, quanto pelos temporários, geralmente contratados em períodos 
de pico. 
Assim como na identificação das moradias em uma cidade, o endereçamento logístico compõe-se 
de ruas, edifícios/prédios, andares e apartamentos. As ruas são os corredores; os edifícios, as 
colunas das estantes (módulos); os andares são níveis das prateleiras; e os apartamentos 
correspondem à cada vão onde os produtos são armazenados. Veja no esquema abaixo: 
 
Figura: Exemplo de endereçamento 
 A definição do sistema de endereçamento pode seguir diversos critérios, sendo os principais: 
Sistema de endereçamento fixo (ou locação fixa): cada produto possui uma posição fixa, 
determinada conforme um padrão pré-estabelecido. Esse sistema tem a vantagem de facilitar 
uma avaliação visual do índice de rotatividade do portfólio da empresa e a desvantagem de 
necessitar de uma área maior de armazenagem e requerer uma redistribuiçãodas posições 
quando há uma alteração de demanda. 
 
Sistema de endereçamento rotativo (ou locação caótica/aleatória): nesse sistema, a 
mercadoria não tem uma posição fixa, ou seja, todos os endereços estão disponíveis a qualquer 
momento. É importante destacar que esse modelo só funciona bem quando o armazém segue 
regras pré-definidas, como a Classificação ABC ou Curva ABC. Quando um produto chega ao 
armazém, verifica-se se há mais itens dele estocados e se no box onde se encontram existe mais 
espaço para armazenagem. Se sim, esse produto vai para a posição em que estão os demais. Se 
não, ele é levado para outra posição que esteja livre, seguindo todos os critérios de 
armazenagem. 
 
O sistema rotativo tem a grande vantagem de permitir um melhor aproveitamento do espaço de 
armazenagem, chegando até a 92% de sua capacidade física. Entretanto com uma grande 
rotatividade de produtos, que mudam de posição frequentemente, é indicado que as empresas 
utilizem um software como o WMS, que gerencia o endereçamento e que faz a sugestão 
automática das posições, assim como balanceamento das linhas e a desfragmentação do 
estoque quando necessário. 
 
Utilizando o sistema WMS, a empresa poderá obter ganhos tanto no aproveitamento de cada m² 
do seu armazém quanto na eficiência dos processos. 
https://www.delage.com.br/blog/desfragmentacao-de-estoque/
https://www.delage.com.br/blog/desfragmentacao-de-estoque/
6 
 
Veja abaixo uma figura que mostra um armazém e sua estrutura de endereçamento: 
 
Imagem: Armazém com indicação de forma de endereçamento. Fonte: Google 
❖ Principais benefícios da utilização de um WMS 
Podemos citar como principais benefícios da utilização de software tipo WMS: 
 
• Controle de Portaria 
• Recebimento de Mercadorias 
• Conferência de Mercadorias 
• Movimentação e Armazenagem 
• Endereçamento Automático 
• Ressuprimento 
• Gestão do Paletizado 
• Captação de Pedidos 
• Formação de Cargas 
• Separação de Mercadorias 
• Conferência de Mercadorias 
• Expedição / Carregamento 
• Controle e Gestão de Custos 
• Produtividade 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
 
AYRES. N. M; MULBERT. A.L. Fundamentos para sistema de informação. 2 ed. Palhoça: 
Unisul Virtual, 2005 
 
Tecnologia da Informação Aplicada à Logística, Site Portogente, 2017. Disponível em: 
<https://portogente.com.br/comercio-exterior/tms-transportation-management-systems>. Acesso 
em: 01/10/2021 
 
 
 
https://portogente.com.br/comercio-exterior/tms-transportation-management-systems
7 
 
ATIVIDADES 
 
1. São módulos de softwares desenvolvidos para integrar os diversos departamentos de uma 
empresa, possibilitando a automatização e armazenamento de todas as informações de 
negócios: 
 
a) EDI 
b) GIS 
c) MRP 
d) ERP 
e) WMS 
 
2. Sobre o WMS, assinale V para as assertivas verdadeiras ou F, para as falsas: 
( ) É um sistema que comtempla as várias áreas de empresa, desde o chão de fábrica até 
a alta direção, permitindo um maior controle de todo o processo produtivo disponibilizando 
elementos que podem facilitar a tomada de decisão. 
( ) Pode ser definido como todas as atividades de negócios e processos que usam 
computador e sistemas de informação. 
( ) Promove a otimização de processo de armazenagem por meio do gerenciamento 
eficiente de informações e recursos, permitindo à instituição tirar o máximo proveito desta 
atividade. 
( ) É um sistema de gestão que melhora a operacionalidade da armazenagem. 
( ) Utiliza às informações para executar funções básicas do processo de armazenagem. 
 
3. A administração dos estoques nas empresas tem recebido atenção especial com o objetivo 
de redução de custos. Para isto são utilizados: 
a) sistemas de informação geográfica (SIG). 
b) planejamento de materiais (Material Requirement Planning). 
c) sistemas de gerenciamento de transporte (Transportation Management Systems). 
d) sistemas de gerenciamento de armazéns (Warehouse Management System). 
e) sistemas de gerenciamento de transporte (Transportation Management Systems). 
 
4. Sobre as funcionalidades do WMS, escolha 1 delas, faça uma pesquisa e a descreva. 
 
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5. Para que as entregas funcionem de maneira orgânica e linear, é preciso que você tenha 
um controle de estoque eficiente, pois somente assim terá capacidade de atender às 
demandas dos seus clientes. 
 
No entanto, caso o seu controle de mercadorias esteja deficiente, além de não ter produtos 
suficientes, eles poderão estar em mau estado de conservação e até mesmo com data de 
validade vencida, se estiver tratando de itens perecíveis. 
 
A gestão de estoque não é somente registrar os produtos que 
entram e saem da sua reserva, mas também a definição de 
8 
 
estratégias que não geram mercadorias paradas nem em falta. Afinal, produtos sem giro 
de estoque ficam ultrapassados e significam prejuízo. 
 
Portanto, para evitar esse problema logístico, é preciso ter um controle de estoque com 
processos bem-definidos e alinhados de acordo com as suas previsões de demanda e 
capacidade da empresa. 
 
Explique como software tipo WMS pode ajudar nesse processo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
EDI- Electronic Data Interchange (Intercâmbio Eletrônico de Dados) 
Sigla para Electronic Data Interchange, ou Intercâmbio 
Eletrônico de Dados, o EDI é um conceito que se baseia 
na transferência ou troca de informações entre os 
sistemas. Normalmente, é usado para abrir e manter a 
comunicação com outras empresas. 
 
Quando ele é colocado em prática, os dados em nuvem ou 
fora dela podem flutuar de um sistema para o outro. Em 
uma analogia, é como usar um adaptador de tomada para 
que um dispositivo funcione, independentemente do padrão adotado. 
O sistema de intercâmbio eletrônico de dados (EDI) tem o intuito de substituir registros em 
papel para o formato eletrônico. Com isso, as organizações conquistam vantagens como 
redução de custos, crescimento na agilidade de processamento, diminuição de erros e também o 
aperfeiçoamento das relações com os membros de negócios. 
O diferencial do EDI para os outros sistemas é que ele pode relacionar dados entre si, o que 
chamamos de intercambiar dados. Assim, ele cria vínculo e pode mostrar semelhanças para o 
usuário entre tais relatórios como: pedidos, recibos, faturas, inventários, catálogos de preços 
dentre outras funções. 
Estas informações são trocadas eletronicamente entre diversos membros em razão da linguagem 
que possibilita que os sistemas de informação se relacionem entre si, garantindo assim mais 
integração logística e melhoria na comunicação entre departamentos. 
VANTAGENS DESVANTAGENS 
-Redução dos custos operacionais; 
 
-Redução de erros operacionais; 
 
-Rapidez na verificação de informações. 
-Custo um tanto alto para a instalação desse 
sistema; 
 
-Necessita ter um bom software e um 
hardware elevado que estejam padronizados; 
 
-Baixa versatilidade do sistema. 
Como funciona o EDI? 
O EDI atua por meio de uma estruturação de arquivos. Basicamente, ele cria layouts ou padrões 
para a arquitetura dos dados. Então, os arquivos são enviados para a empresa de interesse, que 
faz o upload em seu sistema. 
Um dado sistema adotaum formato (ou padrão) de mensagem estruturada para importar e 
exportar dados. Cada documento, como a NF-e (nota fiscal eletrônica) e o CT-e (conhecimento 
SEMANA 3 
EIXO TEMÁTICO: Gestão e Negócios 
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: TI aplicada a Logística – Sistemas tipo EDI 
HABILIDADE(S): Conhecer as funcionalidades e aplicação dos sistemas nas operações das 
empresas em especial nas operações logísticas. 
CONTEÚDOS RELACIONADOS: EDI- Electronic Data Interchange (Intercâmbio Eletrônico de 
Dados) 
INTERDISCIPLINARIDADE: Informática. Tec. Informatizada e Integração Logística 
10 
 
de transporte eletrônico), por exemplo, tem seu arquivo EDI próprio, que são o NOTFIS e o 
CONEMB, respectivamente. 
Então, cada documento (NF-e, CT-e, contas a pagar, contas a receber, ocorrências na entrega) 
apresenta sua própria forma de se comunicar entre um sistema e outro, por meio de arquivos 
estruturados. Quando a mensagem é recebida, um Programa Tradutor converte seu formato para 
outro de mensagem entendida pelo sistema receptor. 
Como é um arquivo EDI? 
É um arquivo em formato de texto (TXT) que possui todos os dados da programação do cliente 
estruturados de acordo com um formato padrão estabelecido pelo cliente. Veja abaixo. 
 
Figura: Exemplo de arquivo de texto utilizado para importação do EDI 
Para realizar a leitura desse arquivo a prática mais comum (e eficiente) é contar com o auxílio de 
um sistema de gestão que realize a importação automática do arquivo recebido. Assim, todas as 
informações referentes à programação de entrega estarão disponíveis para planejar a produção e 
se necessário, gerar as informações exigidas pelo cliente, que no caso das montadoras é o 
Complemento XML e Etiquetas de Identificação. 
Para que serve o EDI? 
Como dito, a principal função do EDI é permitir que as informações sejam transmitidas de um 
ponto ao outro. Inicialmente, a incompatibilidade de dados seria um problema e exigiria uma 
atuação manual. Mas, com a sua estruturação, é possível garantir que os dados façam um 
intercâmbio sem dificuldades. 
Também é um jeito de abrir e manter a comunicação entre diversos elos da cadeia logística. 
Assim, não é preciso recorrer a soluções complexas, já que tudo pode ser transmitido por meio de 
arquivos de texto simples. 
Ele serve, portanto, para garantir a adaptação a um cenário progressivamente tecnológico. As 
escolhas de softwares, plataformas e sistemas deixam de ser um empecilho para que os diversos 
elos da cadeia se comuniquem de maneira adequada. 
 
11 
 
O que é o padrão PROCEDA? 
 
O PROCEDA é uma das opções de Layout EDI para a padronização dos documentos. Ele é 
voltado para a troca de informações relacionadas a processos de transporte. O padrão é usado 
por várias empresas para realizar o intercâmbio de dados com os parceiros de negócio. 
Considerado um dos melhores modelos para atender às necessidades logísticas e melhorar a 
comunicação, esse documento apresenta vários campos para registrar informações, que vão 
desde os dados da carga até os da pré-fatura. 
 
Ele conta com 5 tipos de mensagem: 
1. NOTFIS (obrigatório); 
2. OCOREN (obrigatório); 
3. CONEMB (condicional); 
4. DOCCOB (condicional); 
5. PREFAT (condicional). 
 
É por meio dele que os parceiros de negócio trocam informações importantes a respeito de cada 
etapa em um processo logístico. Para que as operações possam ocorrer, é necessário utilizar 
pelo menos os dois arquivos obrigatórios. 
Para que serve o EDI PROCEDA? 
É um padrão de mensagens EDI voltado para atender o setor logístico e de cadeia de 
distribuição. Por meio dele, embarcadores e transportadoras (ou operadores logísticos) podem 
trocar informações operacionais de maneira automatizada — utilizando seus sistemas de 
informação. As comunicações realizadas em padrão PROCEDA são feitas em arquivos .txt. 
A função de cada um dos 5 tipos de mensagens é: 
• NOTFIS contém dados sobre as Notas Fiscais; 
• OCOREN é o arquivo de ocorrência nas entregas; 
• CONEMB é o arquivo dos conhecimentos embarcados; 
• DOCCOB é o documento de cobrança enviado pelo transportador; 
• PREFAT é o arquivo com a pré-fatura dos serviços. 
Cada uma dessas mensagens tem uma função para embarcadores e transportadoras, mas elas 
não eximem as empresas de emitirem e registrarem os documentos fiscais para os órgãos 
competentes. 
Aplicação na Logística 
 
À medida que a logística vem assumindo um papel mais estratégico e os mercados se tornam 
mais competitivos, aumenta-se o apelo para a criação de soluções que ajudem a aumentar a 
eficiência dos processos. Para isso, contar com o apoio da tecnologia é fundamental. Além de 
melhorar a comunicação entre as partes envolvidas, ela torna as operações mais precisas, ágeis 
e eficientes. 
Mas você sabe o que é EDI logístico e quais são as suas contribuições para um negócio? 
Exemplos de uso do sistema EDI em Transportes e Logística 
 
Focado na agilidade da comunicação entre empresas, o modelo digital de compartilhamento de 
dados é uma tecnologia que veio para simplificar os procedimentos de troca de informações. 
Abaixo, temos os principais exemplos do uso do sistema EDI para empresas de Transporte e 
Logística. Você deve se lembrar de que todo o processo visa a qualificar a comunicação, além de 
12 
 
baratear e agilizar as operações do cotidiano, seja nas indústrias, seja nas transportadoras, nos 
armazéns gerais ou nos operadores logísticos: 
1° Envio de arquivo de pedido eletrônico 
O envio de um arquivo eletrônico com o pedido de compra do sistema de uma indústria, 
diretamente para o sistema do seu fornecedor de matéria prima costuma ser a mais comum das 
operações nesse contexto. A troca de arquivos eletrônicos pode ser útil em diversos 
procedimentos em uma indústria, e ao enviar documentos dessa maneira, você evita muitos 
problemas que podem ocorrer quando são emitidos os pedidos manualmente. 
2° Transmissão de notas fiscais entre embarcador e transportadora 
Algo bem útil que o EDI pode fazer é transmitir os dados das notas fiscais referentes às 
mercadorias transportadas, no momento em que o embarcador deseja enviá-las à transportadora. 
Assim, o sistema da transportadora vai carregar os arquivos contendo os dados dessas notas no 
formato de um layout de arquivo NOTFIS, em um padrão conhecido como EDI PROCEDA. Desta 
forma, essa tecnologia vai ajudar você a economizar tempo e dinheiro. 
3° Envio de ocorrências referentes as coletas e entregas 
Outro ponto interessante em que esse dispositivo pode servir de auxílio para quem trabalha com 
logística é quando o sistema de uma transportadora (TMS) necessitar enviar de volta ao 
embarcador um arquivo com as informações atualizadas referentes às ocorrências de transporte. 
Entre elas, as coletas e despachos. 
Durante esse procedimento, um arquivo OCOREN é criado seguindo os layouts do padrão 
PROCEDA dentro do TMS da Transportadora e transmitido ao embarcador. 
4° Envio da pré-fatura de transporte 
O sistema de auditoria de fretes do embarcador também é capaz de gerar e transmitir um arquivo 
do embarcador para a transportadora, contendo a “pré-fatura de transporte“. Ou seja, os valores 
das transações que já foram liberados para faturamento. 
Durante essa operação e seguindo o padrão PROCEDA, é gerado um arquivo com layout 
conhecido como arquivo PREFAT. Se você ainda não sabe como economizar tempo nos 
procedimentos da sua empresa, essa é uma ótima opção para solucionar o seu problema. 
5° Envio da relação dos conhecimentos embarcados 
Imagine simplificar toda a operação, de maneira que a transportadora possa enviar ao 
embarcador um arquivo contendo a relação dos “conhecimentos embarcados“. É isso mesmo que 
a EDI pode fazer pelo seu negócio. Utilizando esse sistema, tudo fica mais fácil. O padrão 
PROCEDA viabiliza esse processo por meio de um arquivo CONEMB. 
6° Envio das faturas de transporte para o embarcador 
É possível, através do sistema, enviarum arquivo contendo os conhecimentos faturados da 
transportadora para o embarcador — organizados em faturas de transporte — para que o 
embarcador possa importar os dados no seu sistema de auditoria de fretes e assim eliminar 
retrabalho, agilizar a operação e minimizar as chances de cometer qualquer erro de digitação. No 
padrão PROCEDA, esse layout de arquivo se chama arquivo DOCCOB. 
7° Transmissão de cobranças e boletos 
O processo de enviar boletos não necessita mais ser realizado manualmente. Com o EDI, você 
13 
 
pode transferir do sistema da transportadora os arquivos de cobranças a serem registrados no 
sistema de gestão financeira de um embarcador. 
8° Controle de contêineres 
A logística internacional também pode se beneficiar da tecnologia EDI, ao promover a 
digitalização dos procedimentos de transporte. Agora, pode ser feito o envio de um arquivo EDI 
de um armador a um terminal de containers contendo uma listagem de containers a serem 
recebidos no terminal. 
9°Solicitar pedido de separação de carga em armazéns 
A rotina operacional de armazéns de carga também pode ser agilizada e se pode se tornar mais 
segura com o emprego do EDI, por exemplo, quando o proprietário de uma carga envia um 
arquivo de “pedido de separação” de mercadorias (picking) para o sistema de gestão de 
armazenagem (WMS) de um armazém geral ou operador logístico; 
➢ CASE DE EXEMPLO: 
Em um centro de distribuição, ocorriam constantes desabastecimentos e dificuldades em localizar 
os itens na área de armazenagem. Nele, há aproximadamente 10 mil itens cadastrados, que 
apresentam comportamentos diferentes de consumo e diversas formas de unitização. 
Como solução, decidiu-se pela implementação conjunta dos sistemas WMS e EDI. O WMS, 
fazendo a interface com o ERP já existente, possibilitou, um controle mais apurado das 
movimentações, por meio registros de entradas e saídas de materiais do centro de distribuição, 
alimentando os módulos de gestão financeira, de compras e comercial. 
Com o EDI, a transmissão de solicitações de reposições é realizada automaticamente, com base 
na parametrização o WMS. O endereçamento dos materiais recebidos facilitou a localização das 
cargas, melhorou a ocupação espacial do armazém e garantiu que os itens mais antigos fosse os 
primeiros a serem movimentados e expedidos (Peps/Fifo). 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
AGRA, V. O. Comércio eletrônico como instrumento de apoio estratégico colaborativo 
entre empresas, serviços e soluções. Portugal : Serviço de Comércio da Telepac S.A, 1996. 
 
AYRES. N. M; MULBERT. A.L. Fundamentos para sistema de informação. 2 ed. Palhoça: 
Unisul Virtual, 2005 
 
EAN BRASIL. Por que EDI? - guia para pequenas e médias empresas. São Paulo : 
Associação Brasileira de Automação Comercial, 1995. 
 
PORTO, G. S. Estratégia e tecnologia de informação: um estudo sobre o IBM Support 
Center. In: MARCOVITCH, J. Tecnologia de informação e estratégia empresarial. São Paulo : 
Futura, 1997, p.117-131. 
 
Tecnologia da Informação Aplicada à Logística. Site Portogente, 2017. Disponível em: 
<https://portogente.com.br/comercio-exterior/tms-transportation-management-systems>. Acesso 
em: 01/10/2021 
 
 
 
https://portogente.com.br/comercio-exterior/tms-transportation-management-systems
14 
 
 
 
1. Explique o que é EDI, para que serve e como funciona. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. São aplicações do EDI PROCEDA na Logística, EXCETO: 
 
A. Solicitar pedido de separação de carga em armazéns; 
B. Transmissão de cobrança e boletos; 
C. Transmissão de notas fiscais entre embarcador e transportadora; 
D. Fazer separação de pedidos manualmente. 
 
3) O EDI, abreviação de Electronic Data Interchange, ou, em português, Intercâmbio Eletrônico de 
Dados, é um meio de transferência eletrônica de dados entre empresas, de computador para 
computador, em formatos padrão, ou ainda (...) é a transferência eletrônica de dados entre os 
computadores das empresas participantes, dados esses estruturados dentro de padrões 
previamente acordados entre as partes. (...) o EDI foi primeiramente adotado nos Estados Unidos, 
na década de 1980, pelos setores de varejo e de transportes, expandindo-se mais tarde para os 
setores automotivo e farmacêutico, entre outros. 
 
O processo de implantação da troca eletrônica de dados via EDI na Empresa X teve início entre 
os anos de 1993 e 1994. Na unidade pesquisada, esse processo ocorreu no ano de 1996, logo 
após sua fundação. Naquela época, o processo ocorreu sem grandes problemas, pois só havia 
um cliente conectado com a Empresa X via EDI. No decorrer dos anos, novos clientes passaram 
também a adotar o EDI como forma de comunicação com a Empresa X e, atualmente, a maioria 
dos clientes utiliza esta ferramenta para a troca eletrônica com a empresa. 
 
Antes da utilização do EDI, a empresa utilizava principalmente o telefone e o fax em envio de 
relatórios para a comunicação com os clientes e fornecedores. O processo de adoção do EDI na 
Empresa X originou-se, principalmente, devido à exigência de algumas montadoras, que 
definiram que seus fornecedores deveriam implantar o EDI, se quisessem fornecer diretamente 
para elas. 
 
Além das atividades de envio da necessidade de produção pelos clientes, pedido de compra 
encaminhado aos fornecedores e emissão de envio de embarque e nota fiscal, o EDI é utilizado 
para visualizar a demanda acumulada, o que já foi entregue pela empresa, o que está em atraso 
e os nomes dos clientes que estão esperando para serem atendidos. Ele é usado também em 
atividades como programação de entregas, alteração de pedido, extrato de conta-corrente, 
pagamentos etc. 
 
FERREIRA, K.; RIBEIRO, P. Tecnologia da Informação e Logística: os impactos do EDI nas 
operações logísticas de uma empresa do setor automobilístico. In. Anais do XXIII Encontro Nac. 
de Eng. de Produção - Ouro Preto, 2003. 
 
ATIVIDADES 
15 
 
Segundo o que explicita estritamente o texto, uma vantagem relevante do EDI, EXCETO: 
A) Acesso rápido a fornecedores; 
B) Redução de papel; 
C) Diminuição da importância dos vendedores; 
D) Suporte de comunicação; 
 
3. Estudo de Caso: OHNO-SAN VAI AO SUPERMERCADO 
 
Por volta de 1950, a economia japonesa estava debilitada. A Toyota tinha um programa de 
produção de menos de 1.000 carros por mês. Se fabricasse mais, não conseguiria vendê-los. 
Bem diferente da situação no final dos anos 80, quando a Toyota fabricava 1.000 carros em 
poucos minutos. 
Em 1956, Taiichi Ohno, criador do sistema Toyota de produção, foi aos Estados Unidos 
visitar fábricas de automóveis. “Finalmente”, ele escreveu, “pude realizar o desejo de conhecer 
um supermercado de perto”. Ohno conhecia o supermercado por referência e já havia observado 
que é a loja onde, em geral, se compra de acordo com a necessidade. 
Do supermercado, Ohno havia tirado as ideias de enxergar cada processo de uma linha de 
produção como uma espécie de loja que fornece peças para o processo seguinte. No entanto, a 
linha como um todo é administrada do fim ao começo. O processo seguinte (cliente) vai ao 
processo anterior (supermercado) para obter as peças necessárias (mercadorias) na hora certa e 
na quantidade necessária. O processo anterior imediatamente produz a quantidade que acabou 
de sair (reposição de mercadoria nas prateleiras). Escreveu ele mais tarde: 
- Nós esperávamos que essa idéia nos ajudasse a realizar o objetivo do Just in time, de 
fabricar apenas o necessário. Em 1953, nós de fato aplicamos o sistema em nossa oficina de 
máquina da fábrica principal. Para fazer funcionar o sistema do supermercado, usamos pedaços 
de papel em que escrevíamos informações sobre o trabalho a ser realizado. Nós chamávamos 
isso de kanban. 
- O kanban, um cartão envelopado em plástico, tornou-se a ferramenta que faz funcionar o 
sistema Toyota. 
- Suponham que levássemos o kanban ao supermercado. Como funcionaria? As 
mercadorias compradas pelos clientes passam pelo caixa. Cartões contendoinformações sobre 
essas mercadorias seriam então enviados ao departamento de compras. Com essa informação, 
as mercadorias que saíam seriam imediatamente repostas. Esses cartões correspondem ao 
kanban de retirada do sistema Toyota. 
No supermercado, as mercadorias expostas correspondem ao estoque de fábrica. Se o 
supermercado tivesse sua fábrica de mercadorias, enviaria para ela um kanban de produtos. Com 
as informações desta kanban, a fábrica produziria as mercadorias para repor as que tivessem 
sido vendidas. 
Nos anos 80, quando funcionários da Daihatsu procuraram a Toyota para aprender seus 
métodos de eficiência, Ohno recomendou-lhes que fabricassem apenas o necessário. 
- Mas não é melhor idéia continuar produzindo, enquanto houver tempo e materiais? – 
perguntou um dos visitantes. 
16 
 
- Acho que não – respondeu Ohno. – Façam apenas o que for necessário. Pode ser que 
vocês fiquem com materiais sobrando, mas a empresa não ganha nada se fizer 120 itens quando 
precisa apenas de 100. Se você precisa de 100, faça apenas 100. 
Ohno também recomendou que o ritmo de trabalho fosse calibrado para que a produção 
dos 100 itens ocupasse o dia todo. 
- A fórmula básica da Toyota, de fazer o que for necessário, apenas na quantidade 
necessária, no momento necessário, tem outro elemento: tão eficientemente quanto possível. Ou 
seja, gastando o mínimo. Há muitas formas de gastar o mínimo para produzir. Uma delas é 
produzir apenas 100 se você precisa apenas de 100, mesmo que você possa produzir 110 antes 
do final do expediente. 
Continuou Ohno: 
- A parte mais difícil do Sistema Toyota de Produção é aprender a fazer os 100 itens 
gastando o mínimo. Para isso, todos devem aprender o Just in time. Se a prioridade for dada 
apenas para a minimização de gastos, podem-se obter diversos resultados indesejáveis. Porém, 
se esse objetivo for negligenciado, o produto poderá custar terrivelmente caro. 
Essa ideia tem seus adversários. Eles dizem que não se deve restringir a produção. É 
melhor tentar reduzir preços por meio da produção em massa. Ou então, se você tiver cinco 
trabalhadores disponíveis, é melhor fazer 200 itens ao invés de 100. 
FONTE: MAXIMINIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração: da revolução 
urbana à revolução digital. São Paulo: Atlas, 2008. 
SOBRE O ESTUDO DE CASO, RESPONDA A QUESTÃO ABAIXO 
 
Baseado no que aprendemos sobre o intercâmbio eletrônico de dados, que qual parte da história 
acima o cartão Kanban poderia ser substituído por um arquivo de EDI? Explique como poderia 
funcionar? E quais seriam os benefícios dessa utilização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
TMS- Transportation Management Systems ou (Sistemas de Gestão de Transportes) 
O sistema de gestão de transportes (TMS) é um software que 
pode ser utilizado tanto sozinho como em conjunto com o ERP, 
sua utilidade é o gerenciamento dos transportes, que possibilita 
o usuário ver e fiscalizar toda a operação logística. 
Este software ajuda no planejamento, realização, fiscalização e 
controle das atividades ligadas a: carga, expedição, emissão de 
documentos, entregas, recolhimento de produtos, rastreamento 
da frota e produtos, apoio à negociação, planejamento de rotas e 
modais, monitoramento de custos e nível de serviço, e planejamento e execução de manutenção 
da frota. 
Entre as funções abrangidas pelo TMS, estão o cadastro de veículos; o gerenciamento de 
documentos; o planejamento de manutenção da frota; o controle dos caminhões; o 
gerenciamento do consumo de combustível; os indicadores de níveis de serviços, e o 
planejamento de rotas e utilização de modais. 
VANTAGENS DESVANTAGENS 
-Monitoramento e controle eficiente; 
 
-Comunicação direta; 
 
-Término de possíveis erros de rota. 
-Mau uso pode acarretar grandes falhas; 
 
-Deve se tomar cautela na forma que for 
implantar. 
 
➢ CASE REAL DE EXEMPLO: 
Roteirização e monitamento de entregas: benefícios para os negócios de distribuição de 
alimentos e bebidas 
Christianno Guimarães, General Manager da Omnitracs 
Atuando em mais de 70 países, entre eles o Brasil, a Omnitracs abordou seu software de 
roteirização e planejamento de rotas como recurso de adaptação e apoio na retomada, uma vez 
que em cenários incertos a redução de custos pela economia de quilômetros rodados e de 
veículos utilizados é vital para a viabilidade dos negócios. 
Diante aos impactos da crise, Guimarães destacou dois pontos, que segundo ele, são imperativos 
para o reestabelecimento: flexibilidade e agilidade. Também mencionou os bons resultados 
obtidos na alteração de rotas estáticas para as dinâmicas, melhor aproveitando as frotas, assim 
como o ajuste nos tempos de atendimento. 
Quanto às mudanças, aceleradas pela pandemia, que alteram a demanda dos softwares de 
roteirização, o general manager destacou a tendência de migração para 
SEMANA 3 
EIXO TEMÁTICO: Gestão e Negócios 
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: TI aplicada a Logística – Sistemas tipo TMS e CRM 
HABILIDADE(S): Conhecer as funcionalidades e aplicação dos sistemas nas operações das 
empresas em especial nas operações logísticas. 
CONTEÚDOS RELACIONADOS: TMS- Transportation Management Systems ou (Sistemas 
de Gestão de Transportes), CRM- Customer Relationship Management ou (Gerenciamento de 
Relacionamento com o Cliente) 
INTERDISCIPLINARIDADE: Informática. Tec. Informatizada e Integração Logística 
18 
 
as soluções em nuvens, devido as suas inúmeras vantagens operacionais. Ainda o forte 
crescimento na demanda por integrações com outros sistemas, reforçando a abrangência das 
tecnologias. 
Perguntado sobre o futuro da logística, ele reforçou que “diante ao alto grau de imprevisibilidade, 
o futuro já não pode ser previsto, mas a certeza é que a capacidade de reação deve ser rápida”. 
CRM- Customer Relationship Management ou (Gerenciamento de Relacionamento com o 
Cliente) 
O Gerenciamento de Relacionamento com o Cliente 
(CRM) é um sistema utilizado para gerenciar o 
relacionamento com o cliente de modo integrado, 
englobando variados processos e tarefas a serem 
cumpridas pela empresa. 
Sendo assim seu propósito é posicionar o cliente no 
centro dos processos da empresa de maneira a 
possibilitar uma visão que concede as exigências dos 
clientes. 
Assim podendo auxiliar a reduzir custos e expandir a 
lucratividade por meio de organização e automatização 
das técnicas de negócios que administram a fidelidade, 
garantindo a satisfação do cliente nas áreas de vendas, 
marketing e atendimento ao cliente. 
VANTAGENS DESVANTAGENS 
-Empresas mais regradas e coordenadas; 
 
-Oferecer melhor serviço ao cliente, assim 
deixando-os mais satisfeitos; 
 
-Aumento dos lucros. 
-Caso a empresa não trabalhe de forma 
organizada, isso pode acarretar gastos sem 
resultados; 
 
-Obstáculos em se adequar e renovar os 
sistemas da empresa. 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
 
AYRES. N. M; MULBERT. A.L. Fundamentos para sistema de informação. 2 ed. Palhoça: 
Unisul Virtual, 2005 
 
Tecnologia da Informação Aplicada à Logística, Site Portogente, 2017. Disponível em: 
<https://portogente.com.br/comercio-exterior/tms-transportation-management-systems>. Acesso 
em: 01/10/2021 
 
 
ATIVIDADES 
 
1. Quais são as funções contidas em um TMS? 
 
 
 
 
 
https://portogente.com.br/comercio-exterior/tms-transportation-management-systems
19 
 
2. Para que serve um sistema tipo CRM? Dê um exemplo prático de sua aplicabilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
3. Sobre o Transportation Management System – TMS, assinale V para as assertivas 
verdadeiras ou F para as falsas. 
( ) Redução nos custos de transportes, melhoria do nível de serviço e a utilização dos recursos de 
transportes. 
( ) É um sistema que contempla as várias áreas de uma empresa, desde o chão de fabrica até a 
alta direção, permitindo um maior controle de todo o processo produtivo e disponibilizando 
elementos que podem facilitara tomada de decisão. 
( ) Melhoria na composição de cargas (consolidação), rotas, menor tempo necessário para 
planejar a distribuição e a montagem de cargas. 
( ) Disponibilidade de dados acurados dos custos de frete mostrado de várias formas, como por 
exemplos por cliente ou por produto. 
( ) Acompanhamento da evolução dos custos com transportes. 
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. 
A) A sequência correta é: F – F – V – V – V. 
B) A sequência correta é: F – F – V – F – V. 
C) A sequência correta é: V – V – F – V – F. 
D) A sequência correta é: V – F – V – V – V. 
E) A sequência correta é: F – V – F – V – F. 
 
4. (FCC - 2017 - DPE-RS - Técnico - Logística) O sistema de gerenciamento de transporte 
(TMS − Transportation Management System) trata do transporte de (origem) para 
(destino). NÃO é função básica do TMS: 
a) seleção de modais de transportes. 
b) consolidação de fretes. 
c) gerenciamento dos níveis de estoques. 
d) roteirização e programação de embarques de cargas. 
e) rastreamento dos embarques. 
 
5. (Companhia Pontagrossense de Serviços - CPS (CPS-PR) - Analista de Sistemas (2012) ) 
A revista INFO EXAME publicou a seguinte notícia: 
O investimento em estratégias de aproximação com o consumidor é um dos pontos centrais no 
negócio da fabricante de bebidas Femsa Cerveja Brasil, dona das marcas Kaiser, Bavaria, Xingu 
e Sol. A companhia foi a primeira em sua área de atuação a estampar, no rótulo dos produtos, um 
número de telefone para atendimento ao público. A empresa decidiu renovar a infraestrutura de TI 
que apoia o relacionamento com os clientes. A cervejaria, de origem mexicana, fez um upgrade 
em seu sistema de... e ainda este ano adotará uma nova plataforma de call center. A central de 
atendimento tem uma importância comercial estratégica. Atualmente, as vendas por telefone 
representam 42% do faturamento da companhia no país. Nesse projeto, o principal objetivo da 
empresa, que no Brasil usa o sistema de distribuição da Coca-Cola, foi 
ganhar mais eficiência no tempo de resposta ao público, uma exigência 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/fcc-2017-dpe-rs-tecnico-logistica
20 
 
em um setor que precisa seguir normas rígidas de atendimento devido a regras do código do 
consumidor. 
(http://info.abril.com.br/corporate/aplicacoes-de-gestao/cliente-bem-atendido.shtml) 
O sistema a que a notícia se refere é: 
a) Governança de TI. 
b) ERP − Enterprise Resource Planning. 
c) Gerenciamento de Serviços de TI. 
d) Automação de Processos de Trabalho (workflow). 
e) E CRM − Customer Relationship Management. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
 
Quais os principais problemas logísticos enfrentados pelas empresas? Conheça!, Ion Sistemas. 
Disponível em <https://www.ionsistemas.com.br/blog/problemas-logisticos/>. Acesso em 19 de 
outubro 2021. 
 
1. O planejamento logístico é um conjunto de métodos aplicados para que a sua cadeia de 
suprimentos funcione de maneira adequada e eficiente. Em outras palavras, é uma gestão 
que visa à satisfação dos seus clientes por meio de entregas e estoques bem-planejados e 
que funcionam seguindo a premissa do equilíbrio entre demandas e sua quantidade de 
produtos. A falta de planejamento é a razão de muitos problemas logísticos das empresas, 
para cada problema apresentado proponha um tipo de software estudado, e explique 
brevemente como esse recurso poderia evitar essas situações: 
 
a) atrasos nas entregas; 
b) produtos com avarias; 
c) erros nos pedidos; 
d) validade ultrapassada. 
 
2. Leia o caso real abaixo e depois responda a questão: 
 
Do planejamento até a comprovação de entrega – softwares inteligentes otimizando os 
processos 
 
José Moreira, CEO da Point Sistemas 
Raquel D´Anello, Diretora de Tecnologia da Natura & Co 
 
A dor da Avon era comum a muitos: manter a visibilidade do processo de entrega às 
revendedoras e facilitar a sua comprovação. A ferramenta da Point Sistemas, o My 
Tracking foi a solução adotada para gerenciar, em tempo real, os mais de 100 mil 
pedidos/dia, vindo de três de Centros de Distribuição (CDs) e destinados aos cantos mais 
remotos do país. 
Segundo D´Anello, a comprovação de entrega digital, o rastreio, compartilhamento do 
status do pedido e as demais informações geradas foram essenciais para resolver as 
dores e transformar a gestão, apesar da resistência inicial. “Foi um desafio mostrar aos 
parceiros que não queríamos monitorar seu trabalho e sim o produto, mas todos 
entenderam que o projeto veio para somar e seus benefícios.” 
SEMANA 4 
EIXO TEMÁTICO: Gestão e Negócios 
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: TI aplicada a Logística – Estudos de caso das soluções de 
integração logísticas na prática 
HABILIDADE(S): Conhecer as funcionalidades e aplicação dos sistemas nas operações das 
empresas em especial nas operações logísticas. 
CONTEÚDOS RELACIONADOS: EDI- Electronic Data Interchange (Intercâmbio Eletrônico de 
Dados); ERP- Enterprise Resource Planning ou (Planejamento de Recursos Empresariais); 
WMS- Warehouse Management System (Sistema de Gerenciamento de Armazéns) TMS- 
Transportation Management Systems ou (Sistemas de Gestão de Transportes), CRM- Customer 
Relationship Management ou (Gerenciamento de Relacionamento com o Cliente) 
INTERDISCIPLINARIDADE: Informática. Tec. Informatizada e Integração Logística 
22 
 
Moreira destacou que o sucesso foi tamanho que inspirou novos projetos internos, tudo 
com a mesma solução, por exemplo: assinatura digital; roteirização das rotas; portal da 
área de vendas e comunicação por SMS e chatbot. Expandido, o projeto integrou também 
a Natura, valendo-se do compartilhamento de rotas e veículos para melhorar o processo. 
 
Quais tipos de sistemas foram mencionados no trecho acima, explique. 
 
3. ESTUDO DE CASO: CASE EXCESSO DE ESTOQUE 
Foi relatado por seus proprietários a seguinte situação da empresa: o acumulo de dívidas, atrasos 
constantes na folha de pagamento e o baixo faturamento da empresa, e desmotivação geral de 
todos colaboradores. 
Para ter uma real noção do tamanho do problema que estamos nos deparando, realizamos um 
diagnóstico na empresa. Além da fábrica eles possuem mais 7 lojas em diversas cidades, e 
cliente diferentes para cada uma delas. 
De acordo com seus proprietários e com intuito de reduzir custos, pensaram logo em retirar a 
comissão de 2% das vendas de suas vendedoras, entretanto pedimos para que tivessem cautela 
e que aguardassem sobre a decisão da comissão. 
Diagnosticamos que a empresa não possui um sistema que integra as informações das lojas e da 
fábrica, e que há um desencontro de informações sobre a posição de estoques entre as lojas, 
uma vez que controle era feito separadamente por cada loja via planilhas de Excel; 
Não existe critério definido de apuração de resultado em cada um de seus pontos de vendas, e 
nem se sabe o ponto de equilíbrio¹ de cada um e do conjunto, para buscar pelo menos uma meta 
e romper o ponto de equilíbrio; 
O custo na fábrica não tem nenhum tipo de tratamento, faz-se apenas estimativas para calcular o 
preço de venda² final; 
As remessas de mercadorias para as lojas são controladas apenas suas quantidades físicas, e 
somente sua entrada na loja, sem controle de estoque na fábrica. A empresa realiza mensamente 
inventário de seu estoque. 
O giro do estoque³ estava tão baixo que acumulou um estoque de 22 mil peças nas 7 lojas, 
criando um tempo de permanência no estoque de 10 meses em relação as vendas na época. 
NOTAS: 
¹ Segundo Leone (1998, p. 377), o ponto de Equilíbrio é o ponto da atividade da empresa no qual 
não há lucro nem prejuízo, isto é, o ponto em que a receita é igual ao custo total, assim, além do 
ponto de equilíbrio, a empresa obterá lucros. 
² O primeiro passo para descobrir o preço de venda é descobrir quanto custa produziro seu 
produto ou serviço. Depois que se descobriu o preço de custo pode-se formar o preço de venda 
do seu produto ou serviço. Este valor deve ser suficiente para cobrir todos os custos que sua 
empresa tem para produzir, todas as despesas que ela tem para vender, e é claro, obter lucro 
sobre seu produto ou serviço. 
³ O giro dos estoques é a quantidade vendida, em determinado período, do estoque mantido pela 
empresa. Exemplo: o estoque médio de uma torrefadora de café é de 400 sacas, e a empresa 
vende 3600 sacas ao ano. Portanto, o giro de estoques dessa empresa é 3600 divididos por 400 
= 9 giros ao ano. 
23 
 
QUESTÕES: 
a) Como a empresa poderia evitar o excesso de estoque, em face do que ocorreu? 
b) Como a empresa poderia melhorar o giro do estoque? 
c) Explique tecnologias como WMS e o EDI poderiam ajudar na gestão dessa empresa e 
quais problemas poderiam ser solucionados com os mesmos. 
d) De que forma você acredita que um sistema CRM poderia ajudar essa empresa a não 
chegar novamente a uma situação de giro de estoque tão grave? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
 
1. Interface Gráfica do Excel 
 
1.1 Barra de Títulos 
 
Trata-se da barra superior do MS-Excel que exibe o nome da pasta de trabalho que está sendo 
editada – além de identificar o software e dos botões tradicionais: Minimizar, Restaurar e 
Fechar. Lembrando que, caso você dê um clique-duplo sobre a Barra de Título, ela irá maximizar 
a tela – caso esteja restaurada; ou restaurar a tela – caso esteja maximizada. Além disso, é 
possível mover toda a janela ao arrastar a barra de títulos com o cursor do mouse. 
 
 
 
1.2 Barra de ferramenta de acesso rápido 
 
O Excel é um software com uma excelente usabilidade e extrema praticidade, para utilizar de uma 
forma mais rápida e acessar alguns recursos de uso frequente existe a Barra de Ferramentas 
de Acesso Rápido, localizada no canto superior esquerdo – como mostra a imagem abaixo. 
 
 
 
 
1.3 Barra de Fórmulas 
 
A Barra de Fórmulas do Excel serve para que você insira alguma função que referencia células 
de uma ou mais planilhas da mesma pasta de trabalho ou até mesmo de uma pasta de trabalho 
diferente. 
 
 
 
1.4 Linhas e colunas 
 
Em uma planilha eletrônica, teremos linhas e colunas dispostas de modo 
que seja possível inserir e manipular informações dessa tabela com o 
SEMANA 5 
EIXO TEMÁTICO: Gestão e Negócios 
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Excel 
HABILIDADE(S): Aprender os conceitos e as funcionalidade básicas do Excel. Conhecer e 
Aplicar algumas fórmulas do Excel 
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Planilha eletrônica, formatação de planilhas 
INTERDISCIPLINARIDADE: Informática Aplicada 
25 
 
cruzamento desses dois elementos. No MS-Excel, as linhas são identificadas por meio de 
números localizados no canto esquerdo da planilha eletrônica. Já as colunas são 
identificadas por meio de letras localizadas na parte superior. 
 
 
 
 
1.5 Conceitos básicos 
 
No Excel temos várias ferramentas que podem ser utilizadas para a formatação de uma planilha, 
abaixo vamos ver algumas: 
 
 
 
 
 
 
26 
 
 
 
 
 
 
 
1.6 Guia fórmulas 
 
Existem diferentes tipos de fórmulas ou funções que estão agrupadas no Excel em categorias 
como Financeira, Lógica, Texto e Matemática e trigonometria, entre outros. Ao clicar em 
uma categoria, é exibido um menu onde você encontrará as diferentes funções que você pode 
usar. 
 
27 
 
 
 
1.7 Operadores 
 
Os operadores especificam o tipo de cálculo que você deseja efetuar nos elementos de 
uma fórmula. Há uma ordem padrão na qual os cálculos ocorrem, mas você pode alterar essa 
ordem utilizando parênteses. Existem basicamente quatro tipos diferentes de operadores de 
cálculo: operadores aritméticos, operadores de comparação, operadores de concatenação de 
texto (combinar texto) e operadores de referência. Veremos abaixo em detalhes: 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
 
 
 
Algumas funções do Excel 
 
• MULTIPLICAÇÃO 
 
 
• POTÊNCIA 
 
 
 
• SOMA 
 
 
 
 
• SOMASE 
 
29 
 
 
• CONT.SE 
 
• MÉDIA 
 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
MICROSOFT. Disponível em: <https://www.microsoft.com/pt-br/>. Acesso em 20 de out. de 2021. 
 
 
 
 
1) A partir da tela mostrada na Figura 1, é correto afirmar que: 
 
 
 
 
 
A) A planilha “PRONTO” possui apenas uma aba, denominada “Planilha”, a qual possui 
exatamente nove células preenchidas. 
ATIVIDADES 
https://www.microsoft.com/pt-br/
30 
 
B) Há três planilhas em um mesmo arquivo e há nove células preenchidas. 
C) Há uma planilha apenas e há pelo menos doze células preenchidas, sendo pelo menos nove 
com valores numéricos. 
D) d) O arquivo “NM.xlsx” possui uma planilha “Planilha” e a célula selecionada é a “D1”. 
E) O arquivo “Planilha” possui uma planilha “NM.xlsx” e a coluna selecionada é a “D1”. 
 
2) Em aplicativos para criação e edição de planilhas eletrônicas, B2 representa: 
 
A) Uma célula. 
B) Uma coluna. 
C) Uma linha. 
D) Uma tecla de atalho. 
 
3) A figura abaixo mostra parte de uma planilha do Excel 2013. Considerando a planilha 
mostrada na Figura 1, qual seria o resultado da fórmula = MÉDIA 
(A1:A3)/SOMA(C1;C2;B2)? 
 
 
A) 1 
B) 1,5 
C) 2 
D) 2,5 
E) 3 
 
4) Considere que, após formatar a planilha, o usuário preencheu na célula E3 a seguinte 
fórmula: =C3+H2*D3. Logo em seguida, pressionou a tecla ENTER para executar a fórmula 
e, então, clicou no canto inferior direito da célula com o botão esquerdo do mouse, conforme 
circulado na imagem, mantendo o botão do mouse pressionado e “arrastando” até a célula 
E6. Após liberar o clique do mouse, os valores que serão exibidos nas células E3, E4, E5 e 
E6 serão, respectivamente: 
 
 
 
 
A) 11000, 4000, 5000 e 7000. 
B) 11000, 2000, 2500 e 3500. 
C) 6000, 2500, 3000 e 5000. 
31 
 
D) 6000, 2000, 2500 e 3500. 
E) 11000, 2500, 3000 e 12000. 
 
5) Considere que a fórmula =SOMASE(A1:A5;">17";B1:B5) foi inserida na célula B6 do trecho 
de planilha EXCEL representado abaixo. 
 
 
O resultado obtido na célula B6 é: 
 
A) 31 
B) 52 
C) 76 
D) 96 
E) 172 
 
 
 
 
2 
 
 
 
 
 
SECRETARIA DO ESTADO DE MINAS GERAIS 
PLANO DE ESTUDO TUTORADO – 2ª ETAPA 
COMPONENTE CURRICULAR: INGLÊS INSTRUMENTAL 
NOME DA ESCOLA: Escola Estadual Monsenhor Antônio José Ferreira 
PROFESSORA: FLAVIANA 
TURMA: Técnico em Logística TURNO: Noite 
MÊS: Outubro/Novembro/Dezembro TOTAL DE SEMANAS: 07 
NÚMERO DE AULAS POR SEMANA: 2 NÚMERO DE AULAS POR MÊS: 14 
MENSAGEM 
 
“Ninguém evolui parado. Para evoluir é preciso disposição para ir além, mudar, 
renovar.” 
 
Não é à toa que evoluir termina com ir. Veja como é simples e encantador o caminho da evolução. 
 
 Aprenda! 
Só evolui quem tem disposição para aprender. Aprenda algo novo todo dia. Deteste saber tudo. 
Deixe-se surpreender com novidades. [...] Aprenda a ter tempo de aprender. 
 
 Ouça! 
[...] Escutar faz toda a diferença no caminho da evolução. E quer saber de uma coisa? Você só 
vai escutar sua voz interior se conseguir parar para ouvi-la. Ah... e como ela tem o que nos dizer. 
 
 Descanse! 
[...] Falo de pausa, de um tempo para não fazer nada, de uns minutos de distração, de horinhas 
de descuidos (como nos ensinou o poeta*), de um balanço na rede, uma caminhada noturna, uma voltinha 
pela empresa, um passeio pela escola do seu filho. Descanse. Esse tempo faz bem para inspirar. Faz 
crescer. É tempo ganho, não perdido. 
 
 Pergunte! 
Sabe o melhor jeito de achar respostas? Perguntando. Pergunte muito. Questione suas certezas. 
Rebata suas dúvidas. Pergunte, pergunte, pergunte. Não queira mais respostas, queira perguntas. Elas 
instigam e te levam longe. 
 
 Experimente! 
Isso não é para mim. Não consigo. Nem vou tentar. Não gosto. Não quero. 
Todas essas frases são freios, impedimentos para você evoluir. Deixe disso e experimente. Tente 
coisas novas, experimentemais vezes o que você gosta, e arrisque-se em novas experiências. Só vai 
valer se você tentar. 
 
 Recue! 
Saiba a hora de dizer não. Essa é uma palavra muito importante na busca da evolução. Um passo 
atrás é impulso para caminhar mais longe. É recurso para mudar para melhor. Saiba equilibrar o seu 
ímpeto de ir sempre para frente. Para trás também se anda. 
 
 Avance! 
Vá mais longe. Vá onde você nem pensava em chegar. Onde você nem sabia que poderia ir. 
Confie em você. Olhe para a frente, vontade não te falta, você quer ir, quer chegar. Já aprendeu a ouvir, 
a descansar, a perguntar, a experimentar, a recuar. Agora é hora de avançar. Vai! Não é à toa que evoluir 
termina com ir. 
*Guimarães Rosa 
Disponível em https://administradores.com.br/artigos/7-dicas-para-evoluir. Acesso em 15 de out 
de 2021. 
https://administradores.com.br/artigos/7-dicas-para-evoluir
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Nesta aula vamos discutir a integração e ambientação, dois processos importantes na recepção do 
novo colaborador em uma organização. Veremos ainda as contribuições desses processos para as 
organizações, para os novos colaboradores e para a equipe. Quem de nós nunca foi novo em 
alguma empresa? 
 
Vamos iniciar os estudos com a apresentação do mercado de trabalho e de recursos humanos. 
Conhecer sobre eles é fundamental para a tomada de decisão em vários momentos, inclusive o de 
integração. 
 
Segundo Chiavenato (2014), há um novo perfil de emprego, pois, com a revolução da 
informação, o mercado de trabalho vem se deslocando do setor industrial para o de serviços. 
A indústria continua com a produção em alta, porém, com menos mão de obra, porque as 
tecnologias e o aperfeiçoamento dos processos têm proporcionado aumento da produtividade. 
Dentro desse contexto, estão o mercado de trabalho (MT) e o mercado de recursos humanos 
(MRH). 
 
Mas o que é o mercado de trabalho? Há relação com o mercado de recursos humanos? E mais, 
ambos podem se relacionar com programas de integração? Vamos entender cada um dos 
conceitos para estabelecermos a relação. “[...] é no mercado de trabalho que ocorrem as 
transações, as negociações e os relacionamentos [...] e o mecanismo de oferta e procura é 
a característica principal de todo o mercado” (CHIAVENATO, 2014, p. 94). 
 
Sendo assim, em termos de trabalho, é neste mercado que as vagas são oferecidas pelas diversas 
organizações. As ofertas de trabalho fazem, portanto, parte do mercado de trabalho. 
 
Considerando essas condições em forma dinâmica, a área de gestão de pessoas precisa se 
adaptar e moldar suas necessidades de acordo com as regras do mercado de trabalho. A grande 
oferta de vagas que geram novas oportunidades de trabalho moldam o comportamento dos 
candidatos ao emprego, e o contrário também é verdadeiro. Em épocas de poucas vagas, as 
pessoas evitam deixar seus empregos, por exemplo. 
 
É possível observar pelo Quadro Abaixo que ocorrem diferenças nas práticas de gestão de pessoas 
de acordo com o mercado de trabalho na relação oferta versus procura. 
 
 As práticas de gestão de acordo com o Mercado de Trabalho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SEMANA 1 
EIXO TEMÁTICO: Gestão e Negócios 
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Políticas de recursos humanos. 
HABILIDADE(S): Entender as políticas de recursos humanos e sua relação com o mercado de 
trabalho. 
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Desenvolvimento de Pessoas. 
INTERDISCIPLINARIDADE: Gestão de Pessoas e Planejamento de Recursos Humanos. 
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Como vimos, a regra que vale para oferta e procura de vagas disponíveis para serem ocupadas 
determina o mercado de trabalho. Se as empresas estão oferecendo muitas oportunidades de 
emprego, então aquela que quer buscar candidatos tem que lançar atrativos, por exemplo, 
melhores salários, benefícios e compensações, de modo a atrair os melhores profissionais. Se o 
mercado de trabalho está em baixa, ou seja, poucas vagas são lançadas no mercado, então o 
comportamento das empresas também muda e a preocupação com estes atrativos diminui, pois há 
mais candidatos disponíveis do que vagas ofertadas. 
 
Assim sendo, o mercado de trabalho determina o comportamento das organizações. 
 
Uma vez compreendido este conceito, vamos tratar de mercado de recursos humanos (MRH). O 
MRH pode, de acordo com Chiavenato (2014, p. 99), apresentar- -se “em situação de oferta 
(abundância de candidatos) ou de procura (escassez de candidatos)”. Ele representa o número 
de pessoas dispostas a trabalhar ou que estão trabalhando, e que se interessam pelas vagas 
oferecidas. 
 
 Comportamento dos candidatos no mercado de recursos humanos 
 
Ainda de acordo com Chiavenato (2014), com as mudanças que vêm ocorrendo, surgem 
tendências no mercado de trabalho. São elas: 
 
 A produção industrial tende a precisar de um menor número de pessoas devido à tecnologia. 
 Crescem as oportunidades de emprego na área de serviços. 
 Trabalho industrial é cada vez mais mental e menos braçal e, assim, valoriza-se o 
conhecimento. 
 Maior automatização e robotização dos processos industriais. 
 Aporte da tecnologia da informação na indústria. 
 Conhecimento passa a ser o recurso mais importante. 
 A inovação e a criatividade também são importantes. 
 Globalização da economia e do mercado de trabalho, que está cada vez mais mundial e 
menos local. 
 
A velocidade das mudanças que ocorrem no cenário econômico altera a configuração do 
mercado de trabalho. É apontado que, com a mesma velocidade que se criam novas 
oportunidades de trabalho, ocupações são extintas, sendo assim, muda também o mercado de 
recursos humanos. Você sabia que já existiu a profissão de despertador? Imagine-se sendo 
acordado com batidinhas em sua janela ou porta em vez do agradável som de música que pode 
ser usado em seu celular nos dias de hoje. Acredite, já aconteceu um dia. 
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Atualmente, a produção de computadores e equipamentos, programas de automação e softwares 
rende três vezes mais do que o setor automobilístico, de acordo com Chiavenato (2014). Com tudo 
isso, é possível observar que as mudanças refletem no mercado de trabalho. 
 
Especialistas apontam que, ao contrário do que se pensa, a tecnologia tem oferecido mais 
oportunidades de emprego devido ao aumento do consumo. O que se critica é o sistema de 
contratação, que é inflexível e apresenta encargos muito altos para o empregador. Uma revisão 
merece ser feita nesse sentido. 
 
Agora, com os conceitos de 
mercado de trabalho e de 
recursos humanos bem 
entendidos, vamos refletir sobre 
a relação destes com os 
programas de integração. 
Precisamos compreender que o 
mercado de trabalho muda de 
acordo com diversas variáveis 
externas, como: o cenário 
econômico, as tecnologias, as 
novas formas de trabalho, entre 
outras. Tudo isso causa 
necessidades também na mão de 
obra, portanto, atinge o mercado de 
recursos humanos. 
 
Com relação às empresas, estas devem considerar que as oportunidades de trabalho, escassas 
ou não, exigem sempre mais competências dos candidatos. Por outro lado, as pessoas estão se 
profissionalizando cada vez mais, apresentado-se competitivas, com sólida formação e habilidades 
para assumir as funções as quais se propõem. 
 
Conforme apresentado, investir em programas de integração pode ser considerado um diferencial 
que coloca a empresa em posição de destaque perante candidatos que se preparam e buscam a 
valorização de sua contribuição. 
 
De acordo com Fidelis e Banov (2007), socializar os funcionários é uma estratégia que visa ao 
aprendizado e tem por objetivo levar o recém-contratado a conhecer a empresa, sua história, 
valores e perspectivas. Além disso, é seu primeiro contato com a organização e, de certa forma, o 
prepara para que não se sinta deslocado em seus primeiros dias. 
 
Uma vantagem importante é estabelecer um canal de comunicação entre o funcionário e a 
empresa, bem como com a equipe de trabalho. Chiavenato (2014) complementa dizendo que é 
uma adaptação mútua, em que uma parteaprende a se ajustar à outra. 
 
Cada vez mais, podemos considerar que programas de acolhimento e boas-vindas podem marcar 
o início de um saudável relacionamento profissional. De acordo com o que mostra Chiavenato 
(2014), o que o cenário econômico e social mostra já há algum tempo é que o estilo de trabalhar, 
crescer e depois se aposentar em uma empresa já está superado. 
 
Novas formas de trabalho vêm se mostrando válidas como saída para um mercado de trabalho 
cada vez mais enxuto, como o trabalho terceirizado, temporário, de tempo parcial, horários flexíveis, 
entre outros. Assim, quanto maior o grau de confiança estabelecido no início das atividades 
profissionais, maiores as chances de haver boas negociações e ganho para ambas as partes. 
 
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Uma forma de trabalho que está crescendo em todo o mundo é o teletrabalho ou home office, 
que significa realizar o trabalho a distância. Essa medida auxilia pessoas e empresas. Para as 
empresas, há vantagem em relação aos custos, qualidade do serviço e produtividade. Para o 
trabalhador, a grande vantagem é poder controlar o próprio horário de trabalho, poder estar mais 
próximo da família e evitar congestionamento de trânsito com perda de preciosa energia que pode 
ser canalizada para o trabalho. 
 
 
É conhecida a frase de Henry Ford (apud CHIAVENATO, 2014), no início do século XX, que 
afirmava que, ao solicitar um trabalhador, vinha um ser humano junto. Pois é, ele queria apenas 
a mão de obra. Independente da época, pessoas devem ser sempre valorizadas! 
 
O mercado de trabalho e de recursos humanos muda em tempos de crise, mas existem dicas 
que podem viabilizar saídas estratégicas, por exemplo, contratar a partir do recrutamento interno, 
pois as competências dos candidatos já são conhecidas. Outra questão é não deixar de investir 
na formação e nos treinamentos dos colaboradores. Por exemplo, contar com os próprios 
colaboradores para treinar e desenvolver pares ou outras equipes, aproveitando os recursos 
internos, pode, além de garantir vantagens econômicas, motivar os funcionários que passam a ver 
novas possibilidades em suas atividades. E como mais uma importante dica, realizar treinamentos 
de integração tanto com os funcionários ingressantes quanto com os veteranos. É certo que 
bem formados e motivados, fica mais fácil vencer a crise e ainda sair na frente no que se refere à 
vantagem competitiva. 
 
 
Nesta semana, foi possível identificar como o 
mercado de trabalho e de recursos humanos se 
movimenta e se influencia mutuamente. 
Também, compreendemos que as empresas 
devem empreender ações que integrem seus 
colaboradores, sejam os ingressantes ou os 
mais antigos, de forma a mantê-los satisfeitos 
e motivados a continuar oferecendo sempre a 
melhor contribuição. 
 
 
ATIVIDADES 
 
1) O teletrabalho ou home office implica realizar o trabalho a distância e apresenta vantagens e 
desvantagens. Para o trabalhador, a grande vantagem é poder controlar o próprio horário de 
trabalho, poder estar mais próximo da família e evitar congestionamento de trânsito com perda 
de preciosa energia que pode ser canalizada para o trabalho. Esta afirmação é: 
 
( ) verdadeira ( ) falsa 
 
Home Office é uma expressão inglesa que significa “escritório em casa”, na tradução literal para 
a língua portuguesa. Na concepção de home office, o trabalho profissional é desenvolvido em 
ambientes diferenciados e que compartilham a infraestrutura do ambiente doméstico – home(lar) 
e office(escritório). É um conceito de modelo empresarial muito adotado devido à globalização 
da economia e aumento da terceirização de serviços, o que acaba mudando o perfil do emprego 
e do local de trabalho. 
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2) O mercado de trabalho em oferta e procura apresenta determinadas características. Coloque O 
quando a frase se refere a mercado em oferta, e P quando se tratar de procura. 
( ) Investimentos em recrutamento para atrair candidatos. 
( ) Ofertas salariais estimulantes para atrair candidatos. 
( ) Poucos investimentos em treinamento para aproveitar candidatos já treinados. 
( ) Ênfase no recrutamento interno. 
( ) Poucos investimentos em benefícios sociais. 
( ) Ofertas salariais mais baixas para aproveitar a competição entre candidatos. 
 
Em seguida, assinale a alternativa que indica a sequência correta. 
 
a) P-O-P-O-P-O b) O-P-P-O-P-P c) O-O-O-P-P-O d) P-O-P-O-P-P e) P-P-O-O-P-O 
 
3) De acordo com Chiavenato (2014), o trabalho industrial é cada vez mais mental e menos braçal, 
com intensa valorização do conhecimento tácito em detrimento do explícito. Esta informação é: 
 
( ) verdadeira ( ) falsa 
 
4) Em épocas em que o mercado de trabalho está em oferta, as empresas podem adotar 
determinadas ações. Analise as seguintes afirmações. 
 
I. Empresas podem investir em treinamentos, especialmente os de integração, como forma 
de atrair e reter funcionários talentosos. 
II. Empresas não mudam suas exigências profissionais. 
III. Empresas devem rever seus programas de benefícios sociais. 
IV. A orientação deve ser para o desenvolvimento profissional. 
V. Há menor investimento em recrutamento. 
 
Assinale a alternativa que indica as respostas corretas. 
 
a) I e III b) I, III, e IV c) II, III e IV d) II e IV e) III e V 
 
5) Uma forma de trabalho que está crescendo em todo o mundo é o teletrabalho ou home office, 
visto que se consegue manter ou melhorar a produtividade com atividades realizadas a 
distância. Há um ganho para o trabalhador, considerando: 
 
I. Poder morar próximo ao local de trabalho. 
II. Evitar trânsito e congestionamento. 
III. Ter controle sobre o horário do trabalho. 
IV. Não faz diferença quanto ao gasto de energia que será canalizada para o trabalho. 
V. A desvantagem é ter os rendimentos reduzidos. 
 
Assinale a alternativa incorreta. 
a) II e III b) II apenas c) I, III e IV d) I, IV e V e) II, IV e V 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 4. ed. 
Barueri: Manole, 2014. 
DUTRA, J. S. Gestão de pessoas: modelo, processos, tendências e perspectivas. São Paulo: Atlas, 
2009. 
MINTZBERG, H. Safari da estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico. Porto 
Alegre: Bookman, 2010. 
Disponível em https://www.shutterstock.com/pt/. Acesso em 15 de out de 2021. 
Disponível em http://proedu.rnp.br/handle/123456789/1484. Acesso em 15 de out de 2021. 
https://www.shutterstock.com/pt/
http://proedu.rnp.br/handle/123456789/1484
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INICIAREMOS O ASSUNTO, PERGUNTANDO: 
QUEM DE NÓS NUNCA FOI NOVO EM ALGUMA EMPRESA? 
 
Vamos relembrar o nosso primeiro dia num ambiente novo; sem conhecer o chefe, os colegas e o 
próprio ambiente físico; provavelmente tivemos ansiedade, talvez medo e receio. Esses são 
temores normais para os novos colaboradores. 
 
Por isso após o processo de recrutamento e seleção, a empresa precisa cuidar do novo funcionário 
que deve receber as informações básicas sobre a empresa, para que possa desenvolver o trabalho 
para o qual foi contratado. Vamos lembrar que a primeira impressão que o funcionário tem da 
empresa representa muito, tem um grande significado, podendo refletir em seu futuro desempenho. 
 
Para Stoner e Freeman (1985, p. 285), a Integração é elaborada para dar ao novo membro da 
equipe a informação da qual precisa para trabalhar de forma confortável e eficaz na 
organização. A socialização costuma transmitir informação geral sobre rotina diária de trabalho, 
apresenta a história da empresa, propósito, crenças, produtos e/ou serviços da organização, 
processos de trabalho, procedimentos de forma geral e sobre como o trabalho do empregado 
contribui para as necessidades da organização, algumas vezes impressa, das políticas, regras de 
trabalho e benefícios para os colaboradores da organização. 
 
A primeira coisa que você deve saber é que o programa de integração é um treinamento. Issomesmo, após a conclusão das etapas de recrutar, selecionar e escolher o candidato que fará parte 
do quadro de colaboradores, a empresa deve treiná-lo. 
 
A integração é um treinamento para inserir o novo colaborador no contexto profissional que 
se inicia, e também pode ser chamado de socialização. 
 
Os programas de integração são realizados para que o novo colaborador conheça a cultura, os 
costumes organizacionais, valores, princípios que norteiam os negócios e ações diárias. De acordo 
com Pontes (2008), cada empresa tem seu modo de ser, suas políticas, padrões de comportamento 
de todos aqueles que pertencem àquela organização, portanto nunca haverá uma empresa igual a 
outra, considerando-a em seu aspecto social. 
 
Além disso, na integração deve-se informar a missão, visão e valores que definem a 
organização, como também seus objetivos. Esse momento é fundamental para que o novo 
integrante conheça as normas e os princípios que permeiam a organização e os assimile de forma 
a agir de acordo com eles. 
 
A atitude positiva do novo colaborador é importante para uma boa adaptação ao novo trabalho. 
 
Dois aspectos devem ser levados em consideração ao tratar da integração de pessoal. 
 
 O primeiro é sobre a adaptação à empresa. Para Pontes (2008), a adaptação nem sempre 
é fácil e, por vezes, comportamentos vão se tornando perpétuos porque o novo integrante 
assume a conduta inadequada praticada na organização e, em muitos casos, o faz como 
uma forma de ser aceito pelo grupo. 
SEMANA 2 
EIXO TEMÁTICO: Gestão e Negócios 
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: Ambientação e Integração. 
HABILIDADE(S): Compreender e executar processos para ambientação e integração do capital 
humano dentro das organizações. 
CONTEÚDOS RELACIONADOS: Gestão de recursos humanos. 
INTERDISCIPLINARIDADE: Gestão de Pessoas e Planejamento de Recursos Humanos. 
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Ao sentir-se mais à vontade no novo ambiente corporativo, o colaborador tende a ser mais 
produtivo, o que representa ganhos e benefícios para todos os envolvidos. 
 
 O segundo aspecto é a adaptação ao trabalho que será desenvolvido. A gerência 
imediata tem grande influência nesse momento. Algumas indagações devem ser feitas 
nesse sentido: Como o novo colaborador irá desenvolver o trabalho? Terá maior ou menor 
autonomia? Suas atividades iniciais serão desafiadoras ou mais convencionais? Para o novo 
colaborador, o gestor representa a imagem da empresa e tem um papel fundamental na 
adaptação deste à organização. As falhas que porventura ocorram nessa fase podem 
comprometer o desempenho do novo integrante, causando até mesmo um desligamento 
precoce. 
 
Para Pontes (2008), há duas partes no programa de integração: a da ambientação e da integração 
em si. As diferenças são apresentadas a seguir: 
 
 Ambientação de pessoal 
 
Trata-se de um programa com menor duração, podendo ser feito em um único dia, ou mesmo em 
horas. Normalmente, é realizado pelo pessoal de recursos humanos. 
 
Esse momento é bastante valioso para o esclarecimento de dúvidas, informações variadas sobre 
benefícios, horários, direitos e deveres gerais. A estrutura da empresa também pode ser 
apresentada no momento de ambientação. 
 
Essa ação é muito útil, pois o novo colaborador se sente familiarizado no momento em que precisa 
resolver situações por conta própria, transitando com facilidade por entre os departamentos. 
 
De acordo com Pontes (2008), os seguintes aspectos podem ser apresentados: 
 
 História da empresa. 
Apresentar a evolução da empresa, seu tempo de existência, como e por quem começaram as 
atividades são mais do que meras curiosidades. Estas informações criam uma imagem na mente 
do novo colaborador que pode se identificar mais ou menos com a organização em que iniciará 
seus trabalhos. 
 
 Produtos e/ou serviços da empresa. 
Conhecer os produtos e serviços da organização tem também a função de levar informações eles, 
o que será essencial na rotina do novo colaborador. 
 
 Modo de produção. 
Saber como é a produção da organização, qual o tipo de máquinas e equipamentos existentes é 
muito importante também. 
 
 Principais políticas e procedimentos. 
 
 Conduta esperada do novo colaborador. 
Tanto em políticas e procedimentos quanto na conduta esperada do novo colaborador, a 
ambientação é o momento certo de informar para que o novo integrante saiba sobre seus direitos 
e deveres. 
 
 
 
 
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 Benefícios oferecidos. 
A ambientação tem como objetivo levar ao funcionário informações de seu interesse quanto aos 
benefícios oferecidos e sua extensão aos familiares, com todas as condições apresentadas pela 
empresa. 
 
 Possibilidade de carreira. 
A empresa apresenta ao novo colaborador as possibilidades em termos de desenvolvimento de 
carreira, que pode envolver as promoções, com alteração de cargo e salário e, em muitos casos, 
até alteração de benefícios. 
 
 Política salarial. 
É muito estimulante para o novo colaborador saber como pode ser sua progressão na nova 
empresa e o quanto seus esforços podem ser recompensados. Essas são informações sobre 
carreira e política salarial. 
 
De que forma essas informações podem ser levadas ao novo colaborador? 
 
O ideal é que o momento seja o mais estimulante possível. Seguem algumas sugestões de como 
fazê-lo: 
 
Com utilização de manuais. 
Com apresentação do plano de qualidade, dentre 
outros. 
Com recursos audiovisuais. 
Com palestras. 
Com visitas pela empresa. 
Com apresentação aos novos colegas. 
Com jogos e dinâmicas. 
Com café da manhã
 
Outras técnicas podem ser utilizadas, como o uso de um vídeo institucional. Use a criatividade para 
pensar em meios de tornar a apresentação mais atraente. É importante que a empresa faça a 
entrega de um material impresso, uma vez que as informações são muitas para serem registradas 
em tão pouco tempo. 
 
 Integração de pessoal 
 
Esse tipo de programa é bem mais amplo e demorado. Visa facilitar a integração do novo 
colaborador à equipe de trabalho e também fazê-lo entender a cultura da empresa. De acordo com 
Pontes (2008), a integração de pessoal deve transmitir as normas, políticas e programas de modo 
mais profundo, as pessoas com quem irá se relacionar, entre outros. 
Como abordado, de maneira diferente da ambientação que dura apenas um dia ou questão de 
horas, na integração, o período de treinamento pode ser mais estendido, chegando até mesmo a 
alguns meses. É um trabalho de orientação para que o novo colaborador se sinta 
completamente integrado. 
Todo esse processo visa orientar o novo colaborador e normalmente é realizado pela liderança 
imediata, que é quem terá a oportunidade de acompanhar o trabalho dele. A adaptação ao cargo é 
acompanhada de feedbacks, que são oferecidos de modo a se realizarem os ajustes necessários. 
Apesar de a liderança imediata acompanhar, a área de recursos humanos é a responsável por 
traçar as diretrizes do que será realizado (PONTES, 2008). 
 
Socializar ou integrar os novos colaboradores resulta em uma fonte de satisfação, como 
apontam Silva e Fossá (2013), que afirmam que quanto mais acolhido o colaborador se sentir, 
assim como quanto mais informações relevantes forem absorvidas, maiores serão as chances de 
sucesso na trajetória profissional dentro da empresa. 
 
Ainda para as autoras, poucas coisas afetam tanto os colaboradores como a forma com que são 
acolhidos. O contrário disso, a indiferença e dados desconectados com suas necessidades, afeta 
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negativamente, gerando desinteresse em permanecer na empresa ou assumir com empenho o 
novo trabalho. 
 
De acordo com Van Maanen (2007 apud BRUM et al., 2014), há fases que envolvem a 
socialização. 
 
 Em primeiro, o colaborador, ao ingressar na organização, costuma apresentar certa 
ansiedade com suas novas atribuições e desejo de aceitação por parte dos demais, essa 
situação pode ser contornada com o fornecimento de informações claras. 
 
 O segundo aspecto abordado é que outros

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