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1. Introdução: Os desafios do e-commerce para a indústria 2. O que é e-commerce descentralizado 3. Como lidar com franquias 4. Como lidar com o atacado 5. Como lidar com o varejo multimarcas 6. Conclusão Sumário 1. Introdução: Os desafios do e-commerce para a indústria O comércio eletrônico trouxe novas oportunidades de negócios para empresas de todos os segmentos. Muito se fala dos benefícios do e-commerce para o segmento B2C, mas você conhece o potencial dessa ferramenta no B2B? O otimismo com o crescimento e os resultados das vendas online tem chamado a atenção não só dos varejistas. As indústrias, que enfrentam dificuldades históricas com gargalos tributários, de infraestrutura e mão de obra, também estão de olho neste potencial, que vai muito além de seus parques fabris. A indústria têxtil e calçadista, por exemplo, tem mostrado interesse em vender diretamente para o consumidor final, seja por meio de lojas próprias físicas ou pela internet, aproveitando o frenezi online. Em Santa Catarina, temos exemplos de marcas de relevância nacional que aderiram à prática, como a Dudalina, no varejo tradicional, e a Marisol, no varejo online. A Imaginarium, especializada em fun design, também tem feito experimentos. O objetivo é buscar maiores resultados na tentativa de participar da margem obtida pelo varejo. O que acontece: nas lojas, o consumidor pressiona os preços para baixo, fazendo com que os revendedores também apertem as indústrias para diminuírem o valor dos produtos na fábrica. Com isso, o preço ao lojista fica muito próximo do custo do produto. Na indústria calçadista, a margem de lucro na venda de um sapato feminino de uma marca de luxo a um lojista, por exemplo, chega a ínfimos 3%. E só. Enquanto a margem do varejo, neste caso, chega a 100%. Por isso, a vontade da indústria em se voltar diretamente para o consumidor final. No entanto, quando as indústrias resolvem investir em soluções para e-commerce, acabam passando por cima dos tradicionais parceiros, como lojistas e representantes comerciais, causando conflito de canais. Um dos caminhos para resolver com maestria esse impasse, tanto para o lado da indústria como o restante da cadeia produtiva, é o e-commerce descentralizado. A partir desta solução, a indústria que investe em e-commerce para venda direta ao consumidor final oferece para cada unidade da rede uma loja virtual “montada”. A loja pode ser hospedada no mesmo portal da marca ou em um site exclusivo. A parte logística é administrada por cada unidade, com base em um estoque próprio. Grandes empresas de Santa Catarina já estudam implantar a solução. Em algumas delas, por exemplo, quando falta produto para o e-commerce em uma revenda, há busca pelo mesmo item em outra para atender a demanda. É possível usar uma plataforma de e-commerce para potencializar as vendas dentro de toda uma cadeia produtiva. Neste processo, ganham todos: Obrigado pela preferência e boa leitura! Se você tiver alguma dúvida ou quiser fazer algum comentário a respeito desse texto, entre em contato com a equipe da Flexy. Sua contribuição é extremamente importante para este material. Nessa experiência de vendas digitais na cadeia B2B, não basta usar uma plataforma de e-commerce comum, voltado ao B2C, e adaptá-la. É preciso usar sistemas desenvolvidos e customizados para a realidade das empresas, capazes de atender demandas simples como tributações e preços diferenciados. Se você deseja entender melhor esse cenário, este e-book é indicado para você. Neste material educativo, vamos apresentar o conceito de e-commerce descentralizado e mostrar como ele pode se integrar ao seu negócio. Além disso, mostraremos a aplicação desta tecnologia em redes de franquias, atacadistas e varejo multimarcas. Produtores (como indústrias) Que conseguem escoar com mais assertividade a sua produção. Distribuidores Capazes de bater as metas de vendas e melhorar as expectati- vas dos varejistas. Varejistas Ganham velocidade e transparência no processo de compra. 2. O que é e-commerce descentralizado O conceito de e-commerce descentralizado é novo e está se desenvolvendo aos poucos no Brasil. Trata-se de uma evolução dos softwares de gestão de cadeia produtiva, usando tecnologias web para empoderar produtores, distribuidores e varejistas. O e-commerce B2B abre caminho para duas vertentes: a melhoria das relações comerciais entre indústria, distribuidores e fornecedores, e também a participação da indústria diretamente nas vendas para o varejo. Na primeira vertente, plataformas de comércio eletrônico são hoje uma potente ferramenta para facilitar o comércio B2B. Por meio desta tecnologia, indústrias podem ofertar produtos para fornecedores e distribuidores diretamente pela internet. Na verdade, as plataformas de e-commerce abrangem hoje toda a cadeia comercial. Na segunda vertente, a indústria têxtil e calçadista, por exemplo, tem mostrado interesse em vender diretamente para o consumidor final, aproveitando o frenezi online. Em Santa Catarina, temos casos de marcas de relevância nacional que aderiram à prática, como a Marisol, no varejo online. Uma questão importante que, em alguns casos, é ignorado pelos gestores de e-commerce é o conflito de canais, Em termos gerais, se não for bem aplicada, a tecnologia pode gerar dores de cabeça. Um sistema de e-commerce mal implantado pode minimizar ou até anular a presença do representante na cadeia comercial. Isso pode gerar o boicote dos vendedores e representantes comerciais ao comércio eletrônico, por não terem interesse algum de perder o comissionamento sobre a venda. O maior desafio, nestes casos, é casar os interesses do vendedor e do representante comercial com os objetivos do canal de e-commerce. A experiência nos mostra que estes dois personagens não podem ser inimigos do comércio eletrônico. E como isso é possível? Fazendo com que eles, mesmo não tendo efetuado a venda física, participem do ciclo de vendas. Em outras palavras: apresentem o produto, destaque as vantagens e indique, por que não, uma visita ao site da loja para a compra. Com isso, a venda deixa de ser um pedido registrado pelo vendedor/representante e passa a ser uma venda consultiva. As boas plataformas de e-commerce também tornam viável o comissionamento dos vendedores por transação realizada no site. Ou seja, o vendedor que cativar um consumidor para compra de um produto, pode ter um código que será digitado pelo cliente no site de e-commerce da loja. Como um bom exemplo de integração entre canais, podemos citar a indústria cinematográfica. Neste mercado, o filme é lançado primeiramente no cinema, depois em DVD e BluRay para, em seguida, ser distribuído às emissoras de televisão. Adaptando o caso para a realidade do varejo, este movimento ocorre na estratégia de outlets. Ou seja, vender a coleção atual na loja física e as das estações anteriores na virtual, ou vice- versa, também é uma boa saída para resolver os conflitos, uma vez que a pré-venda é uma das grandes tendências do e-commerce. Neste caso, é um teste mais econômico para verificar a aceitação do público consumidor a cada item da coleção. Alguns estabelecimentos fora do eixo do varejo já fazem estratégias para equiparar os preços do site de compras com os da loja física durante a semana, e nos finais de semana ocorrem as promoções no site, prevenido o conflito de canais. Outra opção é descentralizar o comércio eletrônico, fazendo com que cada loja física de uma rede opere o e-commerce na sua região. O conflito de canais é um transtorno para o equilíbrio do negócio, mas, em última instância, ao bolso do empresário. Sem dúvida, cada caso deve ser compreendidoparticularmente, mas em todos eles, a saída é sintonizar os canais, para assistir a um bom programa no final. Lembrando que o e-commerce continua sendo uma loja de custo muito reduzido e com uma abrangência de público sem igual. Afinal, quanto mais canais uma empresa tiver para vendas, maior será sua probabilidade de gerar mais receita. 3. Como lidar com franquias Entre as aplicações ideais para um e-commerce descentralizado, podemos destacar o uso em franquias. Nesse tipo de arranjo produtivo, o estoque do franqueado costuma ser administrado somente por ele. Isso dá independência para o afiliado, mas tira do franqueador informações como estoque e produtos em falta. Para o dono da franquia, é essencial que os parceiros tenham sucesso - nesse processo, todo tipo de informação é fundamental. O cenário ideal dentro do ambiente de franquias é a integração total. É interessante dar ao franqueador informações centralizadas da posição de estoque e das vendas online de todos os franqueados. Com isso, é possível integrar todos os estoques e receber alertas de reposição de estoque de cada produto. O e-commerce descentralizado deve viabilizar essa concentração de dados, com transparência para todas as partes envolvidas. Além disso, a estrutura descentralizada cria uma alternativa para o conflito de canais dentro das franquias. Pense na seguinte estrutura: a empresa tem uma série de franquias e um bom portal de e-commerce com interface B2B. Nesses casos, o franqueado pode se tornar um “representante” do franqueador, atendendo uma determinada região caso cheguem pedidos de lá. Todos ficam integrados e não há problemas no relacionamento entre as partes. 4. Como lidar com atacado Outra questão solucionada pelo e-commerce descentralizado é o atendimento aos atacadistas, em muitos casos influenciado pela ausência (ou negligência) de certos representantes comerciais em determinadas regiões. Nesses casos, as vendas ocorrem dentro de um programa para e-commerce B2B que pode facilitar - e muito - o trabalho do representante, automatizar suas vendas, independentemente da sua presença física no cliente e, ainda, evitar conflitos com outras partes interessadas nas vendas e que fazem parte da mesma cadeia. É possível, por exemplo, que o representante comercial apresente em um tablet sua linha completa de produtos à venda com fotos ricas, descrição técnica completa e preços diferenciados por cliente, além de fechar pedidos em tempo real após a consulta de estoque online, garantindo de que a venda está confirmada por parte da indústria ou distribuidora e evitando reformulação de pedidos. Melhor do que carregar fisicamente folders, catálogos e panfletos em reuniões com clientes parceiros. O maior desafio, nestes casos, é casar os interesses da indústria ou distribuidora com o do representante. A experiência nos mostra que estes dois personagens não podem ser inimigos do comércio eletrônico. E como isso é possível? Fazendo com que eles, mesmo não tendo efetuado a venda física, participem do ciclo de vendas. Em outras palavras: apresente o produto, destaque as vantagens e indique, por que não, uma visita ao site da loja para a compra. Com isso, a venda deixa de ser um pedido registrado pelo vendedor/representante e passa a ser uma venda consultiva. Nesse arranjo, o representante tem um papel mais estratégico, agilizando e melhorando o processo de vendas. As boas plataformas de e-commerce B2B também tornam viável o comissionamento dos vendedores por transação realizada no site. Afinal, o representante abriu o cliente, apresentou as novidades, manteve relacionamento, negociou, gerenciou os conflitos e fez o cliente satisfeito e fidelizado. Por fi m, o varejo multimarcas pode vender muito mais se contar com uma plataforma robusta e inteligente de e-commerce. Neste caso, o confl ito de canais pode fi car ainda mais evidente quando há uma loja virtual em paralelo com o varejo “físico”. Para evitar esse problema, é possível usar uma abordagem análoga àquela que apontamos no capítulo sobre franquias. Os clientes-lojistas podem ganhar um canal de vendas online fornecido pela sua empresa, dentro da sua infraestrutura, sem muito esforço ou dor de cabeça. Nesse seu sistema, o consumidor interessado pelo seu produto será direcionado para as lojas online dos revendedores conforme a região de origem dele. Com a tecnologia adequada, é possível vender ao consumidor fi nal sem gerar confl ito de canais e permitindo que o produto que não exista no estoque do lojista seja encomendado pela web diretamente para a indústria. Todos os canais fi cam integrados e não há perdas no processo. 5. Como lidar com o varejo multimarcas ? 6. Conclusão Se você tiver alguma dúvida adicional sobre o tema (ou se quiser ajuda para escolher ou implantar uma solução do gênero), entre em contato conosco pelo site www.flexy.com.br, e nós ajudaremos sua empresa a abraçar o e-commerce de forma efetiva. O��igad� ��l� ��i��r� � a�� � �r���m�! Como você pôde perceber ao ler este material, o conflito de canais é o principal problema que impede a adoção de e-commerce dentro de cadeias produtivas B2B. Para resolvê-lo, basta apostar em tecnologia adequada, gestão inteligente e integração entre todos os envolvidos. Uma plataforma robusta é capaz de empoderar distribuidores, varejistas e responsáveis pela indústria, reduzindo perdas e expandindo o potencial de geração de receita. www.flexy.com.br +55 48 3025 2124 Siga a Flexy em nossas redes sociais!
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