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resumo farmacologia

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FARMACOLOGIA - SISTEMA GASTRINTESTINAL
O aparelho digestório tem função de apreensão, mastigação, deglutição, maceração, decomposição de alimentos, absorção e eliminição.
Existem diferenças entre os animais:
Monogastricos: Estomago simples
Poligastricos: Pré estômagos e estomago verdadeiro 
Carnivoro e Herbivoro
Estimulantes de Apetite
Anorexia acompanha a enfermidade, o centro de saciedade é no Hipotálamo que controla a fome. São poucas as evidencias que comprovam a ação de agentes utilizados como estimulantes de apetite. 
A melhor firma é oferecer alimentos altamente palatáveis em pequenas quantidades.
1º Tônicos Amargos
Entram em contato com as papilas gustativas da boca estimulando a produção salivar, causando um efeito estimulante de apetite.
Atualmente está em desuso. Em bovinos e eqüinos utilizava-se Noz-vômica, amargo de genciana e quássia.
2° Substâncias Ácidas
O Acido cítrico estimula a secreção salivar. Vitaminas do complexo B (estimula a alimentação e Esteróides anabolizantes aumentam a retenção de nitrogênio, o zinco aumenta a palatabilidade, cipro-hepatadina tem propriedades anti serotonina é encontrado na linha humana apenas usado para cães e gatos, não é 100% eficaz, os Benzodiazepínicos – Elfazepam( Bovinos e Ovinos), Diazepam (cães e gatos).
Glicopan (vit b12) tem triptofano que é precussor da serotonina (sensação de bem estar e apetite)
Para pequenos animais SEMPRE escolher um complexo vitaminico que contenha Vitaminas do tipo B, C e Zinco.
Phenodral em grandes animais a adrenalina age como o triptofano.
Associação de um arsenical orgânico com sais de ferro e adrenalina, o metilarsinato de sódio tem a função de estimular o apetite.
Arsol é um Tonico mineralizante: cada 100ml contem: Citrato de ferro aminiacal 0,960 g; Cloreto de cobalto 0,200 g; Glicerofosfato de sódio 1,000 g; Metilarsonatodissodico 0,575 g; Sulfato de cobre 0,030 g.
Adsorventes
São substancias que atraem (toxinas) outras, fixando-as, tem uma função de proteção de mucosas. Atua somente no sist. Gastrintestinal, não cai na corrente sanguínea.
Carvão ativado e trissilicato de aluminio são adsorventes; função – Adsorvente de toxinas e venenos presentes no trato gastrintestinal, em casos de envenenamentos, intoxicações diversas e auxiliar em diarréias e gastroenterites (vomito com diarréia).
Antiespumantes ou Antiflatulentos
Facilitam a eliminação de gases contidos no trato digestivo ou dificultam formação de espumas nos líquido digestivos que aprisionam gases no seu interior.
Modo de ação: alteram a tensão superficialdos líquidosdigestivos impedindo a formação de bolhas ou rompendo as mesmas. 
No Brasil encontramos – Dimeticona (luftal) 1 a 2 gotas por kg, Silindron, Melicon (humanos, usados para pequenos animais.
Panizol, Timpanol e Ruminol são medicamentos veterinários para grandes animais.
Blo-Trol (ácido éster tributilico) usado em ruminantes em casos de Timpanismo Bovino. Para pequenos animais usado em casos de doenças que causam excesso de gases, enterite, intussuscepção intestinal (quando uma alça “gruda” na outra.
Antifermentativos
Previnem ou diminuem a fermentação excessiva de celulose no rúmen (quando elevada causa timpanismo nos ruminantes) ou no colón (causa cólica timpânica em eqüinos).
Terebintina e formalina – 15ml de Terebintina misturados ao óleo de linhaça (300 a 600 ml) funcionam como antifermentativo; 4ml de Formalina diluídos em 300ml de água também atuam como antifermentativo.
Pró-Cinéticos
São capazes de estimular e restaurar a motilidade gástrica, pilórica e de intestino delgado.
Metoclopramida (plasil) age como antagonista dos receptores de dopamina (d2), estimula os receptores muscarínicos aumentando a acetilcolina. Seu efeito é um aumento no tônus e amplitude das contrações gástricas o que favorece o esvaziamento), aumento do peristaltismo do duodeno e jejuno o que vai acelerar o transito intestinal, redução do fluxo gastroesofágico.
Domperidona – É um antagonista dopaminérgico semelhante a metoclopramida e não tem efeitos centrais.
Antiácidos
Aumentam o PH gástrico neutralizando assim o acido clorídrico liberado pelas celular estomacais.
Na medicina Humana é muito empregado. Na M. veterinária é menos empregado por questão da dificuldade de diagnostico em pequenos animais.
Tratamento e prevenção da acidose ruminal – provocada por sobreose de grãos.
Antiácidos sistêmicos – Bicarbonato de Sodio.
Antiácidos não Sistêmicos - Sais de magnésio, cálcio e alumínio que também exercem efeito de proteção das mucosas (assim como os adsorventes)
Bloqueadores da secreção de ácido clorídrico
São utilizados em casos de lesão gástrica, que é demonstrada através de Hiporexia, Mimica de Vomito e vomito, Lamber o focinho continuamente, Vocalizar gás, animal apático. 
Fisiologicamente quem faz a liberação e HCL pelas células parietais?
A acetilcolina atua em receptores muscarinicos. A gastrina estimula a liberação de histamina que vai liberar HCL
No aumento de HCL utilizasse:
1° Antaginistasmuscarinicos do tipo M1
Pirenzepina e Telenzepina NÃO UTILIZA
Reduz a secreção de HCL em 50%, tem como efeitos colaterais – boca seca, dificuldade visual, constipação.
2° Antagonistas histaminérgicos do tipo H2
Cimetidina, Ranitidina, Famotidina e Nizatidina – atuam na P450 que diminui a metabolização aumentando as toxinas e causa lesão hepática indireta, quando uso é constante apenas! O tratamento deve ser a curto prazo para não ocorrer complicações.
Pode-se utilizar antagonistas do tipo H2 com inibidores de prótons que tem um efeito potencializador, usado em casos onde só o antagonista H2 não funciona.
3°Inibidor da bomba gástrica de HCL; inibidores da bomba de prótons agem por inibição da H+ K+ - ATPase, enzima localizada especificamente na célula parietal do estomago e responsável por uma das etapas finais do mecanismo de produção de acido a nível gástrico. Omeoprazol- Equiprazol, Petprazol, Gaspiren, Loprazol.
4°Prostaglandinas NÃO UTILIZA MAIS.
	Causa uma hipersecreção gástrica e tem efeito colateral de aumento da motilidade uterina e intestinal.
5° Sucralfato (injetável e oral)
Complexo Formado de sacarose e hidróxido de alumínio faz uma barreira protetora sobre a mucosa e estimula a produção PG, e inativa pepsina. É útil em tratamentos e prevenções de ulceras.
6°Sais de Bismuto
Efeito antiácido e adsorvente.
Equinos e Bovinos é muito utilizado, em cães e gatos nem tanto.
Eméticos
O vomito representa um mecanismo de defesa do organismo para remover material deglutido refluído. São medicamentos que produzem êmese.
Algumas espécies não apresentam êmese: Equinos, Ruminantes e coelhos.
Êmese pode ocorrer por estimulação local da mucosa gástrica através de substancias irritantes, distúrbios do aparelho vestibular (cinetose). Sua origem central é no Bulbo (centro do vomito) em casos de infecções, febre, toxemia.
Eméticos de ação irritantes: água oxigenada 10v.
Eméticos de ação central – Apomorfina, Morfina e Xilazina(cuidado com felinos)
Antieméticos
Vomito prolongado: causa exaustão, desidratação, hiponatremia, hipocloremia e alcalose.
A piridoxina (vit B6) tem efeito inibitório sobre o centro do vomito; 
Anti-Histaminicos H1: Dimenidrinato(dramim), difenidramina (Benadryl), Meclisina(Avertig), em casos decinetose(enjoo), funciona melhor em cães (tem mais receptores H1) tem efeito sedativo.
Bloqueadores de receptores dopaminérgicos – agem no centro do vomito causado por estimulo vagal e associado a gastroenterites não tem efeito sedativo (matoclopramida, bomoprida (digesan), domperidona (motilium).
 Os bloqueadores de receptores dopaminérgicos centrais também podem causar sedação, efeitos extrapiramidais (alterações comportamentais).
Antagonisa de receptores da serotonina:
Odansetrona – nausedron
Fenotiazinicos – clorpromazina
Anticolinergicos – escopolamina que bloqueia os receptores muscarinicos no centro emético.
Maropitant (cerenia) é um antagonista dos receptrores da neurocinina (nk1), que atua inibindo a ligação da substancia P (neuropeptideoda família das taquicininas)
A substancia P é encontrada em concetrações significativas nos núcleos que constituem o centro do vomito, sendo considerada o neurotransmissor – chave envolvida no vomito.
Ao inibir a ligação da substancia P no centro do vomito, o maropitantoferce uma eficácia de amplo espectro contra causas neurológicas(centrais) e humorais (periféricas) do vomito.
Antidiarreicos
Diarréia = aumento de liquido nas fezes e maior numero de evacuações, ocorre anormalidade da motilidade, secreção e absorção.
Causa: excesso de fibras na dieta, infecções, alimentos contaminados, intoxicação ou por efeito colateral de medicação.
Poe ser classificada como aguda ou crônica, é mais comum em jovens (cuidado com a desidratação, pode levar a morte)
Como tratamento, não se deve cortar a diarréia mas sim combater a sua causa, pode causar sepse (bactérias da flora intestinal), fazer fluidoterapia oral ou parenteral para não desidratar. 
O emprego de antidiarreico é controverso, o ideal é empregar protetores, como a pectina, sais de bismuto. Também o uso de Restauradores da flora intestinal/probióticos – EX: Floratil(Saccharomycesboulardii) profilático e terapêutico.
Em cães e gatos: Saccharomycescerevisiae, Lactobacillusacidophillus, BifidobacteriumBifidum, EnterococcusFaecium, Lactobacillusplantarum.
Diarretron – Cada 10g contém:
Norfloxacino – 0,5 g
Pectina – 0,1g
Hidróxido de alumínio gel – 1,0 g
Excipiente q.s.p– 10g
NutrisanaPbiotics é um aditivo probiótico indicado para recompor a flora intestinal benéfica do animal, excluindo as bactérias patogênicas por um processo de exclusão competitiva.
Landic é formulada à base de gentamicina e atropina. Indicado para o tratamento de quadros de diarréia, combatendo também a proliferação dos microorganismos.
Catárticos
Primeiramente encontrar a causa e se possível fazer uma mudança no manejo alimentar. Os catárticos favorecem a eliminação das fezes, são purgantes ou laxantes. Catárticos colóides hidrófilos são usados em pequenos animais, Metamulcil.
Catárticos osmóticos, Lactulona, FleetEnema.
Catárticos Estimulantes são irritantes e estimulam a secreção(hipersecreção) aumentando assim a motilidade -Naturetti, Tamaril;
Hepatoprotetores
São apenas remodeladores -diminuem as inflamações, retarda as formações de fibrose, dá uma qualidade de vida melhor ao animal. Alguns casos são reversíveis ouros não. 
Colina – converte a gordura hepática em fosfolipídios, transferindo para o sangue rapidamente evitando a esteatose hepática.
Metionina – Facilita eliminação de substancias químicas.
Lecitina e betaína – contem colina.
Vitaminas Hepatoprotetoras
Selenio e Vit E: Respiração tecidual que protege da necrose hepática, protegendo os hepatocitos da ação nociva dos peróxidos.
Vitaminas B12 vão agir o metabolismo protéico hepático auxiliando na formação de colina.
Coleréticos / Protetores Hepáticos
Ácido Ursodesoxicólico – inibe a síntese e armazenamento hepático de colesterol e promove a síntese de ácidos biliares restabelecendo o equilíbrio entre esses componentes da bile, mantendo o colesterol em solução.
S-adenosylmethionina – Doador de radicais metila – auxilia nas reações de transmetilação antioxidante essencial para a desintoxicação em casos de hapatopatias e lipidose hepática.
Silimarina é um estabilizador das membranas dos hepatócitos que acelera a regeneração do parênquima hepático aumentando a síntese de RNA no fígado. 
FARMACOLOGIA DOS ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS
Introdução AINEs
Substâncias não esteróides que inibem a cascata de inflamação. Tem ação anti-inflamatória, analgésicas e antipiréticas (atuam na termorregulação no SNC, diminuindo a temperatura), antitrombótica e antiendotóxicas(diminuem toxinas liberadas por bactérias). Reação inflamatória é um mecanismo fisiológico de proteção.( sistema de defesa)
Prostaglandinas são as principais substâncias do processo inflamatório, responsáveis pelas manifestações clinicas( atrai outras células causando dor, inchaço com consequência de perder função),causa vasodilatação local(rubor), aumento da permeabilidade capilar (causa edema). A PG faz quimiotaxia de outras células são mediadoras inflamatórias como a histamina, serotonina, citocinas, radicais livres, óxido nítrico, neuropeptídeos, sistema de coagulação, sistema complemento. 
Febre é uma resposta de origem central, a PG atua no hipotálamo aumentando o limiar termorregulatório. (febre aumenta temperatura para tentar matar alguns antígenos).
Dor a PG intensifica os estímulos nociceptivos (faz lugar que não doía, doer) que são produzidos por outros mediadores como a bradicinina e a histamina. Tromboxanos facilita a agregação de plaquetas, a PG também atua neste processo. (quando tem hemorragia)
Inflamação
Inflamação causa dor, rubor, inchaço, perda da função em alguns casos.
Fisiologia do Processo Inflamatório
Quando a membrana celular é lesionada os peptídeos endógenos são liberados ativando a fosfolipase A que libera ácido araquidônico (AA) as enzimas ciclo-oxigenase catalisam os AA e começam a biossíntese da PG. 
Existe 2 isoformas da enzima ciclo-oxigenase – Cox 1 e Cox 2
Esquema da cascata de inflamação:
Fosfolipídeos de membrana celular sofrem uma lesão que ativa a Fosfolipase A2( ativados somente por estímulos lesivos) liberando assim o ácido araquidônico que será transformado em medidores inflamatórios pelas enzimas ciclo-oxigenase Cox 1 Fisiológica (Prostaglandinas e Tromboxanos), Cox 2 (Prostaglandinas) e LOX (Leucotrienos).
Mecanismo de ação dos AINEs
Seletividade da Ciclo-Oxigenase
Ação dos AINEs depende da ligação COX1 e COX2 
COX (gravar as cox 1 e 2)
COX1- é fisiológica, mantém a homeostase. É responsável pela produção de PG na mucosa gastrointestinal, faz manutenção do fluxo sanguíneo renal, atua na agregação plaquetária.
COX2- Tem propriedades inflamatórias (prostaglandina age mais na COX 2), atividades homeostáticas (cicatrização, rim, trato reprodutivo)
COX3- Identificada no SNC de cães, tem relação efeito analgésico central produzido pelo AINEs que causa febre.(hipertermia, existe no organismo-não vai falar na veterinária).
Efeitos Colaterais
A PG tem ação vasodilatadora nos rins, está envolvida na liberação de renina e na transferência de eletrólitos (diminui fluxo renal, causa lesão). Quando os AINEs inibem a COX1, inibem a produção de PG diminuindo assim o fluxo sanguíneo renal e a filtração glomerular, causando danos renais (permanentes). É necessário tomar cuidado com pacientes nefropatas, sempre verificar se o paciente está hidratado.
No estômago a PG proporciona um sistema tamponamento pelo bicarbonato, reduzindo a ação corrosiva do acido clorídrico, a ação atua na proteção da mucosa do estomago que inibindo a PG causará erosões na mucosa gástrica levando a formação de úlceras. 
Tomar cuidado com pacientes que já apresentem problemas gastrointestinais.
Atualmente pesquisas de compostos que atuam preferencialmente na COX2 aumentaram a margem de segurança terapêutica. Vários estudos indicaram que a COX2 não esta somente relacionada com o desenvolvimento do processo inflamatório, mas também é responsável por processos fisiológicos no tecido renal e na agregação plaquetária.
Cuidados com a Administração de AINEs
Recomendado para pacientes bem hidratados (diminuir desidratação, volemia (mais susceptível a problema renal), não se usar em fêmea prenhe, pois, a PG esta envolvida nos processos fisiológicos da gestação como a contração uterina (que pode causar aborto). Cuidado com idosos(devido ao rim), neonatos, hemorragias e distúrbios de coagulação (tomar cuidado com sangramentos), pacientes com problemas gástricos.
Os AINEs inibem os tromboxonas que agem na agregação plaquetária, causando assim um aumento de sangramento, pois, a coagulação fica comprometida. Tomar cuidado também com pacientes que apresentam sangramento e distúrbios de coagulação.
Classificação dos AINEs
Os AINEs são classificados de acordo com a capacidade de inibição da COX1 e COX2
1º Inibidoresnão seletivos – Piroxicam, AAS(AC. Acetilsalicídico usa somente em trombos), indometacina, ibuprofeno, paracetamol, fenilbultazona (usado em grandes animais (bov/eq.) em bovinos pode causar ulceras no abomaso), cetoprofeno, ácido menclofenâmico.
2º Inibidores preferencialmente COX2 – Meloxicam (nome comercial- MAXICAM), Carprofeno (caro para uso em pequenos animais), nimesulida, etodolac. (não é exclusivo inibe a COX1também mas prefere a COX2)
3º Inibidores seletivos COX2 – coxibes (no Brasil são caros pois são patenteados, para grandes animais é inviável $$), Vedaprofeno
4º Inibidores de COX e lipoxigenase – ação dual – licofelone, tepoxalina (leucotrienos –não tem eficácia veterinária)
5º Inibidores de LO – está em estudo- eficácia na Medicina Veterinária.
Uso Clínico
Usado em Pós operatório para tratar a dor, em casos de edema (traumático) e inflamação, distúrbios muscoloesqueléticos (displasia, luxação de patela), dores abdominais (cólica) (não é 100% eficaz, pois não tem tanta ação ulceral, deve associar com XILAZINA), casos de febre, dores em geral como osteoartrite, oncologia, discopatias(coluna/ trauma).
Principais AINEs – GrupomSalicílico 
Ácido Acetilsalicílico AAS:
Tem pequena ação analgésica (não Vale a pena usar) e anti-inflamatória (ilusória)
 Tem ação antipirética (boa) -febre
inibe da agregação plaquetária (trombos).
 Não e muito utilizado nos animais, a dose deve ser baixa (espécie-específica), pois, causa efeitos colaterais como ulceras, sangramentos, danos renais.
Em eqüinos usado para prevenção de trombose, doenças naviculares, laminite, doença intravascular disseminada.
Humanos usado para prevenção de infarto e distúrbios cerebrais.
 Gatos é contra indicado
AINEs – Grupo Ácido Acético
Diclofenaco : CAUSA INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA FATAL EM CÃES E GATOS (COM 3 DIAS DE USO)
Indicado em bovinos para tratamento de miosites e artrite não infecciosa.
 contra indicado nas outras espécies, são usados os colírios – Still®
Eltenaco é indicado para Equinos em casos de claudicação.
Etodolac (Etogesic®) usado em cães para osteoartrite (PROBLEMA INFLAMATÓRIO MUITO AGUDO- 2º,3º,4º dia troca de fármaco)
Indometacina contra indicada em todas as espécies.
AINEs – Grupo Ácidos Propiônicos
Ibuprofeno : não é indicado para nenhuma espécie.
 é muito utilzado em bovinos em casos de mastites e pós-operatórios.
Flurbiprofeno e Suprofeno são utilizados em casos de inflamação de origem oftálmica (catarata e glaucoma)- colírio.
Naproxeno – Equiproxen, Flanax
 Muito utilizado em eqüinos para casos de miosites, apresenta efeitos colaterais graves em cães e é contra indicado para gatos.
Carprofeno – Rimadyl, Carproflan muito utilizado em Pequenos animais, tem margem de segurança – COX2 (preferencial)
Cetaprofeno – Ketofen (veterinário), Profenid(humanos)
 São inibidores de dupla ação, COX e LO (inibe leucotrienos), usar no Máximo 5 dias, indicado para todas as espécies.
Usado para problemas musculoesqueléticos. (curso com inflamação articular)
Vedaprofeno – Quadrisol (encontrado no Brasil como pomada-tópico)
Muito utilizado em cães e eqüinos 
Usado nos casos de lesões de tecido mole e lesões musculoesqueléticas.
AINEs – Grupo Ácido Aminonicotínicos
Flunxino – meglutamina (banamine) –inibe COX 1 e 2.
Muito utilizado em eqüinos para cólica, lesões musculoesqueléticas; 
em cães e gatos (CUIDADO!!!)-efeitos colaterias
 é utilizado para choques endotóxicos (propriedade antitoxênica)
Nos bovinos usado para pneumonia, mastites, artropatias, gastroenterites.
Não pode associar dois anti-inflamatórios o correto é dar um e se quiser trocar no próximo dia dar o outro.
AINEs – Grupo fenematos
Ácido meclofenâmico – Arquel, Meclomem 
Utilizados em eqüinos para tratar de claudicações, osteoartrites, Lesões musculoesqueléticas. (indicação grandes animais)
Ácido Tolfenâmico – Clotan, Tolfedine, Fenamic 
São utilizados em eqüinos, bovinos e cães (dor crônica).
AINEs Grupo Pirazolonas
Fenilbutazona
Usado em Equinos nos casos de inflamações ósseas (doses desreguladas causam problemas renais), problemas articulares, claudicações, afecções de tecidos moles, tem baixo custo, mas pouca margem de segurança.(pode usar só dentro da veia, fora causa necrose) 
Em cães é usado em casos de doenças discos intervertebrais, artrites (tomar cuidados com efeitos colaterais)
Este medicamento não pode ser aplicado via Intramuscular, pois, pode causar dor e se ligará às proteínas musculares diminuindo sua absorção.
 Tomar cuidados com flebite (inflamação) e necrose tecidual se aplicado fora da veia. 
É contra indicado para gatos.
AINEs – Grupo Oxicans
Piroxicam não utilizar em cães e gatos, pois tem efeitos colaterais, as doses devem ser terapêuticas.
Meloxicam – maxicam : utilizado em todas as espécies é um excelente AINEs tem boa margem de segurança e inibe preferencialmente a COX2.
AINEs – Grupo Sulfonanilida
Nimesulida pouco utilizado para cães e gatos por questão das hepatopatias. Inibe preferencialmente COX2, é mais utilizada em humanos.
AINEs – Grupo Coxibes
São inibidores seletivos da COX2
Tem menor potencial ulcerogênico e nefrotóxico em relação aos outros AINEs, mas estudos recentes demonstram que a COX2 está relacionada a processo inflamatório e Tb atua na função fisiológica do parênquima renal. 
Em humanos há um aumento da incidência de infartos, nos animais os efeitos farmacológicos ainda estão sendo avaliados.
Deracoxibe – osteoartrite em cães 
Firocoxibe – Previcox (cães) 
Mavacoxib – Trocoxil (cães)- anti-inflamatório de depósito (quando faz aplicação uma segunda aplicação deve ser feita após 15 dias e depois mensal)
Lumiracoxibe – Prexige (humanos) mais potente
Celecoxibe – Celebra
Etoricoxibe – Arcoxia
Rofecoxibe e Valdecoxibe – foram retirados do mercado.
Outros AINEs (anti-inflamatórios não esteroidais)
• PARACETAMOL: Muito usado em humanos (Naldecon, Tylenol).
 Baixa potencia anti inflamatória e muito bom analgésico. Atua no C0X3 cerebral.
 Excelente ação antipirética.
É contra indicado para felinos (causa anemia hemolítica, hepatite fulminante aguda, insuficiência hepática) 
Tem efeitos colaterais em cães, como necrose hepática aguda.
É CONTRA INDICADO EM ANIMAIS.
• DIPIRONA: Baixa ação anti inflamatória e boa ação analgésica e antipirética, também atuando no COX3 (ANALGÉSICO MÉDIO)
Formas de administração: Intravenosa, intramuscular(CÃES-evitar SC) e oral.
Em felinos, a adm do medicamento não pode ser altamente repetitiva, pois os gatos possuem dificuldade em biotransformação fenólica, podendo causar intoxicação.
Apesar das chances serem baixas, na via intramuscular, pode ocorrer formação de abscessos( quando aplica tem que ser antisséptico, pois causa infecção secundária). Já na via intravenosa, pode ocorrer choque anafilático (fazer medicação diluída e lentamente) e farmacodermia (alergia medicamentosa), fazer aplicação lentamente e observando se há inicio de choque anafilático.
LEMBRETE: Importante o cuidado redobrado ao administrar medicamentos para gatos, pois são altamente sensíveis, devido sua dificuldade de biotransformação, podendo levar a intoxicações facilmente.
• OUTRAS POTÊNCIAS TÓXICAS:Fenilbutazona, Ibuprofeno, Ácido meclofenâmico.
GATOS:
O metabolismo hepático é muito importante para a inativação do AAS e do paracetamol.
AAS: são conjugados pelo ácido glicurônico pela enzima glicuroniltransferase em gatos tem baixa concentração dessas enzimas- meia vida prolongada causa acumulo de fármaco, causando intoxicação.
Dipirona- possui derivado fenólico- CUIDADO.
Paracetamol: causa intoxicação, pois converte hemoglobina em metaglobinemia, não haverá transporte de oxigênio.
Outros que tem potencia tóxica: fenilbutazona, ibuprofeno,ácido meclofenâmico
CUIDADOS COM INTOXICAÇÃO POIS AINEs em gatos.
• DIMETIL SULFÓXIDO (DMSO):
 Usado em situações emergenciais, pois não possui efeito continuo (edema cerebral, choque cerebral, anafilático, etc) 
 Formas de administração: via intravenosa ou tópica(gel).
Sua ação antiinflamatória(contusões em equinos de prova) é potente,usado em casos de emergência (edemas cerebrais).
 Contém propriedades analgésicas, além de anti radicais livres(radicais livres desenvolve hipóxia- trauma,choque)
Medicamento mais seguro para cães e eqüinos.
Protege endotélio vascular, aumenta perfusão tecidual. usado para trauma de coluna, trauma cerebral, emergências (choques, paradas cardiorrespiratórias)
Em gatos usar pequena quantidade pois lambe e pode causar intoxicação.
• GLICOSAMINOGLICANOS:
 Quando em pequenos animais mais usado em cães. 
Contém em sua composição sulfato de condroitina e glucosamina- Têm um tropismo para os tecidos articulares e cartilaginosos, onde se ligam seletivamente a cartilagem degradada ou lesada, iniciando o processo de regeneração. ARTROGLYCAN, CONDROTON.
Usado em problemas articulares- para ressintese cartilaginosa, aumentam a mobilidade e pode ser usado à longo prazo.
EXEMPLOS DE MEDICAMENTOS AINEs SEGUROS PARA CÃES:
CARPROFENO – RYMODYL
MAVACOXIB – TROCOXIL não testado em gatos
DIPIRONA
FIROCOXIBE – PREVICOX mais seguro para cães (COX2)
FLENIXINA MEGLUNINA – BANAMINE no máximo 2 dias para cães e gatos. (COX 1 e 2)
CITOPROFENO – KETOFEN (mais seguro em cães)
MELOXICAM – MAXICAM mais seguro para gatos (via oral)
E sob forma de colírios...
DICLOFENACO DE SÓDIO – STILL
TROMETAMOL CITOROLACO – ACULAR
FLURBIPROFENO SÓDICO – OCUFEN
Para grandes animais: Fenilbutazona e Meloxicam.
Para silvestres: Meloxicam e Previcox.
Drogas adjuvantes:
DOR INTENSA: opióides fortes + analgésicos AINEs
*tomar cuidado com opioides pois pode causar depressão respiratória e depressão cardiovascular.
DOR MODERADA: opióides fracos+analgésicos AINEs
DOR LEVE: analgésico AINEs
Farmacologia dos anti-inflamatórios esteroidais.
• Introdução
As glândulas adrenais são as responsáveis (porção cortical) pela produção de hormônios esteróides, que são sintetizados a partir do colesterol.
Os hormônios são: Mineralocorticóides (aldosterona), Glicocorticóides e os Esteróides sexuais.
Atuam no metabolismo de carboidratos e proteínas (ação fisiológica-glicocorticóide) e apresentam atividade antiinflamatória e imunossupressora (farmacologicamente- tem potente atividade).
São medicamentos muito utilizados na medicina veterinária. Quando seu uso é crônico ou inadequado (altas doses), possuem efeitos colaterais importantes.
Efeito Anti-Inflamatório 
• Principais ações farmacológicas benéficas:
Bloqueia o processo inflamatório(por isso é anti-inflamatório potente) e atuam em qualquer resposta inflamatória, incluindo REAÇÃO IMUNOLÓGICA INAPROPRIADA doenças auto-imunes e alergias tendo um efeito imunossupressor. Além de atuar na síntese de histamina também ser inibida
RELAÇÃO DE MAIS ALERGIA: 2º-CÃES, 3º-GATOS, 4º-SUÍNO, 5º-BOVINO/EQUINO.
quando diminui o sistema imunológico, também diminui as alergias (vantagem), porém animal torna-se susceptível a qualquer tipo de infecção- problema de infecções secundárias (desvantagem).
• Efeito imunossupressor:
Reduz a atividade ou eficiência do sistema imunológico, e suprimem a função inflamatória dos leucócitos, impedindo a liberação de histamina (mediadores inflamatórios).
• Principais fármacos:
HIDROCORTISONA (grandes e pequenos) é usada em situações emergenciais e terapia de reposição (quando há hipoadrenocorticismo), sendo ele de rápida ação e através da via intravenosa. – SOLU-CORTEF (não produz corticóide, apenas faz reposição)
PREDNISOLONA para gatos, uso em terapia sistêmica e de caráter crônico (usado para vários dias), além de ação intermediária. – PRED FORT.
PREDNISONA para cães, ação intermediária – METICORTEN. (potencia maior)
METILPREDNISOLONA ação intermediária – DEPO MEDROL, CORTI DURAL. IM, I Articular (medular), local.
DEXAMETASONA indicada testes de supressão (emergência). Deve ser usada em momento emergencial, e possui ação prolongada. – DECARON, DEXADERMIL. (grandes animais)
BETAMETASONA ação prolongada – CELESTONE. Não usa! (IM)
*Obs: Na emergência, optar por hidrocortisona, pois age mais rapidamente e dexametasona.
Dexametasona e betametasona são utilizadas também para pequenas aplicações em casos de otite crônica, Intramedular.
Aplicações Clinicas
Existem várias vias de administração destes medicamentos; vias tópicas (pomadas, medicamentos para otite), intramuscular, intravenoso, via oral. Quanto aos medicamentos de aplicação tópica tomar cuidado com ferimentos, pois, retarda a cicatrização, aplicações via intravenosa somente me casos emergenciais. 
1º Terapia de Reposição em casos de insuficiência da adrenal (hipoadrenocorticismo)- animais com falta de corticóide, doenças auto-imunes.
2º Doenças Auto-imunes como anemia hemolítica, lúpus eritematoso sistêmico, pênfigos, polineuropatias, polimiosites, isoeritrólise neonatal (equinos). 
3º Condições Alérgicas
Doenças imunomediadas originadas de reação inflamatória contra agentes alergênicos.
Dermatopatia alérgica- atopia, dermatite alérgica por picada de pulga (DASP), dermatite alérgica de contato, hipersensibilidade alimentar (proteínas especificas que compõem a ração por ex).
Afecções gastrointestinais de origem inflamatória é usado a Budesonida (Entocort) que é uma cápsula de liberação controlada pelo HCL do estomago. (cápsula de liberação de corticóide tópico aos poucos)
4º Doenças brônquicas e pulmonares que podem ser de caráter obstrutivo, broquite e asma (usar corticóide com broncodilatador), mais comum em felinos; Hipersensibilidade do tipo 1 por fumaça, poluição ou fumo (cigarro).
Usar junto os broncodilatadores que tem efeito sinérgico, inalação com propionato de fluticonasona. 
5º Traumas
Pode ser um trauma articular, que e mais comum em equinos (aplicação via intra-articular), trauma do SNC por edema ou inflamação, neoplasia SNC, um trauma de medula espinal seja ele degenerativo ou por impacto.
6º Choque
Má perfusão dos tecidos, atuam inibindo os eventos que levam a citoxicidade e atuam como anti radicais livres.
A administração de corticoides em casos de choque deve ser mais precoce possível para poder tentar reverter o quadro, se muito tardio não será possível reverter.
Em casos de choque séptico é usado Banamine (flunixino-meglumina)
7º Protocolo de Quimioterapia 
Em casos como linfoma e mastocitoma.
Cuidados durante o tratamento
A dose deve ser adequada e ajustada periodicamente, cuidados com os efeitos colaterais, em caso de uso crônico sempre ajustar a dose.(corticóide só controla, se possível deve tratar a causa da doença primeiro)
Lembrar que não leva a cura, tem atuação sintomática não vai na causa da doença.
O tratamento não deve ser interrompido bruscamente, deve ser aos poucos. (em média de uso de 5 a 10 dias, pode interromper. Quando o caso é crônico não pode, apenas deve diminuir a dose)
Quanto a dosagem se imunossupressora é usado o dobro da dose para casos anti-inflamatórios, para Anti-inflamatorios 0,5Mg/KG para Imunossupressores 2Mg/KG.
Efeitos Colaterais
Principal efeito colateral é o Hipoadrenocorticismo iatrogênico, atrofia do córtex da adrenal devido a supressão do hormônio liberador de corticotropina, incapacidade de suprir as necessidade de glicocorticoides diárias. 
Fisiologia Normal
Hormônio liberador de corticotropina (CRH) tem função de regular a secreção do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) que sintetiza e libera glicocorticoides.
Elevados níveis de glicocorticoide cronicamente na corrente sanguínea podem causar:
1 – Hipercoagulabilidade sanguínea que poderá formar trombos e aumentar os fatores pró-coagulantes fibrinogênio e diminui a antitrombina. 
2 – Cuidado com doenças infecciosas.
3 – Hemorragias.
4 – distúrbios gastrointestinais podendo causar ulceras. 
5 – Diabetes Melito – por questão do hormônios hiperglicemiantes.
6 – Doenças renais, promovem o catabolismo proteico causando um aumento nos produtos nitrogenados agravando a doença.
7 – Cardiopatas faz retenção hídrica (pois aumenta sódio) piorando estados congestivos.
8 – Podem induzir aborto ou defeitoscongênitos se administrado na prenhez antes da formação total do feto, se aplicado (casos reservados) depois da formação do feto pode ajudar na maturação do pulmão para casos de nascimento prematuro.
10 - Hiperadrenocorticismo iatrogênico se aplicadas doses muito altas, casos de terapia a longo prazo sem ajuste de dosagem causa:
Poliúria, polidipsia, abdome abaulado, apatia, depressão, estridor respiratório, atrofia muscular, lesão cutânea como alopecia ou hiperpigmentação, infecções (fica mais suscetível), ciclo estral irregular ou ausente.
Particularidade em Gatos
São animais resistentes a corticoterapia, é administrado 2 vezes a dose de cães, pois tem um número menor de receptores para glicocorticoides se comparado aos cães.

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