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Teoria Geral do Estado - o Governo

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O GOVERNO
PROFº ARTUR PAIVA
FACULDADE JOAQUIM NABUCO
CURSO DE DIREITO
CIÊNCIAS POLÍTICAS
O Governo
O Governo
4.1. Formas de Governo.
4.2. Sistemas de Governo.
4.3. Regimes de Governo.
Formas de Governo
 A partir do Estado Moderno, teremos uma
nova concepção de Governo.
Recordando que:
Moderno se refere a um período histórico
que nasce após a revolução renescentista
humanista do seculo XV.
 Neste período temos o Modernismo como mentalidade.
Aqui afirma-se que a verdade tem por
fundamento a ciência.
O Estado Moderno é aquele que pretende
possuir um fundamento teórico científico, ou
seja, demosntrado.
 Aqui encontraremos as duas grandes linhas do
pensamento político Moderno, a saber, o
Historicismo de Maquiavel e o Jusnaturalismo
iniciado pelos humanistas e desenvolvido
teoricamente por Jonh Locke, Rousseau, e outros.
A partir da constituição do Estado
Moderno teremos duas formas de Governo
possíveis:
Governo Monárquico.
Governo Republicano.
Vejamos:
Monarquia 
Na forma 
monárquica a 
autoridade é 
exercida por um 
soberano. 
Características Principais da Monarquia 
Vitaliciedade:
Significa dizer que o 
governante reina até 
sua morte.
Hereditariedade
 Seu reino é 
imediatamente 
transferido,após sua 
morte, ao herdeiro 
legítimo.
Irresponsabilidade
:
 Significa dizer que o rei 
não presta contas de 
seus atos a nenhum 
outro poder, seja 
interno ou externo ao 
seu reino.
República 
 a forma 
republicana adota 
regras (como a 
ideia de maioria) 
para a formação da 
vontade coletiva. 
O principal filósofo antigo a pensar a 
república foi o orador romano Cícero. 
A palavra república vem do latim, e 
quer dizer, literalmente, coisa pública 
(res = coisa). 
Para Cícero a república era aquela associação de
homens orientada por interesses comuns e
dirigida por leis reconhecidas por todos.
 As decisões, medidas e políticas de uma
república devem ser sempre orientadas para o
bem comum, isto é, por aquilo que satisfaz a
anseios que são comuns a todos os cidadãos.
Características Principais da República
Temporariedade 
Aquele que 
governa o faz por 
tempo 
determinado.
Eletividade
representatividade 
popular
 Responsabilidade
Aquele que 
governa presta 
contas de seus 
atos. 
Separação das funções de Poder
Um dos princípios 
fundamentais da 
democracia 
contemporãnea é o 
da separação de 
poderes
 A ideia da separação de poderes para evitar
a concentração absoluta de poder nas mãos
do soberano, comum no Estado absoluto que
precede as revoluções burguesas,
fundamenta-se com as teorias de John
Locke e de Montesquieu.
 Imaginou-se um mecanismo que evita-
se esta concentração de poderes, onde
cada uma das funções do Estado seria
de responsabilidade de um órgão ou de
um grupo de órgãos.
 Este mecanismo será aperfeiçoado
posteriormente com a criação de mecanismo
de freios e contrapesos, onde estes três
poderes que reúnem órgãos encarregados
primordialmente de funções legislativas,
administrativas e judiciárias pudessem se
controlar.
Os três poderes 
são autônomos, 
mas ao mesmo 
tempo, 
interdependentes
.
Outra ideia equivocada a respeito da
separação de poderes é a de que os poderes
não podem, jamais, intervir no
funcionamento do outro. Importante
lembrar que os poderes (que reúnem
órgãos) são autônomos e não soberanos ou
independentes.
 No sistema presidencial, onde os mandatos são
fixos, não existindo as possibilidades de
intervenção radical do parlamentarismo, a
intervenção ocorre na forma de controle e de
participação complementar, como por exemplo
quando o executivo e legislativo participam na
escolha dos membros do Supremo Tribunal
Federal.
 Com a evolução do Estado moderno, percebemos que
a idéia de tripartição de poderes se tornou
insuficiente para dar conta das necessidades de
controle democrático do exercício do poder, sendo
necessário superar a idéia de três poderes, para
chegar a uma organização de órgãos autônomos
reunidos em mais funções do que as três originais.
Esta idéia vem se afirmando em uma
prática diária de órgãos de fiscalização
essenciais a democracia como os
Tribunais de Contas e principalmente o
Ministério Público.
 O Ministério Público recebeu na Constituição de
1988 uma autonomia especial, que lhe permite
proteger, fiscalizando o respeito a lei e a
Constituição, e logo, os direitos fundamentais da
pessoa, o patrimônio publico, histórico, o meio
ambiente, o respeito aos direitos humanos, etc.
 Para exercer de forma adequada as suas funções
constitucionais o Ministério Público não pode estar
vinculado a nenhum dos poderes tradicionais,
especialmente porque sua função preponderante é a
de fiscalização e proteção da democracia e dos
direitos fundamentais e não de legislação,
administração, governo, ou jurisdição.
Sistemas de Governo
Presidencialismo;
Parlamentarismo;
Presidencialismo
Os teóricos da 
política, em sua 
grande maioria, 
estão de acordo 
nos seguintes 
pontos:
1º. O Presidente da República é Chefe de 
Estado e Chefe de Governo.
 O Presidente na República ocupa
simultaneamente as duas chefias de um Estado,
e, ao mesmo tempo, preside a nação e a
representa internacionalmente enquanto chefe
de Estado, bem como administra e desenvolve
diretrizes do Executivo para o Estado.
2º. A chefia do Executivo é unipessoal.
Significa que cabe ao Presidente
exercer sozinho ou com a ajuda de
auxiliares escolhidos por ele o Poder
Executivo, cabendo-lhe ditar as
diretrizes da administração e do
desenvolvimento do Estado.
3º. O Presidente da República é escolhido 
pelo povo.
 Verifica-se a adoção do qualitativo
“Democracia”;
 o povo elege diretamente, como no Brasil, ou
indiretamente, como nos Estados Unidos da
América (através de colégios eleitorais), ou seja,
o povo participa de alguma forma da escolha do
Chefe de Estado e de Governo.
4º. O Presidente da República é escolhido 
por um prazo determinado.
 Com receio da perpetuidade do exercício
arbitrário do poder do Estado, o
presidencialismo foi moldado para que o
presidente, após eleito, tivesse um tempo
determinado para exercer a função de
presidente.
5º. O Presidente da República tem poder 
de veto.
Para manter o sistema de “freios e
contrapesos”, o Presidente, no uso de
suas atribuições, nega (veta) no todo ou
em parte um projeto de lei aprovado
pelo Legislativo.
 Cabe ao Legislativo apreciar novamente as
partes vetadas, ou o todo, e reavaliar se o veto
foi bem aplicado.
 Em caso de negativa, o Congresso publicará e
tornará vigente e válida a lei, mesmo
contrariando a decisão do Presidente da
República.
 O presidencialismo tem sua criação associada à
experiência estadunidense do séc. XVIII, tendo
resultado da aplicação das idéias democráticas,
concentradas na liberdade e na igualdade dos
indivíduos e na soberania popular, conjugadas com o
espírito pragmático dos criadores do Estado norte-
americano.
Parlamentarismo Republicano 
Diferentemente da 
Monaquia 
Moderada, o 
parlamento 
republicano é uma 
forma de governo.
Parlamentarismo é um sistema de
governo em que o poder legislativo
(parlamento) oferece a sustentação
política (apoio direito ou indireto) para
o poder executivo.
Logo, o poder executivo necessita do
poder do parlamento para ser formadoe também para governar. No
parlamentarismo, o poder executivo é,
geralmente, exercido por um primeiro-
ministro (chanceler).
 A vantagem do sistema parlamentarista
sobre o presidencialista é que o primeiro é
mais flexível.
 Em caso de crise política, por exemplo, o
primeiro-ministro pode ser trocado com
rapidez e o parlamento pode ser destituído.
Regimes de Governo
Democracia.
Totalitarismo.
Democracia
Aristóteles 
definiu a 
Democracia 
como sendo o 
“Governo da 
Maioria”.
ORIGEM HISTÓRICA E CONCEITO
 Tanto o conceito como a palavra Democracia
foi originada na Grécia (Atenas). Entende-se
como o poder exercido pelo povo. Porém,
mesmo em Atenas, este poder nunca foi um
governo exercido direto e exclusivamente pelo
povo.
 A democracia, em um sentido formal, pode
ser definida como forma de governo, onde o
povo é o detentor de seu próprio destino, ou
seja, o povo governa a si mesmo.
O conceito 
contemporâneo 
de Democracia 
é o “Governo 
do Povo”. 
Na Grécia clássica, a partir do
século V a.c., se consolida a
Democracia a partir dos princípios
de igualdade dos cidadãos em face
da lei.
DEMOCRACIA DOS "ANTIGOS" E DOS 
"MODERNOS" 
 A democracia moderna tem suas raízes no século
XVII, fundada em valores fundamentais da pessoa
humana - liberdade e igualdade.
 A democracia consiste numa forma de governo que
supõe como fundamentos, a liberdade e a igualdade,
princípios cujas bases são encontradas no espírito de
solidariedade e no respeito às diferenças que existem
entre as pessoas.
DEMOCRACIA DOS "ANTIGOS" E DOS 
"MODERNOS" 
 A democracia clássica, resultante da vitória das idéias
de liberdade contra o absolutismo, apresenta três
movimentos como marcos fundamentais:
I. Revolução Inglesa (Bill of Rights), 1689 -
Locke - limites ao poder do monarca;
II. Revolução Americana (Declaração de
Independência das 13 Colônias) - separação dos
poderes, influência de Locke e Montesquieu, não
intervenção do Estado;
III. Revolução Francesa (Declaração dos Direitos
do Homem e do Cidadão), 1789 - Rousseau -
liberdade, fraternidade e igualdade.
No entanto, do exercício da Política
ficam de fora as mulheres, os
estrangeiros e os escravos, isto é,
muitas pessoas ficavam de fora
dessa Democracia.
 A Democracia contemporânea nasce com a
pretensão de ser fundada sobre os princípios
da “Liberdade e da Igualdade” de todos,
influenciada pelos ideais humanistas do
século XV e pelo Jus naturalismo do século
XVII.
Na contemporaneidade a
democracia mais que um regime de
governo passou a significar uma
forma de pensar, ou seja uma
“Mentalidade”.
 A Mentalidade Democrática defende a
participação de todos na política e a
Liberdade de expressão para todos.
 Permanece no entanto, a ideia de “Vontade
da Maioria” quando se trata de determinar
regras e normas de conduta.
VISÕES DE DEMOCRACIA
 A democracia não se limita ao processo eleitoral, nem deve
ser exercida apenas pela ação dos políticos, mas sim, por
toda a sociedade.
Democracia política
A grande maioria dos brasileiros (infelizmente), vota
pensando, tão somente, nos seus interesses particulares ou
regionais - raramente com uma visão nacional.
Democracia dinâmica
As mudanças que ocorreram com o decorrer do tempo
fizeram novas necessidades surgirem e, com isso, a
democracia deve passar por uma fase adaptativa. A
democracia não mais deve ser classificada somente como
uma forma de governo.
DEMOCRACIA E IGUALDADE
Formal
 A lei é uma só para todos (povo, nobreza, clero), ou
seja, as pessoas são iguais entre si;
Material
 Sentido jurídico, as pessoas ou situações são iguais
ou desiguais de modo relativo.
DEMOCRACIA E LIBERDADE 
 Poder do homem de buscar sua realização pessoal.
É na democracia que alcança sua maior atuação.
Estão elencadas no art.5º da CF. Ex: liberdade de
locomoção (XV), pensamento (VI, VII), escolha
profissional (XIII), etc.
FORMAS E EXERCÍCIO DO PODER 
DEMOCRÁTICO 
 Poder Político (soberania popular)
Democracia direta
 Povo exerce por si os poderes governamentais,
fazendo leis, administrando e julgando (Gregas).
Democracia indireta ou
representativa
 é aquela onde o povo é a fonte primária do poder, não
dirigindo o Estado diretamente, e sim, por delegação
a representantes
DEMOCRACIA INDIRETA 
 As principais características:
 a soberania popular, como fonte de poder legítimo do povo;
 a vontade geral;
 o sufrágio universal, com pluralidade partidária e de
candidatos;
 a distinção e a separação dos poderes;
 o regime presidencialista;
 a limitação das prerrogativas do Estado; e
 a igualdade de todos perante a lei
FORMAS E EXERCÍCIO DO PODER 
DEMOCRÁTICO 
Democracia semidireta
 É a modalidade na qual se alternam as formas clássicas da
democracia representativa. Seu berço foi a Suíça.
 Nesta forma de democracia, a soberania está com o povo.
 O governo pertence por igual ao elemento popular no que
diz respeito às matérias mais importantes da vida pública.
 Existem alguns institutos representativos da democracia
semidireta que até hoje são conhecidos e praticados: o
referendum; o plebiscito; a iniciativa popular; o veto
popular e o recall.
MECANISMOS DE PARTICIPAÇÃO
Sufrágio universal 
 Trata-se de mecanismo de controle de índole
eminentemente política. A CF – Art.14 - assegura
além do sufrágio universal, o voto direto e secreto,
de igual valor para todos.
 Constitui-se no direito de escolha dos
representantes e de ser escolhido pelos seus pares.
 Visa à escolha de pessoas para atuar em seu nome,
através de mandatos com períodos determinados.
MECANISMOS DE PARTICIPAÇÃO
Plebiscito
 Art.14, I, da CF/88 - Consiste na possibilidade de o
eleitorado decidir uma determinada questão de
relevo para os destinos da sociedade, com efeito
vinculante para as autoridades públicas atingidas.
 Alguns autores o consideram de democracia
semidireta. Na verdade, a participação, se dá de
forma direta, o povo decide diretamente, sem
intermediários ou representantes.
MECANISMOS DE PARTICIPAÇÃO
Referendo
 O referendum também importa na participação do
povo, mediante voto, mas com o fim específico de
confirmar, ou não, um ato governamental.
 A decisão do referendo, assim como a do plebiscito,
tem eficácia vinculativa, não podendo ser
desrespeitada pelo administrador.
MECANISMOS DE PARTICIPAÇÃO
Iniciativa popular
 Este procedimento consiste no desencadeamento do
processo legiferante pelo povo, mediante proposição de
determinado projeto de lei (ou EC), por certo número
de eleitores.
 Há vinculação do órgão para com o projeto
apresentado.
 No Brasil, o mecanismo está regulado pelo artigo 61, 2º
da CF, estabelecendo as premissas básicas da iniciativa
popular no plano federal.
MECANISMOS DE PARTICIPAÇÃO
Veto popular
 Prazo de 60 dias dado aos eleitores, após a
aprovação de um projeto pelo Legislativo, para que
requeiram sua aprovação popular. Deve haver
certo número de eleitores.
Recall 
 Revogação de uma eleição ou legislador.
 Perante a Vontade 
da Maioria, no 
entanto, permanece 
o direito de 
expressão da 
minoria.
 Hoje no Brasil, criou-
se uma política de 
“defesa dos grupos 
minoritários”, uma 
forma de paternalismo 
político.
 Nossa Democracia é “Representativa Indireta”, pois,
a Vontade do Povo (de todos e ou da maioria) é
representada pelos legítimos representantes eleitos
Deputados.
 Vivemos, no entanto, sempre frente ao risco da
manipulação da massa e ou da imposição da vontade
de uma “Oligarquia”.
 Como mentalidade, 
a atual Democracia 
encontranos 
Estados Unidos seu 
principal defensor. 
O famoso “Sonho 
Americano” faz 
alusão à 
igualdade e a 
liberdade de 
todos.
O povo americano possui a pretensão de
serem os guardiões da Democracia no
mundo.
 Em nome dessa defesa democrática, no
entanto, pode estar escondida varias
ideologias imperialistas....
 Vejamos que a 
democracia mais 
que uma forma de 
governar, se 
constituiu como um 
ideal, um estilo de 
vida
Totalitarismo 
 Enquanto na América (USA) crescia, já no
final do século XIX progressivamente a
idéia de Democracia, a partir dos ideais de
“liberdade e igualdade”, na Europa a crise do
liberalismo capitalista fomentou o
desenvolvimento de teorias anti-liberais e,
portanto, totalitárias.
Definição de Totalitarismo
 Totalitarismo é um sistema de governo em
que todos os poderes ficam concentrados
nas mãos do governante. Desta forma, no
regime totalitário não há espaço para a
prática da democracia, nem mesmo a
garantia aos direitos individuais.
No regime totalitário, o líder decreta leis e
toma decisões políticas e econômicas de
acordo com suas vontades. Embora possa
haver sistema judiciário e legislativo em
países de sistemas totalitários, eles são
apenas representativos e acabam por ficar às
margens do exercício do poder.
Características do Regime Totalitário
 1º. Uso excessivo 
de força militar 
como forma de 
reprimir qualquer 
tipo de oposição ao 
governo;
2º. Falta de 
eleições ou, 
quando ocorrem, 
são manipuladas;
3º. Censura e 
controle dos 
meios de 
comunicação 
(revistas, jornais, 
rádio);
4º.Propaganda 
governamental 
como forma de 
exaltar a figura 
do líder.
Origens do Totalitarismo Europeu
Com o Positivismo de Augusto Comte e
a empolgação tecnológica cientificista
do século XIX, a revolução industrial
ganha grandes proporções no cenário
politico – econômico mundial.
 Juntamente com o ideal democrático americano, a
revolução industrial coloca em moto uma relação
politico - econômica que acabará por definir o
Liberalismo.
 O Liberalismo começou a se fortalecer em meados do
século XIX, após as décadas de 1830-1840, teve sua
maior representação na França.
 Se juntou mais tarde à ideia de
Nacionalismo, onde foi usado como pilar
da Unificação da Alemanha (1864-1870 -
Otto von Bismarck) e a Unificação da Itália
(1848 - Mazzini e Garibaldi) .
No campo político o liberalismo
defende a não interferência do Estado
no mercado e na economia.
Nascia assim um conceito forte e
autônomo de Capitalismo.
No inicio do 
século XX a 
Inglaterra era a 
maior potencia 
capitalista do 
mundo.
Porém, após a segunda Revolução
Industrial, emergiram outras
potencias dentre as quais a
Alemanha, graças a sua unificação
após 1871.
Como resultado de acirradas disputas
entre as potencias comerciais, difundiu-
se na Europa um surto de “sentimentos
nacionalistas”, que não demorou a criar
formas de intolerância.
 A intolerância se 
apresentava sobre os 
aspectos do 
“Chauvinismo 
(nacionalismo 
exacerbado) e 
Xenofobismo (ódio ao 
estrangeiro)”.
Logo esta concorrência comercial e
industrial se transformou em uma
“corrida armamentista”.
Se destacavam como potencias a
Inglaterra e a Alemanha.
 Logo a Europa se viu dividida em dois blocos: 
 A Tríplice Aliança formada por: Alemanha, Áustria e 
Itália;
 A Tríplice Entente formada por: Inglaterra, França e 
Rússia.
 Das rivalidades entre estes dois blocos explodiu a 
Primeira Guerra Mundial.
Em 1918 a Rússia abandona a
Alemanha e a Itália em 1915 havia
abandonado a Tríplice Aliança para
apoiar a Entente.
A Alemanha sozinha foi derrotada em
1918.
 É de se destacar que, a entrada dos Estados
Unidos na guerra em 1917 a favor da Entente
foi decisiva para a vitória.
 Com o fim da primeira guerra mundial, os
Estados Unidos emergiram como potencia
mundial e sua economia tornou-se a mais forte;
 Ao contrario do capitalismo europeu, o capitalismo
americano partia do principio que “o funcionamento
da economia deveria ser entregue ao livre jogo do
mercado”;
 Os americanos defendiam as quebras das fronteiras
comerciais e a não interferência dos estados no
mercado;
No entanto, a partir 1920 o mercado
internacional, principalmente o americano,
começou a declinar graças a superprodução.
 Em 1929 o mundo capitalista enfrentou sua
primeira grande crise graças a saturação do
mercado internacional;
Os pilares do capitalismo foram abalados:
Livre comércio;
Não interferência do Estado;
 Para se superar a crise foi necessária a
intervenção do Estado;
Diante da crise do capitalismo duas
tendências políticas se desenvolveram n
Europa:
O Socialismo;
O Nazi- Fascismo;
O Socialismo
A maior 
expressão do 
Socialismo foi 
o Stalinismo.
O Socialismo foi inspirado nos movimentos
operários e nas teorias do filosofo Karl
Marx;
 Constituiu no século XIX a maior resistência
e critica ao capitalismo liberal e a
Democracia;
Os grandes princípios do Socialismo foram
inspirados por:
1º. Desejo de revolução social;
2º. O apego a doutrina marxista;
3º. A defesa da ditadura do proletariado;
 Os Socialistas combatiam os ideais do
capitalismo liberal e da democracia, pois,
afirmavam que se tratava de ideais da
burguesia e criavam uma profunda
desigualdade social;
 O Socialismo Stalinista levou a Rússia ao mais
sombrio regime totalitário a partir de 1928.
O Nazi-fascismo
 Como consequência da 
Primeira Guerra Mundial 
e causa para a Segunda 
Guerra Mundial, 
estruturou-se na Europa 
um fenômeno político 
chamado de “Nazi-
fascimo”.
 Tratou-se de um movimento essencialmente:
Nacionalista;
Antidemocrático;
Antioperário;
Antiliberal;
Anti- socialista;
 A doutrina Nazi -fascista destacava
basicamente os seguintes pontos:
1º. Totalitarismo: princípio que afirma que
nada pode estar acima do Estado, fora do
Estado e contra o Estado.
 2º. Nacionalismo: a 
nação representa 
a mais alta forma 
de sociedade. 
 . 3º. Autoritarismo: 
via-se a autoridade 
do líder de forma 
indiscutível
4º. Militarismo: a 
força militar 
como autodefesa 
do Estado.
5º. Romantismo 
Patriótico: 
sacrifício pela 
pátria.
O Fascismo Italiano
 A palavra “fascismo” vem do italiano “Fascio”, que
traduzindo para o português temos o
correspondente Feixe. Dá a ideia de unidade e
força.
 Em 1919, na cidade de Milão, Benitto Mussolini
fundou o “Partido Fascista” e fundou uma milícia
armada denominada “Camisas Negras”.
 Atacando os comunistas socialistas, este partido
ganhou a simpatia da elite italiana e da classe média;
 Os efeitos negativos da guerra e a crise econômica
fizeram com que o Fascismo ganhassem força por toda
a Itália, pois este trazia consigo um sentimento
nacionalista, de orgulho pela pátria e promessa de
restruturação nacional.
 Em 1921, graças a continua desmoralização do
partido do governo socialista, os fascistas
conseguiram eleger o maior número de
membros no Parlamento;
 Em 1922, graças a crise instaurada no
Parlamento italiano, Mussolini tomou o poder;
Neste ano, mais de cinquenta mil
soldados que militavam a favor de
Mussolini, marcharam em direção à
Roma e o rei Vitor Emanuel III cedendo
à pressão deu ao líder fascista o poder
de reorganizar o Estado;
 Em 1925 Mussolinitornou-se o “Duce”, ou
seja, o condutor supremo da Itália,
consolidando o Estado Totalitário Fascista;
Houve a supressão da liberdade de imprensa
entre outras medidas extremistas;
 Em 1929, após a continua desconfiança por
parte da Igreja (que assim como o fascismo
criticava o liberalismo democrático
econômico e o socialismo) o clero italiano
resolveu dá a Mussolini um voto de
confiança. Disto se arrependeria mais tarde;
 Também em 1929 foi 
assinado o Tratado de 
Lateranno, aonde o 
Estado da Itália 
reconhecia o Estado 
do Vaticano.
Por um tempo, o fascismo parecia
trazer soluções à Itália, devolvendo
a esta uma economia forte e um
desenvolvimento industrial
animando as classes burguesas;
O Nazismo Alemão
 As razões que 
contribuíram para 
o êxito nazista na 
Alemanha são 
similares às do 
fascismo na Itália;
Quanto ao nazismo alemão tem que se
acrescentar:
A humilhação da derrota na Primeira
Guerra Mundial;
As imposições do Tratado de Versalhes.
Assinado em 28 de junho de 1919, o
Tratado de Versalhes foi um acordo de
paz assinado pelos países europeus,
após o final da Primeira Guerra
Mundial (1914-1918).
Neste Tratado, a Alemanha assumiu a
responsabilidade pelo conflito mundial,
comprometendo-se a cumprir uma
série de exigências políticas,
econômicas e militares.
Estas exigências foram impostas à
Alemanha pelas nações vencedoras da
Primeira Guerra, principalmente Inglaterra
e França.
 Em 10 de janeiro de 1920, a recém-criada
Liga das Nações (futura ONU ratificou o
Tratado de Versalhes.
 Com o final da 1º. guerra, o regime dos Kaisers
alemães foi substituído pela República de Weimar
(1918 – 1933) que foi marcada pela crise
econômica;
 Em 1923 a França invade a Alemanha como
represaria ao não pagamento das taxas e
indenizações;
O Partido Nacional Socialista dos
Trabalhadores Alemães fundado em
1919 na cidade de Munique, de cunho
totalitário inspirado no Fascismo
italiano, ganhava cada vez mais a
simpatia dos alemães;
 Com forte apelo ao “Nacionalismo” o nazismo
despontava como a esperança da Alemanha;
 Este pregava amor à pátria, criação de um Estado
forte e hostilizava os estrangeiros;
 O partido nazista contava com o apoio de uma
polícia própria denominada “Seções de Assalto
(SA)”, conhecidos como: “os camisas pardas”.
 Em 1920 Adolf Hitler 
já era o responsável 
pela propaganda do 
partido e mudou o 
nome para Partido 
Operário Alemão 
Nacional-Socialista;
 Em 1923, diante do agravamento da situação
socioeconômica e da ineficiência da República
de Weimar, Hitler e seus seguidores em uma
cervejaria de Munique proclamou o fim da
Republica, e embora fossem todos presos,
ganharam apoio Nacional;
Na prisão Hitler escreveu um livro ,
“MeinKampf” , onde ele desenvolveu os
fundamentos do nazismo:
A ideia pseudocientífica da raça arina;
O nacionalismo como sentimento maior;
O totalitarismo como forma de governo;
O anticomunismo;
O espaço vital – território indispensável ao 
desenvolvimento alemão;
De 1923 a 1929 o nazismo não tinha grande
expressão até a quebra da boça de Nova
York;
 Todos, inclusive a elite alemã começaram a
ver no nazismo uma proposta de salvação
nacional;
 Em 1932 Hitler foi eleito chanceler da
Alemanha, portanto, aquele que comandaria
o Estado;
 Aos poucos, reprimindo o parlamentoe os
partidos opositores, ele foi instalando uma
ditadura totalitária;
 A nazificação alemã completou-se com o
armamentismo e o militarismo, que reativou a
indústria bélica e o desenvolvimento
econômico.
 A partir da expansão territorial e da absurda
perseguição aos judeus, a politica alemã
provocou a segunda guerra mundial.
 Após a segunda guerra mundial, os Estados
Unidos da América emergiu como potência
absoluta mundial (economicamente e
militarmente) e se impôs ideologicamente
como modelo de democracia, economia e
politica.
Hoje ostenta o direito de ser o “tutor da
liberdade” no mundo, mascarando
assim seu imperialismo econômico e
bélico.

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