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PSICOLOGIA E FILOSOFIA - AULA 03

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Aula teórica sobre Platão. Texto obrigatório: Fédon (da Alma), texto opcional: A República – livro X.
	Tenho o áudio desta aula gravado em três arquivos separados, postados no Passei Direto, com os seguintes links:
Parte 1: https://passeidireto.com/arquivo/2337255/audio-da-aula-03-de-psico-e-filo---platao-parte-i-de-iii
Parte2: https://passeidireto.com/arquivo/2337425/audio-da-aula-03-de-psico-e-filo---platao-parte-ii-de-iii
Parte 3: https://passeidireto.com/arquivo/2337729/audio-da-aula-03-de-psico-e-filo---platao-parte-iii-de-iii
	Elaborei um resumo sobre o que foi discutido em aula...
Platão
Uma das grandes questões da filosofia é a relação entre o estável e o instável, entre o que é perene e dura, e o que morre e se degrada.
Há uma importância em diferenciar essas duas coisas, aquilo que se degrada e muda não é confiável, exatamente porque muda e aquilo que é perene e estável é digno de toda a confiança. (Lógico que isso muda de acordo com a corrente filosófica.)
A importância do verbo É para a filosofia. Esse verbo não define coisas que possam ser contingentes. É! É só pode se referir a algo consistente e perene que persiste.
Platão, em sua obra, está em busca do que É: justiça, alma, beleza, amor...
A escrita é através de diálogos, geralmente utilizando a figura de Sócrates, onde questiona alguém sobre algo, e vai tentando purificar a(s) resposta(s), até chegar em uma resposta realmente confiável, que não vá mudar jamais.
Então, o que seria a alma? A primeira coisa que descartamos é o corpo, pois o corpo fenece. O que fenece, se corrompe, não pode estar atrelado ao verbo “É”, porque não é, só está.
O corpo não É, o corpo ESTÁ, o que É é a alma, para Platão.
O que é digno de obter esse É?
 Antes de nascer, somos alma. Essa alma viajou pelo mundo das ideias, lá a alma conhece o que realmente É, conhece a realidade em si, aquilo que não muda nunca. Essas ideias não existem no tempo, são abstrações.
Por exemplo, os números e as formas geométricas foram consideradas divinas, pois são confiáveis e imutáveis, Platão, estende esse tipo de noções e declara que no mundo da ideias existem abstrações (ideias perfeitas) de tudo o que realmente É (lá no mundo das ideias).
É a ideia de cadeira, que produz de certa forma a cadeira. É a ideia de homem que produz, de alguma forma, cada homem. É a ideia de justiça que produz, de certo modo, os atos justos.
O mundo das ideias é um nível maior de ser, lá tudo É perfeito, sem falhas, coisas unas.
O mito da caverna ilustra a missão do filósofo, que consegue ver a realidade de verdade, como ela realmente É. Conseguindo ver além, chega a entender o que existe além da ilusão do mundo sensível. Isso se faz através da razão, desvencilhando-se do corpo e dos sentidos. Utiliza-se a lógica e produzem-se abstrações.
Platão é um racionalista da antiguidade. É através da razão que o homem se liberta dos afetos, dos apetites do corpo.
A alma seria, para Platão, a ideia de ser humano.
	Maiêutica: dar á luz ás ideias, revela a ideia que todos já temos latentes. A dialética socrática (perguntas e contraposições certas) fariam com que cada indivíduo chegasse “por si só” ás noções geométricas, por exemplo, ou qualquer outro conceito.
	Negar o corpo através da razão.
	Inteligência, para Platão, seria a razão pura. Lógico-abstrata.
	
	Como Platão vê o homem? Que tipo de homem ele vê?
	O homem é a razão, essa razão é uma e idêntica a si mesma.
	Ensinar seria apenas ajudar a lembrar de tudo o que foi visto no mundo das ideias. No mundo sensível, nada é criado, tudo é copiado do mundo das ideias.
	O conceito de identidade (pág 143-146), a identidade é um atributo inteligível e não sensível. Identidade é algo que é igual a si.
	Sensível X Inteligível (síntese geral da obra de Platão).
	Platão pensa o homem a partir da nossa identidade, a partir daquilo que é idêntico a nós mesmos.
	O sujeito deve negar o corpo. Mas por que então, Platão não se suicida? Isso envolveria questões éticas, poderia ser movida pelo afeto (que é fruto do corpo, uma ilusão).
	Citação: “O prazer na maioria dos homens são meras aparências e sombras do verdadeiro prazer. Porque o verdadeiro prazer na verdade é a razão”.
	“O amor, a embriagues e a loucura são diferentes formas de tirania”.
	“O animal feroz que existe latente no homem se revela nos sonhos” (Freud, é você?)
	Asceta (negação do corpo) X esteta (busca da satisfação dos seus prazeres).
	A arte seria uma degradação ainda maior, faziam as cópias mais degradadas possíveis, das próprias degradações que existem no mundo sensível.
	A dúvida, para Platão, seria oriunda da criação.
	A MAIOR IRONIA NA OBRA DE PLATÃO É QUE ELA SE ESCREVE EM DIÁLOGO, QUE MUITO SE APROXIMA DE UMA OBRA POÉTICA.
	Vamos pensar uma psicopatologia platônica – o normal (são) seria a ideia, sanidade, a razão e as psicopatologias seriam a degradação dessa ideia.
	Uma “terapia” platônica seria feita através da lógica.
	De certa forma, o trabalho de Platão é uma peneira, separando o que serve como verdade e o que são serve. É um filtro.
UFPEL – CURSO DE PSICOLOGIA – DISCIPLINA: PSICOLOGIA E FILOSOFIA – PROFESSOR: LUÍS ARTUR �AULA Nº 03 – 22/10/2013�ANOTAÇÕES DA ACADÊMICA LARISSA DE OLIVEIRA PEDRA (ATP 2018)

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