Buscar

caso 10

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Caso 10
Caso Concreto 1
Esmeralda precisa fazer um pagamento ao seu credor, Cláudio, por meio de depósito em conta bancária. Por engano, faz o depósito em conta de outra pessoa, Júlio. Este, feliz, saca o dinheiro de sua conta e o gasta. Mais tarde, quando Esmeralda exige o dinheiro de volta, Júlio alega que não coagiu ninguém a fazer o depósito e que o que aconteceu foi uma doação.
Cláudio, por sua vez, cobra o dinheiro de Esmeralda.
Pergunta-se:
1) Houve algum defeito do negócio jurídico na hipótese? Em caso afirmativo, qual?
Resposta: sim, erro in persona, considerando que Esmeralda depositou o dinheiro na conta da pessoa errada e que cometeu o equívoco sozinha, sem influencia de terceiro. O erro é escusável, por qualquer pessoa pode a vir a cometê-lo, o potencial conhecimento da outra parte, Júlio sabia que o dinheiro foi depositado na conta errada, que não era para ser a sua, agindo assim com dolo em não devolvê-lo e é substancial por ter sido erro quanto a pessoa.
2) Como ficam, respectivamente, as situações de Esmeralda, Cláudio e Júlio diante do ocorrido?
resposta: Cláudio deverá cobrar de Esmeralda que deverá acionar juridicamente Júlio para anular o negócio jurídico feito.
Caso Concreto 2
Estevão, jovem de 19 anos, adquire com o produto de seu trabalho uma motocicleta e fica muito satisfeito com a compra. Sua mãe, Almerinda, não partilha de seu entusiasmo. Exige que o filho venda a moto, chora e ameaça deixar de falar com ele. Depois de muitos conflitos, Estevão cede aos pedidos da mãe e vende a fonte dos problemas a outro jovem, Ezequiel. Meses depois, Estevão, luno do curso de Direito, aprende que os negócios jurídicos praticados por coação são anuláveis e começa a pensar em maneiras de reaver a motocicleta vendida. Pergunta-se:
1) Houve, na venda efetuada entre Estevão e Ezequiel, algum defeito do negócio jurídico?
Resposta: Não, pois é hipótese de simples temor reverencial.
2) O negócio jurídico em questão é válido?
Resposta: é perfeitamente válido, pois atende todos os requisitos de validade do negócio jurídico.
3) Estevão pode fazer algo para reaver a motocicleta de Ezequiel?
Resposta: juridicamente não, somente se comprar a motocicleta de volta.
QUESTÃO OBJETIVA 1
O dolo é vício de vontade que torna anulável o negócio jurídico. Argüida a prática do dolo num determinado negócio, é INCORRETO afirmar que
(A) a intenção de quem pratica o dolo é a de induzir o declarante a celebrar um negócio jurídico;
(B) a utilização de recursos fraudulentos graves pode se dar por parte do outro contratante ou de terceiros, se forem do conhecimento daquele;
(C) o silêncio intencional de uma das partes sobre fato relevante ao negócio também constitui dolo;
(D) o dolo recíproco impede a anulação do negócio jurídico sobre o qual incidiu;
X (E) o dolo do representante de uma das partes obriga o representado a responder civilmente por todo o prejuízo do outro contratante, independentemente do proveito que o mesmo representado experimentar.
QUESTÃO OBJETIVA 2
O Código Civil exige, para a validade do ato jurídico, que o agente seja capaz. Tal disposição legal configura a exigência de que o agente:
A) tenha capacidade de gozo, a capacidade de direito, a capacidade de aquisição.
X B) tenha capacidade de fato, a capacidade de ação, a capacidade de exercício.
C) pessoa física, seja dotado de personalidade jurídica.
D) tenha sempre mais de 18 anos de idade.
E) nenhuma das respostas anteriores está correta.

Continue navegando