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03-Schistosoma.ppt

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HELMINTOS
Gênero Schistosoma
 S. hematobium (África, Oriente Médio).
 S. japonicum (China, Japão, Ilhas Filipinas e Sudeste Asiático).
 S. mekongi (Camboja).
 S. Intercalatum (África Central).
 S. mansoni (África, Antilhas e América do Sul): xistose, barriga d’água, mal-do-caramujo.
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MORFOLOGIA
 Macho:
 Cerca de 1 cm.
 Cor esbranquiçada.
 Coberto recoberto por projeções (tubérculos).
 Ventosa oral e ventosa ventral (acetábulo).
 Canal ginecóforo.
 7 a 9 massas testiculares.
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 Fêmea:
 Cerca de 1,5 cm.
 Cor mais escura.
 Tegumento liso.
 Ventosa oral e acetábulo.
 Vulva, útero e ovário.
 Glândulas vitelogênicas e ceco.
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 Ovo:
 Oval.
 Epísculo voltado para trás.
 Ovo maduro: miracídio.
 Encontrado nas fezes.
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 Miracídio: 
 Cilíndrico.
 Cílios (movimento no meio aquático).
 Terebratorium: glândulas adesivas e glândulas de penetração.
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 Cercária: 
 Cauda bifurcada.
 Ventosa oral e acetábulo (fixação na pele do hospedeiro).
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HABITAT
 Sistema porta.
TRANSMISSÃO
 Penetração ativa das cercárias na pele e mucosas (Pés e pernas).
 Maior atividades entre as 10 e 16 horas (luz solar e calor intenso).
 Focos peridomiciliares: valas de irrigação, açudes, pequenos córregos.
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CICLO BIOLÓGICO
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PATOGENIA
 Cepa do parasito, carga parasitária (forma hepatoesplênica e pulmonares) e, idade, estado nutricional e resposta imune do hospedeiro (dermatites e alterações hepáticas).
 Cercária: 
 Dermatite cercariana ou dermatite de nadador.
 Penetração na pele.
 “Comichão”, erupção urticariforme, edema, pequenas pápulas e dor.
 Reinfecções.
 Processo inflamatório.
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 Esquistossômulos:
 Pulmões (3 dias após a penetração das cercárias).
 Após 2 semanas (fígado e sistema porta intra-hepático).
 Linfadenia generalizada, febre, aumento do baço e sintomas pulmonares.
 Vermes adultos:
 Vermes mortos (fígado).
 Espoliação do hospedeiro (2,5 mg de Fe por dia e 1/5 de seu peso seco em glicose.
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 Ovos:
 Elementos fundamentais da patogenia.
 Grande número de ovos.
 Hemorragias, edemas da submucosa e fenômenos degenerativos com ulcerações (reparadas).
 Fígado
 Reação inflamatória granulomatosa (antígenos do ovo).
 Formação de granuloma.
 Variações clínicas e complicações digestivas e circulatórias.
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ESQUISTOSSOMOSE AGUDA
 Fase pré-postural:
 Sintomatologia variada.
 10-35 dias após a infecção.
 Assintomática ou mal-estar, com ou sem febre, tosse, dores musculares, desconforto abdominal e hepatite aguda (destruição de esquistossômulos).
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 Fase aguda:
 após 50 dias.
 Dura cerca de 120 dias.
 Disseminação de ovos (parede do intestino).
 Simula tuberculose (pulmão).
 Granulomas.
 Doença aguda, febril, sudorese, calafrios, emagrecimento, alergias, diarréia, disenteria, cólicas, hepatoesplenomegalia discreta, alterações discretas das funções hepáticas.
 Morte ou evolução lenta para esquistossomose crônica.
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ESQUISTOSSOMOSE CRÔNICA
 Alterações intestinais, hepatointestinais ou hepatoesplênicas.
 Intestino:
 Diarréia mucosanguinolenta e dor abinominal.
 Fibrose, diminuição do peristaltismo e constipação.
 Maioria benigna, com granulomas.
 Diarréia mucosanguinolenta: passagem de vários ovos para a luz intestinal (hemorragias e edema).
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 Fígado:
 Início da oviposição e formação de granulomas.
 Início: aumentado e doloroso à apalpação.
 Fase adiantada: menor e fibroso.
 Obstrução dos ramos intra-hepáticos da veia porta: hipotensão portal (esplenomegalia, varizes, ascite)
 Pulmão, insuficiência cardíaca, MO, pele, testículos, ovários, baço, pâncreas.
 Lesões a distância: formação de imunocomplexos e desencadeamento de resposta inflamatória.
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DIAGNÓSTICO
 Fase da doença, origem e hábitos do paciente.
 Diagnóstico direto: encontro de ovos nas fezes ou tecidos.
 Ultra-sonografia: fase crônica.
 Imunológicos: Intradermorreação (medida de pápula após 15 minutos.
 PCR.
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EPIDEMIOLOGIA
 Relação com a presença de Biomphalaria glabrata (Rio Grande do Norte até Minas Gerais).
 B. tenogophila: regiões do Rio de Janeiro, São Pulo, Santa Catarina e Minas Gerais (do Espírito Santo até o Rio Grande do Sul).
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 Clima tropical (habitats aquáticos – criadouros de caramujos).
 Temperatura e luminosidade (multiplicação de microalgas (alimento para caramujo), eclosão do miracídio, penetração no molusco e no homem).
 Contaminação de criadouros de caramujos com fezes (humanas) contendo ovos viáveis.
 Roedores, marsupiais, carnívoros, primatas e bovinos.
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 Construção de esgotos domésticos que desembocam em criadouros (contaminação e multiplicação do fitoplâncton).
 Chuva: efeitos variáveis.
 Expansão da doença: migrações internas, presença de caramujos, ausência de infra-estrutura sanitária adequada, educação sanitária precária, disseminação de espécies susceptíveis de Biomphalaria.
 Faixa etária jovem (5 e 20 anos): maior prevalência e cargas parasitárias altas.
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TRATAMENTO
 Oxamniquina e praziquantel.
PROFILAXIA
 Tratamento da população: em larga escala ou seletivo (jovens).
 Saneamento básico: rede de esgoto e tratamento de água.
 Combate aos caramujos transmissores.
 Produtos cercaricidas de uso tópico.

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